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Fatores de risco:
Prevenção primária - HA
Diagnóstico e classificação - HA
Miocardiopatias - Aula 2
Doença de Chagas
Maior infecção parasitária do globo, uma das mais negligenciadas e
muito prevalente nas partes menos abastadas do mundo. É uma das
principais etiologias não isquêmicas de insuficiência cardíaca na América
Latina.
Fase Aguda
Afeta crianças entre 1 a 5 anos, autolimitada de 4 a 8 semanas, possui
sinais específicos:
Fase Crônica
Forma indeterminada: São indivíduos assintomáticos com pelo menos
dois testes sorológicos positivos, sem alterações nos exames de imagem e
eletrocardiograma. Corresponde a 60 a 70% dos indivíduos na fase
crônica. Mortalidade semelhante à da população geral. De 2 a 3% ao ano
evoluem para outra forma crônica.
Forma digestiva: Quase exclusiva da região abaixo da amazônia. Afeta 10
a 15% dos pacientes crônicos após 5 a 30 anos. Quadro clínico: odinofagia,
disfagia, epigastralgia, desnutrição, regurgitação, constipação entre
outros. O Megacólon afeta principalmente as porções sigmóide,
descendente e o reto(não aumenta a prevalência de câncer). Não
Cardiomiopatias periparto
Em 1971, foi descrita a síndrome de insuficiência cardíaca próxima ao parto
e proposto o termo de Cardiomiopatia Periparto (CMP).
Miocardiopatia Hipertrófica
É uma doença genética transmitida por herança autossômica dominante,
caracterizada por um ventrículo esquerdo (VE) espessado, na maioria das
Achados clínicos:
A maioria é assintomática ou oligossintomática.
Suspeita-se por presença de sopros cardíacos ou anormalidades
eletrocardiográficas em exames de rotina, se tem morte súbita na família
é muito importante pesquisar.
Cardiomiopatia restritiva
São caracterizadas pelo aumento da rigidez das paredes ventriculares,
sendo a disfunção diastólica sua característica principal.
Nas fases iniciais, os ventrículos são de tamanhos normais e com fração
de ejeção preservada, já os átrios encontram-se aumentados. Cerca de
50% dos casos possuem etiologia específica. Trata-se de um grupo
heterogêneo de doenças que acometem o músculo cardíaco e têm em
comum os sinais e sintomas de IC congestiva direita, arritmias e distúrbios
da condução.
Disfunção diastólica importante é, em geral, a anormalidade
ecocardiográfica que deve ser observada, associada ao aumento dos
átrios e ao espessamento das paredes em algumas patologias
específicas como as infiltrativas (Amiloidose) e as doenças do depósito.
A maioria das cardiomiopatias restritivas podem ser secundárias a
desordens sistêmicas, como amiloidose, hemocromatose, sarcoidose,
esclerodermia ou doenças genéticas de depósito.
Exames complementares:
Eletrocardiograma - Supradesnivelamento do segmento ST com
concavidade para cima (sorriso) e infradesnivelamento de pr. O supra é
difuso e chama atenção para a pericardite.
Tipicamente há envolvimento mais frequente das derivações DI, DII, aVF e
V3 e V6. A evolução eletrocardiográfica é altamente variável e sofre
influência do tratamento.
Laboratório:
Radiografia de tórax:
Ecocardiograma: muito importante para detectar a presença de derrame
e é indicado para todos os casos, principalmente quando tem alteração
nos marcadores de necrose(menos alterados do que no infarto) e sinais
de comprometimento hemodinâmico.
Ressonância: É o exame não invasivo considerado padrão ouro, tem uma
sensibilidade alta para o derrame e avalia bem a espessura do pericárdio
e comprometimento do miocárdio. As vezes não se dá pra ver os sinais
ECG:
Radiografia de tórax: Característica da moringa(garrafa de água).
Aumenta a área cardíaca e também faz 90 graus com o diafragma.
Eco: Colabamento as vezes evidente do átrio direito(são câmaras de
volume, não toleram pressões elevadas), então indica repercussão
hemodinâmica.