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DIAGNÓSTICO X TRIAGEM
VPP X VPN
Valores preditivos positivos (VPP): proporção de pacientes testados positivos nos quais
a doença está presente.
Valores preditivos negativos (VPN): proporção de pacientes testados negativos nos
quais a doença está ausente.
Esses valores dependem da prevalência da doença ou condição.
ESPECIFICIDADE X SENSIBILIDADE
EPIDEMIOLOGIA
FATORES DE RISCO
Idade
Tabagismo
Hipertensão
Colesterol elevado
Diabetes
HF de infarto
Sedentarismo
Obesidade
Estresse
Alcoolismo
Uso de drogas ilegais
FISIOPATOLOGIA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Características da dor
o Sinal de Levine (paciente leva a mão ao peito)
o Tempo, características, início, término, piora
o Idosos, diabéticos e mulheres mais comumente têm isquemias com sintomas
atípicos (muitas vezes, sem dor precordial), como um piora da dispneia,
náuseas, vômitos, diaforese, e devem ser valorizados
o Até um terço dos pacientes com IAM se apresentam dessa forma e tendem a
ser subtratados; por isso, tem pior prognóstico.
Sintomas associados
Angina
o Fatores desencadeantes: atividade física ou estresse emocional
o Fatores atenuantes: uso de nitroglicerina e derivados e repouso.
DOR ANGINOSA
ANGINA ESTÁVEL
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
CETOACIDOSE DIABÉTICA
EPIDEMIOLOGIA
FATORES PRECIPITANTES
Infecção e uso inadequado de insulina (principal fator)
Defeitos de bomba de insulina
Medicamentos que interferem na ação e/ou síntese de insulina
Crianças <2 anos tem maior risco (71%)
O uso inadequado da insulina também configura um dos principais fatores
desencadeantes
Doenças cardiovasculares.
PATOGÊNESE
Aspectos clínicos
o Suspeita clínica.
o Evolui rapidamente, após efeito precipitante, com aumento dos sinais de
descompensação do DM (poliúria e polidipsia)
Ao exame físico
o Sinais de desidratação (mucosa bucal seca, olhos fundos, turgor da pele
diminuído), taquicardia, hipotensão e choque (em casos graves)
o Respiração de Kussmaul, hálito cetônico, náuseas, vômito e dor abdominal,
podem ocorre
o Eutérmicos ou com leve hipotermia, mesmo em quadro infeccioso, devido à
vasodilatação que acompanha a acidose metabólica
o Nível de consciência variável
o Fisiopatologia da dor abdominal: pode ocorrer devido à liberação de
prostaglandinas que gera uma inflamação no peritônio e causa a dor
abdominal. Outro mecanismo que explica é a desidratação, pois ela pode
desidratar os folículos parietais e peritoniais do peritônio e quando eles se
tocam pode gerar a dor abdominal
Achados laboratoriais
o Durante o tratamento, amostras sanguíneas devem ser coletadas a cada 2-4
horas para a determinação de eletrólitos, glicemia, ureia, creatinina,
osmolaridade e pH venoso
o pH, bicarbonato e nível de consciência são os critérios utilizados para
classificar a CAD (quanto menor pH e bicarbonato e quanto mais alterado o
nível de consciência, mais grave é a CAD).
o Hemograma: leucocitose (10 a 15 mil) com desvio à esquerda, mesmo na
ausência de infecção. Leucocitose > 25.000 sugere infecção
associada.Aumento do hematócrito sugere desidratação. Anemia é alerta
para pacientes que possuem nefropatia e hipotireoidismo
o Glicemia > 250 até 600
o Sódio: níveis normais ou baixos, níveis altos sugerem grau maior de
desidratação. Glicemia muito elevada pode falsear o resultado da natremia
para baixo (calcular sódio corrigido). Pode persistir muito baixo em associação
com quilomicronemia grave
o Potássio: baixos, mas no início da CAD, podem estar elevados pela deficiência
de insulina, hipertonicidade e acidemia, que favorecem a saída de íon da célula
o Cloro: cloremia tende a se elevar (calcular anion gap: diferença entre o que é
positivo e negativo no plasma)
o Anion gap: está elevado, < 12
o Gasometria: diferença de 1,88 na dosagem de bicarbonato e 0,02 e 0,15 na
medida do pH, entre o sangue venoso e o arterial. Coletar arterial em casos
muito graves pra medição direta da oxigenação e PA
o Ureia e creatinina: ambas estão elevadas devido à desidratação. Creatinina
reflete melhor a função renal. Pode estar alterada pelos corpos cetônicos se
for dosada por métodos colorimétricos. Ureia: cálculo da osmolalidade
plasmática
o Osmolalidade plasmática: não excede 320
o Corpos cetônicos: o método por nitoprussito de sódio só reconhece o
acetoacetato e acetona no sangue e urina, porém o beta-hidroxi-butitrato é o
principal metabólico da CAD
o Enzimas pancreáticas e hepáticas: hiperamilasemia ocorre em 21 a 79% que
provavelmente se originam das parótidas. Dosar e lipase para fazer
diagnóstico diferencial de pancreatite. Elevação de transaminases
TRATAMENTO
COMPLICAÇÕES
Hipoglicemia
Hipocalemia
Acidose hiperclorêmica
Edema cerebral agudo
Desenvolvimento de mucomicoserinocerebral
ENDOCARDITE INFECCIOSA
Endocardite infecciosa é definida como infecção, geralmente bacteriana, da superfície
endocárdica do coração. Também pode ser causada por fungos (endocardite fúngica)
Acomete principalmente as valvas cardíacas, entre os septos, entre as câmeras ou o
endocárdio mural.
ETIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
FATORES DE RISCO
Condições clínicas sistêmicas como DM, infecção pelo HIV, doença renal em estágio
terminal (todas têm um grau de imunossupressão).
Usuários de drogas injetáveis
Portadores de cardiopatias congênitas e próteses valvares
Pacientes com manipulações invasivas
FISIOPATOLOGIA
Inicialmente há uma lesão endocárdica -> ocorre agregação de plaquetas e fibrinas ->
formação de vegetação estéril (semelhante a um trombo) e semeadura na vegetação -
> se houver uma bacteremia transitória ela encontra um ambiente propício para se
reproduzir (vegetação estéril) -> proliferação microbiana sobre a superfície
endocárdica -> invasão endocárdica -> ocorre infecção metastática para órgãos
viscerais e cérebro
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
DIAGNÓSTICO
Critérios de Duke
o Definitivo: 2 critérios maiores ou; 1 critério maior + 3 menores ou; 5 critérios
menores.
o Possível: 1 critério maior + 1 menor ou; 3 critérios menores
TRATAMENTO
EI prévia
Próteses valvares
Cardiopatia congênita cianogênica
Valvulopatias
Procedimentos dentáriosque envolvem manipulação de tecido gengival e da região
periapical ou perfuração da mucosa oral
Pacientes de alto risco cardíaco com infecção de TGI ou TGU que serão submetidos a
procedimentos desses sistemas
MENINGITE BACTERIANA
FISIOPATOLOGIA
Normalmente se inicia com a colonização bacteriana das vias aéreas -> bactérias
atingem a corrente sanguínea e chegam ao plexo coróide onde é produzido o líquor ->
ao atingir o líquor a bactéria encontra um ambiente propício para se multiplicar ->
bactérias liberam citocinas que aumentam a permeabilidade da barreira
hematoencefálica -> ocorrem edemas vasogênico, intersticial e citotóxico na célula
neuronal.
ETIOLOGIA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Síndrome toxêmica
o Resulta da infecção por si mesmo
o Febre alta
o Mal-estar geral
o Prostração
o Agitação psicomotora
o Sinal de Faget (paciente febril com bradicardia)
Síndrome da hipertensão intracraniana
o Ocorre devido ao edema vasogênico que é mal tolerado pelo encéfalo
o Cefaléiaholocraniana intensa
o Náuseas
o Vômitos
o Fotofobia
o Confusão mental
o Tríade de cushing (hipertensão, bradicardia, alteração da FR)
o Papiloedema
Síndrome de irritação meníngea
o Rigidez de nuca
o Sinal de Kernig
o Sinal de Brudizinski
o Sinal do desconforto lombar
DIAGNÓSTICO
Punção lombar: pressão >18mmHg, turvo e/ou purulento, >500 células com
predomínio de neutrófilos e eosinófilos, hipoglicorraquia (glicose: dois terços da
glicemia do paciente) e proteínas > 45. Fazer bacterioscopia pelo Gram e cultura. Se
disponível, pode ser realizado PCR – não sofre influência pelo uso de ATB
o Na meningite tuberculosa o aspecto do líquor se assemelha bastante com a
meningite bacteriana, diferenciando-as por meio da presença de linfócitos na
tuberculosa e neutrófilos na bacteriana
o Na meningite fúngica o líquor se apresenta com menos celularidade, presença
de linfócitos, glicose normal e proteína menos elevada
Neuroimagem: evidenciar áreas de edema e/ou isquemia. RM > TC
o Obrigatória antes da punção lombar para excluir outras possibilidades (tumor,
empiema, abscesso cerebral) que podem gerar herniação após a punção pelo
fato de poder ser uma lesão com efeito de massa
o Paciente candidato a fazer TC antes da punção: pacientes com déficites
neurológicos focais, idoso, imunossuprimidos, pacientes com quadros
convulsivos recente,
Hemocultura e biopsia de lesões cutâneas: fazer em todos os pacientes e sempre antes
de começar o ATB.
TRATAMENTO
Tratamento empírico
Tratamento direcionado
o Meningococo: penicilina G cristalina 300-500.000 U/Kg/dia de 4/4 horas por 7
dias ou ampicilina 200-100 mg/Kg/dia
o H. influenzae: ceftriaxona 100 mg/kg/dia ou 4g/dia de 12/12 horas por 7 a 10
dias
o S. pneumoniae: se for sensível à penicilina usar 300-500.000 U/kg/dia de 4/4
horas por 10-14 dias. Se for resistência intermediária, usar ceftriaxona 100
mg/kg/dia ou 4g/dia de 12/12 horas por 10-14 dias. Se for penicilina resistente
usar vancomicina + ceftriaxona 30-40 mg/kg/dia ou 2/dia de 6/6 horas + 100
mg/kg/dia ou 4g/dia de 12/12 horas por 10-14 dias
Medidas gerais
o Uso de corticóides antes ou junto com o ATB: dexametasona 10mg, IV, 6/6
horas por 4 dias
o Isolamento respiratório segundo indicação
o Hidratação
o Elevar cabeceira da cama
o Uso de manitol de HIC
PROFILAXIA
Meningite meningocócica
o Para qualquer pessoa que permaneceu com o paciente por cerca de quatro
horas nos últimos 5-7 dias
o Usar rifampicina 10mg/kg de 12/12 horas por 2 dias se criança e 600 mg de
12/12 horas para adulto
o Se gestante: ceftriaxona dose única, 250 mg, IM
Haemophilusinfluenzae
o Fazer em adultos e crianças apenas se no local de convívio tiver alguma criança
< 4 anos que apresentou sintomas
o Usar rifampicina 20mg/kg 1 vez ao dia durante 4 dias se crianças e 600mg 1
vez ao dia por 4 dias se adultos
o Vacina: 3 doses com 2,4 e 6 meses
PANCREATITE AGUDA
CLASSIFICAÇÃO
PATOGÊNESE
Evento inicial faz com que haja uma ação da catepsina B sobre o tripsinogênio dentro
dos vacúolos acinares das células pancreáticas -> ocorre ativação da tripsina que
rompe os vacúolos -> gera uma insuficiência dos mecanismos pancreáticos de defesa
antitripsina, fazendo com que ocorra a liberação de tripsina, fosfolipase,
quimiotripsina e elastase e ocorra também a ativação de complemento, sistema
cinina-calicreína, coagulação e fibrinólise -> consequente a isso ocorre lesões
microcirculatórias, quimiotaxia de leucócitos e liberação de citocinas -> leva à
autodigestão pancreática
Vários processos podem fazer com que o evento inicial ocorra, como por exemplo,
uma obstrução do ducto pancreático
A ação do álcool atua diretamente na ativação dessas enzimas
ETIOLOGIA
Biliar 35-40%
Alcoólica 2-3%
Procedimentos cirúrgicos e endoscópicos < 1% (CPRE)
Hipertrigliceridemia 5% para TG > 1000 mg/dL
Causas genéticas: autossômica dominante
Autoimune <1%
Medicamentosa < 5% (glicocorticóide)
Hipercalcemia: rara
Infecciosas: vírus, fungos, bactérias e parasitas
Trauma abdominal fechado e penetrante (importante da faixa etária pediátrica)
Vascular
Neoplásica
QUADRO CLÍNICO
Dor abdominal intensa e em faixa que piora com a alimentação, náuseas, vômitos
Febre e icterícia
Taquicardia
Sinais de desidratação, choque e coma
Derrame pleural à esquerda devido à inflamação do diafragma
Sinal de Cullen: equimose periumbilical
Sinal de Gray-Turner: equimose nos flancos
Sinal de Fox: equimose na base do pênis
Retinopatia de Pertscher: escotomas e perda súbita da visão
LABORATÓRIO INESPECÍFICO
CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA
INDICAÇÃO DE TC
INDICAÇÃO DE RNM
Dieta zero
Analgesia
Hidratação venosa: medida mais importante
Controle hidroeletrolítico e ácido básico
Suporte nutricional: enteral jejunal
Aminas vasopressoras se evoluir com choque
Necrosectomia: casos de necrose infectada
CPRE e papilotomia
Colecistectomia
NÃO INDICAR ATB PROFILÁTICO
ETIOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
TRATAMENTO EMPÍRICO:
Macrolideo (vem em primeiro lugar devido à falta de cobertura para bactérias atípicas
por parte dos beta-lactâmicos): azitromicina e claritromicina.
Beta lactâmicos: amoxicilina, amoxicilina com clavulanato, ceforoxina.
Quinolona respiratória: levofloxacina.
Internados não-graves: tratamento IV.
PAC GRAVE:
o 1 critério maior ou 2 menores.
TRATAMENTO ESPECÍFICO:
INTRODUÇÃO
ETIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
PATOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
Criança com BEG.
Sintomas clássicos manifestam em dez dias (faringoamidalite) a 20 dias (piodermites)
após infecção estreptocócica.
90% dos casos é de leve à moderado.
Oligúria ocorre em metade das crianças.
Edema leve, geralmente antes das alterações urinárias (as mães notam o que o sapato
ficou apertado ou a roupa, olhos inchados, escroto edemaciado).
Proteinuria em níveis subnefróticos.
Demais sintomas: inapetência, indisposição, cefaléia, edema periorbital. Alguns
menos freqüentes podem acompanhar cólicas abdominais, hipertermia e vômitos
alimentares.
Subclínicos: edema subclinico (aumento súbito do peso sem sinais clínicos de edema),
hipertensão e redução do complemento.
DIAGNÓSTICO
Hemograma.
EAS.
Presença do cilindro hemático é patognomônico de uma glomerulonefrite.
Proteinuria de 24 hs.
Ureia e creatinina.
Dosagem do complemento (queda do C3 em até 8 semanas... se não subir após esse
tempo deve-se ficar atento).
Gasometria.
Íons.
Afastar outras causas.
TRATAMENTO
Repouso relativo, controle da P.A, restrição hídrica e de sal e restrição de potássio caso
este esteja muito elevado.
Não há indicação do uso de corticóide para estes pacientes.
Biopsia renal: paciente com anuria ou oliguria importante por mais de 72hs; aumento
do complemento sem melhora em até oito semanas; proteinúria (>50 mg/Kg/24hs)
por mais de 4 semanas; HAS ou hematúria macroscópica por mais de 6 semanas; ou
azotemia (presença de uréia e creatinina) acentuada ou prolongada.
Congestão circulatória: diurético de alça e furosemida.
Encefalopatia hipertensiva: nifedipina (dilatador potente muito utilizado).
IRA (rara) necessita de diálise.
Outra bactéria que pode causar glomerulonefrite é a Leptospirose.
ATB’s: apenas para erradicar as cepas (benzetacil).
Prognóstico geralmente é bom.
Colesterol aumentado na síndrome nefrótica porque o fígado reage produzindo muito
colesterol.
TUBERCULOSE PULMONAR
INTRODUÇÃO
AGENTE ETIOLÓGICO
Complexo Mycobacterium.
M. tuberculosisé o principal agente. É um bacilo álcool-ácido resistente.
B.A.A.R (Bacilos álcool-ácido resistentes): são bacilos corados pela reação de Ziehl-
Neelsen. Descolorem por uma solução álcool-ácido forte.
TRANSMISSÃO
Transmitido por via aérea as gotículas vão secar e se dividir em partículas menores
essas partículas terão um ou dois bacilos.
Pode transmitir também pela pele ou placenta, mas não é tão comum.
FISIOPATOGENIA
PATOGÊNESE
QUADRO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
INTRODUÇÃO
Peste-negra, calazar.
Protozoonose sistêmica e febril.
Leishmaniachagasié a espécie mais comum da América Latina.
AGENTE ETIOLÓGICO: parasitas intracelulares obrigatórios que moram dentro das
células de defesas, alterando o sistema imune. Apresenta dimorfismo: forma
aflageladaem mamíferos e flagelada (promastigota) nos insetos.
VETOR: apenas as fêmeas fazem a sucção do sangue.
Rservatórios: gambá, cachorro, lobo, rapousa, etc.
CICLO DE VIDA
EPIDEMIOLOGIA
TRANSMISSÃO
FISIOPATOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
Variado.
Existem pessoas que conseguem destruir a leishmania e outras não.
Infecção assintomática: atinge a maioria dos indivíduos de uma área endêmica; dx é
feito por ELISA ou IFI e pelo teste de intradermorreação de Montenegro.
Infecção oligossintomática: forma mais comum. Sintomas de virose: febre baixa, tosse
seca, diarreia, adinamia. Sinais: discreta visceromegalia. Em geral somente o fígado
está pouco aumentado. Paciente começa a emagrecer.
Síndrome clinica (forma clássica): emagrecimento, hepatoespelenomegalia, febre e
pancitopenia.
Infecção inaparente ou assintomática: período de incubação. Pode manifestar depois
de dois anos.
Período inicial: FEBRE dura um mês, paciente anêmico, esplenomegalia reacional e
pode ou não apresentar hepatomegalia. Sintomas inespecíficos (diarreia e tosse),
porém febre persistente. Aumento dos anticorpos e do VHS mostrando quadro
inflamatório. Exames laboratoriais: anemia, leucócitos sem muitas alterações;
aumento de imunoglobulinas e VHS, sorologia pode mostrar reação e o aspirado de
medula pode mostrar as amastigotas.
Período de estado (>2 meses evolução): febre persiste há mais de dois meses e
começa a ficar irregular; emagrecimento, anemia e hepatoesplenomegalia
progressivos.
Período final: se não feito o dx no período anterior evolui para esta fase. Paciente com
febre constante, queda do estado geral, desnutrição intensa, sinais de hemorragia,
icterícia, ascite e pode morrer de infecções, principalmente pneumonia. Exames
laboratoriais: pancitopenia; inversão da relação albumina/globulina, com
hipergamaglobulinemia; aumento de transaminases, ureia, bilirrubina e da creatinina;
aumento de anticorpos anti-leishmania e encontro de amastigotas em aspirado de
órgãos.
A inversão de albumina/globulina ocorre devido à redução da albumina e aumento da
gama globulina.
TRATAMENTO
QUADRO CLINICO
DIAGNÓSTICO
Cultura de urina
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Cistite;
Vaginite;
Corpo estranha vaginal;
Corpo estranho uretral;
Oxiuriase;
Abuso;
Irritantes locais: sabão, maiôs.
TRATAMENTO
Critérios de internação:
Profilaxia:
o Evitar novas infecções e cicatrização renal.
TRATAMENTO CIRURGICO
INTRODUÇÃO
ETIOLOGIA
Causa desconhecida.
Reação autoimune.
Vários estimulam que provocam deposição de IgA podem desencadear esse quadro.
Nos adultos pode ter associação com malignidade e doenças autoimunes (quanto mais
tarde o individuo desenvolve a doença, pior o prognóstico).
Sazonal (mais frequente no inverno devido à maior incidência de IVAS)
Parvovirus B19 eritema infeccioso anemia aplásica.
Em adultos: fármacos, vacinas, etc.
Neoplasias.
FISIOPATOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
COMPLICAÇÕES
Angina mesentérica.
Perfuração intestinal.
Obstrução duodenal.
Hemorragia gastrointestinal.
Intussuscepção.
Glomerulonefrite (quadro agudo).
Cistite hemorrágica.
Síndrome nefrótica.
Falência renal.
Obstrução ureteral (pode levar à hidronefrose).
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Presença de púrpura.
Ausência de plaquetopenia.
Idade.
RIM: proteinuria e hematuria. Cilindros hemáticos (pesquisar hemácias dismórficas
para saber a origem desses cilindros)
IgA aumentado; Complemento reduzido (C3 e C4 – produzido pelo fígado); Clearence
renal reduzido.
TRATAMENTO
Identificar a causa.
Pode ser utilizado corticóide.
Suporte clínico para alívio dos sintomas.
Pode persistir por dois anos e apresentar seqüela renal.
Quanto mais avançada for a idade, pior será o curso clínico.