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Prof.

: Tatiana
É uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal da
taxa de açúcar na corrente sanguínea.
A glicose é a principal fonte de energia do organismo, mas quando em
excesso, pode trazer várias complicações à saúde.
Quando não tratada adequadamente, causa patologias como o infarto
cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas na visão e lesões
de difícil cicatrização.
Diabetes Tipo I: é uma doença auto - imune, na qual o organismo
ataca, de forma errada, as células do pâncreas, causando a destruição das
células que produzem insulina. Assim, a falta de produção de insulina para
o sangue faz com que haja um acúmulo de glicose na circulação, o que
pode trazer malefícios para vários órgãos, como insuficiência renal,
retinopatia ou cetoacidose diabética.
Sintomas:
 Vontade frequente para urinar;
 Sede e fome excessivas;
 Perda de peso sem causa aparente.
Diabetes Tipo 2: é o tipo mais comum de diabetes, sendo
causado por fatores genéticos juntamente com maus hábitos de vida, como
consumo exagerado de açúcar, gordura, sedentarismo, sobrepeso ou
obesidade, que provocam defeitos na produção e na ação da insulina no
corpo. Geralmente, este tipo de diabetes é detectado em pessoas acima dos
40 anos, pois é desenvolvido ao longo do tempo e, nas fases iniciais não
causa sintomas, provocando danos ao corpo de forma silenciosa.
Sintomas:
 Sensação constante de sede;
 Fome exagerada;
 Vontade de urinar frequente;
 Perda de peso sem causa aparente;
 Dificuldade de cicatrização de feridas;
 Visão turva.
Diabetes Gestacional: surge durante a gravidez e pode ser
diagnosticado nos exames de teste de glicose após as 22 semanas de
gestação, sendo, também, causada por disfunção na produção e ação da
insulina no corpo. Geralmente, acontece em mulheres que já tem uma
predisposição genética ou que têm hábitos de vida que não são saudáveis,
como uma alimentação com excesso de gorduras e açúcares.
Sintomas:
 Sensação constante de sede;

 Fome exagerada;

 Vontade de urinar frequente;

 Perda de peso sem causa aparente;

 Visão turva.
Exames para Diagnóstico: Dados clínicos, como história do
paciente além de exames laboratoriais para confirmação (teste glicêmico,
pesquisa de glicose na urina entre outros).
Cuidados de Enfermagem: Orientação quanto a alimentação
adequada e correta, avaliação da glicemia capilar, administração de
medicação de acordo com a prescrição médica – insulinoterapia, orientação
quanto ao uso de sapatos adequados e que não machuquem os pés.
A insulina é produzida por meio do pâncreas congelado do boi e do
porco, e a insulina humana é produzida por um processo DNA
recombinante.
Os três tipos de insulina (humana, suína e bovina) causam efeito
semelhante no homem e são denominadas insulinas regulares ou simples
ou de único pico de ação. Há ainda insulinas bifásicas que contém dois
tipos de insulina, de modo a proporcionar picos e tempos de duração
diferentes.

 Insulina Simples (cristalina-normal-regular): sua ação é regulada no tecido


subcutâneo para a corrente sanguínea. De ação rápida (em média 30min) e
sua duração gera em torno de 6 a 8 horas. Muito usada no início do
tratamento em emergências e em caso de complicações. As vias de
administração são: IM, EV e SC unidades a serem aspiradas de acordo com
a prescrição médica.
 Insulina NPH (insulina zinco + protamina): tem ação regular ou
intermediária (em torno de 2 a 4 horas) e sua duração gera em torno de 16 a
24horas. Indicada no tratamento e manutenção do diabetes. Sua via de
administração é a SC as unidades a serem aspiradas de acordo com a
prescrição médica.

 Insulina Protamina Zinco (PZI ou IPZ): tem ação ultralenta (em torno de
6 a 8 horas). É indicada quando a insulina NPH fica sem atividade
hipoglicemiante à noite.
 Infecção Local: contaminação ou má esterilização da agulha.
 Hipodistrofia: distúrbio do metabolismo das gorduras.
 Hipotrofia: Perda de gordura subcutânea, com depressão no local da
aplicação.
 Alergia: Devido a protamina ou a insulina, com reações locais ou gerais.
Os cuidados de enfermagem para administração da insulina de acordo com a
prescrição médica são:
 Lavar as mãos antes e depois do procedimento.

 Usar seringa e agulha de acordo com a concentração prescrita.

 Aspirar a concentração correta.

 Administrar a insulina de acordo com a via de administração, se atentar


para o rodízio de aplicação.
 Choque hipoglicêmico: Consiste na queda do nível de glicose circulante
no sangue.
Causas:
 Superdosagem de insulina;

 Falta de alimentação;

 Exercícios físicos em excesso;

 Diarréia e vômitos.

Sintomas:
 Palidez, Sonolência, Cefaleia, Taquicardia, Confusão mental, convulsão,
inconsciência.
Cuidados de Enfermagem: Ingerir carboidratos, uso de glicose hipertônica
endovenosa em casos de pacientes que não podem deglutir.
 Reação Hiperglicemiante ou coma diabético: Consiste na elevação do
nível de glicose circulante o sangue.
Causas:
 Diminuição ou omissão da dose de insulina.

 Alimentação em excesso.

 Doenças, infecções, estresse emocional.

Sintomas:
 Poliúria, polidipsia (sede excessiva), anorexia, náuseas, vômitos, pele seca,
hálito cetônico, sonolência e coma.
Cuidados de Enfermagem: Administrar insulina, soroterapia, repor
eletrólitos.
Cuidados com a pele é primordial, por conta de lesões que podem ser
de difícil cicatrização. Uma complicação muito séria é conhecida como pé
diabético.
O pé diabético é um termo usado para referir o maior risco que os
diabéticos têm de apresentar problemas nos pés, como feridas, trombose,
infecções e úlceras. Porém, este tipo de problema só é mais comum quando
a doença não é bem controlada, e é caracterizado por sintomas como
formigamento e queimação nos pés.
Sintomas:
 Perda da sensibilidade nos pés;
 Sensação de formigamento frequente;
 Queimação nos pés e tornozelos;
 Dor e sensação de agulhadas;
 Dormência nos pés;
 Orientar quanto a continuidade do tratamento;
 Orientar quanto a necessidade de utilizar calçados confortáveis.
 Orientar quanto aos cuidados com as unhas dos pés.
 Uso de hidratantes.
 Em caso de presença de lesões tegumentares, orientar quanto a importância
da realização do curativo. Realizá-lo com técnicas assépticas.
 Realizar a verificação da glicemia capilar regularmente.
 Uso de medicações tópicas de acordo com a prescrição médica.
A TVP é a formação de um trombo nas veias superficiais ou
profundas. As causas para a formação da TVP ainda não são
totalmente esclarecidas, porém alguns fatores são conhecidos
como Tríade de Virchow (paciente – com presença de estase
venosa – lesão da parede vascular e coagulação sanguínea
alterada), são sinais relacionados a presença de TVP.
 Exames para Diagnósticos: Sinais clínicos, Ultrassom com
Doppler.
 Tratamento Farmacológico: CONFORME PRESCRIÇÃO
MÉDICA terapia medicamentosa de heparina, ou anticoagulantes
sob supervisão constante.
 Cuidados de Enfermagem: Observar queixas álgicas nos MMII,
manter o paciente em repouso no leito, administrar conforme
prescrição médica a terapia medicamentosa, observar o padrão
respiratório e sinais vitais rigorosamente, observar sinais sugestivos
de hemorragia.
TROMBOEMBOLISMO
PULMONAR
O TEP é causado pela obstrução das artérias dos pulmões por
coágulos (trombos ou êmbolos) que, na maior parte das vezes, se
formam nas veias profundas das pernas ou da pélvis e são liberados na
circulação sanguínea.
Existem casos de embolias gordurosas, provocadas por traumas ou
fraturas, embolias aéreas (bolhas de ar) e de líquido amniótico.
Fatores de risco para a embolia pulmonar: imobilidade
prolongada, cirurgias extensas, câncer, traumas, anticoncepcionais com
estrógeno, reposição hormonal, gravidez e pós-parto, varizes,
obesidade, tabagismo, insuficiência cardíaca, idade superior a 40 anos,
DPOC e distúrbios na coagulação do sangue.
Sintomas: Dor torácica de início repentino ou que vai
aumentando de intensidade, falta de ar, aceleração dos batimentos
cardíacos e da respiração, palidez, ansiedade.
Pele e unhas azuladas (cianose), tosse seca ou com sangue, dor
aguda no peito e febre podem ser sinais de oclusão de uma ou mais
artérias do pulmão e de infarto pulmonar.
Exames para Diagnóstico: história clínica e dos fatores de risco,
exames laboratoriais, gasometria arterial para medir o nível de oxigênio
no sangue, tomografia computadorizada e a ressonância magnética.
Cuidados de Enfermagem: De acordo com a prescrição médica
terapia anticoagulante, repouso no leito, oxigenoterapia, avaliação dos
sinais vitais. Em casos graves, retirada dos êmbolos (coágulos)
pulmonares por intervenção cirúrgica.
Consiste em uma atividade excessiva da glândula tireóide na
produção de hormônios .
O hipertiroidismo difuso (doença de graves) é uma síndrome
caracterizada por hipertiroidismo e exoftalmia (olhos proeminentes), sendo
mais comum nas mulheres do que nos homens. É frequentemente na fase
procriativa, na infância e em idade mais avançadas.
Sintomas: nervosismo, irritabilidade, exoftalmia, taquicardia, tremores,
constipação, pele quente, intolerância a calor, fraqueza muscular.
Tratamento: farmacológico, e em casos graves cirúrgico.
Cuidados de Enfermagem: proporcionar segurança e conforto ao paciente,
oxigenoterapia adequada, apoio psicológico, evitar chá e café,
supervisionar a dieta.
Exames para diagnóstico: exames laboratoriais dosagem hormonal
(TSH, T3, T4, Anti TPO entre outros). Exames de imagem como
ultrassom, ultrassom com punção aspirativa com agulha fina para coleta de
material para biópsia.
Nos casos de RN (recém nascido) para detecção precoce de
problemas tireoidianos, a triagem neonatal (teste do pezinho) é
indispensável para diagnóstico precoce.
Consiste na deficiência dos hormônios tireoidianos (tiroxina,
triidotironina, tireocalcitonina), secretados pela tireóide.
Crianças e adolescentes com hipotireoidismo podem ter seu
desenvolvimento mental e físico comprometidos se não forem
diagnosticados e tratados adequadamente.
Sintomas: tranquilidade, sonolência, raciocínio lento, bradicardia,
hipotensão, sensibilidade ao frio, fraqueza, aumento de peso corporal,
edema.
Tratamento: Farmacológico de acordo com a prescrição médica.
Cuidados de Enfermagem: proporcionar conforto ao paciente, promover
oxigenoterapia adequada, oferecer apoio psicológico.
Exames para diagnóstico: exames laboratoriais dosagem
hormonal (TSH, T3, T4, Anti TPO entre outros). Exames de
imagem como ultrassom tireoidiano.

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