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Doenças Cardiovasculares

Insuficiência Cardíaca

A insuficiência cardíaca, também chamada de insuficiência cardíaca congestiva, é uma


doença na qual o coração não consegue mais bombear sangue suficiente para o resto do
corpo, não conseguindo suprir as suas necessidades.

Fatores de Risco da Insuficiencia Cardiaca

 Um fator de risco único pode ser suficiente para causar insuficiência cardíaca, mas
uma combinação de fatores, de acordo com médicos, também pode aumentar o risco
da doença:
 Pressão arterial elevada
 Doença arterial coronariana
 Ataque cardíaco
 Diabetes e alguns medicamentos para tratar a doença
 Apneia do sono
 Cardiopatias congênitas
 Infecção por vírus
 Consumo de álcool
 Batimentos cardíacos irregulares, a exemplo de arritmia.
Sintomas mais Comuns da Insuficiência Cardíaca

 Falta de ar na atividade física ou logo após estar deitado por um tempo


 Tosse
 Inchaço dos pés e tornozelos
 Inchaço do abdômen
 Ganho de peso
 Pulso irregular ou rápido
 Sensação de sentir o batimento cardíaco (palpitações)
 Dificuldade para dormir
 Fadiga, fraqueza, desmaios
 Perda de apetite, indigestão
 Diminuição da atenção ou concentração
 Redução do volume de urina
 Náuseas e vômitos
 Necessidade de urinar durante a noite
 Bebês podem apresentar suor durante a alimentação (ou outra atividade).
Diagnóstico de Insuficiência cardíaca
 Ecocardiograma de 12 derivações: possibilita a identificação de alterações de
sobrecarga ou dilatação do músculo cardíaco e a presença de arritmias
 Raio-X de tórax: avalia o tamanho do coração, presença de líquido nos pulmões e
presença de infecções associadas
 Ecocardiograma bidimensional: avalia o músculo cardíaco, a função do coração e as
válvulas cardíacas
 Angiotomografia coronariana: identifica a presença de placas de gordura e variações
anatômicas
 Ressonância cardíaca: calcula a função do coração, o tamanho das câmaras
cardíacas, a presença de infartos e fibrose no músculo e ajuda no diagnóstico das
causas da patologia
 Cineangiocoronariografia: identifica a presença de placas de gordura, e possibilita o
tratamento seja de valvulopatias ou obstruções coronarianas
Angina de Peito
A angina de peito ou angina pectoris é uma dor torácica devida ao baixo abastecimento de
oxigênio e nutrientes (isquemia) ao músculo cardíaco (miocárdio).
Sintomas
 A maioria dos pacientes com angina queixam-se de desconforto no peito, o
desconforto é habitualmente descrito como pressão, peso, aperto, ardor, ou sensação
de choque.
 A dor de angina pode ser localizada principalmente no centro do peito, costas,
pescoço, queixo ou ombros.
 A irradiação da dor ocorre, tipicamente, para os braços (esquerdo principalmente),
ombros e pescoço.
 A angina é normalmente ativada por excesso de stress emocional, esforço físico,
depois de uma refeição farta, e temperaturas baixas.
 A dor pode ser acompanhada por suores e náuseas em alguns casos.
 Normalmente dura cerca de 1 a 5 minutos, e é acalmada pelo descanso ou
medicação específica.
 Dor no peito que dura apenas alguns segundos não é, normalmente, angina.
Factores de Risco
Os factores de risco incluem o histórico familiar de doenças cardíacas prematuras,
tabagismo, diabetes, colesterol alto, hipertensão, obesidade, sedentarismo.
Diagnostico clinico
Em pacientes com angina ocasional que não têm dores no peito, um eletrocardiograma é
tipicamente normal, a não ser que existam problemas cardíacos no passado. Durante a dor
podem ser observadas modificações do eletrocardiograma. Para detectar estas variações
podem ser feitos eletrocardiogramas enquanto o paciente corre numa esteira (teste
ergométrico).
Em alguns casos específicos, é necessária a realização de angiografia: cateterismo cardíaco,
exame que confirma a natureza da lesão cardíaca, e se o paciente é candidato a uma
angioplastia, um bypass das artérias coronárias (cirurgia de revascularização do miocárdio
ou "ponte de safena") ou outro tratamento.
Classificação da Angina
Angina Estável e Angina Instável ou Infarto Agudo do miocárdio.
Hipertensão Arterial
Hipertensão arterial é uma doença crónica determinada por elevados níveis de pressão
sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração exerça maior esforço do que o
necessário para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos.
Sintomas
 A hipertensão raramente é acompanhada de outros sinais ou sintomas, e o seu
diagnóstico usualmente acontece depois de um rastreio ou durante uma consulta
médica por outros problemas.
 Uma parte significativa de hipertensos revela sofrer de dores de cabeça sobretudo na
occipital (parte posterior da cabeça) e durante a manhã, assim como vertigens,
zumbidos, distúrbios na visão ou mesmo episódios de desmaio.
 Durante um exame físico, pode-se suspeitar de hipertensão caso se verifique
retinopatia hipertensiva durante a observação do fundo do globo ocular através da
oftalmoscopia.
 Normalmente, o grau de severidade da retinopatia hipertensiva é classificado numa
escala de I a IV, embora possa ser difícil distinguir os graus intermédios entre si.
 O exame oftalmoscópico pode também indicar se um paciente sofre de hipertensão
recente ou de longa data.
 Outros sinais e sintomas podem sugerir a presença de hipertensão secundária, isto é,
a hipertensão cuja causa possa ser identificada, como no caso de doenças renais ou
endócrinas.
 Por exemplo, a obesidade de tipo andróide, a pouca tolerância à glicose e estrias
azuladas sugerem a presença de uma síndrome de Cushing.
 As doenças da tiróide e a acromegalia podem também causar hipertensão e têm
sintomas característicos.
 O sopro abdominal pode ser indicador de estenose da artéria renal, um estreitamento
das artérias que irrigam os rins, enquanto a baixa pressão arterial nas extremidades
inferiores e/ou pulsações ausentes ou fracas na artéria femoral podem indicar
coarctação da aorta (estreitamento da aorta descendente).
 Hipertensão instável ou paroxística acompanhada por dores de cabeça, palpitações,
palidez e transpiração levantam suspeitas da presença de feocromocitoma.

Hepatite Infecciosa

Hepatite é a inflamação dos tecidos do fígado.

Classificação das Hepatites

 Hepatite Aguda (temporária)- pode por vezes resolver-se espontaneamente, evoluir


para hepatite crónica ou, raramente, resultar em insuficiência hepática aguda.
 Hepatite Cronica (longa duração)- dependendo se a duração é inferior ou superior a
seis meses. Ao longo do tempo, a hepatite crónica pode evoluir
para cirrose, insuficiência hepática ou cancro do fígado.

Existem cinco principais tipos de hepatite viral: hepatite A, B, C, D e E.

Causa das Hepatites

A causa mais comum em todo o mundo são vírus. Entre outras possíveis causas estão o
consumo exagerado de bebidas alcoólicas, alguns medicamentos, toxinas, outras infeções,

doenças autoimunes, esteatohepatite não alcoólica (NASH).


Sintomas mais comuns das Hepatites

 Pele e olhos amarelados;

 Febre;

 Dor abdominais;

 Náuseas e vômito constantemente;

 Falta de apetite;

 Urina mais escura;

 Fadiga (Cansaço)

 Dor nas articulações;

 Diarreia que se mantém durante cerca de um mês.

Prevenção das Hepatites

Respeito às medidas de higiene universais:

 hábito de higienização das mãos,

 alimentar-se com alimentos de origem esclarecida

 ingerir água tratada (uso de cloro na desinfecção da água)

 Cuidados de saneamento básico: (esgoto, fossas sépticas)

 Vacinação

 Imunização passiva por imunoglobulinas humanas não específicas para prevenir


casos secundários, quando existência de caso índex.

Exames Complementares das Hepatites

1. Biopsia Hepática
2. Testes laboratoriais úteis na avaliação hepática são:
as dosagens de:

 Bilirrubinas (principalmente bilirrubinas diretas indicando dano dentro da célula


hepática),
 Transaminases (AST e ALT, antigamente denominadas respectivamente TGO e
TGP),
 Aumento das enzimas canaliculares(fosfatase alcalina, gama-glutamil-
transpeptidase - antes denominada gama-glutamil-transferase e geralmente
abreviada como gama-GT ou GGT),
 Proteínas totais e frações(albuminae globulina: alteração positiva se já apresenta
lesão hepatocelular prévia),
 atividade de protrombina,
 coagulograma (TAP/KPTT alterados, geralmente em indivíduos com dano
hepatocelular prévio),
 hemograma (inespecífico, com preferencial de linfócitos)
 amônia e ácidos biliares,
 pesquisa de marcadores virais
 execução de exames complementares de diagnóstico por imagem, como o ultra-
som e a tomografia computadorizada.

Diarreia

A diarreia são fezes pastosas ou líquidas, cujos movimentos intestinais ocorrem 3 ou mais
vezes ao dia.

Classificação das Diarreias

Diarreia Aguda quando dura apenas de 1 a 14 dias, e cronica quando dura 4 semanas ou
mais.

Sintomas da Diarreia

Dor abdominal, Febre, náuseas, vômitos e fraqueza ou diminuição do apetite.

Causas da Diarreia
É causada por várias bactérias, parasitas e vírus.

Factores de risco

 Ingerir água e alimentos contaminados com fezes humanas ou animais

 Viajar para países que não tenham bom saneamento de água

 Consumo exacerbado de cafeína

 Consumo exacerbado de álcool

 Tabagismo

Exames

 Exame de sangue

 Exames de fezes como elementos anormais nas fezes, pH-fecal e leucócitos fecais

 Exames de fezes como coprocultura com parasitológico de fezes

 Colonoscopia

Alimentos que pode comer

Arroz cozido, Torradas, Batatas inglesas cozidas, Biscoitos do tipo cream cracker, Maçã,
Banana, Sopas.

Diabetes Melittus

A diabetes mellitus é uma doença crônica que se caracteriza pela hiperglicemia, que é o
aumento dos níveis de glicose no sangue do indivíduo.

Causas

 Histórico da doença na família;


 Pressão alta;Níveis altos de colesterol;
 Alterações na taxa de triglicérides no sangue;
 Sobrepeso ou obesidade;
 Síndrome dos ovários policísticos;
 Teve bebê com mais de quatro quilos ou teve diabetes gestacional;
 Possui diagnóstico de pré-diabetes
Sintomas

 Produção de urina em excesso (poliúria);


 Volume de eliminação de urina maior no período noturno que no diurno (nictúria);
 Perda de peso;
 Fome excessiva (polifagia);
 Sede excessiva (polidipsia);
 Boca seca;
 Fraqueza;
 Visão turva

Classificação da Diabete

 Diabetes tipo 1;
 Diabetes tipo 2;
 Outros tipos específicos (são formas menos comuns dessa doença);
 Diabetes gestacional.
Complicações da Diabete

 Doença cardíaca e enfarte


 Lesões renais
 Lesões oculares
 Lesões neurológicas
 Problemas nos pés
 Doença do foro dentário
 Disfunção sexual
Cancro do Fígado

O câncer do fígado é um tipo de tumor maligno que se origina nas células que formam o
fígado, como hepatócitos, canais biliares ou vasos sanguíneos, sendo, geralmente, bastante
agressivo.

Classificação

 Primário (que começa no próprio órgão) e


 Secundário ou metastático (tem origem em outro órgão e, com a evolução da doença,
atinge também o fígado).
Sintomas

 Dor na barriga, especialmente no lado direito do abdômen;


 Inchaço da barriga;
 Perda de peso sem causa aparente;
 Perda do apetite;
 Cansaço excessivo;
 Pele e olhos amarelados;
 Enjoos constantes.
Causas/ Factores de risco
 Cirrose
 Doenças metabólicas, como a esteatose (acúmulo de gordura no fígado) e diabetes;
 Consumo frequente de álcool;
 Uso de esteroides anabolizantes;
 Lesões pré-malignas;
 Obesidade;
 Exposição a alimentos que contenham aflatoxina, substância produzida por dois
tipos de fungos (bolores) encontrados em alimentos, especialmente no amendoim,
milho e mandioca, se armazenados em condições desfavoráveis.
Diagnostico
O câncer de fígado é diagnosticado por meio de um exame físico e exames médicos
especiais.
O diagnóstico pode incluir ultrassonografias, Tomografia computadorizada, MRI e Biopsia
Hepatica.
Prevenção
 evitar o contágio pelos vírus das hepatites B e C;
 prevenir doenças metabólicas, como a esteatose (acúmulo de gordura no fígado) e
diabetes;
 evitar o consumo de álcool;
 nunca usar esteroides anabolizantes (bombas);
 evitar lesões pré-malignas como os adenomas de fígado, muitos relacionados ao uso
de anticoncepcionais orais;
 manter o peso corporal adequado;
 não consumir alimentos contaminadas por aflatoxina, substância produzida por dois
tipos de fungos (bolores) encontrados em grãos e alguns vegetais, especialmente
amendoim, milho e mandioca, se armazenados em condições inadequadas.
 não fumar e evitar o tabagismo passivo (inalação da fumaça de produtos derivados
do tabaco por pessoas não fumantes que convivem com fumantes em ambientes
fechados).

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