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Doença

isquémica
cardíaca

21_TAF01-NS

Dª MARIA LUÍSA ALMEIDA

ALEXANDRE BARROS

CARLA SILVA

L, CRISTINA ALMEIDA

PRISCILA RODRIGUES

RAQUEL SANTOS
Tipo de isquemia
▪ Angina estável- É um tipo de isquemia crónica, em que a dor no
peito surge quando se faz esforço físico, stress emocional ou
também após as refeições. Pode haver uma melhora em pouco
tempo com algum repouso. Quando não tratada, poderá ter como
consequência o infarto.

▪ Angina instável- Também crónica, embora a dor possa surgir a


qualquer momento, com uma duração de mais de 20 minutos, não
melhorando com o descanso, e também quando não tratada pode
evoluir para um infarto.

▪ Infarto agudo do miocárdio- Pode acontecer após a angina, ou Estes tipos de isquemia comprometem a saúde do coração,
pode ser súbita e surgir sem aviso prévio. É caracterizado por e com isso devem ser diagnosticados e tratados de forma
uma dor ou queimação no peito intensa, que não melhora e deve
ser tratada o mais rápido possível célere. Deve-se ficar atento aos sintomas de dor ou
queimação no peito, e procurar um cardiologista ou um
atendimento urgente.
▪ Isquemia silenciosa- é a diminuição da passagem de sangue nas
artérias coronárias, não causando sintomas e muitas vezes é
descoberta em exames de rotina. Existe também um grande risco
de evolução para um infarto ou paragem cardíaca súbita.
Fatores de agravamento
Doenças que aumentam o risco de isquemia cardíaca:

Hipertensão

Colesterol alto

Sedentarismo

Diabetes

Crises de ansiedade

Tabagismo

Apneia do sono
Doença arterial coronária

A doença arterial coronária, é um quadro clinico no qual o


suprimento de sangue para o músculo cardíaco é bloqueado
parcial ou completamente. É um músculo que precisa
constantemente de fornecimento de sangue rico em oxigênio e
as artérias coronárias que se ramificam da aorta, fornecem esse
sangue. A doença arterial coronária, causada pelo
estreitamento de uma ou mais dessas artérias, pode bloquear o
fluxo sanguíneo, causando dor torácica (angina) ou ataque
cardíaco. Em média os homens desenvolvem essa doença
aproximadamente 10 anos mais cedo do que as mulheres,
porque até à menopausa, estão protegidas por elevados níveis
de estrogénio. Entre as pessoas com idade igual ou superior a
75 anos, uma maior percentagem das mulheres têm doença.
Em países desenvolvidos, é uma das principais causas de
morte entre homens e mulheres, contabilizando um terço de
todas as mortes
Doença arterial coronária

. Também denominada de “aterosclerose” coroniana, é o


“endurecimento das artérias” que envolvem os depósitos de
gordura nas paredes das artérias, podendo progredir para o
estreitamento e até o bloqueio, para além de que pode afetar
muitas artérias e não apenas as que se encontram no coração.
Afeta todos os grupos étnicos, mas sobretudo nas pessoas
negras e do Sudeste Asiático. Os fatores de risco que
contribuem para o desenvolvimento da doença, é a idade
avançada, ser do sexo masculino, o histórico familiar de doença
coronária precoce, mas também os níveis elevados de
lipoproteína de baixa densidade (colesterol LDL) para além dos
níveis de lipoproteína elevado e os níveis sanguíneos de
colesterol de lipoproteínas de alta densidade (HDL). A diabetes,
o tabagismo, a hipertensão arterial, a obesidade, o sedentarismo,
os fatores alimentares, níveis elevados de proteína C-reativa e
certos distúrbios metabólicos como hipertiroidismo também são
fatores de risco.
Angina de peito
É a dor ou desconforto causado pela doença coronária (artérias que
irrigam o coração), dor forte ou sensação de pressão no peito ou na
zona do esterno que dura alguns minutos e com irradiação para os
membros superiores e/ou para a mandibula (maxilar inferior), pode
também manifestar se como mal estar causando náuseas e dor
noutra localização. Não é considerada doença mas um sintoma da
doença coronária, aparece frequentemente pós esforço físico,
situações de ansiedade ou refeição abundante, sendo por isso
confundida com congestão. Traduz se pela incapacidade do
músculo cardíaco de receber o sangue e o oxigênio que precisa
numa determinada situação. A principal causa, é devido à
aterosclerose nas artérias cardíacas, ou seja, presença de placas
ateroscleróticas nas artérias do coração, estando a sua formação
associada a fatores como hipertensão, diabetes, dislipidemia,
tabagismo, obesidade e história familiar de enfarte ou AVC em
pessoas jovens. Quando há suspeitas, são realizados exames
auxiliares de diagnóstico, como o eletrocardiograma,
ecocardiograma, TAC e testes funcionais para avaliar a gravidade
da obstrução, tais como ecocardiograma de sobrecarga
farmacológica, ecocardiograma de esforço, ressonância magnética
com stress, cintigrafia de perfusão miocardia ou um cateterismo às
artérias coronárias.
Enfarte do miocárdio

O que é ?
Enfarte do miocárdio é a designação também dada a um “ataque cardíaco”. Ocorre quando uma ou mais artérias que irrigam o
coração ficam bloqueadas e este órgão não recebe sangue e oxigénio nas quantidades que necessita. Nestas condições, as células
da área afetada morrem. Um enfarte do miocárdio é uma emergência médica que requer tratamento imediato.

A maioria dos enfartes do miocárdio é causada por coágulos que, por sua vez, resultam do processo de aterosclerose, que
envolve estreitamento e rigidez das artérias. A presença de níveis elevados de triglicéridos e de colesterol LDL conduz à
formação de placas no interior das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo.

Nas últimas duas décadas, tem-se verificado na população portuguesa uma redução significativa na taxa de mortalidade por
doenças cardiovasculares ou do aparelho circulatório. Mesmo assim, estas patologias são ainda a principal causa de óbito em
Portugal, e em todos os países europeus. Em 2011, a taxa de mortalidade por enfarte do miocárdio em Portugal foi de 24,2 casos
por 100 mil habitantes, com 4366 mortes.
Enfarte do miocárdio

Sintomas/ causas

Os enfartes do miocárdio podem manifestar-se de diversas formas, por vezes bastante enganadoras. As mais comuns são uma
dor em forma de aperto, sensação de peso ou pressão no centro do peito. A dor tende a irradiar para as costas, braço esquerdo,
maxilar ou pescoço. A respiração torna-se irregular e rápida, bem como o ritmo cardíaco. Ocorrem tonturas, fraqueza, náuseas e
vómitos, sudação e sensação de pânico.
O enfarte do miocárdio resulta da interrupção do fluxo de sangue para o coração com consequente morte do tecido não irrigado.
A causa mais comum para esse bloqueio é a aterosclerose. Para ela contribuem fatores como a hipertensão arterial, níveis
elevados de colesterol LDL (o “mau” colesterol), acumulação do aminoácido homocisteína, tabaco, diabetes e inflamação
crónica.
Noutros casos, o fluxo de sangue até ao coração é interrompido por um espasmo numa artéria coronária.Os principais fatores de
risco são o tabaco, uma dieta rica em gorduras, presença de níveis elevados de colesterol LDL, falta de exercício físico, excesso
de peso, antecedentes familiares de enfarte, diabetes, hipertensão arterial, stress e, no caso das mulheres, a menopausa.
Consequência

A isquemia é o termo médico que designa a presença de


um fluxo de sangue e oxigénio inadequado a uma parte
específica do organismo, conduzindo a uma lesão grave dos
tecidos da área afetada. Quando prolongada e circunscrita
ao coração, a isquemia pode provocar a morte do músculo
cardíaco, um fenómeno denominado de enfarte do
miocárdio ou isquemia miocárdica.

A principal causa de isquemia cardíaca é a aterosclerose,


que é o acúmulo de gordura dentro das coronárias, devido
ao efeito, à longo prazo, do colesterol alto, açúcar elevado,
sedentarismo, tabagismo e obesidade.
Terapêutica farmacológica IECAs, ARAs
Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina Antagonistas dos Recetores das Angiotensinas
São fármacos que inibem a conversão da angiotensina I em angiotensina II.
A angiotensina são peptídeos que pertencem ao Sistema Renina Angiotensina Os ARA´s -Antagonistas do Recetor da Angiotensina II- são medicamentos
Adosterona-SRAA-, que são um conjunto de peptídeo, enzimas e recetores que usados para tratar a hipertensão arterial, uma vez que são antagonistas do
estão relacionados com o controle do volume de líquido extracelular e da recetor da angiotensina II, que é causadora da contração das veias o que pode
pressão arterial. aumentar a pressão arterial.
O Angiotensina II é um poderoso vasoconstritor e estimulante da produção de
adosterona, que por sua vez aumenta a volemia (quantidade de sangue no A Angiotensina II atua também nos rins, promovendo uma maior absorção de
corpo). sódio, contribuindo igualmente para o aumento da pressão arterial.
Os IECA´S promovem vasodilatação periférica ao inibir a ação da enzima Os ARA´s ajudam a controlar a pressão por impossibilitarem a ação da
conversora da angiotensina. Angiotensina II, e promovendo a vasodilatação dos vasos sanguíneos, o que
Usos clínicos favorece o trabalho do coração de bombear sangue.
Tratamento da Hipertensão Arterial, insuficiência cardíaca, prevenção de
complicações relacionadas ao enfarte do miocárdio, atrasam a progressão da Usos Clínicos
nefropatia diabética e da retinopatia diabética em pacientes com Diabetes Os ARA´s podem ser usados para tratar doenças cardíacas (insuficiência
Mellitos Tipo 1. cardíaca), doenças renais (reduzindo a perda e proteínas pela urina-proteinúria),
Efeitos adversos
Hipotensão Postural (queda da pressão arterial quando a pessoa se coloca de Efeitos adversos
pé) Os ARA´s podem causar a hipotensão, agravamento da função renal (aumento
Dor de cabeça da creatinina), aumento de potássio no sangue (hipercalcemia), tosse seca.
Fadiga
Problemas renais Exemplos de ARA´S
Tosse seca por causa do excesso de bradicinina (Hormona polipeptídea e Atacand
vasodilatador) Aprovel
Exemplos de IECA´S Tareg
Ramipril
Lisinopril
O paradigma do tratamento da angina baseia‐se no restabelecimento do
equilíbrio entre oferta e a demanda de oxigénio. No entanto, nos doentes
com angina refratária, os sintomas resultam da interação de múltiplos
mecanismos, pelo que a abordagem deverá ser holística

A primeira linha de intervenção em todos os doentes deverá ser a


reabilitação pragmática com desmistificação dos receios do doente, Terapêutica não
farmacológica
estímulo de autoconfiança e ensino de métodos para controlo dos
sintomas. A intervenção subsequente deverá ser individualizada de
acordo com o principal mecanismo para as queixas e os recursos locais.

A segunda linha de intervenção consiste na redução de isquemia. Foram


desenvolvidas técnicas não invasivas e invasivas. As técnicas não
invasivas incluem contra pulsação externa e a terapia de onda de choque
extracorporal. As técnicas invasivas dividem‐se em mecânicas, como a
intervenção coronária percutânea de oclusões crónicas, a
revascularização transmiocárdica com laser e a redução do seio
coronário e em biológicas, com terapia génica e celular.

A terceira linha de intervenção passa pela modulação da dor, que pode


ser não invasiva com estimulação nervosa elétrica subcutânea e invasiva
com bloqueio do gânglio estrelado e modulação da medula espinhal.
Resumindo as principais características, os resultados e as limitações dos
estudos das terapêuticas não farmacológicas para angina, apenas a
terapia celular, a intervenção percutânea de oclusões crónicas e a
redução do seio coronário apresentam evidência sugestiva de eficácia e
segurança na redução da angina.
Informações a dar ao utente

▪Devemos informar o utente quais são os fatores de risco da isquemia


cardíaca e quais são as consequências da mesma , devemos também informar
o utente de quais são os sintomas da isquemia cardíaca, informar também o
utente que caso sinta algum desses sintomas que deve imediatamente
procurar ajuda de um profissional de saúde , alertar o utente para a prevenção
de fazer check-up de modo a otimizar o processo de tratamento da mesma
Fatores de risco :
▪Colesterol Alto
▪Tabagismo
▪Pressão arterial alta
▪Excesso de peso
▪Falta de atividade física
▪Ma alimentação
▪Sintomas da isquemia cardíaca :
▪Dores no peito
▪Batimento cardíaco acelerado
▪Falta de ar ao fazer os exercícios
▪Náuseas e vómitos
▪Dor ao andar

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