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Casos - Semana 6

CASO 1 - Cardiomiopatia dilatada

Doente do sexo masculino, 65 anos, gerente comercial, hipertenso e grande fumador refere, desde
há 2 meses, diminuição do débito urinário (As principais causas de oligúria são a diminuição do
fluxo renal ou pressão baixa)

● A hipertensão arterial é uma das principais causas de insuficiência renal crônica e a


associação dessas duas situações clínicas aumenta consideravelmente o risco
cardiovascular)

● A hipertensão arterial é um problema sistêmico que se caracteriza pelo aumento da


pressão sanguínea no interior de vasos, veias e artérias. Esse quadro pode prejudicar
os rins por levar a uma sobrecarga deles, com risco de falência desses órgãos —> rins
deixam de filtrar dai menos xixi

e edemas maleolares (tornozelos) simétricos mais acentuados no final do dia. Recorreu ao serviço
de urgência com queixas de agravamento progressivo de dispneia para pequenos esforços. Sem
quaisquer queixas em repouso. Não se encontrava a fazer qualquer tipo de terapêutica.

● quando o coração não está a bombear sangue suficiente para atender às necessidades do
corpo fluido pode se acumular nas pernas (edema)

No exame objectivo há a salientar: pressão arterial 160/90 mmHg (N = 135/88 mmHg), frequência
cardíaca 110bpm (N = 50 a 60 bpm), frequência respiratória 25cpm . ECG revela sinais de
remodelação ventricular.

● A remodelação cardíaca é um conjunto de mudanças moleculares, celulares e intersticiais


Editar com
cardíacas, o app
que se Documentos
manifestam clinicamente por alterações no tamanho, massa e função do
Faça ajustes,
coração, deixe comentários
em resposta e compartilhe
à determinada agressão. Esse processo resulta em mal prognóstico,
com outras pessoas para editar
pois está associado com a progressão da disfunção ventricular e arritmias malignas.
simultaneamente.

Ecocardiograma revela
AGORAdilatação
NÃO deINSTALAR
todas as Ocavidades
APP cardíacas com deficiente função sistólica
global e diminuição da fracção de ejecção. Após o estabelecimento do diagnóstico este doente teve
alta medicado com um diurético, um IECA e um β-bloqueante e com indicação para reduzir a
ingestão de sal e cessação dos hábitos tabágicos.

1. Identifique os sinais e sintomas mais relevantes para a orientação do diagnóstico.


1. Identifique os sinais e sintomas mais relevantes para a orientação do diagnóstico.

A cardiomiopatia dilatada (CMD) - doença cardíaca caracterizada pela dilatação de pelo menos um
ventrículo (houve dilatação de todas as cavidades- demorando mais tempo ate esvaziar) e
disfunção sistólica. A parede do ventrículo torna-se mais fina e sua força contrátil diminui. Os sinais
clínicos são geralmente arritmias, eventos tromboembólicos, como acidente vascular cerebral, e
sobretudo sintomas de insuficiência cardíaca, como edema, ortopneia, dispneia e fadiga.

A cardiomiopatia dilatada pode ser genética ou adquirida e tipicamente se apresenta com sintomas
clássicos de insuficiência cardíaca como fração de ejeção reduzida

2. Como explica a dispneia?

a dispnéia é caracterizada por uma ativação excessiva ou anormal dos centros respiratórios no
tronco cerebral → Aumento do trabalho respiratório

O sistema cardiovascular é projetado para movimentar o sangue oxigenado dos pulmões para os
tecidos metabolicamente ativos, e, então, transportar o dióxido de carbono dos tecidos de volta para
os pulmões. Para que este sistema funcione de maneira ideal e evite o desconforto respiratório,
deve-se ter uma bomba que funcione sem gerar altas pressões capilares pulmonares.

quando o problema cardiaco causa aumento da pressão venosa pulmonar, pode levar à dispneia,
seja pela produção de hipoxemia ou pela estimulação de receptores vasculares e / ou intersticiais
pulmonares .

versão simples: coração devido ao problema nao consegue mandar sangue para fora→ isso faz
com que fique cheio na msm

Os pulmões (alvéolos) mandam sangue para o coração, mas se este tiver cheio não pode receber
mais sangue. Assim os alvéolos vão ter excesso de sangue e por isso realizar mais trabalho musc
(dispneia)

3. Explique a dilatação das cavidades cardíacas e seu significado.

A disfunção sistólica é comum na insuficiência cardíaca decorrente de - infarto do miocárdio,


miocardite e miocardiopatia dilatada. A disfunção sistólica pode comprometer principalmente VE ou
VD.

ocorre quando a parede muscular do coração fica fina e solta. Em consequência, as cavidades do
coração aumentam de volume e perdem a capacidade e força para expelirem o sangue dentro delas
para a circulação sanguínea em quantidade suficiente.
Existem numerosas condições que podem causar a dilatação do ventrículo esquerdo. Algumas
causas conhecidas de miocardiopatia dilatada são:

● arritmia cardíaca;

● Insuficiência cardíaca;

● Diabetes;

● Obesidade;

● Hipertensão

● Genética: alguns genes estão ligados à miocardiopatia dilatada

● Defeitos congênitos: alguns defeitos cardíacos que estão presentes no momento do


nascimento podem causar miocardiopatia dilatada

● Infecções: vírus, fungos, parasitas ou bactérias em nosso corpo podem agredir o miocárdio
(músculo cardíaco)

● Doenças autoimunes: algumas doenças imunológicas podem causar miocardiopatia


dilatada por uma agressão causada pelo próprio organismo

● Exposição a toxinas: a doença também pode ser causada pela exposição a metais e alguns
compostos tóxicos, como chumbo, mercúrio e cobalto.

4. Explique as opções terapêuticas face aos dados fisiopatológicos identificados

● Diurético - promove a diurese, aumenta o volume de urina produzida, são úteis para o
tratamento de várias doenças como hipertensão, insuficiência cardíaca, cirrose hepática e
insuficiência renal.

● IECA - inibidores da enzima conservadora da angiotensina - ação hipotensora, oferecem


proteção renal e cardiovascular independentemente de seus efeitos sobre a pressão arterial
sistólica

● B-bloqueadores - Possuem ação cronotrópicas e inotrópicas no coração, causando redução


na frequência e na contratilidade cardíaca. ação anti-hipertensiva em pacientes hipertensos,
mas não em pacientes normotensos. O mecanismo dessa ação é complexo, mas envolve
redução do débito cardíaco, redução da liberação da renina pelas células justaglomerulares
do rim e ação central, através da redução da atividade simpática.

ACHO QUE IECA E B - BLOQ SE COMPESAM UM AO OUTRO UM PARA A HIPERT E OUTRO


PARA CARDIOM

Para consulta:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7233648/

Em todas as cardiomiopatias, o músculo cardíaco (miocárdio) pode estar estruturalmente e/ou


funcionalmente comprometido. Podem ser classificadas em cardiomiopatias hipertróficas, dilatadas,
não compactadas do ventrículo esquerdo, restritivas e arritmogênicas do ventrículo direito.

As cardiomiopatias hipertrófica, dilatada e restritiva podem apresentar sinais e sintomas comuns na


insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, incluindo edema periférico, fadiga, ortopneia,
dispneia aos esforços, dispneia paroxística noturna, pré-síncope, síncope e isquemia cardíaca

Interações medicamentosas

Os medicamentos que deprimem a função miocárdica ou a atividade do marcapasso, incluindo


bloqueadores dos canais de cálcio e alguns agentes antiarrítmicos que têm efeitos inotrópicos
negativos são particularmente preocupantes quando usados em terapia combinada com um
bloqueador beta.

Alguns exemplos de interação

● Agentes Hipoglicemiantes: Mascara os sinais da Hipoglicemia;

● Digoxina: Aumenta a toxicidade da Digoxina e pode causar bloqueio atrioventricular

● Agentes anti hipertensivos, como Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA),


diuréticos tiazídicos e bloqueadores α1 adrenérgicos: Aumentam o efeito anti-hipertensivo
CASO 2 - Infarto Agudo do Miocárdio

Paciente masculino, 84 anos (fator de risco → idade avançada), deu entrada na urgência com
precordialgia (dor precordial é sentida no precórdio – área localizada sobre o coração) irradiando para
mandíbula e membro superior esquerdo, sudorese (suor excessivo) e vertigens (sintoma que pode
ocorrer em diversas patologias. É uma distorção do movimento do corpo no espaço), há cerca de 40
minutos. A dor não para e parece intensificar-se. Relata história familiar de miocardiopatia (grupo de
doenças que afetam o músculo cardíaco (miocárdio). Impedem o coração de funcionar corretamente por
perda da força necessária para bombear o sangue) e hipertensão, além de antecedentes pessoais, de
Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus. Nega outras alterações, além de alergias e
traumatismos. Toma muitos medicamentos (polimedicação) mas apenas se recorda da aspirina (A
aspirina pode ajudar a prevenir ataques cardíacos ou derrames, pois evita a formação de coágulos nos
vasos sanguíneos que ligam ao coração ou ao cérebro) todos os dias.

O exame objetivo mostra um estado geral regular. Está corado, hidratado, afebril, anictérico,
acianótico, sem turgência jugular, edemas ou adenopatias (tudo normal).

PA 110×60 mmHg (baixa) (normal: sistólica=120-129 e diastólica=80-84); FC 100 bpm (limite) (normal: 60
e 100 batimentos por minuto); FR 20 cpm (limite) (normal:12 e 20 mrm); SatO2 92% (<95 baixa). Ritmo
cardíaco regular, hipofonético(ruÌdo cardíaco como apresentando uma intensidade reduzida).
Auscultação normal. Abdomen plano, flácido, sem lesões ou herniações. Indolor à palpação
superficial e profunda.

Pulsos palpáveis e simétricos. Ausência de cianose e edema.

Análise de sangue confirma:

CKMB: 8,0 ng/ml (VR: < 5,0 ng/ml) → ALTA


- A CK catalisa a conversão da creatina e consome trifosfato de adenosina (ATP) para
criar fosfocreatina (PCr) e difosfato de adenosina (ADP).
- A creatina quinase-MB (CK-MB) é uma enzima encontrada principalmente nas células do músculo
cardíaco.
- CK-MB normalmente só estará presente em quantidades elevadas quando o coração estiver
danificado. Quando há um aumento da quantidade de CK presente no sangue, o teste de CK-MB
pode ser usado para determinar se é devido a dano cardíaco ou é mais provável que esteja
relacionado a lesão do músculo esquelético.

Troponina: 4,3 ng/ml (VR: < 0,04 ng/ml) → MT ALTA

- Troponina é um complexo de três proteínas que participam do processo de contração muscular no


músculo esquelético e cardíaco, mas não no músculo liso.

- A troponina é o principal marcador bioquímico utilizado para confirmar o infarto.

- As proteínas troponina T e troponina I são liberadas no sangue quando existe alguma lesão no
músculo do coração, como quando acontece num infarto, por exemplo. Isso significa que fazer um
exame para avaliar a quantidade de troponinas no sangue é uma boa forma de identificar se alguém
pode ter uma lesão cardíaca.

NOTA: A mioglobina também poderia ter sido avaliada.

A mioglobina é uma proteína encontrada nos músculos estriados, incluindo o músculo cardíaco. Assim, qualquer
situação que comprometa os músculos, pode também causar liberação de mioglobina, aumentando sua
concentração na circulação sanguínea. (menos especí*ca já que está presente em todos os miócitos. No entanto,
em casos em que o paciente procura o serviço precocemente sua dosagem é recomendada para diagnóstico de
exclusão)

Sujeito a cateterismo (catéter → tubo que pode ser inserido em um vaso sanguíneo ou canal, com
Sujeito a cateterismo (catéter → tubo que pode ser inserido em um vaso sanguíneo ou canal, com
objetivo diagnóstico ou terapêutico, possibilitando a drenagem ou injeção de fluidos ou ainda o acesso de
instrumentos cirúrgicos.) de urgência (angioplastia) revela-se circulação coronária com padrão
obstrutivo na artéria Descendente Anterior (DA) com estenose (A estenose aórtica é um estreitamento
da abertura da válvula aórtica que bloqueia (obstrui) o fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta)
de 99% no terço médio.

1) O quadro é bastante sugestivo. Justifique a hipótese de diagnóstico.


Infarto Agudo do Miocárdio - Infarto é um processo de necrose isquêmica causada pela oclusão do suprimento
arterial.
De acordo com as análises:
● A troponina - principal marcador bioquímico utilizado para confirmar o infarto (porque são enzimas
específicas do cardiomiócito), logo se esta está elevada há grande risco de ocorrer infarto.
● A CK-MB só estará presente em quantidades elevadas quando o coração estiver danificado.
(CK-MB atividade tem cerca de 90% de sensibilidade, porém sua elevação ocorre após 12 horas do evento
isquêmico)
Também é possível identificar alguns sintomas e fatores de risco, tais como a idade, precordialgia, sudorese,
vertigens, história familiar de miocardiopatia e hipertensão, polimedicação.

2) A patologia não envolve tromboembolismo. Como pode tal acontecer?


O tromboembolismo é caracterizado pela formação de coágulos de sangue no interior das veias, bloqueando de
forma parcial ou total a passagem do sangue. O coágulo, também conhecido como trombo, se forma quando ocorre
algum desequilíbrio no mecanismo de coagulação.

Neste caso também pode estar relacionado com a toma de aspirina.


O iM pode ser classificado em 5 tipos com base na etiologia e circunstâncias, e apenas o tipo 4b tem a trombose
associada.

3) A angioplastia foi a solução de 1ª linha. Que alternativas fariam sentido na abordagem


de urgência deste paciente?
A angioplastia é uma cirurgia que permite abrir uma artéria muito estreita ou que ficou bloqueada pelo acúmulo de
colesterol, permitindo abrir a artéria e normalizar o fluxo sanguíneo para o coração, cérebro ou pulmões. Esta
cirurgia normalmente é indicada para o tratamento da angina ou do infarto.
Outros: Trombólise ou Terapia de reperfusão miocárdica:

● Intervenção coronariana percutânea (ICP): método de escolha, pode restabelecer o fluxo arterial em
até 90% dos casos quando realizado em centros especializados. Recomenda-se a realização em até 60
minutos após a admissão do paciente.

● Terapia fibrinolítica: alteplase, tenecteplase e estreptoquinase. Deve ser realizada em locais que não há
centro de hemodinâmica ou se houver expectativa de demora superior a 1 hora para início da ICP primária.

4) Relacione esta patologia com os determinantes que estão na sua origem apresenta.

O infarto do miocárdio é definido como necrose miocárdica em uma condição clínica consistente com
isquemia miocárdica.

Oclusão arterial - redução O2 - metabolismo anaeróbico insuficiente - falência da bomba Na-K e alteração do cálcio
intracelular - libertação de lipases e proteases - destruição celular

Consulta: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/coronary-artery-disease/symptoms-
causes/syc-20350613

https://www.sanarmed.com/caso-clinico-doenca-arterial-coronaria-em-paciente-idoso
CASO 3 - Doença arterial coronária

Indivíduo de 59 anos do sexo masculino, obeso.


Num exame médico de rotina detectou-se uma pressão arterial de 165/105 mmHg (normal:
120/80mmHg). A medição da pressão arterial em duas ocasiões subsequentes confirmou o
diagnóstico de Hipertensão arterial (HTA).
Foi solicitado um perfil bioquímico (em baixo) e um ecocardiograma que revelou hipertrofia do
ventrículo esquerdo.

Parâmetros Valores observados Valores de referência

Colesterol total 7,0 mmol/L < 5,2 mmol/L

Colesterol-LDL 4,5 mmol/L < 3,4 mmol/L

Triglicéridos 2,0 mmol/L <1,8 mmol/L

➔ Colesterol total elevado (7,0 mmol/L) - está, na maioria dos casos, relacionada com o
aumento do LDL, o que pode ser influenciado pela alimentação rica em gordura e
sedentarismo.
➔ Colesterol LDL elevado (4,5 mmol/L) - Começa a haver deposição de gordura nas
paredes dos vasos sanguíneos, formando placas de gordura que, com o tempo, podem
dificultar a passagem do sangue e levar a um ataque cardíaco ou AVC.
➔ Triglicéridos elevados (2,0 mmol/L) - sinal de problemas de tireóide, diabetes mal
controlada, doença renal ou hepática. Pode ser ainda um efeito colateral de certos
medicamentos.
Iniciou terapêutica com um fármaco inibidor da enzima de conversão da angiotensina (esta enzima
começa a ser produzida em demasia por compensação e é vaso constritora o q aumenta o
esforço do coração ) e recomendou-se a realização de dieta com restrição de gorduras.

● Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) bloqueiam os efeitos de uma


hormona produzida naturalmente pelos rins designada por angiotensina II. Ao bloquear o
efeito da angiotensina II, os inibidores da ECA provocam o relaxamento dos vasos
sanguíneos, reduzindo a pressão arterial.

● Doença arterial coronária é causada por arteriosclerose (endurecimento dos vasos


sanguíneos). A arteriosclerose desenvolve-se a partir de pequenas inflamações nas paredes
dos vasos sanguíneos. Células, gorduras e outras substâncias associam-se às paredes e
formam depósitos. São chamadas placas.

Cerca de um ano depois, o doente inicia episódios de dor pré-cordial (dor localizada no peito, na
região à frente do coração - região precordial - e desaparece após alguns segundos) após
esforço físico (porque o músculo cardíaco precisa de mais oxigênio, estando muito pouco
sangue a fluir através das artérias coronárias), tipo “pressão”, irradiando para o braço esquerdo,
com duração inferior a 30 minutos. O eletrocardiograma e a prova de esforço apresentaram
alterações compatíveis com isquémia do miocárdio (diminuição da passagem de sangue pelas a.
coronárias, vasos que levam sangue ao coração. Se for súbita, pode ocorrer um enfarte do
miocárdio), sendo-lhe diagnosticada angina de peito.

● Dor no peito (angina/dor pré-cordial) - Geralmente está associado a uma sensação de


constrição ou ansiedade, podendo se estender para os braços, parte de trás do pescoço,
costas, abdômen superior ou mandíbula.

● O nível de atividade física em que os sintomas começam a ocorrer também é referido como
o "limiar de angina".
o "limiar de angina".

● Em angina estável este limiar permanece inalterado por um período maior de tempo.

● Angina instável - angina na qual os sintomas se tornam piores repentinamente sem


qualquer alteração no esforço físico, ou se o limiar muda. A dor pode começar mais cedo,
durar mais tempo, ocorrer com mais frequência ou se tornar mais intensa.

● A primeira vez que angina ocorre, também é classificada como instável.

● A angina instável é uma emergência médica: Há risco de ataque cardíaco porque a artéria
pode ficar totalmente bloqueada sem qualquer aviso.

● Angina de peito - Se essas artérias c. estreitarem de modo a impedirem que o sangue


chegue rapidamente ao músculo cardíaco, o coração “queixa-se” por meio de dor.

Começou medicação vasodilatadora com nitratos, sem melhoria aparente.

● Os nitratos são vasodilatadores que relaxam ou dilatam os vasos sanguíneos, para reduzir
a resistência. Isto reduz a pressão arterial e facilita o fluxo sanguíneo no corpo, melhorando
os sintomas.

Fez angiografia coronária (tem como objetivo identificar estenoses (obstruções) nas artérias
coronárias) que detetou estenose importante da artéria coronária direita (a Artéria c. direita tem
uma obstrução importante ao fluxo de sangue. Pode ser a causa da dor no peito), tendo-lhe
sido aconselhado que efetuasse uma arteriografia para dilatação do vaso. (talvez por meio de
cirurgia)

● Arteriografia é um procedimento minimamente invasivo usado para avaliar as artérias


internamente. Os vasos sanguíneos são acessados através de punção, permitindo a inserção
de um cateter para alcançar a região estudada.

Doença arterial coronária - é causada pelo estreitamento dos vasos sanguíneos grandes que

fornecem oxigênio ao coração. Artérias Coronárias. Artérias que se tornaram extremamente

estreitas podem causar falta de ar e dor no peito (angina) durante a atividade física. Se uma

artéria coronária de repente ficar completamente bloqueada, pode resultar em um ataque

cardíaco. Também pode levar a outros problemas de saúde, como insuficiência cardíaca ou

problemas de ritmo cardíaco.

Avaliar Gravidade dos sintomas

da angina de peito
1º ano Dor no peito apenas em resposta a tensão física ou emocional repentina, mas não
durante atividades básicas do dia a dia, como caminhar ou subir escadas.

Grau 2 Dor no peito durante atividades mais intensas, como caminhar rapidamente, subir
ladeiras e subir escadas depois de comer, quando está frio ou quando também está
emocionalmente estressado.

Grau 3 Dor no peito mesmo durante esforço físico de baixa intensidade, como caminhar ou
se vestir.

4ª série Dor no peito quando em repouso ou durante o menor esforço físico.

1. Existem neste paciente, diversos fatores de risco – alguns mal explorados. Discuta este aspecto.
identifica.
O paciente é obeso. Com isto deve-lhe ser aconselhado uma visita nutricional (ao qual só lhe foi
indicado a baixar o nível de ingestão de gorduras), pois as doenças cardiovasculares são doenças
associadas à obesidade, também sendo um doente com triglicéridos/colestrol altos istó a acomulaçao de
gorduras nas arterias que leva á arteriosclerose que foi a causa da DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA
(que desencadeou tudo) .. mais uma vez a importância do nutricionista.
Outra controvérsia, seria o facto do paciente já ter o ventrículo esquerdo hipertrofiado numa primeira
abordagem e ter sido fornecido bloqueadores de angiotensina , ou seja apenas foi fornecido um
medicamento para diminuir o efeito de compensação criado pela função renal para não sobrecarregar o
coração, mas não foi explorada razão da hipertrofia e em que grau se encontrava (apenas um ano depois)

2. A presença de hipertrofia deveria ter alertado o clínico para uma abordagem menos conservadora.
Concorda? Justifique a sua resposta.
Concordamos, pois uma hipertrofia do ventrículo esquerdo é sinal de insuficiência cardíaca o que
deveria ter sido feito um eletrocardiograma (funcionamento) e um ecograma (espessura), assim como a
angiografia (que só foi aplicada numa segunda abordagem), confirmando a estenose da AC direita.
3. Os dados bioquímicos mostrados se referem somente ao perfil lipídico. Porque se concentra aqui a
atenção do clínico ? Deveriam existir outros parâmetros? Se sim, quais?
Referem somente o perfil lipídico, porque como a gordura ao acomular-se nas paredes dos vasos forma
depósitos que se acumulam com o tempo, podem começar a afetar o fluxo de sangue através do vaso
sanguíneo cada vez mais, até que uma parte do músculo cardíaco não receba oxigênio suficiente. A
prática de atividade física ou estresse emocional podem, então, levar a desconforto e dor no peito (angina
estável).

Mas as placas (depósitos) também se podem abrir de repente, formando-se assim, um coágulo
sanguíneo que bloqueia o vaso sanguíneo quase inteiramente. Se isso acontecer, a dor no peito
também pode ocorrer sem qualquer esforço físico prévio (angina instável). Se uma das artérias for
completamente bloqueada (infarto), parte do músculo cardíaco morrerá se nenhuma ação imediata
for tomada.
for tomada.

Outros parâmetros que poderão ser avaliados são:

● Determinando os fatores de risco: O médico perguntará sobre doenças cardiovasculares na


sua família e sobre seu estilo de vida – por exemplo, se fuma e o que come.

● Exames físicos: Exames como ouvir o coração ou sentir o fígado podem ajudar a descobrir
se a pessoa pode ter outras condições, como insuficiência cardíaca ou problemas na válvula
cardíaca.

● Teste para distúrbios metabólicos: o sangue pode ser testado para procurar distúrbios
metabólicos, como diabetes tipo 2. Diabetes tipo 2 pode aumentar muito o risco de
desenvolver complicações.

4. No final deste ano como caracteriza, em termos de diagnóstico, este paciente.


DAC - de grau 2.

Para consulta:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK539859/

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK355313/

CASO 4 - extrassístole ventricular (ESV)

Um homem de 75 anos chega ao hospital com queixas de vertigem.Refere ter estado bem até aos
últimos 6 meses, desde quando teve algumas quedas, com perda de consciência pelo que se sente
inseguro. Nalgumas ocasiões, caiu, noutros teve tempo para se sentar sem perder a consciência.
Estes episódios aconteceram normalmente por esforço, mas uma ou duas vezes ocorreram
enquanto estava sentado. Recupera mais de 10-15 min, após cada episódio.
● Vertigens - não é uma doença mas sim um sintoma que pode ocorrer em diversas
patologias. Definem-se como uma distorção do movimento do corpo no espaço. Para
percebermos o que provoca a vertigem devemos entender todo o mecanismo envolvido na
manutenção do equilíbrio.(sensação ilusória de movimento do ambiente que nos rodeia)
● Perda de consciência (desmaio/síncope) - devido a diminuição do fluxo de sangue no
cérebro este deixa de ter O2 suficiente. é seguida de uma recuperação rápida e completa.
Vive sozinho. Foi a neta que chamou a ambulância pois “estava tão pálido”.
Não há historial de dor torácica ou palpitações. Tem tido gota (toma ibuprofeno) e queixa-se de
alguma frequência urinária - com diagnóstico de hipertrofia benigna da próstata, para a qual ele está
em tratamento. Não bebe nem fuma. Referiu ter feito um ECG há um par de meses estando tudo
bem.
● Gota - doença onde há o acúmulo de depósitos de cristais de ácido úrico nas articulações
devido a concentrações elevadas de ácido úrico no sangue (hiperuricemia). O acúmulo de
cristais causa exacerbações (crises) inflamatórias dolorosas nas articulações ou ao seu redor
● As pessoas que sofrem de gota são mais propensas a ter doença cardíaca, artérias
bloqueadas e frequentemente insuficiência cardíaca (insuficiência cardíaca - surge
quando o coração se torna incapaz de bombear sangue rico em oxigênio o suficiente
para suportar outros órgãos → dai a fraqueza e desmaios)
À observação está pálido, com uma tensão arterial de 96/64 mmHg. A frequência de pulso é de
33/min (bradisfigmia)(Acima de 100 ppm = taquisfigmia ou Abaixo de 60 ppm = bradisfigmia),
regular. Os ruídos cardíacos não são audíveis (MAU → coração normal faz som no movimento). A
pressão venosa jugular está aumentada 3 cm mostrando picos ocasionais. Não há edemas no
membro inferior, tem pulsos periféricos palpáveis, excepto para a artéria dorsal esquerda do pé.
● Frequência de pulso - pulso é expansão e contração alternada de uma artéria após a ejeção de um
volume de sangue na aorta com a contração do ventrículo esquerdo

● Pressão venosa jugular- A Veia Jugular Interna (VJI) direita (veia ao lado do carótida →
pescoço) comunica-se com a aurícula direita (AD) quase em linha reta através da veia cava
superior. Nesse contexto, pode compreender-se que as pressões venosas centrais, geradas
em câmaras cardíacas direitas, são transmitidas diretamente para a VJI direita, e essa
transmissão de pressão gera o pulso venoso. O pulso venoso jugular pode não ser observado
em indivíduos normais.
● Insuficiência cardíaca - quando o coração não está a bombear sangue suficiente para
atender às necessidades do corpo (disfunção ventricular). Como resultado, o fluido pode se
acumular nas pernas, pulmões e em outros tecidos por todo o corpo. Leva também a falta de
ar e fadiga.
● Pulsos Periféricos: locais em nosso corpo, onde sentimos nossos batimentos cardíacos
→ não tinha pulso na artéria dorsal esquerda do pé (dedo grande) – porque como tem
insuficiência cardiaca não é capaz de bombear sangue eficazmente, principalmente para
locais longe do coração

Foi solicitado raio-x do tórax (sem alterações) e um electrocardiograma

A maioria das tiras de ritmo é interpretada a partir da derivação II, pois oferece uma excelente
visão do coração.
Cada pequena caixa tem 1 mm de largura, significando 0,04 segundos.
0,04 X 9= 0,36 – tempo que demora a fazer 1 batimento
logo em 60 segundos fazia 60÷0,36= 166 ( freq > 100 → taquicardia)
Ritmo- tem o mesmo ritmo (demora o msm intervalo de tempo), mas é um ritmo acelerado

A onda T pode ser invertida —> Isso é inespecífico, mas pode indicar isquemia cardíaca (isquemia é
o termo médico que designa a presença de um fluxo de sangue e oxigénio inadequado a uma parte
específica do organismo. ).

extrassístole ventricular (ESV)


Batimentos ventriculares extras, provocados por reentrada do sangue no ventrículo ou
automaticidade anormal das células ventriculares.

Quando são muito frequentes, particularmente quando ocorrem a cada 2º batimento cardíaco. Os
sopros de ejeção existentes podem ser exacerbados em virtude do aumento do enchimento e da
contratilidade cardíaca após a pausa compensatória.

Extrassístoles são batimentos cardíacos extras, que interrompem o ritmo sinusal.


O nome extrassístole refere-se a uma contração adicional, quando seria normal que a sístole fosse
seguida por diástole ou momento de repouso.

Diagnóstico dos batimentos prematuros ventriculares


O diagnóstico da ESV é por eletrocardiografia (ECG), que revela complexo QRS largos, sem onda P
precedente, tipicamente sucedido por pausa totalmente compensatória.

Sintomas

Podem ser totalmente assintomáticas, sendo muitas vezes um achado de exame, como
eventualmente serem sentidas como uma batida mais forte, eventualmente um “tranco” no peito,
seguido por uma sensação de pausa nos batimentos cardíacos. Muito raramente, dependendo da
quantidade de extra-sístoles ventriculares, pode haver o desenvolvimento de insuficiência cardíaca
(coração fraco).
Em tal situação pode haver dilatação do músculo cardíaco, levando a cansaço, falta de ar, inchaço e
intolerância a atividades físicas, sendo essa condição chamada de taquicardiomiopatia, ou doença
do coração pelo aumento da frequência dos batimentos. (Ele vai ter taquicardia pelas vezes q bate o
coração)

1. Observe os principais sinais e sintomas para orientação do diagnóstico.


perda de consciência, cair, pálido, gota, hipertrofia benigna da próstata, frequência de pulso
baixa,pressão venosa jugular está aumentada 3 cm mostrando picos ocasionais e pulsos periféricos
palpáveis, excepto para a artéria dorsal esquerda do pé.

2. O que pode provocar estes episódios?


O paciente tem insuficiência cardíaca - taquicardia

Sintomas: síncope, palpitações, intolerância ao exercício, fadiga.


● se a insuficiência for de ventrículo esquerdo ocorrerá congestão pulmonar, e o paciente
poderá apresentar dispneia aos esforços, dispneia paroxística noturna, ortopneia e tosse
seca.

● Se a insuficiência for de ventrículo direito, a congestão será sistêmica → edema de


membros inferiores

Outros achados do exame físico que podemos encontrar decorrente das pressões de enchimento
ventriculares elevadas e, em menor extensão, do débito cardíaco reduzido são: arritmias ou
extrassístoles, pressão venosa jugular elevada, presença de estertores no exame pulmonar,
presença de terceira e/ou quarta bulha.
ou
Quando se tem ESV pode haver o desenvolvimento de insuficiência cardíaca (coração fraco). Em tal
situação pode haver dilatação do músculo cardíaco, levando a cansaço, falta de ar, inchaço e
intolerância a atividades físicas, sendo essa condição chamada de taquicardiomiopatia, ou doença
do coração pelo aumento da frequência dos batimentos.

4. O que revela o ECG ? como podem estas alterações ter passado despercebidas?
Legenda feita ao pe da imagem - esv
Talvez o medico n soubesse ler ECG????????
O ECG demonstra que o doente está com taquicardia, uma vez que a sua pulsação está alta (166
bpm), e tem extrassistole uma vez que apresenta pequenas contrações
Derivação I - Braço direito + Braço esquerdo
Derivação II - Braço direito + Perna esquerda
Derivação III - Braço esquerdo + Perna esquerda
Derivação aVR - III + Braço direito
Derivação aVL - II + Braço esquerdo
Derivação aVF - I + Perna Esquerda

CASO 5 - Valvulopatia -> insuficiência cardíaca

Uma estudante de 23 anos foi ao seu médico de clínica geral com queixas de dificuldade respiratória
esforço.
esforço.
Isto desenvolveu-se durante os últimos 10 dias, estando com forte sensação de exaustão. Há cerca de
semanas teve o que descreve como “gripe” com dores generalizadas no corpo e febre. Ainda lhe
garganta e sente palpitações em associação com a sua falta de ar. Refere desconforto no tórax
evidente na inspiração.
Não tem história clínica relevante. Não viajou recentemente. Nega o abuso de substâncias.

● Valvulopatia - conjunto de doenças que afetam as válvulas cardíacas, principalmente a válv


mitral, que separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo, ou a válvula aórtica, e ocorre devido
endurecimento das válvulas, dificultando o trabalho do coração em bombear o sangue para todas
partes do corpo, impedindo a sua abertura e/ou o encerramento adequado. Pode levar
desenvolvimento de outros problemas como insuficiência cardíaca, Causas são a febre reumática,
sequência de uma infeção estreptocócica, e as formas degenerativas.
Ao exame direto sente-se a adenopatia bilateral (aumento dos nódulos linfáticos para defender o cor
nomeadamente em caso de infeções) no seu pescoço. A temperatura é de 37,5°C (febre). A sua frequên
de pulso é regular com 120/min((taquisfigmia)(Acima de 100 ppm = taquisfigmia ou Abaixo de 60 ppm
bradisfigmia)). A PA é de 85/60 mmHg. A pressão venosa jugular é elevada a 8 cm (devido à pressão p
causa da taquisfigmia). Na auscultação nota-se um galope com um terceiro som cardíaco.(este galop
tipo de problemas no VE)
● Pressão venosa jugular- A Veia Jugular Interna (VJI) direita comunica-se com o Átrio
Direito (AD) quase em linha reta através da veia cava superior. Nesse contexto, pode-se
compreender que as pressões venosas centrais, geradas em câmaras cardíacas direitas, são
transmitidas diretamente para a VJI direita, e essa transmissão de pressão gera o pulso
venoso. O pulso venoso jugular pode não ser observado em indivíduos normais.
● IC SINTOMAS: síncope, palpitações, intolerância ao exercício, fadiga (cansaço)

● se a insuficiência for de ventrículo esquerdo ocorrerá congestão pulmonar, e o


paciente poderá apresentar dispneia aos esforços e tosse seca. pressão venosa
jugular elevada, presença de estertores no exame pulmonar, presença de terceira e/ou
quarta bulha (sons cardíacos)

● hipocalemia pode ser uma das causas da IC- pq cálcio assume um papel
fundamental na contração e relaxamento do músculo cardíaco

O exame abdominal e neurológico é normal.


O clínico solicitou ainda ECG que revelou ondas T achatadas e depressão ST em quase todas as derivaçõ
um raio-X de tórax (em baixo) e doseamento de imunoglobulinas (uma vez que tinha uma infeção)
● onda T- repolarização ventricular. Assim sendo, quando esta achatada
● A hipocalemia altera o potencial de repouso da membrana e lentifica a repolarização. Estas alterações se refletem no eletrocardiogr
pela depressão do segmento ST, achatamento da onda T e elevação da onda U (raramente).

1. Observe os principais sinais e sintomas para orientação do diagnóstico.--- IC


dificuldade respiratória em esforço, falta de ar, desconforto no tórax, exaustão, febre, dói a garganta
dificuldade respiratória em esforço, falta de ar, desconforto no tórax, exaustão, febre, dói a garganta
palpitações , adenopatia bilateral taquisfigmia, pressão venosa jugular é elevada , galope com um terce
som cardíaco, ondas T achatadas e depressão ST

2. O que pode estar na origem de tudo isto ?


Infeção - possivelmente Febre Reumática
3. Que dados objetivos suportam o diagnóstico?
Raio X e o ECG
4. Como proceder com a gestão deste paciente?
Tratamento de IC
● Dieta e mudanças no estilo de vida (+ exercício, reduzir a ingestão de sal, se tiver excesso
de peso emagrecer
● Medicamentos: anti-hipertensivos podem diminuir e controlar a hipertensão arterial;
Antibióticos podem eliminar algumas infecções.
● transplante cardíaco
● Medicamentos para ajudar a aliviar os sintomas: diuréticos, nitratos ou digoxina
● Medicamentos para ajudar a melhorar a sobrevida: inibidores da enzima de conversão da
angiotensina (ECA), betabloqueadores, antagonistas da aldosterona, bloqueadores dos
receptores da angiotensina II (BRAs)
Tratamento da valvulopatia
Geralmente, o médico indica o uso de remédios como diuréticos, antiarrítmicos, betabloqueadores,
vasodilatadores ou anticoagulantes, para melhorar os sintomas de inchaço, palpitações cardíacas ou
falta de ar, por exemplo. No caso da valvulopatia ter sido causada por uma infecção, o médico
também pode receitar antibióticos.
Além disso, em alguns casos, o médico pode indicar a realização de cirurgia para reparar ou
substituir as válvulas afetadas, mesmo que a pessoa não apresente sintomas, para prevenir
complicações.
Algumas medidas importantes durante o tratamento de uma valvulopatia são: Não fumar; Manter o
peso saudável; alimentação saudável, Evitar bebidas alcoólicas e cafeína; Não usar drogas como
cocaína ou anfetaminas; Fazer exercícios físicos recomendados pelo médico; Dormir pelo menos 8 a
9 horas por noite.

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