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Casos - Semana 3

Semana 3
PALAVRAS-CHAVE
- Sinais cardinais da inflamação - edema, calor, rubor, dor e perda da função
Edema - causado principalmente pela fase exsudativa (fase onde há migração de líquidos e células para o foco
inflamatório) e produtiva-reparativa (objetivo é destruir o agente agressor e reparar o tecido agredido), por causa do
aumento de líquido e de células.
Calor - aumento do volume sanguíneo local (hiperemia) e, consequentemente, aumento da temperatura local.
Rubor - vermelhidão, que também decorre da hiperemia.
Dor - originada por mecanismos que incluem compressão das fibras nervosas locais devido ao edema, agressão
direta às fibras nervosas e ação farmacológica sobre as terminações nervosas. Envolve no mínimo três fases da
inflamação (irritativa, vascular e exsudativa).
Perda de função - decorrente do edema (principalmente em articulações, impedindo a movimentação) e da dor, que
dificultam as atividades locais.

- Inflamação aguda e crónica


Inflamação Crônica - Ocorre inflamação ativa, a destruição do tecido e a tentativa de reparar os danos,
simultaneamente. Ocorre devido a infecções persistentes; exposição prolongada a agentes tóxicos, exógenos ou
endógenos; e a auto-imunidade.
Inflamação Aguda - Ocorre resposta imediata a um agente nocivo, onde há um recrutamento dos mediadores
químicos do hospedeiro ao local da lesão.

- Progresso da inflamação - ALGUÉM SABE?? SERÁ A MESMA COISA QUE FASES DA INFLAMAÇÃO??
Fase irritativa: ocorrem modificações morfológicas e funcionais dos tecidos agredidos que promovem a liberação de
mediadores químicos, que irão desencadear as outras fases inflamatórias.
Fase vascular: alterações hemodinâmicas da circulação e de permeabilidade vascular no local da agressão.
Fase exsudativa: essa fase é característica do processo inflamatório, e há migração de líquidos e células para o foco
inflamatório, oriundos do aumento da permeabilidade vascular.
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Fase degenerativa-necrótica: Documentos
composta por células com alterações degenerativas reversíveis ou não, derivadas da
ação direta do agente agressor ou das modificações funcionais e anatômicas consequentes das três fases
anteriores.
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Fase produtiva-reparativa: aumento na quantidade dos elementos teciduais - principalmente células, resultado das
simultaneamente.
fases anteriores. O objetivo é destruir o agente agressor e reparar o tecido agredido.

- Marcadores de fase aguda positiva e negativa


AGORA NÃO INSTALAR O APP
As Proteínas de fase aguda são uma proteínas cuja concentração plasmática aumenta (proteínas de fase aguda
positivas) ou diminui (proteínas de fase aguda negativas) em resposta à inflamação. Essa resposta é chamada de
resposta de fase aguda.
Em resposta aos danos, as células inflamatórias locais (neutrófilos, granulócitos e macrófagos) secretam diversas
citocinas na corrente sanguínea, notavelmente as interleucinas IL1, IL6 e IL8, além de TNFα. O aumento de certas
proteínas de fase aguda pelo fígado pode contribuir para a promoção da sepse.
Proteínas de fase aguda positivas servem a diversas funções fisiológicas do sistema imune. Ex: proteína C-reactiva ,
proteína ligadora de manose (MBP), fatores do complemento, ferritina, ceruloplasmina, amilóide A sérico e
haptoglobina.
Proteínas de fase aguda negativas têm sua concentração diminuída pela inflamação. Ex: albumina, transferrina,
transtiretina, proteína ligadora de retinol, antitrombina e transcortina.

- Febre e hipertermia
A febre é a elevação anormal da temperatura corporal, que ocorre por razões como infecções virais ou bacterianas.
A hipertermia, por sua vez, é a produção de calor corporal excessiva pela falha nos mecanismos que controlam a
temperatura. (PEDIR APONTAMENTO DA AULA PASSADA DE PATOLOGIA TEORICA)

- Autoimunidade - condição onde o sistema de defesa imunológico de um indivíduo agride “por engano” estruturas
do próprio corpo, como faria com micróbios invasores.
do próprio corpo, como faria com micróbios invasores.

- Sépsis
A sépsis acontece quando as bactérias causadoras de uma infeção provocam uma resposta exagerada do nosso
organismo, chamada resposta inflamatória generalizada. Esta inflamação sistémica pode levar à falência dos nossos
órgãos.
Caso 1

J.C, sexo feminino, 14 anos, dirige-se ao Serviço de Urgências (SU) com a mãe com queixas fortes de dores de
garganta, arrepios e com rash espalhado ao longo do corpo (rash disseminado/generalizado = exantema -
manchas vermelhas na pele, que podem levar a coceira, inchaço e dor no local.
Surgimento devido a alergia, uso de medicamentos, infecções virais, bacterianas ou fúngicas, doenças
autoimunes, estresse ou picadas de inseto)

As dores de garganta surgiram há dois dias, mas o rash e os arrepios desenvolveram-se nas últimas 12 horas.

Quanto à história pessoal destaca se

rubéola aos 3 anos

● rubéola - doença transmissível, caracterizada por erupções (manchas) vermelhas na pele. É uma infeção
viral contagiosa que se transmite de pessoa para pessoa quando alguém infetado com a doença espirra,
tosse ou fala, sendo mais comum de acontecer durante a infância.

● Apesar da rubéola se manifestar, geralmente, como uma infeção leve, em alguns casos, muito raros,
podem apresentar complicações como:

○ artrite (mais comum nas mulheres adultas)

○ baixa de plaquetas no sangue

○ infeções cerebrais

varicela aos 6 anos e uma faringite streptocócica com febre reumática (artrite, cardite,coréia ) aos 8 anos, tratada
com ibuprofeno (anti-inflamatório) e penicilina (antibiótico utilizado no tratamento de infeções por bactérias
sensíveis).

● varicela- uma das doenças transmissíveis mais comuns na infância, sendo bastante contagiosa. É
caracterizada por bolhas ou borbulhas que provocam comichão intensa, podendo afetar toda a pele.

● Faringite streptocócica - infecção da faringe causada por bactérias do gênero Streptococcus.

○ sintomas: dor de garganta intensa, placas brancas no fundo da boca, dificuldade em engolir,
diminuição do apetite e febre.

○ Transmissão: gotículas da saliva

○ É importante que seja identificada e tratada rapidamente: pela chance de surgirem


complicações - inflamação do rim ou febre reumática, o que significa que a bactéria conseguiu
proliferar e atingir outros órgãos, tornando a infecção mais difícil de controlar.
proliferar e atingir outros órgãos, tornando a infecção mais difícil de controlar.

○ Tratamento: envolve o uso de antibióticos (ex: penicilina), e pode ser necessário remédios anti-
inflamatório (ibuprofeno ou analgésicos) para reduzir a inflamação da garganta, aliviar as dores e
baixar a febre.

○ A febre reumática causa combinações de artrites, cardites, nódulos subcutâneos, eritema


marginado e coreia.

○ artrite- dor nas articulaçoes

○ cardite- inflamação do coração que leva a comprometimento cardíaco

○ coreia-. distúrbio do movimento resultante da inflamação de regiões do cérebro que controlam a


coordenação dos movimentos

Tem dois irmãos, um rapaz e uma rapariga, ambos mais novos. Da história familiar destaca-se um episódio de
faringite streptocócica com febre reumática na irmã mais nova há seis anos.-- pq é contagioso

Ao exame objetivo a doente está nervosa mas cooperante, apesar da dificuldade em manter um discurso,
respondendo a todas as questões com voz baixa (PODE SER PORQUE AFETA A GARGANTA). Em decúbito
dorsal (deitado de costas com a cabeça levemente acima do nível dos pes) a pressão arterial era de 103/75
mmHg, a frequência cardíaca de 89/min (normal: 62-96), frequência respiratória de 16 /min (normal: 12-20),
temperatura axilar de 38,7°C. A doente está quente e diaforética (transpiração excessiva), com rash escarlate nos
membros superiores e inferiores, tronco e dorso. Apresenta adenopatia cervical bilateral moderada.

● PRESSÃO ARTERIAL NORMAL – pacientes com pressão sistólica menor que 120 mmHg e
pressão diastólica menor que 80 mmHg.

● Adenopatias cervicais na infância e adolescência são geralmente de causa inflamatória ou


infecciosa.Os principais microorganismos que causam as de adenopatias cervicais inflamatórias, (onde a
massa cervical pode ser o principal elemento na apresentação clínica da doença) são: Staphlylococcus
aureus coagulase positivo, Streptococcus do grupo A beta-hemolític

Apresenta edema (acumulação de líquidos no tecido) e eritema faríngeos e ainda edema e exsudado bilateral nas
amígdalas (manchas brancas nas amígdalas )

● eritema = manchas vermelhas na pele

○ As causas do Eritema estão relacionadas com os tipos do problema.

○ Eritema multiforme: causado por reação alérgica a medicamentos, alimentos

○ Eritema infeccioso: causado pelo vírus

○ Eritema nodoso: causas ainda pouco conhecidas, mas as principais ocorrências são de infecção
estreptocócica.
estreptocócica.

Quanto aos parâmetros bioquímicos sanguíneos, destaca-se: (ALGUEM CONFIRME OS VALRES)

● Sódio – 140 mEq/L Valores normais crianças: 135 a 145 mEq/L

● Potássio – 4,2 mEq/L 3,5 mEq/L e 5,5 mEq/L

● Cálcio – 9,5 mEq/L

● Cloreto – 106 mEq/L

● Leucócitos – 16500/mm3 4500 - 11 000

○ como a sua função é defender o corpo é normal que numa situação de infeção o seu nível esteja
aumentado

● Hemácias – 5,3 x 106 /mm3 3,5-5,5 × 106/mm

● Aglutinação positiva para Streptococcus grupo A- significa q ha presença da estripe

○ Aglutinação- reação específica, de maneira que cada anticorpo reage com o seu correspondente
antigénio. Esta ação permite identificar corretamente bactérias desconhecidas ou determinar o
grupo sanguíneo.

○ Uma reação positiva é indicada através de acumulações vermelhas num fundo verde, visíveis a
olho nu.

● Anti-streptolisina O positiva

○ O exame antiestreptolisina O é pedido isoladamente ou junto com o anti-DNase B para verificar


se uma pessoa teve uma infecção estreptocócica recente.

○ A antiestreptolisina O e a anti-DNase B são os anticorpos mais comuns entre diversos


produzidos pelo sistema imunológico em resposta a infecções por estreptococos do Grupo A.

● Proteína C-reativa – 19.5 mg/dL <10

A doente é diagnosticada com escarlatina e medicada com antibiótico (penicilina- tratamento normalmente
usado)

● A escarlatina é uma doença predominantemente infantil, geralmente acompanha uma infecção


estreptocócica da faringe ou em outros locais (p. ex., pele). É causada por cepas de estreptococos do grupo
A, produzindo uma toxina eritrogênica que provoca um exantema difuso rosa-avermelhado que desaparece
à pressão
à pressão

● Sintomas

○ dor de garganta muito intensa com febre alta

● Língua avermelhada, com coloração de framboesa;

● Placas brancas na garganta;

● Vermelhidão nas bochechas;

● Falta de apetite;

● Cansaço excessivo;

● Dor na barriga.

● manchas avermelhadas

● inflamação dos gânglios do pescoço

1. Identifique os sinais e sintomas apresentados por esta doente

Sintomas: dores de garganta, arrepios, rash espalhado ao longo do corpo, diaforética, febre

Sinais: rubéola aos 3 anos, varicela aos 6 anos e uma faringite streptocócica com febre reumática (artrite,
cardite,coreia) aos 8, dificuldade em manter um discurso,, adenopatia cervical bilateral moderada, edema e eritema
faríngeos

2. Qual é o mecanismo fisiopatológico para a adenopatia cervical desta doente?

As adenopatias são o aumento do volume dos gânglios linfáticos decorrente da proliferação de linfócitos e histiócitos
dos gânglios ou da infiltração por células inflamatórias ou neoplásicas. Ocorre com maior frequência nas crianças,
porque possuem maior quantidade de tecido linfoide e apresentam resposta exacerbada aos antígenos externos.Ou
seja, devido a infeção com o bicho houve uma reação natural do sistema imunológico a esses agentes
patogênicos na tentativa de combatê-los.

3. Como explica o valor elevado da proteína C-reativa?

A proteína C-reactiva (pCr) é uma proteína plasmática, sintetizada pelo fígado, sendo um reagente de fase aguda. A
sua função fisiológica é a de se ligar à fosfocolina que se expressa na superfície de células mortas ou lesadas (e em
alguns tipos de bactérias), para iniciar a sua eliminação ao ativar o sistema de complemento e células que procedem
à fagocitose.
A elevação da pCr inicia-se entre as quatro e as seis horas após o contacto com o agente infecioso (infeção
bacteriana) ou numa situação de lesão tecidual, sendo o valor máximo atingido entre as 24 e as 48 horas. Pelo facto
de apresentar elevações mais significativas nas infeções bacterianas comparativamente às víricas, este método
auxiliar de diagnóstico é útil na prática clínica como complemento à decisão de introduzir ou não antibioterapia.

4. Como se explica o rash desta doente?

Pode ser causado por: alergia, uso de medicamentos, infeções virais, infeções bacterianas, infeções fúngicas. Neste
caso sabe-se que é pela infecção estreptocócica, cujas suas toxinas provocam reações na pele.

5. Quais podem ser as complicações da escarlatina?

Se não for devidamente tratada com antibióticos, pode levar a complicações tardias como:
● Febre reumática (uma doença inflamatória que pode afetar o coração, as articulações, a pele e o cérebro)
● Doença renal (inflamação dos rins chamada glomerulonefrite pós-estreptocócica);
● Otite media (infeções de ouvido);
● Infeções da pele;
● Abcessos (pús) na garganta;
● Pneumonia (infeção nos pulmões);
● Artrites (inflamação das articulações).
Atualmente, já existem formas de tratar a escarlatina eficazmente. Raramente podem existir algumas complicações
mais graves:
● abcessos atrás da faringe (retrofaríngeos) ou junto às amígdalas (paraamigdalinos)
● febre reumática
● problemas renais (glomerulonefrite pós-estreptocócica)

CASO 2
G.T., sexo masculino, 63 anos, caucasiano, casado, farmacêutico reformado. Durante uma consulta de follow-up da
hipertensão com o médico de família queixa-se de disúria (micção dolorosa ou desconfortável), nictúria (urinar
mtas vezes durante a noite) e aumento da frequência urinária nos 3 dias anteriores. Não tem febre nem arrepios e
nega atividade sexual recente.
Na história médica prévia destaca-se hepatite B crónica, ciatalgia direita persistente com 10 anos de evolução,
hiperplasia benigna da próstata diagnosticada há 5 anos.
Hepatite B crónica:
- Hepatite B crônica - inflamação do fígado causada pelo vírus da hepatite B que durou por mais de
seis meses. (Esta infeção viral desenvolve doenças hepáticas graves, como a cirrose e cancro no
fígado.)
- A maioria das pessoas com hepatite B crônica não apresenta sintomas, mas alguns sentem um
mal-estar geral e perda do apetite.
- Ter hepatite B crônica também aumenta o risco de câncer hepático.
- diagnóstico: exames de sangue e, ocasionalmente, fazem uma biópsia do fígado para determinar o

nível de lesão hepática.


nível de lesão hepática.
Ciatalgia:
- dor no nervo isquiático (dor ciática) → é o maior nervo do corpo humano; resulta da compressão
das raízes nervosas lombares na região lombar inferior
- Pode ser provocada por uma hérnia discal (ou hérnia de disco) ou um esporão ósseo e devido a
tumor (pode ser o da prostata)
Hiperplasia benigna da próstata
- Doenças benignas mt comum nos homens, há aumento do volume da próstata.
- Quando aumenta de volume, pode comprimir a uretra, dificultando o fluxo de urina. Como
resultado, os músculos da bexiga tornam-se mais espessos e fortes de modo a conseguirem
esvaziá-la.

Teve três episódios de infeção do trato urinário nos últimos cinco anos (pode dever-se ao probelma na prostata)
- A infecção urinária é uma doença infecciosa que pode ocorrer em qualquer parte do sistema
urinário, como rins, ureteres, bexiga e uretra, sendo mais comum nos dois últimos.
- Os sintomas normalmente incluem ardência ao urinar e incontinência urinária.
O pai morreu de cancro da próstata aos 77 anos e a mãe, neste momento com 84 anos, faz tratamento para cancro
nos ovários. (antecedentes familiares c/ cancro → + propício a ter cancro) No exame objetivo o toque
retal (exame de rotina da saúde masculina, para rastreio e deteção precoce do cancro da próstata) revelou
uma próstata firme e com aumento do volume (devido a hiperplasia). Quanto aos exames auxiliares de diagnóstico
destacam-se:
Análises de sangue periférico:

● Hemoglobina = 15,4 g/dL normal: 14 a 18 g/dL

● Hematócrito = 40,6 % 38 a 52% - Normal

● Leucócitos = 10700 /mm3 4000 a 10 000 - alto

○ pode-se dever a infeção que o estudo microbio revelou

● Creatinina = 1,4 mg/dL – Normal 0.6 a 1.2 → ALTA

A creatinina é uma substância produzida pelos músculos e que é eliminada pelos rins, através da
urina. Por isso, avaliar os níveis de creatinina no sangue e na urina é uma forma de verificar as
funções dos rins.
A creatinina alta - alterações nas funções dos rins, podendo ser causada por: desidratação, consumo de
grandes quantidades de proteína, do suplemento de creatina, ou por problemas mais sérios, como infecção
renal, diabetes descompensada e pressão alta, podendo provocar sintomas, como cansaço excessivo,
náuseas e vômitos
creatinina sérica - marcador mais usado para o rastreamento da "disfunção renal"
A pressão alta pode causar lesões nos vasos sanguíneos, diminuindo a circulação de sangue e
atrapalhando a capacidade do rins de filtrar o sangue, podendo, assim, causar o acúmulo de creatinina no
sangue.
O aumento da prostata em casos extremos podem resultar em aumento da creatinina,
por comprometimento pós renal.

● Ureia = 25 mg/dL – Normal 13 e 43 mg/ dL

● Hemoculturas de sangue periférico negativas. (NORMAL) → Hemoculturas positivas significam que


há bactérias ou fungos na corrente sanguínea, que precisam de tratamento imediato, geralmente em um
hospital. sepse pode ser fatal, especialmente em pacientes imunodeprimidos. Ou seja, não se verificaram
bactérias ou fungos na corrente sanguínea.--- Se n veio do sangue significa que a infeção urinaria pode
ter originiado a infeção na prostata
ter originiado a infeção na prostata

Estudo microbiológico da urina: crescimento bacteriano na colheita após massagem prostática.


● Prostatite- A prostatite geralmente se desenvolve por razões desconhecidas. A prostatite pode resultar de
uma infecção bacteriana que se espalha para a próstata a partir do trato urinário ou de bactérias na corrente
sanguínea.

Questões:
1. Identifique os sinais e sintomas do doente.

Sinais - hepatite B crónica, hiperplasia benigna da próstata, três episódios de infeção do trato urinário nos últimos
cinco anos, hipertensão.
Sintomas- disúria, nictúria, ciatalgia

2. Como se explica a infeção urinária neste doente?


- infeção urinária (3 episódios durante 5 anos)- pode haver reaparecimento devido a imunidade baixa
- hiperplasia prostática benigna (diagnosticada há 5 anos)

A hiperplasia prostática benigna (HPB), também conhecida como aumento prostático benigno, é um problema
urinário comum que afeta os homens, especialmente aqueles com mais de 50 anos. Ela dificulta o ato de urinar,
piorando a qualidade de vida de milhões de homens no mundo todo.

Ou seja, a HPB como fez que a glândula da próstata aumentasse → dificultou o ato de urinar (dá dor)→ retenção
urinária (apesar de ir mts vezes n sai quase nada) → infeção urinária
A infeção urinária tem como consequência a disúria

Infecções urinárias recorrentes surgem em cerca de 5% dos pacientes com HBP, piorando os sintomas urinários e,
por vezes, desencadeando retenção urinária. Essas infecções resultam de colonização prostática ou de urina
residual e podem provocar quadros de bacteremia, o que justifica a remoção da próstata nos casos de infecção
persistente.

3. O que sugerem os níveis de ureia?


Os níveis de ureia encontram-se dentro dos valores normais, logo sugere que a eficácia dos rins e fígado se
encontra dentro do normal.

Em geral, para avaliação dos rins, solicita-se a ureia e a creatinina conjuntamente. Todavia, a creatinina é um melhor
marcador, já que a ureia pode vir alterada em casos de desidratação, uso de diuréticos, sangramento digestivo,
alimentação rica em proteínas, doença do fígado, etc.

O aumento da creatina é quase invariavelmente causada por dano renal, isso porque, normalmente, ela é excretada
exclusivamente pelos rins.

Já no caso da ureia, embora a doença renal esteja associada a elevação de sua concentração no sangue, também
existem outras condições ligadas a esse aumento, já que uma pequena quantidade dessa substância é excretada
através de suor e fezes.

4. Compare os valores das análises de sangue e o que estes resultados revelam.


resumidamnete revelam que ele tem problemas renais (Creat elevada)

Para consulta:
https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/benign-prostatic-hyperplasia/symptoms-causes/syc- 20370087

CASO 3
F.A., sexo feminino, 17 anos, consulta o seu médico de família por ter desenvolvido há três semanas, após um dia
de praia de grande exposição solar e queimadura, erupção cutânea malar (erupção facial vermelha ou arroxeada
com um padrão de "borboleta" que cobre as bochechas e a ponta do nariz), fadiga e dores generalizadas. A
erupção cutânea melhorou ao fim de duas semanas, mas nessa altura iniciou dor e rigidez articular ao nível dos
erupção cutânea melhorou ao fim de duas semanas, mas nessa altura iniciou dor e rigidez articular ao nível dos
joelhos, punhos e dedos.
● Erupção cutânea Malar - é uma erupção facial vermelha ou arroxeada com um padrão de "borboleta".
Cobre as bochechas e a ponta do nariz, mas geralmente não o resto do rosto. A erupção cutânea pode ser
plana ou elevada. Uma erupção cutânea malar pode ocorrer com muitas doenças e condições diferentes,
desde queimaduras solares até lúpus.

Ao exame objetivo a temperatura axilar era de 37,6 °C (febre) e na auscultação pulmonar apresentava estertores
crepitantes em ambas as bases pulmonares(são sons de maior frequência e menor duração, causados por
líquidos nos alvéolos). A radiografia de tórax mostrou derrame pleural bilateral bibasal(nos dois lados e nas duas
bases do pulmão) e nas análises realizadas destacava-se aumento das enzimas hepáticas com hipoalbuminémia
(baixa concentração de albumina no corpo), aumento da creatininémia, e anemia (hemoglobina de 9,6 g/dL,
níveis normais vão de 12 a 16 g/dL).
● Derrame pleural - acúmulo anormal de líquido no espaço pleural (espaço entre as duas camadas da
membrana fina que reveste os pulmões).
● aumento das enzimas hepáticas - as principais enzimas do fígado são aspartato aminotransferase
(AST) e alanina aminotransferase (ALT). Concentrações altas dessas enzimas no sangue tendem a indicar
alterações ou doenças no fígado.
○ hepatomegalia(crescimento do figadoo) e/ou esplenomegalia ocorrem em 20% a 50% dos
pacientes com lúpus eritematoso sistêmico de início pediátrico no começo da doença, geralmente
associadas à atividade da doença
○ Apesar do envolvimento hepático não fazer parte do espectro do LES, está descrito que 60%
destes doentes tem alterações hepáticas. As drogas hepatotóxicas, a hepatite viral concomitante e
a esteatose hepática não alcoólica (geralmente induzida por corticosteroides), são as causas mais
comumente associadas a elevações das enzimas hepáticas no LES.
● Hipoalbuminemia - é a baixa concentração de albumina no corpo. Considera-se que uma pessoa está
com hipoalbuminemia, quando a concentração de albumina no plasma fica abaixo de 3,5g/dl. Entre as
causas possíveis está a desnutrição, especialmente nos casos de redução da oferta de aminoácidos.
Também pode ser causada por fatores de estresse, como cirurgias, traumas, infeções, irradiação e
queimaduras.
○ Albumina: níveis baixos podem indicar envolvimento renal.
● anemia- no lupus os autoanticpors atacam as células sanguíneas, havendo destruição dos glóbulos
vermelhos (que transportam oxigénio dos pulmões para outras partes do corpo) chama-se hemólise e pode
provocar anemia hemolítica.
● Creatinina - Uma vez que a creatinina é produzida nos músculos, a sua concentração pode alterar à
medida que a criança se desenvolve, de forma que os valores de referência podem também variar de
acordo com a idade:

○ Crianças e adolescentes (1 a 18 anos): 0,40 a 0,90 mg/dL.


○ Uma elevação da creatinina sérica reflete deterioração da função renal devido ao aumento de
atividade do lupus

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou apenas lúpus) - doença inflamatória crônica de origem autoimune, cujos
sintomas podem surgir em diversos órgãos de forma lenta e progressiva (em meses) ou mais rapidamente (em
semanas) e variam com fases de atividade e de remissão. São reconhecidos dois tipos principais de lúpus:
● Cutâneo - manifesta-se apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas ou eritematosas e daí o
nome lúpus eritematoso), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo (“V”
do decote) e nos braços);
● Sistêmico - um ou mais órgãos internos são acometidos.

Questões:
1. Identifique os sinais e sintomas desta doente.
Sinais: estertores crepitantes em ambas as bases pulmonares, derrame pleural bilateral bibasal, hipoalbuminémia,
aumento da creatininémia e anemia, aumento das enzimas hepaticas
Sintomas: erupção cutânea malar, fadiga, dores, rigidez articular (joelhos, punhos e dedos).
Principais sintomas do lúpus: Dor, inchaço ou rigidez em uma ou mais articulações; Manchas vermelhas na pele,
especialmente no rosto em forma de asa de borboleta; Febre acima de 37,5ºC; Cansaço excessivo; Lesões na pele
que aparecem depois da exposição ao sol; Feridas dolorosas no canto da boca ou dentro do nariz; Dor no peito ao
respirar profundamente e Dificuldade para respirar (devido ao liquido no pulmáo provavemnte); Episódios de
convulsões sem causa aparente; Queda de cabelo; Mal estar generalizado.

2. Que exames auxiliares de diagóstico consideraria para comprovar a etiologia do problema principal?

Com o teste ANA (teste de fluorescência) verifica-se que os anticorpos antinucleares estão presentes em quase
todas as pessoas com lúpus. No entanto, estes anticorpos também podem ocorrer em outras doenças.
Portanto, se anticorpos antinucleares forem detetados, será realizado um teste para anticorpos contra DNA de
cadeia dupla e um teste para outros anticorpos autoimunes (autoanticorpos). Um nível elevado desses anticorpos
contra o DNA, apoia firmemente o diagnóstico de lúpus, mas nem todas as pessoas com lúpus têm estes anticorpos.

Exames de sangue, como medição do nível de proteínas complementares (proteínas com diversas funções imunes,
como destruir bactérias), despistando o facto de ser infecciosa.

3. Tendo em conta as características do caso, que tipo de mecanismo fisiopatológico consideraria estar
presente?

O dano celular causado por fatores ambientais expõe o sistema imunológico a autoantígenos, levando à ativação de
células T e B, que se tornam auto sustentadas por uma resposta imune crônica autodirigida que leva a liberação de
citocinas, a ativação do complemento e a produção de autoanticorpos que tem como resultado danos nos órgãos.

4. Quais constituem os principais fatores/mecanismos desencadeadores das doenças auto-imunes? Qual


parece ter sido o fator desencadeador neste caso?
O sistema imunológico por meio de células como os linfócitos, atua no combate a proteínas estranhas (antígenos)
que surgem no organismo. Quando proteínas estranhas àquele organismo surgem como proteínas de micro-
organismos como as bactérias, o sistema imune responde produzindo proteínas específicas (anticorpos ou
imunoglobulinas), que atuarão na eliminação da proteína estranha.
Diante disso, o sistema imune deve ser capaz de identificar e diferenciar os antígenos que são produzidos no próprio
organismo (autoantígenes) dos que são provenientes de outros seres vivos e atuar apenas sobre esses externos. A
não atuação sobre os autoantígenos é denominada autoimunidade. No entanto, em alguns casos, o organismo
perde a capacidade de tolerar os autoantígenos e passa a atacá-los com autoanticorpos ou linfócitos autorreativos.
Essa perda de tolerância em relação aos autoantígenos caracteriza as doenças autoimunes.
– o fator desencadeador foi a exposição solar exacerbada (fator ambiental).

Para consulta:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK535405/

Tratamento do lúpus eritematoso sistêmico:

● Hidroxicloroquina (um antimalárico) para todos os pacientes com lúpus eritematoso sistêmico.
● Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) além de antimaláricos para a doença leve
● Corticoides, imunossupressores e antimaláricos para a doença grave.
Para simplificar a terapia, o lúpus eritematoso sistêmico deve ser classificado como leve (p. ex., febre, artrite,
pleurisia, pericardite, exantema cutâneo) ou grave (p. ex., anemia hemolítica, púrpura trombocitopênica grave,
envolvimento pleural e pericárdico maciço, pneumonite ou hemorragia alveolar difusa, nefrite, vasculite aguda das
extremidades ou do trato gastrointestinal, grande envolvimento do sistema nervoso central).
Indica-se o antimalárico hidroxicloroquina a todos os pacientes com lúpus eritematoso sistêmico,
independentemente da gravidade da doença, porque o fármaco diminui a quantidade de episódios da doença e
reduz a mortalidade; contudo, a hidroxicloroquina não é usada em pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato
desidrogenase (G6PD) porque pode causar hemólise.

Estertor (do latim stertōr, ronco) ou rales - são ruídos pulmonares anormais causados pela passagem de ar por
vias aéreas estreitas ou cheias de fluidos. Geralmente são ouvidos com um estetoscópio durante a auscultação
pulmonar num exame físico por um médico(a) ou enfermeiro(a).
Os estertores podem ser classificados em:

● Úmidos: Quando o pulmão está cheio de líquidos, muco ou bolhas. Geralmente "ruídos estertores"
referem-se a esses ruídos.

○ Estertores crepitantes ou finos: Ouvidos ao início da inspiração, são sons de maior


frequência e menor duração. Causados por líquidos nos alvéolos. Podem ser causados por
pneumonia, edema de pulmão e fibrose pulmonar...

○ Estertores subcreptantes ou grossos: Ouvidos apenas ao final da inspiração como


sons de menor frequência e maior duração. Indicam a presença de muco e bolhas nos
brônquios. São modificados por uma tosse produtiva vigorosa. Podem ser causados por
bronquite ou bronquiectasia.

● Secos: Vias aéreas estreitas por vias aéreas obstruídas.

○ Sibilância: Som agudo contínuo por broncoespasmo, frequentemente pode ser ouvido
sem estetoscópio. Característico da asma, DPOC e da bronquiolite.

○ Ronco ou estertores roncantes: Som grave contínuo por fluxo turbulento, como na
apneia do sono.

Por localização:

● Unilaterais: apenas um pulmão


● Bilaterais: ambos pulmões

CASO 4
A.B., sexo feminino, 54 anos, dirige-se ao Serviço de Urgências por queixas de edema (inchaço que acontece
quando existe acúmulo líquido, devido a falta oxigênio – isquemia - em determinada parte do corpo) dos
membros inferiores e sensação de dispneia (respiração desconfortável) para pequenos esforços, de agravamento
progressivo que duram há um mês. Alega ainda anorexia, mal estar geral e hipersudorese (excesso de suor)
nocturna.
● Edema (causas): Insuficiência venosa, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, baixa concentração de
albumina, doenças do fígado, trombose venosa profunda, linfedema
● Anorexia- transtorno alimentar em que a pessoa enxerga o próprio corpo de maneira distorcida e tem
medo excessivo de engordar
○ Perda de peso acentuada
○ Preocupação excessiva com a dieta
○ Ausência de menstruação- pode prejudicar o funcionamento do sistema imunológico.
○ Prática exagerada de exercícios visando à forma física
○ As alterações hormonais provocadas pela anorexia nervosa incluem valores pronunciadamente
reduzidos de estrogênio (em mulheres)e níveis altos de cortisol (de onde derivam os corticoides)
● Hipersudorese noturna (Causas): menopausa (ja tem 54 e teve anorexia), diabetes, hipertireoidismo
(anorexia afeta?), infecções (podem ser agudas ou de evolução crônica. Algumas das mais comuns
incluem: abscesso pulmonar, medicamentos (teve pneumonia e tomou antibiotico?)

Nega história de febre, dor torácica (no torax), tosse ou expectoração, bem como episódios de perda de
consciência. Dois meses antes terá tido uma pneumonia, diagnosticada pelo seu médico de família, tendo feito
tratamento com antibiótico (age contra infecções bacterianas, como a pneumonia) durante 7 dias.
● Pneumonia - infeção dos pequenos sacos de ar (alvéolos) do pulmão e dos tecidos circundantes. Os
alvéolos e os bronquíolos respiratórios ficam preenchidos com líquido, não sendo capazes de realizar as
trocas gasosas, provocando dificuldade respiratória. Pode ser causada por vários microrganismos
desenvolve-se quando o sistema imunitário está enfraquecido
○ As complicações da pneumonia não tratada ou subtratada incluem insuficiência respiratória,
sepse, infecções metastáticas, empiema, abscesso pulmonar e disfunção de múltiplos órgãos.
○ Tratamento: uso de antimicrobianos (antibióticos) a depender da sua causa e é possível reparar
○ Tratamento: uso de antimicrobianos (antibióticos) a depender da sua causa e é possível reparar
melhora dos sintomas em 3 a 4 dias.
● O sistema imunitário está especialmente enfraquecido em pessoas que tomam certos medicamentos
como corticoides, pessoas que têm o sistema imunitário desgastado por doenças graves (ambos ocorrem
na anorexia).

Apresenta hipertensão arterial (160/90 mmHg) e insuficiência cardíaca (classe II de New York Heart Association,
NYHA - Sente-se bem em repouso, mas a atividade moderada causa cansaço ou falta de ar).
É fumadora desde os 18 anos (20 cigarros/dia).
● Pressão Arterial Normal – pacientes com pressão sistólica menor que 120 mmHg e pressão diastólica
menor que 80 mmHg
● Hipertensão Estágio 2 – pacientes com pressão sistólica acima de 140 mmHg ou pressão diastólica
acima de 90 mmHg.
● insuficiência cardíaca - O coração não está a bombear sangue suficiente para atender às necessidades
do seu corpo. Leva a q fluido se acumule nas pernas, pulmões e em outros tecidos por todo o corpo
(EDEMA), pois há défice de O2
Ao exame objetivo apresenta-se vígil (vigilante), consciente, colaborante e orientada, francamente dispneica. A pele
e mucosas estão coradas (normal serem coradas), mas desidratadas.
● pq estão desidratadas?
Apresenta cianose periférica (a pele apresenta uma coloração azulada, sendo que a língua e a mucosa oral
permanecem rosadas).
● Pode estar associado a várias doenças, algumas delas com risco de vida. A hemoglobina é a substância
do sangue responsável pelo transporte de oxigénio. Quando esta está ligada ao oxigénio tem cor vermelha.
Pelo contrário, quando liberta o oxigénio nos tecidos do corpo humano, volta à sua forma reduzida e tem
uma cor azul. POUCA HEMOGLOBINA=COR AZUL→ O QUE FAZ SENTIDO PORQUE A HEMOGLOBINA
TÁ BAIXA
A auscultação pulmonar está alterada, com diminuição do murmúrio vesicular direito (murmúrio vesicular - ruídos
respiratórios ouvidos na maior parte do tórax produzidos pela turbulência do ar circulante ao chocar-se
contra as saliências das bifurcações brônquicas, ao passar por cavidades de tamanhos diferentes, tais
como dos bronquíolos para os alvéolos)- como é um som normal significa q se diminui o ar n passa
corretamente
Crepitações finas inspiratórias no terço médio do hemitórax direito e base do hemitórax esquerdo (hemiotorax é a
metade do torax)
● Um dos sons anormais existentes são os descontínuos, feitos pelos estertores. Podem ser crepitantes
(finos -menor duração e são agudas e pouco intensas) ou subcrepitantes (grossos).
● Estertores finos são produzidos pela abertura sequencial das vias respiratórios anteriormente fechadas,
devido à pressão exercida pela presença de líquido no pulmão – isso explica a presença de estertores finos
na pneumonia.
Sons inspiratórios sibilantes (Os sibilos ruídos respiratórios auscultados com auxílio do estetoscópio ou
relatados pelo paciente. Popularmente, são descritos como chiado no peito, pieira ou miado de gato) no
hemitórax direito. A pressão arterial era de 177/90 mmHg, a frequência cardíaca de 100 /min (normal:60 e 100
bpm) e a frequência respiratória de 20 /min (normal: 12 e 20 mrm). A temperatura axilar era de 37,3 °C (34.7 °C e
37.3 °C, n é febre) e a saturação de hemoglobina era de 87% (normal: 88-90%).

A radiografia de tórax revela uma hipotransparência (pode se dever a processo infecioso- pneumonia é uma
infeção) ao nível do hemitórax direito sugestiva de derrame pleural de grande volume.
● Hipo transparência- onde deveria estar mais escuro na radiografia, está mais claro porque não tem ar
ou tem pouco ar dentro desta área do pulmão. Isto acontece devido a baixa densidade que o ar (escuro)
tem em relação a outras estruturas como líquido e tecidos.
● Radiografia de tórax - é um exame de diagnóstico por imagem, como um raio-x, porém com múltiplos
detectores para melhor visualização da parte interna do corpo.
● Derrame pleural - existência de líquido ou mesmo pus na cavidade pleural devido a infeção a partir dos
pulmões; uma das complicações da pneumonia.
○ O derrame pleural que se manifesta com líquido tipo transudato (líquido claro e transparente, sem
células, com baixa concentração de proteínas, indicando um acúmulo de um líquido semelhante ao
células, com baixa concentração de proteínas, indicando um acúmulo de um líquido semelhante ao
líquido pleural normal)

Quanto às análises sangue periférico, destaca-se:


ACHO QUE ESTAS ANÁLISES VÃO MOSTRAR QUE A PACIENTE TEM INSUFICIÊNCIA RENAL E CARDÍACA
ACHO QUE NO FIGADO TMB (AST, ALT, GGT, FA, albumina, bilirrubina e plaquetas → biomarcadores do
figado, no entanto, nao sei se o sodio pode indicar alguma coisa)
Hemoglobina: 11 g/dL (normal: 12 a 16 g/dL)
● A hemoglobina baixa causa palidez cutânea, redução dos níveis de oxigênio nos órgãos do corpo levando
ao cansaço fácil e falta de ar na realização de atividades físicas
● Patologias associadas: deficiência de ferro ou vitaminas, anemia aplástica, insuficiência renal,leucemia
Hematócrito: 34% (normal: 35 e 45%)
● O hematócrito (% de GV no sangue) baixo pode ser indicativo de: Anemia; Sangramento; Desnutrição (ela
tem anorexia), leucemia
Leucócitos: 16000 /mm3, com neutrofilia absoluta (quando o número total de neutrófilos encontra-se acima das
7700)(10000 /mm3) (normal:4.000 a 10.000 células / mm3)
● Possíveis causas: infecção ou doença recente, excesso de estresse, efeito colateral de um remédio,
alergias, artrite reumatoide, mielofibrose ou leucemia
● Quais os sintomas: são raros, mas podem incluir febre acima de 38ºC, tonturas, dificuldade para respirar,
formigamento nos braços e pernas e perda de apetite
Creatinina: 1,4 mg/dL (normal:0,6 e 1,2mg/dl)
● creatinina alta, significa que os rins não estão conseguindo eliminar e filtrar corretamente, o que faz com
que essas substâncias permaneçam acumuladas no organismo, este aumento pode ser um sinal de
insuficiência renal.
● atenção se: tem idade superior a 50 anos; faz uso de álcool, drogas e tabaco;há histórico familiar de
doença renal crônica; apresenta outras doenças (anorexia), como diabetes, hipertensão ou obesidade; faz
uso de medicamentos que comprometem os rins;
● sintomas: cansaço excessivo; inchaço nos membros superiores e inferiores (pernas e braços); falta de ar
(dispeneia); náuseas e vômitos;
Ureia: 80 mg/dL (normal:13 e 43 mg/ dL)
● Indicar que muita ureia a ser metabolizada pelo fígado ou os rins não estão a funcionar corretamente,
logo há alteração no processo de filtração do sangue. Causas para estes aumento: Insuficiência renal;
Diminuição do fluxo de sangue para os rins, podendo ser devido à Insuficiência Cardíaca
Sódio: 133 mEq/L (normal:135 a 145 mEq/L) →Hiponatremia
● Causas: consumo de um excesso de líquidos, insuficiência renal, insuficiência cardíaca, cirrose (prob no
figado) e uso de diuréticos. Estes distúrbios podem causar a retenção de sódio e líquido pelo organismo.
Muitas vezes, o corpo retém mais líquido do que sódio, o que significa que o sódio é diluído.
Proteína C reativa (PCR): 43 mg/L (normal:ligeiramente abaixo de 0,3 mg/dL)
● Proteína produzida pelo fígado que, geralmente, está aumentada quando existe algum tipo de processo
inflamatório ou infeccioso a acontecer no organismo (Sespsis ha uma infeção generalizada)

Na gasometria arterial: (ver tabela: https://www.tuasaude.com/gasometria-arterial/ acho que é doenças


pulmonares, como pneumonia, DPOC) - ACHO QUE ESTE EXAME VAI MOSTRAR QUE A PACIENTE TEM
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA, pois há distúrbio respiratório
● Serve para: verificar a função pulmonar (diagnóstico de insuficiência respiratória); ajuda a avaliar o pH
e acidez do sangue (útil para o diagnóstico de insuficiência renal); avaliar o funcionamento do
metabolismo (identificação de doenças cardíacas ou diabetes tipo II),

1. Determinar se há acidose ou alcalose - analisar o pH do sangue

2. Identificar o distúrbio - entender se o distúrbio é metabólico (alt. HCO3-) ou respiratório (alt. pCO2) ou
ambos

3. Determinar se há compensação - Na acidose metabólica, a resposta compensatória deve ser uma


hiperventilação para reduzir o CO2.
pH = 7,34 (normal: 7,35 a 7,45)
● A acidose (pH do sangue está ácido) é provocada por um excesso de produção de ácido que se acumula
● A acidose (pH do sangue está ácido) é provocada por um excesso de produção de ácido que se acumula
no sangue ou por um acúmulo de dióxido de carbono (o dióxido de carbono desta paciente está alto) no
sangue decorrente de função pulmonar insuficiente (acidose respiratória).
● O pH ácido provoca sintomas como falta de ar, palpitações, vômitos, sonolência, desorientação e, até,
causar risco de morte, caso se torne grave e não seja tratado para a regularização do pH.
pO2 = 50 mm Hg (normal:80 - 100 mmHg) →Hipoxemia
pCO2 = 48 mmHg(normal:35 - 45 mmHg)
HCO3- = 22 mmol/L(normal:22 - 26 mEq/L) — LOGO N TEM ACIDOSE METABÓLICA
● mEq/L = mmol/L
Lactatos = 1,3 mmol/L; (normal:0,63 a 2,44 mmol/L)

Acidose respiratória
Na acidose respiratória, existe uma dificuldade de ventilação do paciente, isso leva a uma hipoventilação e,
consequentemente, há retenção do CO2.
A resposta compensatória neste caso é renal (retém HCO3 ou excreta mais ácido), com posterior elevação do HCO3
na gasometria. Nos distúrbios respiratórios, avaliamos se o distúrbio é crônico ou agudo através da resposta
compensatória. Nos distúrbios crônicos, observamos maior elevação de HCO3. → logo não é crónico porque o
HCO3- está dentro dos parâmetros
● O tratamento da acidose respiratória ajuda a aprimorar o funcionamento dos pulmões. Os medicamentos
que abrem as vias aéreas (broncodilatadores (tipo bomba da asma) como o albuterol) podem ajudar as
pessoas que têm doenças pulmonares, como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica. A sedação
devido a medicamentos e outras substâncias pode, às vezes, ser revertida por antídotos. As pessoas cujo
funcionamento pulmonar ou respiração estiver gravemente comprometido por qualquer motivo podem
precisar de ventilação mecânica para auxiliar a respiração.

Questões:
1. Identifique os sinais e sintomas desta doente.
Sinais: edema dos membros inferiores, anorexia, hipertensão arterial, ter tido pneumonia, insuficiência cardíaca,
baixa HB e hematocrito e sodio, alto nivel de Leucócitos e Creatinina e ureia e PCR
Sintomas: dispneia,mal estar, hipersudorese nocturna

2. Tendo em conta o episódio de pneumonia que a doente apresentou dois meses antes, que reacção se
presume que tenha ocorrido ao nível das células parenquimatosas pulmonares (células com a função principal
do orgão, neste caso Alvéolos e ductos alveolares)? Classifique e caracterize o tipo de inflamação que estaria
presente nessa altura.
O que acontece aos alvéolos e os bronquíolos durante a pneumonia - ficam preenchidos com líquido, não sendo
capazes de realizar as trocas gasosas, provocando dificuldade respiratória.

NAO TENHO A CERTEZAAA se é a caracterização


Inflamação Exsudativa:
● Serosa: Quando o exsudato produzido é aquoso, límpido e pobre em células.
● Mucosa ou Catarral: Quando o exsudato é viscoso.
● Purulenta ou Supurada ou Apostematosa: Quando o exsudato produzido é cremoso
● Fibrinosa: Quando o exsudato produzido é filamentoso
● Pseudomembranosa: Quando ocorre formação de crostas, placas ou pseudomembranas a partir de
exsudato fibrinoso. É, na verdade, um tipo especial de inflamação fibrinosa.
● Hemorrágica: Quando o exsudato é avermelhado e rico em hemácias.
● Mista: Quando ocorre o predomínio de 2 ou mais tipos de exsudatos, simultaneamente.
Inflamação Alterativa:
● Erosiva: Típica de epitélios de revestimento (pele e mucosas), com degeneração, necrose, e descamação
restritas ao epitélio, não atingindo a submucosa.
● Ulcerativa: Típica de epitélios de revestimento (pele e mucosas), com degeneração, descamação epitelial
● Ulcerativa: Típica de epitélios de revestimento (pele e mucosas), com degeneração, descamação epitelial
e necrose profunda.
● Atrofiante ou Hipotrofiante: Inflamação crônica, com diminuição do volume da função do tecido.
● Necrosante: Quando a necrose atinge grande parte do foco inflamatório.
● Gangrenosa: Quando os tecidos inflamados e necrosados sofrem a ação de agentes exógenos.
Inflamação Proliferativa ou "Produtiva":
● Hipertrofiante ou hiperplasiante: Inflamação crônica, preferencialmente de mucosas, com proliferação
conjuntivo.
● Esclerosante: Inflamação crônica, preferencialmente de parênquimas, com produção excessiva de
colágeno (fibroplasia).
● Granulomatosa: Inflamação crônica que se caracteriza pela formação de estruturas nodulares
(granulomas)

Classificação: Pneumonia adquirida na comunidade (PAC), Pneumonia Adquirida em Hospital (HAP), Pneumonia
Associada ao Ventilador (PAV)

Inflamação crônica—- será isto??????


Se o agente causador da inflamação aguda persistir dá-se início ao processo de inflamação crônica. Este processo
pode durar vários dias, meses ou anos. A inflamação crônica é caracterizada pela ativação imune persistente com
presença dominante de macrófagos no tecido lesionado. Os macrófagos liberam mediadores que, a longo prazo,
tornam-se prejudiciais não só para o agente causador da inflamação, mas também para os tecidos da pessoa. Como
consequência, a inflamação crônica é quase sempre acompanhada pela destruição de tecidos.
PERGUNTAR ESTA A OUTRO GRUPO

3. Podemos dizer que esta doente se encontra em sépsis? Justifique.


As complicações da pneumonia não tratada ou subtratada incluem insuficiência respiratória, sepse, infecções
metastáticas, empiema, abscesso pulmonar e disfunção de múltiplos órgãos.

Como verificar sepsis em adultos. Sinais:


● “Slurred speech or confusion” (Fala arrastada ou confusão) - insuficiência cerebral NÃO OCORRE NA
DOENTE
● “Extreme shivering or muscle pain” (Arrepios extremos ou dores musculares) - insuficiência
hepática???? - EDEMA NA PERNA
○ Devido a ureia alta,BAIXO SODIO
● “Passing no urine (in a day) “(Não urinar (num dia)) – insuficiência renal
○ devido a creatina e ureia alta, BAIXO SODIO
● “Severe breathlessness” (Falta de ar severa) – insuficiência respiratória
○ resultado da gasometria arterial
● “It feels like you’re going to die” (Parece que vais morrer) - insuficiência cardíaca
○ ureia alta, BAIXO SODIO, hipertensão arterial , insuficiência cardíaca
● “Skin mottled or discoloured” (Pele manchada ou descolorida) - insuficiência hematológica

Para consulta:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK526116/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK525774

Os macrófagos residentes servem para proteger o pulmão de patógenos estranhos. Ironicamente, a reação
inflamatória desencadeada por esses mesmos macrófagos é a responsável pelos achados histopatológicos e
clínicos observados na pneumonia. Os macrófagos engolfam esses patógenos e desencadeiam moléculas de sinal
ou citocinas que recrutam células inflamatórias como neutrófilos para o local da infecção. Eles também servem para
apresentar esses antígenos às células T que desencadeiam mecanismos de defesa celular e humoral, ativam o
complemento e formam anticorpos contra esses organismos. Isso, por sua vez, causa inflamação do parênquima
pulmonar e torna os capilares de revestimento "vazados", o que leva à congestão exsudativa e sublinha a
patogênese da pneumonia.

CASO 5
CASO 5
Um homem de 24 anos vai ao seu médico de clínica geral com queixas de febre que se repetem (vão e vêm) há 3
dias. No primeiro dia, sentiu-se apenas um pouco trémulo , mas no terceiro dia sentia-se muito mal com a febre e
tinha uma sensação de frio intenso com tremores e sudação (suor - processo normal que facilita a perda de
calor do corpo) generalizados. O episódio inteiro durou 2,5 h, e ele sentiu-se exausto e indisposto, sem apetite.
● Além de uma temperatura alta, a febre provoca muitas vezes sintomas como suores, tremores, tonturas e
fraqueza geral.

● quando há uma infeção o sistema imunitário liberta químicos que fazem com que o hipotálamo redefina a
temperatura do seu corpo, para uma temperatura mais elevada. Aqui é quando começa a sentir frio, começa
a tremer. Tudo isto faz com que a temperatura do corpo suba para um limite mais elevado.

● Este aumento na temperatura corporal mata as bactérias e os vírus que causam as infeções.

Há uma história anterior de hepatite 4 anos antes, refere febre glandular com 18 anos. Fuma 15-20 cigarros por dia
e ocasionalmente fuma marijuana.

● Uma hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser de origem viral, como consequência do uso
excessivo e indiscriminado de medicamentos, do consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou ser devido a
uma alteração auto-imune.
● A mononucleose infecciosa (MI), também conhecida como febre glandular, é uma síndrome clínica
causada comumente por infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV),. Complicações raras, hepatite e anemia
hemolítica (destruiçao de globulos vermelhos) – logo esta doença tmb podeira ter levado a anemia e aos
problemas hepáticos

Nega qualquer uso de drogas intravenosas. Bebe cerca de 14 unidades de álcool por semana. Não tomou outros
medicamentos, excepto a profilaxia da malária (prevenção da malária)
● Os medicamentos antimaláricos tomados para profilaxia podem atrasar o aparecimento de sintomas de
malária por semanas ou meses, o que pode resultar em diagnósticos errados ou tardios.

Ele nega contacto homossexual ou promiscuidade revelando contactos heterossexuais todos os anos, em relações
sexuais protegidas. Tinha regressado da Nigéria 3 semanas e estava a terminar o seu regime profiláctico contra a
malária. Estava na Nigéria há 6 semanas como engenheiro petrolífero e não teve doenças enquanto lá esteve (O
período de incubação da malária varia normalmente entre 7 e 30 dias)
● Malaria- causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao homem, na maioria das vezes pela
picada de mosquitos

Exame
Não parece estar bem. O seu pulso é de 94/min (Adulto sedentário – entre 70 e 80 bpm;), pressão arterial 118/72
mmHg. Não há murmúrios. Sem anomalias respiratórias. No abdómen nota-se alguma sensibilidade no quadrante
superior esquerdo do abdómen. Não há aumento gânglios linfáticos.

● PRESSÃO ARTERIAL NORMAL – pacientes com pressão sistólica menor que 120 mmHg e
pressão diastólica menor que 80 mmHg.
HB Baixa- anemia
plaquetas baixo -Isso acontece principalmente devido a infecções (neste caso ele tem uma viral) e devido Elevada
ingestão de álcool
Na ligeiramnete baixo
bilirrubina alta- A bilirrubina eleva-se no sangue na presença de lesões no fígado, obstrução biliar (canais da bile) ou
quando a velocidade de destruição dos glóbulos vermelhos está aumentada. Causa icterícia (pessoa fica com cor
amarelada)

1. Quais são os dados clínicos mais expressivos / preocupantes que identifica ?


febre que se repetem (vao e vêm) há 3 dias , valor baixo de plaquetas e HB e o valor alto de bilrrubina, frequencia
cardíaca aumentada, história de hepatite, ida a nigeria

2. Quais os dados mais sugestivos da patologia suspeita ? — Malaria


Manifestações clínicas

● Dor abdominal

● icterícia

● Redução do volume de urina

● Falta de ar

● Aumento da frequência cardíaca

● febre(febre irregular no incio da infeçao)

● falta de fome

● tosse seca

● náuseas e vómito (indisposto)

● cansaço (esta exausto)

● calafrios

● sudorese e tremores

● desconforto respiratório

Manifestações laboratoriais
Manifestações laboratoriais

● Anemia grave;(deficie de HB)

● Hipoglicemia;

● Acidose metabólica;

● Insuficiência renal

● valores baixo de plaquetas

● doenças hepáticas (pode ter pela bilirrubina aumentada)

● Hiperparasitemia (> 250.000/mm3 para P. falciparum).

3. Como confirmar ? como tratar ?


O diagnóstico da malária é feito idealmente através da observação ao microscópio de uma gota de sangue , para
visualização direta do parasita. Recorrendo também a uma pequena colheita de sangue, existem testes rápidos que
detetam mais indiretamente a presença do parasita através da detecção do seu antígeno

O tratamento mais eficaz para a malária é uma combinação de dois medicamentos chamada terapia combinada à
base de artemisinina (ACT). Este tratamento inclui artemisinina, artemeter e lumefantrina por via oral.

O tratamento para quadros graves de malária consiste na administração de artesunato injetável (intramuscular ou
intravenosa), seguido de um tratamento à base de ACTs assim que o paciente estiver apto a tomar medicamentos
orais. Na impossibilidade de tratamento injetável, o paciente deve receber imediatamente artesunato via intra-rectal
e ser encaminhado o mais rapidamente possível para um local adequado para o tratamento parenteral completo.

4. Que complicações pode esperar nesta doença ?

doenças hepáticas e renais, malária cerebral (encefalopatia aguda e coma ) . pode msm levar a morte

• anemia normocítica;
•• distúrbio hidroeletrolítico e ácido-básico;
• hemoglobinúria;
• edema agudo de pulmão;

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