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C 26
Tema VII: Cuidados de Enfermagem a meninos com afecções do sistema nervoso.
Sumario:
7.2 Convulsão febril.Concepto, quadro clínico, cuidados específicos de enfermaria e
educação para a saúde.
Concepto.Fisiopatología.Etiología. Quadro clínico. Fatores de riscos. Medidas de
controle. Exames complementares. Tratamento. Complicações. Cuidados
específicos de enfermaria e educação para a saúde.
Convulsões.
As convulsões são transtornos freqüentes na idade pediátrica, que não constituem
um diagnóstico a não ser um sintoma de transtorno subjacente do SNC.
Lactação
Epilepsias.
Infeccione intracraneales, extracraneales, pré-natais e postnatales.
Convulsões febris.
Transtornos hidroelectróliticos e ácido base.
Enganos congênitos do metabolismo.
Traumatismo cranial.
Hipoglucemia.
Tóxica
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Isquemias cerebrais.
Transtornos hidroelectróliticos e ácido base.
Tumores cerebrais.
Período de adolescência
Epilepsia.
Traumatismos craneoencefálicos.
Infeccione intracraneales e extracraneales.
Tumores cerebrais.
Transtornos metabólicos.
Enfermidades degenerativas do SNC.
Intoxicação por chumbo.
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Febre.
Sonolência posterior à crise.
Movimentos tônicos, clónicos ou misturas.
Complicações
Traumatismos.
Broncoaspiración.
Parada respiratória.
Asfixias.
Parada cardíaca.
Exames complementares
Eletroencefalograma, se as condições o permitirem.
Rx de crânio e ossos largos.
Serología.
TAC
Cuidados de enfermagem
Garantir de forma imediata a função neurológica e patrões funcionais afetados,
dependendo da terapêutica medicamentosa de urgência e atuando com muita
precisão e habilidade.
Colocar ao menino em um plano resistente, em posição decúbito lateral e realizar
ligeira hiper extensão do pescoço.
Realizar aspiração em presença de vômitos para evitar bronco aspiração e asfixia.
Facilitar mecânica corporal desajustando a roupa.
Colocar depresor montado na arcada dentaria ou gengivas .
Colocar cateter ou máscara de oxigênio para facilitar a oxigenação.
Manter boa mecânica respiratória e cardíaca.
Medir S/V. fazendo ênfase na temperatura.
Aplicar medidas antitérmicas para diminuir a febre.
Registrar o cumprimento das ações dependentes, dose da terapêutica, assim
como as possíveis reaja adversas.
Categorizar os dados na história clínica, refletindo as características clínicas da
convulsão.
Avaliar estado neurológico depois da convulsão.
Meningoencefalitis:
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A meningoencefalitis é um processo inflamatório geralmente de causa infecciosa,
que compromete ao SNC e seus envoltórios, que são as meninges.
Estas se podem manifestar com sintomatologia a predomínio de sintomas
encefálicos (encefalite) ou com predomínio de signos meníngeos (meningite)
3) Meningoencefalitis tóxicas
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Alterações pupilares.
Taquicardia.
Arritmias respiratórias.
Complementares
Hemocultivo.
Hemograma.
Eritrosedimentación.
Estudo do líquido cefalorraquídeo.
PL: Líquido claro, glicose normal , proteínas normais ou ligeiramente aumentadas.
Cultivo do Gram ( não crescimento bacteriano)
Tratamento
O tratamento está dirigido às complicações (convulsões, hipertermia), perfusión
cerebral, o equilíbrio hemodinámica, respiratório, metabólico, renal e a nutrição.
Acyclovir e/v c/8h para as meningoencefalitis herpéticas.
Medidas de sustento e tratamento das complicações:
-Repouso em cama.
-Dieta branda de acordo com o estado do paciente.
-Mudanças de posição na cama.
-Manter vias aéreas permeáveis.
-Aspiração.
-Oxigênio, traqueostomía e respiração assistida.
-Hidratação adequada.
Etiologia:
Haemofilo influenzae.
Streptococo nuemoneae e beta hemolítico.
Estafilococo.
Sarmonela.
Psuedomona.
Meningococo (fundamentalmente neumococo).
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Tira de conscientiza do estupor até o coma.
Hiperreflexia tendinomuscular e cutânea incrementada.
Podem aparecer: parestesias e paralisia, estrabismo, ptosis parpebral,
No Recièn nacido.
Hipotermia
Febre
Distrés respiratório
Ictero
Rechaço ao alimento
Alterações da consciência e hipotonia.
No lactante:
Febre alta.
Mal estado geral.
Vômitos em projétil não precedidos de náuseas.
Rechaço ao alimento.
Irritabilidade.
Pranto que não para.
Convulsões freqüentes.
Fontanela tensa.
A rigidez de nuca pode ou não estar presente.
Complicações
Imediatas
Shock séptico
Shock hiponatrémico.
Mediatas
Abscesso cerebral.
Pioventriculitis
Complementares
Exsudado Faríngeo:
Hemograma completo
Punção Lombar: Líquido turvo, hipertenso, como água de arroz, glicoses,
diminuídas e proteínas aumentadas.
Cultivo do Gram: Presença de bactérias.
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Tratamento:
Monitorar os signos vitais.
Garantir 2 vias venosas e logo que as condições do paciente o permitem uma
central (vigiar sobre tudo o edema cerebral).
Medir diurese horaria (0.5ml Kg. /hora).
Sonda levine aberta.
Tira de complementares (hemograma, LRC, glicemia, gasometría, ionograma,
coagulograma, osmolaridad em sangue e urina, uréia e createnina.).
HBHM.
Manter ao paciente hemodinámicamente estável
Diminuição do edema cerebral: manitol 20%, dexametasona.
Profilaxia das convulsões: fenobarbital, convulsin
Dexametazona c/ 6h X 3 dias.(para a lisis celular)
Meninos maiores:
Cefalosporinas de 3era geração, em caso de ser o neumococo o agente causal
deve associar-se à Penicilina ou vancomicina.
Pode combinar-se Penicilina cristalina + cloranfenicol, durante 10 dias.
Cuidados de Enfermagem
Cooperar com o médico e o material necessário para realizar PL.
Vigiar os signos vitais do menino (temperatura, tensão arterial, e freqüência
cardíaca e respiratória), monitorar em caso necessário.
Vigiar os ganhos e as eliminações para controlar os electrólitos e evitar o edema
cerebral por administrar grandes quantidades de líquidos.
Vigiar infecções secundárias.
Vigiar o nível de consciência e signos neurológicos.
Reduzir a temperatura com antipirético.
Manter o equilíbrio hidroelectrolítico.
Isolar completamente ao menino por 24 a 48h para evitar contágio e mantê-lo
em uma habitação tranqüila .
Identificar aos contatos íntimos e aos meninos de alto risco para fazer uma boa
profilaxia.
Desinfecção dos locais onde esteve o menino em menos de 24h.
Efetuar uma boa quimioprofilaxis. Sobre tudo a meninos que estiveram em
contato com o menino doente: administrar rifampicina: 10mg/Kg. durante dois
dias em meninos maiores de 1 mês e 5mg/Kg. durante dois dias em meninos
menores de 1 mês.
Importante a educação sanitária: vacinação meningococo tipo C aos 2; 4 e 6
meses e Haemophilus influenzae aos 2; 4; 6 e 18 meses. Contra com o
meningococo do tipo B não há vacina.
Educar e aconselhar aos pais ante a possibilidade da aparição de seqüelas:
Hidrocefalia.
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Problemas neurológicos:
Motores: paralisia, convulsões e estrabismo.
Sensoriais: parestesias.
Psíquicos: atraso mental e a alteração conductual.