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Prof.

: Leonardo
Os tumores intracranianos compreendem neoplasias benignas e
malignas, originadas no tecido cerebral, glândulas endócrinas, vasos
sanguíneos, meninges e estruturas cranianas.
Sintomas: depende da localização e extensão da tumoração para sinais de
paralisias, transtornos sensitivos, distúrbios do comportamento, crises
convulsivas.
Diagnóstico: dados clínicos, histórico do paciente, histórico familiar,
exames clínicos, laboratoriais e de imagem como tomografia e ressonância
magnética e exames histopatológicos (biópsia).
Tratamento: se possível – cirúrgico, quimioterapia, radioterapia,
farmacológico.
Cuidados de enfermagem: proporcionar ambiente clamo, tranquilo,
administrar medicação de acordo com a prescrição médica, auxiliar os
pacientes nas sessões de quimioterapia ou radioterapia, proporcionar apoio
psicológico, realizar a higienização do paciente, aferir sinais vitais (padrão
respiratório – cardíaco) monitorização constante de pacientes pós cirurgia.
RADIOTERAPIA

QUIMIOTERAPI
A
Condição no qual o crânio ou encéfalo sofreram impacto.
Lesões que podem causar um TCE:
Lesão no couro cabeludo: Contusões, equimoses (extravasamento de
sangue), ferimentos corto - contusos, avulsão parcial ou total do couro
cabeludo.
Lesões craniofaciais: otorragia, fraturas nos ossos da face, fratura fechada
de crânio, afundamentos, fraturas abertas.
Hemorragias: no espaço subdural, subaracnóideo.
Causas: queda simples da própria altura. Acidentes com veículos, arma
branca, arma de fogo, agressões físicas.
Sinais e sintomas: Déficit neurológico, alteração de comportamento,
déficit de memória, alteração no nível de consciência, coma.
Diagnóstico: Clínico, exame físico realizado pelo médico e enfermeiro,
exames de imagem como tomografia, raio x, ressonância magnética - em
casos especiais.
Tratamento: clínico - cirúrgico, farmacológico.
Cuidados de enfermagem: pacientes com TCE estão em potencial risco
de vida e necessitam de internação para avaliação 24hs, monitorização
rigorosa dos sinais vitais (padrão respiratório, cardíaco, neurológico),
monitorização quanto as eliminações fisiológicas (fezes, urina, aspecto,
coloração, se presença ou não de sangramento, quantidade), administrar
medicação pertinente a cada horário de acordo com a prescrição médica,
em caso de pacientes diabéticos manter rigoroso controle da glicemia,
pacientes hipertensos atenção rigorosa aos medicamentos e avaliação de
PA, higienização do paciente, realizar técnicas assépticas para evitar o risco
de infecção.
É um transtorno neurodegenerativo, progressivo, caracterizado
principalmente por sintomas motores, tais como tremor, bradicinesia
(lentidão anormal dos movimentos) e rigidez. Há também alterações
autonômicas, psiquiátricas e cognitiva.
O principal achado histopatológico é a degeneração dos neurônios.
O parkinson é classificado em diferentes estágios:
Parkinson primário: Início da patologia, conhecido como parkinson
juvenil.
Parkinson Secundário: Patologia já apresentando problemas vasculares
como múltiplos infartos, encefalopatias.
Parkinsonismo-plus: Paralisia, atrofia multissistêmica, demência.
Parkinsonimo associado com outras doenças heredodegenerativas: Ex:
Alzheimer.
Sintomas: Início assimétrico, tremor em um dos membros superiores,
bradicinesia, rigidez, instabilidade postural, depressão, demência.
Diagnóstico: Dados clínicos, histórico paciente, exames de imagem,
exames laboratoriais.
Tratamento: Farmacológico, terapêutico.
Cuidados de enfermagem: proporcionar ambiente calmo, tranquilo,
administrar medicação de acordo com a prescrição médica, apoio
psicológico, verificação dos sinais vitais, vigilância do paciente quando
internado para que não ocorra acidentes, promover o auto cuidado.
Doença neurodegenerativa, progressiva, irreversível, de causa
desconhecida e caracterizada por alterações cognitivas e comportamentais.
As principais lesões são a atrofia cerebral predominantemente frontal,
temporal e parietal, perda neuronal, degeneração sináptica.
O alzheimer é considerado como a principal causa de demência.
Há casos de início precoce do alzheimer, antes dos 65 anos de idade,
e considerado tardio a partir dos 65 anos de idade.
Os fatores de risco são relacionados a idade, baixa escolaridade,
histórico familiar, histórico de traumatismo craniano, portador de síndrome
de down.
Sintomas: Deficiência de memória, distúrbios da linguagem,
desorientação, comprometimento das habilidades visuoespaciais, distúrbios
afetivos, comportamentais, percepção, motores.
Diagnóstico: Dados clínicos, histórico familiar, exames laboratoriais,
exames de imagem, como tomografia e ressonância magnética, EEG,
exame de líquor (em caso de suspeita infecciosa), exames genéticos.
Tratamento: farmacológico e terapêutico.
Cuidados de enfermagem: proporcionar apoio psicológico, auxiliar o
paciente nas terapias tais como: atividades físicas, reabilitação motora,
auxiliar o paciente na higienização e instituir o auto - cuidado, administrar
o medicamento de acordo com a prescrição médica, ofertar alimentação de
acordo com o nutricionista, avaliar sinais vitais.
Infestação do sistema nervoso central por embriões da Taenia solium
(solitária). Esses embriões chamados de cisticercos, podem se localizar nos
espaços liquóricos ou dentro do parênquima nervoso.
Se localizados nos espaços liquóricos desenvolvem a forma racemosa (C.
recemous).
Se dentro do parênquima transformam-se em pequenos cistos com um
escólex rudimentar (C. cellulosae).
A infestação do SNC pode ser a única ou apresentar um número
variável de cisticercos. Após a infestação, esses formam-se nódulos
inflamatórios que se calcificam com o tempo.
Causas: Alimentos contaminados com ovos da Taenia.
Sinais e sintomas: início assintomático com descoberta por acaso em
exames de imagem devido as pequenas calcificações, em casos de
descoberta tardia, episódios de epilepsia, hipertensão intracraniana,
hidrocefalia.
Diagnóstico: Dados clínicos, exames de imagem – tomografia, ressonância
magnética, exames laboratoriais como líquor.
Tratamento: farmacológico e em casos graves necessita de internação
devido ao nível de consciência comprometido.
Cuidados de enfermagem: avaliação dos sinais vitais, nível de
consciência, administrar medicação conforme prescrição médica e no
horário estabelecido, realizar higienização do paciente e em caso de o
paciente ser tratado em domicilio, alertar quanto a continuidade do
tratamento para evitar possíveis agravos.
Hidrocefalia (hidro = água + céfalo = cabeça) é uma condição que se
caracteriza pelo acúmulo do líquido cefalorraquidiano (LCR) nos
ventrículos cerebrais (cavidades intercomunicantes localizadas em áreas do
encéfalo) e no espaço subaracnoide entre as membranas aracnoide e pia-
máter das meninges. Esse acúmulo pode ser causado por um desequilíbrio
entre a produção e a reabsorção do líquido cefalorraquidiano ou por algum
tipo de obstrução que impeça sua circulação e drenagem. O fato é que o
excesso retido faz os ventrículos cerebrais dilatarem, o que pode provocar
compressão e danos nas estruturas encefálicas.
A hidrocefalia pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais
comum nas crianças e nos idosos.
Causas: A hidrocefalia pode ser congênita ou adquirida.
• Congênita: está presente no nascimento, mas pode ser identificada
dentro do útero materno ou manifestar-se apenas ao longo dos primeiros
meses de vida. Apesar de nem sempre ser possível determinar a causa exata
do distúrbio, é certo que estão envolvidos fatores genéticos e hereditários,
assim como a ocorrência de doenças infecciosas (toxoplasmose,
citomegalovirus, rubéola, sífilis, meningite, etc.), e o uso de drogas
(cocaína, por exemplo) durante a gestação.
• Adquirida: pode manifestar-se em qualquer idade e ser causada por
infecções e tumores cerebrais, traumatismos cranianos, hemorragias ou
AVC, por exemplo. Outra causa possível é a neurocistecercose, infecção
provocada pela larva da Taenia solium, verme parasita do porco, que tem
no homem o hospedeiro final. Esse verme, conhecido popularmente por
solitária, pode atacar o cérebro e espalhar-se pela medula espinhal,
acarretando sequelas neurológicas potencialmente mortais.
A hidrocefalia pode ser classificada de acordo com a causa do
distúrbio:
• Hidrocefalia obstrutiva ou não comunicativa: quando há um
bloqueio no sistema ventricular que impede a circulação do líquido
cefalorraquidiano pelo encéfalo e medula espinhal.
• Hidrocefalia não obstrutiva ou comunicativa: o LCR circula
livremente. No entanto, a reabsorção na corrente sanguínea pode não
ocorrer na proporção adequada.
Sinais e sintomas: Alargamento craniano, irritabilidade, náuseas, vômitos,
cefaléia, distensão das fontanelas, distúrbios de marcha, incontinência
urinária, respiração irregular, sonolência, demência.
Diagnóstico: Clínico, de imagem como tomografia, ressonância magnética
e raio x crânio.
Tratamento: Clínico – Cirúrgico – implante de DVP - Farmacológico
Cuidados de enfermagem: Cuidado extremo na manipulação do paciente
para realizar higienização por conta do déficit respiratório, monitorização
dos sinais vitais (padrão respiratório, cardíaco, neurológico), administrar
medicação conforme prescrição médica, monitorização das eliminações
fisiológicas (aspecto, coloração, quantidade, frequência).

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