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Diagnóstico neurológico
Sindrômico
Há doenças no sistema nervoso?
Conjunto de sinais e sintomas
Topográfico
Onde está o problema?
Estrutura e funcao – Anatomia, Fisiopatologia
Etiológico
Qual o tipo/causa do problema
Diagnósticos diferenciais
Época, modo de início e evolução cronológica
Agudo → Vascular, infecciosa
Subagudo → Doenca inflamatória, tóxica
Crônico → Doenca degenerativa, lesão expansiva, distúrbios do comportamento
o Em surtos, com períodos de remissão → Inflamatória, imunológica
o Acessos paroxísticos de curta duracao, com intervalos longos de normalidade
e que se repetem periodicamente → Epilepsia, distúrbios piramidais
Idade
Consanguinidade
Antecedentes gestacionais, obstétricos, neonatais
Antecedentes medicos
Antecedentes familiares
Desenvolvimento
História da doença
Atraso do desenvolvimento
Desaceleração do desenvolvimento
Involução do desenvolvimento
Distúrbio do desenvolvimento
Síndrome de Down
Pregas epicânticas
Vícios de refração, catarata congênita, glaucoma, ambliopia
Cardiopatia congênita
Alterações auditivas
Alterações GI: estenose duodenal e doença Hirschsprung
Alterações de cavidade oral e VAS – apneia do sono
Infecções repetidas
Doenças autoimunes
Doenças hematológicas: leucemia
Alterações endocrinológicas: hipotireoidismo
Epilepsia
Quadro psiquiátrico
Instabilidade atlantoaxial
Dismorfias
Sd Down
Aniridia Congênita
Complexo VACTERL
Sd Prader-Willi
Sd Hipertelorismo Teebi
Sd Cornélia de Lange
Chiari IV e craniossinostose
Sd Weaver
Trissomia parcial do 14
Ambientais
Critérios diagnósticos
Cardiácos
Encurtamento do 5º dedo
Sinostóse radio-ulnar
Contraturas em flexão
Campodactilia
Pectus excavatum e carinatum
Síndrome de Klippel-Feil
Hemivértebras
Escoliose
Renais
Estrabismo
Problemas de refração secundários ao tamanho reduzido dos globos oculares
Anomalias vasculares da retina
Auditivos
Perda condutiva
Perda neurosensorial
Outros
Autossômica dominante
50% de mutações novas
Prevalência 1:4000
Achados clínicos mais consistentes
o Manchas cor de café-com-leite
o Tumores fibromatosos da pele
Neoplasias
o Glioma óptico
o Meningioma
o Tumores hipotalâmicos
o Neurofibrosarcoma
o Rabdomiosarcoma
o Carcinóide duodenal
o Somatostatinoma
o Adenoma da paratireoide
o Feocromocitoma
o Outros tumores, inclusive no SNC
Autossômica dominante
Heterogeneidade genética (mutações)
Deficiência mental crises epilépticas (espasmos infantis)
Túberes corticais e nódulos subependimários
Rabdomioma cardíaco, astrocitoma retiniano
Angiofibromas faciais, alterações cutâneas variadas
Puberdade precoce, hipotireodismo
Neoplasias
o Rabdomioma do miocárdio
o Múltiplos angiomiolipomas renais bilaterais
o Ependimoma
o Carcinoma renal
o Astrocitoma de células gigantes
Cognitivo
o 40%-50% dos pacientes com esclerose tuberosa tem inteligência normal
o Os demais apresentam prejuízos que variam de leves a graves (25%)
o 25% dos pacientes apresentam quadro de autism
o 25% apresentam alguns sinais habitualmente observados no autism e na
síndrome de Asperger
o TDAH é comum nas crianças
o Ansiedade, depressão e paranoia são comuns nos adultos
Distúrbios de Neurulação
1- Anencefalia
Falha de fechamento do tubo neural anterior (23 dias)
o Degeneração de neurônios
o Ausência de calota craniana e possível falha de fusão de vertebras
o Preservação da medulla, tronco cerebral, cerebelo e de parte do diencéfalo
Quadro clínico
o Tecido neural exposto
o Reflexos primitivos podem estar presents
o Óbito: horas ou dias
2- Encefalocele
Falha restrita de fechamento do tubo neural anterior
o Protrusão do tecido cerebral e meninges através de defeitos dos ossos
cranianos
Quanto à localização – sutura coronal
o Anterior
o Posterior
Quanto ao tipo histológico
o Meningocele
o Encefalomeningocele
o Encefalocistocele
o Gliocele
Incidência: 0,8 a 3/10000
o Occipital: 66%-89%
Síndromes genéticas
o Síndrome de Meckel-Gruber
Tratamento cirúrgico
o Perinatal
o Mortalidade: 30%
o Prognóstico mais favorável: lesões anteriores, lesões únicas
o Déficit cognitivo e motor
3- Disrafismo espinhal
Falha de fechamento do tubo neural posterior
Medula espinhal (80% lombar) e cone medular
Espinha bífida
o Aberta (mielomeningocele): defeito cutâneo associado, expondo o tecido
nervoso
o Oculta: pode ter massa subcutânea ou não
Mielomeningocele – 98%
o Quadro clínico: dependente do nível (paraparesia, hipoestesia MMII,
controle esfíncteres, siringomielia, escoliose, infecções SNC, hidrocefalia,
Arnold-Chari II)
Medula presa
Erros do metabolismo
Manifestam-se clinicamente através de:
Quadros crônicos
Quadros agudos recorrentes
Reconhecimento clínico
o Intervalo livre mais nítido
Evolução mais lenta
Quadro clínico mais seletivo
Biologia molecular – maior necessidade para definição
Erros inatos do metabolismo
Perfil evolutivo
Apresentação clínica
o Geralmente insidiosa, progressiva
Precoce, crônico, aquisições lentas
Com regressão neurológicos após intervalo livre
Aguda ou subaguda
o Intermitente
o Progressivo
Classificações
Moléculas complexas
Lipossomopatias
Regressão neurológica
Formas congênitas são muito raras
Quadro clínico pode ser confundido com encefalopatias fixas
Comprometimento extraneurológico
o Visceromegalias: hepatoesplenomegalia, cardiomegalia
o Alterações oculares
o Alterações esqueléticas
o Dismorfias faciais
o Alterações cutâneas
1- Mucopolissacaridoses
Normais ao nascimento
No 2º ano – repercussões no desenvolvimento e ao exame físico
Alterações faciais típicas
Hirsutismo, cabelos espressos, secos
Escafocefalia
Pescoço curto, cifose dorsal, limitação articular, mãos em garra
Hepatomegalia, esplenomegalia, cardiomegalia e hernias
Alta susceptibilidade e infecções de VAS
Tratamento
o Reposição enzimática
o MPS I – doença de Hurler: laronidase
o MPS II – doença de Hunter: idursulfase
o MPS VI – doença de Maroteaux-Lamy: arisulfatase recombinante
o Transplante de medulla óssea
Peroxissomopatias
1- Doença de Zellweger
Retardo psicomotor grave
Hipotonia acentuada
Dismorfias faciais peculiares
Retinite pigmentária, catarata
Hepatomegalia
Surdez
Crises epilépticas frequentes
Distúrbios de migração: heterotopias, paquigiria, polimicrogiria
Comprometimento multissistêmico
Tratamento
Dietas
Vitaminas
1- Fenilcetonúria
Mutações no cromossomo 12 levam a adeficiências na enzima fenilalalnina
hidroxilase
Fenilalanina acumula-se no organismo conversão em ácido fenilpirúvico/outros
metabólitos excreção urinária
Quadro clínico
o Deficiência mental
o Hipotonia
o Sintomas extrapiramidais
o Tremores
o Hipercinesia
o Microcefalia
o Manifestações autísticas
o Crises epilépticas (hipsarritmia)
o Hipoplasia dentária
o Pele áspera
o Eczema
Dependente de vitamina e cofatores
Diagnóstico
o Fenilalanina plasmática > 20 mg% (ref. <4mg%)
Sintomas decorrentes
o Acúmulo de toxinas, deficit de energia fígado, cérebro e músculo
Expressão clinica qualquer órgão!
Encefalite herpética
Diagnóstico
Tratamento
Fator prognóstico – início tratamento
Sequelas
Critérios diagnósticos
Distúrbios da aprendizagem
Distúrbios do comportamento e da conduta
Distúrbios do humor e da personalidade
Síndrome de Gilles de la Tourette
o Tiques motores e/ou vocais
o Movimento ou vocalização súbita, rápida, recorrente, não ritmica e
estereotipada
o Muitas vezes ao dia, diariamente ou intermitentemente, por 1 ano
o Repercussão: sofrimento ou prejuízo significativo no funcionamento social,
ocupacional ou em outras áreas da vida do indivíduo
o Início antes dos 18 anos de idade
TDAH – Distúrbios do Comportamento e da Conduta
Problemas de aprendizagem
Aprendizagem escolar
o Dificuldade de aprendizagem: condições de saúde; situação
socioeconômicacultural; condições familiares e emocionais; causas
pedagógicas; alterações cognitivas
o Transtornos de aprendizagem: são diagnosticados individualmente em testes
de leitura, matemática ou expressão escrita abaixo do esperado para a
idade, escolarização e QI
Disortografia
Epilepsia – Aula 2
Crise convulsiva
Crises parciais
Aquelas cujas manifestações clínicas resultam do envolvimento de apenas uma região ou parte
do hemisfério cerebral, geralmente localizada contralateralmente às manifestações clínicas.
Podem ser simples ou complexas.
1. Aura psíquica tão somente, com breves alterações da percepção, emoção ou memória,
frequentemente com diminuição parcial da consciência;
2. Perda da consciência com automatismos, frequentemente precedida de aura.
Uma crise parcial simples pode evoluir para crise parcial complexa, ambas são subdivididas de
acordo com a sua forma de apresentação, baseando-se nos sintomas clínico inicial.
Crises generalizadas
Uma crise parcial complexa pode evoluir para uma crise tônico-clônica que é caracterizada por
perda abrupta da consciência e contração tônica e depois clônica dos 4 membros, apnéia,
liberação esfincteriana e mordedura de língua. O período pós crítico é caracterizado por
confusão mental e sonolência.
Epilepsia
Epilepsia do lobo temporal com crises complexas parciais anormalidades transitórias das
sensações, percepções, emoções e memória.
Convulsão febril benigna durante a febre, geralmente em crianças entre 3 meses e 5 anos
de idade. Dura menos de 5 minutos, e não é recidiva. A febre, geralmente é devido à uma
causa viral ou otite média.
Crise de ausência
Etiologias
Diagnóstico
Complicações
Decorrentes da epilepsia
Tratamento farmacológico
As alterações liquóricas que levam à HIC, geralmente, são aquelas que causam obstrução da
circulação liquórica em qualquer ponto de sua via e as que causam dificuldade na reabsorção
do LCR.
Edema
Sintomatologia
Consequência da HIC
Diminuição da pressão de perfusão cerebral (coma, respiração de Cheyene-Stokes). A
Pressão de Perfusão Cerebral (PPC é igual ou maior que 70 mmHg
Complicações
o Herniação cerebral
o Compressão de algumas estruturas
Herniação cerebral
Herniação supratentorial
o Herniação subfalcina: girus cingulado sob a foice do cérebro
Herniação transtentorial
o Herniação do uncus: dentro do hiato tentorial
Herniação central: deslocamento caudal do diencéfalo e tronco cerebral dentro do hiato tentorial
Herniação subtentorial: aumento da pressão dentro da fossa posterior pode causar:
Herniação das amígdalas cerebelares dentro do forame magno.
Padrões respiratórios
Vestibulopatias
VPPB
Neurite vestibular
Hidropsia endolinfática (Mèniére)
Fístula endolinfática
Disfunções vestibulares bilaterais (ototóxicas)
AVCs e TCEs
VPPB
VPPB é a causa mais comum de vertigem;
Causas
o Espontânea
o Após TCE
o Labirintite
o Isquemia da artéria vestibular anterior
Remissão espontânea é comum
Quanto mais longo o curso, mais resistente ao tratamento
1- Cupololitíase
Presença de fragmentos de otocônias na cúpula do CSC;
Movimento da cabeça gravidade desloca a cúpula sinal anormal desse canal;
O estímulo permanence todo o tempo em que é mantida a posição
2- Canalitíase
Fragmentos flutuam dentro do canal junto com a endolinfa;
O movimento da cabeça resulta em movimento das otocônias e da endolinfa;
Esse movimento empurra a cúpula gera o estímulo;
O tempo de início dos sintomas é dependente do tempo de deflexão da cúpula;
Como a endolinfa para de se movimentar, o estímulo também cessa
Teste de Girar (McClure)
o Nistagmo e queixas subjetivas pioram quando vira para o lado afetado
o Cupulolitíase: nistagmo com fase rápido ageotrópica
o Canalitíase: nistagmo com fase rápida geotrópica
Hidropsia endolinfática (Doença de Mèniére)
o Disfunção da orelha interna caracterizada por:
o Sintomas iniciais
Sensação de plenitude auricular
Redução na audição
Zumbido
o Após alguns minutos
Vertigem
Desequilíbrio postural
Nistagmo (nausea e vômito)
Fístula perilinfática
o Fisiopatologia
Comunicação entre espaço perilinfático e ouvido médio
Comunicação entre endominga e perilinfa
Comunicação entre perilinfa e espaço liquórico
o Vertigem episódica e perda auditiva
o Fenômeno de Tullio
Sintomas vestibulares e auditivos causados por estímulos auditivos
Não é patognomônico (subluxação da base do estribo)
o Espirro, esforço podem desencadear os sintomas
o Tratamento medico
Repouso absolute durante 5 a 10 dias
Tratamento cirúrgico: após 4 semanas
Tratamento fisioterapêutico ainda permanence contraditório
Disfunções vestibulares bilaterais
o Secundária à:
Meningite
Otoesclerose
Polineuropatia
Tumores bilaterais
Hidropsia endolinfática
Malformações congênitas
Ototoxicoses (ex: álcool, aminoglicosídeos)
Recuperação celular;
Recuperação espontânea;
Adaptação vestibular
o Alterações a longo prazo na resposta neuronal às informações
o Sinal que induz à adaptação do SNC deslizamento retinal
o Recalibração do RVO
Substituição
o Reposição da função vestibular perdida (utilização do RCO para substituir o
RVO)
o Utilização de informações somatossensitivas e visuais
o Limitações e controvérsias
Habituação
o Redução dos sintomas produzida por sinais específicos que produzem
vertigem e desequilíbrio
o Provável processo central com mecanismo e circuito neural não bem
conhecidos
Avaliação fisioterapêutica
Abrangente e demorada;
Bom senso;
Na dúvida, avalie
Exame Clínico
Exame oculomotor;
Sensibilidade;
Coordenação;
ADM ativa e passiva;
Força;
Desvios posturais;
Teste posicional;
Sensibilidade do movimento;
Equilíbrio sentado;
Equilíbrio em ortostatismo (OA e OF);
Equilíbrio com informações sensoriais alteradas;
Equilíbrio dinâmico (alcance, functional, Fukuda);
Deambulação;
Avaliação funcional da marcha;
Nervos cranianos.
Mecanismo de sobrevivência
Disfunção do sistema nervosa
Anamnese
Classificação
Temporal
o Aguda: minutos a 3 meses;
o Crônica: maior de 3 meses;
o Recorrente: períodos de curta duração que se repetem com frequência variável
Fisiopatologia
o Nociceptiva (somática, visceral)
o Outra
Mecanismos da dor
Nocicepção
Hiperalgesia e alodínea
Classificação
Aguda emergente;
Aguda recorrente;
Crônica progressiva;
Crônica não progressiva
Etiologia
Sinais de alarme
A cefaleia pode fazer parte do cortejo sintomatológico de uma doença qualquer, seja
do SNC ou sistêmica;
Quando pensar em cefaleia secundária?
perna ou face;
Definição
Decomposição irregular do ajuste fino da postura e dos movimentos, normalmente
controlados pelo cerebelo e suas conexões. O termo aplica-se à função motora dos membros,
tronco, olhos e musculatura bulbar.
A lesão pode acometer as estruturas da linha média, causando ataxia de marcha, ou
lesão nos hemisférios, levando a uma ataxia ipsilateral dos membros.
Sintomas
O principal sintoma observado nos pacientes é alteração do equilíbrio estático e da
marcha, com dificuldade de andar em linha reta, alterar a direção e iniciar e interromper a
marcha.
No exame neurológico é possível observar: marcha rápida, irregular, com base
alargada, oscilando lateralmente, desequilíbrio para mudar de posição, levantar-se
rapidamente, parar subitamente.
Para sensibilizar o teste neurológico pedir para o paciente andar com um pé na frente
do outro e ele apresenta dificuldade, que não piora com o fechar dos olhos.
Em fases avançadas o paciente pode apresentar impossibilidade para ficar em pé,
necessidade de apoio e impossibilidade de marcha.
Ataxia de tronco
Incapacidade de sentar sem apoio, pois há tendência de cair para trás, devido à
movimentos oscilatórios na cabeça e tronco (titubeação). Além disso, pode estar associada
com hipotonia. Quando há lesão da linha média esse pode ser a única manifestação.
Ataxia de membros
O paciente queixa-se de estar “desajeitado” para fazer determinadas tarefas de
alcançar objetos, abrir fechadura, colocar água no copo, isso, porque ele apresenta tremor
cinético ou de intenção, tremor postural, titubeação, dismetria, disdiadococinesia,
decomposição de movimento (realizar movimentos de maneira não fluida).
Manifestações bulbares
Pronúncia indistinta (pastosa), mais fácil de ser observada em quadro agudo, fala
monótona, irregular e explosiva, escandida.
Reflexos
Os reflexos são pendulares, ou seja, demora pra cessar e o movimento reflexo pode se
repetir por muitas vezes. É comum esses pacientes apresentarem o fenômeno do rebote (sinal
de Stewart-Holmes).
** Outros sintomas que podem aparecer são: cefaleia, vomito, vertigem, urgência miccional,
sintomas cardíacos, deformidades esqueléticas, diplopia, perda visual, entre outros.
Tipos de ataxia
1. Ataxia sensitiva
Caracterizada por marcha talonante (bater o pé no chão enquanto anda), que piora com a
ausência de visão. Causada por polineuropatias e lesão da coluna posterior associada.
3. Ataxia vestibular
Caracterizada por tendência à desvio para um lado e marcha em estrela.
Tálamo
O tipo de enfermidade mais frequente são lesões vasculares e tumorais. Sua principal
função é integrar diferentes estruturas do sistema extrapiramidal com o córtex motor. O tálamo
é composto por vários núcleos, que podem ser divididos em:
Grupo anterior: relacionado ao comportamento emocional;
** déficit de atenção, acinesia, alteração de linguagem e amnésia.
Grupo posterior: ligado à via auditiva e óptica;
** hemianestesia, defeitos no campo visual, déficit de atenção.
Grupo lateral: apresenta aferências motoras provenientes dos núcleos da base e
cerebelo, projetando-se para o córtex motor.
** perda sensitiva, dores, hemiataxia contralateral, distonia, mioclonia, heminegligencia.
o Núcleo ventral: motricidade somática;
o Núcleo ventral lateral: recebe fibras do cerebelo;
o Núcleo ventral póstero-lateral: recebe informações sensitivas;
o Núcleo ventral póstero medial: sensibilidade somática da cabeça;
Grupo mediano: conexões com o hipotálamo;
Grupo medial: papel ativador do córtex cerebral.
**apatia, agitação, sonolência e coma.
Cerebelo
É responsável pela cronometragem das atividades motoras, controle da intensidade e
carga muscular, interação entre agonista e antagonista. Ele sequencia, monitora, refina e faz
ajustes nas atividades motoras e termina os movimentos, mas não os inicia.
O cerebelo pode ser divido basicamente em vérmis (recebe aferência da musculatura
axial) e hemisférios (relacionados à movimentos apendiculares e movimentos sequenciais).
As principais vias aferentes do cerebelo são:
Via córtico-pontino-cerebelar: planejamento de movimentos complexos;
Feixe olivo-cerebelar: auxilia na correção dos movimentos em execução, pois fornece
ao córtex cerebelar detalhes da intenção de cada movimento;
Feixe vestíbulo-cerebelar: traz dados da posição da cabeça, auxiliando no controle
do equilíbrio;
Trato espino-cerebelar dorsal: avaliação inconsciente da posição e velocidade do
movimento do corpo, e o grau de contração muscular;
Trato espino-cerebelar ventral: conduz informações posturais de todo o membro ao
cerebelo.
As principais vias eferentes são:
Conexões do vérmis: participa do controle da musculatura axial e proximal dos
membros, mantendo equilíbrio e a postura;
Conexões da zona intermediária: controla movimentos finos e delicados, integrando
a musculatura agonista e antagonista dos membros;
Conexões da zona lateral: coordenação de atividades motoras sequenciais .
Núcleos da base
São responsáveis pela execução de padrões de atividade motora, controle cognitivo
das sequencias de padrões motores e auxilia na alteração da cronologia e graduação da
intensidade de movimento.
Via direta: tem como neurotransmissor o GABA e a substancia P exercendo, portanto,
uma atividade inibitória;
Via indireta: ocorre através de conexões com o pálido lateral e o núcleo subtalâmico.
As projeções do neostriado para o pálido lateral tem como neurotransmissor o GABA e
encefalina , com atividade inibitória. Por outro lado, as projeções do núcleo subtalâmico
para o complexo pálidomedial/substancia negra são excitatórias e o neurotransmissor é
o glutamato.
Trato espinotalâmico anterior tato protopático e pressão, cruza no segmento pela comissura
anterior
Trato espinotalâmico lateral termica e dolorosa, cruza no segmento pela comissura anterior
Trato espinocerebelar anterior propriocepção inconsciente – tonus e postura dos MMSS e
MMII
Fasciculo grácil (fibras sacrais, lombares e torácicas inferiores) e cuneiforme (fibras torácicas
superiores e cervicais) propriocepção consciente – trato fino, vibratória e estereognosia
Vias descendentes
Substancia branca apresenta várias funções que dividem a mesma localização. Funículo
anterior apresenta tratos ascendentes (aferentes) e descendentes (eferentes), bem como o
funículo lateral. O funículo posterior é exclusivamente sensitivo, apresentando fibras do sistema
das colunas dorsais, responsáveis pelas informações do tato discriminativo, propriocepção e
vibração.
Hipertonia elástica: disfunção motric. volunt. no SNC (córtex motor primário e/ou trato corticoespinal = trato
piramidal).
Hipertonia plástica: (sinal de roda denteada) lesão do sistema extrapiramidal (núcleos da base).
Hipertonia elástica
(espasticidade)
Hiperreflexia
Clônus
Sinal de Babinski
Reflexo cutâneoabdominais
abolidos
Etiologias Evolução
Neoplasia Progressiva
Lipoma Lentamente progressiva ou estável
Etiologias Evolução
Siringomielia Lentamente progressiva ou estável
Hematomielia Lentamente progressiva ou estável
Tumores intramedul. Progressiva
Etiologias Evolução
Sífilis Lentamente progressiva
Trauma Estável com possibilidade de melhora
Tumores Progressiva
Genética (ataxia de
Friedreich)
9. Síndromes combinadas
Degeneração subaguda combinada da medula
Síndrome de liberação piramidal bilateral (paresia espástica)
Perda da sensibilidade profunda com ataxia sensitiva
Etiologias Evolução
Carencial (deficiência de Progressiva com possibilidade de melhora com o
vitamina B12) tratamento
PARASSIMPATICO (cranial)
Oculomotor
– nervo Edinger-Westphal pupila
Facial
– nervo salivatório superior glândula submaxilar, sublingual e mucosa boca e língua;
glândula lacrimal, mucosa orbital, nariz, faringe posterior, palato mole e superior da boca.
Glossofaríngeo
– nervo salivatório inferior parótida, porções posterior e inferior da faringe e da boca.
Glossofaríngeo-Vago-Acessório
– Nervo eferente dorsal coração, bronquíolos e trato gastrointestinal (até colon
descendente)
Substancia cinzenta intermédio-lateral da medula espinhal sacral (s2-s5)
Nervos pélvicos e plexo pélvico
Bexiga, cólon descendente, reto, anus e genitália.
SIMPATICO (toraco-lombar)
Substancia cinzenta intermédio lateral da medula espinhal tóraco-lombar (c8 ou T1-L2 ou L3)
Raízes ventrais, cadeia gangliônica paravertebral, plexo prevertebral e gânglio colateral
Vísceras
Porção cervical
– Superior segmento cefálico, seio carotídeo e carótida e coração
– Média (C5 e C6) coração e tireóide
– Inferior (C7 e C8) coração e vasos
Porção Torácica
– Coração e pulmão
–Vasos sanguíneos, glândulas sudoríparas, outras estruturas glandulares e músculo liso.
– Vísceras abdominais e pélvicas FUNÇÃO
Parassimpático:
INERVAÇÃO Manutenção da vida
Conservação de energia
Controla anabolismo, excreção e
reprodução
Conserva e restaura energia e reservas
Simpático:
Preparo do organismo para ação
Parassimpático estruturas especiais:
Pupilas
Glândulas salivares
Coração
Pulmões
Trato gastrointestinal
Bexiga
Genitálias
Simpático todas as partes do corpo
Colinérgico Adrenérgico
ÓRGÃO PARASSIMPATICO SIMPATICO
Miose Midríase
Diminui tensão lente (visão perto) abertura palpebral
Olhos
Posição globo ocular para frente
Aumento tensão lente (Visão longe)
Gl. Lacrimais e Lacrimejamento
salivares Salivação fluida Pouca saliva e espessa
Pele Piloereção/ sudorese (colinerg.)
Vasodilatação glândulas e genitalia Vasoconstrição, hipertensão
Vasos sanguineos vasodilatação cerebral e meníngea Vasoconstrição parcial cerebral e
meningea (seguida dilatação)
Coronárias Vasoconstrição Vasodilatação
Bradicardia Taquicardia
Coração Diminuição da fração de ejeção Aumento da fração de ejeção
Diminuição da condução AV Aumento da condução AV
Broncoconstrição Broncodilatação
Pulmões
Aumento da secreção bronquica
Informação retorna até os neurônios motores Informação retorna até neurônios simpáticos (T11
inferiores sacrais para controle dos esfíncteres a L1) e parassimpáticos (S2 a S4) que chegarão até
MICÇÃO
e da MAP. os órgãos em questão.
EVACUAÇÃO
Adultos – evacuação sob completo controle voluntario
Continência fecal controlada por vias originadas no córtex frontal
Fechamento do esfíncter anal
– Esfíncter interno (musculo liso controlado por neurônios parassimpáticos)
– Esfíncter externo (musculo estriado controlado por neurônios motores do núcleo de Onuf)
– MAP (músculos estriados inervados por neurônios motores inferiores sacrais)
FUNÇÃO SEXUAL
Homens:
Simpático
- Contribui para ereção em proporções variáveis em cada individuo
- Ejaculação
Parassimpático
- Ereção
Mulheres:
Simpático
- Aumento do fluxo sanguíneo vaginal e secreções vaginais
Parassimpático
- Secreção de muco lubrificante
Neuroinfecção – Aula 10
Meningococcemia
o LCR aspecto purulento, nº de células > 1000/mm³, tipo celular neutrófilos,
glicose diminuída,
o Identificação do agente GRAM 60-90%
o Tratamento: baterioscopia/antiobiótico
o Complicações e sequelas:
o hipo ou anacusia; comprometimento cognitivo
Síndromes neuromusculares
o Polineuropatia simétrica distal
o Polineuropatia desmielinizante inflamatória (aguda ou crônica)
o Mononeurite múltipla
o Neuropatia autonômica
o Miopatia
Neurotoxoplasmose
o Principal causa de lesões focais
o HIC e sinais localizatórios
o > 90% reativação de infecção latent
o Tratamento: sulfadiazine, pirimetamina, ácido folínico sucesso 60-90%
Cisticercose assintomática
o Manifestações clínicas: crises epilépticas (70-90%), cefaleia, deficits focais, HIC,
meningite, ataxia, perda visual, deficit cognitivo
o Sindrome de HIC
o Diagnóstico: 1- LCR; 2- neuroimagem (TC, RNM)
o Tratamento: 1- sintomático; 2- etiológico (albendazol, praziquantel, extirpação
cirúrgica)
o Programa de controle
Notificação compulsória
Fiscalização de hortas produtoras de verduras
Fiscalização de verduras nos pontos de venda
Parasitológico de manipuladores de alimentos
Doenças desmielinizantes do SNC – Aula 11
As bainhas de mielina que recobrem muitas fibras nervosas são compostas de camadas
lipoproteicas formadas no início da vida. A mielina formada pela oligodendróglia no SNC difere
química e imunologicamente daquela formada pelas células de Schwann na periferia, mas
ambos os tipos têm a mesma função: promover a transmissão de um impulso neural ao longo
de um axônio.
ESCLEROSE MÚLTIPLA
Etiologia e incidência
Sintomas e sinais
A doença é caracterizada por vários sintomas e sinais de disfunção do SNC, com remissões e
exacerbações recorrentes. Os sintomas de apresentação mais comuns são parestesias em
uma ou mais extremidades, no tronco ou de um lado da face; fraqueza ou paresia de uma
perna ou mão; ou distúrbios visuais, por exemplo, cegueira parcial e dor em um olho (neurite
óptica retrobulbar), cegueira parcial, visão borrada ou escotomas. Outros sintomas iniciais
comuns são paralisia ocular resultando em visão dupla (diplopia), fraqueza transitória de uma
ou mais extremidades, rigidez leve ou fadiga incomum de um membro, distúrbios menores da
marcha, dificuldades no controle vesical e distúrbios emocionais leves; todos os sintomas
indicam envolvimento disseminado do SNC, e freqüentemente ocorrem meses ou anos antes
da identificação da doença. O calor excessivo (por exemplo, temperatura quente, banho
quente, febre) pode acentuar os sinais e sintomas.
Nervos cranianos – Além da neurite óptica inicial um ou mais dos seguintes sinais oculares
geralmente ocorrem ao mesmo tempo: atrofia parcial do nervo óptico com palidez temporal;
alterações dos campos visuais (escotoma central ou estreitamento geral dos campos);
oftalmoplegia transitória com diplopia (devido a envolvimento dos tratos do tronco cerebral
ligando o terceiro, quarto e sexto núcleos nervosos). Na neurite óptica, pode ocorrer visão
deficiente e a pupila afetada não se contrai tão completamente em resposta à luz aplicada com
na pupila normal; no entanto, são raras outras alterações pupilares, pupilas de Argyll Robertson
ou cegueira total. Um achado comum é o nistagmo, que pode ser devido à lesão do núcleo
vestibular ou cerebelar. É incomum outra evidência de envolvimento de nervo craniano e
quando presente, usualmente é devido a lesão de tronco cerebral na área do núcleo dos
nervos cranianos. É rara a surdez, mas não a vertigem. O adormecimento facial unilateral ou
dor (assemelhando-se a neuralgia trigêmea) ocorrem ocasionalmente, como na paralisia
hemifacial ou espasmo.
Um padrão da doença inclui neurite óptica aguda, algumas vezes bilateral, com
desmielinização da medula espinhal cervical ou torácica (neuromielite óptica), produzindo
perda visual e paraparesia. A tríade de Charcot (nistagmo, tremor de intenção e fala escandida)
é uma manifestação cerebelar comum na doença avançada. Pode resultar disartria leve da
lesão cerebelar, distúrbio do controle cortical ou lesão dos núcleos bulbares.
Sensorial – A perda completa de qualquer forma de sensação cutânea é rara, mas parestesia,
adormecimento e embotamento da sensação (por exemplo, hemianestesia por dor ou
distúrbios da sensação vibratório ou sentido de posição) podem ocorrer, e freqüentemente são
localizados, por exemplo, nas mãos ou pernas. Alterações objetivas são elucidadas apenas
através de testes cuidadosos. Uma variedade de distúrbios sensoriais dolorosos (por exemplo,
dor em queimação, elétrica ou paroxística) pode ocorrer, especialmente com a desmielinização
da medula espinhal.
Evolução
Diagnóstico
O LCR é anormal na maioria dos pacientes. A IgG pode ser > 13% e o conteúdo de linfócitos e
proteínas pode ser ligeiramente elevado, mas esses achados não são patognomônicos. As
bandas oligoclonais, que indicam síntese de IgG dentro da barreira hematoencefálica, podem
ser detectadas por eletroforese com agarose em até 90% dos pacientes com esclerose
múltipla, mas a ausência dessas bandas não descarta a esclerose múltipla. Os níveis de IgG
correlacionam-se com a gravidade da doença. A proteína mielínica básica pode estar elevada
durante a desmielinização ativa.
Tratamento
A remissão espontânea e sintomas flutuantes tornam difícil avaliação do tratamento. Os
corticosteróides (prednisona VO 60 a 100mg ao dia diminuindo em 2 a 3 semanas ou
metilprednisolona IV 500 a 1.000mg ao dia por 5 a 6 dias) são a principal forma de terapia. Elas
podem abreviar o período sintomático dos ataques, embora possam não afetar a eventual
incapacidade a longo prazo. Os pacientes que apresentam neurite óptica grave, aguda, podem
retardar o início da esclerose múltipla utilizando altas doses de corticosteróides IV. O
tratamento prolongado com corticosteróides raramente se justifica e pode provocar numerosas
complicações médicas incluindo osteoporose, úlceras e diabetes. De modo alternativo,
algumas vezes também se utiliza ACTH 40 a 80U ao dia por via intramuscular por 5 dias
diminuindo em 2 a 3 semanas.
Demências – Aula 12
Memória
Atenção/concentração
Linguagem
Raciocínio/abstração
Julgamento/crítica
Orientação
Cálculo
Praxias
Gnosias
Funções executivas
Queixa de memória
Muito comum
Autocrítica excessiva
Depressão, ansiedade
Efeito de doença sistêmica ou medicação
Envelhecimento normal
Demência
Testes cognitivos
MEEM
o Iliteratos: 19 pontos
o 1-4 anos de estudo: 24 pontos
o 5-8 anos de estudo: 26 pontos
o 9-11 anos de estudo: 27 pontos
o >11 anos de estudo: 28 pontos
Desenho do relógio
Demência
o 10% - vascular
o 5% - demência fronto-temporal
o 5% - outras
o Alcoolismo
o HIV-AIDS
Epidemiologia
Idade
História familiar
Genética
Apolipoproteina E
Depressão
Hipotireoidismo
Déficit de vitamina B12
Hematoma subdural crônico
Por drogas (anticolinérgicos)
Hidrocefalia de pressão normal
Tratamento medicamentoso
Da causa da demência
Do distúrbio cognitivo
Suporte familiar
Terapia ocupacional
Fisioterapia
o Prevenção
o Tratamento
o Melhora cognitiva
o Manutenção da funcionalidade
o Redução de complicações
Fonoaudiologia
Psicoterapia
Outros (mediadores estimulação cognitiva, estimulação sensória, atividade física,
modificadores genéticos, enriquecimento do ambiente)
Sono
Sono NREM
N1
N2
N3
Sono REM
Polissonografia
Classificação Internacional
Fatores agravantes
Sintomas
Critérios diagnósticos
Repercussões – Consequências
Tratamento
Medidas clínicas gerais, como:
Medidas anti-refluxo
Eliminar o uso de substâncias com propriedades de relaxantes musculares (álcool e
benzodiazepínicos)
Eliminar o uso de fumo
Redução de peso
Terapia posicional
Tratamento de patologias do nariz
Dispositivo intraoral
Tratamento cirúrgico
o Cirurgias nasais
o Avanço buco-maxilo-mandibular
o Adenotonsilectomia
o Uvulopalatofaringoplastia (UPFP)
Tratamento com pressão positiva
o Aparelhos de pressão positiva
o Pressão positiva contínua (CPAP)
o Pressão positiva em dois níveis (BiPAP)
o Quando usar cada um? Polissonografia de titulação/ajuste que vai indicar
Máscaras