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SINDROMES

MEDULARES
ANNA CAROLINA CHAVES
REFERÊNCIAS

Bear, Connors & Paradiso – Neurociências – 4a Edição – 2017


Machado – Neuroanatomia Funcional – 3a Edição – 2013
Mutarelli – Propedêutica Neurológica – 2a Edição – 2014
Anatomia e localização de distúrbios da medula espinhal - Andrew
Eisen
Revisar a anatomia
funcional e fisiologia da
medula espinal,
correlacionado com os
achados, sinais e sintomas
e quadro clínico
apresentado no problema
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Descrever as
principais síndromes
medulares
S. do Ganglio da Raiz Dorsal
S. da Raiz Posterior
S. da Coluna Posterior
S. do Corno Posterior
S. da Substância Cinzenta
S. da Col. Posterior + T.
Corticoespinhal
S. do Corno Anterior
S. do Corno Ant + T. Piramidal
S. dos T. Cortiespinhais
S. das Col. Posterior + T. Espi-
nocerebelares + T Piramidais
S. de Brown-Séquard
S. da Medula Central
S. da Medula Ventral
S. da Medula Dorsal
S. da Transecção Aguda da
Medula Espinhal
Perda completa da motricidade, da
sensibilidade e dos reflexos
autonômicos (inclusive os
esfincterianos)
Manifesta como Síndrome do primeiro
neurônio motor após o período de
choque medular
Hipertonia espástica, hiperreflexia
profunda, hipotrofia variável e sinais de
liberação piramidal
traumatismos da medula espinhal
S. do Cone Medular
L2 geralmente
Disfunção esfincteriana precoce e proeminente
Paralisia flácida da bexiga e do reto
Impotência e anestesia em sela (S3-S5)
Fraqueza muscular das pernas - leve se a lesão
poupar tanto a medula lombar quanto as raízes
nervosas sacrais e lombares adjacentes
Hérnia de disco, fratura da coluna vertebral e
tumores
S. da cauda eqüina
Elucidar o diagnóstico
sindrômico e topográfico mais
provável do problema
+
Descrever a abordagem
diagnóstica (de acordo com a
etiologia) e a terapêutica da
doença do problema
Problema 4

Sindrômico: Síndrome de Transecção


Medular Completa
Topográfico: Medula Espinhal (T8)
Mielite Transversa
Desordens inflamatórias
Disfunção da medular aguda ou subaguda motora,
sensitiva e autonômica (urinária, intestinal e sexual)
Interrupção das vias descendentes e ascendentes no
plano transverso da medula espinhal
Autoimune após uma infecção ou vacinação ou uma
doença desmielinizante adquirida (esclerose múltipla) ou
idiopática
Mimetismo molecular - autoanticorpos
10 e 19 anos e 30 e 39 anos
Mielite Transversa
Coleções focais de linfócitos e monócitos, com graus
variáveis de desmielinização, lesão axonal, ativação da
micróglia dentro da medula espinhal
Prognóstico variado
Esclerose múltipla apresentam recuperação total
Neuromielite óptica costumam apresentar déficits
neurológicos residuais.
Tempo de recuperação é cerca de 3 meses
Mielite Transversa
Fraqueza muscular acompanhada de sintomas de
sensibilidade anormais
Paralisia flácida nos segmentos afetados e paralisia
flácida/espástica e hiperreflexia nos inferiores
Disfunção urinária ou intestinal
Atonia e Distensão vesical, Incontinência urinária e
depois espasticidade e diminuição volumétrica
Curso de horas ou alguns dias
Normalmente bilaterais
Hiperreflexia com sinal de Babinski
Mielite Transversa
Anidrose, vasodilatação e aumento da temperatura da
pele --> vasoconstrição e diminuição da temperatura,
sudorese e piloereção
Nível sensório bem definido para sensação de dor e
temperatura
Dor neuropática
Casos com paraparesia ou tetraparesia com arreflexia
que pode levar a confusão diagnóstica (Guillain-Barré)
Mielite Transversa
Sinal de Lhermitte – parestesia que irradia pela coluna
ou membros com a flexão do pescoço
Espasmos tônicos paroxísticos – contrações distônicas
involuntárias dos músculos dos membros ou tronco
Disfunção Sexual
Priapismo
Diagnóstico
Quadro clinico
agudos ou subagudos
disfunção motora, sensorial e/ou autonômica
segmentos contíguos
sem evidencia de lesão
Ressonância magnética
Lesões estruturais
Lesão medular intrínseco
Excluir etiologia compressiva
LCR
inflamatória ou não
Inflamatória – pleiocitose e/ou índice de IgG
elevado
Diagnóstico
Diagnóstico
Pesquisar sobre história de vacinação, infecção prévia, quadro
neurológico agudo ou perda visual
Radiografia da coluna (AP e Perfil)
Ressonância magnética
Lesão intrínseca da medula espinhal (intramedular) é característico da
mielite durante a fase aguda, sendo incrementada com administração
endovenosa de gadolínio (lesão intramedular com realce).
Líquido cefalorraquidiano (punção lombar)
Bandas oligoclonais, pleiocitose e proteínas elevadas, índice de IgG
acima de 0,7
Citologia com contagem diferencial, glicose, proteína, eletroforese de
proteínas, banda oligoclonal e sorologias para herpes simplex 1 e 2,
HIV, citomegalovírus, varicela-zoster, HTLV-1
Alterações encefálicas desmielinizantes - esclerose múltipla --> mielite
transversa
Tratamento
Analgésicos
Corticosteroides
intravenoso em altas doses
metilprednisolona 1000mg por dia - 3 a 5 dias
dexametasona 200 mg por dia - 3 a 5 dias.
Efeitos adversos são sintomas gastrointestinais, insônia,
dor de cabeça, ansiedade, mania, hipertensão,
hiperglicemia e distúrbios eletrolíticos
Tratamento
Plasmaférese
cinco tratamentos, com trocas de 1 a 1,5 volumes de
plasma todos os dias por 10 dias
Efeitos adversos: hipotensão, desequilíbrio eletrolítico,
coagulopatia, trombocitopenia, trombose relaciona ao
cateter e infecção pela troca
Associação da ciclofosfamida intravenosa associada a
plasmaférese - melhor resposta
Obrigada!

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