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DA CONSCIÊNCIA”
PROBLEMA 1:
CONTEÚDO EDUCACIONAL:
OBJETIVOS EDUCACIONAIS
1. Pede-se ao paciente que olhe fixamente para cima: pode haver ptose e estrabismo
2. Pede-se ao paciente que conte de 1 até 100: a fala pode se tornar nasalada.
3. Paciente mantém MMSS estendidos: pode haver queda bilateral.
4. Pede-se ao paciente que bata palmas repetidamente: pode haver fadiga.
5. Pede-se ao paciente que faça um movimento repetido de se levantar e agachar,
segurando as mãos do examinador: haverá fadiga, fazendo com que o paciente
aumente a força de preensão na mão do examinador.
A paciente do caso apresenta fadigabilidade dos músculos oculares e apendiculares.
O diagnóstico topográfico é nas junções neuromusculares.
Na síndrome miastênica, o tônus, trofismo muscular, os reflexos miotáticos e a
sensibilidade estão normais.
- Diagnóstico:
1. Teste terapêutico com neostigmina subcutânea ou intramuscular: usa-se dose
única de 1 mg a 2,5 mg, observando-se, nos casos positivos, remissão dos sintomas e
sinais. Deve ser feito em ambiente hospitalar, com atenção aos possíveis efeitos
adversos colinérgicos (bradicardia, síncope, náuseas e salivação), quando deverá ser
usada atropina IV.
- Tratamento:
Estes pacientes devem portar esta lista consigo, porque é possível que sejam
atendidos em ambulatórios ou unidades de emergência devido a outras situações
clínicas. Desta forma, o médico generalista deve ter conhecimento desta informação.
O prognóstico destes pacientes melhorou muito nas últimas décadas, com o advento
do tratamento imunomodulatório. Em décadas passadas, 25% dos pacientes morriam
de insuficiência respiratória com 3 anos após o diagnóstico. Atualmente, mais de 90%
apresentam boa resposta ao tratamento vigente.
PROBLEMA 2:
CONTEÚDO EDUCACIONAL:
OBJETIVOS EDUCACIONAIS:
Caso 1:
Caso 2:
Caso 1:
Caso 2:
- Quadro clínico: ocorre uma fraqueza bilateral e relativamente simétrica dos membros,
que progride em um período entre 12 horas e 28 dias até alcançar um platô, tendo um
caráter ascendente na maioria dos casos. Mas apesar da progressão ascendente, o
déficit de força usualmente é de predomínio proximal. Em cerca de 50% dos
pacientes, ocorre diplegia facial. Os pacientes podem cursar com parestesias distais e
lombociatalgia. Há comprometimento autonômico em cerca de 65 % dos casos, com
acometimento dos sistemas simpático e parassimpático. Cerca de 25% dos pacientes
podem evoluir com insuficiência respiratória, necessitando de intubação orotraqueal.
Nestes casos, podem complicar com pneumonia, sepse e/ou embolia pulmonar.
Dois terços dos casos são precedidos por infecções das vias respiratórias superiores
ou gastroenterites entre uma e quatro semanas antes dos início dos sintomas. Os
agentes infecciosos mais frequentemente associados são: Campylobacter jejuni (mais
comum), Citomegalovírus, Epstein-Barr, vírus varicela zoster e Mycoplasma
pneumoniae.
Com base em aspectos histológicos, eletrofisiológicos e clínicos, há variantes
clínicas distintas da síndrome de Guillain-Barré:
A. Polirradiculoneuropatia inflamatória desmielinizante aguda: forma mais comum.
B. Neuropatia axonal aguda: forma mais grave, com lesão em axônio. Ocorre evolução
mais rápida da fraqueza muscular. Pode ocorrer perda sensitiva.
C. Síndrome de Miller-Fisher: paciente apresenta oftalmoplegia e/ou ataxia associadas
à arreflexia. Os sintomas alcançam um pico após 1 semana, havendo recuperação
completa na maioria dos casos após 6 meses.
- Etiopatogênese e fisiopatologia:
Caso 1:
ENMG
DESMIELINIZANTE AXONAL
Caso 2:
B. LCR: em até 50% dos casos na primeira semana, e até 75% na terceira, pode haver
o achado denominado “dissociação proteinocitológica”, que consiste em celularidade
normal com níveis aumentados de proteínas. Portanto, esse achado pode não ocorrer
na primeira semana de doença. Se houve pleocitose acima de 50 céls/mm3 , deve-se
levantar suspeita de infecção pelo HIV , doença de Lyme ou meningorradiculite por
linfoma.
- Tratamento:
Internação em UTI:
- Intubação orotraqueal se: capacidade vital menor que 15 ml/kg, pO2 56 mmHg
ou PCO2 48 mmHg.
C. Imunoterapia:
- Plasmaférese: deve ser feita até semanas após o inicio dos sintomas, quando é
mais benéfica. Diminui a lesão nervosa e acelera a melhora clínica.
ou
- Imunoglobulina intravenosa: deve ser feita até 2 semanas após o início dos
sintomas. Tem o mesmo benefício que a plasmaférese. Contraindicações: baixos
níveis de IgA, insuficiência renal e hipertensão arterial grave.
Caso 1:
Caso 2:
PROBLEMA 3:
CONTEÚDO EDUCACIONAL
A.2. Sistema motor medial ou vias motoras extrapiramidais: são vias motoras
acessórias, mais antigas filogeneticamente, que não passam pela pirâmide bulbar,
mas se conectam de motoneurônios inferiores de localização medial, que comandam
os movimentos da musculatura axial e proximal. Desta forma, participam da
manutenção de postura e do controle do tônus muscular. Sua existência justifica por
que os pacientes com síndrome do NMS não apresentam usualmente déficits de força
completos. Estes indivíduos ainda preservam a movimentação axial e proximal,
controladas por estas vias acessórias. O NMS e o trato corticoespinhal lateral estão
envolvidos no controle dos movimentos da musculatura apendicular, responsáveis
pelos movimentos finos.
São elas:
C. Hiperreflexia: na fase aguda da lesão, ocorre hipo ou arreflexia. Após alguns dias
até 3 meses, os reflexos miotáticos retornam e ficam hiperativos, especialmente nos
músculos flexores dos MMSS e nos extensores dos MMII. A justificativa para tal fato é
a mesma explicada para a hipertonia acima: decorre da hipersensibilidade dos fusos
musculares.
- A parte periférica do sistema motor é composta por: NMI (corno anterior da medula
espinhal), núcleos motores dos nervos cranianos, raízes nervosas anteriores, plexos e
nervos periféricos e junção neuromuscular.
D. Atrofia muscular: os NMI exercem uma influência sobre o grau de nutrição das
fibras musculares. A atrofia muscular Já ocorre após algumas semanas, sendo o
músculo substituído gradativamente por tecido conectivo.
B. O paciente do caso 2 tem síndrome do NMI. A lesão ocorreu nos NMI de forma
difusa, considerando o acometimento da musculatura da língua e dos 4 membros.
REFLEXOS ALTERAÇÃO
SÍNDROME FRAQUEZA TÔNUS ATROFIA FASCICULAÇÕES
MIOTÁTICOS SENSIBILIDADE
Difusa e Ausente Ausente ou
Flácido no Diminuídos ou
distal nos no início, presente, se
início, mas ausentes no
membros, presente houver lesão
NMS aumentado Ausentes início, mas
preservando em fase de vias
após dias a hiperativos após
músculos tardia por sensitivas
meses dias a meses
axiais desuso associada
Focal,
Acentuada Diminuídos ou
NMI geralmente Flácido Presentes Ausente
e precoce ausentes
assimétrica
Ausentes ou Diminuído ou
Focal,
NEUROPATIA Flácido ou Presente e Presentes, se ausente
geralmente Presente
PERIFÉRICA Normal moderada lesão axonal (desproporcional
distal
motora à fraqueza)
Difusa e
MIASTÊNICA Normal Ausente Ausentes Normais Ausente
flutuante
Tardia e
Difusa e
se
proximal Diminuídos em
MIOPATIA Flácido acentua Ausentes Ausente
nos fase tardia
com o
membros
tempo
A. Formas de apresentação
A. Espástica
Quando a lesão está localizada na área responsável pelo início dos movimentos
voluntários, trato piramidal, o tônus muscular é aumentado, isto é, os músculos
são tensos e os reflexos tendinosos são exacerbados. Esta condição é chamada
de paralisia cerebral espástica. As crianças com envolvimento dos braços, das
pernas, tronco e cabeça (envolvimento total) têm tetraplegia espástica e são
mais dependentes da ajuda de outras pessoas para a alimentação, higiene e
locomoção. São causadas por sofrimento cerebral difuso grave (infecções, hipóxia
e traumas) ou com malformações cerebrais graves.
Se a lesão atinge a porção do trato piramidal responsável pelos movimentos das
pernas, localizada em uma área mais próxima dos ventrículos (cavidades do
cérebro), a forma clínica é a diplegia espástica, na qual o envolvimento dos
MMII é maior do que dos MMSS. A região periventricular é muito vascularizada e
os prematuros, por causa da imaturidade cerebral, com muita frequência
apresentam hemorragia nesta área. A diplegia espástica geralmente se
relaciona a prematuridade. A maioria das crianças adquire marcha
independente antes dos oito anos de idade.
C. Atáxica
A paralisia cerebral atáxica está relacionada com lesões cerebelares ou das vias
cerebelares. Altera o equilíbrio e coordenação dos movimentos. As crianças têm
marcha cambaleante por causa da deficiência de equilíbrio, e apresentam, ainda,
incoordenação dos movimentos com incapacidade. Como nas formas
extrapiramidais de PC, durante o primeiro ano de vida, a alteração observada
é a hipotonia. A alteração mais frequentemente encontrada é a ataxia associada
a sinais piramidais (tônus muscular aumentado e reflexos tendinosos
exacerbados). Ataxia pura em crianças com PC é rara.
Causas: Infecções do SNC, Síndrome hipóxico-isquêmica, Traumatismo crânio
encefálico, hemorragias (malformações arterio-venosas), síndromes genéticas,
distúrbios metabólicos.
B. Diagnóstico
C. Desordens Associadas
* Retardo Mental
* Epilepsia
* Alterações Visuais
Na PC, o estrabismo é frequente. Catarata (opacidade do cristalino), coriorretinite e
glaucoma são desordens oculares comumente encontradas nas infecções congênitas.
* Deficiência Auditiva
Os métodos propostos para esta triagem são o potencial evocado auditivo de tronco
encefálico (Brainstem Evoked Response Audiometry - BERA) e as emissões
otoacústicas evocadas ('teste da orelhinha').
* Constipação Intestinal
Quanto mais tempo as fezes permanecem no colo, maior é a absorção de água e mais
endurecidas elas ficam, resultando em constipação. A constipação intestinal crônica
decorre de vários fatores, entre os quais pequena ingestão de fibras e líquidos,
atividade física reduzida, e uso de medicações como antiácidos e certos
antiepilépticos.
A ingestão adequada de líquidos em geral, alimentos ricos em fibras tais como frutas
(mamão, abacaxi, laranja com bagaço, ameixa preta, manga, melancia), verduras
(principalmente as folhagens cruas), leguminosas (feijão, ervilha, lentilha) e alimentos
integrais melhoram o funcionamento intestinal e são medidas que devem ser
recomendadas se o colo (intestino grosso) ainda não estiver dilatado.
Quando a constipação é grave e não se observa resposta às orientações iniciais, os
alimentos ricos em fibras devem ser suspensos imediatamente e a possibilidade de
megacolo deve ser investigada. O tratamento correto do megacolo (dilatação do
intestino grosso) requer a orientação de um pediatra com experiência neste tipo de
problema.
D. Tratamento
1. Estimulação do Neurodesenvolvimento
2. Atividades Físicas.
5. Tratamento da Espasticidade
6. Educação
PROBLEMA 4:
CONTEÚDO EDUCACIONAL
OBJETIVOS EDUCACIONAIS
OBSERVAÇÃO:
Neste problema, o estudante deverá compreender as funções da medula, sua
formação estrutural, em que região está localizada, alguns tratos principais e que tipo
de informação este trato transmite.
Após estar familiarizado com o que se propõe acima, compreender que os sinais e
sintomas apresentados pelo paciente dão forte indício da localização de uma
patologia.
Finalmente ele vai entrar em contato com o paciente lesado medular, compreender
o período de choque neurogênico, quando predomina a hipotonia e hiporreflexia e a
evolução para a clássica síndrome do motoneurônio superior.
Estudará com maior profundidade a sensibilidade profunda.
Finalmente estudará as síndromes medulares como parte do reforço da semiologia
da sensibilidade e da força.
1. Conhecer como deve ser o primeiro atendimento prestado a uma vítima com
suspeita de trauma raquimedular.
A. Descendentes:
* Tracto corticoespinhal lateral: localizado no funículo lateral, é composto pelos
75% a 90% de fibras que cruzaram na pirâmide bulbar, originando-se do córtex motor
primário. Suas fibras fazem sinapse com interneurônios na substância cinzenta
intermédia que, por sua vez, projetam-se aos NMI, no corno anterior da medula. Sua
função é a motricidade voluntária. Sua representação somatotópica está indicada na
figura 1.
B. Ascendentes:
PROBLEMA 5:
CONTEÚDO EDUCACIONAL
OBJETIVOS EDUCACIONAIS
2. ÓPTICO (2º par): Testa-se a acuidade visual, um olho de cada vez, com as tabelas
de Snellen colocadas a 6 metros do examinado e pedindo-se para o mesmo ler a
menor linha possível (pelo menos 50% das letras). Do lado das letras, existe uma
fração onde o numerador indica a distância do paciente ao cartaz e, o denominador, a
distância que uma pessoa normal conseguiria ler esta mesma linha. Esta tabela, na
prática do neurologista, é substituída pela de Jaeger, menor, e que é colocada
aproximadamente a 36 cm dos olhos do examinado.
Avalia-se o campo visual, um olho de cada vez. Para tanto,
colocamo-nos a uma distância em torno de um metro do examinado, de modo que a
altura de nossos olhos seja a mesma da do examinado e do nosso nariz idem.
Pedimos que o paciente fixe os olhos nos nossos próprios olhos. À meia distância,
entre as duas faces, introduzimos um objeto ( ex: uma tampa de caneta de qualquer
cor) de fora para dentro e solicitamos ao paciente que comunique se percebe o objeto.
O examinado oclui o olho não testado e o examinador também o olho que está na
mesma direção do olho ocluído do paciente (o examinador funciona como “controle” e,
se houver normalidade, deverá perceber o objeto ao mesmo tempo do paciente.
Aqui deveremos lembrá-los das hemianopsias homônima e heterônima e das
quadrantopsias (não é necessário fixação dos conceitos)
Fundoscopia: aparelho próprio exige habilidade do
examinador.
3. OCULOMOTOR (3º par), TROCLEAR (4º par), ABDUCENTE (6º par): são
responsáveis pela oculomotricidade (motricidade extrínseca dos olhos) e pela
elevação da pálpebra superior, motricidade conjugada e extrínseca dos olhos e
motricidade intrínseca ou pupilar. Os músculos responsáveis pela movimentação do
globo ocular são: retos laterais e mediais, superiores e inferiores e os oblíquos
superior e inferior. Todos os músculos extrínsecos oculares, com exceção do oblíquo
inferior, inserem-se no tendão de Zinn, localizado no ápice da orbita. O oblíquo inferior
origina-se na porção mais baixa da parede anteromedial da órbita.
* Nervo oculomotor:
Reto medial – adução do globo ocular
Reto superior – elevação do olho abduzido
Oblíquo inferior – elevação do olho aduzido e inciclodução
Reto inferior – abaixamento do olho abduzido
Elevador da pálpebra superior
* Nervo troclear:
Oblíquo superior – abaixamento do olho aduzido e inciclodução
* Nervo abducente:
Reto lateral – abdução.
A motricidade intrínseca dos olhos tem seu controle localizado em diversas áreas
corticais e subcorticais. Os centros corticais estão localizados nos lobos frontais
(dilatação), occipitais (constricção) e sistema límbico(dilatação. Dentre as áreas
subcorticais, temos:
* Lesões:
No nervo oculomotor: midríase unilateral + perda do reflexo fotomotor direto e
consensual.
Nervo óptico: midríase + abolição do reflexo fotomotor direto + conservação do
fotomotor consensual por iluminação da pupila oposta
Via simpática: miose unilateral.
5. TRIGÊMEO (5º par): parte sensitiva dos 2/3 anteriores do segmento cefálico
(lembrar que área do ângulo da mandíbula e a região occipital não são inervadas pelo
trigêmeo). Deve ser testado com ambos os olhos fechados e com um chumaço de
algodão, testando-se comparativamente os dois lados da mandíbula, do maxilar e.
finalmente, a porção direita e esquerda da fronte, pois são inervados por ramos
diferentes do 5° nervo.
Parte motora: avalia-se com movimentos mastigatórios da mandíbula e através do
reflexo mandibular ou masseterino (percussão do mento com interposição do dedo do
examinador e o paciente com a boca semiaberta).
7. FACIAL (7º par): Avalia-se simetria facial em repouso e a contração dos músculos
da mímica facial:
Frontal – enrrugar a fronte
Orbicular das pálpebras – fechar os olhos
Orbicular dos lábios – fechar os lábios e assoviar
Bucinador – retrair os cantos da boca, como um sorriso.
Platisma – contrair os cantos da boca e da musculatura cervical anterior.
É importante diferenciar clinicamente as paralisias faciais de origem central e
periférica, pois têm topografias e etiologias distintas.
Paralisia facial periférica: lagoftalmo do olho do lado afetado, região frontal sem
rugas do lado afetado, perda do sulco nasogeniano do lado afetado e este está mais
aparente do lado contralateral. Desvio da comissura labial para o lado contrário ao
lado paralisado.
Paralisia facial central: observa-se apenas o desvio da comissura labial para o lado
contralateral ao da paralisia. Os olhos mantêm a capacidade de fechamento o
enrugamento da fronte é mantido. Explicação: Os músculos frontais e orbiculares das
pálpebras recebem informações ipsi e contralateral (córtex frontal dos dois lados). Os
demais músculos recebem informações apenas contralaterais.
Ramo Coclear (audição): testa-se com a voz falada e sussurrada, com o roçar dos
dedos ou das unhas ou tic-tac de um relógio. Teste de Rinne: Com um diapasão,
normalmente os sons conduzidos pela via aérea são mais prolongados que aqueles
conduzidos pela via óssea. Assim, colocamos o diapasão encostado na mastóide e
pedimos para o paciente declarar quando parar de ouvir o som (condução óssea).
Imediatamente, colocamos o diapasão próximo ao ouvido, o paciente é capaz de voltar
a escutar o som. Na surdez condutiva (por lesões nas estruturas que conduzem o
som: tímpano ou ouvido médio), a relação entre condução aérea e óssea é menor que
1. Na surdez sensorial (lesões na cóclea ou no ramo coclear), esta relação é igual ou
maior que 1.
Teste de Weber: Coloca-se o diapasão no vértice do crânio, normalmente a vibração
é percebida nos dois ouvidos com a mesma intensidade. Em caso de perda auditiva
por condução, o paciente perceberá o som mais intenso na orelha com perda auditiva.
Se a perda auditiva for sensorial unilateral, o diapasão será mais percebido na orelha
normal.
11. ACESSÓRIO (11° par) medular ou espinhal: tem importante relação com o
fascículo longitudinal medial e, através deste, com os núcleos dos III,IV, VI e VIII pares
cranianos, todos envolvidos na movimentação automática e/ou reflexa da cabeça e
dos olhos, que necessita dos músculos esternocleidomastoideos.
Testa-se através dos músculos esternocleidomastoideos e trapézios.
Assim, pede-se ao paciente que eleve os ombros contra uma resistência oferecida
pelas suas mãos. Será observado déficit na elevação do lado afetado. E, contra uma
resistência, pede-se para o paciente virar a face para os lados. O paciente terá
dificuldades em virar a face para o lado oposto ao do músculo comprometido.
12. HIPOGLOSSO (12° par): Faz-se inspeção estática da língua: desvios, atrofias ou
fasciculações. Em seguida, pede-se para o paciente protrair a língua e executar
diversos movimentos. Devido à perda da função da musculatura de uma metade da
língua, nos casos de alterações, ao protrair a língua, sua ponta se desviará para o lado
da musculatura com problema.
- BULBO:
* Porção mais inferior do tronco – tem relação com a medula no limite inferior e a
ponte na sua porção superior. Em sua superfície observam-se sulcos, continuação
daqueles que vem da medula. Estes delimitam a superfície ventral, lateral e dorsal do
bulbo. Em sua superfície ventral, observamos um sulco muito profundo à fissura
mediana anterior que termina cranialmente no forame cego. De cada lado da fissura,
temos a formação piramidal (feixe compacto de fibras motoras descendentes – feixe
corticoespinhal ou trato piramidal). Na porção inferior do bulbo, 75% a 90% destas
fibras cruzam o plano mediano (decussação das pirâmides). Este detalhe é
importantíssimo, pois lesões acima deste ponto têm sintomatologia homolateral. E nas
lesões abaixo deste ponto, observa-se sinais contralaterais. Em sua face lateral,
observamos a oliva (complexo olivar inferior- relacionado com o fenômeno da
aprendizagem motora – onde podemos realizar movimentos repetitivos cada vez mais
rápidos e com maior precisão). Do sulco lateral anterior, na altura da oliva, emergem
as fibras do nervo hipoglosso (XII par). Do sulco lateral posterior, emergem as
fibras que, ao se unirem, formarão o nervo glossofaríngeo (IX par) e o vago (X par),
e as fibras que compõe a raiz craniana do nervo assessório (XI par). Em sua
superfície dorsal, temos uma porção aberta (o início do assoalho do IV ventrículo).
Entre o sulco mediano posterior e o sulco lateral posterior, em sua porção inferior,
observamos a área posterior do bulbo, que contem fibras dos fascículos grácil e
cuneiforme e duas saliências: o tubérculo do núcleo grácil e o tubérculo do
núcleo cuneiforme, lateralizado em relação ao anterior, que se continuam para cima
com o pedúnculo cerebelar inferior.
- PONTE:
- MESENCÉFALO:
Considerando a instalação aguda, pois acordou com o déficit, a etiologia deste quadro
é vascular.
PROBLEMA 6:
CONTEÚDO EDUCACIONAL:
OBJETIVOS EDUCACIONAIS:
A. Ataxia vestibular
B. Ataxia sensitiva
C. Ataxia cerebelar:
B. Sinais axiais:
- Disbasia: mesmo de olhos abertos, o paciente mantém base de sustentação
alargada
- Marcha cerebelar: o paciente caminha de forma cambaleante e com passos
irregulares, ora pequenos, ora grandes. Mantém as pernas afastadas,
configurando a disbasia.
- Ataxia de tronco: ocorre mesmo de olhos abertos, apresentando balanço para
os lados ou de frente para trás, o que acarreta contração dos tendões dos pés
(“dança dos tendões”).
- Dissinergia tronco-membros: quando o paciente está em decúbito dorsal e
tenta elevar a cabeça, há elevação das coxas de modo que ele não consegue
completar o movimento.
- Fala escandida: é um tipo de disartria, com fala lenta, hesitante, de pausa
inadequada e sílaba prolongada.
- Caso 1:
Diagnóstico sindrômico: síndrome atáxica vestibular periférica
Diagnóstico topográfico: labirinto do lado direito (nistagmo mais acentuado
à direita e desvio postural para a direita)
- Caso 2:
Diagnóstico sindrômico: síndrome atáxica sensitiva
síndrome piramidal (hiperreflexia dos membros
inferiores e sinal de Babinski bilateral)
Diagnóstico topográfico: funículos posterior e lateral da medula espinhal
(fascículos grácil e cuneiforme e tratos
corticoespinhais laterais)
A. HISTOLOGIA:
O cerebelo possui as seguintes camadas (da superfície para o interior) (Figura 1):
- Neurotransmissores:
Células de Golgi, Células em Cesto, estreladas e Células de Purkinje: GABA
(inibitório).
* Núcleo Denteado: mais lateral e maior, nele se projetam os axônios das células de
Purkinje dos hemisférios cerebelares. É o núcleo mais recente filogeneticamente,
contribuindo com o controle dos movimentos finos das extremidades do corpo.
* Núcleo Fastigial: próximo à linha média e menor. Nele estão projetados os axônios
das células de Purkinje da zona medial. É o mais antigo filogeneticamente e
responsável pelo controle da musculatura axial do corpo.
- Trato espinocerebelar anterior: entra pelo pedúnculo cerebelar superior e vai até o
córtex do paleocerebelo. Através dele o cerebelo recebe informações oriundas do trato
corticoespinhal, modulando a função deste.
- Trato espinocerebelar posterior: entra pelo pedúnculo cerebelar inferior e vai até o
córtex do paleocerebelo. Transmite informações oriundas dos proprioceptores (fusos
musculares, órgãos tendinosos de Golgi e terminações das cápsulas articulares)
avaliando o grau de contração muscular, tensão nas cápsulas articulares e tendões,
posição dos membros em relação ao corpo e velocidade destes.
D. FUNÇÕES DO CEREBELO:
A.2. Equilíbrio dinâmico: os testes abaixo são úteis para pacientes com suspeita de
ataxia vestibular, seja periférica ou central. Os achados anormais referentes aos
outros tipos de ataxia já podem ser encontrados nos testes do equilíbrio estático.
* Teste de Babinski-Weil: utilizado para detectar se o paciente apresenta a
“marcha em estrela de Babinski-Weil”, específica das ataxias vestibulares
periféricas. Pede-se ao paciente que caminhe em linha reta, de olhos fechados,
para frente e para trás, um percurso de 1,5 metros. Em pacientes normais, não
há desvio. Naqueles com ataxia vestibular periférica, há desvio da marcha para
o lado lesado, mantendo a mesma lateralização preferencial seja quando
caminha para frente, seja quando caminha para trás. Se mudarmos a direção
de sua caminhada, desviará para o mesmo lado, formando um desenho de
“estrela” no chão (Figura 6).
B. Coordenação
5. Citar alguns diagnósticos etiológicos dos casos acima com base nos
diagnósticos sindrômico e topográfico.
Caso 1:
Caso 2:
PROBLEMA 7:
CONTEÚDO EDUCACIONAL:
1. Classificação dos distúrbios de movimento: hipocinéticos e hipercinéticos.
2. Anatomia e fisiologia dos núcleos da base.
3. Síndrome Parkinsoniana e Doença de Parkinson
4. Coreia de Sydenham.
OBJETIVOS EDUCACIONAIS:
INTRODUÇÃO:
NÚCLEO PUTÂMEN
LENTI-
FORME
NEO
ESTRIADO
ESTRIADO
VENTRAL
(NÚCLEO
ACCUM-
BENS)
ESTRIA- CABEÇA DO
TUM NÚCLEO CAUDADO AMÍGDALA
NÚCLEO
CAUDADO CAUDA DO NÚCLEO
CAUDADO
Há, basicamente, dois circuitos com ações antagônicas: circuito direto e circuito
indireto. O circuito direto começa com projeções dopaminérgicas advindas da
substância negra (parte compacta) e ação excitatória da dopamina sobre receptores
D1 de neurônios do corpo estriado. Isto aumenta a inibição do globo pálido medial,
acarretando uma desinibição dos núcleos talâmicos. Portanto, este circuito é dito
facilitador do movimento. O circuito indireto começa com projeções dopaminérgicas
advindas da substância negra (parte compacta) e ação inibitória da dopamina sobre
receptores D2 dos neurônios do corpo estriado. Este circuito depende de uma
conexão recíproca entre o globo pálido e o núcleo subtalâmico. A inibição dos
receptores D2 acarreta a desinibição do globo pálido lateral, que passa a aumentar a
influência excitatória do núcleo subtalâmico. Este, por sua vez, aumentará sua
influência excitatória sobre o globo pálido medial, acarretando, ao final, um aumento
da inibição sobre os núcleos talâmicos. Portanto, este circuito é dito inibidor dos
movimentos, com participação do núcleo subtalâmico. Os circuitos diretos e indiretos
normalmente agem de forma harmoniosa, havendo predomínio de um ou outro
conforme a demanda do indivíduo (Figura 5).
Figura 5: Núcleos da base: Circuitos direto e indireto do controle motor
(Fonte: Adams & Victor, Principles of Neurology, 2005).
1. Aspectos gerais
2. Doença de Parkinson
2.1. Epidemiologia
2.2. Etiopatogenia
* O modelo atualmente mais aceito para explicar a etiopatogenia da doença de
Parkinson envolve a associação de fatores genéticos a ambientais. Tanto mutações
genéticas quanto fatores ambientais acarretariam disfunção mitocondrial e acúmulo de
proteínas anormais (corpúsculos de Lewy), o que acarretaria deficiência da sinalização
neuronal e morte neuronal. A substância MPTP (presente na heroína) tem sido usada
em modelos experimentais, onde se demonstrou que ela inibe uma das etapas da
fosforilação oxidativa do ciclo de Krebs nas mitocôndrias dos neurônios da substância
negra, contribuindo com parte do entendimento da etiopatogenia.
* O marcador patológico da doença é a diminuição acentuada dos neurônios
nigroestriatais e a presença, nestes, dos corpúsculos de Lewy.
* Estudos já demonstraram que a degeneração que ocorre nos neurônios da parte
compacta da substância negra, embora expliquem os clássicos sintomas motores
descritos, é apenas uma das alterações do processo. A degeneração começa anos
antes, acometendo, em ordem cronológica: núcleos bulbares bulbo olfatório
núcleos pontinos substância negra córtex cerebral. Isto explica os sintomas que
precedem as manifestações motoras. Provavelmente, o processo degenerativo no
sistema nervoso começa cerca de 7 a 10 anos antes do diagnóstico clínico de doença
de Parkinson.
A. Critérios de Inclusão
B. Critérios de exclusão:
2.4. Tratamento:
3. Inibidores enzimáticos:
IMAO-B OU
AMANTADINA OU AGONISTAS LEVODOPA
ANTICOLINÉRGICOS DOPAMINÉRGICOS
PIORA DOS
PIORA DOS PIORA DOS SINTOMAS
SINTOMAS SINTOMAS
ADICIONAR
ADICIONAR ADICIONAR AGONISTA
AGONISTAS LEVODOPA DOPAMINÉRGICO OU
DOPAMINÉRGICOS ICOMT
A. Doença de Parkinson
B. Coreia de Sydenham
PROBLEMA 8:
CONTEÚDO EDUCACIONAL
OBJETIVOS EDUCACIONAIS
1. Conceituar “paroxismo”, “crise epiléptica” e “epilepsias”.
C.4. Ausências típicas: caracterizadas por perda da consciência com olhar vago,
durando entre 4s e 20s, e de início e término abruptos. A maioria dos casos pode ser
desencadeada pela hiperventilação, sendo esta manobra realizada em cenário de
ambulatório para diagnóstico. São mais frequentes em crianças em idade escolar.
C.6. Crises atônicas: perda súbita do tônus postural, durando entre 1s e 2s,
podendo haver queda ao solo. Ocorrem usualmente em associação a epilepsia
graves. As crianças frequentemente precisam de capacetes para proteção contra as
complicações do TCE.
C.7. Espasmos: ocorre flexão súbita do pescoço e dos 4 membros, com adução
dos MMSS semelhante ao movimento de abraço. São frequentes após o despertar e
usualmente estão associadas a uma síndrome epiléptica que ocorre em lactentes: a
síndrome de West.
6. Etossuximida: inibição de canais de cálcio tipo T talâmicos, sendo, assim, específicos para
as crises de ausência. Principais efeitos adversos: náuseas, sonolência excessiva.
Em geral, 70% a 80% dos pacientes obtêm remissão completa das crises com o
tratamento medicamentoso, porém 20% a 30% deles evoluem com refratariedade ao
tratamento medicamentoso, necessitando de avaliação para busca de tratamentos
alternativos (centros de atenção terciária): cirurgia, dieta cetogênica ou estimulação
vagal.
* Algoritmo de tratamento conforme o tipo de crise epiléptica:
1ª MONOTERAPIA:
CARBAMAZEPINA OU OXCARBAZEPINA
OU FENITOÍNA
SEM RESPOSTA
2ª MONOTERAPIA:
CARBAMAZEPINA OU OXCARBAZEPINA
OU FENITOÍNA
SEM RESPOSTA
ASSOCIAR 2ª MEDICAÇÃO:
SEM RESPOSTA
AVALIAR TRATAMENTO
ALTERNATIVO:
ASSOCIAR 3ª
MEDICAÇÃO: ENCAMINHAR A CENTROS
TERCIÁRIOS:
TOPIRAMATO OU
LAMOTRIGINA CIRURGIA OU ESTIMULAÇÃO
VAGAL OU DIETA CETOGÊNICA
B. Crises generalizadas:
1ª MONOTERAPIA:
* SE AUSÊNCIAS ETOSSUXIMIDA
SEM RESPOSTA
ASSOCIAR 2ª MEDICAÇÃO:
SE TCG LAMOTRIGINA
SE AUSÊNCIAS: ETOSSUXIMIDA
SEM RESPOSTA
ASSOCIAR 3ª MEDICAÇÃO:
* TOPIRAMATO OU BENZODIAZEPÍNICO
- ESTIMULAÇÃO VAGAL
- DIETA CETOGÊNICA
* Prognóstico:
- O prognóstico em relação ao controle de crises é determinado principalmente pela
etiologia, sendo pior nos casos secundários à lesão encefálica.
- Nos pacientes com alto risco de recorrência de crises (certos tipos de síndromes
epilépticas, presença de lesão encefálica e exame neurológico alterado), as
medicações devem ser usadas continuamente. Contudo, em algumas epilepsias
benignas da infância, nas quais o exame neurológico e a neuroimagem são normais,
as medicações podem ser retiradas gradualmente após 2 a 4 anos livres de crises.
- Mortalidade: está relacionada aos acidentes que acontecem em decorrência das
crises (acidentes de trânsito, TCE, afogamento, queimaduras), sendo maior nas crises
TCG. Mas existem casos de morte súbita, denominados “Morte Súbita Inexplicada
em Epilepsia”, que ocorrem com maior incidência que na população geral (incidência
1:300). Os pacientes mais propensos a esta complicação são aqueles com epilepsia
refratária aos medicamentos e que estão em politerapia, ou seja, uma minoria dos
pacientes. Seus mecanismos ainda não estão elucidados.
- Transtornos psiquiátricos associados: são mais frequentes nos pacientes com
Epilepsia do Lobo Temporal, necessitando de intervenção medicamentosa. Os mais
frequentes são: depressão (45 %) e transtorno psicótico (5 % - 15%).
CONTEÚDO EDUCACIONAL:
OBJETIVOS EDUCACIONAIS:
- Divisão anatômica: o córtex cerebral é dividido nos lobos: frontal, temporal, parietal
e occipital. Há ainda um outro lobo, o da ínsula, que fica “escondido” ao fundo do
sulco lateral durante o desenvolvimento fetal. As figuras 1 e 2 ilustram os principais
giros e sulcos corticais.
* Área somestésica: fica no giro pós central e está relacionada à temperatura, dor,
pressão, tato e propriocepção consciente da metade oposta do corpo. Há uma
representação somatotópica (Homúnculo de Penfield – figura 3). Lesões desta área
acarretam alterações no tato discriminativo. O tato grosseiro, dor e temperatura não se
alteram porque se tornam “conscientes” em nível talâmico.
* Área auditiva primária: giro temporal transverso anterior. Nela chegam fibras do
corpo geniculado medial (núcleo talâmico). As vias auditivas não são totalmente
cruzadas, têm representação de ambos os lados. Por conseguinte, lesões nesta região
usualmente não causam surdez.
* Área vestibular primária: está no lobo parietal, área somestésica próximo à área de
representação da face.
* Área olfatória primária: pequena região na parte anterior do uncus e giro para-
hipocampal (lobo temporal). As crises epilépticas uncinadas são manifestadas por
alucinações olfatórias caracterizadas por cheiros desagradáveis.
* Área gustativa primária: fica na região inferior do giro pós central, próximo à insula
e da área correspondente à língua.
B.2. Áreas terciárias: são regiões do córtex muito especializadas que processam
informações de múltiplas modalidades somatossensoriais e elaboram de
estratégias comportamentais de memória e emocionais.
B.2.3. Área límbica: Formado principalmente pelo giro do cíngulo, giro para-
hipocampal, hipocampo e núcleo amigdaloide. Está envolvida com a formação e
consolidação na memória das informações sensoriais que chegam ao córtex
cerebral, além interpretar emoções a partir de padrões de reações autonômicas e
físicas e programar comportamentos motivados.
* Quadro clínico
* Diagnóstico:
Analfabetos: ≥ 15 pontos
1 a 11 anos de escolaridade: ≥ 22 pontos
≥ 11 anos: ≥ 27 pontos
* Neuroimagem:
* Diagnóstico:
* Tratamento:
1. GOLDMAN, L; AUSIELLO, D. Cecil: Medicina, vol. II. 23ª Ed., Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
10. NITRINI, R,; CHESCHI, L.A. A Neurologia que todo médico deve saber, 2ª Ed.,
São Paulo: Atheneu, 2005.
13. ROYDEN J.Jr. Neurologia de Netter. 1ª Ed., Porto Alegre: Artmed, 2006.
14. YUKI N., HARTUNG H.P., Guillain-Barré Syndrome: Review Article. New
England Journal of Medicine, 366 (24): 2294 – 2304, 2012.
15. WOOD A.J.J. Alzheimer’s Disease: Drug Therapy – Review Article. New
England Journal of Medicine, 351(1): 56 – 67, 2004.