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Barbara Oliveira Gomes1, Douglas Manoel de Melo Lopes1, Magna Cristina de Paiva2
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Graduandos do curso de Farmácia, Docente do curso de Farmácia, Universidade Federal de São
João del Rei/Campus Centro-Oeste Dona Lindú- Divinópolis-MG
Sumário
Miscelânea
Amblyoma cajennense,
Calliphora,
Chrysomya sp,
Cochliomyia hominivorax,
Dermatobia hominis,
Fannia,
Mucina,
Musca,
Pediculus capitis,
Phaenicia,
Sarcophaga, Lucilia,
Sarcoptes scabiei.
Tunga penetrans,
Xenopsylla cheopis,
Nematelmintos
Ancylostoma duodenale,
Ancylostoma sp.,
Ascaris lumbricoides,
Enterobius vermiculares,
Onchocerca volvulus,
Strongyloides stercoralis,
Trichuris trichiura,
Wuchereria bancrofti.
Platelmintos
Schistosoma mansoni,
Taenia saginata,
Taenia solium,
Hymenolepis nana.
Protozoários
Entamoeba histolytica/dispar,
Giardia lamblia,
Leishmania brasilienses,
Plasmodium sp.,
Toxoplasma gondii,
Trichomonas vaginalis,
Trypanosoma cruzi.
Miscelânea
Amblyoma cajennense
Classe: Arachnida
Gênero: Amblyoma
Pediculus capitis
Classe: Insecta
Gênero: Pediculus
Doença: Pediculose
Sarcoptes scabiei
Classe: Arachnida
Gênero: Sarcoptes
Doença e modo de transmissão: Os ácaros adultos que infestam o ser humano (ou
outros animais) penetram e se estabelecem na pele, em folículos pilosos ou
glândulas sebáceas do hospedeiro. A transmissão de uma pessoa para outra
geralmente necessita de um contato íntimo prolongado, como a que ocorre entre
membros de uma mesma residência ou parceiros sexuais, mas a infestação também
pode-se disseminar em locais com condições de superlotação, como as
dependências de abrigos para moradores de ruas, hospitais e campos de refugiados.
Tunga penetrans
Classe: Insecta
Gênero: Tunga
1. Adulto
Fêmea
Macho:
2. Ovos
Doença: Tungíase
Xenopsylla cheopis
Classe: Insecta
Gênero: Xenopsylla
1. Adulto:
Machos
Fêmeas
2. Larvas
3. Ovos
Forma evolutiva infectante: Xenopsylla cheopis
1. Miíase facultativas
Classe: Insecta
Formas Evolutivas:
1. Pulpa
2. Larva
Doença: Miíase
2. Miíase obrigatória
Dermatobia hominis
Cochliomyia hominivorax
Chrysomya sp
Chrysomya sp.
Dermatobia hominis
Nematelmintos
Os parasitos desta classe podem ser encontrados nos mais diversos habitats, desde
espécies saprófitas de vida livre aquáticas ou terrestre até parasitos vegetais,
invertebrados e vertebrados. Principais características: simetria bilateral; cilíndricos;
alongados; tubo digestivo completo; abertura anal; diólicos (sexo separados).
Ancylostoma duodenale
Classe: Nematoda.
Gênero: Ancylostoma
Formas Evolutivas: Ancylostoma duodenale
Modo de transmissão: Ovos depositados no solo evoluem para larvas em até 10 dias.
Infecção ocorre pela penetração de larvas na pele humana, geralmente nos pés.
Doença: Ancilostomíase
Ancylostoma spp.
Classe: Nematoda.
1. Verme Adulto: Cápsula bucal subglobosa com três pares de dentes, branco-
acinzentada ou avermelhada.
2. Ovos: Elípticos, casca fina.
3. Larva:
Duodenale: Cápsula bucal com dois pares de dentes, bolsa copuladora mais
larga
Ascaris lumbricoides
Classe: Nematoda
Gênero: Ascaris
1. Verme adulto: Cilíndrico, cor leitosa, vestíbulo bucal com três lábios
Fêmeas: Maiores, possuem a extremidade posterior afilada;
Machos: Menores, possuem a extremidade posterior voltada para o ventre.
2. Ovos: Grandes de cor castanha em contato com as fezes.
Ovo fértil: Oval, quase esférico, possui membrana mamilonada delgada,
formada por três camadas, citoplasma granuloso;
Ovo Infértil: Alongado, casca delgada, camada albuminosa reduzida ou
ausente. Interior com grânulos refringentes, aspecto grosseiro.
Ovo decorticado: Ocorre perda da membrana mamilonada, assim ovo
possui duas camadas apenas (interna e média)
3. Forma evolutiva infectante: Larva L3
Doença: Ascaridíase
Enterobius vermiculares
Forma de transmissão:
Doença: Enterobíase,
Onchocerca volvulus
Classe: Nematoda
Gênero: Onchocerca
Doença: Oncocercose
Nome popular: Cegueira dos rios
Strongyloides stercoralis
Classe: Nematoda
Gênero: Strongyloides
Formas evolutivas: Strongyloides stercoralis
1. Verme adulto:
Fêmea partenogenética parasita: corpo cilíndrico com aspecto filiforme
longo, extremidade anterior arredondada e posterior afilada. Cutícula
Fina e transparente, levemente estriada transversalmente.
Fêmea de vida livre ou estercoral: fusiforme, extremidade anterior
arredondada. Apresenta cutícula fina e transparente.
Macho de vida livre: fusiforme, extremidade anterior arredondada e
posterior recurvada de modo ventral.
Larva Rabditóide: Cutícula fina e hialina, vestíbulo bucal curto, primórdio
genital nítido.
Larva Filarióide: Longo, porção anterior afilada e a posterior afina
gradualmente terminado em duas pontas, conhecida com cauda
entalhada.
2. Ovo: Elípticos, de parede fina e transparente.
Modo de Transmissão:
Doença: Estrongiloidiase
Trichuris trichiura
Classe: Nematoda
Gênero: Trichuris
Doença: Tricuríase
Wuchereria bancrofti
Classe: Nematoda
Gênero: Wuchereria
1. Larva:
PLATELMINTOS
Schistosoma mansoni
Classe: Trematoda
Gênero: Schistosoma
1. Verme adulto:
Fêmeas: maiores, possuem tegumento liso;
Machos: menores, possui tegumento recoberto de projeções e canal
ginecóforo.
2. Cercária: subdividida em cabeça, corpo e cauda, sendo essa última bifurcada.
3. Miracídeo: são aproximadamente do tamanho do ovo e de igual forma é a
primeira forma larvária e embrionária, são móveis por possuírem cílios, e
apresentam duas glândulas adesivas e uma glândula de penetração na região
anterior ao corpo.
4. Ovo: forma oval com espícula lateral, com duas membranas envoltórias
Doença: Esquistossomose
Taenia saginata
Classe: Cestoda
Gênero: Taenia
Doença e modo de transmissão: A infecção por Taenia sp. ocorre após a ingestão de
carne crua ou mal cozida de boi (T. saginata) ou porco (T. solium) contaminada com
cisticercos ou acidentalmente com alimentos contaminados com o ovo.
Taenia solium
Classe: Cestoda
Gênero: Taenia
Doença: Cisticercose (causada pela ingestão dos ovos) e Teníase (causada pela
ingestão de carne contendo cisticercos)
T. solium - cisticerco
Hyminolepis nana
Classe: Cestoda
Gênero: Hyminolepis
Forma Evolutiva: Hyminolepis nana
1. Verme Adulto: 100 a 200 proglotes estreitas, escólex com quatro ventosas,
rosto retrátil armado de ganchos.
Doença: Himinolepíase
Protozoários
Entamoeba histolytica/dispar
Classe: Entamoebidea
Gênero: Entamoeba
Classe: Zoomastigophora
Gênero: Giardia
Formas evolutivas:
Doença: Giardíase
Classe: Kinetoplastida
Gênero: Leishmania
Formas evolutivas:
Leishmania sp – promastigota
Leishmania sp – Amastigota
Classe: Aconoidasida
Gênero: Plasmodium
Formas evolutivas:
Plasmodium falciparum:
Plasmodium vivax:
Plasmodium malariae:
Doença: Malária.
Gênero: Zoomastigophora
Formas evolutivas:
Doença: Tricomoníase
Toxoplasma gondii
Classe: Conoidasida
Gênero: Toxoplasma
Formas evolutivas:
1. Taquizoíto: forma de arco; apresenta uma extremidade afilada e outra
arredondada; núcleo Central
2.
Bradizoíto: morfologia semelhante ao do taquizoíto, menor com o núcleo
deslocado para extremidade posterior.
3.
Oocisto: esféricos; maduro com dois esporocistos, cada um com 4
esporozoítos; parede celular transparente, de dupla camada,
denominada parede cística.
Forma Infectante: Badizoítos (forma crônica) e taquizoítos (forma aguda)
Modo de transmissão:
Doença: Toxoplasmose
Tripanossomiase americana
Classe: Kinetoplastea
Gênero: Trypanosoma
Formas evolutivas:
1.
Tripomastigota: forma alongada; flagelo aderido ao longo do corpo do parasito,
sendo livre na região anterior; cinetoplasto arredondado localizado na região
posterior ao núcleo; forma infectante ao homem.
2.
Amastigota: arredondada; cinetoplasto em forma de barra ou bastão na região
anterior ao núcleo; flagelo curto (não visível no óptico);
3.
Epimastigota: alongada; ainetoplasto em forma de barra ou bastão, localizada
anteriormente ao núcleo; flagelo surge da bolsa flagelar com abertura lateral e
percorre aderido a parte do corpo do parasita, livre na região anterior; forma
mais comum encontrada no vetor.
Vetor: Triatoma, Rhodinus, Panstrongylus
1. Bush, A.O., Fernández, J.C., Esch, G.W. & Seed, J.R. 2001. Parasitism: the
diversity and ecology of animal parasites. Cambridge, Cambridge University
Press. 566 pp.
2. CARLI, G.A. Parasitologia Clínica: Seleção de Métodos e Técnicas de
Laboratórios para o Diagnósticos dos Parasitoses Humanas. 2ª ed. São Paulo:
Atheneu, 2011.
3. CIMERMAN B.; CIMERMAN S. Parasitologia Humana e seus fundamentos
gerais. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
4. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância
Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
5. FERREIRA, Marcelo. Parasitologia contemporânea. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2012.
6. GOMES, Thiago dos Santos. Diagnóstico diferencial do complexo E.
histolytica/ E. dispar por Multiplex-PCR e PCR Tempo Real em
aDiagnóstico diferencial do complexo E. histolytica/ E. dispar por
Multiplex-PCR e PCR Tempo Real em amostras de fezesmostras de fezes.
2008. 50 f. TCC (Graduação) - Curso de Biomedicina, Universidade Federal
Fluminense, Niterói, 2008. Disponível em: https://app.uff.br/riuff/handle/1/5409.
Acesso em: 12 fev. 2021.
7. LIMA, Lenilza Mattos et al. Atlas de Parasitologia Clinica e Doenças Infecciosas
Associadas ao Sistema Digestivo. 2005-2021. Disponível em:
https://parasitologiaclinica.ufsc.br/index.php/info/conteudo. Acesso em: 21 fev. 2021.
8. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Filariose Linfática. Disponível em: http:/
www.portal.saude.gov.br> acessado em 22 de mai 2020.
9. NEVES, David. Parasitologia humana. 11. ed: Atheneu, 1974. 498 p.
10. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Departamento de
Microbiologia e Parasitologia. Link:
http://atlasparasitologia.sites.uff.br/?p=13
11. ZEIBIG, Elizabeth A. Parasitologia clínica: Uma abordagem clínico-
laboratorial. 2. Ed. [S. l.]: Elsevier, 2014. 913 p.