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Medicina Veterinária
HELMINTOLOGIA E PROTOZOOLOGIA MÉDICO-
VETERINARIA
Gênero Leishmania
2023.2
Leishmania spp.
Características morfológicas
Forma amastigota:
Estruturas arredondadas ou ovaladas e aglomeradas
Cinetoplasto visível
Flagelo indistinguível
Formas amastigotas de Leishmania sp. Núcleo (1); cinetoplasto
Encontrada no hospedeiro vertebrado (2).
Forma promastigota
Corpo alongado
Sem membrana ondulante
Cinetoplasto anterior
Flagelo livre na extremidade anterior do corpo
Encontrada no inseto vetor.
Formas promastigotas de Leishmania sp. Cinetoplasto (1); núcleo (2).
Leishmania spp.
Vetor
Flebotomíneos
Transmissão: parasito é transmitido ao hospedeiro vertebrado (animais selvagens, canídeos domésticos e homem) pela
picada do inseto vetor.
Família Psychodidae
Vetores: Fêmeas de Lutzomyia spp.
Subfamília Flebotominae
Leishmaniose tegumentar americana
Agente etiológico
Família Trypanossomatidae
Gênero Leishmania
No Brasil, 10 espécies já foram descritas, sendo que sete podem afetar o homem
Distribuição geográfica: Sul do Pará ao nordeste do Brasil atingindo também o centro e o sul do país.
Reservatório: cão, raposa, equino, mula, roedores domésticos ou sinantrópicos e outros presentes no peri-domicílio
Vetores: Lutzomyia whitmani, Lu.intermedia, Lu. pessoai, Lu. migonei, Lu. wellcomei.
Leishmaniose tegumentar americana
Leishmania (Leishmania) amazonensis
Distribuição geográfica: florestas primárias e secundárias da região Amazônica, nordeste (Bahia), sudeste (Minas
Gerais e São Paulo) e centro-oeste (Goiás).
Distribuição geográfica: Limitada ao norte da bacia amazônica (Amapá, Roraima, Amazonas e Pará), estendendo-se
pelas Guianas, é encontrada principalmente em florestas de terra firme (áreas que não alagam no período de chuvas).
Reservatório: Bicho-preguiça (Choloepus didactylus), tamanduá (Tamandua tetradactyla), marsupiais e roedores
A infecção animal é geralmente inaparente (verdadeiros reservatórios), com parasitos encontrados na pele e vísceras.
Leishmaniose tegumentar americana
Ciclo evolutivo e transmissão
Macrófago tecidual
Lesão com formato arredondado e com bordas elevadas e infiltradas (mais espessas)
Alguns animais podem apresentar nódulos com aspecto tumoral na pele ou mucosas
Local das lesões: Áreas rarefeitas ou ausentes de pelos, cuja exposição da pele ao
vetor é maior
Leishmaniose tegumentar americana
Diagnóstico
Diagnóstico Clínico
• Úlceras indolores;
Diagnóstico Epidemiológico
Avaliar se:
• Animal é proveniente de área endêmica;
• Se o animal visitou áreas endêmicas;
• Verificar se o caso é autóctone.
Diagnóstico Sorológico
Diagnóstico Parasitológico
• Escarificação
• Imprint
• Punção aspirativa
• PCR
Leishmaniose visceral
Visão geral
Leishmania sp.
As manifestações clínicas refletem o equilíbrio entre a multiplicação dos parasitos nas células do sistema fagócito
mononuclear.
1) Na picada, o hospedeiro intermediário (Lutzomyia) se infecta com as formas amastigotas (que estão dentro de macrófagos
3) Ao se alimentar em um novo hospedeiro vertebrado, o mosquito inocula com a saliva o “bolo” de formas promastigotas
6) Amastigotas ganham a corrente sanguínea, indo ao baço, ao fígado, ou à medula óssea (sistema fagocitário mononuclear).
7) No citoplasma das células, amastigotas se multiplicam, distendendo as células até sua ruptura
Sintomática
Os sinais clínicos podem demorar de meses a anos para se manifestar após a infecção.
Leishmaniose visceral
Manifestações clínicas
Leishmaniose visceral
Manifestações clínicas
Leishmaniose visceral
DIAGNÓSTICO
Clínico
Epidemiológico
Verificar se:
Sorológico
Parasitológico