Protozooses

1 Ten QOCon MBM Cinthya de Miranda Santos

PARASITOLOGIA:
termos importantes

Agente Etiológico: Parasita causador da doença.

Hospedeiro Definitivo: Apresenta o parasita na fase
adulta – Reprodução Sexuada.
Hospedeiro Intermediário: Abriga o parasita em
estágio larval - Reprodução Assexuada.

Ciclo biológico Monóxeno: parasita efetuam o ciclo
de vida em apenas um hospedeiro.

Ciclo biológico Heteróxeno: parasita efetuam o
ciclo de vida obrigatoriamente em dois hospedeiros.

Vetor: organismo que transmite o parasita.

Profilaxia: prevenção.
Conceito importante:

O ser vivo (humano, outro animal ou vegetal) ou o substrato
(como água e o solo) em que um parasita pode viver e se
reproduzir e a partir do qual pode chegar a um hospedeiro
se chama RESERVATÓRIO NATURAL.


Exemplo: o tripanossomo é o agente causador da doença de chagas.

Penetração do parasita no hospedeiro

A penetração do parasita normalmente ocorre através da pele, de
mucosas ou por via oral.
Amebíase ou disenteria amebiana
(Sarcodíneo/pseudópodes)

Agente Etiológico: Entamoeba histolytica

 Giardíase
(Mastigóforo/flagelado)

Agente Etiológico: Giardia intestinalis ou lamblia

 Amebíase e Giardíase

Contágio:
Ingestão de alimentos ou água com
os cistos da Ameba e da Giardia e
Transmissão direta pelas mãos:
fecal-oral.


Ciclo Monóxeno:
Homem = Hospedeiro Definitivo.
Ciclo Monoxênico
 Cistos:
E. Histolytica e
Giardia Lamblia

Eles duram em média:


30 dias na água;

12 dias em fezes frescas;

24 horas em pães e bolos; e

20 horas em laticínios.
 Sintomas:
Amebíase e Giardíase

Lesões ulceradas e sangramentos

na mucosa intestinal;

diarreias sanguinolentas;

anemia;

dores abdominais;

febre e

emagrecimento.
Profilaxia
Amebíase e Giardíase

Tratamento de doentes;

Higiene pessoal;

Saneamento básico;

Lavar bem frutas e verduras; e

Filtrar ou ferver a água de consumo.
Doença de Chagas ou
Tripanossomíase Americana

Agente Etiológico: Trypanosoma cruzi
Mastigóforo/flagelado
Agente Transmissor
Doença de Chagas

Inseto barbeiro: hematófagos

Ordem: Hemiptera

Triatoma infestans Rhodinus prolixus

Panstrogylus megistus
 O nome popular está
relacionado ao fato de o
inseto picar preferencialmente
o rosto das pessoas
durante o sono.
Doença de Chagas


Ciclo heteróxeno:
Homem – hospedeiro definitivo
Barbeiro – hospedeiro intermediário


Reservatórios naturais:
cutia, gambá e o tatu.
Profilaxia
Doença de Chagas


Melhoria das habitações rurais;

Combate ao barbeiro no interior dos domicílios e no peridomicílio;

Uso de telas de proteção;

Controle do doador de sangue e de órgãos;

Controle de transmissão congênita.

NÃO HÁ VACINA.
Moradia típica das regiões rurais, conhecida
como "cafua".
Tratamento
Doença de Chagas


Continua parcialmente ineficaz.

Alguns medicamentos são utilizados para amenizar os
sintomas.
Malária, maleita ou febre intermitente.
(Esporozoário/apicomplexo)
Agente etiológico: Plasmodium sp.

→ Plasmodium falciparum
→ Plasmodium vivax
→ Plasmodium malariae
→ Plasmodium ovale (não tem no Brasil)
Malária

Agente Transmissor (vetor):
- fêmeas hematófagas do mosquito-prego
(Anopheles)
- Tempo de vida: 25-30 dias


Ciclo heteróxeno:
Homem (H. Intermediário)
Anopheles (H. Definitivo)
Para entender o Ciclo Heteróxeno da malária,
assista o vídeo clicando no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=xyc4gZsHEGQ
Rompimento das hemácias, liberação de hemozoína, o “pigmento malárico”
Sintomas e Complicações


Lesões no fígado

Anemia

Cansaço

Falta de ar

Desânimo

O P. falciparum causa lesões no cérebro.
Profilaxia


Uso de repelentes

Uso de telas nas portas e janelas

Evitar o desmatamento

Combate ao vetor (adultos e larvas)

Evitar a formação de “criadouros”

Tratamento dos doentes.
 LEISHMANIOSE
Agentes etiológicos:

Leishmania braziliensis (cutaneomucosa)

Leishmania chagasi (visceral)
Agente Transmissor
Leishmaniose


Fêmeas do mosquito palha/birigui

Gênero: Lutzomia whitmani e longipalpis

Flebótomos


Ciclo Heteroxênico:
Homem e o mosquito palha
Reservatórios naturais: roedores silvestres,
gambás, cães e raposas.
 LEISHMANIOSE
Leishmaniose cutânea / Leishmaniose Visceral /
Úlcera de Bauru Calazar

Ataca a pele e as Ataca os órgãos

mucosas internos: fígado,
baço e medula.

Leishmania braziliensis
Leishmania chagasi
 Leishmaniose
cutânea

O parasita provoca lesões na pele e em mucosas. A laringe e a faringe também podem ser afetadas,
o que dificulta a fala e a alimentação.
 Destruição da cartilagem nasal
(condição conhecida
como “nariz de anta”)

Leishmaniose
cutânea
 Leishmaniose
visceral
(Calazar)

Cães infectado s

Ascite: distensão abdominal

por acúmulo de líquido,
aumento do baço e do fígado.
Para entender sobre a Leishmaniose canina,
assista o vídeo clicando no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=0OCXrgq_abw

Para conhecer mais sobre

a Leishmaniose visceral,
assista o vídeo clicando no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=6u5eIY9rOXs
Profilaxia
Leishmaniose


Evitar desmatamento

Uso de repelentes, telas nas portas e janelas

Construção de casas a ~500 metros da mata.

Combate a cães vadios (leishmaniose visceral)

Tratar os doentes
TRICOMONÍASE

Agente etiológico:
Trichomonas vaginalis


Transmissão:

relação sexual sem preservativo

toalhas e roupas intimas úmidas.


Órgãos afetados:

uretra e vagina


Sintomas:
- corrimento vaginal abundante, que pode ser branco, cinza, amarelo ou verde com mau cheiro
- vermelhidão genital
- coceira na vagina
- dor e ardor ao urinar ou na relação sexual
- dor abdominal (raro)


Profilaxia:

uso de camisinha.
Resolva os exercícios do
livro.
Unidade 1 – Capítulo 4
Protozooses
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*g a b a r i t o n o p r ó x i m o s l i d e .