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Comando da Aeronáutica
Escola Preparatória de Cadetes do Ar
Domínios Morfoclimáticos
Ministério da Defesa
Comando da Aeronáutica
Escola Preparatória de Cadetes do Ar
Domínios Morfoclimáticos
a) Amazônico
Ocupa áreas de planícies e baixos planaltos na zona equatorial (região Norte).
Divide-se em três áreas ecológicas: Mata de Igapó, Mata de Várzea e Mata de Terra Firme.
Aproximadamente 70% do domínio é constituído por solos ácidos e intemperizados. Solos
ricos apenas nas planícies de inundação.
Problemas principais: desmatamento, queimadas,
expansão da soja e pecuária, extrativismo mineral.
Domínios Morfoclimáticos
b) Mata Atlântica
A região de ocorrência original do domínio abrangia integralmente ou parcialmente 17
estados brasileiros, onde se estendia desde a costa litorânea do Rio Grande do Norte ao Rio
Grande do Sul, ocorrendo ainda, em subtipos adaptados, em outros estados como Ceará,
Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí e Minas Gerais. Originalmente, a Mata Atlântica recobria
cerca de 95% do domínio.
A Mata Atlântica possui diversos subtipos, associados, principalmente, às variações da
altitude e da latitude. Geralmente se encontra entre as altitudes de 600 e 1500 metros.
Maior diversidade do planeta devido à grande variação latitudinal, diferenças de altitude,
diferentes condições de solo, umidade e temperatura. As cerca de 20 mil espécies vegetais
existentes nas Mata Atlântica representam 35% das espécies existentes no Brasil. Essa riqueza
é maior que a de alguns continentes, a exemplo da América do Norte, que conta com 17 mil
espécies vegetais e Europa, com 12,5 mil. Esse é um dos motivos que torna a Mata Atlântica
prioritária para a conservação da biodiversidade.
Principais problemas: desmatamento e expansão urbana.
Domínios Morfoclimáticos
b) Mata Atlântica
Domínios Morfoclimáticos
c) Cerrado
É um domínio característico das áreas de transição entre clima tropical úmido para o seco e
das áreas de clima tropical seco. Geralmente apresenta os estratos arbóreo, arbustivo e
herbáceo.
O relevo é marcado pela presença de planaltos e chapadões e os solos são arenosos e ácidos.
Portanto, ocupa a parte do Brasil central.
As árvores são tortuosas e espaçadas com raízes profundas.
É uma formação vegetal sujeita às queimadas naturais, fundamentais para a sobrevivência de
algumas espécies. O fogo promove a remineralização da biomassa e a transferência dos
nutrientes nela existentes para a superfície do solo.
Problemas: agropecuária (cana-de-açúcar, soja e criação de gado), expansão urbana e
irrigação.
Domínios Morfoclimáticos
d) Caatinga
É um domínio que ocupa as faixas semi-áridas da região Nordeste e do Norte de Minas Gerais,
marcado pelo relevo das depressões.
Os solos são pouco profundos e a área é marcada pelo déficit hídrico, rios intermitentes
(excetuando-se o São Francisco) e espécies xerófilas.
A escassez de chuva preserva os nutrientes minerais no solo, mas determina baixa
concentração de nutrientes orgânicos já que a vegetação é rala e o clima é seco (não
facilitando a decomposição das folhas que caem).
A vegetação compreende matas secas (caatinga arbustiva, decídua, que perde as folhas na
estiagem, e xerófita, com folhas grossas e miúdas) e campos (que ocupam as chapadas e
constituem associações de vegetação rasteira e cactus, instalados sobre solos rasos).
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Buriti Babaçu
3) Vegetação Litorânea
a) Manguezais: Ocorre nos contornos de estuários de rios e
baías, onde a maré se mistura com a água doce e funciona como
depósito de sedimentos e detritos orgânicos. Raízes das plantas
retiram oxigênio da atmosfera. Funcionam como incubadoras de
peixes, caranguejos, moluscos etc.
b) Restinga: designa as planícies litorâneas cobertas por material
de deposição marinha há milhares de anos. Na linha de praia se
estabelece uma vegetação adaptada às condições salinas e
arenosas sob influências de marés, com espécies herbáceas.
Após esta faixa encontra-se uma vegetação arbustiva e arbórea
densa.
Problemas: expansão urbana, construção de portos, balneários,
rodovias costeiras, poluição dos rios e oceanos etc.