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Agente etiológico: Schistosoma mansoni, um helminto pertencente à classe dos Trematoda, família
Schistosomatidae e gênero Schistosoma.
Agente veiculador: caramujos de água doce do gênero Bimphalaria, e que pode evoluir desde formas
assintomáticas até formas clínicas extremamente graves.
Aumento do baço;
Hemorragia digestiva;
Morte.
Transmissibilidade: Os ovos do S. mansoni são eliminados pelas fezes do hospedeiro infectado (homem).
Na água, estes eclodem, liberando larvas ciliadas denominadas miracídios, que infectam o hospedeiro
intermediário (caramujo). Após quatro a seis semanas, abandonam o caramujo, na forma de cercárias
que ficam livres nas águas naturais. O contato humano com águas que contêm cercárias, devido a
atividades domésticas tais como lavagem de roupas e louças, de lazer, banhos em rios e lagoas; e de
atividades profissionais, cultivo de arroz irrigado, alho, juta, etc., é a maneira pela qual o indivíduo
adquire a esquistossomose.
Agente veiculador:
Diagnóstico: O diagnóstico de caso de hanseníase é realizado por meio do exame físico geral e
dermatoneurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou
comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas.
Baciloscopia
Sintomas: Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato:
Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos
nos pés
Aspectos Epidemiológicos: A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium
leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da
sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e
olhos e pode gerar incapacidades permanentes.
Agente veiculador: Os vetores da Leishmaniose Tegumentar (LT) são insetos conhecidos popularmente,
dependendo da localização geográfica, como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre outros
(LUTZOMYIA LONGIPALPIS)
Diagnóstico: O diagnóstico da Leishmaniose Tegumentar (LT) é feito por métodos parasitológicos. Essa
confirmação laboratorial é fundamental, tendo em vista o número de doenças que fazem diagnóstico
diferencial com a LT - como, por exemplo, sífilis, hanseníase e tuberculose.
Sintomas: são lesões na pele e/ou mucosas. As lesões de pele podem ser única, múltiplas, disseminada
ou difusa. Elas apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente
indolor. As lesões mucosas são mais frequentes no nariz, boca e garganta.
Tratamento: O tratamento é feito com uso de medicamentos específicos, repouso e uma boa
alimentação.
Prevenção:
POPULAÇÃO HUMANA
Adotar medidas de proteção individual, como usar repelentes e evitar a exposição nos horários de
atividades do vetor (crepúsculo e noite) em ambientes onde este habitualmente possa ser encontrado
VETOR
Manejo ambiental, por meio da limpeza de quintais e terrenos, para evitar o estabelecimento de
criadouros para larvas do vetor
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Devem ser inseridas em todos os serviços que desenvolvam as ações de vigilância e controle da LT, com o
envolvimento efetivo das equipes multiprofissionais e multinstitucionais, para um trabalho articulado
nas diferentes unidades de prestação de serviços.
Diagnóstico: O teste confirmatório para leishmaniose visceral canina é feito por meio da técnica de
Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA), que permite a detecção de anticorpos no plasma
sangüíneo, o antileishmania. De acordo com o especialista, com a realização das duas técnicas as
sensibilidades confiáveis podem chegar a 100%.
O diagnóstico da Leishmaniose Visceral pode ser realizado por meio de técnicas imunológicas e
parasitológicas. É fundamental procurar o médico assim que surgirem os primeiros sintomas.
Perda de peso
Fraqueza;
Anemia
Tratamento:
A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois
picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi, causador da Leishmaniose Visceral.
Aspectos Epidemiológicos: No Brasil, a leishmaniose visceral é causada pela Leishmania infantum. É uma
zoonose crônica e, frequentemente, fatal, sendo considerada um grave problema de saúde pública no
mundo e reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como uma das dezessete "Doenças Tropicais
Negligenciadas".
Prevenção: Limpeza periódica dos quintais, retirada da matéria orgânica em decomposição (folhas,
frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo, locais onde os mosquitos
se desenvolvem).
Destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o desenvolvimento das larvas dos mosquitos.
Limpeza dos abrigos de animais domésticos, além da manutenção de animais domésticos distantes do
domicílio, especialmente durante a noite, a fim de reduzir a atração dos flebotomíneos para dentro do
domicílio.
Uso de inseticida (aplicado nas paredes de domicílios e abrigos de animais). No entanto, a indicação é
apenas para as áreas com elevado número de casos, como municípios de transmissão intensa (média de
casos humanos dos últimos 3 anos acima de 4,4), moderada (média de casos humanos dos últimos 3
anos acima de 2,4) ou em surto de leishmaniose visceral
Nome: leptospirose
Agente veiculador: causada por bactérias que ficam alojadas nos rins dos roedores leptospirose.
Diagnóstico: Os métodos sorológicos são eleitos para o diagnóstico da leptospirose. Os mais uti lizados
em nossa rotina são os testes: ELISA-IgM e a microaglutinação (MAT), que se- rão descritos
posteriormente.
Sintomas: Podem ocorrer diarreia, dor nas articulações, vermelhidão ou hemorragia conjuntival,
fotofobia, dor ocular, tosse; mais raramente podem manifestar exantema, aumento do fígado e/ou baço,
aumento de linfonodos e sufusão conjuntival.
Tratamento: A antibioticoterapia está indicada em qualquer período da doença, mas sua eficácia
costuma ser maior na 1ª semana do início dos sintomas.
Transmissibilidade: Leptospirose: causada por bactérias que ficam alojadas nos rins dos roedores. Por
isso, acabam sendo transmitidas pela urina deles. Penetram nos homens pelas mucosas ou através de
algum machucado. Quando ocorrem as enchentes, aumentam os casos de leptospirose.
Aspectos Epidemiológicos: leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que resulta da exposição
direta ou indireta a urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira; sua
penetração ocorre através da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água
contaminada ou através de mucosas.
Prevenção: Evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem
nessas águas. Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem
usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés).
Nome: Malária
Agente veiculador: Os vetores da malária são popularmente conhecidos por “carapanã”, “muriçoca”,
“sovela”, mosquito-prego” e “bicuda”.
Diagnóstico: O diagnóstico laboratorial para malária é realizado através dos exames de gota espessa
(padrão ouro), esfregaço delgado e teste rápido. Este material deverá ser encaminhado para o
Laboratório Central do Estado - LACEN/RS.
Sintomas: Os sintomas da malária são febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça (que
podem ocorrer de forma cíclica). Há pessoas que, antes de apresentarem tais manifestações, sentem
náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite
Aspectos Epidemiológicos: A malária é causada por parasitos do gênero Plasmodium, que são
transmitidos às pessoas pela picada de mosquitos fêmeas infectadas do gênero Anopheles, chamados de
“vetores da malária”. Existem cinco espécies de parasitos que causam malária em humanos e duas delas
– P. falciparum e P. vivax – apresentam a maior ameaça.
Prevenção: A malária não pode ser transmitida pela água. Entre as principais medidas de prevenção
individual da malária estão o uso de mosquiteiros, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas
e janelas e uso de repelentes e vacinação