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Nome: Esquistossomose

Agente etiológico: Schistosoma mansoni, um helminto pertencente à classe dos Trematoda, família
Schistosomatidae e gênero Schistosoma.

Agente veiculador: caramujos de água doce do gênero Bimphalaria, e que pode evoluir desde formas
assintomáticas até formas clínicas extremamente graves.

Diagnóstico: O diagnóstico é feito mediante a realização do exame parasitológico de fezes,


preferencialmente através do método Kato-Katz. Este método permite a visualização e contagem dos
ovos por grama de fezes, fornecendo um indicador seguro para se avaliar a intensidade da infecção e a
eficácia do tratamento.

Sintomas: Aumento do fígado;

Aumento do baço;

Hemorragia digestiva;

Hipertensão pulmonar e portal;

Morte.

Tratamento: Existem duas drogas disponíveis para o tratamento da Esquistossomose Mansônica:


oxamniquine e praziquantel. Os dois medicamentos se equivalem quanto à eficácia e segurança.
Atualmente, o praziquantel é a droga de escolha, em função do menor custo/tratamento.

Transmissibilidade: Os ovos do S. mansoni são eliminados pelas fezes do hospedeiro infectado (homem).
Na água, estes eclodem, liberando larvas ciliadas denominadas miracídios, que infectam o hospedeiro
intermediário (caramujo). Após quatro a seis semanas, abandonam o caramujo, na forma de cercárias
que ficam livres nas águas naturais. O contato humano com águas que contêm cercárias, devido a
atividades domésticas tais como lavagem de roupas e louças, de lazer, banhos em rios e lagoas; e de
atividades profissionais, cultivo de arroz irrigado, alho, juta, etc., é a maneira pela qual o indivíduo
adquire a esquistossomose.

Aspectos Epidemiológicos: A esquistossomose mansônica é uma parasitose de veiculação hídrica,


causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni, que tem no seu ciclo biológico o envolvimento de
caramujos do gênero Biomphalaria, sendo esses os únicos hospedeiros intermediários, e tem o homem
como hospedeiro definitivo. Essa doença é conhecida popularmente como "doença do caramujo" e/ou
"barriga d'água", que cursa com um quadro agudo ou crônico, muitas vezes com poucos sintomas ou
assintomático, mas pode também se manifestar com formas mais graves, com desfecho do óbito do
hospedeiro1.

Prevenção: Adoção de medidas de educação e saude e ambiental comunitaria


Nome: Hanseniase

Agente etiológico: Mycobacterium leprae

Agente veiculador:

Diagnóstico: O diagnóstico de caso de hanseníase é realizado por meio do exame físico geral e
dermatoneurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou
comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas.

Baciloscopia

Sintomas: Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato:

Formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores;

Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos
nos pés

Tratamento: O tratamento medicamentoso da hanseníase envolve a associação de três antimicrobianos:


rifampicina, dapsona e clofazimina. Essa associação é denominada Poliquimioterapia Única (PQT-U) e
está disponível nas apresentações adulto e infantil.

Transmissibilidade: O Mycobacterium leprae é transmitido por meio de gotículas de saliva eliminadas na


fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com doentes que ainda não iniciaram
tratamento e estão em fases adiantadas da doença. Por isso todas as pessoas que convivem ou
conviveram com o doente devem ser examinadas.

Aspectos Epidemiológicos: A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium
leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da
sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e
olhos e pode gerar incapacidades permanentes.

Prevenção: O diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos que convivem ou


conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada com pacientes acometidos por hanseníase, são
as principais formas de prevenção.

Nome: Leishmaniose Tegumentar

Agente etiológico: A doença é causada por protozoários do gênero Leishmania.

Agente veiculador: Os vetores da Leishmaniose Tegumentar (LT) são insetos conhecidos popularmente,
dependendo da localização geográfica, como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre outros
(LUTZOMYIA LONGIPALPIS)

Diagnóstico: O diagnóstico da Leishmaniose Tegumentar (LT) é feito por métodos parasitológicos. Essa
confirmação laboratorial é fundamental, tendo em vista o número de doenças que fazem diagnóstico
diferencial com a LT - como, por exemplo, sífilis, hanseníase e tuberculose.

Sintomas: são lesões na pele e/ou mucosas. As lesões de pele podem ser única, múltiplas, disseminada
ou difusa. Elas apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente
indolor. As lesões mucosas são mais frequentes no nariz, boca e garganta.

Tratamento: O tratamento é feito com uso de medicamentos específicos, repouso e uma boa
alimentação.

Transmissibilidade: A transmissão da Leishmaniose Tegumentar (LT) ocorre pela picada de fêmeas


infectadas desses insetos. São numerosos os registros de infecção em animais domésticos. Entretanto,
não há evidências científicas que comprovem o papel desses animais como reservatórios das espécies de
leishmanias, sendo considerados hospedeiros acidentais da doença.

Aspectos Epidemiológicos: é uma doença causada por protozoários do gênero Leishmania e é


transmitida ao homem pela picada do mosquito flebotomíneo. A LTA representa um grande problema de
Saúde Pública, pois além da alta incidência e ampla distribuição geográfica, é uma das afecções
dermatológicas que merece mais atenção devido à sua magnitude.

Prevenção:

POPULAÇÃO HUMANA

Adotar medidas de proteção individual, como usar repelentes e evitar a exposição nos horários de
atividades do vetor (crepúsculo e noite) em ambientes onde este habitualmente possa ser encontrado

VETOR

Manejo ambiental, por meio da limpeza de quintais e terrenos, para evitar o estabelecimento de
criadouros para larvas do vetor

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Devem ser inseridas em todos os serviços que desenvolvam as ações de vigilância e controle da LT, com o
envolvimento efetivo das equipes multiprofissionais e multinstitucionais, para um trabalho articulado
nas diferentes unidades de prestação de serviços.

Nome: leishmaniose visceral (calazar)


Agente etiológico: Protozoário Leishmania chagasi

Agente veiculador: Transmissão. Os vetores da Leishmaniose Tegumentar são insetos conhecidos


popularmente, dependendo da localização geográfica, como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre
outros. A transmissão da Leishmaniose Tegumentar ocorre pela picada de fêmeas infectadas desses
insetos.(LUTZOMYIA LONGIPALPIS/CRUZI)

Diagnóstico: O teste confirmatório para leishmaniose visceral canina é feito por meio da técnica de
Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA), que permite a detecção de anticorpos no plasma
sangüíneo, o antileishmania. De acordo com o especialista, com a realização das duas técnicas as
sensibilidades confiáveis podem chegar a 100%.

O diagnóstico da Leishmaniose Visceral pode ser realizado por meio de técnicas imunológicas e
parasitológicas. É fundamental procurar o médico assim que surgirem os primeiros sintomas.

Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI)

Teste rápido imunocromatográfico

Sintomas: Febre de longa duração

Aumento do fígado e baço

Perda de peso

Fraqueza;

Redução da força muscular

Anemia

Tratamento:

Transmissibilidade: A Leishmaniose Visceral é transmitida por meio da picada de insetos conhecidos


popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. Estes insetos são
pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso,
suas asas permanecem eretas e semiabertas.

A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois
picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi, causador da Leishmaniose Visceral.

Aspectos Epidemiológicos: No Brasil, a leishmaniose visceral é causada pela Leishmania infantum. É uma
zoonose crônica e, frequentemente, fatal, sendo considerada um grave problema de saúde pública no
mundo e reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como uma das dezessete "Doenças Tropicais
Negligenciadas".
Prevenção: Limpeza periódica dos quintais, retirada da matéria orgânica em decomposição (folhas,
frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo, locais onde os mosquitos
se desenvolvem).

Destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o desenvolvimento das larvas dos mosquitos.

Limpeza dos abrigos de animais domésticos, além da manutenção de animais domésticos distantes do
domicílio, especialmente durante a noite, a fim de reduzir a atração dos flebotomíneos para dentro do
domicílio.

Uso de inseticida (aplicado nas paredes de domicílios e abrigos de animais). No entanto, a indicação é
apenas para as áreas com elevado número de casos, como municípios de transmissão intensa (média de
casos humanos dos últimos 3 anos acima de 4,4), moderada (média de casos humanos dos últimos 3
anos acima de 2,4) ou em surto de leishmaniose visceral

Nome: leptospirose

Agente etiológico: bactéria Leptospira

Agente veiculador: causada por bactérias que ficam alojadas nos rins dos roedores leptospirose.

Diagnóstico: Os métodos sorológicos são eleitos para o diagnóstico da leptospirose. Os mais uti lizados
em nossa rotina são os testes: ELISA-IgM e a microaglutinação (MAT), que se- rão descritos
posteriormente.

Sintomas: Podem ocorrer diarreia, dor nas articulações, vermelhidão ou hemorragia conjuntival,
fotofobia, dor ocular, tosse; mais raramente podem manifestar exantema, aumento do fígado e/ou baço,
aumento de linfonodos e sufusão conjuntival.

Tratamento: A antibioticoterapia está indicada em qualquer período da doença, mas sua eficácia
costuma ser maior na 1ª semana do início dos sintomas.

Transmissibilidade: Leptospirose: causada por bactérias que ficam alojadas nos rins dos roedores. Por
isso, acabam sendo transmitidas pela urina deles. Penetram nos homens pelas mucosas ou através de
algum machucado. Quando ocorrem as enchentes, aumentam os casos de leptospirose.

Aspectos Epidemiológicos: leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que resulta da exposição
direta ou indireta a urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira; sua
penetração ocorre através da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água
contaminada ou através de mucosas.

Prevenção: Evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem
nessas águas. Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem
usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés).

Nome: Malária

Agente etiológico: protozoários do tipo Plasmodium

Agente veiculador: Os vetores da malária são popularmente conhecidos por “carapanã”, “muriçoca”,
“sovela”, mosquito-prego” e “bicuda”.

Diagnóstico: O diagnóstico laboratorial para malária é realizado através dos exames de gota espessa
(padrão ouro), esfregaço delgado e teste rápido. Este material deverá ser encaminhado para o
Laboratório Central do Estado - LACEN/RS.

Sintomas: Os sintomas da malária são febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça (que
podem ocorrer de forma cíclica). Há pessoas que, antes de apresentarem tais manifestações, sentem
náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite

Tratamento: O tratamento da malária é feito com medicamentos antimaláricos

Transmissibilidade: A malária é transmitida através da picada da fêmea do mosquito do gênero


Anopheles infectada por uma ou mais espécies de protozoário do gênero Plasmodium. O mosquito
anofelino também é conhecido como carapanã, muriçoca, sovela, mosquito-prego e bicuda. Estes
mosquitos são mais abundantes ao entardecer e ao amanhecer.

Aspectos Epidemiológicos: A malária é causada por parasitos do gênero Plasmodium, que são
transmitidos às pessoas pela picada de mosquitos fêmeas infectadas do gênero Anopheles, chamados de
“vetores da malária”. Existem cinco espécies de parasitos que causam malária em humanos e duas delas
– P. falciparum e P. vivax – apresentam a maior ameaça.

Prevenção: A malária não pode ser transmitida pela água. Entre as principais medidas de prevenção
individual da malária estão o uso de mosquiteiros, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas
e janelas e uso de repelentes e vacinação

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