Você está na página 1de 10

LEISHMANÍOSE VISCERAL

e TEGUMENTAR
Grupo: Jéssica Silva, Jéssica Salviano, Erica, Eliane, Samara.
O QUE É A LEISHMANÍOSE?

Leishmaniose é um tipo de doença infecciosa causada por um


protozoário do gênero leishmania, considerado um parasita do
gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae, que vive e se
multiplica no interior das células que fazem parte do sistema defensivo
do indivíduo, os macrófagos.
O que causa a Leishmaniose Visceral?

A Leishmaniose Visceral é uma doença grave, causada pelo protozoário


Leishmania chagasi, que é transmitido através da picada de um inseto chamado
flebotomíneo (Lutzomyia longipalpis), popularmente conhecido por mosquito
palha e que pode atingir pessoas e animais, principalmente o cão.
O que causa Leishmaniose Tegumentar?

Os vetores da Leishmaniose Tegumentar (LT) são insetos conhecidos


popularmente, dependendo da localização geográfica, como mosquito palha,
tatuquira, birigui, entre outros. A transmissão da Leishmaniose Tegumentar (LT)
ocorre pela picada de fêmeas infectadas desses insetos.
Epidemiologia
No Brasil a Leishmaniose Visceral (LV) afeta mais de 3.500 pessoas anualmente e
para cada humano afetado, a estimativa é que haja 200 cães infectados, segundo
o Ministério da Saúde. No estado de Mato Grosso do sul, entre 2011 e 2020, foram
confirmados 1.811 casos de LV e 127 óbitos.

A Leishmaniose Tegumentar Desde então, a doença vem sendo descrita em vários


municípios de todas as Unidades Federadas. Em média, são registrados cerca de
21.000 casos/ano.
Sinais e Sintomas

Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia;


indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de
peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.
Sinais e Sintomas

Os sintomas da Leishmaniose Tegumentar (LT) são lesões na pele e/ou


mucosas. As lesões de pele podem ser única, múltiplas, disseminada ou difusa.
Elas apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso,
geralmente indolor. As lesões mucosas são mais frequentes no nariz, boca e
garganta.
Diagnóstico

O diagnóstico é feito por exame direto ou cultivo de material obtido dos tecidos
infectados (medula óssea, pele ou mucosas da face) por aspiração, biópsia ou
raspado das lesões do paciente. Há também métodos imunológicos que avaliam a
resposta de células do sistema imunológico e a presença de anticorpos anti-
Leishmania. Nessa categoria, estão incluídos o teste cutâneo de Montenegro e
exames de sangue.
Tratamento

Para todas as formas de leishmaniose, o tratamento de primeira linha no Brasil se


faz por meio do medicamento antimoniato de meglumina (Glucantime). Outras
drogas, utilizadas como segunda escolha, são a anfotericina B e a pentamidina.
Todas essas drogas têm toxicidade considerável. Sua detecção e tratamento
precoce devem ser prioritários, pois ela pode levar à morte.
Para os cães acometidos pela doença, já existe tratamento autorizado no país,
conforme Nota Técnica nº 11/2016, devendo ser prescrito e acompanhado por
médico veterinário.
Profilaxia e Papel do Técnico de
Enfermagem
O Técnico de Enfermagem tem papel fundamental na recuperação do paciente
que apresenta infecção por leishmania, pois ele é capacitado para agir através
de intervenções sistematizadas, vencendo desafios através de raciocínio logico,
juntamente com a equipe de saúde, assim é possível, levantar diagnostico e
otimizar o tempo de tratamento e a qualidade de vida do paciente durante o
tratamento.
Qual é a profilaxia da leishmaniose? Limpeza periódica dos quintais, retirada da
matéria orgânica em decomposição (folhas, frutos, fezes de animais e outros
entulhos que favoreçam a umidade do solo, locais onde os mosquitos se
desenvolvem). Destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o
desenvolvimento das larvas dos mosquitos.

Você também pode gostar