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PARASITOLOGIA

APLICADA À
ENFERMAGEM
Toxoplasma gondii

Tissulares Leishmania sp

Trypanosoma cruzy
Protozoários
Plasmodium vivax

Hepáticos Plasmodium falciparum

Plasmodium malariae
Leishmania

 Introdução
 O gênero Leishmania  envolvido num espectro de doenças tegumentares
e viscerais, de caráter crônico, muitas vezes deformante e até fatal.
 A doença apresenta casos esporádicos e está associada à degradação
ambiental, pois a adaptação do vetor, tipicamente silvestre, ao meio urbano,
tem facilitado a infecção humana.
 Devido ao grande número, as espécies de Leishmania foram classificadas
em complexos, de acordo com os quadros clínicos que produzem.
Leishmania
 Morfologia:

Amastigotas Promastigota
Leishmania
Ciclo Biológico
Leishmania
 Transmissão
Leishmania
 Homem se infecta quando um flebotomíneo do gênero Lutzomyia
(“mosquito-palha”, “cangalhinha”, “birigui”) inocula promastigotas
durante seu repasto sangüíneo  são fagocitadas por macrófagos teciduais
e convertem-se em amastigotas (forma intracelular no hospedeiro
vertebrado)  reproduzem por divisão binária, até que a célula hospedeira
fique repleta de parasitos e se rompa  inúmeras amastigotas são liberadas
e fagocitadas por outros macrófagos  continuidade aos ciclos de
reprodução assexuada.
 O vetor se infecta durante a hematofagia: amastigotas  intestino
promastigotas invadem as porções anteriores do estômago e do
proventrículo  saliva  inoculadas no hospedeiro vertebrado no
próximo repasto sanguíneo.
Leishmania
 Patogenia:
 Os parasitos do gênero Leishmania determinam doenças
do sistema mononuclear fagocitário (SMF) 
apresentam características clínicas e epidemiológicas
diversas.
 Reunidas em quatro grupos:
 Leishmaníase cutânea - produz exclusivamente lesões cutâneas
limitadas.
 Leishmaníase cutâneo-mucosa - frequentemente se complicam
pelo aparecimento de lesões destrutivas em algumas mucosas.
 Leishmaníase visceral ou Calazar - o parasito tem tropismo
pelo SMF de órgãos, como: fígado, baço e medula óssea, que
se tornam hipertrofiados.
 Leishmaníase cutânea difusa - formas cutâneas disseminadas.
Leishmania
 Diagnóstico
 Clínico
 Laboratorial
 Tegumentar  exame direto das lesões (maioria)
 Evolução da doença  acompanhada através de intradernorreação.
 Visceral
 biópsia
 isolamento em cultura
 provas imunológicas (ELISA, RIFI e IDR).
Leishmania
 Epidemiologia
 Com mais de 12 milhões de infectados em todo o mundo, esta
zoonose encontra-se em franca expansão no Brasil, ocorrendo de
forma endêmica no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.
Leishmania
 Profilaxia

•Tratamento dos doentes


•Combate aos flebotomíneos
•Eliminação dos cães portadores do parasito (reservatório
da leishmaníase visceral).
•Educação em saúde.
Leishmania
 Tratamento (Protocolo MS)
 1ª escolha: Antimoniais (Glucantime)
 2ª escolha: Anfotericina B
 Os sintomas incluem febre, emagrecimento, anemia,
aumento do fígado e do baço, hemorragias e
imunodeficiência.
 Doenças causadas por bactérias (principalmente
pneumonias) ou manifestações hemorrágicas são as causas
mais frequentes de óbito nos casos de leishmaniose visceral,
especialmente em crianças.
 A Leishmania se multiplica dentro dos macrófagos, células
importantes no nosso sistema imune.
 Assim os macrófagos vão sendo destruídos enfraquecendo a
imunidade do doente
 Grande parte dos infectados não apresentam sintomas da
doença

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