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Discente: Gabriel Cruz Sales

Docente: Marco Antonio Gomes Mello

1- O que é Leishmaniose?
É um grupo de doenças causadas por infecção por um parasita chamado Leishmania. Não
é uma bactéria nem um vírus, mas, sim, um protozoário. Há muitas espécies diferentes de
parasitas de Leishmaniose.

2- Quais os tipos de Leishmaniose?


Atualmente existem dois tipos de Leishmaniose que é Tegumentar Americana (LTA) é uma
doença causada por estes protozoários do gênero Leishmania, transmitida ao homem pela
picada de mosquitos flebotomíneos (Ordem Díptera; Família Psychodidae; Sub-Família
Phlebotominae). A LTA é uma doença não contagiosa, de evolução crônica, que acomete
as estruturas da pele e cartilaginosas da nasofaringe, de forma localizada ou difusa,
causada por várias espécies de protozoários digenéticos. Causam primariamente infecções
de caráter zoonótico, acometendo o homem e seus animais domesticados de maneira
secundária. E A leishmaniose visceral (LV) era, primariamente, uma zoonose caracterizada
como doença de caráter eminentemente rural. Mais recentemente, vem se expandindo para
áreas urbanas de médio e grande porte e se tornou crescente problema de saúde pública
no país e em outras áreas do continente americano, sendo uma endemia em franca
expansão geográfica. É uma doença sistêmica, caracterizada por febre de longa duração,
perda de peso, astenia, adinamia e anemia, dentre outras manifestações. Quando não
tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos. A Leishmaniose Visceral (LV) é
causada por um protozoário da espécie Leishmania chagasi. O ciclo evolutivo apresenta
duas formas: amastigota, que é obrigatoriamente parasita intracelular em mamíferos e
promastigota, presente no tubo digestivo do inseto transmissor. É conhecida como calazar,
esplenomegalia tropical e febre dundun.

3- Qual o vetor da Leishmaniose tegumentar?


São vetores tegumentar são mosquitos flebotomíneos (Ordem Díptera; Família Psychodidae
; Subfamília Phlebotominae), que sugam junto com o sangue as formas amastigotas de um
animal infectado, que se alojam em partes de seu intestino levando as a se transformar em
promastigotas. Esta forma é alongada e apresenta um longo flagelo livre. No sistema
digestivo de seus vetores, multiplicam-se por aparente divisão simples e assexuada e
migram para a proboscídea do inseto após aproximadamente 4 a 5 dias. A esta altura,
bloqueiam o pro ventrículo, de onde podem ser inoculadas na pele do hospedeiro
vertebrado, junto com a saliva. No Brasil existem seis espécies destes parasitas causadores
dá Leishmaniose cutânea e estão divididas em 2 subgêneros: Leishmania e Viannia.
4- Quanto ao ciclo biológico, como é classificada a Leishmaniose?
Reino: PROTISTA Sub-reino: PROTOZOA Filo: SARCOMASTIGOPHORA Subfilo:
MASTIGOPHORA Classe: ZOOMASTIGOPHOREA Ordem: KINETOPLASTIDA Subordem:
TRYPANOSOMATINA Família: TRYPANOSOMATIDAE Gênero: Leishmania Subgêneros:
Leishmania e Viannia Espécies: VÁRIAS

5- Qual a forma evolutiva da Leishmaniose?


Parasitas do gênero Leishmania são digenéticos (heteróxenos) e apresentam em seu ciclo
de vida apenas duas formas evolutivas: a forma promastigota, que é flagelada e
extracelular, e a forma amastigota, que é intracelular e sem movimentos. As promastigotas
apresentam corpo alongado, medindo entre 14 e 20 m e flagelo livre. As amastigotas têm
corpo ovoide, medindo entre 2,1 e 3,2 m e flagelo interno.

6- Descreva o ciclo evolutivo da Leishmaniose.


1. A leishmaniose é transmitida pela picada de flebotomíneas infectadas. Ao se alimentarem
de sangue, as flebotomíneas injetam promastigotas metacíclicos (o estágio infeccioso) de
sua proboscídea. 2. Os promastigotas são fagocitados pelos macrófagos e outras células
mononucleares fagocíticas. 3. Nessas células, os promastigotas se transformam em
amastigotas (o estágio tecidual). 4. Os amastigotas se multiplicam por divisão simples e
infectam outras células fagocíticas mononucleares. 5–6. Ao se alimentarem do sangue de
um hospedeiro infectado, as flebotomíneas são infectadas pela ingestão de macrófagos
infectados por amastigotas. 7. No intestino médio das flebotomíneas, os amastigotas se
transformam em promastigotas. 8. Aí, se multiplicam, se desenvolvem e migram para a
probóscide.

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