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Tópico 3 – Protozoários
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Fonte: WHO, 2005
3.2 Leishmaniose
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sendo o hospedeiro invertebrado representado pelos por flebotomíneos, insetos vetores
do gênero Lutzomyia e os hospedeiros vertebrados representados por vários mamíferos,
inclusive o homem. No ciclo biológico da Leishmania são encontradas três formas
evolutivas básicas: amastigotas, paramastigotas e promastigotas (adaptado de
FIGUIREDO, 2015)
A infecção do hospedeiro invertebrado ocorre quando no momento do repasto
sanguíneo no indivíduo infectado, o inseto ingere juntamente com o sangue formas
amastigotas, que no trato intestinal do inseto darão origem à novas promastigotas.
A infecção do hospedeiro vertebrado se inicia quando a fêmea do inseto vetor
inocula, juntamente com a saliva, as formas promastigotas infectantes, que se aderem a
macrófagos no local da picada e logo são fagocitadas por eles. A figura 5, a seguir,
mostra a imagem de um flebotomíneo, o mosquito palha, inseto vetor da Leishmaniose
para os mamíferos.
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Conforme já citado acima, as leishmanioses são zoonoses típicas que acometem
primeiramente os animais e depois o homem, tendo manifestações variáveis em
diferentes regiões e países, dificultando assim a classificação das espécies, o
entendimento da clínica e da epidemiologia da doença.
3.3 Giardíase
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das infecções, as crianças podem apresentar problemas de má nutrição e atrasos no
crescimento.
Segundo Dolabella et al (2017), foram propostas cinco espécies: Giardia muris
(roedores, aves e répteis), Giardia agilis (anfíbios), Giardia ardeae (garças), Giardia
psittaci (periquitos) e Giardia duodenalis (aves, répteis e mamíferos, incluindo o
homem). As denominações Giardia lamblia, Giardia duodenalis e Giardia intestinalis
são empregadas como sinonímia para isolados de origem humana.
Em seu ciclo evolutivo, a Giárdia pode apresentar-se nas formas de cistos e
trofozoítos, sendo que os cistos são responsáveis pela disseminação da doença, sendo
encontrados no intestino e liberados para o meio externo juntos com as fezes. Estes
cistos possuem formato oval ou até mesmo elipsoide, sendo que sua membrana externa
é rígida e no seu interior são encontrados de um a quatro núcleos. A figura 7, a seguir,
mostra na letra A um cisto tetra nucleado e na letra A um trofozoíto, todos da Giardia
lambia.
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o intestino. Em poucos dias a colônia aumenta bastante de tamanho e toma conta de boa
parte do intestino delgado.
Com o decorrer da infecção, um grande número de trofozoítos desprende-se da
mucosa, iniciando o processo de encistamento, no qual o mesmo se arredonda, os
núcleos se dividem, desidrata-se, perde os flagelos e libera uma membrana cística
formada de quitina, dando origem ao cisto que é então eliminado para o meio externo
juntamente com as fezes. Os cistos são bastante resistentes, podendo permanecer viáveis
por até dois meses em condições adequadas de umidade e temperatura (adaptado de
ROCHA, 2013).
As via mais normais de infecção humana ocorrem pela ingestão de cistos,
através de águas sem tratamento ou tratadas de forma deficiente, através de alimentos
contaminados e mal lavados, cistos veiculados por moscas ou baratas e pelo contato
pessoa a pessoa, através de mãos contaminadas.
A figura 8, a seguir, mostra uma proposta de ciclo biológico para a Giardia.
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Fonte: https://www.cuidamosdasaude.com.br/cuidados/saude/giardiase-x-amebiase
3.4 Amebíase
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que se divide em quatro e depois oito trofozoítos, chamados trofozoítos metacísticos.
Estes normalmente residem no intestino grosso, aderidos ao muco colônico e às células
epiteliais. A E. histolytica geralmente persiste por meses ou anos no intestino como
comensal, no entanto, ocasionalmente, o parasito penetra na mucosa do intestino,
induzindo à colite, gerando outras patologias no intestino ou se disseminando para
outros órgãos (adaptado de NEVES et al, 2016).
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principais para o controle dessa parasitose se baseiam na higiene individual, no
tratamento dos doentes e dos portadores assintomáticos e na melhoria dos serviços de
tratamento de água e esgoto domiciliar.
REFERÊNCIAS
REY, L. Bases da parasitologia médica. 2a. Ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan.
2003.
CARLI, G. A.; Parasitologia Clínica – 2º Edição. São Paulo. Editora Atheneu, 2010.
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