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PARASITOLOGIA

Andréia Lara Lopatko Kantoviscki


Parasitologia

Tópico 3 – Protozoários

3.1 Introdução – Protozoários

Os protozoários são organismos eucariontes unicelulares de grande importância


biológica e parasitológica. Atualmente são encontradas aproximadamente 60.000
espécies de protozoários sendo que aproximadamente 100 espécies que parasitam o
homem.
A classificação dos protozoários parasitos tem sofrido várias modificações nas
últimas décadas, todas baseadas nos avanços das pesquisas bioquímicas, moleculares e
estruturais desses organismos sendo que, a classificação mais aceita é a de que os os
protozoários parasitos são encontrados dentro do reino Protista, constituído por sete
filos, dos quais dois têm importância fundamental nos estudos de parasitologia humana:
o filo Sarcomastigophora e filo Apicomplexa (adaptado de REYS, 2003).
A estrutura básica de todo protozoário é constituída por membrana, citoplasma e
núcleo. Os protozoários parasitos podem se apresentar sob diversas formas, dependendo
da fase biológica em que se encontram. A figura a seguir, mostra algumas das estruturas
básicas do agente etiológico da leishmaniose, onde verifica-se a presença do flagelo, da
bolsa flagelar, do cinetoplasto e do núcleo.

Figura 1: Estruturas básicas do agente etiológico da leishmaniose


Fonte: Adaptado do www.icb.usp.br

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As formas usualmente encontradas são: trofozoítos - forma ativa do protozoário,


a qual se alimenta, se reproduz e se locomove; cisto e oocisto - formas de resistência ao
meio externo; gametas - forma encontrada no início da reprodução sexuada, sendo o
gameta masculino denominado de microgameta e o feminino de macrogameta
(DOLABELLA et al, 2017)
Esses organismos apresentam organelas que exercem funções vitais e podem
estar relacionadas à locomoção. Assim temos:
1. pseudópodes: organela temporária representada pelo prolongamento externo
do citoplasma. Exemplo: Entamoeba histolytica;
2. flagelos: estrutura fina que se exterioriza em pontos definidos para cada
espécie ou fase biológica. Exemplo: Trypanosoma cruzi, Leishmania sp;
3. cílios: estrutura muito fina cuja composição funcional e morfológica é muito
semelhante a constituição do flagelo. Exemplo: Balantidium coli.
Os protozoários podem se reproduzir por dois processos básicos: assexuado e
sexuado. Quanto à respiração, podem ser aeróbicos (quando vivem em meio rico em
oxigênio) ou anaeróbicos (quando vivem em ambientes pobres em oxigênio, como os
parasitos intestinais).
A figura 1, a seguir, mostra uma imagem de cistos binucleados da Entamoeba
histolytica.

Figura 2: Cistos binucleados da Entamoeba histolytica.


Fonte: https://parasitologiaclinica.ufsc.br/index.php/info/conteudo/fotografias/cistos-ehysto/

Dentro dos estudos dos protozoários parasitas, o filo Sarcomastigophora é o que


causa a maior quantidade de patologias e é nele que vamos nos concentrar pois é um dos
causadores da maioria das patologias associadas com protozoários parasitas no Brasil.

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Os protozoários encontrados nesse filo são caracterizados principalmente por


possuírem núcleo simples, presença de flagelos, pseudópodos ou ambos.

3.1 Doença de Chagas – Trypanosoma cruzi

A doença de Chagas e o seu agente etiológico, o protozoário Trypanosoma


cruzi, forma descobertos e descritos pelo brasileiro Carlos Chagas em Minas Gerais em
1909. A doença de Chagas ou tripanossomíase americana é uma das mais importantes
endemias do Brasil e da América Latina.
Este protozoário é flagelado, digenético, pertencente à ordem Kinetoplastida e
família Trypanosomatidae, parasito de mamíferos e que tem como hospedeiros
invertebrados hemípteros hematófagos da família Reduviidae e subfamília Triatominae.
O T. cruzi está amplamente distribuído no continente americano, sendo que a
doença de Chagas humana ocorre principalmente em áreas urbanas da América Latina
afetando segundo a OMS (organização mundial da saúde) entre 16 a 18 milhões de
indivíduos. Somente no Brasil, a prevalência é de 5 milhões de pessoas infectadas e a
incidência é de 20.000 mil novos casos por ano, sendo que anualmente mais de 50.000
pessoas morrem de doença de Chagas. (adaptado de DOLABELLA et al, 2017)
A transmissão vetorial do Trypanosoma cruzi, em 80% dos casos relatados, está
relacionada às características próprias dos vetores domiciliados e às condições de
pobreza nas zonas de prevalência, colaborando também ações desordenadas do homem
sobre o meio ambiente nestas regiões. Em algumas regiões do país, algumas moradias
são ainda construídas de pau-a-pique, de madeira ou de barro, normalmente próximas de
galinheiros, estábulos etc., forradas com folhas de babaçu ou outros vegetais, locais
esses onde os vetores triatomíneos se adaptam facilmente.
Os triatomíneos possuem uma grande capacidade de colonizar habitats não
naturais, o que direciona que o Trypanosoma cruzi se utilize do homem e de outros
mamíferos domésticos como seu hospedeiro vertebrado, resultando no chamado ciclo
doméstico/peridoméstico. Várias espécies de triatomíneos já estão bem adaptadas a
habitats artificiais, se destacando o Triatoma infestans, Triatoma braziliensis, Triatoma
timidiata, Triatoma sordida, Panstrongylus megistus e Rhodnius prolixus.

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A figura 3, a seguir, mostra a imagem do Triatoma infestans.

Figura 3: Triatoma infestans, um dos vetores do Trypanosoma cruzi


Fonte: https://www.cevs.rs.gov.br/doenca-de-chagas

O Trypanosoma cruzi apresenta um ciclo biológico heteróxeno, sendo o


hospedeiro invertebrado representado pelo inseto vetor da subfamília Triatominae
(mostrado na figura 3), conhecido como barbeiro ou triatomíneo. Os hospedeiros
vertebrados são representados por vários mamíferos (roedores, canídeos, edentados,
marsupiais, ungulados, quirópteros) e primatas (incluindo o homem). No ciclo biológico
do Trypanosoma são encontradas três formas evolutivas básicas: tripomastigota,
epimastigota e amastigota. A figura 4, a seguir, mostra uma proposta de ciclo biológico
para o Trypanosoma cruzi proposto pela Organização Mundial da Saúde.

Figura 4: Ciclo biológico para o Trypanosoma cruzi

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Fonte: WHO, 2005

Nos triatomíneos, a infecção ocorre quando o inseto ingere, juntamente com


sangue, as formas tripomastigotas. No estômago do inseto estas formas se diferenciam
em formas arredondadas com flagelo, denominadas esferomastigotas e, posteriormente,
em epimastigotas, que se multiplicam ao longo do trato digestivo, sendo responsáveis
pela manutenção da infecção no vetor. Estas formas, no reto do inseto, se diferenciam
nas formas infectantes tripomastigotas metacíclicos, que são eliminadas juntamente com
as fezes e urina do vetor (adaptado de CARLI, 2010).
A infecção nos hospedeiros vertebrados ocorre quando os tripomastigotas
metacíclicos penetram na pele pelo local da picada e interagem com células do sistema
mononuclear fagocitário da pele ou mucosa, se diferenciando em amastigotas; estas
sofrem sucessivas divisões binárias e se transformam em formas tripomastigotas,
rompem as células parasitadas e caem na circulação sanguínea, atingindo outras células
de qualquer tecido ou órgão, podendo recomeçar um novo ciclo celular, ser ingeridas
por outros triatomíneos ou destruídas por mecanismos imunológicos.
No momento da ruptura das células hospedeiras, ocorre a liberação de diversos
mediadores inflamatórios, formando a primeira resposta básica no hospedeiro
parasitado. Logo após a infecção, surge a fase aguda, seguida pela fase crônica da
doença, que permanece por toda a vida do indivíduo.
Os princípios da prevenção da doença de Chagas baseiam-se em medidas de
controle do barbeiro, dificultando e/ou impedindo a sua proliferação nas residências e
em seus arredores. Neste caso, as medidas mais eficazes são o controle entomológico da
proliferação dos insetos e manter a limpeza das residências e arredores.
O tratamento da doença de Chagas permanece parcialmente ineficaz ainda
atualmente, sendo que as drogas utilizadas e conhecidas são pouco eficientes.

3.2 Leishmaniose

A leishmaniose é uma patologia causada pelo parasito chamado de Leishmania,


sendo que existem cerca de 25 espécies deste parasito parasitando os mais variados
tipos de mamíferos, entre ele o homem.
No homem, a Leishmania causa as patologias chamadas de leishmanioses
tegumentar e visceral. São consideradas zoonoses típicas, apresentam ciclo heteróxeno,

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sendo o hospedeiro invertebrado representado pelos por flebotomíneos, insetos vetores
do gênero Lutzomyia e os hospedeiros vertebrados representados por vários mamíferos,
inclusive o homem. No ciclo biológico da Leishmania são encontradas três formas
evolutivas básicas: amastigotas, paramastigotas e promastigotas (adaptado de
FIGUIREDO, 2015)
A infecção do hospedeiro invertebrado ocorre quando no momento do repasto
sanguíneo no indivíduo infectado, o inseto ingere juntamente com o sangue formas
amastigotas, que no trato intestinal do inseto darão origem à novas promastigotas.
A infecção do hospedeiro vertebrado se inicia quando a fêmea do inseto vetor
inocula, juntamente com a saliva, as formas promastigotas infectantes, que se aderem a
macrófagos no local da picada e logo são fagocitadas por eles. A figura 5, a seguir,
mostra a imagem de um flebotomíneo, o mosquito palha, inseto vetor da Leishmaniose
para os mamíferos.

Figura 5: Mosquito palha, inseto vetor da Leishmaniose


Fonte: http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=3107&sid=32&tpl=printerview

Após a internalização, a promastigota se encontra dentro de um vacúolo


parasitóforo e rapidamente se adapta às novas condições do meio, se diferencia em
amastigota e começa sua reprodução por divisão binária. Este processo se repete
sucessivas vezes até o rompimento do macrófago, liberando assim as formas
amastigotas que serão fagocitadas por outros macrófagos.
O ciclo de infecção do hospedeiro invertebrado é concluído quando no momento
do repasto sanguíneo no indivíduo infectado, o inseto ingere juntamente com o sangue
formas amastigotas, que no trato intestinal do inseto darão origem à novas
promastigotas.

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Conforme já citado acima, as leishmanioses são zoonoses típicas que acometem
primeiramente os animais e depois o homem, tendo manifestações variáveis em
diferentes regiões e países, dificultando assim a classificação das espécies, o
entendimento da clínica e da epidemiologia da doença.

A figura 6, a seguir, mostra uma proposta de ciclo biológico para a Leishmania.

Figura 6: Ciclo biológico para o Leishmania


Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Ciclo-biologico-do-parasita-Leishmania-As-formas-
promastigotas-do-parasita-sao_fig1_282818022

Com o passar dos anos e a intensificação dos estudos, as leishmanioses que


ocorrem em humanos foram agrupadas em leishmaniose visceral e leishmaniose
tegumentar, abrangendo as formas cutânea, cutaneomucosa e cutânea difusa.

3.3 Giardíase

A giardíase é encontrada no mundo todo sendo um dos principais parasitos


encontrados em humanos. Em praticamente todos os países do mundo é a principal
causa de diarreia em crianças, sendo que nos países subdesenvolvidos, por decorrência

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das infecções, as crianças podem apresentar problemas de má nutrição e atrasos no
crescimento.
Segundo Dolabella et al (2017), foram propostas cinco espécies: Giardia muris
(roedores, aves e répteis), Giardia agilis (anfíbios), Giardia ardeae (garças), Giardia
psittaci (periquitos) e Giardia duodenalis (aves, répteis e mamíferos, incluindo o
homem). As denominações Giardia lamblia, Giardia duodenalis e Giardia intestinalis
são empregadas como sinonímia para isolados de origem humana.
Em seu ciclo evolutivo, a Giárdia pode apresentar-se nas formas de cistos e
trofozoítos, sendo que os cistos são responsáveis pela disseminação da doença, sendo
encontrados no intestino e liberados para o meio externo juntos com as fezes. Estes
cistos possuem formato oval ou até mesmo elipsoide, sendo que sua membrana externa
é rígida e no seu interior são encontrados de um a quatro núcleos. A figura 7, a seguir,
mostra na letra A um cisto tetra nucleado e na letra A um trofozoíto, todos da Giardia
lambia.

Figura 7: Giardia lamblia. A) Cisto tetranucleado. B) Trofozoítos.


Fonte: DOLABELLA et al (2017).

O ciclo da Giardia é monoxênico com reprodução assexuada por divisão binária


longitudinal. Após o ser humano ingerir os cistos ocorre o início do processo de
infecção sendo que estes chegam ao intestino e após a ação do suco gástrico ocorre o
processo de liberação dos trofozoítos (desencistamento) que se multiplicam e colonizam

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o intestino. Em poucos dias a colônia aumenta bastante de tamanho e toma conta de boa
parte do intestino delgado.
Com o decorrer da infecção, um grande número de trofozoítos desprende-se da
mucosa, iniciando o processo de encistamento, no qual o mesmo se arredonda, os
núcleos se dividem, desidrata-se, perde os flagelos e libera uma membrana cística
formada de quitina, dando origem ao cisto que é então eliminado para o meio externo
juntamente com as fezes. Os cistos são bastante resistentes, podendo permanecer viáveis
por até dois meses em condições adequadas de umidade e temperatura (adaptado de
ROCHA, 2013).
As via mais normais de infecção humana ocorrem pela ingestão de cistos,
através de águas sem tratamento ou tratadas de forma deficiente, através de alimentos
contaminados e mal lavados, cistos veiculados por moscas ou baratas e pelo contato
pessoa a pessoa, através de mãos contaminadas.
A figura 8, a seguir, mostra uma proposta de ciclo biológico para a Giardia.

Figura 6: Ciclo biológico para a Giardia

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Fonte: https://www.cuidamosdasaude.com.br/cuidados/saude/giardiase-x-amebiase

O diagnóstico clínico da giardíase é feito através de exames laboratoriais, quer


através da demonstração do parasito ou por testes imunológicos. O diagnóstico
parasitológico é realizado pela identificação de cistos em fezes formadas ou de
trofozoítos em fezes diarreicas. O exame deve ser realizado através da coleta de três
amostras em dias alternados, pois o padrão de eliminação dos cistos varia de indivíduo
para indivíduo, sendo a eliminação intermitente, apresentando períodos negativos.
Como a transmissão da Giardia ocorre devido à contaminação de alimentos e do
ambiente pelos cistos do parasito, liberados junto às fezes do parasitado, os pontos
principais para o controle dessa parasitose se baseiam na higiene individual, no
tratamento dos doentes e dos portadores assintomáticos e na melhoria dos serviços de
tratamento de água e esgoto domiciliar.

3.4 Amebíase

As amebas fazem parte de um grupo de protozoários com interesse de estudo


biológico pois algumas espécies são altamente patogênicas para o ser humano, sendo
que as espécies do gênero Entamoeba vivem no intestino grosso no homem ou de outros
animais e apresentam em seu ciclo de vida duas formas de evolução, os cistos e os
trofozoítos.
A amebíase humana é causada pelo agente etiológico Entamoeba histolytica
sendo que esta doença apresenta distribuição mundial e cerca de 50 milhões de pessoas
apresentam anualmente amebíase na forma invasiva, sendo considerada a segunda
maior causa de morte em humanos por doenças parasitárias com um resultado médio de
100 mil mortes anuais.
Das formas evolutivas das amebas, os cistos são as formas de resistência do
parasito, sendo liberados para o meio externo junto com as fezes do hospedeiro. A
Entamoeba histolytica tem ciclo de vida simples e apresenta, como hospedeiro natural,
somente o homem e outros primatas.
A infecção ocorre pela ingestão de cistos oriundos das fezes de algum portador,
junto com água e/ou alimentos contaminados, através do contato pessoa a pessoa ou
cistos disseminados por moscas e baratas. Estes, depois de ingeridos, sobrevivem à ação
do suco gástrico e chegam ao intestino delgado, onde se rompem e liberam o metacisto

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que se divide em quatro e depois oito trofozoítos, chamados trofozoítos metacísticos.
Estes normalmente residem no intestino grosso, aderidos ao muco colônico e às células
epiteliais. A E. histolytica geralmente persiste por meses ou anos no intestino como
comensal, no entanto, ocasionalmente, o parasito penetra na mucosa do intestino,
induzindo à colite, gerando outras patologias no intestino ou se disseminando para
outros órgãos (adaptado de NEVES et al, 2016).

A figura 9, a seguir, mostra uma proposta de ciclo biológico para a Amebíase.

Figura 9: Ciclo biológico para a Amebíase


Fonte: https://www.cuidamosdasaude.com.br/cuidados/saude/giardiase-x-amebiase

O diagnóstico da amebíase é feito, usualmente, pela pesquisa de cistos do


parasito nas fezes do paciente, através do método direto o através de métodos
imunológicos.
Como a transmissão das amebas ocorre devido à contaminação de alimentos e
do ambiente pelos cistos do parasito, liberados junto às fezes do parasitado, os pontos

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principais para o controle dessa parasitose se baseiam na higiene individual, no
tratamento dos doentes e dos portadores assintomáticos e na melhoria dos serviços de
tratamento de água e esgoto domiciliar.

Em regiões subdesenvolvidas dos mais variados países do mundo, onde as


barreiras entre fezes humanas, água e comida são inadequadas, a amebíase constitui-se
ainda um alto risco para a saúde das populações. (WHO, 2005).

REFERÊNCIAS

DOLABELLA, S. S; BARBOSA, L. Protozoários – Filo Sarcamastigophora – Curso


de Fundamentos de Parasitologia. Disponível em:
https://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/09492909052012Fundamen
tos_de_Parasitologia_Aula_2.pdf Acesso em 11 ago. 2020.

WHO 2005. Organização Mundial da Saúde. Disponível em http: www.who.gov.br

REY, L. Bases da parasitologia médica. 2a. Ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan.
2003.

NEVES, D. P.; MELO, A. L.; LINARDI, P. M.; VITOR, R. W. A. Parasitologia


Humana – 13º Edição. São Paulo, Editora Atheneu, 2016.

CARLI, G. A.; Parasitologia Clínica – 2º Edição. São Paulo. Editora Atheneu, 2010.

FIGUEIREDO, B. B. Parasitologia. 1º Edição. São Paulo. Editora Pearson, 2015.

ROCHA, A. Parasitologia. Editora Rideel, São Paulo, 2013.

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