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Intestinais
SUMÁRIO
1. Introdução...................................................................................................................... 3
2. Epidemiologia................................................................................................................ 3
5. Diagnóstico.................................................................................................................. 11
6. Profilaxia...................................................................................................................... 11
7. Tratamento ................................................................................................................. 13
Referências bibliográficas................................................................................................ 16
1. INTRODUÇÃO
2. EPIDEMIOLOGIA
Parasitoses Intestinais 3
MAPA MENTAL - DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA
PARASITOSES INTESTINAIS
Helmintos
Tabela 1. Nematódeos
NEMATÓDEOS
Parasitoses Intestinais 4
Tabela 2. Platelmintos cestódeos
PLATELMINTOS CESTÓDEOS
PLATELMINTOS TREMATÓDEOS
Protozoários
Tabela 4. Protozoários
PROTOZOÁRIOS
Parasitoses Intestinais 5
Se liga! A síndrome de Loeffler configura-se como uma sequência de
manifestações respiratórias desenvolvidas a partir de infecção pulmonar por hel-
mintos (principalmente Ascaris lumbricoides) ou reação a drogas. Essa síndrome
consiste em uma pneumonite eosinofílica transitória por reação de hipersensibili-
dade imediata decorrente da presença de larvas parasitárias, e cursa com sintomas
como edema alveolar, infiltrado eosinofílico, febre, bronquite, pneumonia e tosse.
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Taenia solium e Taenia saginata – Teníase
Popularmente conhecida como Solitária por haver presença de apenas um verme
que pode atingir até 12 metros, é uma doença em que o parasita acomete animais e
o homem, sendo a subespécie solium acometendo suínos e humanos, e a saginata,
bovinos e humanos. O ciclo de vida desses parasitos se inicia com o animal (porco
ou boi) ingerindo seus ovos no solo, os quais se diferenciam em larvas denominadas
cisticercos, que migram e se implantam nos músculos esqueléticos e cardíacos, olhos,
cérebro e pele desses animais. O ser humano ao ingerir essa carne, sobretudo malpas-
sada, está adquirindo os cisticercos, os quais fixam na mucosa intestinal, evoluem para
a forma adulta e realizam a postura de ovos.
Parasitoses Intestinais 7
Giardia lamblia – Giardíase
É uma das causas mais comuns de diarreia não viral e não bacterianas no mundo,
acometendo principalmente crianças. Se desenvolve a partir da ingestão de água ou
alimentos contaminados ou por contato fecal-oral direto, em que os cistos maduros
são ingeridos, se diferenciam em trofozoítos e colonizam a mucosa do intestino
delgado, constituindo o ’’atapetamento’’ do epitélio e gerando processo inflamató-
rio, que se somam e alteram a arquitetura das vilosidades intestinais, impedindo a
absorção de nutrientes e causando a síndrome da má absorção e diarreia devido
à potente inflamação. Por meio de divisão binária, os trofozoítos podem realizar o
encistamento, liberando cistos nas fezes e reiniciando o ciclo. Essa doença possui
como principal característica a diarreia aquosa e explosiva com odor fétido. Deve
ser sempre incluído no diagnóstico diferencial de déficit pondero-estatural e doen-
ças diarreicas agudas.
HELMINTOS PROTOZOÁRIOS
Esquistossomose
Parasitoses Intestinais 8
4. QUADRO CLÍNICO GERAL DAS
PARASITOSES INTESTINAIS
Parasitoses Intestinais 9
MAPA MENTAL - QUADRO CLÍNICO
GERAL ESPECÍFICO
Hepatoesplenomegalia e cirrose:
Anemia e Anorexia
Esquistossomose
Síndrome de má absorção:
Dispepsia e epigastralgia
Giardíase
Astenia
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5. DIAGNÓSTICO
É de extrema importância a realização de uma anamnese detalhada, analisando
critérios clínicos e epidemiológicos, com olhar crítico para as condições de habitação,
saneamento básico e higiene do paciente. Além disso, o padrão-ouro para o diagnósti-
co das parasitoses intestinais é o exame parasitológico de fezes, realizado utilizando
três amostras coletadas em dias consecutivos ou alternados, que se faz necessário
devido à eliminação intermitente dos cistos ou ovos. Vale ressaltar que, se o exame der
resultado negativo, não é descartado a contaminação. Como diagnósticos diferenciais,
é importante destacar as enteroparasitoses, principalmente em quadros diarreicos, das
infecções por rotavírus e por E. coli.
Clínico e epidemiológico,
baseado em anamnese
Exame parasitológico
detalhada com olhar atento Diferencial para
de fezes realizado
em três amostras
+ às condições de habitação, + Rotavírus e E. Coli
higiene e saneamento
básico do paciente
6. PROFILAXIA
Parasitoses Intestinais 11
Se liga! O Programa de desparasitação periódica é uma medida pro-
filático-terapêutica, altamente benéfica, indicada pela OMS e aplicada em áreas
endêmicas de alto risco para parasitoses. Consiste na utilização de medicamentos
de baixo custo e fácil acesso em toda a população com idade superior a um ano,
administrados de acordo com os índices de prevalência dessas doenças na região:
caso a prevalência esteja entre 20% e 50%, o tratamento é feito uma vez por ano,
caso esta prevalência supere a casa dos 50%, trata-se duas vezes ao ano. Essa
administração é realizada por agentes comunitários de saúde, e em alguns lugares,
até mesmo por professores, seguindo as seguintes prescrições: (1) Mebendazol de
500mg em dose única, que pode ser utilizado para todas as faixas etárias; ou (2)
Albendazol de 200mg para indivíduos entre um e dois anos de idade ou de 400mg
para indivíduos com idade superior a dois anos de idade.
Prevenção
Prevenção Primária Prevenção Quaternária
Secundária e Terciária
Água tratada
Mebendazol 500mg,
VO, dose única
Higienização pessoal,
habitacional e dos Albendazol, 400mg p/
alimentos adequada indivíduos ≥ 2 anos; 200mg
p/ crianças entre 1 e 2 anos
Educação em saúde
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7. TRATAMENTO
Ascaridíase +++
Tricuríase ++
• Albendazol
Ancilostomíase +++ 400mg dose única /
Cp de 200 e 400mg
Enterobíase +++ 400mg por três dias
Suspensão 40mg/ml
Estrongiloidíase ++
Teníase ++
Ascaridíase +++
• Mebendazol Tricuríase ++ 100mg 2x dia por 3 dias
Cp de 100mg Ancilostomíase ++ Repetir em 14 dias se sus-
Suspensão 100mg/5ml Enterobíase +++ peita de Enterobíase
Teníase ++
• Praziquantel
Teníase +++ 5-10mg/kg dose única
Cp 150, 500 e 600mg
500mg 3x ao dia ou
• Teclosan Amebíase assintomática
1500mg dose única
(+) <50% taxa de cura; (++) 50 a 80% taxa de cura; (+++) 80% taxa de cura.
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MAPA MENTAL - TRATAMENTO
TERAPÊUTICA
Recomendação profilática +
Uso de Antiparasitários:
Albendazol
Teclosan
Mebendazol
Metronidazol
Praziquantel
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MAPA MENTAL: RESUMO
Protozooses:
amebíase e giardíase Distensão abdominal
Doenças causadas
por helmintos e protozoários Náuseas e Vômitos
que afetam 25% da Definição e Quadro Clínico
população mundial epidemiologia principal
Eosinofilia
PARASITOSES
INTESTINAIS
Mebendazol
Metronidazol
Praziquantel
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Neves DP. Parasitologia Humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu; 2004.
Busato M, Dondoni D, Rinaldi A, Ferraz L. Parasitoses intestinais: o que a comunidade
sabe sobre este tema?. Parasitoses intestinais: o que a comunidade sabe sobre este
tema? RBMFC. 2014. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/922/674.
Acesso em: 1 jun. 2020.
Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Abordagem das parasitoses
intestinais mais prevalentes na infância. Associação Médica Brasileira e Conselho
Federal de Medicina, 2009. Disponível em: https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/
abordagem-das-parasitosesintestinais-mais-pre
valentes-na-infancia.pdf. Acesso em: 1 jun. 2020.
Gusso G. et al. Tratado de medicina de família e comunidade. 2 ed. Porto Alegre. Artmed;
2019.
Santos E. Neurocisticercose: você sabe como diagnosticar e tratar? 2018, PebMed.
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