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Parasitoses

Intestinais
SUMÁRIO
1. Introdução...................................................................................................................... 3

2. Epidemiologia................................................................................................................ 3

3. Etiologia das parasitoses intestinais........................................................................... 4

4. Quadro clínico geral das parasitoses intestinais........................................................ 9

5. Diagnóstico.................................................................................................................. 11

6. Profilaxia...................................................................................................................... 11

7. Tratamento ................................................................................................................. 13

Referências bibliográficas................................................................................................ 16
1. INTRODUÇÃO

As parasitoses intestinais representam um problema bastante prevalente em países


que estão em processo de desenvolvimento e é uma responsabilidade de saúde pública,
tendo como principal grupo afetado as crianças. Essas doenças têm como agentes
etiológicos helmintos ou protozoários que, durante o seu ciclo biológico evolutivo, ha-
bitam o aparelho digestório. Têm como principal fonte de infecção o contato fecal-oral
por meio de água e alimentos contaminados.
Os fatores de risco associados ao surgimento das enteroparasitoses estão relacio-
nados à pobreza, sendo as condições educacionais, sanitárias e higiênicas da popu-
lação setores determinantes para que ocorram. Dessa maneira, condições sanitárias
desfavoráveis, aglomerações, saneamento básico precário, manejo inadequado do lixo,
condições de higiene inadequadas, baixa escolaridade materna e crianças na creche
ou ambientes coletivos são os principais fatores que predispõem uma população ao
risco do contágio por parasitas intestinais.

2. EPIDEMIOLOGIA

As parasitoses intestinais possuem altos índices de prevalência, atingindo cerca de


25% da população mundial (1 em cada 4 pessoas no mundo possuem algum parasita
intestinal). Estudos realizados no Brasil indicam que entre as regiões sul e sudeste do
país essas doenças alcançam prevalência entre 23 a 68,9%, e entre as regiões norte e
nordeste superiores a 50%. Neste cenário, tendo em vista o principal grupo acometido,
as crianças, as enteroparasitoses conferem alto impacto à população, uma vez que,
sobretudo, nesse grupo causam grande déficit no desenvolvimento físico, cognitivo e
nutricional.

Parasitoses Intestinais 3
MAPA MENTAL - DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA

PARASITOSES INTESTINAIS

Altíssima prevalência mundial, com Grupo de doenças causadas por


cerca de 25% da população afetada, Helmintos ou Protozoários que em
sendo focos epidêmicos os países seu ciclo biológico habitam o
subdesenvolvidos aparelho digestório

As crianças são os mais afetados em


Pobreza, baixo IDH, más condições vista dos seus hábitos promíscuos e baixo
sanitárias, educacionais e de higiene são desenvolvimento imunológico.
os principais fatores de risco Apresentando déficits no desenvolvimento
físico, cognitivo e nutricional

Fonte: Elaborado pelo autor.

3. ETIOLOGIA DAS PARASITOSES


INTESTINAIS
Na tabela abaixo, encontra-se a divisão de cada tipo de agente etiológico com a sua
respectiva doença causada, a fim de facilitar. Em sequência, discorre-se especificamente
sobre as principais características associadas.
Lembrando que o objetivo desse Supermaterial é abordar as parasitoses intestinais
no contexto da Atenção Básica. Cada parasitose será abordada detalhadamente em
Super Material próprio.

Helmintos
Tabela 1. Nematódeos

NEMATÓDEOS

Ascaris lumbricoides Ascaridíase

Trichuris trichiura Tricuríase

Ancylostoma duodenale / Necator americanus Ancilostomíase

Enterobius vermicularis Oxiuríase

Strongyloides stercoralis Estrongiloidíase

Fonte: Elaborada pelo autor.

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Tabela 2. Platelmintos cestódeos

PLATELMINTOS CESTÓDEOS

Taenia solium e saginata Teníase

Fonte: Elaborada pelo autor.

Tabela 3. Platelmintos trematódeos

PLATELMINTOS TREMATÓDEOS

Schistossoma mansoni Esquistossomose

Fonte: Elaborada pelo autor.

Protozoários
Tabela 4. Protozoários

PROTOZOÁRIOS

Giardia lamblia Giardíase

Eantamoeba histolytica Amebíase

Fonte: Elaborada pelo autor.

Ascaris lumbricoides – Ascaridíase


É o parasita humano de maior prevalência, causa a ascaridíase e é também conhe-
cido como lombriga. Seu ciclo biológico desenvolve-se a partir da ingestão dos ovos
do parasita, os quais eclodem no intestino delgado liberando larvas que seguem para
o fígado, depois coração e em sequência pulmão (onde configura o Ciclo de Loss e
causam a síndrome de Loeffler). No pulmão rompem os capilares e chegam até a fa-
ringe, de onde serão expelidas pela expectoração ou deglutidas, chegando novamente
ao intestino delgado, onde se fixam e após cerca de 60 dias completam a maturação
sexual e liberam ovos que serão eliminados com as fezes, contaminando o ambiente
e reiniciando o ciclo. Caso esse parasitismo seja muito intenso pode haver ocorrência
de obstrução intestinal.

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Se liga! A síndrome de Loeffler configura-se como uma sequência de
manifestações respiratórias desenvolvidas a partir de infecção pulmonar por hel-
mintos (principalmente Ascaris lumbricoides) ou reação a drogas. Essa síndrome
consiste em uma pneumonite eosinofílica transitória por reação de hipersensibili-
dade imediata decorrente da presença de larvas parasitárias, e cursa com sintomas
como edema alveolar, infiltrado eosinofílico, febre, bronquite, pneumonia e tosse.

Trichuris trichiura – Tricuríase


É considerado um parasito tissular, uma vez que toda a sua região esofagiana pe-
netra a mucosa intestinal. O ciclo biológico se desenvolve após a ingestão de seus
ovos, os quais eclodem no intestino, na região do ceco, as larvas liberadas penetram
sua porção esofagiana na mucosa, onde se desenvolve, secretando substâncias líticas
e alimentando-se do tecido ao redor. Seus ovos são postos no intestino e eliminados
junto às fezes. Na Tricuríase não há comprometimento pulmonar, e os principais aco-
metimentos estão relacionados a lesões da parede intestinal que variam de pequenas
erosões até múltiplas ulcerações.

Enterobius vermicularis – Oxiuríase


Oxiuríase é também denominada Enterobiose e se desenvolve a partir da ingesta
do ovo do parasito, que eclodem no intestino grosso liberando larvas, que irão se ma-
turar e chegar à fase adulta. Após a cópula, os machos morrem e são eliminados com
as fezes, e as fêmeas se fixam na região perianal, onde irão botar ovos. Diante disso,
desenvolve-se um característico prurido anal, o qual por meio do ato de coçar pode
desencadear uma infecção secundária.

Ancylostoma duodenale / Necator americanus


- Ancilostomíase
Popularmente conhecida como Amarelão, no Brasil tem como o principal agente etio-
lógico o necator americanus. Se desenvolve a partir da ingesta de ovos ou penetração
ativa da larva na pele, as quais migram para o pulmão, chegam ao intestino onde se
fixam e completam o desenvolvimento realizando também a postura de ovos. Decorrente
da entrada ativa do parasita, desenvolvem-se lesões cutâneas associadas a prurido e
potencial para infecção secundária. Já por sua fixação na parede intestinal, por meio
de estruturas semelhantes a dentes, causam lesões de variados graus e perda sanguí-
nea pela hematofagia do verme, desenvolvendo quadros de anemia e hipoproteinemia.

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Taenia solium e Taenia saginata – Teníase
Popularmente conhecida como Solitária por haver presença de apenas um verme
que pode atingir até 12 metros, é uma doença em que o parasita acomete animais e
o homem, sendo a subespécie solium acometendo suínos e humanos, e a saginata,
bovinos e humanos. O ciclo de vida desses parasitos se inicia com o animal (porco
ou boi) ingerindo seus ovos no solo, os quais se diferenciam em larvas denominadas
cisticercos, que migram e se implantam nos músculos esqueléticos e cardíacos, olhos,
cérebro e pele desses animais. O ser humano ao ingerir essa carne, sobretudo malpas-
sada, está adquirindo os cisticercos, os quais fixam na mucosa intestinal, evoluem para
a forma adulta e realizam a postura de ovos.

Se liga! A Neurocisticercose é uma condição causada pela presença


de cisticercos, uma forma larval do helminto Taenia solium, em qualquer parte
do sistema nervoso central (encéfalo, medula espinhal, retina) do ser humano.
Essa infecção é responsável por problemas oftalmológicos, cefaleia, hidrocefalia,
meningite, epilepsia e até infartos no SNC.

Schistossoma mansoni – Esquistossomose


Parasitose que possui os moluscos da espécie Biomphalaria como transmissores.
O ciclo da Esquistossomose se inicia com o parasita na forma de miracídeos pene-
trando o tecido do molusco, onde se maturaram, encistam e são liberados na água,
onde se diferenciam em larvas denominadas cercarias. No momento em que um ser
humano está em contato com a água contaminada (geralmente para lazer, lavagem
de roupas etc.), as cercarias penetram sua pele, perdendo sua calda e formando
o esquistossomulo, o qual cai na corrente sanguínea e alcançam o sistema porta
hepático, onde maturam até a fase adulta. Os vermes adultos migram para vênulas
mesentéricas do intestino e do reto, onde realizam a postura de ovos que serão eli-
minados junto às fezes, reiniciando o ciclo. As principais manifestações clínicas da
esquistossomose são a dermatite cercariana e a Febre de Katayama.

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Giardia lamblia – Giardíase
É uma das causas mais comuns de diarreia não viral e não bacterianas no mundo,
acometendo principalmente crianças. Se desenvolve a partir da ingestão de água ou
alimentos contaminados ou por contato fecal-oral direto, em que os cistos maduros
são ingeridos, se diferenciam em trofozoítos e colonizam a mucosa do intestino
delgado, constituindo o ’’atapetamento’’ do epitélio e gerando processo inflamató-
rio, que se somam e alteram a arquitetura das vilosidades intestinais, impedindo a
absorção de nutrientes e causando a síndrome da má absorção e diarreia devido
à potente inflamação. Por meio de divisão binária, os trofozoítos podem realizar o
encistamento, liberando cistos nas fezes e reiniciando o ciclo. Essa doença possui
como principal característica a diarreia aquosa e explosiva com odor fétido. Deve
ser sempre incluído no diagnóstico diferencial de déficit pondero-estatural e doen-
ças diarreicas agudas.

Entamoeba histolytica – Amebíase


Adquirida através de ingestão de água ou alimentos contaminados com cistos, os
quais se diferenciam em trofozoítos e alcançam o intestino grosso onde geralmente
são comensais, não causando patologias, se encistando novamente e eliminados junto
às fezes. No entanto, podem também ser patológico, produzindo intenso processo de
destruição tecidual, com lesões ulceradas que perfuram o intestino e alcançam a cor-
rente sanguínea. Nesses quadros, observa-se a ocorrência de colite, diarreia e abcessos
hepáticos e pulmonares.

FLUXOGRAMA DE RASTREAMENTO PARA DISFUNÇÃO NA GESTAÇÃO E PÓS-PARTO

HELMINTOS PROTOZOÁRIOS

Ascaridíase Tricuríase Ancilostomíase Giardíase

Oxiuríase Estrongiloidíase Teníase Amebíase

Esquistossomose

Fonte: Elaborado pelo autor.

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4. QUADRO CLÍNICO GERAL DAS
PARASITOSES INTESTINAIS

Muitas das enteroparasitoses cursam com quadros clínicos inexistentes, assinto-


máticos e com progressão para cura espontânea, sendo grande parte nem mesmo
diagnosticadas. Quando presente, o quadro clínico apresenta um padrão base e comu-
mente pode afetar o desenvolvimento físico, intelectual e nutricional do paciente. Podem
ser agudos, subagudos ou crônicos. Além disso, pode haver depleção de vitaminas e
micronutrientes.
• Prurido anal: típico de Enterobiose
• Presença de parasitas nas fezes
• Diarreia
• Náuseas e vômitos
• Dor abdominal
• Dispepsia e epigastralgia
• Distensão abdominal ou flatulência
• Prurido cutâneo (clássico na infecção ativa por Necator americanus)
• Tosse / crise asmatiforme (Síndrome de Loeffler – clássica da infecção pulmonar
por Ascaris lumbricoides)
• Dor de garganta
• Eosinofilia
• Anemia
• Astenia
• Anorexia

Existem ainda outras manifestações importantes, características clássicas de algu-


mas doenças que se apresentam de forma mais rara, como:

• Obstrução intestinal ou perfuração intestinal: Ascaridíase


• Anemia severa: Tricuríase
• Síndrome de má absorção: Giardíase
• Granulomas no intestino grosso, abcessos hepáticos e pulmonares: Amebíase
• Neurocisticercose: Teníase
• Hepatoesplenomegalia e cirrose: Esquistossomose

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MAPA MENTAL - QUADRO CLÍNICO

GERAL ESPECÍFICO

Presença de parasitas nas fezes Síndrome de Loeffler: Ascaridíase

Dor abdominal Prurido cutâneo: Ancilostomíase

Distensão abdominal ou flatulência Anemia severa: Tricuríase

Hepatoesplenomegalia e cirrose:
Anemia e Anorexia
Esquistossomose

Diarreia Prurido anal: Oxiuríase

Obstrução ou perfuração intestinal:


Náuseas e vômitos
Ascaridíase

Síndrome de má absorção:
Dispepsia e epigastralgia
Giardíase

Eosinofilia Neurocisticercose: Teníase

Astenia

Fonte: Elaborado pelo autor.

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5. DIAGNÓSTICO
É de extrema importância a realização de uma anamnese detalhada, analisando
critérios clínicos e epidemiológicos, com olhar crítico para as condições de habitação,
saneamento básico e higiene do paciente. Além disso, o padrão-ouro para o diagnósti-
co das parasitoses intestinais é o exame parasitológico de fezes, realizado utilizando
três amostras coletadas em dias consecutivos ou alternados, que se faz necessário
devido à eliminação intermitente dos cistos ou ovos. Vale ressaltar que, se o exame der
resultado negativo, não é descartado a contaminação. Como diagnósticos diferenciais,
é importante destacar as enteroparasitoses, principalmente em quadros diarreicos, das
infecções por rotavírus e por E. coli.

MAPA MENTAL - DIAGNÓSTICO

Clínico e epidemiológico,
baseado em anamnese
Exame parasitológico
detalhada com olhar atento Diferencial para
de fezes realizado
em três amostras
+ às condições de habitação, + Rotavírus e E. Coli
higiene e saneamento
básico do paciente

Fonte: Elaborado pelo autor.

6. PROFILAXIA

Primeiramente, em relação à prevenção primária, é de extrema importância que o


poder público invista em saneamento básico, introduzindo medidas de manejo adequa-
do de lixo e esgoto e ofereça à população água potável tratada. À sociedade, faz-se
necessário uma educação em saúde voltada para melhor higienização pessoal e habi-
tacional, mantendo hábitos de lavar bem as mãos, higienizar os alimentos, utilização
de calçados e não utilização de fezes humanas como adubo. Além disso, é necessário,
ainda, que a população tenha conhecimento da existência das doenças parasitárias,
a fim de entender e se precaver quanto a elas. Já em relação à prevenção secundária
e terciária, tem-se como principais medidas o programa de desparasitação periódica
para populações vulneráveis e o tratamento de indivíduos com desnutrição e déficit no
desenvolvimento. A prevenção quaternária consiste em evitar tratamentos excessivos,
exigir apenas exames necessários e em quantidades necessárias e evitar exames em
populações vulneráveis, uma vez que os indivíduos de áreas endêmicas possuem alta
possibilidade de possuir a parasitose, não necessitando a realização de exames.

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Se liga! O Programa de desparasitação periódica é uma medida pro-
filático-terapêutica, altamente benéfica, indicada pela OMS e aplicada em áreas
endêmicas de alto risco para parasitoses. Consiste na utilização de medicamentos
de baixo custo e fácil acesso em toda a população com idade superior a um ano,
administrados de acordo com os índices de prevalência dessas doenças na região:
caso a prevalência esteja entre 20% e 50%, o tratamento é feito uma vez por ano,
caso esta prevalência supere a casa dos 50%, trata-se duas vezes ao ano. Essa
administração é realizada por agentes comunitários de saúde, e em alguns lugares,
até mesmo por professores, seguindo as seguintes prescrições: (1) Mebendazol de
500mg em dose única, que pode ser utilizado para todas as faixas etárias; ou (2)
Albendazol de 200mg para indivíduos entre um e dois anos de idade ou de 400mg
para indivíduos com idade superior a dois anos de idade.

MAPA MENTAL - PROFILAXIA

Prevenção
Prevenção Primária Prevenção Quaternária
Secundária e Terciária

Tratamento dos Evitar tratamentos


Saneamento básico
pacientes acometidos excessivo

Manejo adequado Programa de esparasitação Solicitar apenas exames


do lixo e esgoto periódica para população necessários
vulneráveis

Água tratada
Mebendazol 500mg,
VO, dose única
Higienização pessoal,
habitacional e dos Albendazol, 400mg p/
alimentos adequada indivíduos ≥ 2 anos; 200mg
p/ crianças entre 1 e 2 anos

Educação em saúde

Fonte: Elaborado pelo autor.

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7. TRATAMENTO

Baseia-se na recomendação profilática e no uso de antiparasitários que são citados


na tabela abaixo, de acordo com sua ação terapêutica para cada doença, sendo indicado
o efeito por meio de cruzes (+):

Tabela 5. Tratamento para as Parasitoses Intestinais

TRATAMENTO PARA AS PARASITOSES INTESTINAIS

MEDICAMENTO AÇÃO TERAPÊUTICA DOSE

Ascaridíase +++
Tricuríase ++
• Albendazol
Ancilostomíase +++ 400mg dose única /
Cp de 200 e 400mg
Enterobíase +++ 400mg por três dias
Suspensão 40mg/ml
Estrongiloidíase ++
Teníase ++

Ascaridíase +++
• Mebendazol Tricuríase ++ 100mg 2x dia por 3 dias
Cp de 100mg Ancilostomíase ++ Repetir em 14 dias se sus-
Suspensão 100mg/5ml Enterobíase +++ peita de Enterobíase
Teníase ++

• Praziquantel
Teníase +++ 5-10mg/kg dose única
Cp 150, 500 e 600mg

• 1-5 anos: 5ml 2x ao


• Metronidazol dia por 5 dias
Giardíase +++
Cp 200, 400 e 500mg 5-10 anos: 5ml 3x ao dia por 5 dias
Colite amebiana +++
Suspensão oral 40mg/ml Adulto: 250-750mg 3x ao
dia por 5 a 10 dias

500mg 3x ao dia ou
• Teclosan Amebíase assintomática
1500mg dose única

(+) <50% taxa de cura; (++) 50 a 80% taxa de cura; (+++) 80% taxa de cura.

Fonte: Elaborada pelo autor.

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MAPA MENTAL - TRATAMENTO

TERAPÊUTICA

Recomendação profilática +
Uso de Antiparasitários:

Albendazol

Teclosan

Mebendazol

Metronidazol

Praziquantel

Fonte: Elaborado pelo autor.

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MAPA MENTAL: RESUMO

Presença de Parasitas nas Fezes

Protozooses:
amebíase e giardíase Distensão abdominal

Anemia, anorexia e emagrecimento


Helmintíases:
ascaridíase, tricuríase,
ancilostomíase, oxiuríase,
estrongiloidíase, teníase e Síndrome de Loeffler
esquistossomose

Relacionada à pobreza e afeta Diarreia


principalmente as
crianças
Etiologia Dor abdominal

Doenças causadas
por helmintos e protozoários Náuseas e Vômitos
que afetam 25% da Definição e Quadro Clínico
população mundial epidemiologia principal
Eosinofilia
PARASITOSES
INTESTINAIS

Tratamento Profilaxia Má absorção nutricional

Prurido cutâneo e anal

Profilaxia e uso de Saneamento básico,


antiparasitários higienização adequada,
Diagnóstico tratamento dos doentes
e programa de
desparasitação periódica
Albendazol
Clínico e
epidemiológico + Exame
Teclosan parasitológico de fezes

Mebendazol

Metronidazol

Praziquantel

Fonte: Elaborado pelo autor.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Neves DP. Parasitologia Humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu; 2004.
Busato M, Dondoni D, Rinaldi A, Ferraz L. Parasitoses intestinais: o que a comunidade
sabe sobre este tema?. Parasitoses intestinais: o que a comunidade sabe sobre este
tema? RBMFC. 2014. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/922/674.
Acesso em: 1 jun. 2020.
Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Abordagem das parasitoses
intestinais mais prevalentes na infância. Associação Médica Brasileira e Conselho
Federal de Medicina, 2009. Disponível em: https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/
abordagem-das-parasitosesintestinais-mais-pre
valentes-na-infancia.pdf. Acesso em: 1 jun. 2020.
Gusso G. et al. Tratado de medicina de família e comunidade. 2 ed. Porto Alegre. Artmed;
2019.
Santos E. Neurocisticercose: você sabe como diagnosticar e tratar? 2018, PebMed.

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