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Índice

Introdução..........................................................................................................................2

3.Helmintos Gastrointestinais Em Moçambique...............................................................5

3.1. Ancylostoma Duodenale............................................................................................5

3.2. Ascaris Lumbricoides.................................................................................................6

3.3. Strongyloides Stercoralis............................................................................................7

3.4. Trichuris Trichuria......................................................................................................7

3.5. Enterobius Vermicularis.............................................................................................8

4.3. Onchocerca Volvulus. Responsável Pela Cegueira Dos “Rios”..............................10

4.4. Wuchereria Bancrofti. Responsável Pela Filaríase..................................................11

4.5. Trichinella Spiralis. Responsável Pela Triquinose...................................................12

Conclusão........................................................................................................................13

Referencia Bibliografia...................................................................................................14
Introdução

O presenta trabalho temo como o objetivo principal, trazer informações referente a Os


helmintos, ou vermes parasitas, são organismos multicelulares que vivem no interior
dos seus hospedeiros. Eles dividem-se em Nemátodos (Wuchereria bancrofti, Ascaris
lumbricóides, stongyloides stercoralis) e Platelmintes. no seu todo. Este trabalho
do.caracter avaliativo que visa preparar o estudante com relação as ligaduras.

O trabalho esta caracterizada de uma maneira simples com imagens a fim de facilitar a
percepçao do mesmo, Esta estruturada a partir da sua definição, tipos, procedimentos e
técnicas de aplicação.

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2. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS HELMINTOS
Os helmintos, ou vermes parasitas, são organismos multicelulares que vivem no interior
dos seus hospedeiros. Eles dividem-se em Nemátodos (Wuchereria bancrofti, Ascaris
lumbricóides, stongyloides stercoralis) e Platelmintes. Os platelmintes subdividem-se
em tremátodes (Schistossoma haematobium, Schistossoma mansoni, Fasciola hepática)
e cestodes (Taenia solium e Taenia saginata)

As infecções por helmintos podem afectar diversos tecidos, como tracto gastrointestinal,
pele, tecidos muscular e subcutâneo, olhos, e sistemas respiratório, circulatório e
nervoso.

2.3. O ciclo de vida típico de um helminto inclui três estágios: ovo, larva e verme
adulto. Os vermes adultos produzem ovos, dos quais emergem as larvas, que
posteriormente se transformam em vermes adultos.

2.4. O hospedeiro que alberga o estágio larvar é chamado hospedeiro intermediário, e o


hospedeiro que alberga o verme adulto é chamado hospedeiro definitivo.
2.5. A transmissão da infecção se realiza por várias vias diferentes:
2.5.1 Ingestão de carne contaminada mal cozinhada, especialmente carne de vaca e
suino; também carne de peixe. Por exemplo, Trichinella spiralis e Taenia solium.
2.5.2 Água contaminada. Por exemplo, Schistosoma haematobium e Ascaris
lumbricoide.
2.5.3 Fezes, contendo ovos. Por exemplo, Ancylostoma duodenale.
2.5.4 Picada de artrópodos. Por exemplo, Onchocerca volvulus e Wuchereria bancrofti.

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2.6. Taxonómicamente, os helmintos parasitas humanos pertencem a dois grandes
grupos:
2.6.1. Platelmintos, ou vermes achatados. Podem ter forma de fita (por exemplo, Taenia
solium), ou de folha (por exemplo, Schistosoma haematobium).
2.6.2. Nematódeos, ou vermes cilíndricos. Entre eles estão áscaris e filárias. Possuem
sistemas digestivo e nervoso, e são principalmente parasitas intestinais. Por exemplo,
Wuchereria bancrofti, Ancylostoma duodenale, Ascaris lumbricoide, Trichuris trichuria,
e Trichinella spiralis.
2.7. Um estudo efectuado em Moçambique no período entre Agosto de 2005 e Junho de
2007, abrangendo crianças em idade escolar dos 7 aos 22 anos, mostrou as seguintes
prevalências:
a) Schistosoma haematobium – 47%
b) Schistosoma mansoni – 8.7%
c) Ascaris lumbricoides – 65.8%
d) Trichiuris trichiura – 54%
e) Ancylostoma duodenale/Necator americanus – 38,7%
2.8. Considerando os órgãos por eles afectados, os helmintos podem ser divididos em
dois grandes grupos: helmintos gastrointestinais e helmintos invasivos
2.8.1 Os helmintos gastrointestinais são responsáveis pela grande maioria de doenças
causadas por esta categoria de parasitas.
 A prevalência da infecção por helmintos gastrointestinais é elevada. Alguns
estudos indicam que até um quarto parte da população mundial poderia estar
infectada por algum tipo de helminto gastrointestinal.
 As crianças são especialmente vulneráveis, por causa da frequente falta de
condições higiénicas, e pela vulnerabilidade do seu sistema imunológico.
 Os sintomas mais frequentes da infecção intestinal por helmintos são dor
gástrica,
 obstipação intestinal (dificuldade para a evacuação de fezes), distensão
abdominal,
 vómitos, fraqueza e insónia. Estes sintomas podem se agravar quando o número
de parasitas é muito elevado.
A infecção intestinal por helmintos pode afectar ao estado nutricional do paciente por
diversas vias, dentre elas:

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a) utilização dos nutrientes provenientes dos alimentos ingeridos pelo paciente;
b) mal-absorção associada à presença dos vermes no intestino;
c) anorexia e falta de apetite induzidas pela presença dos vermes no intestino;
d) anemia, já que muito vermes intestinais sugam directamente o sangue do
paciente.
 Uma das consequências mais graves da malnutrição produzida pela infecção
intestinal
 por helmintos em crianças é o défice no desenvolvimento psicomotor e
intelectual.
 Também pode reduzir a capacidade de resposta imunológica do hospedeiro, e
pensa-se que a infecção por helmintos pode estar associada a uma maior
susceptibilidade as infecções por HIV e tuberculose.
2.8.2 Os helmintos invasivos têm capacidade invasiva, e infectam diferentes tecidos
corporais. Entre eles estão Taenia solium, Schistosoma haematobium, e Trichinella
spiralis.
2.9. Diagnóstico. O procedimento essencial no diagnóstico das helmintoses consiste na
identificação microscópica de ovos ou larvas em fezes, urina, sangue, ou outros tecidos
ou visualização macroscópica (exemplo: ascaris lumbricoides).
3.HELMINTOS GASTROINTESTINAIS EM MOÇAMBIQUE

3.1. Ancylostoma duodenale.

3.1.1. É uma das parasitoses mais frequentes a nível mundial.


3.1.2. As larvas se desenvolvem no solo, a partir de ovos eliminados nas fezes de
indivíduos infectados. Penetram normalmente através da pele dos pés e das mãos.
3.1.3. As larvas chegam até os pulmões pelo sistema circulatório. Ali rompem os
alvéolos e ascendem pela traqueia, chegando ao esófago, onde são deglutidas.
3.1.4. Uma vez no tracto gastrointestinal, se fixam na parede de duodeno e jejuno.
3.1.5. As manifestações clínicas são inespecíficas, como anorexia, náuseas e dor
abdominal. Os ancilóstomas provocam perda crónica de sangue, o que pode produzir
anemia e fraqueza.
3.1.6. O diagnóstico faz-se por exame coprológico (amostra de fezes), com visualização
dos ovos do parasita.

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3.2. Ascaris lumbricoides

3.2.1. É frequente, estima-se que um bilhão de indivíduos são hospedeiros de Ascaris n


mundo.
3.2.2. A infecção produz-se através da ingestão de água ou alimentos contaminados com
ovos.
3.2.3. Os ovos libertam as larvas no intestino. Estas atravessam a parede intestinal e
chegam ao fígado. Deste ponto , migram aos pulmões através do sistema circulatório.
3.2.4. Nos pulmões, atravessam os alvéolos e ascendem pela traqueia, chegando ao
esófago onde são deglutidos. Finalmente, permanecem no duodeno e jejuno, libertando
grande quantidade de ovos.
3.2.5. No intestino, produzem cólicas, mau estar abdominal e meteorismo com
abaulamento do ventre (abdómen cheio de gases). Pode-se produzir obstrução intestinal
por acúmulo de grandes quantidades de vermes.

3.2.6. Frequentemente, os ascaris podem migrar para locais atípicos, produzindo


manifestações como obstrução dos condutos biliares, apendicite ou otite média.

3.2.7. O diagnóstico faz-se por visualização de ovos nas fezes

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3.3. Strongyloides stercoralis.

3.3.1. As larvas infectantes se desenvolvem no solo, e penetram através da pele.

3.3.2. No organismo, chegam até os pulmões pelo sistema circulatório, atravessam os


alvéolos e

ascendem pela traqueia. Posteriormente são deglutidas e terminam por se fixar no


duodeno.

3.3.3. As manifestações clínicas são dor abdominal, as vezes muito intenso, e diarreia.

3.3.4. O diagnóstico realiza-se pela visualização de parasitas em fezes.

3.4. Trichuris trichuria

3.4.1. É uma helmintíase de alta prevalência, e a sua distribuição acompanha à da


ascaridíase.

3.4.2. Os ovos infectantes permanecem no solo, e são ingeridos com água ou alimentos

contaminados.

3.4.3. No intestino, as larvas são libertadas e migram para o ceco, onde penetram na
mucosa intestinal. Os vermes permanecem com a cabeça penetrando na mucosa e a
cauda no lúmen intestinal.

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3.4.4. As manifestações clínicas são variáveis, desde ausência de sintomas, a dor
abdominal, perda de peso, flatulência e fadiga. Os casos graves apresentam necrose da
parede intestinal com diarreia sanguinolenta.

3.4.5. O diagnóstico é feito pela observação de ovos em fezes.

3.5. Enterobius vermicularis. Conhecido também como oxiúro.

3.5.1. Os oxiúros se transmitem entre seres humanos, através da ingestão de ovos


infectantes.

3.5.2. Os ovos se rompem no intestino, e as larvas migram para o cólon. A fêmea sai do
recto através do esfíncter, e deposita os ovos na zona perianal.

3.5.3. O sintoma característico da oxiuríase é o prurido anal, especialmente nocturno,


produzido pelas fêmeas ao se deslocar na pele da região perianal. Outros sintomas são
náuseas, vómitos, cólicas abdominais e tenesmo (sensação recorrente de defecar).

3.5.4. Os ovos podem ser lavados ou arrastados pelas fezes, ficar agarrados na roupa
interior ou nos lençóis, ou ainda passar para as mãos se o indivíduo se coçar. A auto-
infecção é um fenómeno habitual na oxiuríase.

3.5.5. O diagnóstico é feito pela observação de ovos recolhidos da região perianal com
zaragatoas ou fita adesiva.

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4.2. Schistosoma haematobium e mansoni. Responsável pela bilharziose.

4.2.1. A larva de S. Haematobium e mansoni desenvolve-se em algumas espécies de


caracóis de água doce. Uma vez libertada, penetra através da pele humana em águas
contaminadas.

4.2.2. A infecção começa quando as cercárias libertadas pelo caracol penetram na pele
do ser humano (hospedeiro definitivo), permanecendo no tecido celular subcutâneo
durante 2 – 4 dias, onde se transformam em esquistossômulos. Os esquistossômulos
migram através das veias e vasos linfáticos, passando pelos pulmões, coração e
parênquima hepático e desenvolvem-se transformando-se em vermes. Os vermes
sexualmente maduros migram para locais anatómicos específicos: veias mesentéricas no
caso do S. mansoni e veias vesicais no caso de S. haematobium, onde acasalam
sexualmente. Após acasalamento, as fêmeas grávidas seguem contra a corrente
sanguínea venosa até atingirem os pequenos vasos tributários, onde depositam os seus
ovos no espaço intravascular. Metade dos ovos tem acesso ao lúmen intestinal ou
vesical (dependendo da espécie) e são eliminados. A outra metade fica retida nos
tecidos do hospedeiro (intestinos ou trato urinário) e são levados pelo fluxo sanguíneo
para o fígado e outros órgãos. Após eliminação dos ovos (via intestinal – S. mansoni e
via urinária – S. haematonium), os mesmos alcançam colecções de água doce, eclodem
e libertam miracídeos livres que penetram nos caracóis (hospedeiro intermediário) onde
se multiplicam de forma assexuada, passando por estágios de esporocistos e depois de 4
a 6 semanas são eliminados pelo caracol na forma de cercárias, reiniciando o ciclo.

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4.2.3. Os ovos atravessam a parede da bexiga e são eliminados, produzindo hematúria –
sangue na urina (tipicamente hematúria terminal) e fibrose da bexiga, no caso de
schistossoma haematobium, e infecção intestinal e hepática (fibrose hepática bilharzica)
no caso de schistossoma mansoni.

terminal no Schistosoma haematobium e espícula lateral no Schistosoma mansoni.


4.2.4. O diagnóstico é feito pela visualização de ovos na urina ou amostra de fezes. Os
ovos tem uma característica particular que os distingue: espícula

4.3. Onchocerca volvulus. Responsável pela cegueira dos “rios”.

4.3.1. É transmitida pela picada de algumas espécies da mosca preta.

4.3.2. As larvas se disseminam por diferentes tecidos, especialmente pele e olhos.

4.3.3. As larvas são capazes de induzir uma potente resposta inflamatória, produzindo
coceira intensa.

4.3.4. As lesões mais importantes são dermatite, com perda de elasticidade da pele,
nódulos cutâneos e zonas de hipo-pigmentação, e a cegueira.
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4.3.5. O diagnóstico é feito por visualização das larvas em biopsias de pele. Também
podem-se ver no exame do fundo do olho com oftalmoscópio.

4.4. Wuchereria bancrofti. Responsável pela filaríase

4.4.1. A larva infectante é transmitida pela picada de mosquitos do género Culex.

4.4.2. Uma vez penetram na pele, as larvas migram para os vasos linfáticos, onde se
desenvolvem a vermes adultos.

4.4.3. Os vermes adultos provocam febre e inflamação de gânglios e vasos linfáticos,


com consequente obstrução e dilatação irreversível dos vasos linfáticos.

4.4.4. As manifestações clínicas da infecção crónica dependem do local onde se produz


a dilatação. São típicas a elefantíase de membros inferiores e o hidrocele (acumulação
de líquido na pele do escroto).

4.4.5. O diagnóstico é feito pela visualização de larvas (microfilárias) no sangue


periférico, particularmente na infecção aguda.

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4.5. Trichinella spiralis. Responsável pela triquinose.

4.5.1. A infeção é transmitida quando ocorrer a ingestão de carne de porco e de alguns

carnívoros selvagens infectados pelo parasita.

4.5.2. As larvas se desenvolvem a formas de adulto no intestino, e após reprodução, dão


lugar a novas larvas, que atravessam a parede intestinal e através do sistema circulatório
chegam até os músculos, onde se enquistam (formam cistos).

4.5.3. As manifestações clínicas da infecção dependem da resposta imunológica perante


a presença de larvas, resumidamente, ocorre náuseas, vómitos, sudação, diarreia, e
febre.

4.5.4. O diagnóstico realiza-se por observação de larvas enquistadas em biopsias de


músculo.

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Conclusão

Depois da pesquisa feita com o objetivo de trazer informações referentes a este tema,
conclui que, os vermes+, chamada de lombrigas. Este As infeções por elas podem afetar
diversos tecidos, como tracto gastrointestinal, pele, tecidos muscular e subcutâneo,
olhos, e sistemas respiratório, circulatório e nervoso.

O ciclo de vida típico de um helminto inclui três estágios: ovo, larva e verme adulto. Os
vermes adultos produzem ovos, dos quais emergem as larvas, que posteriormente se
transformam em vermes adultos.

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Referencia Bibliografia
(Engelkirk, P.G. Gwendolyn, B. Microbiologia para as Ciências da Saúde. 7ª. Ed.
Guanabara Koogan. Jawetz, M. Adelberg. Microbiologia Médica. 22ª. Ed. McGraw
Hill, 2004.

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