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Índice

Introdução..........................................................................................................................2

Conceito do assédio...........................................................................................................3

Tipos de agressores............................................................................................................4

Assédio sexual...................................................................................................................5

Conceito.............................................................................................................................5

Tipos de Assédio Sexual...................................................................................................6

Consequências do assédio sexual no local de trabalho.....................................................7

Consequências do assédio sexual sobre a saúde................................................................7

Enquadramento legal do Assédio Moral/Sexual...............................................................8

Conclusão........................................................................................................................11

Referencia. Bibliográfica.................................................................................................12

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Introdução

Diante de diversos acontecimentos, a sociedade está redescobrindo a ética, com uma


grave crise de valores identificada principalmente pela falta de respeito e limites dos
indivíduos.

Essas situações de descaso uns com os outros e falta de justiça implicam em


esquecimento dos sentimentos e emoções dos seres humanos. Contudo, os indivíduos
precisam ser tratados como seres vivos, pensantes, capazes de tomar as suas próprias
decisões e constituir seus próprios valores. Nesse cenário, há uma dificuldade em
combinar a ética com os negócios.

Apesar do aumento do problema, as pessoas estão mais informadas sobre o assunto e


buscando garantir sua dignidade profissional e individual. Este problema não acontece
somente no local de trabalho, mas em todas as classes sociais em países com diferentes
níveis de desenvolvimento. Atinge homem, mulher de classe social estabilizada até a
classe operária fragilizada. Como consequência o ambiente de trabalho torna-se um
espaço de tensão, competição, ocasionando a diminuição da produtividade e
influenciando negativamente a qualidade do trabalho final.

O agressor ameaça o agredido com o desemprego, gerando uma facilidade para suas
armadilhas, utilizando-se da falta de comunicação e medo. Assim o assédio sexual
torna-se possível, pois a vítima fica constrangida e não comenta sobre o assunto,
aceitando em silêncio as crueldades vividas.

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Conceito do assédio

Apesar das dificuldades em termos de conceptualização de comportamentos abusivos


em contexto de trabalho, uma definição possível de assédio é postulada pelo psiquiatra
Meloy e Garrido (2002) refere que “O assédio compreende diferentes comportamentos
de perseguição ao longo do tempo; esta perseguição é vivida pela vítima como uma
ameaça, e é potencialmente perigosa”.(p.16).

Muitas são as formas de assediar alguém, mas é necessário considerar que aquele que
assedia outros, busca submetê-lo, sem trégua a ataques repetidos com insistência, com
atos que deixam na ‘vitima’ o sentimento de ter sido maltratada, desprezada, humilhada,
rejeitada.

Por assédio também se entende toda e qualquer de conduta abusiva que se manifesta em
comportamentos, palavras, gestos, escritos, em presença e/ou pelas redes sociais que
possam trazer danos à personalidade, à dignidade, a integridade física ou psíquica de
uma pessoa.

Os assédios são diferentes formas de violência contra a mulher que ocorrem nos
ambientes públicos e de trabalho; isto é, são expressões do poder ou do domínio
masculino, que se materializa na presença das relações desiguais de gênero
características de uma sociedade patriarcal, onde mulheres e homens são ‘valorados’
ontologicamente de maneira diferenciada;

Não obstante esta definição genérica do assédio, salienta-se que existem várias formas
de assédio, nomeadamente, os telefonemas a marcar encontros, ou o simples facto de
amedrontar a mulher com palavras ou atos mais invulgares.

Segundo Garrido (2002) os comportamentos de perseguição obsessiva mais habituais


podem ser listados da seguinte forma, desde o mais frequente até ao menos comum:

1. Chamadas telefónicas
2. Perseguição na rua
3. Envio de cartas /Envio de correio eletrónico
4. Ameaçar fazer mal ou levar os filhos
5. Empurrar, espancar
6. Ameaçar/Insultar
7. Agressão/abuso sexual

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8. Reter durante algum tempo (retenção ilegal)
9. Maltratar/matar animais domésticos
10. .Ameaçar suicidar-se/sar outras pessoas como meio para assediar.

No entanto, importa notar que, neste momento, face à evolução tecnológica, o recurso
às novas tecnologias de informação (internet), parece contribuir para que esta nova
modalidade de assédio neste contexto se torna cada vez mais preocupante.

A compreensão deste fenómeno, e das suas dinâmicas torna-se importante na medida


em que, estas experiências parecem constituir um factor de stress para as vítimas, e por
esse motivo tem recebido mais atenção por parte dos investigadores nesta área (Latack,
Havlovic, Rospenda, & Richman, 2007).

Além disso, não apenas as experiências de assédio e violência em contexto de trabalho


são relevantes do ponto de vista dos estudos, mas também a forma como os indivíduos
lidam com estas situações parece merecer atenção especial por parte dos investigadores.

Assim sendo, as estratégias utilizadas pela vítima para lidar com uma situação de
assédio, bem como o seu impacto, variam em função das características do indivíduo
bem como da situação abusiva (Shannon, Rospenda, & Richman, 2007).

Do mesmo modo, face a uma situação de assédio no local de trabalho, a procura de


apoio de serviços especializados varia em função do tipo de assédio o assédio sexual
parece estar mais associado à procura de serviços legais e de proteção laboral,
(Shannon, Rospenda, & Richman, 2007).

Tipos de agressores
Quando se fala em assédio (moral ou sexual), é inevitável refletir acerca do papel da
vítima e do agressor nesta dinâmica de violência. Assim, a literatura sugere um conjunto
vasto de tipologias que caracterizam diferentes perfis de agressores. No entanto, uma
vez que o presente trabalho não tem por objetivo explorar tipologias de agressores,
passaremos a abordar apenas dois tipos de agressor, por serem aqueles que no meu
ponto de vista Vicente Garrido confere maior ênfase no livro “Amores Que Matam”.

Agressor psicopata

De acordo com a literatura, este tipo de agressor torna-se possivelmente o mais


perigoso, temível e o mais astuto de todos pois revela-se o mais violento e destrutivo.

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Além de mentiroso, este tipo de agressor tenta subjugar a vítima através da
manipulação, denotando-se a crueldade dos seus temíveis atos. Este agressor tem muita
probabilidade de cometer outros actos antissociais como roubar, vandalizar ou invadir
propriedade alheia (Garrido, 2002). Além disso, o indivíduo com características
psicopáticas tende a revelar sentimentos como, por exemplo, raiva, ressentimento,
desconfiança, irritabilidade, e dificuldade em aceitar a critica. Do mesmo modo, a
psicopatia aparece na literatura como estando associada a risco de violência sexual
(Rebocho, 2007).

Agressor Possessivo

Segundo o psicólogo e filósofo Fromm "O agressor possessivo é considerado o


agressor mais violento, aquele que pretende que a mulher sofra intensamente, podendo a
longo prazo decidir matar". (p.63).

Este tipo de agressor se sente mais a vontade quando humilhá, escravizá, naturalmente
são meios para esse fim e o propósito mais radical é fazê-la sofrer, já que não há
domínio maior sobre outra pessoa do que aquele que a obriga aguentar o sofrimento sem
que possa defender-se.

Somente as mulheres são assediadas?

Não. Os homens também sofrem assédio sexual por parte de mulheres e de outros
homens. Assim, pode ocorrer assédio entre pessoas de sexos diferentes ou entre pessoas
do mesmo sexo.

Assédio sexual

O assédio sexual é um problema a nível mundial e é um problema muitas das vezes


vistas em lugares de trabalho, Escolas, Igrejas e Comunidades onde não tem
conhecimento de normas que interferem neste tipo de ato, no nosso pais é muito fácil
notar a gravidez precoce feitas através de um assedio nas escolas e entre outras
comunidades.

Conceito

O assédio sexual no local de trabalho refere a qualquer comportamento, ou revelação,


por palavras, ou acções, de natureza sexual, não pretendido pela pessoa a que se destina
e que se considera, portanto, ofensivo (Botão, 1989).

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Assédio sexual é toda tentativa, por parte do superior hierárquico (chefe), ou de quem
detenha poder hierárquico sobre o subordinado, de obter dele favores sexuais por meio
de condutas reprováveis, indesejáveis e rejeitáveis, com o uso do poder que detém,
como forma de ameaça e condição de continuidade no emprego.

Embora. Pode ser definido, também, como quaisquer outras manifestações agressivas de
índole sexual com o intuito de prejudicar a atividade laboral da vítima, por parte de
qualquer pessoa que faça parte do quadro funcional, independentemente do uso do
poder hierárquico.

Tipos de Assédio Sexual

 Quid Pró Quo: “Quid pro quo” significa “isto por aquilo”. Um exemplo de
fácil compreensão para esta forma de assédio sexual, ocorre quando um patrão
(ou qualquer trabalhador de uma empresa) determina que só continuará a exercer
a dita função na empresa ou subirá na carreira ou ainda um aumento salarial,
caso se submeta a certas condutas sexuais. Este abuso de autoridade é
considerado ilegal, independentemente de recusar ou aceitar tais favores sexuais
(Palo, 2008).
 Por intimidação - não exige hierarquia nas relações de trabalho; Pode começar
com cantadas e insinuações, evoluir para um convite para sair e chegar ao ponto
de forçar beijos, abraços e outros contatos sexuais e mais íntimos.
 Por chantagem – exige hierarquia no trabalho. - Consiste na abordagem,
repetida ou não – dependendo de sua gravidade, de uma pessoa em relação a
outra, com intenção de obter favores sexuais mediante imposição de sua
vontade, sendo seu superior hierárquico; em que haja abuso de poder que possa
prejudicar o/a subordinado/a.
 Ambiente Hostil: Formas verbais, físicas ou visuais de assédio de natureza
sexual, e que podem ser suficientemente severas, persistentes ou persuasivas.
Um único e rígido incidente, como uma tentativa de agressão sexual, pode criar
um ambiente hostil. Mais precisamente, podemos dizer, que esse “ambiente
hostil” é criado por uma série de tumultos (Palo,2008).

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Consequências do assédio sexual no local de trabalho

Custos para as empresas

Tendo em conta que numa situação de assédio no local de trabalho é possível que a
moral e a motivação dos trabalhadores seja diminuta, é também previsível que a
produtividade possa decrescer. De facto, se um trabalhador está constantemente
preocupado com o facto de o agressor o poder vir a assediar novamente, não consegue
exercer o seu trabalho eficazmente. Ao mesmo tempo colegas que não estão envolvidos
ficam também desmotivados pois ao terem conhecimento dos inaceitáveis
envolvimentos poderão recear potenciais efeitos negativos desta situação (Cape
Gateway, 2005).

Custos pessoais

As vítimas sofrem, geralmente, os mais elevados custos pessoais, embora os autores ou


mesmo os observadores possam, igualmente, ser prejudicados caso o assédio acabe por
ser descontroladamente permitido (Cape Gateway, 2005).

As mulheres que rescindem contrato devido a problemas de assédio sexual, têm bastante
dificuldade em conseguir boas referências, ou conceder razões por ter deixado o seu
antigo emprego; podendo ter, assim, dificuldades em arranjar outro trabalho. Neste
sentido, esta experiência poderá ter repercussões negativas na vida da mulher a longo-
prazo (Cape Gateway, 2005).

Por outro lado, importa ainda referir que se os agressores utilizam estratégias que
conduzem a que a vítima permita o acto de assédio, esta situação poderá conduzir a
implicações sérias no funcionamento da mulher, nomeadamente, em termos de eficácia
do trabalho, relacionamentos pessoais, casamento e desenvolvimento pessoal (Cape
Gateway, 2005).

Consequências do assédio sexual sobre a saúde

 Estresse emocional;
 Sentimento de culpa;
 Perda do poder de concentração;
 Transtornos de adaptação;
 Ansiedade;
 Insegurança;
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 Baixa autoestima;
 Falta de motivação.
O assédio é, portanto, uma questão que afeta as mulheres, enquanto grupo, e não
enquanto indivíduos tem consequências graves para as suas vitimas, em particular, de
acordo com os nossos resultados, ao nível emocional, mas também de âmbito mais
largo, como a acentuação da insegurança no emprego, das dificuldades na progressão da
carreira e no desempenho no próprio posto de trabalho. Neste sentido, o assédio
constitui uma forma de descriminação sexual no trabalho, na medida em que as suas
consequências não fazem senão reforçar e reproduzir uma imagem de «instabilidade»
emocional das mulheres, impeditiva de um bom desempenho no trabalho.” (Amâncio &
Lima, 1994: p.69).

Enquadramento legal do Assédio Moral/Sexual

O assédio sexual é contemplado na legislação Moçambicana, sendo descrito de forma


objetiva e salvaguardando os seus potenciais efeitos negativos para a vítima,
nomeadamente, em termos de ajustamento individual. Com efeito, esta salvaguarda
traduz-se na relevância dada pelo quadro legal moçambicano ao impacto potencialmente
danoso para o bem-estar físico e psicológico da vítima.

Em Moçambique existem poucas fontes que teoricamente se preocupam em proteger as


vítimas de assédio, desde o mais geral ao específico.

Podemos então verificar na Declaração Universal dos Direitos Humanos que a partir do
artigo 2, qualquer tipo de discriminação é punível, sendo que o artigo 3, defende o
direito que qualquer ser humano tem à vida, à liberdade, e à segurança. Além disso,
ninguém deve ser sujeito a um tratamento cruel ou degradante, tal como formulado no
artigo 5. Por conseguinte, o artigo 12 refere que ninguém deve ser sujeito a
interferências arbitrárias na sua privacidade, nem ataques à sua honra e onde todos têm
direito à proteção de leis (Vilas Boas, 2003).

Relativamente à Constituição da República de Moçambique, esta também incide nas


condições psicossociais do trabalho. Segundo os artigos seguintes:

Artigo 85 (Direito à retribuição e segurança no emprego)

1. Todo o trabalhador tem direito à justa remuneração, descanso, férias e à reforma


nos termos da lei.

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2. O trabalhador tem direito à proteção, segurança e higiene no trabalho.
3. O trabalhador só pode ser despedido nos casos e nos termos estabelecidos na lei.

A Lei nº 23, no artigo 5, nas alinhas 1 e 2, dizem o seguinte;

1. O empregador obriga-se a respeitar os direitos de personalidade do trabalhador, em


especial, o direito à reserva da intimidade da vida privada.

2. O direito à privacidade diz respeito ao acesso e divulgação de aspetos relacionados


com a vida íntima e pessoal do trabalhador, tais como os atinentes à vida familiar,
afetiva, sexual, estado de saúde, convicções políticas e religiosas.

Já no Artigo 6 da leis lei que fala a (Proteção de dados pessoais). Ela fala nas suas
alinhas que:

1. O empregador não pode exigir ao trabalhador, no acto de contratação ou na


execução do contrato de trabalho, a prestação de informações relativas à sua
vida privada, exceto quando particulares exigências inerentes à natureza da
factividade profissional o exijam, por força da lei ou dos usos de cada profissão,
e seja fornecida, por escrito, a respetiva fundamentação.
2. Os dados pessoais do trabalhador obtidos pelo empregador sob reserva de
confidencialidade, bem como qualquer informação cuja divulgação violaria a
privacidade daquele, não podem ser fornecidos a terceiros sem o consentimento
do trabalhador, salvo se razões legais assim o determinarem.

Artigo 54 (Direitos do trabalhador) quis que:oAo trabalhador é assegurada a igualdade


de direitos no trabalho, independentemente da sua origem étnica, língua, raça, sexo,
estado civil, idade, nos limites fixados por lei, condição social, ideias religiosas ou
políticas e filiação ou não num sindicato.

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No novo lei de Trabalho aparece já sancionada a figura do assédio, sem distinguir os
diferentes tipos de assédio (psicológico, sexual, racial.), aplicando-se os respetivos
artigos não só aos contratos privados, mas igualmente à relação jurídica de emprego
público que verifique a qualidade de funcionário ou agente da Administração Pública.

Assim sendo, (Direito à igualdade no acesso ao emprego e no trabalho) revela o direito


à igualdade no acesso ao emprego e no trabalho, não possibilitando a discriminação com
base na ascendência, idade, sexo, orientação sexual, estado civil, situação familiar,
património genético, capacidade de trabalho reduzida, deficiência, doença crónica,
nacionalidade, origem étnica, religião, convicções políticas ou ideológicas e filiação
sindical.

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Conclusão

O assédio sexual sendo um problema ético no local de trabalho foi um tema


interessante, tendo resultado de forma positiva no presente trabalho, salientando a
satisfação pessoal na sua realização.

Apesar das dificuldades em termos de pesquisa, decorrente do facto de o tema estar


ainda a ser explorado no momento (e por isso serem escassos os recursos disponíveis),
foi possível recolher informação pertinente para o presente trabalho.

A informação recolhida, através de diferentes modalidades e fontes de informação,


resultou num conteúdo abrangente, útil e apreciável acerca da temática. Com efeito, a
informação obtida permitiu compreender o assédio numa perspetiva de conceito, mas
também em termos de consequências e de enquadramento legal. Apenas uma
abordagem compreensiva nos permitirá melhor definir estratégias de prevenção e
intervenção adequadas.

O assédio moral, na maioria das vezes, cresce em empresas que são desorganizadas,
onde não há comunicação adequada e suficiente, não existe setor responsável para
combater estes problemas. O melhor método é a prevenção, buscar combater no início
dos casos, punir os responsáveis pela agressão, explicar aos funcionários como ocorrem
e quais as providências a serem tomadas para impedir que esta situação se prolongue.

Como hoje a média está focando o assunto, as pessoas estão mais seguras e confiantes
para comentar sobre isso. Diante deste quadro, as empresas estão mais preocupadas em
prevenir a sua imagem e o lucro da organização, ao perceber que o funcionário faz parte
de sua conquista e que precisa melhorar os benefícios investidos nos seres humanos
para que juntos consigam atingir o objetivo único, o sucesso.

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Referencia. Bibliográfica

Amâncio, L. & Maria, A.(1994). Assédio sexual no mercado de trabalho. Lisboa,


Portugal: Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE.

Botão, M, A. (1989). Assédio sexual no local de trabalho. Lisboa, Portugal: Comissão


da Condição Feminina.

Garrido, V. (2002). Amores que matam. Assédio e violência contra as mulheres. Lisboa,
Portugal. Pricipia.

Gapegateway (2005). Consequências. Recuperado em


http://www.capegateway.gov.za/eng/pubs/guides/S/63925/5

Lei nº 23/2007 de 1 de Agosto ( Lei do Trabalho).

Rebocho, M. F. (2007). Caracterização do violador português. Um estudo exploratório.


Coimbra: Edições Almedina.

Shannon, C., Rospenda, K., & Richman, J. (2007), Workplace harassment patterning,
gender, and utilization of professional services: Findings from a US national study.
Social Science & Medicine, 64: 1178–1191

Vilas Boas, M. (2003). Enquadramento legislativo. Recuperdo em


http://www.avbdesign.com/assedio/enquadramento.html

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