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Introdução..........................................................................................................................2
Conceito do assédio...........................................................................................................3
Tipos de agressores............................................................................................................4
Assédio sexual...................................................................................................................5
Conceito.............................................................................................................................5
Conclusão........................................................................................................................11
Referencia. Bibliográfica.................................................................................................12
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Introdução
O agressor ameaça o agredido com o desemprego, gerando uma facilidade para suas
armadilhas, utilizando-se da falta de comunicação e medo. Assim o assédio sexual
torna-se possível, pois a vítima fica constrangida e não comenta sobre o assunto,
aceitando em silêncio as crueldades vividas.
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Conceito do assédio
Muitas são as formas de assediar alguém, mas é necessário considerar que aquele que
assedia outros, busca submetê-lo, sem trégua a ataques repetidos com insistência, com
atos que deixam na ‘vitima’ o sentimento de ter sido maltratada, desprezada, humilhada,
rejeitada.
Por assédio também se entende toda e qualquer de conduta abusiva que se manifesta em
comportamentos, palavras, gestos, escritos, em presença e/ou pelas redes sociais que
possam trazer danos à personalidade, à dignidade, a integridade física ou psíquica de
uma pessoa.
Os assédios são diferentes formas de violência contra a mulher que ocorrem nos
ambientes públicos e de trabalho; isto é, são expressões do poder ou do domínio
masculino, que se materializa na presença das relações desiguais de gênero
características de uma sociedade patriarcal, onde mulheres e homens são ‘valorados’
ontologicamente de maneira diferenciada;
Não obstante esta definição genérica do assédio, salienta-se que existem várias formas
de assédio, nomeadamente, os telefonemas a marcar encontros, ou o simples facto de
amedrontar a mulher com palavras ou atos mais invulgares.
1. Chamadas telefónicas
2. Perseguição na rua
3. Envio de cartas /Envio de correio eletrónico
4. Ameaçar fazer mal ou levar os filhos
5. Empurrar, espancar
6. Ameaçar/Insultar
7. Agressão/abuso sexual
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8. Reter durante algum tempo (retenção ilegal)
9. Maltratar/matar animais domésticos
10. .Ameaçar suicidar-se/sar outras pessoas como meio para assediar.
No entanto, importa notar que, neste momento, face à evolução tecnológica, o recurso
às novas tecnologias de informação (internet), parece contribuir para que esta nova
modalidade de assédio neste contexto se torna cada vez mais preocupante.
Assim sendo, as estratégias utilizadas pela vítima para lidar com uma situação de
assédio, bem como o seu impacto, variam em função das características do indivíduo
bem como da situação abusiva (Shannon, Rospenda, & Richman, 2007).
Tipos de agressores
Quando se fala em assédio (moral ou sexual), é inevitável refletir acerca do papel da
vítima e do agressor nesta dinâmica de violência. Assim, a literatura sugere um conjunto
vasto de tipologias que caracterizam diferentes perfis de agressores. No entanto, uma
vez que o presente trabalho não tem por objetivo explorar tipologias de agressores,
passaremos a abordar apenas dois tipos de agressor, por serem aqueles que no meu
ponto de vista Vicente Garrido confere maior ênfase no livro “Amores Que Matam”.
Agressor psicopata
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Além de mentiroso, este tipo de agressor tenta subjugar a vítima através da
manipulação, denotando-se a crueldade dos seus temíveis atos. Este agressor tem muita
probabilidade de cometer outros actos antissociais como roubar, vandalizar ou invadir
propriedade alheia (Garrido, 2002). Além disso, o indivíduo com características
psicopáticas tende a revelar sentimentos como, por exemplo, raiva, ressentimento,
desconfiança, irritabilidade, e dificuldade em aceitar a critica. Do mesmo modo, a
psicopatia aparece na literatura como estando associada a risco de violência sexual
(Rebocho, 2007).
Agressor Possessivo
Este tipo de agressor se sente mais a vontade quando humilhá, escravizá, naturalmente
são meios para esse fim e o propósito mais radical é fazê-la sofrer, já que não há
domínio maior sobre outra pessoa do que aquele que a obriga aguentar o sofrimento sem
que possa defender-se.
Não. Os homens também sofrem assédio sexual por parte de mulheres e de outros
homens. Assim, pode ocorrer assédio entre pessoas de sexos diferentes ou entre pessoas
do mesmo sexo.
Assédio sexual
Conceito
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Assédio sexual é toda tentativa, por parte do superior hierárquico (chefe), ou de quem
detenha poder hierárquico sobre o subordinado, de obter dele favores sexuais por meio
de condutas reprováveis, indesejáveis e rejeitáveis, com o uso do poder que detém,
como forma de ameaça e condição de continuidade no emprego.
Embora. Pode ser definido, também, como quaisquer outras manifestações agressivas de
índole sexual com o intuito de prejudicar a atividade laboral da vítima, por parte de
qualquer pessoa que faça parte do quadro funcional, independentemente do uso do
poder hierárquico.
Quid Pró Quo: “Quid pro quo” significa “isto por aquilo”. Um exemplo de
fácil compreensão para esta forma de assédio sexual, ocorre quando um patrão
(ou qualquer trabalhador de uma empresa) determina que só continuará a exercer
a dita função na empresa ou subirá na carreira ou ainda um aumento salarial,
caso se submeta a certas condutas sexuais. Este abuso de autoridade é
considerado ilegal, independentemente de recusar ou aceitar tais favores sexuais
(Palo, 2008).
Por intimidação - não exige hierarquia nas relações de trabalho; Pode começar
com cantadas e insinuações, evoluir para um convite para sair e chegar ao ponto
de forçar beijos, abraços e outros contatos sexuais e mais íntimos.
Por chantagem – exige hierarquia no trabalho. - Consiste na abordagem,
repetida ou não – dependendo de sua gravidade, de uma pessoa em relação a
outra, com intenção de obter favores sexuais mediante imposição de sua
vontade, sendo seu superior hierárquico; em que haja abuso de poder que possa
prejudicar o/a subordinado/a.
Ambiente Hostil: Formas verbais, físicas ou visuais de assédio de natureza
sexual, e que podem ser suficientemente severas, persistentes ou persuasivas.
Um único e rígido incidente, como uma tentativa de agressão sexual, pode criar
um ambiente hostil. Mais precisamente, podemos dizer, que esse “ambiente
hostil” é criado por uma série de tumultos (Palo,2008).
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Consequências do assédio sexual no local de trabalho
Tendo em conta que numa situação de assédio no local de trabalho é possível que a
moral e a motivação dos trabalhadores seja diminuta, é também previsível que a
produtividade possa decrescer. De facto, se um trabalhador está constantemente
preocupado com o facto de o agressor o poder vir a assediar novamente, não consegue
exercer o seu trabalho eficazmente. Ao mesmo tempo colegas que não estão envolvidos
ficam também desmotivados pois ao terem conhecimento dos inaceitáveis
envolvimentos poderão recear potenciais efeitos negativos desta situação (Cape
Gateway, 2005).
Custos pessoais
As mulheres que rescindem contrato devido a problemas de assédio sexual, têm bastante
dificuldade em conseguir boas referências, ou conceder razões por ter deixado o seu
antigo emprego; podendo ter, assim, dificuldades em arranjar outro trabalho. Neste
sentido, esta experiência poderá ter repercussões negativas na vida da mulher a longo-
prazo (Cape Gateway, 2005).
Por outro lado, importa ainda referir que se os agressores utilizam estratégias que
conduzem a que a vítima permita o acto de assédio, esta situação poderá conduzir a
implicações sérias no funcionamento da mulher, nomeadamente, em termos de eficácia
do trabalho, relacionamentos pessoais, casamento e desenvolvimento pessoal (Cape
Gateway, 2005).
Estresse emocional;
Sentimento de culpa;
Perda do poder de concentração;
Transtornos de adaptação;
Ansiedade;
Insegurança;
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Baixa autoestima;
Falta de motivação.
O assédio é, portanto, uma questão que afeta as mulheres, enquanto grupo, e não
enquanto indivíduos tem consequências graves para as suas vitimas, em particular, de
acordo com os nossos resultados, ao nível emocional, mas também de âmbito mais
largo, como a acentuação da insegurança no emprego, das dificuldades na progressão da
carreira e no desempenho no próprio posto de trabalho. Neste sentido, o assédio
constitui uma forma de descriminação sexual no trabalho, na medida em que as suas
consequências não fazem senão reforçar e reproduzir uma imagem de «instabilidade»
emocional das mulheres, impeditiva de um bom desempenho no trabalho.” (Amâncio &
Lima, 1994: p.69).
Podemos então verificar na Declaração Universal dos Direitos Humanos que a partir do
artigo 2, qualquer tipo de discriminação é punível, sendo que o artigo 3, defende o
direito que qualquer ser humano tem à vida, à liberdade, e à segurança. Além disso,
ninguém deve ser sujeito a um tratamento cruel ou degradante, tal como formulado no
artigo 5. Por conseguinte, o artigo 12 refere que ninguém deve ser sujeito a
interferências arbitrárias na sua privacidade, nem ataques à sua honra e onde todos têm
direito à proteção de leis (Vilas Boas, 2003).
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2. O trabalhador tem direito à proteção, segurança e higiene no trabalho.
3. O trabalhador só pode ser despedido nos casos e nos termos estabelecidos na lei.
Já no Artigo 6 da leis lei que fala a (Proteção de dados pessoais). Ela fala nas suas
alinhas que:
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No novo lei de Trabalho aparece já sancionada a figura do assédio, sem distinguir os
diferentes tipos de assédio (psicológico, sexual, racial.), aplicando-se os respetivos
artigos não só aos contratos privados, mas igualmente à relação jurídica de emprego
público que verifique a qualidade de funcionário ou agente da Administração Pública.
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Conclusão
O assédio moral, na maioria das vezes, cresce em empresas que são desorganizadas,
onde não há comunicação adequada e suficiente, não existe setor responsável para
combater estes problemas. O melhor método é a prevenção, buscar combater no início
dos casos, punir os responsáveis pela agressão, explicar aos funcionários como ocorrem
e quais as providências a serem tomadas para impedir que esta situação se prolongue.
Como hoje a média está focando o assunto, as pessoas estão mais seguras e confiantes
para comentar sobre isso. Diante deste quadro, as empresas estão mais preocupadas em
prevenir a sua imagem e o lucro da organização, ao perceber que o funcionário faz parte
de sua conquista e que precisa melhorar os benefícios investidos nos seres humanos
para que juntos consigam atingir o objetivo único, o sucesso.
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Referencia. Bibliográfica
Garrido, V. (2002). Amores que matam. Assédio e violência contra as mulheres. Lisboa,
Portugal. Pricipia.
Shannon, C., Rospenda, K., & Richman, J. (2007), Workplace harassment patterning,
gender, and utilization of professional services: Findings from a US national study.
Social Science & Medicine, 64: 1178–1191
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