2023

Como Eliminar as
Crenças Limitantes?

Draakhnys Wakanda Dragonoir

Maga e Sacerdotisa

SACERDOTISA DRAAKHNYS DRAGONOIR | Tradição Draakth

 Crenças Limitantes – E-Book
Criado e Escrito .::. Maga e Sacerdotisa Draakhnys Wakanda Dragonoir
E-Book gratuito sobre Crenças Limitantes

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Draakhnys Wakanda é uma maga praticante de bruxaria, estilista,

taróloga, escritora, terapeuta holística e magista. Acompanhe as mídias
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“... A mulher que não conhece sua magia, é uma mulher vulnerável...”
Draakhnys Wakanda Dragonoir

“... A magia está dentro de você ...”

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 Crenças e Condicionamentos
Desde que nascemos somos inseridos em hábitos que
vem daqueles que vieram antes de nós e com isso
somos condicionados antes mesmo de nos entendermos
como gente.
Mas afinal de contas, o que são crenças e
condicionamentos? Por causa de todo meu processo de
autoconhecimento, comecei a sentir uma necessidade
de compreender o significado das palavras e sua
etimologia com um pouco mais de detalhes.
O dicionário da Oxford diz:

Crença
substantivo feminino
1. 1.
estado, processo mental ou atitude de quem acredita em pessoa ou coisa.
"revela uma grande c."
2. 2.
fé, em termos religiosos.
3. 3.
convicção profunda.
"sua c. no partido não esmoreceu"
4. 4.
opinião manifesta com fé e grande segurança.
"nossa c. é de que venceremos"
5. 5.
FIGURADO
aquilo ou aquele em que se crê; o objeto ou alvo de uma crença.
6. 6.
FILOSOFIA
no pensamento medieval, fé religiosa, convicção na doutrina e nos ensinamento
sagrados, considerados compatíveis e coerentes com a reflexão racional.
7. 7.
FILOSOFIA
no empirismo moderno, disposição subjetiva a considerar algo certo ou
verdadeiro, por força do hábito ou das impressões sensíveis.

Crenças são estados mentais em que se assume que algo é verdadeiro ou provável. Elas
são expressas linguisticamente por meio de afirmações. Wikipédia

Origem
⊙ ETIM(sXIII) latim medieval credentĭa,ae 'ação de acreditar, fé'

Agora que entendemos e relembramos exatamente o que é crença, podemos

compreender que baseado em crenças fomos e ainda somos condicionados a

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crer em algo, a gostar de algo, a repudiar ou acolher algo. Algumas crenças
nos deixam livre e até nos inspiram, mas a maioria das crenças que
carregamos são crenças limitantes e castrativas, somos castrados pelas
religiões e pelo Estado, somos anestesiados pelas mídias e pela televisão com
novelas, filmes e séries. A todo momento somos ensinados como devemos
ou não agir, que devemos ser aceitos e para isso precisamos pensar e fazer o
que todo mundo faz, afinal precisamos conviver em sociedade não é mesmo?
E com isso o que fazemos com a nossa verdadeira essência? O que fazemos
com a nossa verdadeira vontade? Nos reprimimos quem realmente nós
somos, pois o que vão pensar de mim? Somos ensinados a pensar mais no
que vão pensar de nós, do que pensar o que pensamos de nós.
Quando eu era criança fui condicionada a crer que “eu deveria tratar os outros
como gostaria de ser tratada”, que “eu deveria respeitar para ser respeitada”,
que eu “deveria ser boa e ajudar os outros” e vários outros condicionamentos
que a minha mãe aprendeu com a minha vó, que aprendeu com a minha bisa
e assim por diante. Todas elas aprenderam e ensinaram a utopia de como o
mundo deve ser, tudo que aprendi na minha infância e que muitos ensinam é
apenas como o mundo deveria ser na teoria, não como ele é de fato na prática,
pois nós vivemos numa verdadeira “selva civilizada”. Quando mais nova não
entendia o porque de tanta hipocrisia no mundo, porque as pessoas não
respeitam o espaço do outro e querem exterminar as “diferenças”, e me
perguntava: “Se o outro não esta ferindo ninguém porque ele não pode ser
ele mesmo? Para que tanto preconceito?”. Durante anos da minha vida não
entendia, pensava que era apenas ignorância alheia ou maldade, mas um dia
recente assiste uma série chamada “Wild Wild Country” que conta um pouco
da vida do Osho e a seita criada por ele, na série tanto podemos ver a
hipocrisia do próprio osho, quanto o ódio das pessoas contra a seita. Sugiro
que você assista, após ler alguns livros sobre tantra escrito por osho e
começar a ver alguns condicionamentos sutis castrativos que de certa forma
soava contraditório. Sabe o que percebi da população que morava em torno
do local onde habitava a seita?! Eles não gostavam dos seguidores de osho
pois eles eram sexualmente livres, eles não eram agressivos, podiam ser
bagunceiros ou barulhentos, mas aquela população era tão reprimida e
oprimida pelas próprias crenças que qualquer coisa ou pessoa que pudesse
abalar os condicionamentos deles, se tornava um inimigo deles
inconscientemente, pois eles estavam conformados com o que aprenderam e
não estavam dispostos a enfrentar os próprios condicionamentos e eliminá-
los. Para eles era inadmissível aceitar que eles haviam se deixado aprisionar
por suas crenças e aqui vai uma charadinha para você...

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“Como prender alguém que não pode ser preso?” a resposta é a mais
simples do mundo: “fazer ela acreditar que está presa” ...
Quando assisti essa série compreendi o porquê algumas pessoas preferem a
hipocrisia, pois é mais fácil fingir ser igual a todo mundo do que ter que ficar
em constante pé de guerra com ovelhas condicionadas que preferem matar o
outro que é livre, do que se libertar das próprias correntes ilusórias. As
religiões nos condicionam a acreditar que somos fracos, dependentes, que
precisamos da ajuda de alguém muito maior e mais poderoso que nós, que
precisamos ser bons e perdoar qualquer coisa que façam a nos, que estamos
sendo a todo momento sendo vigiados por este ser e se não “fizermos tudo
certo e bom” seremos condenados a queimar e sofrer eternamente, que este
mesmo ser é “bom” e se você obedecê-lo irá para um paraíso, mas se você
desobedece-lo sofrerá num inferno, como pode ser “bom” alguém que te
subjuga a tal ponto que se você não fizer a vontade dele, este mesmo ser bom
que teoricamente criou tudo; logo criou o bem e o mal, o paraíso e o inferno;
causará o teu sofrimento por você não agradá-lo?
Se você acredita que é fraco, logo precisa da ajuda de alguém mais forte que
você e se torna dependente. Se você acredita que ser rico é ruim e sofrerá
eternamente, logo pode me dar todo o seu dinheiro e assim poderá entrar no
paraíso. Se você acredita que transar é pecado, e o mesmo deve ser feito para
procriar apenas, logo você reprime um instinto bonito, natural e sagrado, pois
acredita que o sexo é sujo e te torna mais irracional que um animal que não
tem polegares opositores, afinal somos todos animais. Se você acredita que
algo é certo, errado, moral, imoral, ético, antiético, de onde veio tudo isso?
Quem criou tudo isso? Por que a mulher é vagabunda se transa com muitos?
Mas o homem se torna o garanhão? Quem disse que ser “vagabunda” é ruim?
Por que seria ruim? Por que é errado ficar com alguém do mesmo sexo? Por
que é errado ou sujo fazer orgias sexuais? Por que é errado ficar com alguém
só por dinheiro? Por que é errado trair? Por que é errado ter inveja? Por que
algo é considerado certo ou errado? Bom ou mau? Sujo ou sagrado? Não
entrarei nas conveniências sociais legais se é ou não errado roubar, matar e
etc. essas questões precisamos respeitar por prezamos por nossa liberdade e
seria estúpido desobedecer a tais coisas juridicamente falando, mas
espiritualmente por que é errado ou imoral vampirizar alguém ou matar
alguém com magia?
Estou levantando todos esses questionamentos pois eu quero que você pense,
reflita e compreenda que a sua realidade é criada pelas suas crenças, se
você considerar algo errado ou imoral, irá se punir por isso, essa punição não

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é algo consciente em que você pegará um chicote e se chicoteará. Essa
punição vem do seu inconsciente que você mesmo criará uma situação que
vai te punir, te castigar, pois, “você fez algo de errado”. No momento que
você acredita que será castigada por fazer ‘algo de errado, imoral ou
antiético’, logo você mesmo criará essa realidade.
Todos nós desejamos ser feliz no amor, alguns querem se casar, outros
querem apenas namorar e outros ainda querem ficar solteiros, mas não
sozinhos. Se uma pessoa que deseja ter um relacionamento sério, não
acredita que pode ser feliz no amor pois viu seus pais brigando, pois não se
sente merecedora de amor, não sabe se amar e valorizar, como você acha que
será os relacionamentos dessa pessoa? O simples fato dela não acreditar que
ela pode ser feliz no amor, fará com que ela não seja feliz no amor, e não
será apenas por replicar padrões, falaremos isso mais a frente, mas pela
própria crença dela que criará essa realidade gerando infelicidade amorosa.
Essa infelicidade pode ser desde brigas, traições e até fins trágicos, tudo
dependerá do show de horrores que for a crença dessa pessoa.
Conscientemente ela quer ser feliz, mas em seu inconsciente ela traz medos
e crenças que talvez ela não mereça ou não consiga ser feliz, somos feitos de
consciente e inconsciente, ambos precisam ser ouvidos e reprogramados,
pois ambos possuem a capacidade de criação e materialização.
Não sou hermetista, com meus anos de estudos e práticas aprendi que
devemos ler de quase tudo para encontrar e encaixar as peças deste grande
quebra-cabeça chamado existência, com isso encontramos algumas chaves
que abrem algumas portas. Há um conhecido princípio hermetista do
mentalismo, que diz: “O Todo é mente, o universo é mental.” Isso significa
que nos criamos essa tal realidade primeiro em nossa mente, primeiro
criamos a realidade no astral, a realidade que criamos no astral conforme for
alimentada consequentemente se materializará no físico, esse plano da
matéria é o plano mais denso. Os nossos pensamentos e sentimentos são sutis
comparados a matéria, mas isso não significa que eles não podem se
materializar, lembre-se que a magia é a manipulação de energias, pensando
bem podemos dizer e crer que a magia é também uma alquimia, pois
mudamos, transmutamos, transformamos uma coisa em outra.
Há um outro princípio hermético que diz: “Assim acima, como abaixo”. E
podemos acrescentar que: “Assim fora, como dentro”. O que criamos no
astral se manifesta no físico, mas onde ficaria este astral? Aonde nosso
espírito vai em projeção astral? Quero que você pense e quebre as limitações
da matéria, como eu sempre digo: “Somos seres espirituais vivendo uma

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experiência terrena”, para que você consiga praticar a magia mental com real
eficiência você precisa primeiro se libertar das suas amarras, ninguém será
capaz de te libertar a não ser você mesma. Tudo que aprendemos de salvador
religioso ou um príncipe num cavalo branco nunca existiu, para a religião
serve para que você nunca conheça sua força, para a Disney é lucrar em te
deixar anestesiado e tudo faz parte do mesmo jogo de ilusão da matrix, que
também falaremos mais adiante.
Quem cria a sua realidade é você, não existe um destino, pois quem escreve
a sua própria história é você, mas a pergunta mais importa é qual realidade
você tem criado? Quais são suas crenças? Elas te limitam, te castram ou te
impulsionam? O que você acredita ser possível e o que você acredita ser
impossível? E a outra pergunta subsequente tão importante quanto, POR
QUÊ? Por que você acredita no que acredita? Essas crenças que você carrega
são verdadeiramente suas ou você foi condicionado a acreditar no que você
acredita?
Você jamais conseguirá se libertar dessas amarras se você não quiser pensar,
os “porquês” são de suma importância para que você encontre a raiz da
resposta, não basta que você corte os galhos, você precisa arrancar a raiz
dessas crenças e condicionamentos para que JAMAIS voltem a crescer. Este
é um intenso processo de reflexão e autoanálise que você precisa fazer, em
que você primeiro identifica todas as suas crenças, em seguida verifica de
onde elas vieram e porque você acolheu essa crença, em terceiro e último
lugar você se questiona se realmente acolhe e acredita na crença e POR QUÊ.
Você precisa saber o porquê acredita na crença, com o que você concorda e
porque você se identifica com a crença, a verdade é que você só terá as reais
razões do porquê quando trabalhar no seu autoconhecimento, caso contrário
você não manterá somente as crenças das quais você verdadeiramente
acredita e se identifica.
Você percebe que na verdade você nunca foi livre nem para pensar?! Parando
assim para pensar e analisar é assustador ver que durante toda a nossa vida
tivemos até mesmo nossos pensamentos invadidos pelos outros, e é isso que
eu quero que você PENSE. Pois é muito fácil nos desconfiarmos de uma
pessoa completamente estranha, afinal o estranho não nos conhece e não
sente nada por nós, ‘teoricamente não é mesmo?!’Mas porque alguém que
eu amo, que diz me amar, que me viu nascer e crescer pode invadir meus
pensamentos, oprimir minha essência, invalidar meus sonhos e desejos, me
condicionar e tantas outras coisas que trazemos desde nossa infância. Há
famílias e famílias, algumas existe amor e outras nem tanto, algumas existem

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respeito e outras nem tanto, o fato é que eles ensinaram o que aprenderam e
só o fato de você ler isso aqui eu tenho a certeza de que você tem a total e
completa capacidade de exterminar esse ciclo opressor de condicionamentos
castradores impostos. Há pessoas que vão defender com afinco os seus
carcereiros e outras pessoas vão se levantar, arrancar suas correntes, dar um
soco e um chute em seu carcereiro e dirão: “tchau, tô saindo dessa bagaça,
eu sou livre”. O opressor nunca libertará o oprimido, é o oprimido que
precisa quebrar as próprias correntes e sair da sua prisão.
Em abril de 2023, umas semanas antes de redigir esta apostila, participei de
uma cerimônia de ayahuasca após muitos meses sem consagrar, conheci a
medicina num momento difícil de minha vida e experienciei seu poder pois
ela me ajudou em algo que até o momento que a conheci estava lutando para
resolver e não estava obtendo êxito. Cada cerimônia é única, sempre temos
respostas e aprendizados muito intensos, não podemos consagrar em
qualquer lugar pois há locais que você pode sair mais sujo do que entrou.
Acontece que neste episódio aconteceu algo que particularmente me irritou
muito e pela primeira vez senti vontade de bater em alguém numa cerimônia
de ayahuasca, estou rindo agora, mas na hora não teve a menor graça. A
cerimônia era coletiva, o espaço era pequeno e mesmo eu preferindo
consagrar de forma individual, senti que eu precisava ir na grupal pois tinha
algo que eu não poderia esperar mais. Na primeira dose tive algumas
respostas, fiz a limpeza de muitas coisas, mas senti que precisava de mais e
então foi aberta a segunda dose, e foi aí que o caldo entornou... E para você
compreender, caso nunca tenha participado, sempre no início das cerimônias
são dados alguns avisos e um dos avisos que foi dado é que todos ali
presentes deveriam respeitar o espaço do outro, e agora podemos seguir.
Logo após ingerir a segunda dose, sentei-me novamente em meu lugar e o
rapaz que estava a minha direita uns minutos depois começou a encostar na
minha coxa esquerda, os primeiros toques foram invasivos, mas sutis, eu
fingi que não vi e não senti, tentei ser compreensiva afinal de contas
estávamos em muitos e o espaço era pequeno mesmo, acontece esbarrar de
leve não é mesmo?! mas então continuou, e o que eram “esbarrões” se tornou
‘carícias’, que ele falsamente estava se auto repreendendo, comecei a sentir
uma enorme raiva e vontade de bater naquele moleque, a raiva foi tanta que
começou a surgir uma energia vermelha no lugar e um dos dirigentes vendo
não fez nada, mas vinha para a parte em questão cantar tentando transmutar.
Respirei profundamente, pois por respeito a ayahuasca não queria bater
naquele cara, foi então que eu percebi que o rapaz em questão na verdade era
um vampiro, peguei a almofada e coloquei no meio de nós para que ele

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parece de me tocar, eu em qualquer situação tenho horror de gente estranha
me tocando, mas naquele momento entendi que a ayahuasca estava me
trazendo uma resposta. A resposta era que eu estava permitindo coisas
demais, sendo passiva com coisas demais e isso estava dando certas
aberturas, e o fato de os dirigentes terem visto e não terem feito nada, é
porque quem deveria fazer algo e impor limites era eu mesmo, pois não
haveria alguém para me salvar ou me defender, quem precisava começar a
fazer isso era eu. As vezes precisamos brigar para impor limites e em outros
momentos, apenas trocar uma almofada de lugar já resolve o problema, nem
tudo precisa ser resolvido no soco, algumas coisas podem ser resolvidas com
um tapinha de luvas. E aí vem outro ponto importante que só me atendei
agora escrevendo para você, a minha energia masculina é muito forte e
mesmo que eu não goste de brigas, ela sempre se manifesta para me defender
quando necessário, ocorre que ela é bruta e extremamente agressiva; minha
energia feminina sempre foi reprimida e oprimida, fazendo dela muito
permissiva, logo a minha energia feminina era submissa e permissiva
deixando coisas acontecerem, e a minha energia masculina ia depois arrumar
a bagunça e ‘defender a honra’ da minha energia feminina, essa experiência
serviu para me mostrar que a minha energia feminina precisava impor limites
e a minha energia masculina precisava destruir os muros que havia criado
para nos proteger.
Mas porque de falar tudo isso? Muitas crenças aos quais somos
condicionados a acreditar serve justamente para nos subjugar, enfraquecer e
permitir que façam inúmeras coisas conosco. Se você cria sua realidade e
não pode ser preso pois é naturalmente livre, logo o que eles fazem, pegam
a única coisa que podem te controlar e usam contra você, para que você não
possa usar a seu favor, conseguiu compreender agora o porquê analisar suas
crenças é tão importante muito além de praticar magia mental?! Para alguns
pode parecer ‘teoria da conspiração’, mas se você parar 1 minuto para
analisar o mundo conseguir ver e comprovar que todo este raciocínio é lógico
e real.
A nossa mente é como um computador que serve para nos ajudar, trabalhar
para nós, mas todo computador precisa ter uma programação para funcionar
correto? Pois então, essas crenças e condicionamentos que foram instalados
na sua mente são os programas de como a sociedade quer que você acredite
que seja e realmente seja, ousar instalar novos programas sem desinstalar
este atuais só causará danos ao seu computador. Este processo possui várias
etapas e a primeira delas é que você elimine todas as crenças que te limitam,
escravizam e te subjugam.

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O certo e errado não existem, o bem e o mal não existem, o ético e antiético
não existem, não existe uma karma no sentido punitivo, o real é o que você
acredita que é real. Viver em sociedade é algo complicado, há conveniências
sociais que devemos respeitar para que todos possamos conviver com uma
certa civilidade, respeitar as leis locais é o mínimo que devemos fazer para
evitar dores de cabeça. Você enfrentar e desconstruir suas crenças não é
sinônimo para que você se sinta no direito de fazer tudo que quiser fazer,
mesmo que espiritualmente não existe uma real punição, legalmente pode
existir e você não pode e em deve ser covarde para usar isso para distorcer
as situações.
O que é o karma? O karma ocidental é alimentado com toda essa crença de
um ser que vai nos punir ou nos recompensar pelas nossas ações. O karma
oriental diz que toda ação tem uma reação, apenas isso, e o que isso
significa?! Se você girar a maçaneta da porta, caso ela não esteja chaveada,
ela abrirá, ação = girar a maçaneta, reação = abrir a porta. A reação virá da
ação que você tiver, quem inventou essa história de punição?
Não sei se as crianças de hoje conhecem uma brincadeira chamada “telefone
sem fio”, na minha infância era uma das poucas brincadeiras que brinquei,
lembro que a brincadeira começava com uma pessoa falando uma frase ou
uma palavra, uma pessoa ia falando no ouvido da outra até chegar no final
da roda, quando chegava no último a pessoa falava em voz alto o que chegou
e quem começou também falava. Em algumas rodas a frase ou a palavra
mudava da água para o vinho, algo que nada tinha a ver com o que começou.
O que tenho visto em relação a espiritualidade e as religiões é igual essa
brincadeira, cada um distorce da forma que mais lhe agrada, da forma que
mais lhe beneficia, por vezes até mesmo distorcendo completamente a
verdade.
Dizem que quando uma mentira é contada muitas vezes, acaba por se tornar
verdade, a questão é até que ponto isso deve ou não se mantido?! Nem todos
querem descobrir a verdade, algumas pessoas estão felizes presas,
acorrentadas nas suas próprias crenças e ilusões, outras pessoas estão apenas
conformadas e sentem medo de trocar o conhecido pelo desconhecido.
Quando você tentar libertar essa pessoa, ela te atacará de forma feroz como
tubarão destroça sua presa, ela não aceita ser liberta. Você, eu, não pode
ajudar quem não quer ajuda, somos apenas capazes de mostrar o caminho.
Liberte-se você, te garanto que isso apenas te dará bastante trabalho e no
final você perceberá que até mesmo o seu querer será diferente.

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