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Substantivo masculino
FILOSOFIA:
“Cada uma das doutrinas que afirmam a existência da alma humana,
considerada como princípio e sustentação de todas as atividades orgânicas,
especificamente das percepções, sentimentos e pensamentos”.
ANTROPOLOGIA:
“Primeiro estágio da evolução religiosa da humanidade, no qual o homem
primitivo crê que todas as formas identificáveis da natureza possuem uma alma e
agem intencionalmente”.
O QUE É ANIMISMO?
Animismo é o "sistema fisiológico que considera a alma como a causa primária
de todos os fatos intelectivos e vitais".
O fenômeno anímico, portanto, na esfera de atividades espíritas, significa a
intervenção da própria personalidade do médium nas comunicações dos espíritos
desencarnados, quando ele impõe nelas algo de si mesmo à conta de mensagens
transmitidas do Além-Túmulo.
Assim, quando os aficionados do Espiritismo afirmam que determinada
comunicação mediúnica foi "puro-animismo" querem explicar que a alma do médium
ali interveio com exclusividade, tendo ele manifestado apenas os seus próprios
conhecimentos e conceitos pessoais, embora depois os rotulasse com o nome de
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se firme uma afinidade muito grande com os consulentes, porque esta afinidade gera
dependência e ter pessoas dependentes não faz parte dos objetivos traçados pela
umbanda e seus mantenedores e trabalhadores. Pelo menos assim deveria ser.
Creio que em sua maioria assim o é.
Vejam, os guias dentro de sua sabedoria infinita tem plena consciência de seus
limites, por tanto, é inadmissível que entidades espirituais sérias acabem por tornar-se
“adivinhos” ou ainda melhores amigos, desses de bar, a quem se contam coisas triviais
e eles opinam.
Na grande verdade, alguns consulentes tratam as entidades como um “colega”
ou como alguém que deva satisfações ou explicações, isto gera dependência
acreditem, as pessoas que a isto se sujeitam esquecem-se que o livre arbítrio é
individual e pior ainda médiuns e entidades que agem para que este vinculo seja
mantido ou aumentado, se sujeitam a serem marionetes ou joguetes nas mãos de
pessoas preguiçosas e no futuro
quando algo der errado será
acusado de desalmado,
hipócrita, e mal preparado,
porque para pessoas assim,
somente o que lhe interessa e
simplesmente ela, ou seja,
todos devem cuidar dela e nada
mais importa esta dependência
existe cabe ao médium e ao
guia alimentá-la ou não.
Isso não esta certo
sinceramente esta errado e os cambones devem policiar tais fatos, orientando os
consulentes em como dirigir-se a entidade.
Os guias estão pra umbanda, como a umbanda esta pros consulentes, de
maneira a colaborar para a elevação do assistido.
Portanto não adianta perguntar se vai morrer em uma semana ou se sua
mulher esta te traindo.
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Um guia sério respondera isso de forma com que você tire o proveito para sua
evolução. Olhando os seus erros, e aprendendo com eles.
E isso independe se esta ou não sendo traído, ou se morrera em uma semana
ou vivera mais cem anos, guia não é oráculo não é bola de cristal.
Caso tenha como ser impedido o fato de você morrer em uma semana ou ser
traído, aí sim será avisado, mas tem certas coisas que estão escritas e te informar
sobre isso antes so traria mais sofrimento. Chamamos isto de “maktub,” (Maktub é
uma palavra em árabe que significa “ "já estava escrito" ou "tinha que acontecer".)
A dosagem de nosso sofrimento é homeopática, ditada por nosso Pai maior,
pois, ele sabe o quanto temos que aprender e como.
As entidades não têm essa condição.
Qualquer entidade que brinca de ser Deus, sofre animismo de seu aparelho e é
contra isso que lutamos.
E mais, quando aos guias que prometem ajudar, ou “chutam” o que vai
acontecer na semana que vem.
Estes colocam seu aparelho em risco.
Ou no caso o animismo do aparelho ao influenciar na entidade, coloca o próprio
aparelho em risco.
Isso me lembra uma frase:
– Umbanda é coisa séria pra gente séria! (caboclo Mirim). Tantas vezes já
pronunciei esta frase que a maioria dos senhores e senhoras já a tem como lema de
aprendizado acredito eu.
Veja, quando um consulente chega desesperado ao terreiro, ele descarrega tudo o que
tem de negativo no médium, no caboclo ou preto velho que o atende, o correto é o
guia incorporado por sua vez, defender seu filho, formando um escudo protetor para
que aquele negativismo não venha a fazer parte da energia de seu aparelho, ou seja,
que o médium não fique com o carrego negativo da referida pessoa, so que se tiver
animismo serão duas pessoas enganadas, o consulente e o médium se enganando. (e
entre-nos, pegando toda a zica do consulente).
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Ou:
-Ele errou, disse que não seria demitido e fui… aquele centro não presta e aquele cara
é “marmoteiro.”
Se você esta duvidando meu irmão, lembre-se daquela vez que você no final da gira,
um consulente da assistência chegou falando sobre a consulta que acabara de ter com
sua entidade…
Sim, ele acha que você sabe da vida dele inteira e que tem a mesma força que o
Guia.
Eu tenho certeza que isso já aconteceu com você, e se ocorreu, prova a veracidade de
meu texto acima, portanto o desenvolvimento mediúnico é necessário, e o animismo é
totalmente fora do que queremos para o trabalho.
Queremos entidades sérias e bem “montadas” em seus médiuns, e para isso,
nos médiuns, devemos nos preparar para sermos capacitados.
Como saber diferenciar mediunidade de animismo?
A canalização de mensagens é um processo muito delicado, mas o médium que
possui uma conduta moral elevada se esforça e se educa ao máximo para não colocar
sua opinião ao captar as mensagens de seus guias ou mentores.
Um bom
médium torna-se um
canal de forças,
energias,
informações,
orientações, idéias de
outros seres de luz, e
consegue transformar
todas essas vibrações
em uma mensagem fidedigna da sua fonte, sempre explico a todos que devemos
deixar as entidades trabalhar e que muitas vezes chego em casa após os trabalhos com
a sensação que poderia ter sido feito mais, lembram-se?
Pois este algo a mais seria justamente o meu animismo individual, porque o
guia vendo a situação pelo lado espiritual, ministrou o tratamento de acordo com a
necessidade da pessoa.
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conta, se a médium tiver mostrando os seios quase todos de fora, está tudo certo, a
médium não tem vida pessoal a imagem dela não importa.
Será mesmo?
Será que um Exu e Pombo Gira de lei precisa dessas posturas para ser quem são,
ou tem alguém ali querendo colocar certas inclinações para fora.
Exu e Pombo Gira às vezes fala um palavrão, sim fala, mas a diferença que não
soa vulgar, baixo, e não expõem o médium.
Honestamente estão confundindo Exú de lei com quiumbas.
Na linha de baianos: vemos alguns trejeitos extremamente forçados, fora é
claro o uso de certos apetrechos, já vi baiano em terra que só faltava bater o facão no
pescoço de outros médiuns, tamanho os exageros.
Cada guia e entidade trás sua cultura, seu estereótipo e características como já
falamos anteriormente, mas quando essas posturas extrapolam, estamos nos
deparando com um médium anímico ao extremo, e se isso não for consertado,
orientado, esse médium consequentemente correrá o risco de virar um mistificador.
Certa vez em
um terreiro de um
amigo meu quando
da incorporação dos
caboclos um
médium, ou melhor,
o guia em questão
pegou uma sacolinha
e para a surpresa de
todos ele começou a
se pintar com tinta guache, sim aquela tinta usada por crianças e que sai na água, ele se
pintou todo o rosto, o corpo, imaginem a cena.
Sutilmente o guia chefe, sem muito alarde, pediu para o suposto guia que
estava em terra ir embora, chamou o médium em particular e ficou um bom tempo
com ele. Observem que ele teve respeito pelo médium, não o ridicularizou em
momento algum, mas sabemos que nem sempre essa conduta é visível, muitos
médiuns são mal compreendidos e escorraçados na frente de todos.
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E ali se perde um médium, porque na grande maioria dos casos ele se cancela de
tal forma, que abandona sua trajetória mediúnica.
Um médium iniciante ele está aprendendo ainda, diferente é claro de um
médium já experiente que quer usar da roupagem de uma entidade e guia idôneo para
aparecer, para esses a conduta com certeza é outra e mais severa.
Alguns médiuns no começo do seu desenvolvimento criam muita fantasia em
torno de algumas entidades.
Se o nome do seu suposto Exu for Exu Rei, lá vem ele com coroa, cetro, trono,
capas cheias de purpurinas, eteceteras, e na realidade o Exu não quer nada daquilo na
grande maioria das vezes, até é muito humilde e discreto.
Mas o médium este sim precisa ser orientados e acompanhados bem de perto,
muita orientação, explicação. Inclusive tem-se notado que muitos Exus considerados
famosos no meio, não estão revelando seus nomes, justamente para trabalhar a
questão da vaidade e o ego do médium.
Mas pasme alguns dirigentes infelizmente quanto mais teatralidade melhor, e
acabam transformando médiuns promissores em meros atores.
O médium tem que ter um senso crítico muito aguçado para sair dessa
manipulação.
Lembro-me de quando soube de uma incorporação onde o suposto médium
achava estar incorporado com o cavalo de Ogum e isto é fato não dêem risadas não,
pois virou motivo de piadas na década de 70, onde o suposto pai de santo incorporava
o Ogum e seu Cambone o cavalo.
É muito triste ver uma casa e uma direção conivente com tais fantasias.
Dentro de um terreiro de Umbanda se alguém disser: você está anímico, fique
atento, o que a pessoa está querendo dizer que sua personalidade, está mais em
evidência que a do seu guia.
Procure orientação.
Muitos médiuns no começo
sentem o fluido da entidade, no lugar de
se concentrarem para que aquele fluido
se torne realmente a irradiação
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energética forte e verdadeira do guia, dão uma sacudidela e já acham que estão
incorporados, e começa ali o grande problema do animismo dentro da Umbanda, a
pressa é a grande culpada. Tem médiuns que parecem estarem numa competição
dentro do terreiro de quem dá passagem para o guia primeiro, outros parecem que
estão numa competição, num desfile de beleza e apresentação, quanto mais atenção
chamar, mas está bom. Disciplinas, doutrina, lhes falta, deveriam ser corrigidos no
inicio das manifestações ou8 solicitações absurda.
Terreiro é seriedade, não um palco de teatro de quem atua ou finge melhor.
Tem médium que se ele não sente a irradiação da entidade fica constrangido e
chega ao ponto de mistificar para provar algo sei lá a quem, e isto no inicio é uma coisa
natural, pois e a fase de reconhecimento de ambos os lados, do guia para conosco para
avaliar o nosso potencial e de nós para com o guia para perdermos o medo justamente
para evitar a
mistificação em minha
opinião a maior
duvida do iniciante,
sou eu, ou é o guia,
quem jaó não se
questionou sobre isto?
Eu já e muito,
nunca tive vergonha de falar.
É muito lindo ver um preto velho, um caboclo, um baiano e qualquer outra
entidade em terra, sentirmos sua essência verdadeira, nos deparar com médiuns
sérios, comprometidos e responsáveis.
Mas tomem cuidado com o tal Animismo, ele tem doses certas, e como todo
exagero é prejudicial.
Em toda incorporação há o lado anímico do médium o que não pode é o
exagero desse animismo.
Casas numerosas, atenção: quantidade nunca foi qualidade.
Desde quando comecei na umbanda aprendi que não adianta ter 50 médiuns se
somente 3 médiuns estão verdadeiramente incorporados, é melhor poucos médiuns
firmes do que muitos mal preparados,por isto os cuidados que tenho com os senhores
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e senhoras e já me ouviram falar inúmeras vezes não tenho pressa em lhes coroar,
porque quando estiverem atendendo alguém poderão ajudar, curar, abrir caminhos,
socorrer, mas por outro lado poderão da mesma forma, afundar,l adoecer, fechar os
caminhos e mais ainda ser responsabilizado por este mal atendimento e passar a fazer
parte das desilusões da pessoa que atendeu.
Tudo tem o seu tempo, e o
tempo é por demais precioso para
que o deixemos escapar perante os
nossos dedos como se fosse areia do
mar na palma de nossas mãos.
Tenha a clareza de escolher
o melhor para você, sei que todos
iremos nos espelhar em pessoas
mais antigas, isto e natural, mas
saiba filtrar as coisas boas e ignore
as falhas, todos nós a temos, mas
até nisto seja autentico construa as
suas, agindo desta maneira estará
sendo autentico, não apenas mais
um sem noção como muitos que
existem na umbanda.
Pensemos.
Espero que as orientações sirvam de alerta e reflexão realmente é um assunto
extenso, porque a nossa vida dentro do terreiro será de acordo com a nossa dedicação
e grau de conhecimento, nada nos vem de graça, temos que nos esforçar, buscar
melhorar a cada dia, sermos melhores médiuns de acordo com a confiança que temos
na relação guia médium, médium guia.
Um bom médium passa despercebido pelo trabalho dentro do terreiro, não
tem a necessidade de gritar, gesticular, falar mais alto que os demais.
Não inventa rituais ou fundamentos, ou trabalhos de alta complexidade.
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