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O QUE APRENDI COM O ORIXÁ

Se estou sem dinheiro; é porque gastei.


Se estou doente; é porque não me cuidei.
Se fiquei chateado; é porque expectativa eu criei.
Se perdi; é porque não mereci.
Se pensarmos e agirmos assim, mais tranquilamente melhoraremos nosso destino, não repetindo erros e
falhas.
Agora, se insistirmos em terceirizar a culpa de tudo que ocorre em nossas vidas para algo externo,
insistiremos em continuar errando.
Diferentemente do que a maioria das pessoas pensam, nossa religião não atribuiu o nosso fracasso ao
seres “espirituais”, ao contrário. Nossa filosofia nos ensina que somos responsáveis pelo que conquistamos
e pelo que fracassamos.
Òrisà nos orienta à ter uma vida equilibrada e à sermos gratos pela nossa vida e existência. E ser grato à
tudo, a todo momento. Não adianta agradecer pela manhã e reclamar de tarde, não funciona assim.
A busca pela realização e felicidade, não depende apenas de sorte, depende de esforço, foco e
determinação.
Voltando nossos olhos para isso, analisaremos qual é a real função de Orixá em nossas vidas e qual é a
nossa real obrigação com nós mesmos.

Muito axé
Baba Ipanuje D'Odè
Desenvolvimento, Fé e Esperança
Muitas vezes, em nossa caminhada, escutamos falar sobre; o livre arbítrio, escolhas, consequências,
responsabilidade e aprendizado. Sabemos que o livre arbítrio está intimamente relacionado à liberdade.
No entanto, muitas pessoas não conseguem entender o real significado da palavra liberdade. Querem ser
livres, mas não querem aceitar a responsabilização proveniente das escolhas que fazem.
Vale ressaltar que; livre arbítrio, liberdade e responsabilidade andam estritamente juntos.
Um não existe sem os outros.
Porém, é importante observar que; para fazer escolhas de maneira coerente e sensata, é necessário que a
pessoa tenha a experiência para entender o que, de fato, é melhor para ela.
Assim, o ato de cometer erros é uma condição inevitável da existência humana.
Mas, errar não constitui o maior dos problemas.
O que faz a diferença entre uma pessoa e outra é a maneira como cada um encara as consequências dos
próprios erros.
Uns sentem-se culpados e se paralisam diante das consequências das escolhas erradas que fizeram.
Já outros, assumem a responsabilidade e aprendem com a situação errônea que criaram e, simplesmente,
seguem; intencionados em não repetir o comportamento que causou arrependimento.
Assim, vão nascendo os aprendizados que orientarão as próximas escolhas.
No entanto, é comum, muito comum, encontrarmos aqueles que vivem repetindo erros. E esses, sendo
subjugados, carregam em si o estigma daqueles que nunca aprendem, muitas vezes, caracterizados como
medíocres insensatos.
Mas, é importante lembrar que todo aprendizado envolve um processo.
Certos comportamentos errôneos não mudarão da noite para o dia, pois necessitam de preparação.
A planta para florescer, precisa antes ser germinada e crescer.
Tudo na natureza acontece assim .
Não nos esqueçamos que somos parte da Natureza também.
Assim, quando errar, a primeira coisa que deverá fazer é perdoar-se e, em seguida, procurar entender
como errou para não repetir o erro.
Caso, mesmo assim, repita; tenha paciência e perdoe-se.
Levante-se e tente novamente não errar. Recomece quantas vezes for necessário.
Só não desista, porque o sofrimento do aprendizado sempre será passageiro.
Pode ser demorado, mas sempre é passageiro. Já desistir, é uma coisa que fazemos para sempre. Pense
nisso.
Que a Grande Mãe e o Grande Pai lhe mostrem o caminho da Paciência, pra que você não se perca no
desespero de quem não soube esperar pelo próprio desenvolvimento.
Que Assim Seja! Assim o é!
Por Roberto Queiroz Queiroz
SABE O PORQUÊ O DIRIGENTE ESPIRITUAL É EXIGENTE!
Porque o terreiro não é botequim para bater papo e tomar cervejinha.
Porque o terreiro não é discoteca para ir dançar nem espaço para namoriscar ou flertar. Porque o terreiro
não é playground aonde você vai se divertir.
Porque o terreiro não é local de encontros para falar da vida alheia nem do capítulo da novela.
O dirigente espiritual quando é exigente ele é mal visto sabe porque, porque muitos não querem ter
disciplina. Quando o terreiro tem doutrina o dirigente espiritual e mal visto por alguns "médiuns" que
gostam de fazer o terreiro de casa da mãe Joana.
Esse mesmo dirigente não presta quando ele dá ensinamentos sabe porque? Porque muitos não querem
sair da inércia não querem arregaçar as mangas é trabalhar. O dirigente espiritual é seu terreiro não presta
é nunca vai prestar para alguns "médiuns" que não tem DISPONIBILIDADE, DISCIPLINA, ÉTICA, CARÁCTER,
VERDADE, HUMILDADE, AMOR e RESPEITO, nem por ele mesmo nem pela corrente mediúnica é nem pela
Religião.
Esses "médiuns" indisciplinados cheios de vaidades é achismos são perdidos no caminho do axé. São
aqueles "médiuns' que saem de um terreiro denegrindo a casa seu dirigente sabe porquê?
Porque ele "médium' queria fazer o terreiro de zona mas o dirigente mostrou que o terreiro é local sério
para gente séria. Que ele não respeita a hierarquia querendo ser superior é o dirigente mostrou a ele que
aquele que não sabe servir nunca será servido. Que o terreiro é local de trabalhar não de brincar.
Quem quiser bagunça não entre para a Religião nenhuma, principalmente para as de Matriz africana ,pois
em uma casa de axé séria não existe bagunça. Se tem disciplina física é espiritual. A religião não é diversão,
é trabalho.
A religião é um hospital aonde o próprio "médium" é o paciente a ser "curado" de suas mazelas físicas e
espirituais é depois que ele encontra a "cura" ele se torna enfermeiro da espiritualidade para assim cuidar
de quem vai chegar como um dia foi cuidado.A Umbanda da o "remédio" para sua melhora para sua
evolução como espírito.
Um terreiro sério que tem regras, doutrina é estudo nunca será bom para o "médium" que não busca sua
reforma íntima que não busca a sua evolução.
Texto de desabafo de um dirigente espiritual que luta sempre por uma casa de axé, limpa, honesta, com
estudos , é seria.

AXÉ!!!!

Zelador Dimitri d'Oxossi 🏹


Quando você se INICIA, não importando se PAGOU ou NÃO por isso,

PESSOAS COLHERAM FOLHAS PARA SEU RECOLHIMENTO.

PESSOAS TIVERAM NOITES MAL DORMIDAS PELO SEU RECOLHIMENTO.

PESSOAS LAVARAM SUAS ROUPAS;

PESSOAS FIZERAM SUA COMIDA;

PESSOAS LIMPARAM OS BICHOS

DE SEU SANTO;

PESSOAS OUVIRAM SEUS DESABAFOS E PROBLEMAS;

PESSOAS EMPENHARAM A FÉ E A DEVOÇÃO DELAS ATRAVÉS DO SEU SANTO;

E por fim... tudo isso é ABANDONADO... "tão simples quanto uma criança que larga um

BRINQUEDO velho.

Todos se sentem TRAÍDOS!

Tenha CERTEZA que o culto aos orixás é seu lugar.

Tenha CERTEZA que está PRONTO para viver em um SISTEMA de EGBÉ, onde UM FAZ PELO OUTRO.

Tenha CERTEZA que NÃO é só uma EMPOLGAÇÃO... uma MODINHA ou uma tentativa de encontrar soluções MILAGROSAS.

POR VEZES, A PESSOA NÃO SÓ TRAIU A SI MESMA COM A ESCOLHA ERRADA OU

IMPULSIVA MAS TRAIU A TODOS QUE SE DEDICARAM DE CORAÇÃO PARA ALGO QUE

PARA ELA ERA APENAS DESCARTÁVEL.


Aliás nemtudo foi o dinheiro que vc pagou... nós que fizemos parte para isso acontecer junto ao seu Babá

ou Iya. Deixamos nossas casas, família, filhos, gastamos dinheiro de passagemnosso tempo de graça e

à toa .

RESUMINDO:

SE NÃO VAI SERVIR AO QUARTEL , NÃO SE ALISTE !

Obs.:Texto replicado da iya Nádia de Osum

A INCORPORAÇÃO EXIGE FÉ

Os médiuns mais novos deixam-se perturbar pelos meandros da consciência durante a incorporação. Uma

das mais tortuosas questões é se a entidade realmente está ali presente. “Sou eu ou o guia?” é a pergunta

clássica. É p reciso en ten d er, en tretan to , q u e p o r m ais fo rte q u e v o cê sin ta a en erg ia, faz-se n ecessário fé n a

própria incorporação.

A entidade não virá de tal maneira que você tenha certeza absoluta na realidade do mundo espiritual . Ela

não te faria bem se assim agisse. Quanto mais nos é permitido ver e sentir, quanto mais provas da

espiritualidade nos são concedidas, mais nos é cobrado. E tendo o privilégio destes conhecimentos, e
ainda assim atuando de forma incorreta, o peso de suas ações seria muito maior. Com mais rigor seria

executada a lei causas e consequências.

As pessoas têm resistências para crer. Mesmo que Deus descesse do céu numa carruagem de fogo,

duvidariam da realidade do fenômeno. No mesmo sentido, não importa o que a entidade faz ou deixa de

fazer, os questionamentos do médium iniciante persistem. Para que a confiança e a segurança se

estabeleça, é necessário uma certa intimidade com os guias que somente o tempo é capaz de construir .

Nos tempos atuais, a tendência é que as incorporações sejam cada vez mais conscientes, por determinação

da própria espiritualidade. Não basta mais ser um receptáculo passivo nos mecanismos energéticos do

terreiro, é desejo de nossos guias que aprendamos e evoluamos junto com eles. Por esta razão, você

realmente verá e observará tudo e precisará crer no que sente.

A entidade não precisa ser bruta, nem agressiva, nem violenta para se mostrar presente. Ela pode vir de

forma suave e harmônica. Há força no sutil. Como me ensinou um caboclo há muito tempo: “não use a

incorporação para preencher sua falta de fé. A incorporação não é um choque elétrico que quanto mais

tremer seu corpo mais forte e real é”.

Ensina-nos os espíritos que quanto mais adiantado é um guia, mais leve e sutil é sua energia. E, por este

mesmo motivo, menos influência consegue exercer diretamente sobre a matéria. Quando uma entidade

deseja manifestar-se, ela precisa rebaixar-se vibratoriamente, o que lhe exige intenso esforço . Cabe ao

médium, por outro lado, facilitar este processo, elevando ele mesmo sua vibração

Não fique preocupado com o que deve fazer ou não durante a incorporação. É a própria entidade que é

responsável por fazer ela acontecer. Você é somente seu “cavalo", aquele cujo mental deve ser domado

para que seu axé e sua sabedoria possa ser transmitida para quem precisa. Porém, confie no que está

sentindo. Dê vazão aos movimentos, não trave, não bloqueie as ações dos guias.
A fé, de um lado, pode ser vista como sentimento que naturalmente cresce dentro do coração. Basta apenas

alimentá-la, com orações, bons pensamentos e boas atitudes. Por outro lado, a fé também é uma questão de

escolha. Tome a decisão de crer, deixe que isto guie os seus passos. Quando você vive coerentemente de

acordo com os princípios e ensinamentos da espiritualidade, você se aproxima de Orum, a morada dos

Orixás.

Obs.: Texto replicado da iya Nádia de Osum

VOCÊSABEQUALOSEUPROPÓSITODENTRODEUMTERREIRO???

Hoje em dia vejo filhos desistindo da religião, pois o irmão não se dedica tanto quanto ele ao Sagrado, o

filho vai ao terreiro e só está satisfeito se todos trabalharem de igual forma.

Cuidam se o irmão está cumprindo suas obrigações, cuidam se o irmão limpou, cortou ou organizou tudo

antes e depois das obrigações e giras, vejo hoje filhos se preocupando muito mais com a vida religiosa do

outro do que a sua própria.

Observo filhos indo ao sacerdote ou pai de santo reclamar, pedir justiça, pedir que aquele filho relapso seja

punido de alguma forma, mesmo que seja através apenas de uma bronca e quando o pai de santo se nega a

fazer, se rev o lta, acred ita estar sen d o in ju stiçad o e se p erg u n ta "p o r q u e esto u aq u i, se ap en as eu ten h o q u e

trabalhar e me dedicar".

Vejo irmãos competindo qual entidade é mais poderosa, qual médium é mais forte, vejo egos falando mais

alto q u e a fé.

Nos dias de hoje observo muitos rituais sendo feitos por status e não por fé e dedicação.
Agora eu pergunto, será que este é realmente o seu objetivo dentro da religião?????

E te respondo, não, não deveria ser este o seu objetivo, o objetivo de uma pessoa ao entrar na Umbanda é

servir ao seu orixá e entidades com amor e dedicação, independente se o outro está fazendo o mesmo, pois

o que importa para seu orixá é a sua vida religiosa e não a do outro, o sacerdote ou pai de santo não é um

juiz, não cabe a ele julgar ou punir ninguém, ele é apenas uminstrumento que os orixás utilizampara que

o filho que o procure tenha conforto e ensinamentos, quem deve julgar ou não é o orixá e este vê e ouve

tudo, dele ninguém esconde nada.

O objetivo de cada filho que decide entregar seu ori a um orixá, ou aceita que um caboclo e Exu o use

como instrumento aqui na terra deve ser cada dia ser um ser humano melhor, entender que cada pessoa

tem suas qualidades e defeitos, que cabe a ele apenas aceitar e não julgar e principalmente a atitude do

próximo jamais deve influenciar na sua fé e dedicação ao seu sagrado.

Então filho entenda de uma vez por todas, você pode mudar de terreiro quantas vezes achar necessário,

mas nada acontecerá se você não mudar sua forma de enxergar e entender sua missão quando decidiu

entrar para a religião.

Axé para quem é de axé.

(Texto de autor desconhecido)

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