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Adalberto Umbtradicionalesagrada
SURRA DOS GUIAS??
Muitos são os mitos que surgem dentro da Umbanda e a “SURRA” dos Guias é um deles.
Infelizmente esse mito insiste em perdurar no meio umbandista.
Várias são as pessoas que nos procuram porque “alguém” disse que sua vida não está
correndo bem (falta de trabalho, saúde, relacionamento, clientes, etc.) porque os Guias estão
lhe dando uma surra pelos mais variados motivos: não fez sua obrigação, não desenvolveu
sua mediunidade, etc.
Bom, vamos entender isso: os Guias de Lei da Umbanda, tanto os de Direita como os da
Esquerda são espíritos altamente evoluídos, são espíritos de Luz a serviço da Luz.
Possuem um grau de compreensão e conhecimento muito acima do nosso, por isso tem a
missão de nos guiar, conduzir, nos ensinar, nos amparar e nos fortalecer para que possamos
fazer nossa caminhada.
Isso quer dizer que ninguém pode caminhar e evoluir por nós.
Se essa não for á ação do “Guia” que você esteja se aconselhando, que esteja te
acompanhando, preste atenção!
Muitas vezes, os Guias nos cobram atitudes e padrões de comportamento que deveríamos
tomar para o nosso crescimento e desenvolvimento, e automaticamente para melhoria de
nossa qualidade de vida. Pois muitas vezes nós nos acomodamos a processos internos ou
externos e estagnamos em nossa jornada.
Mas NUNCA um Guia irá criar problemas na vida de alguém que esteja querendo melhorar,
crescer, aprender e evoluir. Ele está lá para nos ajudar e nos orientar, não para decidir por
nós e de forma nenhuma serem causadores de intrigas, confusões e discórdias.
Se essa não for á ação do espírito que você esteja se aconselhando ou que esteja te
acompanhando, preste atenção!
Acontece que muitos médiuns por falta de conhecimento, vaidade, orgulho, presunção,
etc… Se desvirtuam em seus padrões de comportamento, tanto espiritual como material.
Com isso começa a negativar seu campo vibratório e mediúnico e começam a perder o
amparo e a proteção espiritual dos Guias de Luz. Não porque eles (Guias) se afastam, mas
sim por não conseguirem manter uma linha de ressonância e afinidade com seus tutelados.
Quando isso começa a acontecer os Guias muitas vezes nos chamam a luz da razão, nos
alertando para o nosso comportamento. Mas se são ignorados, pois temos o direito livre de
escolha, tentam nos mostrar de outra forma que nossas atitudes não são ou não estão
coerentes.
Mas, se mesmo assim teimamos em não perceber, OS GUIAS NOS PERMITEM FICAR A
MERCÊ DAS CONSEQUÊNCIAS DE NOSSAS PRÓPRIAS AÇÕES.
Entendam, não são os Guias que se afastam de nós, somos nós que nos afastamos deles!
Com isso, podemos criar uma linha de afinidade com espíritos negativos que se afinizam
com nosso padrão espiritual, consciencial e energético negativado.
Muitas vezes esses espíritos, se aproveitam da leviandade, do orgulho e vaidade dos
médiuns e se fazem passar por seus Guias, criando muitas vezes grandes confusões na vida
tanto do próprio médium como daqueles que se “aconselham” com ele.
Porém isso nada mais é do que conseqüências de uma postura leviana do médium, nunca
um castigo ou surra dos Guias.
A cada um sua obra, já dizia o Divino Mestre.
Sabemos que toda a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Caso você esteja tendo algum problema de ordem espiritual ou mediúnica, procure ajuda e
esclarecimento, mas SAIBA QUE A CAUSA muitas vezes PODE ESTAR NUMA
ATITUDE QUE VOCÊ INSISTE EM NÃO QUERER MUDAR.
Adalberto Umbtradicionalesagrada
PORQUE FICAMOS DESCALÇOS NO TERREIRO
Todo Umbandista já deve ter ouvido a frase:
“Umbanda é pé no chão”.
Mas será que todos sabem o porque de ficarmos descalços em nossos terreiros?
São três motivos principais.
O primeiro é que o solo representa a morada dos nossos antepassados e quando estamos
descalços tocando com os pés no chão estamos entrando em contato com estes
ancestrais e, consequentemente, com todo o conhecimento e a sabedoria que esse
passado guarda.
O segundo motivo pelo qual tiramos os calçados é o respeito ao solo sagrado do terreiro.
Imagine que vir da rua com os sapatos sujos e entrar com eles onde nossos trabalhos
espirituais são realizados seria como alguém entrar em nossa casa carregando uma
montanha de lixo que vai caindo e se espalhando por todos os cantos.
Diante desta situação você diria o quê?
No mínimo que essa tal pessoa não tem respeito por você ou pela sua casa.
O terceiro motivo é o fato de que naturalmente nós atuamos como “para-raios” e ao
recebermos qualquer energia mais forte, se estivermos descalços sem nenhum material
isolante entre nosso corpo e o chão, ela automaticamente se dissipa no solo.
É uma forma de garantir a segurança do médium para que não acumule ou leve
determinadas energias consigo.
Além de tudo isso podemos dizer também que realizar nossos trabalhos espirituais
descalços é uma forma de representar a humildade e a simplicidade do Rito
Umbandista.
Vale lembrar que no início este costume, nos cultos de origem africana, tinha outro
significado.
Os pés descalços eram um símbolo da condição de escravo, de coisa,uma vez que o
escravo não era considerado um cidadão e estava, por exemplo, na mesma categoria do
gado bovino das fazendas.
Quando liberto a primeira coisa que o negro procurava fazer era comprar sapatos que
eram o símbolo de sua liberdade e, de certa forma, faziam com que ele fosse incluso na
sociedade formal.
O significado da “conquista” dos sapatos era tão profundo que muitas vezes eles eram
colocados em lugar de destaque na casa para que todos os vissem.
No entanto, ao chegar ao terreiro, espaço que havia sido transformado magisticamente
em solo africano, os sapatos tornavam-se novamente apenas um símbolo de valores da
sociedade branca e eram deixados do lado de fora.
Ali os negros sentiam-se de novo na África e podiam retornar à sua condição de
guerreiros, sacerdotes, príncipes, caçadores, etc.
Tenho certeza que agora entrar descalço no terreiro terá um outro valor.
Adalberto Umbtradicionalesagrada
Adalberto Umbtradicionalesagrada
Quando ele inicia na Umbanda, tudo para ele é maravilhoso. Acredita que o
terreiro é perfeito, todos ali são pessoas maduras, evoluídas e que se dão
muito bem uns com os outros. Para ele, os médiuns são infalíveis e o Pai/Mãe
de Santo, inquestionável, quase um deus.
Não vê a hora do dia da gira. Já planeja tudo o que perguntar para o guia.
Questiona-se a cada passe: será que é hoje que vou incorporar? Ou então: será
o guia vai rodar ou bradar? Porém, a sua maior expectativa é descobrir o nome
deles e de seus Pais de cabeça.
Com este ideal em mente, ele se reveste com uma imensa força. Nada abala
seu propósito, nenhuma intriga ou melindre é capaz de desviá-lo de sua
missão. Embora entenda que o terreiro não é perfeito, assim como ele mesmo,
tolera o que não pode mudar. Seu guia é voz que toca seu coração, não as
palavras venenosas de alguns. Por esta razão, ele pode repousar
tranquilamente, uma vez que cumpre os ensinamentos transmitidos pelo Alto.
O uso dos elementos materiais
na Umbanda
A magia está presente na Umbanda. Grandes conhecedores dos processos
energéticos, os guias sabem muito bem como manipular as diferentes
vibrações em nosso benefício e do próximo. Por este motivo, em muitas
situações, é utilizado o apoio material de alguns elementos, como fumos,
bebidas, velas, frutas, folhas, flores, pedras, alimentos em específicos. Neste
texto, vamos buscar compreender melhor o uso deles.
Antes de tudo, deixemos claro que os guias e os Orixás não comem, não
bebem, não fumam, não precisam de nenhum elemento material. A
necessidade, na verdade, é nossa. O que é usado, em cada caso, é a energia do
que foi ofertado, aquilo que se encontra no plano astral, e que chamamos de
contraparte etérica. E esta mesma energia é utilizada para nós, não para eles.
As entidades já superaram as necessidades materiais há muito tempo.
A Umbanda jamais exigirá a presença de algum elemento que esteja fora das
condições econômicas de um filho. É triste ouvir histórias daqueles que
criaram grandes dívidas para adquirir certos materiais. Ou, ainda que
tivessem, tiraram os recursos financeiros de onde não deveriam. Nossos cultos
sagrados não precisam disso. E sim, de nossa fé, dedicação, integridade e
amor.
Adalberto
Os tipos de mediunidade
Adalberto
Eu reverencio a vida
Agradeço o movimento
Protejo a inocência
Pois sei que debaixo de cada ser
Habita a luz de Oxalá
Salve a Umbanda
Salve a todos os Orixás
Salve a todos os guias e protetores
Salve toda criação