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O INFORMANTE

OS NOVE
MANDAMENTOS
DESCUBRA O OBJETIVO FINAL DA NOVA ORDEM
QUE AFETARÁ TODOS OS SERES HUMANOS NO PLANETA.
DISTRIBUIÇÃO LIVRE
conteúdo

01 - Sábadomingo - 01
02 - Eco-Religião Global - 05
03 - A História do Sábado - 13
04 - O Domingo e o Sábado - 21
05 - Qualquer dia serve - 24
06 - Situação bíblica no NT - 27
07 - O Calendário mudou - 28
08 - O Sábado é Judeu, o Domingo Cristão- 34
09 - O Sábado é um Sinal - 38
10 - O Sábado foi feito para o homem - 40
11 - Jesus é o nosso descanso - 42
12 - A Nova Aliança aboliu o Sábado - 45
13 - Todo dia é Sábado - 49
14 - 40 Fatos bíblicos sobre o Domingo - 55
15 - 60 Fatos bíblicos sobre o Sábado - 57
16 - O Desafio - 60
17 - O Sábado biólogico - 63
18- Conclusão - 65
SÁBADOMINGO
Falar sobre a Nova Ordem Mundial, sem mencionar o seu aspecto espiritual, é demonstrar
um conhecimento incompleto passando por alto o seu principal objetivo de destruição do
cristianismo... É permanecer na Matrix.
A Nova Ordem se propõe a estabelecer um novo sistema em todas as camadas sociais,
removendo tudo o que fora anteriormente construído sobre uma base religiosa: a família, o
casamento, as liberdades individuais, econômicas, etc...
Evidentemente, vemos isso acontecendo hoje diante dos nossos olhos.
Mas qual será o próximo passo? Qual será a nova fase a que seremos levados para o cumprimento da
Nova Ordem? Qual será o seu objetivo final?
Quando falamos em Nova Ordem, falamos das grandes instituições políticas, humanitárias,
comerciais, econômicas, midiáticas constituindo tudo o que nos cerca. São usadas palavras bonitas,
como sustentabilidade, igualdade, paz e prosperidade, quando estas palavras significam tudo,
menos isso. Elas são apenas as armas usadas para avançar um reino de poder totalitário e
tecnocrata, mas sem despertar medo ou receio nas massas adormecidas.
Termos como fake news e discurso de ódio, por exemplo, servem apenas para calar a
oposição. Fake News é o termo usado quando as pessoas discordam de você. Discurso de ódio,
quando você se ofende com a opinião dos outros.

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Teorias da conspiração também é um rótulo usado para desacreditar as pessoas quando elas
começam a chegar muito perto da verdade. Quando a mídia declara algo ser teoria da
conspiração, raramente vê-se as provas; cito por exemplo, o Pizzagate, assunto que a mídia
convencional trata como uma louca teoria da conspiração, quando, na realidade, fatos e provas
abundam revelando a mais absoluta verdade. 
Sobre essa questão, um grande despertamento já aconteceu.
Todos estes mecanismos de controle da percepção humana e censura, porém, estão
voltados especialmente para os cristãos. Eles são instrumentos criados para fornecer um álibe
aos controladores para implementarem uma forte censura. Sob esses termos, tudo pode ser
retirado, apagado, derrubado, censurado e calado. Mas este ainda não é o objetivo final destas
técnicas de controle que, por fim, desabarão sobre os cristãos com todo o peso e rigor da lei.
Quando a Igreja se unir ao Estado, e quando todas as suas falsas doutrinas de uma fé perniciosa
forem propagadas como verdade absoluta, os cristãos genuínos que se levantarem para
denunciar estas heresias, serão envoltos por todos esses rótulos e execrados mundialmente.
Por conta disso, esse é o objetivo deste e-book.

Muitas pessoas parecem não compreender que, em última instância, o governo único, a
religião única, o sistema financeiro único serão apenas uma coisa só. Concordar com ele é se
rebelar contra Deus e estar sujeito a sua ira. Como isso se dará, no entanto?
Essa batalha espiritual envolverá todos os seres humanos. Ninguém escapará. O objetivo
de Satanás é trazer para a Nova Ordem todos os seres humanos. Como disse Elon Musk
recentemente num twitter:

A questão agora é: O que seria o Grande Filtro?

A princípio, parece ser a marca da besta. Mas a marca da besta, na verdade, tem muito
mais a ver com adoração do que simplesmente com o fato de poder ou não poder, comprar ou
vender. É aqui que comecei a ligar alguns pontos que gostaria de compartilhar com todos.
Em primeiro lugar, a questão climática é a mais essencial neste plano de controle total
da raça humana. Muitas pessoas me perguntam se acredito nas mudanças climáticas. Eu acredito
nas mudanças climáticas, mas não como um evento causado pela ação humana através do consumo.
Acredito nas mudanças climáticas como um evento causado pela ação humana por meio da
geoengenharia. Quando os globalistas falam de mudanças climáticas e extinção do planeta em 12
anos, eles não estão de brincadeira. Eles literalmente irão levar o mundo a uma condição em
que não haverá retorno. Tenho registrado isso frequentemente na minha série "Eventos
Mundiais" no canal. Precisamos entender que esta guerra não é um simples jogo e que os
agentes de satanás não hesitarão em destruir a Terra para cumprir o plano da NOM,
conquanto estes agentes sejam os mesmos que nos apresentam planos de sustentabilidade e
demonstram ser os mais preocupados com o problema.
Então a questão climática irá se envolver com a inteligência artificial. As calamidades
que estamos prestes a testemunhar nunca foram registradas na história da humanidade. O
homem, em desespero, buscará a inteligência artificial como último recurso para a solução do
problema.

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Diante deste cenário, não é difícil deduzir qual será a resposta que a inteligência artificial
produzirá para socorrer a humanidade, pois já tivemos esta resposta durante a "Pandemia"
artificial do coronavírus. Quando o mundo entrou em lockdown, nós observamos as águas de
Veneza tornarem-se cristalinas e os peixes e golfinhos voltarem a aparecer em seus canais. A
China voltou a ter céu limpo e ar puro, e o mesmo aconteceu em outros países.
Anteriormente, Greta Thumberg atingiu fama internacional ao lançar sua campanha Sextas
para o futuro, cujo objetivo era fazer com que as escolas fechassem às sextas-feiras em prol de
uma conscientização para a gravidade das mudanças climáticas.

Alguns políticos e "especialistas" ligados ao Clube de Roma, a entidade responsável pela criação
das mudanças climáticas, já expressaram a ideia de que o mundo precisa parar um dia por
semana, a fim de que a meta do acordo de Paris seja atingida. A mídia já produziu matérias
extensas apoiando essa ideia. E neste quebra-cabeça, juntamos mais uma peça extremamente
importante: a encíclica Laudato Sì, do Papa Francisco, em adoração ao clima.

(Ver o video: "A NOVA RELIGIÃO GLOBAL," no canal restrito.)

Aqui, percebemos que os sistemas que regem o mundo estão respirando e transpirando
essa ideia. Será a ação mais importante sob a qual dependerá a salvação do planeta e da
humanidade. Será imposta por lei obrigatória, e todos os que não a cumprirem sentirão todo o
peso e rigor da lei. E o dia a ser escolhido para o cessamento planetário de todas as atividades,
como descrito em Laudato Sì, será o assim chamado dia da Família: O Domingo.

Embora a princípio tudo isso possa parecer exagerado e fantasioso para alguns, este plano já está
em ação e avançando rapidamente para o seu cumprimento, como bem atestam os fatos.

(Para ir mais fundo no tema, ver o excelente documentário


"MANTO DE SEGREDOS - A Religião da Reserva Federal, no canal restrito."

Neste ponto, fiquei surpreso. O grande filtro, traduzindo, é na verdade uma maneira de
fazer com que a raça humana quebre os mandamentos de Deus. "Quem transgride um, transgride
todos." A Nova Ordem é, na verdade, colocar a humanidade inteira contra o governo de Deus,
fazendo-os optar por ignorar os seus mandamentos.

Isso ocorrerá de várias formas, mas em especial na escolha de um dia que coloca os
cristãos em direta oposição aos mandamentos de Deus. Até então, eu não compreendia o que
significava o Sábado ou o Domingo, o que eles representavam e em que consistia a verdade nesta
questão. Mas eu sabia que teria que investigar minunciosamente para descobrir.

O que estou prestes a apresentar é o resultado de para onde esta jornada me conduziu.
Retornei às veredas antigas e trago aqui o que é ensinamento divino e não mandamentos de
homens. Apresento fatos, questões a serem analisadas por todos, em oração. E as evidências
que temos hoje são demasiadas, nos indicando que este será o plano final da Nova Ordem para
expulsar Deus deste planeta, forçando a raça humana a escolher entre rejeitar a Deus e suas leis
ou não.

Nas palavras de Eraldo Banovac, "Conhecimento superficial é mais perigoso do que


ignorância....", pois aceitar meias verdades, ou informações incompletas, pode nos levar para
resultados tortuosos. Por isso, ao buscador da verdade, se você é como eu, desejando a verdade
somente, deixe aqui seus preconceitos e permita-se ser guiado pela verdade. Não acredite em
mim, mas provai tudo o que aqui está pela palavra de Deus, e que nosso bom Pai abençoe a
todos nessa leitura.

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Um eslarecimento: Embora esta questão seja muito debatida pela denominação adventista do sétimo
dia, eu não sou adventista, e nem a Igreja Adventista é proprietária de um dos mandamentos como
descrito na Bíblia, assim como também não o são os judeus. O que apresento aqui não envolve
denominações, mas apenas a história, citações, curiosidades, e esclarecimentos dos enganos que envolvem
este assunto com lógica e testemunhos. E acima de tudo, demonstrar o motivo pelo qual estou certo de que
esta questão será o coração de uma nova ordem mundial.

É muito discutido nos tempos atuais sobre o dia de descanso. Vemos esta questão ser
levantada na mídia, na internet, no mundo acadêmico e até mesmo as celebridades estão promovendo
agora o Domingo como tal dia, através de músicas e criando campanhas incentivando
empresas e pessoas a guardarem-no.
Na verdade o descanso é algo que todos nós buscamos.
Hoje, muitas pessoas sofrem de inquietação. Tanto os empregadores quanto os clientes
esperam que tudo seja feito imediatamente. A tecnologia móvel exacerbou a situação, criando
a expectativa de que devemos estar disponíveis em qualquer lugar e a qualquer hora, 24 horas
por dia, sete dias por semana. Para resolver o problema da inquietação, existe um enorme
mercado de seminários e livros caros sobre como alcançar um bom 'equilíbrio entre vida
profissional e pessoal.' As pessoas estarão permanentemente de plantão. Não tem descanso. A
qualquer momento, um e-mail ou SMS importante pode aparecer e seus pensamentos
voltarão ao trabalho novamente.
A inquietação humana não é um fenômeno novo. O matemático e filósofo francês Blaise
Pascal que estava familiarizado com a corte real francesa no século 17 escreveu:
"Eu sempre disse que a única causa da infelicidade do homem é que ele não sabe como ficar quieto
em seu quarto. ... É por isso que os homens gostam tanto da agitação; é por isso que a prisão é um castigo
tão terrível. (pp. 37-38) Pascal descobriu que as pessoas desejam descansar, mas ao mesmo
tempo e muitas vezes inconscientemente têm medo do repouso: Elas pensam que realmente
desejam descansar quando tudo o que realmente desejam é atividade. Eles têm um instinto secreto que os
leva a buscar diversão e ocupação externas, e isso é o resultado de sua constante sensação de miséria. Eles
têm outro instinto secreto, remanescente da grandeza de nossa natureza original, dizendo-lhes que a
única felicidade verdadeira está no descanso e não na excitação. Estes dois instintos contrários dão
origem a um desígnio confuso ... que os leva a buscar o descanso por meio da atividade e sempre a
imaginar que a satisfação que sentem falta lhes virá quando superarem certas dificuldades óbvias e
puderem abrir as portas para o descanso. Toda a nossa vida passa assim: buscamos o descanso lutando
contra certos obstáculos e, uma vez superados, o descanso mostra-se intolerável. (pp. 39-40)
Governantes e líderes religiosos estão alinhados com o pensamento de que precisamos de
descanso, mas pura e simplesmente com as intenções de cumprir uma Agenda, que é fazer
do Domingo o dia descanso obrigatório como única solução para se cumprir o acordo de Paris
e salvar o clima do planeta. O assunto está ganhando uma peculiar proeminência em todo o
mundo, mas não é de hoje que esta ideia vem se desenvolvendo e conquistando
popularidade. Isto é o que está delineado na encíclica do Papa Francisco, Laudato Sì, bem como
nas diretrizes da Onu, do Clube de Roma (*ver o e-book 'O Clube da Morte'), e demais entidades
controladoras desde muitos anos.
Esta posição tomada pelos líderes globais, pelo Papa, pela União Européia, pelas celebridades, pela
Onu, pela mídia, e pelas elites em geral, é totalmente oposta àquilo que está registrado nas
Escrituras, quanto ao dia de guarda dos Judeus e cristãos sabatistas.
Assim, no cenário MUNDIAL estabelecem-se dois pontos de vista distintos sobre o dia de
guarda:

O Sábado e o Domingo.

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ECO-RELIGIÃO GLOBAL
O Coração da Nova Ordem Mundial
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https://www.sltrib.com/religion/2019/04/26/commentary-heeding-pope/

"Nem todos nós somos chamados a ser santos, mas o papa (que tirou o nome do grande santo
de Assis) insiste que o planeta agora exige um tipo semelhante de conversão de seus
habitantes. Devemos adotar uma abordagem “menos é mais”, anticonsumista, da vida, que
nos levará a transcender as ansiedades doentias causadas por estarmos presos na cultura do
consumo. Devemos também celebrar o descanso, especialmente na compra e venda, voltando
a nos concentrar na guarda do sábado." Quando o papa se refere ao sábado, ele está se referindo ao
domingo.

Desde 2010, tem havido indicadores tênues de que o papado esta pensando em promover um
dia de descanso semanal para combater o aquecimento global. Esta ideia foi sugerida pela
primeira vez quando o Papa Bento XVI falou aos sindicatos da UE na Dinamarca. Ele sugeriu
que um dia de descanso semanal pode ser bom simultaneamente para os trabalhadores E para
o planeta. Avancemos agora para 2019.

Charles Camosy é professor associado do Departamento de Teologia da The Jesuit University


of New York. Camosy escreveu um artigo no The Salt Lake Tribune, intitulado: "Seguir a eco-
encíclica do Papa pode abrir caminho para o Green New Deal.
Neste artigo, ele argumenta que a abordagem do Papa Francisco à mudança climática - focada
na cultura - é muito superior a passar imediatamente para abordagens legislativas como o
recém-lançado Green New Deal. Ele diz:

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"De acordo com especialistas em ciência do clima, temos 12 anos para reduzir drasticamente nossas
emissões de carbono antes de atingirmos um ponto crítico, após o qual as mudanças climáticas são não
apenas inevitáveis, mas também desastrosas. À luz dessa emergência, argumentei que precisamos levar a
próxima década ou mais para trabalhar na mudança de cultura - e então, nos últimos anos, trabalhar
para aprovar uma legislação dramática em um ambiente cultural e político alterado. No momento, as
tentativas de empurrar o Novo Acordo Verde goela abaixo de um público relutante fazem pouco além de
afastá-lo ainda mais da mudança cultural de que precisamos. As leis exigem certas ações específicas.
“Mudança de cultura”, além de muitas vezes ser mais difícil de nomear e definir, exige mais trabalho e
paciência para ser concretizada."

Citando a encíclica Laudato Si do Papa Francisco de 2015 , Camosy pede que os membros
da sociedade “sejam motivados” a aceitar leis e regulamentos para consertar as mudanças
climáticas. Ele continua:

"Para que as leis produzam os efeitos de longo prazo necessários, “a maioria dos membros da
sociedade deve estar devidamente motivada para aceitá-las e pessoalmente transformada para
responder”.

Camosy observa com razão que o Papa pede uma profunda conversão interior, uma “eco-
conversão” se você quiser. Tal conversão, diz o Papa, deve ser individual e comunitária. Mas deve
ser uma mudança fundamental de vida - muito parecida com a do santo mais conhecido por sua ênfase
espiritual na criação de Deus, São Francisco de Assis.

Você está ouvindo isso?


O Papa apela a uma experiência de conversão espiritual dos habitantes da terra. Isso é
ambientalismo radical com esteróides jesuítas.

Camosy continua:

"Devemos também celebrar o descanso, especialmente na compra e venda, voltando a nos


concentrar na guarda do sábado. Como fez com São Francisco, o Papa Francisco argumenta que esse
tipo de conversão pode restaurar “o equilíbrio ecológico, estabelecendo harmonia dentro de nós mesmos,
com os outros, com a natureza e outras criaturas vivas, e com Deus.”]

Camosy termina seu artigo com essas palavras assustadoras.

Você acha que 10 anos não é tempo suficiente para mudanças tão dramáticas acontecerem? Você
subestima o poder de mudar corações para criar uma legislação que mude vidas. Em 2004, os membros
do Partido Republicano colocaram políticas anti-casamento entre pessoas do mesmo sexo nas cédulas
estaduais para atrair eleitores que se opunham à prática. Em 2014, a cultura americana havia se
transformado tão dramaticamente em relação ao casamento gay e lésbico que forçar uma legislação que
o impedisse seria suicídio político. Nossa cultura também poderia ter uma conversa ecológica em um
período de tempo semelhante. Talvez ainda mais rápido, dadas as novas tecnologias. Vamos ao trabalho.

Apenas nove anos após 2010, estamos vendo teólogos de alto nível da Universidade Jesuíta de
Nova York admitir abertamente que o mandamento do sábado pode ser útil para promover o
aquecimento global/agenda de mudanças climáticas. Eles querem que a população global seja
'condicionada' a solicitar leis e regulamentos para 'consertar' as mudanças climáticas. E eles
querem que isso aconteça dentro de dez anos. E tudo isso está em estágio avançado com a
Agenda 21, Agenda 2030 e o Grande Reset.

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Ambientalismo e religião estão indelevelmente ligados. Às vezes, essa conexão é sutil,
como quando está revestida da linguagem muitas vezes burocrática do desenvolvimento
sustentável. Outras vezes, esse casamento é reconhecido abertamente. O falecido ator
James Coburn, em uma entrevista do Dia da Terra com Caryl Matrisciana na Praia de
Malibu, proclamou com entusiasmo:
"A Mãe Terra é a Mãe. Ela é a Deusa Mãe. Ela é quem devemos louvar em vez de
estuprar. Quer dizer, todas essas pessoas aqui hoje estão aqui por um motivo, porque
estão preocupadas com o que está acontecendo com a Terra, o que a humanidade está
fazendo com a Terra. Quero dizer, a emoção negativa que carregamos em muitos de
nós é outro fator que contribui para isso. Tudo isso alimenta a lua. O que temos que
fazer é ser fiéis a nós mesmos; se formos fiéis a nós mesmos, seremos fiéis à Mãe Terra.
A Mãe Terra será generosa. Ela vai nos dar tudo que precisamos. Ela faz isso há muito
tempo. Perdemos nosso caminho. Os pagãos sabiam fazer isso. E os índios, alguns deles
ainda se lembram de como fazer. A Terra é um organismo vivo. Estamos matando
aquilo que mais amamos e ela nos ama. Temos que louvar nossa Deusa Mãe!"

A eco-espiritualidade foi adotada em uma


variedade de formas. Um exemplo é a
Convenção das Nações Unidas sobre
Diversidade Biológica (CDB), um pequeno
documento que mal chega a vinte páginas
tamanho carta. Tomada ao pé da letra, a CDB
parece benigna em quase todos os aspectos,
com pouco no texto que possa ser interpretado
como de natureza religiosa.

Ainda assim, quando o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)
interpretou a CDB, resultando em um trabalho de mais de 1100 páginas intitulado Avaliação
da Biodiversidade Global, a ecoespiritualidade foi incluída como um ativo global. Na verdade,
a eco-espiritualidade foi considerada tão importante que um segundo grande volume foi
publicado, apropriadamente intitulado Valores Culturais e Espirituais da Biodiversidade: Uma
Contribuição Complementar para a Avaliação Global da Biodiversidade (mais de 700 páginas
em papel superdimensionado). Então, por que a CDB, um documento minúsculo sem
nenhuma referência real à religião, fomentaria uma resposta interpretativa tão grande,
incluindo um texto especificamente sobre os aspectos espirituais da biodiversidade? O
PNUMA publicou a resposta:

A ONU dedicou cada vez mais tempo e energia


para articular medidas práticas para enfrentar a crise
ambiental global e formar um consenso internacional
em torno de uma ética ambiental global. Grande
parte desse esforço se concretizou na Cúpula da Terra
de 1992 por meio da passagem da Agenda 21, a
Declaração do Rio e a Convenção sobre Diversidade
Biológica [CDB]. "

Elaborando sobre este ponto, J. Baird Callicott,


colaborador do PNUMA e Professor de Filosofia no
Departamento de Estudos da Religião da University of
North Texas, escreve em Cultural and Spiritual Values of
Biodiversity:

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"Com a atual e mais nefasta dimensão
global da crise ambiental do século XX
agora na vanguarda das atenções, a
filosofia ambiental deve se esforçar para
facilitar o surgimento de uma
consciência ambiental global que
ultrapasse as fronteiras nacionais e
culturais (??) Em parte, isso requer mais
comparação intercultural sofisticada de
conceitos tradicionais e
contemporâneos da natureza humana e
da relação entre as pessoas e a natureza
(?) Um novo paradigma está emergindo
que mais cedo ou mais tarde substituirá
a obsoleta visão de mundo mecânica e
seus valores associados e espírito
tecnológico. O que eu imagino para o
século XXI é o surgimento de uma ética
ambiental internacional baseada na
teoria da evolução, ecologia e a nova
física. Assim, podemos ter uma visão de
mundo e uma ética ambiental associada
correspondente à realidade
contemporânea de que nós habitamos
um planeta."

De acordo com o The Concise Oxford Dictionary, o termo" ética "significa" um


conjunto de princípios morais." A ética, e sua irmã gêmea, Moralidade, historicamente
giram nas dobradiças da religião e do pensamento filosófico. Portanto, se um novo
conjunto de ética global deve surgir, a religião como um todo e a liderança espiritual em
particular devem ser incluídos neste processo de transformação. Mas quais religiões e
práticas espirituais são consideradas válidas na criação de uma nova moralidade global
centrada na Terra? Ao ver quais religiões são vilipendiadas no sistema das Nações Unidas
e ao examinar qual visão de mundo a ONU considera importante, a resposta é válida. Um
vislumbre disso existe nos dois textos interpretativos da CDB mencionados
anteriormente. Nesses volumes, o cristianismo é castigado, enquanto as práticas pagãs e as
religiões orientais são mantidas como modelos positivos. De acordo com a Avaliação
Global da Biodiversidade:

"A tradição judaico-cristã, separou os humanos não como parte de uma comunidade mais ampla
de seres, mas à parte. Ela passou a ver a natureza como totalmente dedicada à satisfação das
necessidades humanas, ao prazer das pessoas. Culturas orientais com tradições religiosas como o
budismo, o jainismo e o hinduísmo não se afastaram tão drasticamente da perspectiva dos humanos
como membros de uma comunidade de seres que incluem outros elementos vivos e não vivos.
Portanto, os hindus continuam a proteger os primatas; os santuários budistas no sudeste da Ásia têm
bosques de templos anexados para eles, como fazem os santuários xintoístas no Japão. Isso não
significa de forma alguma que essas sociedades asiáticas não tenham permitido a erosão em grande
escala de sua diversidade biológica, seja na Índia ou na Tailândia. As sociedades dominadas pelo
Islã, e especialmente pelo Cristianismo, foram mais longe ao separar os humanos da natureza ao
abraçar um sistema de valores que converteu o mundo em um depósito de mercadorias para o prazer
humano. No processo, não apenas a natureza perdeu suas qualidades sagradas, mas a maioria das
espécies animais que têm um valor simbólico positivo em outras culturas humanas adquiriram
conotações muito negativas na cultura europeia. A conversão ao Cristianismo significou o abandono
de uma afinidade com o mundo natural para muitos habitantes da floresta, camponeses e pescadores
em todo o mundo. "
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Depois de colocar a culpa pelos problemas ambientais aos pés do Cristianismo, a
Avaliação continuou seu castigo por dando o exemplo negativo de destruição do bosque
sagrado.
"Os estados montanhosos do nordeste da Índia, que fazem fronteira com a China e Mianmar,
apoiaram sociedades de agricultores itinerantes de pequena escala e em grande parte autônomas até
os anos 1950. Essas pessoas seguiram suas próprias tradições religiosas, que incluíam separar entre
10 e 30% da paisagem como bosques e lagoas sagradas. A maioria dessas pessoas foram atraídas
para a economia de mercado mais ampla e convertidas ao cristianismo no final dos anos 1950. Ao se
converterem a um sistema de crenças religiosas que rejeita a atribuição de qualidades sagradas a
elementos da natureza, eles começaram a cortar os bosques sagrados."

O segundo volume interpretativo do PNUMA, Valores culturais e espirituais da


biodiversidade, apresenta uma abordagem ainda mais desafiadora do cristianismo e das
posições ocidentais. Ele propõe que as religiões mundiais, "especialmente as do Ocidente",
redefinam seu propósito final para se alinhar a uma visão mais radical da Terra;
sugerindo que as religiões ocidentais comparem sua cosmologia com as Declarações de
Assis, que propaga a unidade mundial e a harmonia universal como a resposta às
tendências destrutivas da humanidade globalmente. Além disso, a "filosofia cristã do
homem branco" é referida como "a hegemonia do ego da doutrina cristã". Em vez dessas
filosofias negativas do "homem branco", outras visões de mundo mais harmoniosas
devem ser encorajadas, como a sacralidade do solo: "O solo é nossa Deusa; é a nossa religião."
O ecofeminismo, antagônico ao Cristianismo e à imagem de "Deus como solteiro,
masculino e transcendente", também é colocado em primeiro plano. O colaborador do
PNUMA sobre ecofeminismo sugere uma série de "transformações interconectadas de nossa
visão de mundo."

Adequando-se a essas visões alternativas, Cultural and Spiritual Values of Biodiversity


apresenta a ideia de Gaia como um paradigma fundamental. Esta hipótese favorecida
"cientificamente" entrelaça vários conceitos coevolucionários e da Deusa Mãe em torno
de um princípio de auto-organização da Terra, formando uma base unida para servir ao
chamado da interdependência planetária. Por outro lado, em referência à ordem judaico-
cristã da natureza como encontrada no primeiro capítulo do Gênesis, o volume do
PNUMA afirma que "uma cultura construída sobre a 'dominação da terra, e os animais
nela' está condenada a desaparecer." Portanto, não é nenhuma surpresa ler, "religiões e
culturas primitivas, muitas vezes concebidas como constituindo uma única e mais antiga forma de
religião, funcionaram constantemente como a contrapartida positiva ou negativa da civilização e
da vida ocidentais. No período do ambientalismo, elas funcionaram predominantemente como
positivas, às vezes até paradisíacos, modelos para uma visão de mundo e sociedade ecologicamente
corretas. O período do ambientalismo coincide com um período de pensamento da Nova Era."

Obviamente, o fundamento religioso para a ética global vindoura, que visa salvar o
planeta da calamidade, deve ser construído em cosmologias pagãs/orientais. O difamado
Cristianismo com seu consumo ocidental e padrões de desenvolvimento, seu domínio
sobre gênero e natureza, e sua mentalidade cultural racialmente "superior" deve
"desaparecer. Mas o "cristianismo", ou uma forma dele, pode ter seu lugar na mesa
internacional. De forma metafórica, um local para ele foi definido, juntamente com as
outras religiões monoteístas. No entanto, dois requisitos simples e implícitos precisam
primeiro ser atendidos. Primeiro, abandone os aspectos fundamentalistas da fé bíblica,
repleta de sua conversa sobre pecado e salvação, e rejeite a exclusividade de Jesus Cristo
que separa e divide. E em segundo lugar, unir-se ao mundo para reconstruir a sociedade
para que a Fraternidade do Homem prevaleça. Em outras palavras, vire as costas para os
princípios estreitos e fundamentais da Bíblia e seja parceiro para criar um mundo
unificado, reconhecendo que todas as religiões são expressões válidas do Cosmos Vivo. E
realmente não importa em que ordem isso é feito, desde que o resultado final de uma
nova ética global seja alcançado.

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Por quase quarenta anos, o PNUMA patrocinou o Dia Mundial do Meio Ambiente
(WED), a cada 5 de junho.
É neste contexto do Dia Mundial do Meio Ambiente que foi lançado o Sábado
Ambiental da ONU, projetado especificamente para cair no final de semana mais
próximo do Dia Mundial do Meio Ambiente. Como observou um escritor do Earth Island
Institute, "A aproximação do Dia Mundial do Meio Ambiente também sinaliza o retorno
de outro evento único concebido pela ONU - o Sábado da Terra - um dia de adoração
que transcende as denominações e acolhe todas as religiões para participar de um dia
de reverência global pela Terra. "

"O primeiro Dia da Terra em 1970 proporcionou uma ocasião dentro das igrejas para
expressar preocupações sobre a crise ambiental. O envolvimento religioso neste
despertar ecológico foi substancial. Tanto o presidente quanto o secretário geral do
Conselho Nacional de Igrejas endossaram o Dia da Terra em correspondências à líderes
das igrejas em março de 1970, eles também encorajaram a observância de um sábado
ambiental no fim de semana anterior. Apesar da convocação em 1970 para um Shabbat
Ambiental, a ideia não se desenvolveu até que o Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente a apropriasse em 1986, vinculando-a ao Dia Mundial do Meio
Ambiente. Interreligioso em sua construção, o Shabbat Ambiental pretende ser um
tempo para 'contemplar nosso vínculo com a natureza' e cultivar 'uma atitude mais cuidadosa,
consciente e responsável em relação ao uso que fazemos dos dons da Terra'. Com uma estimativa
de '25.000 grupos de celebrantes' em 1990 em igrejas, sinagogas, faculdades e
organizações de jovens, o Sábado Ambiental é explicitamente litúrgico e religioso em
sua inspiração (em contraste com as atividades mais politicamente orientadas do Dia da
Terra)."

Noel J. Brown, o Diretor do PNUMA durante o Sábado da Terra de 1990, nos apresenta
razões mais profundas do que apenas informar as congregações norte-americanas. Em
uma carta datada de 28 de março de 1990, Brown escreveu:
"Mais uma vez, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)
tem o prazer de convidá-lo a se juntar a nós na celebração do 'Sábado Ambiental/Dia de
Descanso na Terra' em suas cerimônias, rituais e orações. A necessidade de estabelecer
uma nova base espiritual e ética para as atividades humanas na Terra nunca foi maior já
que a deterioração de nosso Lar Planetário torna a proteção do meio ambiente humano
um novo imperativo global."

Menos de seis meses antes de sua carta se tornar pública, Brown estava procurando
candidamente a cumplicidade de líderes religiosos em sua busca para criar uma nova
ética global. Considere estas declarações feitas enquanto o Diretor do PNUMA estava
visitando o Conselho Inter-religioso de Los Angeles:
"Agora precisamos trabalhar mais de perto com a comunidade religiosa e
espiritual. Precisamos criar um movimento ecumênico. Eu o chamo de movimento
'ecomênico' a serviço da Terra. É hora de pensarmos novamente, e pensarmos de novo."

É verdade que o Sábado Ambiental nunca alcançou a tremenda popularidade geral


realizada pelo Dia da Terra em 22 de abril. Mas não foi projetado para o público em geral.
Em vez disso, o programa do Sábado Ambiental tinha um alvo específico: religiões e
líderes espirituais, igrejas e denominações inteiras. No ano 2000, o famoso livro do
PNUMA "Apenas Uma Terra", foi reformulado e relançado como Apenas Uma Terra: Um
Livro de Reflexão para Ação. Na página 3 desta nova e ampliada edição, o subsecretário-
geral da ONU, Klaus Töpfer, ofereceu algumas palavras de eco-sabedoria: “Entramos em
uma nova era. Uma era em que todos nós teremos que assinar um novo pacto com
nosso meio ambiente e entrar na comunidade maior de todos os seres vivos. Um novo
sentido de nossa comunhão com o planeta Terra deve entrar em nossas mentes. "

11
Ao encerrar este capítulo, seria sensato considerar as palavras de Samantha Smith em seu
livro de 1994, Goddess Earth. Uma crítica da eco-espiritualidade, onde ela expôs o cerne
desta questão e suas implicações inquietantes para o cristianismo.

"Muito do ativismo social e ambiental nas igrejas hoje é baseado nas crenças socialistas
promovidas em nome da 'mordomia', que abrange tudo desde a justiça social à proteção apaixonada
da terra. A teologia verde ignora os mandamentos de Deus para encher a terra e subjugá-la,
enquanto cuida de sua beleza e recursos. Em vez disso, faria com que os cristãos acreditassem que seu
chamado mais nobre é servir à sua terra "interconectada". Assim fazendo, eles viram joguetes nas
mãos dos pagãos verdes, que desejam ter domínio sobre o homem."

12
A HISTÓRIA DO SÁBADO
Se este tema te confunde e você ainda não está familiarizado com esta questão tão
discutida sobre qual seria o verdadeiro dia de descanso, e como ele será usado para o
estabelecimento da religião única da Nova Ordem Mundial, este e-book responderá suas
dúvidas.
Você precisa saber, antes de tudo, que questões envolvendo o quarto mandamento e
sua validade não são de hoje. Estabelecido no Éden para a humanidade, e depois entregue nas
tábuas da lei dadas a Moisés, o Sábado teve seu grande momentum quando o Messias apareceu
em Israel. Curiosamente, a questão do Sábado começou a ser agitada pelo próprio Jesus. Os Rabis
de Israel haviam transformado o Sábado num fardo - por terem criado normas e regras - e o que
deveria ser um deleite transformou-se num enfadonho conjunto de dogmas: regras humanas.
Jesus veio para romper com estas tradições colocadas sobre a lei de Deus.

Como consequência, os orgulhosos Judeus não aceitaram os ensinamentos de Jesus, o


acusaram de ser transgressor da lei (da lei que eles inventaram) e essa foi a causa da morte de
Jesus. Sim, Aquele que declarou ser o Senhor do Sábado foi morto como transgressor do Sábado.

Ele guardou a lei do sábado, mas não a interpretação Halakah - as leis orais dos fariseus.'
Quando os discípulos de Jesus colheram milho, eles não violaram a Torá, mas apenas a
Halakah (Carson 1982b: 61). Os teólogos protestantes alemães Becker (2006: 271-273) e Spier
(1992: 26) concordam que Jesus não aboliu o mandamento do sábado; pelo contrário, ele lutou
por seu significado original e tentou protegê-lo do excesso de regulamentação.

O ritmo de descanso do sétimo dia não teve modelo fora de Israel. Para o antigo Israel,
a origem do sábado sempre foi clara. Foi um presente especial do seu Deus Yahweh. Uma
evidência da importância do mandamento do sábado pode ser vista no número de palavras
usadas para ele no Decálogo. Embora o Decálogo liste 10 mandamentos, em ambas as
versões (Êx 20:2–17; Dt 5:6–21) um terço das palavras é usado para o quarto mandamento.
Em mais de 100 línguas o nome para o sétimo dia, ou Sábado, é "O Sábado." Por exemplo,
Sábado em espanhol é "Sabado". Na Itália é "Sabbato." Na Rússia, "Subbota." Na Polônia,
"Sobota." Etc.

Uma das primeiras coisas que precisamos já tirar do caminho sobre este assunto é se
a graça acabou com a necessidade do dia de guarda do quarto mandamento. A graça anulou
o mandamento da lei de Deus? Muitos afirmam que sim, mas vejamos em detalhes e com
profundidade esta questão:

Frequentemente, ouvimos este argumento em um esforço para menosprezar a lei de


Deus: "Bem, como não estamos sob a lei, mas sob a graça, não precisamos mais guardar os Dez
Mandamentos". Este é um ponto válido? A Bíblia certamente diz que não estamos sob a lei,
mas isso implica em estarmos livres da obrigação de obedecê-la? O texto é encontrado em
Romanos 6:14-15: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo
da lei, mas debaixo da graça. O que então? Pecaremos, porque não estamos debaixo da lei,
mas debaixo da graça? Deus proíba."

13
Se estar sob a graça não nos isenta de cumprir a lei, o que Paulo quer dizer ao falar
que os cristãos não estão sob a lei? Ele dá a resposta em Romanos 3:19: "Agora sabemos que
tudo o que diz a lei diz para aqueles que estão sob a lei: para que toda boca esteja fechada
e todo o mundo seja condenável diante de Deus." Aqui, Paulo equipara estar sob a lei a "ser
culpado diante de Deus". Em outras palavras, aqueles que estão sob a lei são culpados de violá-
la e estão sob sua condenação. É por isso que os cristãos não estão envolvidos. Eles não estão
quebrando a lei - por isso não são culpados e condenados por ela. Portanto, eles não estão
sob a lei, mas estão sob o poder da graça. Mais tarde, em seu argumento, Paulo aponta que
o poder da graça é maior que o poder do pecado. É por isso que ele afirma com tanta
ênfase, "Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, mas
debaixo da graça." A graça anula a autoridade do pecado, dando poder para obedecer à lei
de Deus. Esta é a razão efetiva pela qual não estamos sob a culpa e a condenação da lei e
também porque Paulo declara que não continuaremos pecando.

Suponha que um assassino tenha sido condenado à morte na cadeira elétrica.


Aguardando a execução, o homem estaria verdadeiramente sob a lei em todos os sentidos
da palavra (sob a culpa, sob a condenação, sob a sentença de morte, etc). Pouco antes da data
da execução, o governador revisa o caso do homem condenado e decide perdoá-lo. À luz de
circunstâncias atenuantes, o governador exerce sua prerrogativa e envia perdão total ao
prisioneiro. Agora ele não está mais sob a lei, mas sob a graça. A lei não o condena mais. Ele
é considerado totalmente justificado no que diz respeito às acusações da lei. Ele é livre para
sair da prisão e nenhum policial pode pôr as mãos sobre ele. Mas agora que ele está sob a
graça e não mais sob a lei, podemos dizer que ele é livre para violar a lei? Na verdade não!
De fato, este homem perdoado será duplamente obrigado a obedecer à lei porque
encontrou graça do governador. Em gratidão e amor, ele terá muito cuidado em honrar a
lei daquele estado que lhe concedeu graça. É isso que a Bíblia diz sobre pecadores
perdoados? “Então anulamos a lei pela fé? Deus proíba:  sim, nós estabelecemos a
lei”(Romanos 3:31). Aqui está a resposta mais explícita para todo o problema. Paulo
pergunta se a lei é anulada para nós apenas porque temos tido fé na graça salvadora de
Cristo. Sua resposta é que a lei é estabelecida e reforçada na vida de um cristão salvo pela
graça.

Agora, analisemos bem o seguinte: Se o 4º mandamento perdeu a sua validade como


todo a cristandade declara, por conta da graça de Jesus que o "pregou" na Cruz, como
ficam os outros mandamentos? Como ficam as palavras de Jesus que dizem que quem
transgredir um único mandamento transgride todos?
Isaías 42:21 diz: "O Senhor se agradava da Sua justiça; ele magnificará a lei, e a fará
honrosa."
Mateus 5:17: "Não cuideis que vim destruir a lei ou aos profetas; não vim abrogar, mas
cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o Céu e a Terra passem, nem um jota
ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido."
E ainda em Hebreus 8:10 lemos: "Porque este é o concerto que, depois daqueles dias,
farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em
seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo."
Portanto, se a intenção de Deus é colocar as suas leis no nosso entendimento e
coração, como é possível que a sua lei seja invalidada pela graça? Deus não é Deus de
confusão. Em Apocalipse 22:14 lemos um verso importante que na tradução correta diz:
"Bem-aventurados aqueles que praticam os seus mandamentos para que tenham direito à
árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas."

A importância dos mandamentos é recorrente em toda a Bíblia, sendo assim, por


princípio básico, temos de estabelecer e definir quais são esses mandamentos hoje.
São 10 ou apenas 9?
Vamos entender o que realmente está acontecendo aqui e o que está em jogo viajando
através da história, da ciência, da biologia, e de um fascinante mundo de informações que
colocará a descoberto as maiores mentiras do mundo cristão na atualidade.

14
Em Mateus 24:1-2: "Jesus saiu do templo e, enquanto caminhava, seus discípulos
aproximaram-se dele para lhe mostrar as construções do templo. "Vocês estão vendo tudo
isto?", perguntou ele. "Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas
derrubadas". Jesus predisse que seria derrubada cada pedra do templo judaico e isso ocorreu
quando o Templo foi destruído pelos Romanos durante “A Primeira Guerra Judaica”, em 70
D.C. Quando os Romanos fizeram guerra novamente com os Judeus de 132-135 DC., o
Imperador Romano Hadrian baniu todos os Judeus da Palestina.
Mais de um século após a declaração de Jesus, estas guerras entre romanos e judeus
ocorreram depois que o livro de Atos foi escrito e resultou em grande pressão sobre a
igreja cristã primitiva, especialmente em Roma, para que se afastasse de tudo o que fosse
“aparentemente judeu,” incluindo o Sábado.
Uma vez que o Domingo já era popular por todo o Império Romano como o dia para
a adoração do Sol, alguns líderes cristãos (agora chamados de os pais da igreja primitiva)
cederam à tentação e começaram a mudar o Sábado para o Domingo.

JESUS CRISTO RESSUSCITOU NO DOMINGO!


Dizer que Jesus ressuscitou no Domingo foi o modo deles racionalizarem isso. Assim,
usaram a ressurreição de Jesus Cristo, que “morreu pelos nossos pecados” dos quais pecado é a
transgressão da lei (1 Jo 3:4), como uma desculpa para quebrar os 10 mandamentos.
Pelo fato destes “Pais da Igreja” terem cedido à tentação e começado a guardar o
Domingo em honra da ressurreição, isso também resultou eventualmente no Domingo ser
chamado de dia do Senhor, mas não foi e não é o dia do Senhor como designado pela Bíblia.
Assim como hoje, essas pessoas escolheram pela tradição e suas próprias ideias ao invés dos
mandamentos de Deus. (Marcos 7:6-9).

Durante os séculos que precederam imediatamente a aparição do Messias, a guarda do


Sábado tinha se tornado uma “marca” ou “sinal” de distinção entre os judeus e as nações
circunvizinhas, que era um símbolo peculiar de lealdade para com o seu Deus Yah. Ao
tempo em que o Senhor do Sábado surgiu, o Sábado havia se tornado uma figura central no
centro de seu formalismo. Os Fariseus haviam se tornado os líderes de suas tradições e
mandamentos, os quais em muitas instâncias estavam em conflito com os mandamentos do
Criador. E uma vez que o Messias veio para restaurar autênticos princípios religiosos, e
remover o lixo formalista, o Sábado tornou-se um ponto de controvérsia. Não que Ele veio
para acabar com a lei de Deus, ou com o Sábado (Mateus 5:17-20), mas ele ensinou e
praticou atos de misericórdia e obras de caridade, sem se importar com o dia da semana
(Mateus 12:1-13; Lucas 6:1-11). Ele era um zeloso participante dos cultos de Sábado, e no
início do seu ministério lemos:
“Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galiléia, e a sua fama correu por todas
as terras em derredor. E ensinava nas suas sinagogas, e por todos era louvado. E,
chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume,
na sinagoga, e levantou-se para ler." Lucas 4:14-16.
Isaías, o profeta do evangelho, em Isaías 42:21 nos disse: “O Senhor se agradou da sua
justiça; ele engrandecerá a lei, e a fará honrosa.”

E em cumprimento desta profecia, Jesus disse em Mateus 5:17: “Não pensem que vim
abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto
existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor
traço, até que tudo se cumpra. Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos,
ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no
Reino dos céus; mas todo aquele que praticar e ensinar estes mandamentos será chamado
grande no Reino dos céus.”
Se olharmos para a palavra profética como nos mostrou a história, notaremos que de
acordo com Isaías, os novos convertidos gentios deveriam observar a Nova Aliança e
guardarem o Sábado (Isaías, capítulo 56). Isto seria no tempo quando a casa do Pai não fosse
considerada apenas para os judeus (como foi o caso sob o Antigo Testamento), mas quando “Sua
casa será chamada casa de oração para todos os povos.”

15
      
"Bem-aventurados os que cumprem seus mandamentos, para que tenham
direito à árvore da vida e possam entrar pela cidade pelos
portões." Apocalipse 22:14.   
Jesus disse: "Se você me ama, guarde os meus mandamentos." João 14:15. 
"Tema a Deus e guarde os seus mandamentos; pois este é todo o dever do
homem." Eccl. 12:13. 
"Pois com certeza vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um
jota ou um til jamais passará da lei até que tudo seja cumprido." Mateus
5:18. 
 "A fé por si só, se não tem obras, está morta." Tiago 2:17.   
"Então anulamos a lei pela fé? Certamente não! Pelo
contrário, estabelecemos a lei." Romanos 3:31. 
"Aquele que diz: 'Eu o conheço', e não guarda os seus mandamentos, é
mentiroso, e a verdade não está nele." 1 João 2: 4. 
"As obras de Suas mãos são verdades e justiça; todos os seus preceitos são
seguros. Permanecem firmes para todo o sempre , e são realizados com
verdade e retidão." Salmos 111: 7,8.     
"Para quem guardar toda a lei, e ainda assim tropeçar em um ponto , ele é
culpado de tudo ." Tiago 2:10.       
"Quem comete pecado também comete ilegalidade, e pecado é
ilegalidade ." 1 João 3: 4.      
"Por isso sabemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus
e guardamos Seus mandamentos." 1 João 5: 2.      
"Se você entrar na vida, guarde os mandamentos." Matt. 19:17. 
      "Minha aliança não quebrarei , nem alterarei a palavra que saiu dos
meus lábios ." Salmos 89:34.    
"Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os
mandamentos de Deus e a fé de Jesus" Rev. 14:12.
"E o dragão [Satanás] ficou irado com a mulher [igreja de Deus] e foi fazer
guerra com o restante [porção final] de sua semente, que guarda os
mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus Cristo." 12:17.        
     

16
Em um de seus últimos discursos proféticos aos seus discípulos, o Messias lhes disse para
orarem para que a fuga deles de Jerusalém e Judeia não ocorresse nem no “inverno” ou no
“dia de Sábado.” (Mateus 24:15-20). Esta profecia em seu duplo cumprimento, se referia
tanto ao tempo quando Jerusalém seria destruída pelo general romano Tito, em 70 D.C,
quanto na perseguição dos cristãos nos últimos dias. Na queda de Jerusalém, poucos
cristãos, senão nenhum, pereceu, pois eles seguiram as instruções de seu líder quando
fugiram para as montanhas além do Jordão, para um local chamado Pella.
 

A HISTÓRIA DO SÁBADO NOS SÉCULOS 1 E 2.


 
Cerca de dez anos antes da destruição de Jerusalém, o apóstolo Paulo foi acusado
pelos líderes judeus de ser uma "peste e um promotor de sedição entre todos os judeus do mundo
inteiro, e um líder da seita dos nazarenos" (Atos 24:5). Sobre os primeiros cristãos, incluindo os
que fugiram para Pella, o historiador Hugh Smith diz:
 
"A primeira igreja cristã estabelecida em Jerusalém por autoridade apostólica tornou-se
em sua doutrina e prática um modelo para a maior parte das que foram fundadas no
primeiro século... Esses cristãos judaizantes eram conhecidos pelo mundo exterior como
"nazarenos." Todos os cristãos concordaram em celebrar o sétimo dia da semana em
conformidade com os convertidos judeus."(History of the Christian Church, pp. 50, 51, 69).
 
O erudito Gieseler testemunha explicitamente: "Enquanto os cristãos judeus da Palestina,
que mantinham toda a lei judaica, comemoravam, é claro, todas as festas judaicas, os
pagãos convertidos observavam apenas o sábado e, em lembrança das cenas finais da
vida de nosso Salvador, a Páscoa, embora sem as superstições judaicas. Além disso, o
domingo, como o dia da ressurreição de nosso Salvador, foi dedicado ao culto religioso."
(História da Igreja, a Era Apostólica 70 D.C., Seção 29)

"Os judeus convertidos, ou, como eram chamados mais tarde, os nazarenos, que
lançaram os fundamentos da igreja, logo se viram sobrecarregados pelas multidões
crescentes, que de todas as várias religiões do politeísmo se alistaram sob a bandeira de
Cristo. Os nazarenos se retiraram das ruínas de Jerusalém para uma pequena cidade de
Pella, além do Jordão, onde aquela igreja antiga perdurava por mais de sessenta anos em
solidão e obscuridade."(Declínio de Gibbons e Queda do Império Romano, volume 1, capítulo
15).

"Por cinquenta anos após a vida de São Paulo, uma cortina paira sobre a igreja, pela qual
nos esforçamos em vão olhar; e quando finalmente a cortina se eleva, por volta de 120
DC, com os escritos dos primeiros Pais da Igreja, encontramos uma igreja em muitos
aspectos muito diferente dos dias de São Pedro e São Paulo." (A História da Igreja Cristã, p.
41, de Jesse L. Hurlbut).
 
Foi durante este intervalo de obscuridade na história da igreja primitiva que começou
o "afastamento" da fé apostólica (Atos 20:29, 30;11 Tessalonicenses 2:1-7). Em meados do
segundo século, a igreja alterou tanto o curso e as práticas, que dificilmente era
reconhecível como a igreja fundada pelo Messias e Seus apóstolos.
Sobre isso, James Wharey diz:
"... quando os convertidos pagãos foram recebidos na igreja, era natural que levassem
consigo alguma mancha de sua antiga filosofia e de antigas superstições; e alguma
afeição pelos ritos e cerimônias de sua adoração idólatra. Descobriremos que, quando o
cristianismo se tornou a religião estabelecida do Império Romano e tomou o lugar do
paganismo, ele assumiu, em grande parte, as formas e os ritos do paganismo, e também
participou em grande parte de seu espírito como existia na idade das trevas. Poderia ser
denominado, sem muita impropriedade de linguagem, paganismo batizado." (Sketches of
History Church, p. 23, Presbyterian Board of Publications, 1840).
17
"Essa tendência por parte dos cristãos de ir ter com o paganismo no meio do caminho,
foi desenvolvida muito cedo. Homens retos tentaram conter a maré; mas, apesar de todos
os seus esforços, a apostasia continuou até que a igreja, exceto um pequeno
remanescente, foi submersa sob a superstição pagã." (Hislop em The Two Babylons, p. 93,
1945 ed.).
  "Antes que tivesse passada a metade do segundo século, antes que o último dos
apóstolos estivesse morto por quarenta anos, essa apostasia, essa obra do 'Mistério da
Iniquidade', se espalhou tanto pelo Leste como pelo Oeste, o que é literalmente verdade,
que grande parte das observâncias e instituições cristãs, mesmo neste século, tinham o
aspecto dos mistérios pagãos." (Mosheim, in Eclesiástico History, Century 2, Part 2, Capítulo 4,
Parágrafo 1).
  O quarto século abriu uma nova era na história da igreja cristã, bem como na questão do
sábado. Os crentes dos imperadores romanos Nero e Diocleciano foram em geral
severamente perseguidos. Mas quando Constantino, no início de seu reinado imperial,
aceitou, pelo menos externamente, a fé cristã, essa intolerância para com os cristãos mudou.
Ele colocou o cristianismo em pé de igualdade com o das religiões pagãs. Em pouco tempo,
porém, ele começou a emitir decretos que afetavam tanto os pagãos quanto os cristãos, e
depois começou a perseguir os cristãos, ou seja, aqueles que eram considerados hereges da
fé católica.
Um dos atos de Constantino concernente à nova religião, a qual mencionamos
anteriormente, foi que ele reconheceu (em 321 D.C.) "o dia do sol" (ou seja, domingo) como
o dia de descanso, proibindo o trabalho comum naquele dia.
  Constantino, no grande Concílio de Nicéia (325 D.C.), apoiou as reivindicações dos
bispos ocidentais e pediu a seguinte razão para esta medida:
     "Não tenhamos nada em comum com os judeus, que são nossos adversários... Portanto,
essa irregularidade deve ser corrigida, para que não tenhamos mais nada em comum com
os parricidas e assassinos de nosso Senhor".
Os fatos históricos precedentes foram recolhidos na História dos Papas de Bower;
História do romantismo de Dowling; e a visão histórica de Boyle do Conselho de Nicéia. A
História da Igreja do Doutor Neander também verifica que "A oposição ao judaísmo
introduziu o festival particular de domingo muito cedo, de fato, no lugar do sábado". O
bispo Hefele, na História dos Concílios, também testemunhou: "Os cristãos não devem
judaizar e descansar no sábado, mas preferindo o dia do Senhor, devem descansar, se
possível, como cristãos. Portanto, se forem encontrados judaizando, que sejam
amaldiçoados de Cristo."
 
Constantino, ao fundir o cristianismo com o paganismo e promulgar uma lei dominical,
estava simplesmente estabelecendo algo que já era uma prática. Na assinatura de sua lei não
houve em Roma protestos, levantes, caos ou insurgência. Era algo natural, apenas com o
agravante da lei, de que quem fosse encontrado “judaizando” perderia o imóvel ou sinagoga
- que seria transformada numa igreja cristã.

A igreja católica estava se formando e nascendo nesse período, e a questão do Domingo


novamente entrou em discussão no concílio de Nicéia em 325 D.C. Nesse concílio a
sacralidade do Domingo foi estabelecida como um pilar da igreja, tendo para tal como
principal motivo ser o dia da ressurreição do Senhor. Os versos bíblicos apresentados em
favor desse argumento são.... são... são...???? Bem, na verdade, não existe nenhum verso
bíblico que corrobore essa decisão.
 
Na conclusão do sexto século, o Papa Gregório exortou o povo de Roma a “expiar no
dia da ressurreição do nosso Senhor o que era feito remissamente para os seis dias
anteriores.” - A Pratical discourse of the Lord’s Day. A Bíblia é muita clara quanto ao Batismo,
que é a comemoração da ressurreição de Cristo, e nunca declara que o Domingo é um dia
em comemoração da ressurreição: este é um pensamento de homens sem base nas
escrituras.
Na mesma epístola, este Papa condena uma classe de homens em Roma que defendia a
estrita observância de ambos o Sábado e Domingo, caracterizando-os como pregadores do
anticristo.

18
Isto mostra o sentimento intolerante do papado para com o Sábado, mesmo quando
unido com a estrita observância do Domingo. Nisto se reflete também o antagonismo dos
Romanos para com os Judeus, na busca de um dia de adoração completamente diferente do
deles para se distanciarem o máximo de seus desafetos. Os Romanos não escolheram o Domingo
apenas por ser o dia de adoração ao sol de muitos pagãos do império, ou por ser o dia da ressurreição
de nosso Senhor, mas simplesmente PORQUE NÃO ERA O SÁBADO DOS JUDEUS. O motivo
não era tentar compreender a verdade de Deus e obedecê-la, era de fato optar pelo oposto de seus
inimigos, e depois vencê-los e esmagá-los.

 
Sir William Domville, um escritor contrário ao Sábado, diz:
"Passaram-se séculos da era cristã antes que o domingo fosse observado pela igreja cristã
como o sábado. A história não nos fornece uma única prova ou indicação de que fora
observado em algum momento anterior ao edito sabático de Constantino em 321 D.C."
(Exame dos seis textos).

Aqui vemos então a questão central de onde surgiu a guarda do Domingo em oposição
a guarda do Sábado estabelecida pelas escrituras. Foi um ato para se distinguir dos
inimigos judeus, um ato para unir o cristianismo ao paganismo sob a adoração do Sol, no
dia do sol (Sun-Day). Um ato que desconsiderou totalmente a lei de Deus.
 
Nos anos e séculos seguintes, a história continuou registrando sínodos, bulas, leis, e
perseguições contra os guardadores do Sábado. Reis e nobres, juntamente com bispos,
padres e papas, nunca se cansaram de perseguir por todos os cantos do vasto império as
pobres almas que queriam apenas obedecer a Deus.
Espalhavam histórias de que camponeses que foram pegos trabalhando no Domingo
foram vítimas de raios fulminantes, ou de acidentes curiosos, como o arado cravar em
suas carnes, o que, segundo diziam alguns, era a punição de um Deus em ira pela violação
do seu santo dia, quando na verdade, o mandamento declara que o primeiro dia é um dia
de trabalho. “Seis dias trabalharás, mas o sétimo é o dia santo do Senhor...” Por conta do dia de
descanso, muito sangue correu nas páginas da história. Uma história que não é ensinada
nas escolas com objetivo de ser esquecida.  
 

19
 
Note que após os judeus terem crucificado Jesus, Jerusalém foi totalmente destruída. A mesma
coisa aconteceu com o império Romano depois da promulgação obrigatória de um dia de descanso
dominical. Além do catolicismo mudar a lei de Deus, estabelecendo uma nova versão para os 10
mandamentos e colocando o Domingo no lugar do Sábado, temos também o surgimento do
islamismo, optando pela sexta-feira como dia de guarda. E, assim, da mesma maneira que Jesus foi
crucificado entre dois ladrões, temos o Sábado, o dia que Deus santificou, crucificado entre a sexta e
o Domingo, e varrido de enorme parte de território do planeta.
Tenha em mente que o Sábado é a primeira coisa em toda a Bíblia a ser declarada santa!
Conforme avançamos, notaremos mais claramente como essa guerra espiritual está se
desenvolvendo nos nossos dias.
 

20
O DOMINGO É O SÁBADO?

Quando se trata do 4º mandamento, parecem haver três grupos básicos de pessoas.


Grupo 1: conhece a verdade, guarda todos os 10 mandamentos e declara que o 4º é uma
benção e o seu dia favorito na semana. (Isaías 58:13-14). Grupo 2: é composto da maioria das
igrejas, possuem mais de 100 diferentes desculpas para negarem o mandamento do Sábado.
Grupo 3: é a Igreja Católica e eles têm apenas uma desculpa: "Podemos mudar a lei de Deus." O
mais curioso é que o grupo 2, com todas as suas diferentes desculpas, raramente sabe que o
grupo 3 mudou o mandamento e é por isso que eles adoram no domingo. Satanás
realmente amarrou a todos no mesmo engano envolvendo este mandamento especial que
não é apenas sobre descanso, mas define quem nós adoramos.  

Alguns cristãos argumentam que o Domingo é o novo dia de Sábado. No entanto, não há
um único versículo da Bíblia que confirme isso. Em primeiro lugar, é um fato que a palavra
Domingo não existe na Bíblia! O Domingo é sempre referido como sendo o primeiro dia da
semana. Porém, no texto original, a expressão é outra: o primeiro dia depois do Sábado.

Sim, é verdade, naquela época eles não tinham os mesmos nomes que temos para os dias da
semana como hoje. Eles simplesmente diziam, primeiro dia após o Sábado; segundo dia após o
Sábado; terceiro dia após o Sábado, e assim por diante. Os nomes dos dias da semana
em  português  têm a sua origem na liturgia  católica. Na maior parte das outras  línguas
românicas, a sua origem são nomes de  deuses pagãos romanos  aos quais os dias eram
dedicados.
21
Domingo - Dies Solis (latim), que significa "dia do
sol" a partir do qual obtemos domingo. A
adoração ao sol foi marcada pelo uso do halo, ou
nimbus, que se originou com os gregos e
romanos pagãos para representar seu deus do
sol, Helios. Mais tarde, os artistas o adotaram
para uso em imagens cristãs.
 
O halo é na verdade o sol atrás da cabeça da
pessoa, como mostra a ilustração. É fácil
reconhecer uma vez que se percebe o que é, embora
também seja frequentemente estilizado para torná-
lo menos óbvio. Originalmente, era uma maneira
muito desonesta de misturar a adoração idólatra
ao sol com o cristianismo por convertidos que não
2. Segunda-feira - Dies lunae significa dia da lua, eram tão convertidos, e como resultado o halo
do qual obtemos a versão abreviada no Inglês, pagão se tornou uma tradição muito enganadora
Monday - segunda-feira. na arte cristã.

A palavra é originária do latim Secunda Feria,


que significa "segunda feira", e de mesma acepção
existe em galego (segunda-
feira), mirandês (segunda) e tétum (loron-
segunda). Povos pagãos antigos reverenciavam
seus deuses dedicando este dia ao astro Lua, o que
originou outras denominações, em português
antigo lues, espanhol diz-se lunes,
no italiano lunedì, em francês lundi,
em inglês Monday e em alemão Montag, com os
significados de "Lua" e "dia da Lua".

3 - Terça-feira - Dies Martis, significa dia de Marte, referência ao deus romano


da guerra. O dia era conhecido pelos alemães pagãos segundo seu próprio
deus da guerra, Tiw - como o dia de Tiw -, do qual obtemos Tuesday em Inglês,
ou seja, terça-feira.
A palavra é originária do latim Tertia Feria, que significa "terça feira", e da
mesma acepção existe em galego (terza feira / terceira-feira), mirandês (terça)
e tétum (loron-tersa). Povos pagãos antigos reverenciavam seus deuses dedicando
este dia ao astro Marte, o que originou outras denominações, em português
antigo martes, em espanhol diz-se martes, no italiano martedì e em francês mardi,
com os significados de "Marte" e "dia de Marte." Em inglês diz-se Tuesday, "dia de
Tiw", e em alemão Dienstag, "dia de Tiwaz."

4- Quarta-feira - Dies mercuri, significa dia de mercúrio. Woden era a versão


germânica do deus pagão mercúrio, e eles nomearam o dia de dia de Woden,
do qual obtemos Wednesday em Inglês, ou seja: quarta-feira.
A palavra é originária do latim Quarta-Feria, que significa "quarta-feira", e de
mesma acepção existe em galego (corta feira / cuarta feira), mirandês (quarta)
e tétum (loron-kuarta). Povos pagãos antigos reverenciavam
seus deuses dedicando este dia ao astro Mercúrio o que originou outras
denominações, em português antigo mércores[3], em espanhol diz-se miércoles,
no italiano mercoledì e em francês mercredi, com os significados de
"Mercúrio" e "dia de Mercúrio". Em inglês diz-se Wednesday,
"dia de Woden" e em sueco onsdag, "dia de Odin".

22
5. Quinta-feira - Dies Jovis, significa dia de Jove ou dia de Júpiter. Thor
era a versão germânica do deus Júpiter, então eles chamaram o dia de
Thor, dia no qual obtemos Thursday em Inglês, ou seja, quinta-feira.

6. Sexta-feira - Dies Veneris significa Dia de Vênus. A versão germânica


desse deus feminino era Frigg, ou Freyja (pronuncia-se fry-yah), então
eles chamaram o dia de dia Freyja, do qual obtemos Friday em Inglês, ou
seja: sexta-feira. Em espanhol viernes, o quinto dia da semana.

7. Sábado - Dies Saturni significa dia de Saturno, de onde veio o sábado.


Os pagãos também observaram o festival Saturnalia na última semana
de dezembro, época em que o trabalho cessava, os presentes eram
trocados e os escravos festejavam com seus senhores.
A palavra sábado deriva do latim sabbatum, que por sua vez deriva
do Shabat hebraico (‫שבת‬, transliterado como shabāt), que
designa o dia de descanso entre os judeus e alguns grupos de cristãos,
principalmente os adventistas. Povos pagãos antigos reverenciavam
seus deuses, dedicando o dia de Sábado ao deus Saturno, o que originou
em inglês a denominação Saturn's day, posteriormente abreviada
para Saturday, e no holandês Zaterdag, com o significado de "Dia de
Saturno". Entre os romanos, por exemplo, este dia era dedicado a Saturno,
deus da agricultura, e representava um dia de descanso na semana pela boa
colheita.

Aprender que os nomes que usamos hoje para os dias da semana


provém do paganismo é muito importante para entendermos melhor
esta questão do Sábado e do Domingo.
Outro ponto IMPORTANTE nessa questão é QUANDO a palavra
Sábado aparece pela primeira vez na Bíblia. Muitos indicariam
corretamente que no português ela aparece pela primeira vez em
Êxodos 16. Contudo, muitos não sabem que a palavra traduzida como
‘descansou’ em Gênesis 2:3, significa NO ORIGINAL “Shabbath”, o que
quer dizer Sábado.
“E havendo Deus acabado no dia sétimo da obra que fizera,
descansou (Shabbath=guardou o Sábado) no sétimo dia de toda a sua
obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou;
porque nele descansou (Shabbath=guardou o Sábado) de toda a sua
obra que Deus criara e fizera.” Gênesis 2:2,3.
É assim que se lê o original.

Em que isso implica e por que isso é importante?

23
Muitos dizem que o Sábado não foi feito na criação porque a palavra Sábado não é
usada, mas isso é incorreto. Inclusive a palavra Sábado de Êxodos 16 também é “Shabbat”
no original. A semana só tem 7 dias por causa do Sábado, e quando Deus disse:
“LEMBRA-TE do dia de Sábado para o santificar. SEIS DIAS trabalharás e
farás toda a tua obra, MAS O SÉTIMO DIA é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás
nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua
serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque
EM SEIS DIAS fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há e AO SÉTIMO
DIA descansou; portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado e o santificou.” (Êxodos
20:8-11). O próprio mandamento deixa evidente qual é o sétimo dia: é o Sábado!
Embora muitos digam que o Sábado pode ser qualquer dia e que qualquer dia pode ser
santo, isso NÃO é o que Deus disse. Deus disse que o sétimo dia é APENAS o Sábado e
que o dia que foi santificado foi  APENAS o Sábado. Nenhum outro dia foi santificado
por Deus, nem o Domingo, nem a Sexta-feira; simplesmente porque Deus descansou no
Sábado, no sétimo dia da criação. Deus não descansou em nenhum outro dia da
criação porque nos outros dias ele trabalhou.
Até onde sabemos, o ritmo do descanso do sétimo dia não possui modelo fora de
Israel. Para o antigo Israel, a origem do Sábado foi sempre clara. Era um dom especial do
seu Deus Yahweh. Uma evidência da importância do mandamento do Sábado pode ser
vista no número de palavras usadas para escrevê-lo no decálogo. Embora o decálogo
lista 10 mandamentos, em ambas as versões (Ex 20-2-17; Dt 5:6-21), um terço das
palavras é usada para o quarto mandamento.

QUALQUER DIA SERVE!


24
Isso não é verdade. Deus é muito particular sobre sua lei.
“Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais
passará da lei, sem que tudo seja cumprido.” - Mateus 5:18 (NVI)
O Sábado é claramente o sétimo dia. Não outro dia. Se você acha que qualquer dia
pode ser um dia de guarda, então você está em rebelião contra a Lei de Deus. Obediência
parcial é desobediência.
Por este argumento, Satanás preparou o mundo para aceitar um substituto no lugar do
sábado que Deus havia ordenado especificamente.  Sobre as tábuas de pedra, Deus
escreveu a grande lei imutável dos tempos com o próprio dedo. Cada palavra era séria e
significativa. Nenhuma linha era ambígua ou misteriosa. Pecadores e cristãos, instruídos
e sem instrução, não têm problemas para entender as palavras simples e claras dos Dez
Mandamentos. Então Deus quer dizer o que Ele diz ou não? Deus quer dizer o que diz e diz
o que quer dizer. Ele disse inconfundivelmente para guardar o sétimo dia, e não em sete
dias.  Ninguém tentou anular esta lei por ser muito complicada de ser compreendida.
Alguns dizem que pode-se guardar o sábado em qualquer dia da semana.  Foi isso que
Deus disse para fazer? Minha Bíblia diz: “Seis dias trabalharás, mas o sétimo dia é o sábado do
Senhor.”
Podemos simplesmente responder a Deus dizendo: “Você entendeu errado, Deus. O sétimo
dia não é o seu sábado. Podemos apenas guardar todos os dias.” 
Não é perigoso zombar de Deus e de seu Mandamento assim?

A maioria dos Dez mandamentos começa com as mesmas palavras: "Não," mas
bem no coração da lei, encontramos o quarto mandamento que é introduzido com a
palavra "Lembra-te." Por que este mandamento é diferente?
Porque Deus está ordenando que lembremos de algo que já existia, mas que foi
esquecido.  Gênesis descreve a origem do sábado com estas palavras: “E havendo Deus
acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou (Shabbath=guardou o Sábado) no sétimo
dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele
descansou (Shabbath=guardou o Sábado) de toda a sua obra que Deus criara e fizera.”
Gênesis 2:2,3. 25
Por que Deus abençoou o Sétimo dia? 
Porque Ele criou o mundo em seis dias.  Era o aniversário do mundo, um memorial do
poderoso ato da criação. É o mandamento de prova do nosso amor e obediência a Deus,
ao mesmo tempo em que celebra a criação.  O memorial do sábado pode ser
alterado?  Nunca.  Aponta para trás a um fato consumado.  7 de setembro é dia da
independência. Isso pode ser mudado? Não pode, tanto quanto o seu aniversário. É um
memorial do seu nascimento, que aconteceu em um dia definido.  A história teria que
acontecer novamente para mudar seu aniversário, ou o Dia da Independência, ou para
mudar o dia do sábado. Podemos tentar chamar outro dia para o Dia da Independência,
e podemos chamar outro dia para o sábado, mas isso nunca será assim. É o dia em que é.
Deus alguma vez deu ao homem o privilégio de escolher seu próprio dia de
descanso? Ele não deu. De fato, Deus confirmou na Bíblia que o sábado foi estabelecido e
selado por sua própria seleção divina e não deve ser adulterado. Leia Êxodo 16 sobre a
doação do maná.  Por 40 anos, Deus operou três milagres toda semana para mostrar a
Israel que o sétimo dia era santo.
( 1 ) Nenhum maná caiu no sétimo dia.
( 2. )Eles não podiam mantê-lo durante a noite sem deterioração
( 3. )Mas no sábado, ele permanecia doce e fresco.
Mas alguns israelitas tiveram a mesma ideia que muitos cristãos modernos.  Eles
achavam que, qualquer dia em sete, seria correto em santificar: “E aconteceu ao sétimo dia,
que alguns do povo saíram para colher, mas não o acharam. Então disse o Senhor a Moisés: Até
quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis?” Êxodo 16:27-28.
  Infelizmente, estas pessoas pensaram que outro dia poderia ser o dia de guarda tão
bem quanto o sétimo dia. Talvez eles estivessem planejando observar o primeiro dia da
semana, ou outro dia que fosse mais conveniente para eles. Este parece ser o plano para
muitos cristãos hoje. Então, como Deus respondeu a estes não-judeus? 
Deus os acusou de violar todos os seus mandamentos e leis.

26
Deus diria o mesmo para aqueles que quebram o sábado hoje? Claro! Ele é o mesmo
ontem, hoje e sempre. Ele não muda.  Deus deixou claro que, independentemente de
nossos sentimentos, aqueles que trabalham no sábado estão violando seus
mandamentos. Tiago explica que quebrar um único mandamento é quebrar todos eles,
como Deus demonstrou em Êxodo 16: “Porque qualquer que guardar toda a lei, e
tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. Porque aquele que disse: Não
cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu pois não cometeres adultério,
mas matares, estás feito transgressor da lei." Tiago 2:10,11.

SITUAÇÃO BÍBLICA
NO NOVO TESTAMENTO
Sábado do Sétimo Dia da Semana – 59 Referências
Sábado Cerimonial, abolido – 1 Referência
Domingo (nome não bíblico) – 0 Referência
Primeiro Dia da Semana – 8 Referências

Até pela lógica, é inegável que o santo Sábado não pode ser cancelado.
“A violação do mandamento sabático não é tanto um pecado como tal, mas um
sintoma que revela uma atitude que toca todos os mandamentos. A quebra do Sábado
em sua natureza essencial é uma rejeição de Deus, uma espécie de rebelião. Não é
como matar ou roubar ou cometer adultério. Ela revela um estado interior de
desobediência; e desobediência é a essência de todo o pecado.” – M. L. Andreasen, The
Sabbath, págs. 76 e 77.
Observe esta simples estatística:
1º – Mandamento – 7 Palavras
2º – Mandamento – 76 Palavras
3º – Mandamento – 25 Palavras
4º – Mandamento – 98 Palavras
5º – Mandamento – 24 Palavras
6º – Mandamento – 2 Palavras
7º – Mandamento – 2 Palavras
8º – Mandamento – 2 Palavras
9º – Mandamento – 8 Palavras
10º – Mandamento – 36 Palavras
CONSIDERE:
• O número de vocábulos não tira o valor implícito do mandamento; daí que duas ou
mais palavras inseridas nele têm o mesmo valor real e vital, porém, denota-se que, se o
número de palavras em algum mandamento é maior, caracteriza então que foi maior a
preocupação de Deus ao redigi-lo. Por isso, é de se estranhar que Deus, um dia, tivesse
planos de tornar o Sábado nulo.
• O quarto mandamento contém mais palavras que sete mandamentos juntos e,
diferentemente dos demais, começa com o vocábulo: “Lembra-te.” Deus previu a falácia
humana, razão porque preocupou-se com as minúcias neste mandamento, para que o
homem não o olvidasse jamais. Nele, Deus se revela como o Criador do Universo.
27
• O inquestionável é que a Lei Moral não tem mandamento demais, não tem de menos, não
tem mandamento que se mudaria com este ou aquele evento, com esta ou aquela
ressurreição pois, se assim fosse, Deus se sujeitaria ao tempo e a ocasiões, não tendo firme
sua palavra, e a Bíblia diz que o caráter Deus não muda (Mal. 3:6). O que faz é perfeito e
dura para sempre, pois é um Deus Santo, que não se confunde, que sabe o que é certo, e o
que é melhor e necessário para o homem.
• Jesus disse que não veio abolir nem ab-rogar a Lei Moral (Mat. 5:18).
 
Primeiro de tudo, como é chamado o primeiro dia da semana no Novo Testamento,
APÓS a morte de Cristo? - Primeiro dia da semana: Atos 20: 7; 1 Coríntios 16: 2.
E como é chamado o sábado do sétimo dia no Novo Testamento, APÓS a morte de
Cristo?
Atos 13: 4 - o dia do sábado.
Atos 13:42 - o sábado.
Atos 16:13 - o sábado.
Atos 13: 4 - o dia do sábado.
Vemos alguma mudança aqui?  Não, o primeiro dia (domingo) ainda é chamado de
primeiro dia, sem ênfase adicional de que agora é qualquer tipo de dia especial, e o sábado
do sétimo dia continua a ser chamado exatamente assim, o dia do sábado. Por quê? Porque
ainda é dia de sábado e nada mudou!

O CALENDÁRIO MUDOU
O DIA DE SÁBADO?

Algumas pessoas dizem que não
sabemos qual é o dia de Sábado porque
o calendário foi mudado no passado.
Certo? Vejamos!
              O calendário foi alterado, mas
nunca foi alterado para afetar o ciclo
semanal de dias ou confundir os dias da
semana.  Podemos estar 100% certos de
que nosso sétimo dia é o mesmo dia
que Jesus observou quando esteve
aqui. 
O sétimo dia em nosso calendário
acompanha o ciclo de sete dias do
calendário judeu. Este ciclo foi usado
por mais de 5.700 anos. Por exemplo, o
ano 2.000 é o ano 5.760 no calendário
judeu.
28
O sábado de hoje acompanha o mesmo ciclo semanal que foi usado por Jesus quando
esteve aqui na terra. O sábado sagrado sempre foi no sétimo dia da semana em nosso
calendário. 
O calendário Juliano, apresentado por Júlio César em 46 a.C., era de 365 dias, com todo
quarto ano possuindo 366 dias, assumindo que o ano tinha 365 – 1/4 (um quarto) dias de
duração.
Em 1582, no reinado de Gregório XIII, descobriu-se que o ano tinha na realidade mais
tempo: 365 dias, 5 horas, 48 minutos, e 50 segundos – 11 minutos e 10 segundos menos que
os cálculos Julianos. Até 1582, este erro tinha causado uma diferença de 10 dias no
calendário. Depois decidiu-se por compensar esses dez dias. Mudança esta que não afetou a
ordem dos dias da semana, apenas as datas dos dias do mês. O novo calendário Gregoriano
foi adotado em outubro de 1.582.
Ele tinha a quinta-feira, 4 de outubro, seguida pela sexta-feira, 15 de outubro.

• Gregório omitiu dez dias do calendário, decretando que o dia seguinte à quinta-feira, 4 de
outubro de 1582, seria sexta-feira, 15 de outubro de 1582. Esta alteração trouxe o calendário
novamente em sincronia, mas não afetou a ordem dos dias da semana.
O Papa Gregório estabeleceu este calendário para corrigir um erro que fazia com que o
calendário juliano se tornasse mais impreciso a cada ano.  De fato, a cada 128 anos, o
calendário estava se tornando um dia extra fora de sincronia com os equinócios e solstícios.
Mas Gregório chegou no dia 15 de outubro, perdendo exatamente dez dias para trazer o
calendário de volta à harmonia com os corpos celestes.  Os dias da semana foram
confundidos?  Não. Sexta-feira ainda se seguiu após a quinta-feira,  e o sábado ainda seguia
após a sexta-feira, etc. O mesmo sétimo dia permaneceu e o ciclo semanal não foi
perturbado. Quando mantemos o sétimo dia no sábado, observamos o mesmo dia que Jesus
guardou, e Lucas 4:16 nos diz que Jesus fazia isso toda semana.
O Observatório Naval dos EUA também informou que nunca houve nenhuma mudança na
continuidade do ciclo semanal.

“A mudança do calendário Juliano para o Gregoriano de nenhuma maneira afetou o ciclo


semanal. Este ciclo não foi alterado em nenhum dos registros e relatos que temos
disponíveis”.

Aqui está a prova mais conclusiva de todas para o verdadeiro sábado. O povo judeu tem
observado o sétimo dia desde a época de Abraão, e ainda o mantém hoje.  Aqui está uma
nação inteira, milhões de indivíduos que estão contando o tempo meticulosamente, semana
após semana, com ou sem calendário, há milhares de anos.
Eles poderiam ter perdido a noção dos dias?
Isso seria impossível!

29
A única maneira de eles perderem um dia seria a nação inteira ter dormido por mais
de um dia e nunca ninguém ter lhes contado sobre isso depois.  Não há razão científica ou
astronômica para medir o tempo em ciclos de sete dias. A origem da semana é encontrada
na história da criação e é um arranjo arbitrário de Deus e foi milagrosamente preservada
por uma razão:  isto porque o santo dia do sábado aponta para o poder criativo do único
Deus verdadeiro. É um sinal de Sua soberania sobre o mundo e a vida humana, um sinal de
criação e redenção.  Não é por isso que Deus preservará a guarda do sábado por toda a
eternidade? Lemos em Isaías 66:22-23: “Porque como os novos céus e a nova terra que eu
farei permanecerão diante de mim, diz o Senhor, assim permanecerão sua semente e seu
nome.  E acontecerá que de uma lua nova para outra e de um sábado para outro, toda a
carne virá adorar diante de mim, diz o Senhor.”
Se o sábado é tão precioso para Deus, por que não é precioso para nós? Se foi feito e
mantido desde a criação e o guardamos por toda a eternidade, por que muitos não o estão
guardando agora?

OS PRIMEIROS CRISTÃOS
GUARDARAM O DOMINGO
EM HOMENAGEM
À RESSURREIÇÃO

ATOS 20:7, É UM DOS TEXTOS MAIS USADOS PARA ALEGAR UMA SUPOSTA
MUDANÇA DO SÁBADO PARA O DOMINGO.
Atos 20:7  “E no primeiro dia da semana (No Original: “primeiro dia após o Sábado”),
quando os discípulos se reuniram para partir o pão, Paulo lhes pregou, pronto para partir no dia
seguinte; e continuou seu discurso até meia-noite."
Atos 20:7 não descreve um serviço regular. Observe o contexto. Paulo estava a caminho
da Grécia para Jerusalém (Atos 20:2-3,16).  Como ele não sabia quando voltaria a ver os
irmãos, ele queria ensiná-los o máximo possível. As pessoas estavam mais do que dispostas a
ouvir.  Assim, depois do sábado, Paulo ficou para trás ensinando os irmãos, enquanto seu
navio navegava pela península (versículo 13).  Ele permaneceu conversando com eles até
meia-noite e continuou após uma refeição curta até o amanhecer (Verso 11).  Depois que
Paulo ficou o maior tempo possível, deixou-os para atravessar a península e encontrar o
barco (versículos 13-14). Ele trabalhou naquele Domingo, fazendo uma longa caminhada de
cerca de 30 quilômetros!
Esse versículo chegou à cristandade moderna como um versículo que prova que o dia
de Sábado foi mudado de Sábado para Domingo.  Afinal, o versículo não diz que era o
primeiro dia da semana? Isso prova, dizem alguns, que os primeiros discípulos pararam de
se reunir no Sábado e começaram a se reunir no Domingo, o primeiro dia da semana. Em
muitos comentários bíblicos isso é dito ERRONEAMENTE.
30
Para começar, a versão do Rei James da Bíblia é muito boa em acrescentar palavras em
itálico que não estavam nos manuscritos originais, mas foram adicionadas para,
supostamente, dar mais clareza no idioma inglês.  Se você notar no versículo 7, a
palavra dia não deveria estar ali. Em grego, essas palavras realmente dizem "o primeiro dos
Sabbatons". Qualquer concordância lhe dirá que a palavra “sábado” é de origem hebraica que
significa sábado, ou seja, repouso semanal ou descanso. É interessante dizer também que o
sábado significa "um intervalo entre dois sábados, uma semana". O Sábado era o único dia da
semana que possuía um nome! Todos os outros não tinham nome, mas eram contados segundo
sua relação para com o Sábado: primeiro depois do Sábado, segundo depois do Sábado, etc...
 
Mas eles estavam reunidos no Domingo?  Sim e Não!
  Se Paulo realizou essa reunião no sábado à noite, por que a Bíblia a chama de “o primeiro
dia da semana?” Isso se deve ao fato bem conhecido de que a Bíblia calcula os dias do pôr-do-
sol ao pôr-do-sol, e não da meia-noite à meia-noite, como fazemos hoje.  (Ver  Gênesis 1:
5 , 8 , 13 , 19 , 23 , 31 ; Levítico 23:32.) Para Paulo e os crentes, o primeiro dia da semana, bem
como a reunião deles, começou ao pôr do sol do sétimo dia.

Qual é o significado de tudo isso?


De fato, não há mudança do sábado para domingo aqui!  Sabemos pelos escritos
judaicos que os judeus tradicionalmente se reuniam no final do sábado.  Em hebraico, é
chamado Motza'ei-Shabbat, que significa "partida do sábado"; da mesma maneira que muitos
sabatistas cristãos de hoje encerram o seu Sábado com um culto de adoração.
Depois do pôr do sol é a nossa noite de sábado, para eles teria sido o fechamento do
sábado do sétimo dia e o primeiro dia da nova semana.

O quarto mandamento foi escrito em pedra, indicando sua natureza imutável e eterna,
e ainda assim alguns insistem que o Sábado do Senhor foi mudado para o Domingo com
base no que só podemos chamar de suposição.
O dia em que esta reunião foi realizada não é relevante, pois pode-se ter uma reunião
para pregar ou estudar a Palavra em qualquer dia da semana e isso não muda o
Mandamento de Deus.
O outro fator que leva muitos a se desviarem deste versículo é a mentalidade de sempre
associar o partir do pão à comunhão.  Nos tempos bíblicos, partir o pão era feito em  todas
as refeições e era uma expressão usada para qualquer refeição. Quando a maioria pensa em
comunhão, normalmente a associa a uma taça de suco de uva e a um pedaço de pão.

31
Não há evidências bíblicas de que a Igreja do Novo Testamento tenha participado dos
símbolos de pão e vinho mais de uma vez por ano.  Alguns apontam que os discípulos
'partiram o pão' também em outras ocasiões, e que isso prova que frequentemente
participavam dos símbolos da Páscoa do Novo Testamento. No entanto, o termo "partir pão"
significa simplesmente "comer uma refeição". 
Atos 2:46 nos diz que os discípulos 'partiam o pão diariamente de casa em casa'
comendo 'sua comida com alegria'. Eles estavam comendo pão diariamente para satisfazer
sua fome. Paulo diz, no entanto, que se satisfizermos nossa fome quando participamos dos
símbolos de pão e vinho, fazemos isso para nossa condenação (1 Coríntios 11:34).  ‘Partir o
pão’, então, era apenas um termo comum para indicar comer uma refeição.
E a alimentação das multidões em Mateus 15:36, por exemplo, foi comunhão? E ainda
vemos a mesma coisa. Jesus “deu graças” pela comida e “partiu o pão”, como era feito em
todas as refeições nos tempos bíblicos.
Hoje associamos a comunhão ao dia em que vamos à Igreja e, portanto, a maioria tem
outra mentalidade inadequada.  Nos tempos de Cristo, partir o pão era em qualquer dia. E
em Atos 2:46, {E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam
juntos com alegria e singeleza de coração.} vemos novamente que partir o pão era feito a cada
refeição e não implicava necessariamente em comunhão. 
Para toda verdade, Satanás sempre tem uma mentira e, portanto, a resposta daqueles
que se opõem à verdade, neste caso, é que este versículo mostra que o sábado pode ser
qualquer dia.  Mas os discípulos, indo de casa em casa, testemunhando e tendo comunhão
com os outros, não implica em nada disso e, obviamente, também não muda o
mandamento de Deus.
E apenas mais um exemplo de  Atos 27:34-36 {Portanto, exorto-vos a que comais
alguma coisa, pois é para a vossa saúde; porque nem um cabelo cairá da cabeça de
qualquer de vós. E, havendo dito isto, tomando o pão, deu graças a Deus na presença de
todos; e, partindo-o, começou a comer. E, tendo já todos bom ânimo, puseram-se também
a comer.} que mostra que a cada refeição, eles “deram graças” e “PARTIRAM o pão.” Nesse
caso, é claro que essa era apenas uma refeição normal para ganhar força para sua sobrevivência.

32
Portanto, vimos que isso não era necessariamente uma comunhão e que, mesmo que o
partir do pão mencionado em Atos 20:7 fosse uma comunhão, isso não muda um
mandamento de Deus.  Também encontramos quatro versículos mais adiante, no contexto
de Atos 20:11, em que esta era uma refeição para o sustento.
Para demonstrar ainda mais a suposição feita em Atos 20:7, quantos notaram que esta
reunião nem mesmo era na Igreja? Jesus disse que sua lei não mudaria nem por um jota ou
til. (Mateus 5:18 , Lucas 16:17)
Mas vamos ignorar este fato muito significativo por um momento. Se Jesus mudasse o
dia, haveria uma escritura clara como cristal  gritando  essa mudança para nós.  Temos que
decidir se algo tão importante quanto o que Deus escreveu em pedra mudou com base em
suposições?  E como isso seria justo em uma questão de salvação?  Tiago 2:10-12,  Hebreus
10:26-29.
A única coisa que deve ficar clara para quem realmente quer a verdade é que, se o sábado
foi mudado para domingo e Deus decidiu ser injusto e não nos informar sobre isso através
de um verso claro e direto, nós teríamos que descobrir nas escrituras do Novo Testamento,
ou pelo menos no livro de Atos, que todas as reuniões da Igreja aconteciam no primeiro dia
da semana, sendo Domingo.
Então, quantos trechos das escrituras descrevem alguém na Igreja (Sinagoga) no
Domingo? Se o dia foi alterado sem que nos tivesse sido informado, todos os versos ou ao
menos um, diria-nos que eles estavam reunidos no Domingo, no primeiro dia depois do
Sábado. Mas, novamente, quantos há que dizem isso? Zero! Não há uma única escritura em
toda a Bíblia de sequer uma pessoa na igreja no Domingo. Nenhuma!
Todas as escrituras do Novo Testamento que mostram alguém na Igreja são TODAS no
sábado. Por isso, espero que aqueles que buscam a verdade vejam isso
instantaneamente. Aqui estão alguns outros versículos do livro de Atos, que, diferentemente
de Atos 20:7, não são suposições. ( Atos 13:14 - 13:27 - 13:42-44 - 15:21- 17:1-2 e 18:4).
 
É verdade que Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana, mas em nenhum lugar há o
menor indício de ordem na Bíblia para alguém guardar esse dia. A base para a observância
do Sábado é o comando direto escrito pela mão de Deus.
Muitos eventos maravilhosos ocorreram em determinados dias da semana, mas não temos
ordem de guardá-los como santos. Jesus morreu por nossos pecados na Sexta-feira. Isso é
provavelmente o evento mais significativo em toda a história registrada. Ele marca o
momento em que minha sentença de morte foi comutada e a minha salvação garantida. Mas
nenhum texto bíblico sugere que devemos observar este dia de tamanha importância.

33
Foi um momento dramático, quando Jesus ressuscitou dos mortos, naquela manhã de
Domingo, mas não há um traço de evidência bíblica de que devamos observá-lo em honra
da ressurreição. Não há nenhum exemplo da observância do Domingo encontrado
registrado nas Escrituras.
Há, naturalmente, um memorial da ressurreição ordenado na Bíblia, mas não é a guarda
do Domingo. Paulo escreveu: “Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que,
como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida.” (Romanos 6:4).
O Batismo é o memorial da morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Aqueles que
acreditam que a observância do Domingo honra sua ressurreição citam a reunião dos
discípulos no cenáculo no mesmo dia que Ele ressuscitou dos mortos. Para eles, esta reunião
foi para celebrar a sua ressurreição. Mas quando lemos o relato bíblico do evento,
descobrimos que as circunstâncias eram bem diferentes. Lucas nos diz que, embora os
discípulos tenham sido confrontados com a história do testemunho ocular de Maria
Madalena, eles “não acreditaram”. “Depois disso manifestou-se sob outra forma a dois deles
que iam de caminho para o campo, os quais foram anunciá-lo aos outros; mas nem a estes
deram crédito. Por último, então, apareceu aos onze, estando eles reclinados à mesa, e
lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem dado
crédito aos que o tinham visto já ressurgido.” (Marcos 16:12-14).
Obviamente, nenhum destes discípulos que estava no cenáculo acreditou que Ele havia
ressuscitado, então não poderiam estar ali reunidos alegremente celebrando a ressurreição
de Jesus. João explica a razão para estarem reunidos com as seguintes palavras: Eles estavam
“reunidos com as portas cerradas por medo dos judeus.” (João 20:19).
Assim, temos analisado os principais argumentos usados contra a observância do santo
Sábado de Deus. Nenhum desses argumentos fornece um traço de evidência de que Deus
mudou de opinião sobre o Sábado. Quando ele escreveu a palavra “lembrar” no quarto
mandamento, era em referência ao mesmo sétimo dia que aparece em nosso calendário de
parede. Nem os homens, nem os demônios podem diminuir a validade desta eterna lei
moral. Que Deus conceda a cada um de nós a coragem para honrar o mandamento do
Sábado como um teste especial do céu ao nosso amor e lealdade. Como nós descobrimos,
quando Jesus voltar, vamos guardar este mesmo sábado com Ele, na eternidade. Amém;
vem, Senhor Jesus !

O SÁBADO É JUDEU, O DOMINGO É CRISTÃO


Aos judeus realmente foi confiado o memorial da criação de Deus, contudo o Sábado
não foi feito apenas para os judeus, mas para toda a humanidade. Quase todos os teólogos,
mesmo aqueles que celebram o Domingo, concordam que a Bíblia é clara sobre isso...
"O sábado foi estabelecido originalmente sem nenhuma conexão especial com os
hebreus, mas como uma instituição para toda a humanidade, em comemoração ao descanso
de Deus após os seis dias da criação. Foi projetado para todos os descendentes de Adão."
(Adult Quarterly, série Convenção do Sul da Convenção Batista, 15 de agosto de 1937).

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Se o primeiro Sábado a ser guardado por um ser humano não foi senão até pouco antes
do Sinai (Êxodo 16), e se o Sábado era apenas uma instituição judaica, como alguns afirmam,
então por que Jesus disse que o Sábado foi "feito para o homem"? E se ninguém estava
guardando o Sábado, como então houve geração após geração de seres humanos
acompanhando o ciclo semanal por todos estes anos?  O livro de Gênesis é claro em dizer
que os patriarcas usavam a semana de sete dias para contar o tempo (Gênesis 2: 1-3;7:
4,10;8:10,12;29:27,28;31:23;50:10)
Alguém poderia também se perguntar como a história da Criação teria sido mantida de
geração em geração, uma história que coloca um significado especial no sétimo dia, se
ninguém jamais observara o Sábado durante os 2.500 anos entre a Criação e o Sinai.  A
própria história da criação atesta que o Sábado pertence a todas as pessoas.
Embora as Escrituras retratem claramente o Sábado como o memorial do descanso da
criação de Deus (Gênesis 2:1-3;  Êxodo 20:11;  Hebreus 4) e as primeiras horas do primeiro dia
como o tempo em que Cristo ressuscitou dos mortos (Mateus 28: 1-6), em nenhum lugar eles
identificam a adoração dominical como uma comemoração da ressurreição (ou um substituto
para a observância do sábado). Em vez disso, eles identificam o serviço de comunhão como a
comemoração da "morte do Senhor" e a participação do crente no batismo como o símbolo
da morte e ressurreição do Senhor.

O sábado não era apenas para os judeus?


Este é um dos argumentos favoritos para os que guardam o Domingo. Mesmo havendo
claras evidências na Bíblia mostrando que o Sábado foi instituído na criação quando não
havia judeus, apenas Adão e Eva.  Mas dê uma olhada também nos seguintes versículos da
Bíblia de Isaías: Isaías 56: 1-7: Assim diz o Senhor: "Mantenham a justiça e pratiquem o que é
direito, pois a minha salvação está perto, e logo será revelada a minha retidão. Feliz aquele que age
assim, o homem que nisso permanece firme, observando o sábado, para não profaná-lo, e vigiando sua
mão, para não cometer nenhum mal". Que nenhum estrangeiro que se disponha a unir-se ao
Senhor venha a dizer: "É certo que o Senhor me excluirá do seu povo". E que nenhum
eunuco se queixe: "Não passo de uma árvore seca". Pois assim diz o Senhor: "Aos eunucos que
guardarem os meus sábados, que escolherem o que me agrada e se apegarem à minha aliança, a eles
darei, dentro de meu templo e dos seus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas,
um nome eterno, que não será eliminado. E os estrangeiros que se unirem ao Senhor para servi-lo,
para amarem o nome do Senhor e para prestar-lhe culto, todos os que guardarem o sábado sem
profaná-lo, e que se apegarem à minha aliança, esses eu trarei ao meu santo monte e lhes darei alegria
em minha casa de oração. Seus holocaustos e seus sacrifícios serão aceitos em meu altar; pois a minha
casa será chamada casa de oração para todos os povos".

Deus aqui confirma, através do profeta Isaías, que o sábado também é para "O
ESTRANGEIRO".  Quem é um estrangeiro?  UM NÃO JUDEU!!  Deus aqui está dando uma
bela promessa a quem quer se juntar a Ele e guardar Seu Santo Sétimo Dia de Sábado.

E apenas para confirmar... O sábado do sétimo dia NUNCA é na Bíblia chamado "o sábado
dos judeus". E, no entanto, a Bíblia diz que é "o sábado do Senhor" - Êxodo 20:10;  Levítico 23:
3; Deuteronômio 5:14; Isaías 58:13)
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Mas vamos dar um passo adiante... vamos especular que o sábado é 'apenas para Israel'
por um momento. Bem, o que Paulo diz em Romanos 11? Ele diz que os crentes gentios são
'enxertados' na oliveira e se tornaram parte de 'Israel', o que Paulo também confirma em
Romanos 2, quando disse: ‘Não é um verdadeiro judeu o que é da carne. Mas aquele que é
um judeu interiormente, pelo Espírito.'
Então, se você é um verdadeiro 'judeu' que acredita no Senhor Jesus Cristo, você não
deveria estar guardando o sábado?

SE VOCÊ GUARDA O SÁBADO, NÃO


DEVERIA SER CIRCUNCIDADO TAMBÉM?

Devemos guardar o Sábado, porque é um dos preceitos da lei moral eterna e imutável de
Deus, que Paulo declara ser “santa”, “justa” e “boa” (Romanos 7:12);  mas não praticamos a
circuncisão porque foi um dos ritos nacionais dos judeus e parte da lei cerimonial que foi
pregada na cruz (Colossenses 2:14).  “Alguém foi chamado enquanto circuncidado?  Que ele não se
torne incircunciso. Alguém foi chamado enquanto não circuncidado? Que ele não seja circuncidado. A
circuncisão não é nada e a incircuncisão não é nada, mas o que importa é guardar os mandamentos de
Deus.”(1 Coríntios 7:18,19).
A circuncisão fazia parte da lei de Moisés, a lei cerimonial que Deus deu inicialmente
para o bem-estar de um a dois milhões de judeus que viviam juntos no deserto.  Quando
algum patriarca, profeta, apóstolo ou qualquer outra pessoa ordenou a algum gentio que
guardasse a lei de Moisés?  E quando alguma autoridade ordenou que alguém guardasse o
Domingo, ou que não guardasse nenhum dia, ou que se abstivesse de observar o sétimo dia?
Se um mandamento de Deus foi observado pelos judeus, isto significa que ele
automaticamente não se aplica às outras raças? Os dez mandamentos não são as palavras de
Moisés, mas de Deus. A Bíblia diz, pouco antes de citar os Dez Mandamentos, “Deus falou
todas essas palavras.” (Ver Êxodo 20: 1–17) A lei de Deus se aplica a todo o mundo. “Ora, nós
sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada
e todo o mundo seja condenável diante de Deus.” (Romanos 3:19).  Ninguém é culpado "diante de
Deus", a menos que a lei se aplique ao seu caso.
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Além disso, todos devem ser julgados pela lei que proíbe assassinato e adultério (Ver Tiago
2:10–12). Esta é a lei dos Dez Mandamentos. Mas as pessoas não são julgadas por uma lei que
não têm obrigação de obedecer. Portanto, todos têm a obrigação de obedecer à lei dos Dez
Mandamentos, pois Tiago declara que será julgado por ela.

AMAR A DEUS E AO MEU


PRÓXIMO É TUDO O QUE PRECISO FAZER.
Que devemos amar a Deus supremamente e amar nosso próximo como a nós mesmos
certamente não está em disputa.  No entanto, a questão é: como  mostramos  este amor a
Deus e ao próximo? Escreve o apóstolo João: “Nisto sabemos que amamos os filhos de Deus,
quando amamos a Deus e guardamos Seus mandamentos. Pois este é o amor de Deus, que guardamos
Seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados.” ( 1 João 5:2 , 3).
Portanto, se professamos amor a Deus, mas nos recusamos a obedecê-Lo, não estamos
realmente sendo verdadeiros de acordo com as Escrituras.

O PRINCÍPIO DO AMOR ABOLIU O SÁBADO?


“O princípio do amor abole a lei?”
Expressar amor a Deus e ao próximo permite que os cristãos evitem especificamente
obedecer a mandamentos específicos?
Por exemplo, tem sido argumentado que por Paulo ter dito que amar o próximo
"cumpre" a lei, alguns pontos específicos dos Dez Mandamentos foram abolidos (Rom. 13: 8-
10): “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem
ama aos outros cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso
testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao
teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o
amor.”
  Será que algum cristão acredita seriamente que os mandamentos específicos contra
roubo, adultério ou assassinato foram abolidos? Por que o princípio do amor abole o Sábado, mas
não as leis contra a cobiça ou a idolatria? Aqui, Paulo estava apenas resumindo da forma mais
curta possível o princípio geral da lei:  devemos mostrar amor ao próximo e a Deus.  Mas,
assim como ler uma resenha de um livro não elimina a necessidade de lê-lo na íntegra, se há
o desejo de conhecê-lo em profundidade, o princípio do amor não abole pontos específicos
da lei.    A lei define o amor para que os seres humanos não saiam por aí elaborando suas
próprias definições de "amor" para se adequarem à sua própria conveniência ou desejos. Ela
ainda mostra pontos específicos que expressam a vontade de Deus para guiar nossas ações e
pensamentos; caso contrário, somos deixados por conta própria a inventar definições de
"amor". 
Afinal, o hippie dos anos 60 não poderia, dado seu sistema de valores, definir o que é
“amor” para incluir fornicação e/ou adultério? 
Observe que a lei citada no v.9, o segundo dos dois grandes mandamentos, “Amarás o
teu próximo como a ti mesmo” , é na verdade uma citação de Levítico 19:18. 

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Como a citação da lei abole a lei?  Quando o próprio Jesus citou os dois grandes
mandamentos (Mt 22:37-40), Ele obviamente não estava abolindo nenhum ponto específico
da lei do Antigo Testamento, apenas comentando-os.  Da mesma forma, a citação de Paulo
destas leis em Rom.  13 mostra que ele acreditava que ainda estavam em vigor.  Afinal, ele
citaria o Décimo Mandamento (contra a cobiça) em Rom.  7:7 apenas para aboli-lo, seis
capítulos depois? 
O fato de que os anti-sabatistas se apoderaram desesperadamente de uma mera
sumarização da lei como uma maneira de abolir seus pontos específicos mostra como estão
desesperados para correr para o trabalho, para a loja ou para o jogo no sétimo dia da
semana.

O SÁBADO É UM SINAL
Pelo o que vimos até agora, podemos observar que Deus usa o Sábado como uma
ferramenta de ensino para nos lembrar que Ele é o Criador. Também vimos que o Sábado é
essencial para Deus em sua luta contra Satanás. O Sábado ensina o porquê de adorarmos a
Deus e não a Satanás!
Assim, quando Deus pede que santifiquemos o seu Sábado, o que significa honrá-lo
como sendo sagrado; Ele está nos ensinando a honrá-Lo. Portanto, devemos tratar o Sábado
como sendo santo.  Ao fazermos isso, nós o honramos, pois Ele foi quem consagrou o
Sábado:

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“E santificai os meus Sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor
vosso Deus.” Ezequiel 20:20

Se Deus pediu que seu povo prestasse atenção especial ao Sábado como um dia sagrado,
então seria de fato um sinal entre Deus e seu povo; porque eles seguirão seu pedido por
amor a Ele. Portanto, o Sábado é realmente um sinal, porque nos ensinará a saber quem é
Deus e que Ele é nosso Deus e nosso Criador. Este sinal do Sábado não é apenas para os
tempos do Antigo Testamento:
“Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações por aliança
perpétua. Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os
céus e a terra, e ao sétimo dia descansou, e restaurou-se.” Êxodo 31:16,17
A realidade dos atos criativos de Deus nunca desaparecerá. E nossa necessidade de
pensar no que Deus fez por nós jamais terminará.  Portanto, a utilidade do Sábado nunca
terminará! Assim, Deus diz que o Sábado é uma aliança perpétua. Será um sinal dos filhos
de Israel para sempre.
Se você acha que este pacto e sinal perpétuos são apenas para os filhos de Israel e
não para nós como cristãos, veja o que Paulo disse aos gentios:
“Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim que já não sois
estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; edificados sobre o
fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual
todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois
edificados para morada de Deus em Espírito.” Efésios 2:18-22
Paulo era um missionário para os gentios que não eram judeus. Todos nós temos
acesso através do mesmo Espírito ao Pai.  Portanto, somos concidadãos com os
santos.  Assim, também somos membros da casa de Deus e, portanto, estamos todos
reunidos no templo sagrado do Senhor. Para os romanos, Paulo simplesmente disse que
fomos "enxertados". Agora fazemos parte do povo de Deus:
“E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar
deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; e, se contra eles
te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti. Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para
que eu fosse enxertado. Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé.
Então não te ensoberbeças, mas teme.” Romanos 11:17-20.
O Sábado é, de fato, uma aliança perpétua que dura para sempre e inclui todo o
povo de Deus. O sábado foi literalmente feito para todas as pessoas, como Jesus apontou:
      E ele lhes disse: "O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado". Marcos 2:27
Todas as pessoas se beneficiam do sábado. Veja o que o povo de Deus fará na nova terra:
“Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face,
diz o Senhor, assim também há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que desde uma lua
nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o
Senhor.” Isaías 66:22,23
Assim, mesmo no Novo Mundo, o povo de Deus virá no sábado para adorar a de Deus
em pessoa. O povo de Deus se alegrará em adorar ao Deus que criou todas as coisas!

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O SÁBADO FOI FEITO PARA O HOMEM

Parece que alguns decidiram que, já que Jesus disse que o sábado foi feito para o
homem, e não homem para o sábado, então não precisamos obedecer ao quarto
mandamento.  A lei secular que diz que não podemos matar também foi feita para a
humanidade. Então, eu me pergunto se estas mesmas pessoas pensam que podem escolher
matar, já que esta lei também foi feita para o homem.  Posso garantir que eles irão parar
atrás das grades se decidirem que, uma vez que esta lei foi feita para o homem, eles podem
optar por desobedecê-la. O fato é que o sábado foi feito para toda a humanidade na criação,
quando ninguém pode negar que tinha que ser guardado. Então, o que mudou? Nada!
Também é fato que todos os Dez Mandamentos foram feitos para o homem. Então,
podemos optar por desobedecer ao mandamento que diz para não adorarmos ídolos?  E o
adultério ou assassinato? Obviamente não. Então, por que alguns pensam que as palavras de
Jesus sobre ‘o sábado foi feito para a humanidade e não a humanidade para o sábado’ são
algumas palavras mágicas que anulam o mandamento? Acredito que isto seria zombar de
Deus e de sua lei.
Os fariseus também assumiram erroneamente que o sábado foi feito apenas para
eles, então Jesus os corrigiu dizendo que o sábado foi feito para ser uma bênção para
TODA a humanidade e não apenas um dia de regras legalistas em que o haviam
transformado.  Note que Jesus diz que o sábado foi feito para o  homem  e não para
o  judeu.    A palavra grega para  homem  aqui é  anthropos, que literalmente significa "uma
pessoa", sendo um termo genérico que inclui homens, mulheres e crianças.  A palavra
"humanidade" refletiria com mais precisão o significado de  anthropos.  O sábado foi
designado e ordenado por um Criador amoroso para o bem-estar de TODA a humanidade.
É evidente que muitos que citam o sábado sendo feito para o homem como uma
desculpa para desobedecer a Deus, não têm ideia do que Jesus estava dizendo e do
porquê.  Para começar, Jesus disse que é lícito fazer o bem no sábado.  (Mateus 12:12)
Portanto, se suas ovelhas caíssem em um buraco, seria  lícito  tirá-las como Jesus
explicou.  Também é lícito aos trabalhadores de emergência, médicos e enfermeiros, etc,
trabalharem no sábado, pois esta é uma necessidade que não pode ser evitada.  É também
por isso que Jesus disse que os que trabalhavam no serviço do templo no dia de sábado eram
irrepreensíveis. Este era um serviço necessário a cada hora do dia, até o momento em que o
próprio Jesus substituía o serviço do templo, tornando-se nosso único e final sacrifício
perfeito, encerrando a lei de sacrifício. (Lei mosaica)
Quando Jesus disse que o sábado foi feito para a humanidade, estava dizendo que o
sábado foi criado para ser uma bênção para o homem e não um conjunto de regras legalistas
que os fariseus o haviam transformado.  Quantas vezes Jesus os repreendeu por isso?  A
questão é que era lícito Jesus colher as espigas para uma refeição no sábado. Comer é uma
necessidade e o sábado não seria uma bênção para o homem se ele tivesse que passar fome,
seria?

40
Jesus disse: “Nunca lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com
ele estavam?” (Marcos 2:25). Note que Jesus usou as palavras: “Quando estava em necessidade?” .
É lícito fazer coisas de necessidade no sábado, e comer é uma necessidade. 
Então, a resposta de Jesus foi que o sábado foi feito para o homem (Marcos 2:27). Ou
seja, para ser uma bênção para a humanidade.  O homem não foi criado para o dia de
sábado, o sábado foi criado para ele e seu benefício.
Este capítulo termina com Jesus dizendo: “Portanto, o Filho do homem é também o Senhor
do sábado.” (Marcos 2:28). Note que Jesus não disse que "eu sou o sábado", ou "eu sou o senhor
sábado"! Jesus disse: “Eu sou o Senhor do sábado!”
Então, depois de Jesus declarar o propósito do sábado (Marcos 2:27), Ele direciona a
atenção para seu autor e criador e, portanto, seu direito de determinar como o objetivo deve
ser realizado da melhor maneira. Nosso próprio Salvador tem o direito de determinar o que
é apropriado para o dia de sábado e os fariseus estavam excedendo suas
prerrogativas. (Marcos 2:24) A Igreja não tem o direito de carregar o sábado com restrições
opressivas, como fizeram os fariseus, ou de tentar transferir sua santidade de um dia para
outro.  Ambos são artifícios de Satanás para atrair os homens para longe do verdadeiro
espírito da observância do sábado. O homem não tem o direito de adulterar o dia da escolha
de Deus, seja ele fariseu ou cristão. Assim, a linha de raciocínio que Jesus estava colocando
diante dos fariseus é a seguinte, o que é mais claramente mostrado no relato de Mateus:
(1) A necessidade humana é mais importante do que tradições humanas ou exigências
rituais. (Mateus 12: 3-4 , Mateus 12:10-12)
(2) O trabalho realizado em conexão com o serviço do Templo está em conformidade
com os requisitos do sábado. (Mateus 12: 5)
(3) Cristo é maior que o templo (Mateus 12: 6) ou o dia de sábado. (Mateus 12: 8)
Portanto, Jesus afirmando que o sábado foi feito para a humanidade, ou seja, para ser
uma bênção para o homem, não é uma sub-cláusula mágica que encerra o mandamento do
sábado. Jesus disse que nem mesmo uma vírgula da lei mudaria (Mateus 5: 17-19) e Isaías
profetizou: “O SENHOR ... MAGNIFICARÁ a lei…” (Isaías 42:21), não tornará a lei menos
rigorosa, permitindo-nos escolher se queremos obedecer a um mandamento de Deus ou
não.  Deus ordenou: “Lembre-se do dia do sábado para santificá-lo... o sétimo dia é o sábado do
Senhor teu Deus.”  Êxodo 20: 8-10.
41
JESUS É O NOSSO DESCANSO?

Há aproximadamente uma década, alguns cristãos começaram a ensinar como o


capítulo quatro de Hebreus revelou que o descanso do Sábado permanece para os filhos de
Deus. Mas, para toda verdade, Satanás sempre tem uma mentira e, portanto, não demorou
muito para que alguns começassem a afirmar que Jesus é o nosso Sábado em oposição à
verdade desta passagem.  Em um exame cuidadoso, o buscador da verdade descobrirá que
aqueles que se opõem à verdade usaram a eisegese[1] em vez da exegese[2] bíblica apenas para
evitar passar um tempo de qualidade com seu Criador. 
Não  há  escrituras que afirmam especificamente que Jesus substituiu o Sábado e eu
desafio alguém a produzir estas escrituras.  Então, o que soa melhor e faz cócegas nos
ouvidos de alguns? (2 Timóteo 4:3-4  Jesus é o nosso Sábado ou o Sábado é abolido? 
Esta heresia não é diferente de dizer que o Sábado foi abolido, mas como pode ter sido
abolido quando o quarto mandamento é o  maior  de todos?  Cristo declarou que nem uma
vírgula passará da sua lei enquanto o céu e a terra existirem. Portanto, com base nisso, Jesus
não pode ser o Sábado. (Mateus 5:17-20 , Lucas 16:17)
Também nos dizem que devemos ser julgados pela lei que Deus escreveu em pedra e
pode-se ter certeza de que Deus não espera que façamos suposições para decidir se uma das
suas leis mudou especialmente quando Ele disse que sua lei não mudaria (Tiago 2:10-12). Se
as escrituras não o dizem especificamente, não é assim.
Uma das muitas razões pelas quais Deus nos deu o Dia de Sábado é porque nosso corpo
exige um dia inteiro de descanso, no mínimo, a cada semana, ou eventualmente nos
esgotaremos e nossa saúde sofrerá.  Conhecer a Jesus não lhe dá este descanso físico
necessário. Posso garantir que, se você quebrar pedras sete dias por semana sem parar, seu
corpo acabará entrando em colapso, independentemente de conhecer ou não a Cristo. 

[1] Eisegesis é o processo de interpretar o texto de maneira a introduzir os próprios pressupostos,


agendas ou preconceitos.
[2] O oposto da exegese bíblica é a eisegese, quando a interpretação é feita exclusivamente baseada em
teorias subjetivas, sem uma pesquisa ou análise profunda e real do texto.

42
Por que as pessoas têm tanto preconceito contra o Sábado, um mandamento
maravilhoso de amor que nos diz para termos comunhão amorosa com os irmãos, praticar
o bem e louvar a Deus em ação de graças? O que de melhor poderia existir do que passar
um dia na presença de Deus nas horas santificadas do Sábado?
  Além dos fatos apresentados acima, existem várias outras maneiras de demonstrar
que Jesus não substituiu o Sábado, mas aqui está apenas mais um exemplo muito claro que
revela que o Sábado foi mantido fisicamente após a cruz.  Os apóstolos certa vez
perguntaram a Jesus sobre sua segunda vinda e a destruição do templo que ocorreu nas
guerras judaicas em 70 DC (Mateus 24:2-19). É no versículo seguinte que Jesus revela que
uma guarda literal do Sábado permaneceu até quatro décadas depois da cruz.  “E orai para
que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado.” Mateus 24:20.
É claro que não é preciso ficar apreensivo com a fuga no Sábado, se agora Jesus é
nosso descanso sabático, não é? E o que Jesus chamou de Sábado? Ele chamou isso de “Dia
do Sábado Abolido” ou “Dia do Sábado Antigo” ou Cristo chamou do que era REALMENTE? Ou
seja, “O Dia do Senhor!”. Observe também que esta conversa foi sobre a destruição do
templo e  sua segunda vinda e, portanto, não se aplicava a apenas um grupo de pessoas,
como alguns já tentaram sugerir.  E observe em  Mateus 12:8;  Marcos 2:28  e Lucas 6:5  que
Jesus não disse EU SOU o Sábado, ou EU SOU O SENHOR SÁBADO! Jesus disse: “Eu sou o
Senhor DO Sábado!”

JESUS NÃO É AGORA O DESCANSO DE SÁBADO?

Este é, portanto, um mal-entendido tão comum do que Jesus disse em Mateus 11:28. 
"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso.'
Agora, mostre-me em que parte deste versículo diz que Jesus é o nosso descanso. Porque
o que eu li é que Jesus Daria descanso a todos que vierem a Ele.  E Ele nos dá descanso,
primeiramente, por nos dar a sua graça que nos liberta do pecado, e consequentemente,
toda semana no...  sábado do sétimo dia!

43
“UM FAZ DIFERENÇA ENTRE DIA E DIA,
MAS OUTRO JULGA IGUAIS TODOS OS DIAS.”
(Romanos 14: 5)
 
Muitos aplicam isso para guardar o Sábado ou o Domingo, mas está incorreto.  Para
começar, nem "Sábado", nem "Domingo" são encontrados em todo o capítulo.  O capítulo
começa: “Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre
dúvidas.”  Romanos 14:1 (KJV).  A NKJV diz: “disputas por  coisas duvidosas”.  Assim, o contexto
inicial de Romanos 14 é “coisas duvidosas” e não é uma discussão dos Dez Mandamentos. Os
"dez grandes" não são "duvidosos", mas extremamente claros, escritos com o dedo de Deus
em duas tábuas de pedra.
            Não há evidências em Romanos 14 ou 1 Coríntios 8 (uma referência paralela) de que
a discussão sobre os "fracos" e os fortes estava relacionada ao sábado. Deus nunca disse: “Um
homem pode escolher estimar Meus Sábados, enquanto outro pode escolher estimar Domingo, Terça-
feira ou todos os dias da mesma forma.” Ele não nos deixou “escolher um dia, qualquer dia.” Em
vez disso, ele claramente ordenou:  “Lembre-se do dia do sábado para santificá-lo  ... o
sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus.” Êxodo 20:8,10. O mesmo livro de Romanos é
muito claro: “pela lei é o conhecimento do pecado.” Romanos 3:20; 7:7,12.
Não há nada duvidoso na lei de Deus.
 
A PASSAGEM EM QUESTÃO:
§    Romanos 14:5 : “Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um
esteja inteiramente seguro em sua própria mente.” 
Interpretação incorreta - A decisão de guardar qualquer dia como Sábado depende de
cada indivíduo.
Explicação adequada - Um bom exemplo de tirar uma passagem do contexto é este
versículo. Paulo não está falando sobre o Sábado, mas sobre o jejum. A questão de guardar
um Sábado de descanso nem entra nesta passagem. O que está sendo discutido no versículo
5 é a prática de alguns que escolhem um dia e outro para jejuar.  O próximo versículo (6)
mostra que algumas pessoas dedicam um dia ou outro em sua devoção ao jejum. 
Nada neste capítulo inteiro fala em observar um dia de sábado.
 

NÃO IMPORTA QUE DIA GUARDEMOS, NÃO É?


Pense bem sobre este fato. Quando Deus colocou Adão e Eva no jardim do Éden, havia
MUITAS árvores das quais podiam comer, mas Deus lhes disse que não podiam comer de
UMA ÚNICA árvore.  "Oh, Deus realmente não se importa de que árvore comemos!". O que Deus
fez? Ele os expulsou do Paraíso! Temos a mesma situação no dia do sábado. Há sete dias em
uma semana, mas Deus nos disse para MANTER UM DIA PARTICULAR, o sétimo dia. POIS
SIM, importa o dia que guardamos.  Deus nos mandou guardar o sétimo dia.  Vamos
obedecer ao nosso amado Criador! 'Se você me ama, guarde os meus mandamentos.' (João 14:15)

44
A NOVA ALIANÇA ABOLIU O SÁBADO?
 
            “Como os cristãos estão sob a nova aliança e não a antiga aliança, eles não precisam observar o
sábado.”
    Qual seria a lógica desse argumento? Quem acredita que os cristãos não precisam
obedecer às leis contra assassinatos ou roubos por causa da nova aliança? Sendo assim, por
que o sábado deve ser tratado de maneira diferente? Considere cuidadosamente o texto
central sobre a nova aliança profeticamente, que o autor de Hebreus citou para mostrar que
a antiga aliança havia terminado (Jer. 31: 31-34; cf. Heb. 8:8-12): 
“Eis que virão dias, diz o Yahweh, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma
nova aliança. Não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os
tirar da terra do Egito. Como não permaneceram naquela minha aliança, Eu para eles não atentei, diz
Yahweh. Porque esta é a aliança que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz Yahweh, porei
as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei. E eu lhes serei por Deus, e eles me
serão por povo. E não ensinará cada um a seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece
a Yahweh, porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior. Porque serei misericordioso
para com suas iniquidades, e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.”
Hebreus 8:10-12.
 
Agora, na medida em que este texto revela exatamente como a nova aliança altera o
conteúdo da lei do Antigo Testamento, como a frase “porei as minhas leis no seu entendimento, e
em seu coração as escreverei” abole quaisquer exigências da lei?    Alguém que acredita que os
cristãos deveriam evitar comer carne impura não poderia dizer: “A lei contra comer carne
impura foi escrita em meu coração pela nova aliança”? Tudo o que a nova aliança faz, até onde
esta passagem em Jeremias prova, é que o método de administração da lei mudou. Os
cristãos terão o Espírito Santo para ajudá-los a obedecer à lei (Rom. 8:4; Atos 2:38).  Mas
antes de Cristo morrer, a maioria de Israel não teve esta ajuda sobrenatural (cf. João 16:7-
14).  Israel, com exceção de alguns profetas e reis inspirados, teve que tentar obedecer à lei
por sua própria força física. Ao concordar com a antiga aliança (ou os Dez Mandamentos como
uma aliança possivelmente separada), eles disseram: “Tudo o que o Senhor falou, faremos!” (Êx
19:7; 24:3).  Sua promessa foi logo quebrada depois, quando eles adoraram o Bezerro de
Ouro (Êx 32). Ao tentar obedecer a Deus por sua própria força, eles falharam, e foi por isso
que o autor de Hebreus disse que a culpa estava no povo, não nas leis com as quais eles
haviam concordado (Hb 8:7-8):    “Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria
buscado lugar para a segunda...”.  Um dos erros centrais dos gálatas foi tentar obedecer a Deus
cumprindo os requisitos físicos da lei cerimonial, ao invés de usar o Espírito Santo para se
tornar justo. (Gálatas 3:2, 5, 14):

45
“Gostaria de saber apenas uma coisa: foi pela prática da Lei que vocês receberam o
Espírito, ou pela fé naquilo que ouviram?"...
Aquele que lhes dá o seu Espírito e opera milagres entre vocês realiza estas coisas pela
prática da Lei ou pela fé com a qual receberam a palavra? Isto para que em Cristo Jesus a
bênção de Abraão chegasse também aos gentios, para que recebêssemos a promessa do
Espírito mediante a fé. Ele então, que lhe fornece o Espírito e faz milagres entre vocês, faz
isso pelas obras da Lei, ou ouvindo com fé? . . . Cristo Jesus [morreu para que] a bênção de
Abraão[1] viesse aos gentios, para que pudéssemos receber a promessa do Espírito pela
fé. (Veja também Gal. 5: 5).
 
Mas como os cristãos têm a lei escrita em seus corações pelo Espírito Santo sob a nova
dispensação, os requisitos espirituais da lei foram realmente ampliados, como Jesus explicou
no Sermão da Montanha, no qual, por exemplo, a lei contra o adultério também se tornou
uma proibição contra um homem que cobiça uma mulher em seu coração, não apenas uma
proibição do ato físico (Mt 5:27-28). Aqui, Jesus cumpriu seu papel profetizado para tornar a
lei maior ou ampliá-la (Isaías 42:19,21). Longe de abolir a lei, sob a nova administração da
nova aliança, seus requisitos foram realmente intensificados!

[1] Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo
SEU Espírito no homem interior; que CRISTO HABITE PELA FÉ nos vossos corações, a fim de que,
estando arraigados e fundados em amor. Efésios 3:16,17.

46
CRISTO ACABOU COM
A LEI, INCLUINDO O SÁBADO?
 
            “Cristo acabou com a lei?” É claro que Paulo escreveu: “Porque Cristo é o fim da lei
para a justiça de todo aquele que crer” (Rom. 10:4). Mas este texto abole a lei contra
assassinato ou roubo? Até os incrédulos podem achar isso um exagero mental! Se este texto
acabasse com o mandamento do sábado, também não aboliria as leis contra cobiçar ou
desonrar nossos pais?  Além disso, Paulo não estaria se contradizendo?  Afinal, como
observado no parágrafo anterior, ele escreveu várias declarações "pró-lei". Por que Paulo
diria que a lei é "boa", "espiritual" e "santa" e o mandamento "santo", "justo" e "bom", três
capítulos anteriores, apenas para aboli-la mais tarde na mesma carta? Dois capítulos
anteriores, ele escreveu sobre os cristãos cumprindo os “requisitos da Lei”, não caminhando
segundo a carne, mas segundo o Espírito (Rm 8:4). Nesse ponto, é necessário se envolver em
algumas hermenêuticas sistemáticas (métodos para descobrir o significado das Escrituras).  Citar
os textos “anti-lei” de Paulo, mas ignorar seus textos “pró-lei”, é a forma mais desleixada e
enganosa de exegese bíblica que se possa imaginar.  Só pode convencer e impressionar os
ignorantes.  A solução básica para resolver as visões, inicialmente aparentemente
contraditórias de Paulo sobre a lei, é observar que Paulo condena o uso da lei como um
meio de obter justiça, justificação ou salvação imputada, mas a aprova como um guia para
conduzir as ações morais.  Por isso, ele diz aos romanos: "Pois sustentamos que o homem é
justificado pela fé, sem as obras da Lei." (Rom. 3:28).  Ele condenou os gálatas quando
procuraram ser circuncidados, um ritual no judaísmo análogo ao batismo para os cristãos,
que marca o estágio inicial do processo de conversão/salvação. Então, quando voltamos para
Rom. 10:4, obviamente, não diz que a “lei terminou” por si só, mas que a lei terminou “pela
justiça”, um estado de ser julgado inocente do pecado.  Assim, mesmo com a interpretação
de "rescisão" de Rom. 10:4, não se pode provar que uma determinada lei terminou, mas sim,
que acabou com uma dispensação em que as pessoas (os judeus) procuravam ser justos
obedecendo à lei. 
   Portanto, uma vez que a lei não pode nos tornar justos (livres de culpa por violar a lei), nos
faz recorrer a Cristo em busca de uma solução para nosso dilema existencial.  Somente
através da fé no sacrifício de Jesus nossos pecados podem ser tirados de nós (ou seja,
justificados), e somente através do Espírito Santo sendo colocado em nós é que podemos
finalmente receber a vida eterna. Jesus é a solução para o pecado, que é o que a lei produz
sempre que a violamos. “Pecado é a transgressão da lei.”
      Portanto, Romanos 10:4 não significa que a lei deixou de existir, o que legalizaria o
adultério e o assassinato e não apenas a quebra do sábado.

47
Todos estes argumentos que tentam desvalidar a guarda do quarto mandamento caem por
terra diante de Mateus 24:20:
 “E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado.”

Há argumentos alegando que o sábado terminou quando Cristo foi crucificado. No


entanto, não há evidências nos escritos apostólicos para apoiar tal afirmação. Pelo contrário,
Mateus 24:20 mostra que o sábado continuava sendo observado pelos discípulos mesmo
após a morte de Cristo. No ano 70 D.C., aconteceu a destruição de Jerusalém – e isso foi
quarenta anos depois da crucificação de Cristo. Se a observância do sábado deveria terminar
na crucificação, que razão haveria para orar que a fuga de Jerusalém não acontecesse
naquele dia?
A lei do sábado não proíbe fugir ou andar à distância. A tradição dos anciãos estabeleceu
a chamada “Jornada de sábado” (Atos 1:12). É muito importante entender que as palavras de
Jesus estão relacionadas à adoração de Deus; seus discípulos conheciam o conteúdo de Isaías
58:13-14: “Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao
sábado deleitoso, e o santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos,
nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras, então te
deleitarás no Senhor, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu
pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse.”
É por isso que o Senhor Jesus recomendou que orassem para não fugir no sábado,
como este é o dia de adorar a Deus, cuja adoração neste dia AINDA CONTINUA.

JESUS NÃO ABOLIU O SÁBADO NA CRUZ?


Impossível! Por quê?
 Porque o sábado do sétimo dia foi feito e instituído ANTES de o pecado entrar neste
mundo. Portanto, o sábado não está sujeito ao pecado e à natureza decaída do homem e não
tinha necessidade de Jesus tirá-lo do caminho. As únicas coisas que foram tiradas por Jesus
na cruz foram aquelas trazidas por causa do pecado e foram um substituto até a vinda de
Jesus.  Por exemplo, o serviço sacrificial, o serviço sacerdotal, os sábados cerimoniais
mensais e anuais, etc.
Não existe um único versículo em toda a Bíblia que diga claramente que Jesus aboliria
o sábado. Além disso, veja o seguinte versículo:
Lucas 23:56 "E voltaram e prepararam especiarias e unguentos, e descansaram no dia de
sábado,  conforme o mandamento." Estas são as mulheres que seguem Jesus todos os dias e o
ouvem falar. Agora, você não acha que elas saberiam se Jesus iria acabar com o sábado por
Sua morte?  O versículo acima é APÓS a morte de Jesus, e o que eles fizeram?  Eles
guardaram o sábado de acordo com o quarto mandamento. Atos 16:13 'E no sábado saímos da
cidade à beira do rio, onde a oração costumava ser feita.'

48
TODO DIA É SÁBADO
Não seria mais espiritual fazer de todos os dias Sábado?
É mais cristão obedecer a Cristo, nosso Rei.
Assim pretendem os mesmos homens fazer de cada refeição um sacramento, para que
possam quebrar a lei de Cristo, que instituiu o sacramento. A maneira de Satanás de afastar
os homens das leis de Cristo é por vezes incitá-los a querer fazer mais e melhor.
Mas guardar todos os dias como um Sábado, é guardar a nenhum.
Não é lícito abandonar o nosso trabalho temporal todos os seis dias; nem a mente e o
corpo podem suportar simplesmente uma adoração religiosa.
1.  Deus abençoou apenas o sétimo dia e santificou apenas ele e todo dia não pode ser
santo. Somente Deus pode santificar um dia. Seus filhos em Êxodo 16 pensavam que podiam
guardar qualquer dia, ao invés do sétimo, e Deus estava tão zangado com eles que, no que
dizia a seu respeito, estavam violando TODAS as Suas leis. O mandamento não é apenas
sobre adoração, mas também é um dia de descanso. Se você guardar todos os dias como
sábado, não será santo, será preguiçoso! Deveria ser óbvio para qualquer buscador da
verdade que não é possível guardar todos os dias e quando Deus ordena algo, Ele fala sério.

49
O ESPÍRITO SANTO VEIO
NO DOMINGO DE PENTECOSTES

Os defensores do culto de domingo sustentam que o Espírito Santo foi dado à igreja
primitiva no dia de Pentecostes. (Atos 2:1) De acordo com o Antigo Testamento, o
Pentecostes veio do primeiro dia da semana (Levítico 23:15,16), de modo que o Espírito
Santo confirmou que os cristãos deveriam adorar no primeiro dia da semana.
Os adoradores do domingo insinuam que a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes
tornou o sétimo dia obsoleto e o primeiro dia santo. Mas este pensamento está correto? De
acordo com Levítico 23, sabemos que o Pentecostes sempre caía no domingo. A questão é
como a observância de Pentecostes pode neutralizar o quarto mandamento DEPOIS da
cruz, quando não teve absolutamente nenhum efeito no mandamento do sábado ANTES da
cruz?
Portanto, alegar que o derramamento do Espírito Santo em uma reunião que ocorreu
cerca de cinquenta dias APÓS a cruz de repente cancela a autoridade divina dos Dez
Mandamentos não é lógico.
  Estas são conclusões ou suposições erradas dos proponentes do Domingo que
aparentemente não entenderam ou examinaram Atos 20:7 de perto ou nunca pretenderam.

Domingo guardado em Corinto?


Em 1 Coríntios 16:2-3, Paulo escreveu: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de
parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu
chegar. E, quando tiver chegado, mandarei os que por cartas aprovardes, para levar a vossa dádiva a
Jerusalém.”
Por favor, observe cuidadosamente o que o apóstolo disse e também o que ele não
disse.  Muitos assumiram que uma reunião religiosa foi realizada e uma placa de coleta
passada. Este não é o caso. Paulo estava escrevendo apelos especiais para as igrejas na Ásia
Menor, porque muitos dos cristãos em Jerusalém estavam sofrendo muito por falta de
comida e necessidades diárias. Paulo pediu à igreja de Corinto que reunisse comida, roupas,
etc e que guardasse em casa até que ele pudesse enviar homens para transportá-lo para
Jerusalém. A expressão “Cada um de vós ponha de parte...” no grego original dá a conotação
clara de deixar de lado em casa.  Até os defensores do domingo concordam com isso.  Não
houve serviço realizado no primeiro dia da semana. Antes de tudo, a carta teria sido
compartilhada com a igreja no sábado, quando todos estivessem reunidos para o culto.  A
primeira oportunidade de fazer o trabalho seria no dia seguinte - o primeiro dia da
semana.  Lembre-se de que havia uma aparente escassez de alimentos em Jerusalém, e a
necessidade não era principalmente de dinheiro.  Tais condições de fome não eram
incomuns em áreas do Oriente Médio, como Lucas nos lembra em Atos 11:28-30.  Paulo
exorta-os a contribuírem materialmente, ou com  presentes em apreciação às verdades
espirituais recebidas por eles. Isto lança luz sobre o conselho de Paulo aos cristãos coríntios
de fazerem seu trabalho no primeiro dia da semana: "para que não haja reuniões quando eu
vier." Trabalhos como reunir e armazenar produtos do campo certamente não seriam
apropriados para o sábado.  O domingo é identificado novamente como um dia para
atividades seculares e não dá indicação de observância religiosa.
50
Além das duas suposições usadas para tentar justificar a guarda do domingo, a Bíblia e a
história mostram que elas não estão corretas.  Já vimos que Jesus e Paulo guardavam o
sábado, e não há dúvida de que foi no sétimo dia que Paulo guardou como judeu e fariseu e
o manteve como era costume desde a infância.  Também foi estabelecido por muitos
historiadores e teólogos, com doutorado em seu campo, que Mateus e Lucas foram escritos
entre 60 e 80 DC e nunca houvera momento melhor para Lucas nos falar de uma mudança
do dia, mas ele afirma em  Lucas 23:56, “…E eles descansaram no sábado, de acordo com o
mandamento.”
  Jesus também mostrou que o sábado ainda seria guardado depois da cruz e não citou
nenhuma mudança de dia quando falou com os Apóstolos sobre a destruição do templo.
Jesus diz em Mateus 24:20: “e ORAI para que VOSSA FUGA NÃO OCORRA NEM
no inverno ou no sábado.” 
  Historiadores seculares também confirmam isso e que o sábado foi guardado por judeus
e gentios até cerca de 90-120 dC, onde a perseguição aos judeus se tornou tão grande que
alguns cristãos começaram a guardar o domingo usando a justificativa de que era uma
honra à ressurreição para evitarem perseguição e morte. 
Vejamos agora as declarações de muitas outras denominações, que guardam o Domingo,
sobre como elas entendem o Sábado:

Igreja Anglicana:
  “E onde é dito nas Escrituras que devemos guardar o primeiro dia?  Somos ordenados a
guardar o sétimo; em nenhum lugar somos ordenados a guardar o primeiro dia... A razão
pela qual santificamos o primeiro dia da semana em vez do sétimo é pela mesma razão que
observamos muitas outras coisas, não por causa da Bíblia, mas por causa da Igreja que a
ordenou. " Isaac Williams, Plain Sermons on the Catechism, páginas 334, 336.
 
Igreja Batista:
    “Havia e há uma ordem para santificar o dia de sábado, mas esse dia de sábado não é o
domingo. No entanto, será prontamente dito, e com alguma demonstração de triunfo, que o
sábado foi transferido do sétimo para o primeiro dia da semana, com todos os seus deveres,
privilégios e sanções.  Desejo sinceramente informações sobre esse assunto, que estudo há
muitos anos, pergunto: onde pode ser encontrado o registro de tal transação: Não no Novo
Testamento - absolutamente não. Não há evidência bíblica da mudança da instituição do
sábado do sétimo para o primeiro dia da semana.” Dr. ET Hiscox, autor do 'Manual Batista'.

"Em nenhum lugar as Escrituras chamam o primeiro dia da semana de sábado. . . Não há
autoridade bíblica para fazê-lo, nem, é claro, qualquer obrigação bíblica.” O vigia.
 
“Acreditamos que a lei de Deus é a regra eterna e imutável de Seu governo moral.” - Manual
da Igreja Batista”, art. 12.
 

51
Católica:
 
“É bom lembrar aos presbiterianos, batistas, metodistas e todos os outros cristãos, que a
Bíblia não os apoia em lugar algum na observância do domingo. O domingo é uma
instituição da Igreja Católica Romana, e aqueles que observam o dia observam um
mandamento da Igreja Católica.” Padre Brady, relatado em Elizabeth 'NJ' News 'em 18 de março
de 1903. See this Rock.
 
“Os protestantes... aceitaram o domingo, e não o sábado, como o dia para o culto público
depois que a Igreja Católica fez a mudança... Mas a mente protestante parece não entender
isso... ao observar o domingo, eles estão aceitando a autoridade do porta-voz da Igreja, o
papa." Our Sunday Visitor, February 5th, 1950. See This Rock.

“A Igreja, por outro lado, depois de mudar o dia de descanso do sábado judaico, ou sétimo
dia da semana, para o primeiro, fez o Terceiro Mandamento se referir ao domingo como o
dia a ser santificado como o Dia do Senhor. O Concílio de Trento (Sess. VI, cân. Xix)
condena aqueles que negam que os Dez Mandamentos sejam vinculativos para os cristãos. ”
The Catholic Encyclopedia, Commandments of God, Volume IV, © 1908 by Robert Appleton
Company, Online Edition © 1999 by Kevin Knight, Nihil Obstat – Remy Lafort, Censor Imprimatur
– +John M. Farley, Archbishop of New York, page 153.
 
“Todos nós acreditamos em muitas coisas em relação à religião que não encontramos na
Bíblia. Por exemplo, em nenhum lugar da Bíblia encontramos que Cristo ou os apóstolos
ordenaram que o sábado fosse mudado de sábado para domingo. Temos o mandamento de
Deus dado a Moisés para santificar o Dia do Senhor, que é o sétimo dia da semana, sábado.
Hoje, a maioria dos cristãos mantém o domingo, porque isso nos foi revelado pela Igreja
fora da Bíblia.” The Catholic Virginian, “To Tell You The Truth,” Vol. 22, No. 49 (Oct. 3, 1947).
 
“... você pode ler a Bíblia de Gênesis a Apocalipse e não encontrará uma única linha
autorizando a santificação do domingo. As Escrituras reforçam a observância religiosa do
sábado, um dia que nunca santificamos. ” The Faith of Our Fathers, de James Cardinal Gibbons,
arcebispo de Baltimore, 88ª edição, página 89. Originalmente publicado em 1876, republicado e
protegido por Copyright 1980 por TAN Books and Publishers, Inc., páginas 72-73.
 

52
A Igreja de Cristo:
“Mas não encontramos nenhum comando direto de Deus, ou instruções de Cristo
ressuscitado, ou advertência dos primeiros apóstolos, de que o primeiro dia será substituído
pelo sábado do sétimo dia.” “Sejamos claros sobre esse ponto. Embora para o cristão "naquele
dia, o primeiro dia da semana" seja o mais memorável de todos os dias ... não há comando ou
garantia no Novo Testamento para observá-lo como um dia santo." “A Igreja Romana
escolheu o primeiro dia da semana em homenagem à ressurreição de Cristo. …” Bible
Standard, maio de 1916, Auckland, Nova Zelândia.
 
“... Se o quarto mandamento está vinculando a nós, gentios, guarde-o. Mas que aqueles que
exigem uma estrita observância do sábado se lembrem de que o sétimo dia é o ÚNICO dia do
sábado ordenado, e Deus nunca revogou esse mandamento. Se você deseja guardar o sábado,
guarde-o; mas domingo não é o sábado. O argumento dos 'adventistas do sétimo dia' é, em um
ponto, inatacável. É o sétimo dia, não o primeiro dia a que o comando se refere. ” G. Alridge,
Editor, The Bible Standard, abril de 1916.
 
“Não há autoridade bíblica direta para designar o primeiro dia como o dia do Senhor.” -
DR. D. H. LUCAS, Christian Oracle, 23 de janeiro de 1890.
 
“O primeiro dia da semana é comumente chamado de sábado. Isto é um erro. O sábado da
Bíblia era o dia que precedia o primeiro dia da semana. O primeiro dia da semana nunca é
chamado de sábado em nenhum lugar das Escrituras inteiras. Também é um erro falar
sobre a mudança do sábado. Nunca houve mudança do sábado de sábado para domingo. Não
há em nenhum lugar na Bíblia qualquer sugestão de tal mudança. ”-“ Observância do primeiro
dia ”, páginas 17, 19.
 
"Ele (o papado) reverteu o quarto mandamento, eliminando o sábado da Palavra de Deus e
instituindo o domingo como dia de guarda". DR. N. SUMMERBELL, “História da Igreja Cristã”,
Terceira Edição, página 4I5.

53
Igreja da Inglaterra:
 
“Muitas pessoas pensam que domingo é sábado. Mas nem no Novo Testamento nem na
igreja primitiva há algo que sugira que tenhamos o direito de transferir a observância do
sétimo dia da semana para o primeiro. O sábado era e é sábado e não domingo, e se fosse
obrigatório para nós, então deveríamos observá-lo naquele dia e em nenhum outro. ” Rev.
Lionel Beere, Igreja de Todos os Santos, Ponsonby, N.Z. em Church and People, 1º de setembro de 1947.
 
“Em nenhum lugar da Bíblia está previsto que a adoração deva ser feita no domingo.
Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. ...!"  Hoje é sábado. P. Carrington, arcebispo de
Quebec, 27 de outubro de 1949. "A observância do primeiro, em vez do sétimo dia, repousa no
testemunho da igreja, e somente da igreja.” Notícias da Igreja de Hobart.
 
“O sétimo dia, diz o mandamento, é o sábado do Senhor teu Deus. Nenhum tipo de
aritmética, nenhum tipo de almanaque pode fazer sete iguais, nem o sétimo significa o
primeiro, nem o sábado significa o domingo. ... O fato é que todos somos violadores do
sábado, todos nós.” Rev. Geo. Hodges. “Nenhum escritor eclesiástico dos três primeiros
séculos atribuiu a origem da observância do domingo a Cristo ou a Seus apóstolos.” - SIR
WILLIAM DOMVILLE, “Exame dos Seis Textos”, páginas 6, 7. (Suplemento).
 
“Não há nenhuma palavra, nem sugestão, no Novo Testamento sobre abster-se do trabalho
no domingo... No descanso do domingo, nenhuma lei divina entra... A observância da
quarta-feira de cinzas ou da quaresma permanece exatamente no mesmo pé que a
observância do domingo. ” CANON EYTON. Os Dez Mandamentos,” páginas 52, 63, 65.

“Existe algum mandamento no Novo Testamento para mudar o dia de descanso semanal de
sábado para domingo? Nenhum. ”-“ Manual de Doutrina Cristã ”, página 127.

54
40 FATOS BÍBLICOS SOBRE O DOMINGO:

 
1.            O primeiro registro bíblico é o trabalho realizado no domingo, o primeiro dia da
semana. (Gênesis 1:1-5) Este trabalho foi realizado pelo próprio Criador. Se Deus trabalhou
na criação da terra no domingo, como poderia Ele nos culpar de trabalhar no domingo?
2.      Deus ordena aos homens trabalharem no primeiro dia da semana. (Êxodo 20:8 a 11). É
errado obedecer a Deus?
3.      Nenhum dos patriarcas guardou o primeiro dia da semana (domingo).
4.      Nenhum dos santos profetas guardou o primeiro dia da semana (domingo).
5.      Por ordem expressa de Deus, Seu povo usou o primeiro dia da semana como um dia de
trabalho comum durante pelo menos 4.000 anos.
6.            O próprio Deus chama o primeiro dia da semana (domingo) de “dia de trabalho”.
(Ezequiel 46:1)
7.      Deus não descansou no primeiro dia da semana (domingo).
8.      Ele nunca o abençoou.
9.      Cristo não descansou no primeiro dia da semana (domingo).
10.   Jesus era um carpinteiro (Marcos 6:3) e trabalhou neste ofício até aos 30 anos de idade.
Ele guardou o sábado e trabalhou seis dias por semana, como tudo indica. Portanto,  ele fez
muito trabalho árduo no domingo.
11.   Os apóstolos trabalharam da mesma forma.
12.   Os apóstolos nunca descansaram no primeiro dia da semana (domingo).
13.   Cristo nunca abençoou o primeiro dia da semana (domingo).
14.   O domingo nunca foi abençoado por nenhuma autoridade divina.
15.   O domingo nunca foi santificado.
16.   Nenhuma lei foi dada para ordenar a guarda do domingo, portanto não é transgressão
trabalhar neste dia.  “Onde não há lei, também não há transgressão”. (Romanos 4:15; I João
3:4)
17.      No Novo Testamento não há nenhum lugar que proíba o trabalho de ser feito no
primeiro dia da semana (domingo).
18.   Nenhuma pena é indicada para sua violação.
19.   Nenhuma bênção é prometida aos que o observam.
20.      Nenhuma regulamentação é dada para orientar a maneira de ser observado. Deveria
ser assim se o Senhor desejasse que nós o guardássemos?
21.   Ele nunca é chamado de sábado cristão.
22.   Ele nunca é chamado de o sábado de todos.
23.   Ele nunca é chamado de o dia do Senhor.
24.   Ele nem mesmo foi chamado de dia de descanso.

55
25.      Nenhum título sagrado, seja qual for, foi aplicado ao primeiro dia da semana
(domingo). Então, por que nós deveríamos chamá-lo de santo?
26.   Ele é simplesmente chamado de “primeiro dia da semana”.
27.      Jesus nunca o  mencionou de nenhuma maneira, nunca saíram estas palavras de seus
lábios, pelo menos é o que os escritos demonstram.
28.   A palavra domingo não aparece em nenhum lugar da Bíblia.
29.      Nem Deus, Cristo, nem homens inspirados disseram alguma palavra a favor do
domingo como um dia santo.
30.      O primeiro dia da semana é mencionado apenas oito vezes em todo o Novo
Testamento. (Mateus 28:1; Marcos 16:2, 9; Lucas 24:1; João 20:1, 19; Atos 20:7; I
Coríntios 16:2.)
31.   Seis destes textos se referem ao mesmo primeiro dia da semana.
32.   Paulo indicou aos santos que cuidassem dos trabalhos seculares naquele dia (primeiro
dia da semana – domingo). (I Coríntios 16:2)
33.      Em  todo o Novo Testamento, temos somente um texto que indica um encontro
religioso ocorrendo no primeiro dia da semana, e mesmo assim, foi um encontro à noite.
(Atos 20:5-12)
34.   Não existe nenhuma indicação que sustente ter existido um encontro antes ou depois
daquele.
35.   Não era costume deles se reunirem no primeiro dia da semana (domingo).
36.   Não havia nenhuma ordenança para partirem o pão naquele dia.
37.   Nós temos apenas um registro de somente uma ocasião em que isso foi feito. (Atos 20:7)
38.   Isto aconteceu em uma noite – depois da meia-noite (Versos 7 a 11). Jesus a celebrou na
noite de Quinta-feira (Lucas 22), e os discípulos alguma vezes chegaram a realizá-la todos os
dias. (Atos 2:42-46)
39.      A Bíblia em nenhum momento diz que o primeiro dia da semana comemora a
ressurreição de Cristo. Isto é tradição de homens, os quais tornaram sem força legal a lei de
Deus. (Mateus 15:1-9). O batismo comemora o sepultamento e a ressurreição de Jesus.
(Romanos 6:3-5)
40.      Finalmente, o Novo Testamento é totalmente silente no que diz respeito a qualquer
mudança do dia de Sábado ou alguma santificação passada para o primeiro dia da semana.

56
60 FATOS BÍBLICOS CONCERNENTES AO SÁBADO
1. Depois de trabalhar os primeiros seis dias da semana criando a terra, o grande Deus
descansou no sétimo dia. (Gênesis 2:1-3)
2.            Isto selou aquele dia como o dia de descanso de Deus, ou o dia de sábado, e dia de
sábado significa dia de descanso. Para ilustrar: Quando uma pessoa nasce em um
determinado dia, este dia se torna o dia de seu nascimento (aniversário). Então, quando
Deus descansou no sétimo dia, aquele dia se tornou seu descanso, ou o dia de sábado.
3.      Desta forma, o sétimo dia deve sempre ser o dia de sábado de Deus. Você pode mudar
o dia de seu aniversário, do dia no qual você nasceu? Não. Nem você pode mudar o dia de
descanso de Deus para um dia no qual Ele não descansou. Assim, o sétimo dia ainda
permanece como o dia de sábado de Deus.
4.      O Criador abençoou o sétimo dia. (Gênesis 2:3)
5.      Ele santificou o sétimo dia. (Êxodo 20:11)
6.      Ele criou o dia de sábado no Jardim do Éden. (Gênesis 2:1-3)
7.            O sábado foi criado antes da queda; desta forma, ele não é um símbolo, porque
símbolos não foram introduzidos antes da queda do homem.
8.      Jesus disse que o sábado foi feito por causa do homem (Marcos 2:27); ou seja, para a
raça humana, como a palavra homem é ilimitada; desta forma abrange tanto Gentios como
Judeus.
9.      O sábado é um memorial da criação (Êxodo 20:11; 31:17). Toda vez que descansamos no
sétimo dia, como Deus fez na criação, comemoramos aquele grande evento.
10.   O sábado foi dado a Adão, o cabeça da raça humana. (Marcos 2:27; Gênesis 2:1-3)
11.   Desta forma, temos dele como nosso representante, para todas as nações. (Atos 17:26)
12.      Não é uma instituição Judaica; porquê o sábado foi criado 2.300 anos antes de existir
um Judeu.
13.      A Bíblia nunca o chamou de sábado Judeu; mas sempre,  “o sábado do Senhor teu
Deus.”  Os homens deviam ser cautelosos ao estigmatizarem o santo dia de descanso de
Deus.
14.   Referências evidentes são feitas ao sábado por toda era patriarcal. (Gênesis 2:1-3; 8:10,
12; 29:27, 28, etc.)
15.   Era parte da lei de Deus antes do Sinai. (Êxodo 16:4, 27-29)
16.      Então Deus o colocou no coração de sua lei moral. (Êxodo 20:1-17) Por que Deus o
colocaria na lei se não fosse como os outros nove mandamentos, os quais admitem que são
imutáveis?
17.   O sétimo dia, o sábado, foi ordenado pela voz do Deus vivo. (Deuteronômio 4:12,13)
18.   Então Ele escreveu o mandamento com seu próprio dedo. (Êxodo 31:18)
19.   Ele o gravou na dura pedra, indicando sua natureza imutável. (Deuteronômio 5:22)
20. Foi sagradamente preservado na arca no lugar santíssimo do tabernáculo.
(Deuteronômio 10:1-5)
21.   Deus proibiu o trabalho no sábado, mesmo nos tempos de maior necessidade. (Êxodo
34:21)
22.   Deus destruiu os Israelitas no deserto por terem profanaram o sábado. (Ezequiel 20:12 e
13)
23.      É o sinal do Deus verdadeiro, através do qual nós podemos diferenciá-Lo de outros
deuses. (Ezequiel 20:20)
57
24.   Deus prometeu que Jerusalém permaneceria para sempre se os Judeus observassem o
sábado. (Jeremias 17:24-25)
25.      Os Judeus foram levados cativos para a Babilônia por quebrarem o mandamento do
sábado. (Neemias 13:18)
26.   Deus destruiu Jerusalém por terem violado o mandamento do sábado. (Jeremias 17:27)
27.   Deus pronunciou uma bênção especial para todos os Gentios que observassem o dia de
sábado. (Isaías 56:6,7)
28.   Isto está na profecia que refere-se a toda dispensação cristã. (Veja Isaías 56)
29.   Deus prometeu abençoar todo homem que observar o dia de sábado. (Isaías 56:2)
30.   O Senhor requer que chamemos o sábado de “deleitoso e santo dia do Senhor, digno
de honra, e o honrar...” (Isaías 58:13). Cuidado, todos aqueles que se deleitam em chamar o
Sábado de “o velho sábado Judaico”, “julgo da escravidão”, etc.
31.   Depois do santo sábado ter sido pisado por “muitas gerações,” ele seria restaurado nos
últimos dias. (Isaías 58: 12,13)
32.   Todos os santos profetas guardavam o sétimo dia.
33.   Quando o Filho do Homem veio, Ele guardou o sétimo dia por toda a Sua vida. (Lucas
4:16; João 15:10) Desta forma, Ele seguiu o exemplo de Seu Pai na criação. Nós não
estaríamos seguros em seguirmos o exemplo de ambos, do Pai e do Filho?
34.   O sétimo dia é o dia do Senhor. (Veja Apocalipse 1:10; Marcos 2:28; Isaías 58:13; Êxodo
20:10.)
35.      Jesus era o Senhor do sábado (Marcos 2:28); Ele o amava e o protegia, da mesma
maneira que o esposo protege a esposa.
36.   Jesus vindicou o sábado como uma instituição misericordiosa, instituída para o bem do
homem. (Marcos 2:23-28)
37.      Em lugar de abolir o sábado, Jesus cuidadosamente ensinou como ele deveria ser
observado. (Mateus 12:1-13)
38.   Jesus ensinou Seus discípulos que eles não deveriam fazer nada no sábado, mas apenas
o que era lícito. (Mateus 12:12)
39.      Jesus instruiu seus apóstolos que o sábado deveria ser observado com muita oração,
mesmo 40 anos após a Sua ressurreição. (Mateus 24:20)
40.      As santas mulheres que tinham estado com Jesus, cuidadosamente observaram o
sábado depois de Sua morte. (Lucas 23:56)
41.   Trinta anos depois da ressurreição de Cristo, o Espírito Santo expressamente o chamou
de “o dia de sábado.” (Atos 13:14)
42.   Paulo, o apóstolo dos Gentios, o chamou de “o dia de sábado” em 45 A.D. (Atos 13:27)
Será que Paulo não sabia? Ou será que, acreditamos nos mestres    modernos que afirmam
que o sábado cessou na ressurreição de Cristo?
43.   Lucas, o inspirado historiador Cristão, escrevendo depois de 62 A.D., o chama de “dia
de sábado.” (Atos 13:44)
44.   Os Gentios conversos o chamam de sábado. (Atos 13:42)

58
45.      No grande concílio Cristão, em 52 A.D., na presença dos apóstolos e milhares de
discípulos, Tiago o chama de “o dia de sábado.” (Atos 15:21)
46.   Era costume ter encontros de oração naquele dia. (Atos 16:13)
47.   Paulo lia as Escrituras em reuniões públicas no dia de sábado. (Atos 17: 2-3)
48.   Era costume de Paulo pregar no dia de sábado. (Atos 17:2)
49.   Só no livro de Atos estão registradas 84 reuniões no dia de sábado. (Veja Atos 13:14,44;
16:13; 17:2; 18:4,11)
50.      Nunca houve nenhuma disputa entre os Cristãos e os Judeus em respeito ao dia de
sábado. Isto é prova de que os Cristãos continuaram observando o mesmo dia que os
Judeus.
51.      Em todas as acusações contra Paulo, eles nunca o acusaram de não observar o dia de
sábado. Por que não o acusaram? Porque Paulo guardava o dia de sábado.
52.   Mas o próprio Paulo expressamente declara que ele tinha guardado toda a lei. “Nenhum
pecado cometi contra a lei dos Judeus, nem contra o templo, nem contra César.” (Atos 25:8)
Como isto poderia ser verdade se ele não guardasse o dia de sábado?
53.   O sábado é mencionado no Novo Testamento 59 vezes, e sempre com respeito, usando
o mesmo título que tinha no Velho Testamento: “o dia de sábado”.
54.   Nenhuma palavra é dita em qualquer parte do Novo Testamento sobre o sábado sendo
abolido, liberado, mudado, ou qualquer coisa do gênero.
55.   Deus nunca deu permissão para qualquer homem trabalhar no dia de sábado. Com que
autoridade os homens utilizam o sétimo dia para um dia comum de trabalho?
56.      Nenhum Cristão do Novo Testamento, antes ou depois da ressurreição, realizou
qualquer trabalho ordinário no sétimo dia. Ache um caso, e nós mudaremos nossa opinião.
Por que deveriam os Cristãos modernos ser diferentes dos Cristãos da Bíblia?
57.   Não existe registro de que Deus tenha removido Sua bênção ou santificação do sétimo
dia.
58.   Da mesma forma que o sábado foi observado no Éden antes da queda, assim também o
sábado será observado eternamente na nova terra depois da restauração. (Isaías 66:22,23)
59.      O sétimo dia, o sábado, foi uma parte importante da lei de Deus, pois ele foi
pronunciado pela própria boca de Deus, e foi escrito pelo próprio dedo de Deus sobre a
tábuas de pedra no Monte Sinai. (Veja Êxodo 20) Quando Jesus iniciou o Seu trabalho, Ele
expressamente declarou que não tinha vindo para destruir a lei: “Não penseis que vim
revogar a Lei ou os Profetas.”(Mateus 5:17)
60.      Jesus severamente condenou os Fariseus e hipócritas que pretendiam amar a Deus,
enquanto, ao mesmo tempo, tornavam nulo um dos dez mandamentos por sua tradição. A
guarda do domingo é somente tradição.

"É sempre risível ver as igrejas protestantes, no púlpito e na legislação, exigirem a


observância do domingo, da qual não há nada na Bíblia". -P. R. Kreamer, editor The Catholic
Extension Magazine.

59
O desafio ... Você pode encontrar uma escritura que diz:
1- Que o sábado (sétimo dia) foi alterado do sétimo para o primeiro dia da semana?
2- Onde nos dizem que devemos santificar o primeiro dia da semana?
3- Onde o primeiro dia da semana (domingo) é chamado de dia santo?
4- Isto diz que Jesus já cumpriu o primeiro dia (domingo)?
5- Isto nos diz para guardar o primeiro dia em honra da ressurreição de Cristo?
6- Onde o primeiro dia recebe algum nome sagrado?
7- Afirma que algum dos apóstolos manteve o primeiro dia como o sábado?
8- De quaisquer escritos apostólicos que autorizem a observância do domingo como o
sábado de Deus?
9- Onde somos instruídos a não trabalhar no primeiro dia da semana?
10- Onde diz que era para a Igreja observar ou reunir-se no primeiro dia da semana?
11- Onde são prometidas quaisquer bênçãos pela observação do domingo?
12- Isto diz que o sétimo dia não é mais o dia de sábado de Deus?
13- Diz que o sábado do sétimo dia é abolido?
14- Onde alguma punição é ameaçada por trabalhar no domingo?
15- Onde os apóstolos ensinaram algum convertido a guardar o primeiro dia da semana
como sábado?
16- Onde o primeiro dia foi designado para ser mantido como o Dia do Senhor?
17- Onde o primeiro dia é chamado de Dia do Senhor?
18- Isto diz que o primeiro dia da semana foi santificado como um dia de descanso?
19- Isto diz que o Pai ou o Filho (Jesus) descansou no primeiro dia da semana?
20- Isto diz que Jesus, Paulo ou qualquer outro apóstolo ensinou alguém a observar o
primeiro dia da semana como o sábado? Isto chama o sétimo dia de “sábado judaico” ou um
texto que chama domingo de “sábado cristão”?
21- Dizendo ao homem para santificar o primeiro dia da semana ou adorar ou descansar
neste dia?
22- Autorizar alguém a anular o sábado de Deus e observar outro dia?
23- Mostrando algum apóstolo que mantém o primeiro dia da semana como o sábado?
24- Autorizar alguém a anular o quarto mandamento e observar qualquer outro dia da
semana?
25- Onde algum apóstolo nos ensinou a guardar o primeiro dia da semana como o sábado?
26- Bênçãos promissoras para observar o domingo como o sábado?
27- Declarar que o sétimo dia não é mais o dia do sábado eterno?
28- Onde o domingo está agora designado para ser mantido como o sábado do Novo
Testamento ou dia santo?
Os desafios acima não podem ser enfrentados e a lei de Deus não muda com base em
suposições. O sábado foi alterado para domingo em homenagem à adoração ao sol que Deus
detestava.

60
Deus foi muito específico quando disse: "Lembre-se do dia do sábado para santificá-lo".
Surpreendentemente, algumas pessoas dizem: "Não importa em que dia da semana eu
adoro, contanto que adore a Deus". A lei de Deus refuta isso.
  Algumas pessoas dizem: “Adoro a Deus todos os dias da semana. Portanto, um dia é
como qualquer outro - todo dia é o mesmo.” A lei de Deus refuta isso. Algumas pessoas
dizem: “Os dez mandamentos foram pregados na cruz e a observância do sétimo dia é
uma exigência judaica - não para os cristãos. Se o mandamento do sábado é tão
importante, por que não é mencionado no Novo Testamento? ”
Essas declarações são falsas. Jesus disse: “...O sábado foi feito para o homem, não o homem para
o sábado. Portanto, o Filho do homem é o Senhor até mesmo no sábado.” (Marcos 2:27,28). Se Jesus é
o Senhor do sábado (tem domínio sobre o sábado), Ele pode nos dizer como e quando
observar o sábado.
Se os Dez Mandamentos foram pregados na cruz, então Deus não tem lei contra o
adultério (e, a julgar pelo que acontece hoje, muitas pessoas realmente acreditam que os Dez
Mandamentos foram pregados na cruz). Então, se não há lei, quem precisa da graça da
penalidade de uma lei que não existe?
O quarto mandamento é mencionado em vários lugares dentro do Novo Testamento,
incluindo Hebreus 4. Paulo diz claramente: “Resta, pois, um descanso sabático para o povo de Deus,
pois quem entra no descanso de Deus também descansa de sua própria obra, assim como Deus fez com
os seus.” (Hebreus 4: 9,10)
 
Observar adequadamente o Dia do Senhor é um desafio e, de acordo com as profecias do
Apocalipse, será cada vez mais difícil à medida que o tempo for chegando ao fim. Para
algumas pessoas, o compromisso de santificar o Dia do Senhor significa perda de renda,
emprego ou carreira. Outras pessoas enfrentaram rejeição e ridículo por membros da
família e amigos. Manter o Dia do Senhor sempre coloca uma pessoa em desacordo com o
ritmo ou as atividades do mundo.
 
A ordem para descansar parece tão fácil, mas, na verdade, torna-se difícil porque é uma
prova de fé. O diabo garantiu que o sétimo dia, o Dia do Senhor, fosse esquecido pela maior
parte do mundo. Em seu lugar, ele desenvolveu dois dias espúrios - um para o oriente
(sexta-feira) e outro para o ocidente (domingo).

Note também que é um hábito para as pessoas deixarem para o sábado o cumprimento de
muitas obrigações cotidianas, como pagar contas, fazer compras, cuidar da casa e consertar
coisas. Assim como é implementado na mente das pessoas que sexta-feira à noite é a
libertação das obrigações semanais e o momento de começar as diversões e prazeres. Sexta-
feira à noite de acordo com a Bíblia já é Sábado, e o mundo inteiro ao invés de adorar a
Deus usa a sexta-feira à noite para dançar, beber, ir ao cinema, e fazer qualquer outra coisa
em benefício próprio, menos guardar o mandamento de Deus. Esteja certo de que isso não é
uma coincidência, Satanás programou para que assim fosse. O dia que Deus ordenou que
fosse guardado, ele garantiu que fosse o dia mais transgredido. Restaurantes e comércios,
em geral, têm o seu maior faturamento nos dias de Sábado!

61
Mas ainda há pessoas que não honram o descanso sabático neste planeta! E é uma
experiência maravilhosa santificar o Dia do Senhor: Se descansarmos de acordo com o
mandamento de Deus em seu dia santo, ele sustenta tudo o que estabelecemos por 24 horas,
para que, ao retomar nossas atividades, nenhuma coisa será perdida ou danificada.
Quem honra o Dia do Senhor conhece a Deus. Aqueles que entram no descanso de Deus
a cada semana são seu verdadeiro Israel. (Gálatas 3:28,29)
Foi por isso que Ele disse: “Os israelitas devem observar o sábado, celebrando-o para as gerações
vindouras como uma aliança duradoura. Será um sinal entre mim e os israelitas para sempre, pois em
seis dias o Senhor fez os céus e a terra, e no sétimo dia ele se absteve de trabalhar e descansou.”(Êxodo
31:16,17).
Certamente, algum opositor poderia agora citar João 5:17:
“MEU PAI TRABALHA ATÉ AGORA , E EU TRABALHO TAMBÉM.” João 5:17.
Ora! Qual era o trabalho de Jesus? Bem, na infância, Jesus foi carpinteiro, e com sua
família ia sempre à sinagoga aos Sábados (Luc. 4:16). Porém, quando assumiu o Ministério
que anunciaram os profetas, seu trabalho foi puramente espiritual (Mat. 8:14-17; Mar. 1:29-
32; Luc. 4:38-41; Luc. 6:6-8; Luc. 6:18; Mat. 8:2-4; Mar. 1:40-44; Luc.5: 12-14), etc. Para a
salvação dos pecadores, não há hora, nem dia, mês ou ano de parar de trabalhar, porque este
trabalho é permitido e lícito fazer aos Sábados! “Mas Ele lhes disse: ‘Meu Pai trabalha até agora,
e Eu também’. Noutras palavras, Deus trabalha no Sábado, sustentando o Universo,
comunicando vida, abençoando os homens, respondendo as orações.” – Pr. Myer Pearlman,
João – Ouro Para Te Enriquecer, pág. 59.
“Deveria Deus impedir o Sol de cumprir sua missão no sábado, obstar seus fecundos raios
de aquecer a Terra e nutrir a vegetação? Deveriam os sistemas planetários quedar imóveis
durante aquele santo dia? Ordenaria às fontes que se abstivessem de regar os campos e as
florestas, mandaria às ondas do mar que detivessem seu incessante fluir e refluir? Deveriam
o trigo e o milho deixar de crescer, e o maturante cacho adiar seu belo colorido? Não hão de
as árvores florescer, nem desabrochar as flores no sábado?  Fora assim, e deixariam os
homens de ter os frutos da terra, e as bênçãos que tornam desejável a vida. A natureza deve
continuar seu invariável curso. Deus não poderia por um momento deter Sua mão, do
contrário o homem desfaleceria e viria a morrer. E o homem também tem neste dia uma
obra a realizar: devem-se atender às necessidades da vida, cuidar dos doentes, suprir as
faltas dos necessitados. Não será tido por inocente o que negligenciar aliviar o sofrimento
no sábado. O santo dia de repouso de Deus foi feito para o homem, e os atos de
misericórdia se acham em perfeita harmonia com seu desígnio. Deus não deseja que Suas
criaturas sofram uma hora de dor que possa ser aliviada no sábado, ou noutro dia qualquer.”
O Desejado de Todas as Nações, pag. 137.

62
SÁBADO BIOLÓGICO
Já é conhecido que o corpo humano mantém seu próprio relógio biológico. Ele possui
um “ritmo circadiano” interno de 24 horas que impulsiona o aumento e a diminuição de
muitas moléculas. Cientistas cronobiólogos comprovaram o chamado “ritmo do sétimo dia”,
ou “ciclo circaceptano.” Este ciclo é um descanso que se repete a cada sete dias, sendo
considerado um ritmo inteligente devido a o descanso ser uma necessidade biológica. Este
assunto é abordado pela Cronobiologia, uma novidade dentro da Biologia, em que os
especialistas se aventuram em percorrer os caminhos dos ritmos biológicos, seus
movimentos oscilatórios, sua ligação com o ambiente externo, como estas informações são
recebidas e transmitidas  através de um mundo pulsante para uma melhor abordagem da
verdadeira natureza humana. A cronobiologia tem documentado o quanto os seres
humanos são altamente rítmicos.
Então, o que tudo isso tem a ver com o sábado? A palavra sábado é da palavra hebraica
SHABÀT, que significa 'cessação' ou 'tempo de descanso'. “No sétimo dia Deus terminou sua
obra que ele havia feito e descansou no  sétimo  dia de toda a sua obra que ele havia
feito”  (Gênesis 2: 2 ESV).  Deus deu o exemplo descansando após Seu trabalho criativo e
ordenou que fizéssemos o mesmo para o nosso próprio bem.
Jeremy Campbell diz em seu livro: “O ritmo circaceptano é uma das grandes surpresas
que surgiram pela Cronobiologia moderna. Há [alguns anos], poucos cientistas teriam
esperado que ciclos biológicos de sete dias viessem a ser tão difundidos e estabelecidos [...].
Eles são de origem muito antiga, aparecendo em primitivos organismos unicelulares, e são
pensados para estar presentes mesmo em bactérias, a forma mais simples de vida agora
existente” (p.75).
À primeira vista, pode parecer que os ritmos semanais (como a semana de sete dias)
foram impostos e herdados por uma cultura humana de milhares de anos atrás. No
entanto, esta teoria não se sustenta quando se percebe que o ciclo circaceptano ocorre
em outros seres vivos, além de humanos. Portanto, a Biologia, não a cultura, é,
provavelmente, a fonte do ciclo semanal de sete dias. Aliás, a França (1793-1805) mudou
a semana de sete dias para uma semana de dez dias, e a União Soviética (1929-1940) a
mudou para uma semana de cinco dias, ambos os países acreditando que os sete dias
foram apenas mera influência religiosa. A experiência da mudança terminou em
fracasso completo nos dois países, e a semana voltou ao seu modelo original.

63
Outra curiosidade diz respeito à associação entre o descanso no sétimo dia da semana e
a longevidade humana. Pesquisas afirmam que indivíduos que descansam no sétimo dia da
semana possuem uma expectativa de vida maior que outros que não o fazem. Os números
apontam para um acréscimo de vida de 4 a 10 anos a mais, devido a o descanso neste dia
representar uma forma cultural de gestão do estresse e diminuição da pressão sobre o
organismo humano.
Quanto mais fundo se investiga o funcionamento interno da vida, uma ainda mais
complexa, intrincada e maravilhosa exibição de projeto começa a aparecer. O Designer não
apenas deixou Suas impressões digitais em tudo o que projetou, como também deixou Seu
“cartão de visitas” contido nas células vivas, dizendo aos seres humanos o momento em que
Ele projetou a vida: em uma semana de sete dias. Foi quando Ele encerrou o relógio da vida
e o definiu, assinalando em cada uma de suas formas um ritmo de sete dias. É o ritmo do
projeto ideal; uma sincronia para viver e funcionar como planejado.
Nota: Texto extraído do livro Teoria do Design Inteligente, de autoria do mestre em Ciências Everton Fernando Alves.
ALVES, Everton Fernando. O design inteligente e o ritmo biológico (circaceptano). In:________.  Teoria do Design
Inteligente. Maringá: Editorial NUMARSCB, 2018, p.104-108.

“À primeira vista, pode parecer que ritmos semanais se desenvolveram em resposta à semana de sete
dias imposta pela cultura humana há milhares de anos. No entanto, essa teoria não se aplica quando
você percebe que plantas, insetos e animais que não sejam humanos também têm ciclos semanais. . . . A
biologia, portanto, não a cultura, provavelmente está na fonte de nossa semana de sete dias.” Susan
Perry e Jim Dawson, Os Segredos que Nossos Relógios de Corpo Revelam, (Nova York: Rawson
Associates, 1988), pp. 20-21
64
CONCLUSÃO
Diante de todas estas provas IRREFUTÁVEIS, deduzimos que os requisitos do quarto
mandamento da lei de Deus permanecem inalteráveis. O motivo pelo qual vemos o abandono deste dia
de descanso estabelecido por Deus desde a fundação do mundo, é que o príncipe deste mundo arquitetou
toda a sociedade humana para que Ele fosse esquecido e rejeitado. Vemos hoje não apenas a igreja de
Roma, mas também as igrejas protestantes, participando do mesmo pecado e defendendo o mesmo erro.
A Observância do Sábado nada tem a ver com a justificação pela obras, mas é, pelo contrário, o
sinal e selo da justificação pela fé; é um sinal de que o homem renuncia as suas próprias obras
pecaminosas e aceita as obras perfeitas de Deus. Uma vez que o Sábado não é uma obra, mas um
descanso, é a marca do repouso em Deus mediante a fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Nenhum outro
dia, além do sétimo dia da semana, pode apresentar-se como a marca do perfeito descanso em Deus,
porque, neste dia somente, Deus descansou de todas as suas obras. Se estamos apaixonados por Jesus, o
Sábado é o dia do nosso encontro. Como um homem apaixonado pela sua amada, que trabalha toda a
semana esperando ansiosamente pelo dia que a encontrará e ficará ao seu lado, o sábado é o nosso
encontro com Jesus. Eles nos deixa livre seis dias para cuidarmos de todas as nossas atividades, mas no
sábado, Ele requer o nosso tempo todo e especialmente para Ele, em uma comunhão e relacionamento
de amor com o nosso Criador.

Agora, talvez você pense que a Igreja Adventista seja então a Igreja correta por ser defensora do
quarto mandamento, certo? Bem, visto ser eles os apregoadores há tanto tempo dessa assim
denominada lei dominical, e ela estar se confirmando nos dias de hoje, dediquei um profundo estudo
sobre esta denonimação e por conta disso cabe aqui algumas considerações.
A igreja adventista tem uma história peculiar. Na época em que ela surgiu, fundada pela sua
profetisa Ellen White, muitos outros profetas também se levantaram e fundaram outras denominações,
como os mórmons, os testemunhas de Jeová (cujo fundador também pertencecia ao movimento
adventista), e tantos outros. Esta é uma prática comum de satanás: quando Deus levanta um profeta,
ele levanta vários outros para criar confusão e descrença. Mas de todos estes profetas, Ellen White fez
uma coisa diferente dos demais. Ela pregava o Sábado e não subscrevia à nenhuma das doutrinas de
Roma; conquanto, em contraste gritante, as denominações ao redor participavam das doutrinas de
Roma e defendiam o Domingo. Outra coisa que a profetisa dos adventistas fez que nenhum dos outros
ditos profetas fizeram, foi constantemente censurar a sua própria denominação e prever a sua queda.
A denominação adventista como conhecemos hoje está tão ligada com a Igreja de Roma como
qualquer outra das igrejas apóstatas, participando do ecumenismo do Conselho Mundial das Igrejas e
espalhando ideias marxistas através de seu canal televisivo. Todo o sistema religioso está corrompido e
não oferece segurança para o verdadeiro filho de Deus. Saia dele! Leia a sua Bíblia, peça orientação
ao espírito de Deus e faça da tua casa o teu local de adoração. Que Deus te abençoe na busca pela
verdade.

65
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projetada, e com qual finalidade, adquira o E-book "O Clube da
Morte", que documenta o nascimento deste plano analisando seus
personagens, suas ideias, declarações e intenções, interligadas com
a religiosidade de seus criadores, e supreenda-se com um quadro
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