O autor compara o regime de Pol Pot no Camboja com os ideais pós-modernistas defendidos hoje. Ele argumenta que Pol Pot levou a lógica do "cancelamento" às últimas consequências, executando qualquer um com educação. Também afirma que os pós-modernistas dominam a mídia e universidades e poderão levar a sociedade a um lugar ainda pior do que a União Soviética.
O autor compara o regime de Pol Pot no Camboja com os ideais pós-modernistas defendidos hoje. Ele argumenta que Pol Pot levou a lógica do "cancelamento" às últimas consequências, executando qualquer um com educação. Também afirma que os pós-modernistas dominam a mídia e universidades e poderão levar a sociedade a um lugar ainda pior do que a União Soviética.
O autor compara o regime de Pol Pot no Camboja com os ideais pós-modernistas defendidos hoje. Ele argumenta que Pol Pot levou a lógica do "cancelamento" às últimas consequências, executando qualquer um com educação. Também afirma que os pós-modernistas dominam a mídia e universidades e poderão levar a sociedade a um lugar ainda pior do que a União Soviética.
Quem tirou Pol Pot do poder foi o regime comunista
(marxista, melhor definindo) do Vietnã, com apoio soviético.
O marxismo é uma forma de totalitarismo, sim,
retira do homem a liberdade, mas a natureza do regime de Pol Pot não era marxista. Ele, Pol Pot, era um pós-modernista antes do tempo. Ele levou a lógica do que hoje chamamos "política do cancelamento" à prática simples e direta: se você soubesse ler e escrever, se detivesse qualquer conhecimento intelectual, era executado, simplesmente retirado da vida para todo sempre. Os que tivessem sinais de ter usado óculos para ler eram os primeiros da fila do fuzilamento, exemplo para quem ninguém ousasse sequer pensar, quanto menos ler. Não sobrou um médico ou professor no Cambodja inteiro.
O projeto pós-modernista teve em Pol Pot uma
amostra. Os pós-modernistas hoje dominam a quase totalidade da mídia (no Brasil, monopólio completo; nos EUA, há focos de resistência), o controle das universidades ocidentais, praticamente todas, os corações e mentes das massas "antifas" (sim, "chame-os do que você é").
Então não olhe para a União Soviética para
entender aonde os pós-modernistas querem (e vão, sou pessimista) chegar. Não. Stálin não apenas deixou Shostakovitch vivo como permitiu que sua música fosse ouvida. Ho Chi Minh era um anjo perto do que são os pós-modernistas atuais, a turma do cancelamento. Tanto que sob o regime dele o cristianismo acabou se fortalecendo no Vietnã.
Os pós-modernistas enforcarão o último cristão com
as cordas do último violino, é tão simples quanto isso. O politicamente correto, o cancelamento, é só a amostra grátis placebo. A retroutopia não almeja menos do que a morte tal como servida por Pol Pot. Pol Pot está para Derrida como Stálin esteve para Marx e Lênin, com o perdão pelo anacronismo, mas é isso, simplesmente isso.