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Mao Tse-tung

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Este é um nome chinês; o nome de família é 毛 (Mao)

Mao Tsé-Tung, (em chinês tradicional: 毛澤東; e em chinês simplificado: 毛泽东,


Mao Tse-tung pela transliteração Wade-Giles, ou Máo Zédōng, pela pinyin), (26 de
Dezembro de 1893 - 9 de Setembro de 1976), foi teórico marxista, político,
revolucionário, poeta, soldado e governante comunista da República Popular da China.

Índice
[esconder]

 1 Biografia
o 1.1 A Revolução Cultural
 2 Ideologia Maoísta - Culto a Mao
 3 Ligações externas

Biografia
Mao Tsé-Tung nasceu na aldeia de Shaoshan, província de Hunan, China, filho de
camponeses, freqüentou a escola até os 13 anos de idade, quando foi trabalhar como
lavrador. Por conflitos com seu pai, saiu de casa para estudar em Changsha, capital da
província.

Conheceu as idéias políticas ocidentais e especialmente as do líder nacionalista Sun Yat


Sen.

Em 1911, no mês de outubro iniciou-se a revolução contra a dinastia Manchu que


dominava o país. As lutas estenderam-se até Hunan. Mao Tsé-Tung alistou-se como
soldado no exército revolucionário até o início da república chinesa, em 1912.

De 1913 a 1918 estudou na Escola Normal de Hunan, aprendeu filosofia; história e


literatura chinesa. Continuou estudando e assimilando o pensamento ocidental e
política. Tornou-se líder estudantil com participação em várias associações, mudou-se
para Pequim em 1919, onde iniciou seus estudos universitários em Filosofia e
Pedagogia, trabalhou na Biblioteca Universitária, conheceu Chen Tu Hsiu e Li Ta Chao
fundadores do Partido Comunista Chinês.

Participou do Movimento Quatro de Maio contra a entrega ao Japão de regiões chinesas


que haviam estado em poder da Alemanha; em função deste aderiu ao marxismo-
leninismo, 1921, Mao Tsé-Tung participou da fundação do Partido Comunista Chinês.
Nos primeiros anos à frente do partido, insistiu, contra a linha pró-soviética de seus
aliados, no potencial revolucionário do campesinato (Inquérito sobre o Movimento
Camponês em Hunan, 1927).
Em 1927, Chiang Kai Shek assumiu o poder e se voltou contra os comunistas. Após a
ruptura com o Kuomintang, Mao Tsé-Tung organizou um movimento revolucionário
em Hunan e Jiangxi, fundando, em 1931, um soviete que se defendeu dos ataques dos
aliados, adotando táticas de guerrilha.

Em Outubro de 1934, Mao Tsé-Tung e seu exército rompem o cerco das tropas do
Kuomintang e seguem para o noroeste do país, iniciando a Grande Marcha (1934-1935)
até Yanan, na província de Saanxi, transformada em nova região sob controle
comunista. Essa ação espetacular reafirmou sua independência do Kuomintang e tornou
Mao uma personalidade dominante do Partido Comunista Chinês.

Em 7 de julho de 1937, os japoneses invadem a China após o Incidente Lugouqiao


(Incidente da Ponte de Marco Polo), o que demarca o início da II Guerra Mundial na
Ásia.

De 1936 e 1940 Mao Tsé-Tung fez oposição à tese dos comunistas pró-soviéticos, e
conseguiu impor o seu ponto de vista, afastando do partido os seus oponentes.

Em 1945, Mao Tsé-Tung foi confirmado oficialmente como chefe do partido, sendo
nomeado presidente do Comitê Central.

Mao Tse-tung anuncia a fundação da República Popular da China

Após a invasão japonesa, os, e no término da guerra o exército revolucionário tinha em


torno de um milhão de soldados; os comunistas controlavam politicamente noventa
milhões de chineses.

Após o ataque japonês à China (1937), o Partido Comunista Chinês e o Kuomintang se


aliam novamente, mas com o fim da guerra, estourou em 1946, uma guerra civil entre
comunistas e nacionalistas que durou até 1949 quando o Kuomintang e finalmente
derrotado. Em 1 de Outubro desse ano proclama na Praça Tiananmen, em Pequim, a
República Popular da China; em Dezembro foi proclamado presidente da república.

Em 1954, após a promulgação da nova Constituição, Mao Tsé-Tung é reconduzido à


presidência da República, iniciando a transição socialista que fez da China a terceira
potência mundial, atrás dos Estados Unidos e da URSS.

Após a consolidação do poder comunista, contrariando a linha soviética, Mao Tsé-Tung


manteve-se fiel à idéia do desenvolvimento da luta de classes, tentando em vão, entre
1956 e 1957, na chamada Campanha das Cem Flores, dar-lhe novo impulso, através da
liberdade de expressão.

Entre 1957 e 1958, iniciou uma política de desenvolvimento chamada de Grande Salto,
baseado na industrialização associada à coletivização agrária. O "Grande Salto"
traduziu-se num desastre econômico e Mao Tsé-Tung foi destituído de alguns cargos e,
em 1959, Liu Shaoqi assumiu a chefia do Estado. Apesar disso, Mao Tsé-Tung
continuou influente, como ficou claro na ruptura com a União Soviética, devido a
profundas diferenças nas políticas interna e externa. O prestígio internacional de Mao
Tsé-Tung não foi afetado, tornando-se, após a morte de Stálin, em 1953, a
personalidade mais influente do comunismo internacional.

Estima-se que tenha mandado executar, segundo as melhores estimativas, pelo menos
60 milhões pessoas durante o seu governo. [carece de fontes?]

[editar] A Revolução Cultural

A polêmica Revolução Cultural (1966-1969), empreendida por Mao Tsé-Tung com o


apoio de sua esposa, Jiang Qing, destituiu os quadros do Partido Comunista Chinês, que
queriam uma linha política e econômica mais moderada. Em 1968, Mao Tsé-tung
destituiu Liu Shaoqi e, em 1971, tirou do poder seu sucessor, Lin Biao. Foram criados
os guardas vermelhos, que se fundamentavam no chamado Livro Vermelho, que
continha citações de Mao.

Mais tarde, apoiou a política de Zhou Enlai, consolidando o crescimento econômico e


ultrapassando o isolamento da China. Em 1972, recebeu o presidente dos Estados
Unidos, Richard Nixon, em Pequim. Nos últimos anos de vida, com a saúde seriamente
afetada, caiu sob a influência da facção radical do partido (Bando dos Quatro),
organizada em torno de Jiang Qing. Apesar da desmaoização iniciada após sua morte,
Mao Tsé-Tung teve especial aceitação nos países do Terceiro Mundo como teórico da
guerra popular revolucionária.

[editar] Ideologia Maoísta - Culto a Mao


 Uma das características do regime implantado por Mao Tsé-Tung foi o culto às
suas idéias e personalidade.

Além do Livro Vermelho, de leitura obrigatória nos tempos do poder, Mao Tsé-Tung
produziu outras peças ideológicas, antes e depois de assumir o governo chinês (além dos
excertos de seus discursos):

 Sobre a prática (《实践论》); 1937


 Sobre a contradição (《矛盾论》); 1937
 Uma Nova democracia (《新民主主义论》); 1940
 Literatura e arte; 1942
 Guerra de guerrilhas (《论持久战》).
 O homem tolo que removeu as montanhas (《愚公移山》)
 Servir ao povo (《为人民服务》)

 Revolução Cultural Chinesa


 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 (Redirecionado de Revolução Cultural)
 Ir para: navegação, pesquisa

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imparcialidade.
Tenha algum cuidado ao ler as informações contidas nele. Se puder, tente
tornar o artigo mais imparcial.

 Nota: Se procura a revolução ocorrida em 1911, consulte Revolução Chinesa.



 Ruínas de uma inscrição da Revolução Cultural Chinesa
 A Revolução Cultural na China foi lançada em 1966 por Mao Tse-tung
 Foi realizada basicamente pela Guarda Vermelha e teria paralisado o progresso
material e tecnológico do país. Seus princípios inspiraram a constituição.
 A Revolução Cultural da China (ou, de modo completo, Grande Revolução
Cultural Proletária) foi um movimento de massas na República Popular da
China dentre os anos de 1966 e 1976, por parte de estudantes e trabalhadores,
contra a burocracia que tomava conta do Partido Comunista Chinês.
Incidentalmente ou intencionalmente, o movimento acabou enfraquecendo os
adversários de Mao Zedong que ganhavam força então. (A Revolução Cultural
representou uma depuração partidária, contra o revisionismo que se insinuava.)
O processo foi oficialmente terminado por Mao em 1969, mas os especialistas
dizem que ele durou até o golpe contra os seguidores próximos e Chiang Ching,
esposa de Mao (a Camarilha dos Quatro), 1976.
 Entre 1966 e 1969 Mao encorajou a formação de comitês revolucionários (bases
da Guarda Vermelha), compostos pelas mais diversas forças (militares,
camponeses, elementos do partido, governo etc.) e destinados a tomar o poder
onde necessário. Como na intelectualidade se encontravam alguns dos inimigos
da revolução, o ensino superior foi praticamente desativado no país.
 Segundo Simon Leys [1], "a revolução cultural, que de revolucionária só teve o
nome, e de cultural só o pretexto tático inicial, foi uma luta pelo poder travada
na cúpula entre um punhado de indivíduos, por trás da cortina de fumaça de um
movimento de massa fictício." [2]
 A idéia essencial da Revolução Cultural era manter o fervor revolucionário e um
estado constante de luta e superação, sem os quais, acreditava o Grande
Timoneiro (apelido de Mao), a revolução comunista estaria fadada ao fracasso.
Um dos antecessores (embora em sentido quase oposto) da Revolução Cultural
foi o chamado Desabrochar de Cem Flores ("Que desabrochem cem flores, cem
escolas de pensamento..."), na década anterior.
 Além disso, a Revolução pretendia tornar cada unidade econômica chinesa
(fábricas, fazendas, etc.) em uma unidade de estudo e reconstrução do
comunismo. Expandindo, portanto, a coletivização, o público para o campo das
idéias – o que encontrava natural barreira no academicismo e no hábito de que o
conhecimento só deveria ser produzido em centros específicos. Mao acreditava
que a próxima fase da Revolução Chinesa seria justamente ultrapassar a
revolução da ordem econômica para a ordem ideológica, para a alma do cidadão
chinês. Essa é, em síntese, a justificativa para o adjetivo Cultural da revolução.
Foi conseqüência indireta do programa conhecido como Grande Salto Adiante,
lançado em 1958. O Grande Salto tinha por objetivos estruturar a produção
agrária em sistema cooperativo e organizar a produção industrial, além de outros
objetivos específicos como o aumento da produção de minerais através de
milhões de pequenas unidades produtoras – os fornos caseiros. Em 1961 o
programa foi abandonado, em razão de diversos insucessos - entre eles a morte
de 30 milhões de chineses - e do rompimento entre a China e a União Soviética
no ano anterior.
 Como consequência do fracasso do Salto houve um período de grande fome no
começo da década de 1960, pois a produção agrícola estava um tanto
desorganizada. Na resolução da crise tiveram sucessos dois promissores
elementos do Partido Comunista, Liu Shaoqi e Deng Xiaoping, que começavam
então a desafiar o poder e prestígio de Mao. Liu e Deng planejavam remover
poderes concretos de Mao e deixá-lo apenas como uma figura decorativa.
 Mao antecipou-se aos dois golpistas e passou a atacar Liu em 1963, declarando
então a idéia de luta revolucionária cotidiana e também a necessidade de
promover uma limpeza nos quadros político, econômico, organizacional e
ideológico da República.
 Problemas com crítica intelectual nos anos seguintes levariam a um mal-estar
entre os membros do governo, e finalmente em 1966 Mao iniciou a Revolução
Cultural. O primeiro comitê foi formado em 29 de Maio de 1966 na
Universidade Tsinghua, com o objetivo de expurgar e eliminar as oposições a
Mao. É importante destacar que o próprio Lênin havia advertido quanto à
necessidade de depurar o partido de tempos em tempos, para evitar a contra-
revolução.
 [editar] Decisões acerca da Grande Revolução
Cultural Proletária
 Em 1 de agosto de 1966 o corpo de dirigentes da República Popular da China
aprovou uma lei chamada "Decisões acerca da Grande Revolução Cultural
Proletária". Esta lei posicionava o governo da China no apoio aos expurgos de
intelectuais reacionários e imperialistas. A maior parte dos expurgos foi
conduzida pela Guarda Vermelha.
 Neste ano de 1966 ocorreram inúmeros expurgos de intelectuais supostamente
imperialistas e reacionários. Em agosto foi organizada uma manifestação de
desagravo ao Grande Timoneiro em Beijing, para a qual compareceram 11
milhões de elementos de Guarda Vermelha.
 Por quatro anos, até 1969, a Guarda Vermelha expandiu suas áreas de autoridade
e acelerou as ações de expurgo. Tornou-se, portanto, a principal autoridade de
China, responsável por proteger o regime contra os reacionários burgueses.
Alguns elementos que obtinham privilégios do sistema eram punidos de
maneiras criativas, por exemplo, eram enviados para trabalho braçal em fábricas
e no campo, de modo a conhecerem o dia-a-dia dos mais simples. O próprio
Deng Xiaoping foi mandado para trabalhar numa fábrica de motores.
 Também é importante destacar a importância, na decisão de Mao e seus
colaboradores para iniciar a Revolução Cultural, das críticas específicas feitas
pela peça "Hai Rui Ba Guan" ("Hai Rui demitido do governo"), que de maneira
alegórica mostrava o recente conflito entre Mao e Peng Dehuai, um dos
dirigentes do Partido Comunista expulso por criticar o Grande Salto. Jiang Qing
e Lin Biao conseguiram reverter a crítica desta peça em uma série de artigos
defendendo Mao, o que facilmente descambou em culto de personalidade.
 De outro lado, os expurgos eram, mormente acompanhados de rituais de
humilhação pública, como vestir os contra-revolucionários em túnicas, levá-los
às ruas com cartazes pendurados no pescoço, onde eram linchados por multidões
incitadas pela Guarda Vermelha. Peng Dehuai foi um dos dirigentes expurgados
e humilhados publicamente, em Beijing.
 Em janeiro de 1967 houve a chamada Tempestade de Xangai (comandada por
Lin Biao e Jiang Qing), que tomou o poder na cidade de Xangai e o colocou nas
mãos de um comitê revolucionário.
 Por esse tempo, a única maneira de escapar aos expurgos era envolver-se em
algum tipo de atividade "revolucionária", embora esse envolvimento apenas
garantia uma maior segurança e não afastava de vez a possibilidade de expurgo.
 Rapidamente o movimento seguiu para o culto de personalidade, principalmente
a partir de 1968, com a promoção de Mao a um status praticamente de deus
terreno: ele seria a fonte de todas as alegrias e conquistas do povo chinês. O
Livro Vermelho passou a ditar todas as regras de vida. Lin Biao também ganhou
importância.
 A situação saiu do controle dos dirigentes do PCC, e para conter a situação
decidiu-se pelo desmantalento da Guarda Vermelha. Oficiais foram expurgados
e mandados para trabalho nos campos.
 Em dezembro de 1968 Lin Biao tornou-se o número dois na hierarquia do
Partido, substituindo Liu Shaoqi, que foi "banido para sempre". Oficializou-se a
subida de Biao em abril do ano seguinte, no nono congresso do PCC.
 Havia rumores da desconfiança de Mao em relação ao crescente poder e
influência de Liu. Em 1971, Piao, após ser denunciado como traidor, fugiu junto
com sua família em um avião para a União Soviética. "Misteriosamente" seu
avião não tinha combustível suficiente para lá chegar e caiu em uma área remota
da Mongólia matando Piao e família.
Comunismo

 Com a morte de Mao Tsé Tung em 1976


terminou a Revolução Cultural. Hua Guofeng
passou a dirigente máximo da China, e apesar
História do Comunismo
de ter recebido a confiança de Mao enquanto Escolas[Esconder]
ainda vivo, teve como primeiros atos a prisão Marxismo
dos seguidores daquele (a Camarilha dos Leninismo
Quatro). Deng Xiapoing pediu oficialmente sua Stalinismo
reintegração, sendo aceito por Guofeng, e Trotskismo
passando a dominar a política chinesa nos anos Maoísmo
seguintes. Titoísmo
 Maoísmo Castrismo
Sandinismo
 Origem: Wikipédia, a enciclopédia Eurocomunismo
livre. Luxemburguismo
 (Redirecionado de Maoismo) Comunismo libertário
 Ir para: navegação, pesquisa Comunismo de
 O maoísmo ou maoísmo[1] ou Pensamento de conselhos
Mao Tse Tung (em chinês: 毛澤東思想, Juche
pinyin: Máo Zédōng Sīxiǎng), também Partidos[Esconder]
chamado de marxismo-leninismo-maoísmo Primeira Internacional
(MLM), é uma corrente do comunismo baseada Internacional Socialista
nos ensinamentos de Mao Tse Tung (1893- Internacional
1976). Na República Popular da China, o Comunista
Pensamento de Mao Tse Tung é a doutrina Quarta Internacional
oficial do Partido Comunista da China. Através Conceitos[Esconder]
das reformas iniciadas por Deng Xiaoping em Mais-valia
1978, a definição e o papel da ideologia de Mao Classe social
Tse Tung na China mudou de modo radical e Proletariado
tem hoje um papel meramente decorativo. Estado Operário
 Uma característica do maoísmo que o distancia Meios de produção
do leninismo é o voluntarismo, segundo o qual Luta de classes
as condições objetivas da sociedade não são Dialética
muito importantes se as condições subjetivas, Materialismo científico
isto é, a vontade revolucionária do povo está Materialismo dialético
presentes. Isso leva os maoístas a defender a Materialismo histórico
insurreição armada como método de tomar o Democracia operária
poder em todas as sociedades, e não só nas Socialismo
agrárias. Países Socialistas[Esconder]
 Nos países ocidentais há poucos teóricos União Soviética
maoístas de relevância. Uma exceção é o China
economista francês Charles Bettelheim, que Cuba
influenciou os movimentos rebeldes da França Vietnã
nas décadas de 60 e 70, e publicou ensaios Laos
sobre a transição da fase socialista, um terreno Coréia do Norte
pouco desenvolvido pelos teóricos marxistas. Leste Europeu
Mais recentemente, Bob Avakian, presidente do Relacionados[Esconder]
Partido Comunista Revolucionário dos EUA Bolchevique
tem assumido uma posição de grande relevo Foice e martelo
pela sua produção teórica e pelo papel do PCR. Ba'ath
Burocratização
Economia planificada
Capitalismo de Estado
Realismo socialista
Cortina de Ferro
Muro de Berlim
 As modernas bases teóricas do maoísmo foram definidas pelo MRI - Movimento
Revolucionário Internacionalista, considerado o embrião de uma futura
Internacional maoísta. Entre os partidos e organizações participantes no MRI,
contam-se o Partido Comunista do Peru (denominado muitas vezes pela
imprensa como Sendero Luminoso), o Partido Comunista do Nepal, o Partido
Comunista da Índia e o Partido Comunista maoísta [MKP] da Turquia e do
Curdistão do Norte. Todos estes partidos estão empenhados em Guerras
Populares nos respectivos países e controlam zonas libertadas. Outros
importantes membros do MRI são o Partido Comunista Revolucionário (Estados
Unidos), Partido Comunista do Irão (M-L-M) e o Partido Comunista do
Afeganistão.
 Entre os grandes partidos maoístas, a única notável exceção que não participa no
MRI é o Partido Comunista das Filipinas e o seu Novo Exército Popular [NPA]
que participam de combates armados desde 1968.
 Entretanto, e segundo outros autores, o argumento de que o maoísmo se
distinguia pela defesa voluntarista da luta armada é, no mínimo, discutível. De
fato, a violência como a forma comunista de tomada do poder, incluindo a
insurreição popular armada e a guerra civil, são essenciais em toda a teoria
comunista e já está presente em Marx e [Engels, como Lênin claramente
mostrou, por exemplo, nos seus livros O Estado e a Revolução ou A revolução
proletária e o renegado Kaustsky. As particularidades essenciais do maoísmo
são, neste contexto, as seguintes:
 1 - A idéia de que a tomada violenta do poder pode ser feita não por uma
insurreição armada de base operária que tome o poder de Estado e depois o
consolide mediante a guerra civil, como sucedeu na Rússia, mas sim por uma
inversão da ordem das coisas: primeiro a guerra civil, de base camponesa e
prolongada, que acabe por cercar e conquistar as cidades e finalmente tomar o
poder de Estado.
 2 - Associada à idéia anterior, a denominada "linha de massas". Enquanto
Lenine considerava que para a tomada do poder não era necessário, nem sequer
possível, ter o apoio da maioria dos operários e muito menos dos camponeses, e
que era a própria tomada do poder que poderia depois permitir conseguir esse
apoio, com alguns decretos populares (a paz, a terra e o pão), Mao defendia que
era preciso desde o princípio lograr o apoio permanente dos operários e,
sobretudo dos camponeses à guerra civil, mediante uma sintonia profunda entre
o Partido e as aspirações populares. É por isso que o maoísmo se tornou o
modelo de todas as guerras de guerrilha posteriores, do Vietnam às colônias
africanas.
 A "linha de massas" deu ao maoísmo uma natureza sempre diferente da do
bolchevismo e das experiências socialistas típicos dos países europeus. De um
modo geral, as execuções de "inimigos do povo" eram precedidas de
julgamentos com grande participação popular, com um intuito pedagógico muito
diferente do dos métodos aplicados pela KGB, caracterizados pela "viatura negra
que chegava pela calada da noite e fazia desaparecer silenciosamente as
vítimas". Os militares do exército branco que se rendiam eram em regra
integrados no exército vermelho, e muitos oficiais e patrões foram também
aceitos, desde que aceitassem honestamente a direção do partido.
 De um modo geral, pode-se dizer que o comunismo maoísta nunca teve
semelhanças com as experiências socialistas da União Soviética ou dos países do
Leste Europeu. Talvez o melhor exemplo dessa diferença seja o destino dado ao
Comunismo

monarca do regime deposto na Rússia e na


China: enquanto na primeira ele foi fuzilado,
bem como toda a sua família e criadagem, sem
História do Comunismo
julgamento, na China o imperador foi Escolas[Esconder]
"reeducado" e mais tarde empregado como Marxismo
cicerone do palácio que outrora fora dele e que Leninismo
depois passou a ser aberto ao povo. Stalinismo
 [editar] Nota: Trotskismo
 ^  Embora a grafia mais correta atualmente, Maoísmo
tanto no Brasil quanto em Portugal, receba o Titoísmo
acento agudo, existe quem diga que, pelo fato Castrismo
da palavra apresentar três vogais separáveis em Sandinismo
duas sílabas distintas, as palavras "maoísmo" e Eurocomunismo
"maoísta" não levariam acento. O motivo para Luxemburguismo
isto poderia ser, segundo a Nova Gramática do Comunismo libertário
Português Contemporâneo, de C. Cunha e L. Comunismo de
Cintra, que: «Põe-se acento agudo no i e no u conselhos
tônicos que não formam ditongo com a vogal Juche
anterior.» É precisamente o que se passa com as Partidos[Esconder]
palavras maoísta e maoísmo: o i, que é Primeira Internacional
tó[ô]nico, não faz ditongo com a vogal anterior Internacional Socialista
(o), pelo que deve ser acentuado. A possível Internacional
razão por que o consulente encontra por vezes Comunista
as formas "maoista/maoismo" sem acento Quarta Internacional
prender-se-á com eventual contágio das formas Conceitos[Esconder]
tauista/tauismo, estas, sim, corre(c)tamente não Mais-valia
acentuadas, de acordo com o que se diz na Classe social
mesma gramática: «Não se assinala com acento Proletariado
agudo a base dos ditongos iu e ui quando Estado Operário
precedidos de vogal.»" Meios de produção
Luta de classes
Dialética
Comunismo Materialismo científico
Materialismo dialético
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Materialismo histórico
Democracia operária
Ir para: navegação, pesquisa Socialismo
Países Socialistas[Esconder]
União Soviética
O Comunismo é uma ideologia e um sistema
China
econômico, academicamente uma doutrina política e
Cuba
social que tem por objetivo a criação de uma sociedade
Vietnã
sem classes baseada na propriedade comum dos meios
Laos
de produção, com a conseqüente abolição da
Coréia do Norte
propriedade privada, sob tal sistema, o Estado não teria
Leste Europeu
necessidade de existir e seria extinto. É normalmente Relacionados[Esconder]
considerado como parte de um mais amplo movimento Bolchevique
socialista, de origens de trabalhos de teóricos da Foice e martelo
Revolução Industrial e Revolução Francesa, e que Ba'ath
remontam às obras de Karl Marx. O Comunismo tenta Burocratização
oferecer uma alternativa aos problemas que são Economia planificada
Capitalismo de Estado
Realismo socialista
Cortina de Ferro
Muro de Berlim
entendidos como inerentes à economia capitalista e ao legado do imperialismo e o
nacionalismo. O Comunismo diz que a única forma para resolver esses problemas, seria
para a classe trabalhadora - ou proletariado – substituir a rica burguesia, que é a classe
dominante, para estabelecer uma sociedade pacífica, livre, sem classes, ou governo. As
formas mais dominantes do comunismo, como Leninismo, Trotskismo e
Luxemburguismo, são baseadas no Marxismo; mas versões não-Marxistas do
comunismo (como Comunismo Cristão, e Anarco-comunismo) também existem e estão
crescendo com importância, desde a queda da União Soviética.

Índice
[esconder]

 1 Introdução
o 1.1 Terminologia
 2 História do comunismo
 3 O Estado segundo o Marxismo
 4 Materialismo Histórico
 5 As etapas do Comunismo
 6 Teorias e correntes do Comunismo
o 6.1 Utópicos
o 6.2 O socialismo científico
o 6.3 Libertários
o 6.4 Pós-marxismo
 6.4.1 Revisionismo
 6.4.2 Comunismo de Partido
 6.4.3 Conselhismo
o 6.5 Cisões posteriores
 7 Revolução Russa de 1917
o 7.1 A burocratização
o 7.2 Stalinismo
o 7.3 A oposição de esquerda
o 7.4 Autocrítica
o 7.5 Glasnost
o 7.6 A queda do muro de Berlim
 8 Comunismo versus Anarquismo
o 8.1 Erros e deturpações do Marxismo
 9 Críticas ao comunismo
 10 Ver também
 11 Bibliografia
 12 Referências
 13 Ligações externas

[editar] Introdução
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em desacordo com a política de verificabilidade. Ajude a melhorar este
artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo
do texto ou em notas de rodapé.

No seu uso mais comum, o termo "comunismo" refere-se à obra e às idéias de Karl
Marx e, posteriormente, a diversos outros teóricos, notavelmente Friedrich Engels, Rosa
Luxemburgo, Vladimir Lênin, Antonio Gramsci, entre outros. Uma das principais obras
fundadoras desta corrente política é O Manifesto do Partido Comunista de Marx e
Engels e a principal obra teórica é O Capital de Marx.

As principais características do modelo de sociedade comunal proposto nas obras de


Marx e Engels são:

 A inexistência das classes sociais.


 As necessidades de todas as pessoas supridas.
 A ausência do Estado.

Para chegar a tal estado, Marx propõe uma fase de transição, com a tomada do poder
pelos proletários para abolir a propriedade privada dos meios de produção e a
conseqüente orientação da economia de forma planejada com o objetivo de suprir todas
as necessidades da sociedade e seus indivíduos. Marx entende que, com as necessidades
supridas, deixam de existir as classes sociais e, portanto, não existe mais a necessidade
do Estado.

Algumas vertentes do socialismo e do comunismo, identificadas como anarquistas,


defendem a abolição imediata do Estado. Tornam-se mais visíveis as diferenças entre
estes grupos quando se sabe que a primeira Associação Internacional dos Trabalhadores
(AIT) terminou como resultado da cisão entre marxistas (que acreditavam na
necessidade de tomar o poder do Estado para realizar a revolução) e bakuninistas (que
acreditavam que não haveria revolução a menos que o Estado fosse abolido em
simultâneo com o capitalismo).

A teoria que dá base à construção do comunismo tem como ponto de partida a análise
feita por Marx da sociedade capitalista. Segundo ele, a propriedade privada dos meios
de produção, característica fundamental do capitalismo, só existe com a apropriação da
mais-valia pela classe dominante, ou seja, a exploração do homem pelo homem é
fundamental ao capitalismo.

Marx acreditava que somente em uma sociedade sem classes sociais essa exploração
não aconteceria. Considerava, ainda, que somente o proletariado[1] poderia, por uma luta
política consciente e conseqüente de seu papel, derrubar o capitalismo, não para
constituir um Estado para si, mas para acabar com as classes sociais e derrubar o Estado
como instrumento político de existência das classes.
A palavra comunismo apareceu pela primeira vez na imprensa em 1827, quando Robert
Owen se referiu a socialistas e comunistas. Segundo ele, estes consideravam o capital
comum mais benéfico do que o capital privado. As palavras socialismo e comunismo
foram usados como sinônimos durante todo o século XIX. A definição do termo
comunismo é dada após a Revolução russa, no início do século XX, pois Vladimir
Lênin entendia que o termo socialismo já estava desgastado e deturpado. Por sua teoria,
o comunismo só seria atingido depois de uma fase de transição pelo socialismo, onde
haveria ainda uma hierarquia de governo.

[editar] Terminologia

Comunismo é um ideal de sociedade livre, sem divisões ou alienações, onde a


humanidade é livre de opressão. Em uma sociedade comunista não haveria governos ou
países e não haveria divisões de classes. No Marxismo-Leninismo, o Socialismo é um
sistema intermediário entre capitalismo e comunismo, quando o governo está num
processo de mudar os meios de produção de privado, para coletivos.

Então é possível para as pessoas acreditarem numa sociedade comunista, sem acreditar
que a via do Marx, seja a melhor para torná-la realidade, como comunismo-religioso ou
anarco-comunismo.

[editar] História do comunismo


Ver artigo principal: História do Comunismo

[editar] O Estado segundo o Marxismo


Para teoria Marxista Estado é um aparelho especial de dominação de uma classe sobre
outra, assim o Estado burguês é um instrumento de dominação da burguesia sobre o
proletariado assim como o Estado Feudal foi um aparelho de dominação dos nobres
sobre os servos. Além disso, para o marxismo o Estado surgiu da necessidade de refrear
os antagonismos de classe, isto é, nasceu junto com o surgimento da propriedade
privada para garanti-la.

[editar] Materialismo Histórico


Marx através da influência de Hegel vai desenvolver a teoria do materialismo histórico,
na qual, a grosso modo, as relações sociais de produção formam a estrutura da
sociedade sobre a qual se ergue uma superestrutura jurídica, civil, cultural, filosófica e
etc. A estrutura, ou seja, a base material da sociedade é o que garante e determina a
cultura, a filosofia e todos aspectos morais e jurídicos de uma sociedade, ou seja, sua
superestrutura. Estrutura e superestrutura têm uma relação recíproca e retroalimentada
que Gramsci chamaria de Bloco Histórico

[editar] As etapas do Comunismo


Para se chegar ao comunismo Marx prevê uma etapa em que o proletariado se
organizaria como classe dominante e utiliza-se da força para expropriar da burguesia os
meios de produção e quebrar sua resistência. Essa fase, chama-se de ditadura do
proletariado, é uma ditadura apenas no sentido de utilizar-se da força contra a burguesia,
mas trata-se de um governo totalmente democratico dominado pelo proletariado. Engels
utiliza a Comuna de Paris como exemplo de Ditadura do Proletariado. É também nesse
sentido que trata-se de um Estado Opérario, pois uma classe está se impondo sobre a
outra, mas segundo Engels o primeiro ato proprio do Estado é o seu ultimo ato, ou seja,
a abolição do Estado e da injusta divisão da sociedade em classes. Estado Operário vive
apenas em quanto permanece a resistência da burguesia.

A Ditadura do Proletariado trata-se também de em quanto expropria os meios de


produção da burguesia construir a sociedade comunista. Essa sociedade é dividida em
duas fases, a primeira chamada de socialista e a segunda de comunista. No livro critica
ao programa de Gotha Marx defende que no socialismo, as pessoas acabavm de sair do
capitalismo e por isso moralmente e culturalmente ainda pensam como capitalistas e as
forças produtivas não se generalizarão o suficiente para atender todas as necessidades da
população por isso a produção ainda não é completamente distribuida segundo as
necessidades, mas sobre o fruto trabalho deduz-se parte da produção para repor o que
foi gasto e expandir o sistema produtivo, parte para atender as necessidades da
população e parte para ser distribuida segundo o trabalho. Assim na primeira fase o
individuo recebe da sociedade precisamente tanto quanto lhe deu, assim quem trabalha
tanto recebe tanto. Mas desenvolvidas as forças produtivas e nascida uma nova geração
a sociedade passa para a fase comunista onde toda produçao é distribuida segundo as
necessidades.

[editar] Teorias e correntes do Comunismo

Reprodução da capa original do Manifesto Comunista

[editar] Utópicos

Ver artigo principal: Socialismo utópico


As idéias comunistas desenvolveram-se a partir dos escritos dos chamados socialistas
utópicos, como Robert Owen, Charles Fourier e Saint-Simon.

Robert Owen foi o primeiro autor a considerar que o valor de uma mercadoria deve ser
medido pelo trabalho a ela incorporado, e não pelo valor em dinheiro que lhe é
atribuído. Charles Fourier foi o primeiro a defender a abolição do capitalismo e sua
substituição por uma sociedade baseada no comunismo. E o Conde de Saint-Simon
defendeu que a nova sociedade deveria ser planejada para atender o bem-estar dos
pobres. Todos estes autores, entretanto, propunham a mudança social através da criação
de comunidades rurais auto-suficientes por voluntários. Estes autores não consideraram
que a sociedade estaria dividida em classes sociais com interesses antagônicos.

[editar] O socialismo científico

Ver artigo principal: Marxismo

Karl Marx foi o responsável pela análise econômica e histórica mais detalhada da
evolução das relações econômicas entre as classes sociais. Marx procurou demonstrar a
dinâmica econômica que levou a sociedade, partindo do comunismo primitivo, até a
concentração cada vez mais acentuada do capital e o aparecimento da classe operária.
Esta, ao mesmo tempo seria filha do capitalismo, e a fonte de sua futura ruína. Marx se
diferenciou dos seus precursores por explicar a evolução da sociedade em termos
puramente econômicos, e se referir à acumulação do capital através da mais-valia de
forma mais clara que seus antecessores.

Marx considerava, ao contrário de muitos dos seus contemporâneos e de muitos críticos


actuais, o comunismo um "movimento real" e não um "ideal" ou "modelo de sociedade"
produzido por intelectuais. Este movimento real, para Marx, se manifestava no
movimento operário. Inicialmente ele propôs que a classe operária fizesse um processo
de estatização dos meios de produção ao derrubar o poder da burguesia, para depois
haver a supressão total do Estado. Após a experiência da Comuna de Paris, ele revê esta
posição e passa a defender a abolição do Estado e o "autogoverno dos produtores
associados". No entanto, também diferentemente dos outros autores, Marx acreditava
que a sociedade era regida por leis econômicas que eram alheias à vontade humana.
Para ele, tanto as mudanças passadas, quanto a Revolução socialista que poria fim ao
capitalismo, eram necessidades históricas que fatalmente aconteceriam.

[editar] Libertários

Proudhon
Bakunin
Ver artigo principal: Comunismo libertário

Em 1840, Pierre-Joseph Proudhon publica seu livro Que é a Propriedade?, em que,


baseando-se em informações históricas, jurídicas e econômicas, procura demonstrar que
toda a propriedade tem em sua raiz um ato de "roubo". Proudhon ataca o conceito de
renda, o qual compreende como sendo o direito de exigir algo a troco de nada. E pela
primeira vez, identifica uma parcela da população como produtores de riqueza (os
trabalhadores) e uma outra como os usurpadores dessa riqueza (os proprietários).
Conclui que a propriedade é impossível, e só pode existir como uma ficção jurídica
imposta pela força, através do Estado. Proudhon então conclui que os cidadãos só
estarão livres da imposição da propriedade numa sociedade onde o Estado não exista.

Diferente de seus precursores[2], Proudhon desprezou a religião e procurou basear sua


análise econômica apenas em fatos e lógica. Acredita que a mudança através da
violência representaria apenas uma mudança de governo, nada modificando nas relações
sociais. Estas, portanto teriam que ser reformadas gradativamente, pelos próprios
cidadãos. Além disso, identificou parte do mecanismo pelo qual as contradições do
capitalismo se intensificavam. Em Sistema de Contradições Econômicas ou Filosofia da
Miséria (1846), Proudhon afirma que depois de ter provocado o consumo de
mercadorias pela abundância de produtos, a sociedade estimula a escassez pelo baixo
nível dos salários, uma idéia que se popularizaria com o nome de "crise de
superprodução-subconsumo".

Após ter travado contato com Proudhon e descrito sua obra de forma lisonjeira em A
Sagrada Família (1845), Marx passa a criticá-lo em Miséria da Filosofia (1847). O
embate se intensifica na AIT contra Bakunin, outro anarquista, e leva a associação ao
seu fim. O principal ponto de discordância era que, para Proudhon e Bakunin, a
Revolução só seria possível com a abolição imediata do Estado. Já Marx acreditava que
o Estado poderia ser instrumental no processo revolucionário. Os anarquistas também
rejeitavam a autoridade, e Marx não. Após o fim da AIT, os adeptos de Proudhon e
Bakunin passam a se chamar "comunistas libertários" para se diferenciar dos marxistas,
que permanecem usando a denominação de comunistas. A partir daí, essas duas
correntes do comunismo se separaram e seguiram trajetórias independentes.

[editar] Pós-marxismo

[editar] Revisionismo
Ver artigo principal: Socialdemocracia

O movimento comunista, a partir do início do século XX, passou a se dividir em


diversas correntes. Inicialmente, o surgimento do chamado "revisionismo", também
chamado reformismo, proposto por Bernstein, que considerava que o aburguesamento
da classe operária tornava a possibilidade de uma revolução socialista quase nula e que
o socialismo deveria adaptar-se à esta realidade lutando não pelo socialismo, mas pela
reforma do capitalismo em bases puramente éticas. Inicialmente rejeitada pelo
movimento socialista, que então recebia o nome geral de socialdemocracia, o
reformismo acabou consolidando-se como prática política geral dos partidos socialistas
de massa após a Primeira Guerra Mundial, quando o assentimento dos partidos
socialistas da Alemanha, França e Itália em votar a favor dos créditos de guerra nos seus
parlamentos revelou sua aceitação geral da legalidade burguesa e sua recusa do
"derrotismo revolucionário" (isto é, a busca da revolução socialista mesmo em
detrimento dos interesses do Estado Nacional) praticada pelos bolcheviques de Lenin.

[editar] Comunismo de Partido

Ver artigo principal: Leninismo

Na esteira da Revolução Russa, criar-se-ia uma divisão entre a Extrema Esquerda do


movimento socialista, liderada por Lenin, que promoveria o retorno da expressão
"comunismo", adotada por Marx para definir-se a si mesma, distinguindo-se das
correntes socialistas reformistas, que retiveram o nome de social-democracia. A
concepção "bolchevista" ou "leninista" (nas suas diversas corrrentes) que compreendia
que o socialismo fosse precedido por um período de transição chamado de ditadura do
proletariado, no qual O proletariado organizado como classe dominante usaria da força
para expropriar os meios de produção e abolir o Estado burguês acabando por via
armada com a resistência burguesa e é só nesse sentido que se constituiria um Estado
Operário, pois o uso da força para garantir o domínio de classe é considerado um ato
próprio de um Estado, no entanto, esse Estado não é mais um Estado tradicional pois
atua no sentido da sua auto-abolição, é um Estado em definhamento, termo criado pelo
próprio Lênin. Este período é confundido com a primeira fase da sociedade comunista,
chamada de socialismo, mas é anterior a ela. A ditadura do proletariado é na verdade a
transição do capitalismo para o socialismo e não, como se costuma pensar, do
socialismo para o comunismo. de transição desembocaria, pelos menos teoricamente, na
extinção gradual do Estado e das demais característica do capitalismo, constituindo
assim o comunismo. A principal caracteristica desta teoria é então a necessidade de um
partido revolucionário forte constituido por uma Vanguarda do Proletariado para
garantir a revolução. Inicialmente Lênin acreditou poder realizar a revolução socialista
em países atrasados como a Rússia, no entanto, no final da sua vida reviu essa posição.
Percebeu que por não ter desenvolvido o suficiente suas forças produtivas e por estar
arrasada por uma guerra civil a Russia não poderia passar direto para uma sociedade
socialista com abolição do sistema de salário e distribuição da produção ao invés do
comercio capitalista. Por isso, orientou o partido para desenvolver na URSS um
Capitalismo de Estado, que na sua concepção, tratária de promover o capitalismo
através do Estado, mas segundo ele, um Estado Operário que garantisse o
desenvolvimento das forças produtivas para introduzir o socialismo na URSS. Lênin
também vai combater a burocratização na URSS e vai considerar que ela só constituia
um Estado Operário devido ao Partido Bolchevique ser um partido Operário, mas vai
apontar como problema a vinculação desse partido com o Estado. Lênin chega a definir
a URSS como um Estado Operário burocraticamente deformado e um capitalismo de
Estado, pois só seria socialista quando abolisse o Estado e o trabalho assalariado. O
período final de sua vida é destinado a a propor soluções para esses problemas da
URSS, no entanto, acaba assasinado quando saia da porta de um cinema. Stálin assume
o poder após a morte de Lênin apropiando-se de sua teoria ignorando, no entanto, as
ultimas suas conclusões e acaba por construir um Estado Fascista na URSS em nome do
socialismo que julgava construir.

[editar] Conselhismo

Ver artigo principal: Comunismo de conselhos

Os comunistas, no entanto, logo se viram diante de uma nova divisão: por um lado, os
comunistas de partido - os adeptos das teses de Lênin de que o partido de vanguarda
seria um instrumento necessário para a revolução comunista - e, por, outro, os
"comunistas de conselhos", que consideravam os conselhos operários ou "sovietes"
como a forma de organização revolucionária dos trabalhadores. A concepção
conselhista, retomava Marx e concebia o comunismo como um modo de produção que
substituia o capitalismo, abolindo o Estado, a lei do valor etc., imediatamente, através
da autogestão dos conselhos operários. Assim, esta corrente questionava a idéia de um
período de transição, colocando-a como sendo contra-revolucionária e produto de um
projeto semi-burguês no interior do movimento operário. As principais obras que
expressam este ponto de vista são: "Princípios Fundamentais do Modo de Produção e
Distribuição Comunista", do Grupo Comunista Internacionalista da Holanda e "Os
Conselhos Operários" de Anton Pannekoek, e vários outras obras posteriores que
desenvolveram estas teses até os dias de hoje, assumindo o nome contemporâneo de
autogestão.

[editar] Cisões posteriores

Esta divisão seria seguida por várias outras divisões, principalmente dentro da corrente
hegemônica, o "comunismo de partido" - também chamado bolchevismo, leninismo ou
marxismo-leninismo, criando diversas tendências, como o maoísmo, o stalinismo, o
trotskismo, entre outras. Esta divisão dentro da própria teoria acabaria por minar muitas
das iniciativas do Comunismo e causar várias lutas ideológicas internas.

[editar] Revolução Russa de 1917


Ver artigo principal: Revolução Russa de 1917

Trotsky e Lenin em Petrogrado em 1921 entre militantes comunistas


A Revolução Russa foi uma série de eventos políticos na Rússia, durante os quais os
operários e camponeses sucessivamente derrubaram a autocracia russa, o governo
provisório e expropriaram campos, fábricas e demais locais de trabalho. Estes eventos
aconteceram durante o ano de 1917 e início de 1918, e resultaram numa guerra civil que
durou de 1918 a 1921. Durante este processo, o Partido Bolchevique, liderado por
Vladimir Lenin e Leon Trotski, se transformou na única força política capaz de
restabelecer a ordem. Ele criou um poderoso exército, que submeteu igualmente a classe
operária e os demais partidos, ao mesmo tempo que adotou o discurso comunista, o qual
utilizou como justificativa para a imposição de uma ditadura.

[editar] A burocratização

Ver artigo principal: Degenerescência burocrática

Ainda durante os seus últimos anos de vida, Lenin empreendeu uma vigorosa luta contra
a burocratização do Partido e a concentração de poder nas mãos de Stálin, sugerindo
que Trótski, "o mais capaz do Comitê Central", assumisse o comando do partido. Além
de ter exercido papel decisivo como reorganizador do Exército Vermelho, Trotsky havia
proposto a teoria chamada de "Revolução Permanente", e que fora adotada por Lenin
em suas Teses de Abril - quando este admitiu que a Revolução Russa colocaria em
curso o transcrescimento ininterrupto entre revolução burguesa (fevereiro) e proletária
(outubro).

[editar] Stalinismo

Ver artigo principal: Stalinismo

As perseguições se agravaram pouco tempo depois da morte de Lênin, em janeiro de


1924, quando uma luta interna pelo poder estabeleceu-se entre Trótski e Stálin. Ela
terminou com a vitória de Stalin, que implantou um regime de terror e intrigas,
exterminando dois terços dos quadros do Partido Comunista, de forma a prevalecer
inconteste. Durante seu regime a União Soviética saltou de um país arruinado pela
guerra civil) para uma superpotência, mas ao custo de pelo menos 7,5 milhões de mortes
devidas à grande fome de 1923-1933.

Apesar das críticas, muitas pessoas do ocidente viam com admiração o regime socialista
da URSS, sendo notório o apoio de diversos intelectuais de esquerda do ocidente ao
governo de Stálin.

[editar] A oposição de esquerda


Túmulo de Trótski, no México
Ver artigo principal: Trotskismo

Após a morte de Lênin, seguiu-se um período de conflitos, tendo como pano de fundo
interno as disputas sobre a coletivização da agricultura e a burocratização do aparato
partidário, Stálin deu um golpe contra Trótski e a velha guarda bolchevique, mandando
para a cadeia, para o exílio ou para a morte centenas de milhares de comunistas e
anarquistas russos.

Leon Trótski, expulso, permaneceu lutando pelo comunismo e construiu um novo


reagrupamento internacionalista, a IV Internacional, que foi o bastião do marxismo-
revolucionário nos negros anos do stalinismo. Trótski foi assassinado, na Cidade do
México por Ramón Mercader, agente da polícia secreta de Stálin (GPU, depois KGB).

[editar] Autocrítica

Quando Nikita Khrushchev assumiu o poder da URSS denunciou os crimes de Stálin e


campos de concentração (gulags), porém isso pouco mudou a ação do estado socialista
repressor.

Nem mesmo a publicação do livro Arquipélago de Gulag do ganhador do Prêmio Nobel


de Literatura de 1970, Aleksandr Solzhenitsyn, mudou alguma coisa, pois ninguém
dentro da União Soviética sabia da existência do livro. Este livro foi escrito entre 1962 e
1973, somente foi publicado no ocidente em 1973. O livro foi publicado oficialmente na
Rússia apenas em 1989.

Segundo a descrição do livro, os "gulags" eram campos de trabalho penoso, bastante


próximo de uma situação de escravatura, para intelectuais opositores ou eventuais
traidores do regime, cujas condições de chegada foram descritas e comparadas, por
muitos dos seus sobreviventes, às de deportação para campos de extermínio. Segundo
algumas descrições, os campos mais desumanos encontravam-se na região da Sibéria.

[editar] Glasnost

Ver artigo principal: Glasnost


Após a Segunda Guerra Mundial, em que a Alemanha nazista foi derrotada pelas forças
aliadas (Reino Unido, Estados Unidos e União Soviética), iniciou-se uma fase de
revisão dos fundamentos do estalinismo, o que resultou, nos anos 90, na revisão do
Estado Soviético que foram então conhecidos como "glasnost" e "perestroika". Para
alguns, isto significou uma volta ao capitalismo e uma reaproximação à política dos
Estados Unidos, enquanto que, para outros que qualificavam a sociedade russa como um
capitalismo de estado, tratava-se de uma volta ao capitalismo privado.

[editar] A queda do muro de Berlim

Muro de Berlim
Ver artigo principal: Muro de Berlim

Após a queda do muro de Berlim, o comunismo foi considerado morto por vários
pensadores, intelectuais e pela mídia. O marxismo manteve-se sob outras formas, como
na China, com o maoísmo, em Cuba, com Fidel Castro e, mais duramente, na Coreia do
Norte, com Kim Il-sung e o seu filho Kim Jong-il. Segundo alguns pensadores, mais
como uma referência filosófica e política geradora de alguma polêmica do que
propriamente um ente político de largo espectro, pois ter-se-ia limitado ao nível de
Governo, deixando o povo com relativa liberdade de acordo com cada norma vigente no
respectivo país. O marxismo mantém-se, contudo, como uma referência filosófica e
política, (polémica, é certo), que não deve ser desprezada no contexto da globalização.

Os seguidores desta doutrina política defrontam-se, entretanto, com as novas realidades


históricas que têm originado movimentos reformadores que pretendem repensá-la. O
projeto de instauração de uma sociedade comunista ainda é defendido por diversas
correntes e pensadores, alguns mantendo a concepção que inspirou a Revolução
Bolchevique, o leninismo (para quem as "renovações" são apenas sinal de subjugação
ao capitalismo), e outros, fazendo revisão ou aderindo às correntes comunistas anti-
leninistas. O socialismo continuou de outra maneira em diversos países do mundo.

[editar] Comunismo versus Anarquismo

Símbolo do anarquismo

Os movimentos anarquista e marxista surgiram e ganharam forte atuação no século


XIX, em meio aos efeitos sociais da Revolução Industrial. Foram ambos contestadores
da ordem liberal burguesa e do Estado garantidor das condições trabalhistas da época,
coincidindo, também, quanto ao ideal comunista: o fim das divisões de classes, da
exploração e até mesmo do Estado.

A despeito dessas semelhanças (de origem, alguns alvos de atuação e objetivos finais),
divergiam quanto ao caminho a ser seguido para alcançar o comunismo. Para os
marxistas, deveria haver uma fase intermediária socialista — a ditadura do proletariado
—, um Estado revolucionário que construiria as condições viabilizadoras do
comunismo, tais como lidar com os movimentos contra-revolucionários que viessem a
surgir na transição. Os anarquistas, ao contrário, pensavam construir o comunismo
imediatamente, erradicando não apenas as classes, as instituições e as tradições, mas
sobretudo o Estado.

Na segunda metade do século XIX, durante o século XX, e ainda no século XXI as
diferenças prevaleceram sobre as semelhanças, promovendo entre os dois movimentos
socialistas uma convivência de choques e divergências, nas suas lutas contra a ordem
estabelecida.

[editar] Erros e deturpações do Marxismo

Muito se fala sobre o Marxismo, mas pouco se conhece das obras de Marx, Engels e
Lênin. Com uma analise mais precisa da obra desses autores podemos desmintir vários
enganos, erros e deturpações comuns acerca do socialismo.

1 - ditadura do proletariado não é a primeira fase do socialismo, mas a transição do


capitalismo para o comunismo. 2 - Estado Operário só é um Estado no sentido que o
proletariado consciente de sua tarefa história usa da força contra a burguesia sendo
propriamente apenas um ato revolucionário e não se trata aqui de trocar certas
instituições por outras, mesmo que mais democáricas. 3 - No socialismo não existe
Estado, salário ou classes sociais. 4 - A produçao socialista é distribuida não vendida
não havendo assim dinheiro. 5 - Estatizar não é construir o socialismo, as empresas
socialistas pertencem a coletividade e sua produçao é distribuida para cada vez mais
atender as necessidades da população. 6 - A economia socialista é dirigida pela classe
trabalhadora em geral. 7 - Nunca houve experiência socialista na história da
humanidade já que todas as sociedades que chamamos de socialistas foram e algumas
ainda são sociedade que mantiveram os principais instrumentos do capitalismo como
trabalho assalariado, extração da mais-valia pelo dono do meio de produção, venda das
mercadorias e não distribuição e etc. Além disso, sua semelhança com os países
fascistas é inegável.

[editar] Críticas ao comunismo


Ver artigo principal: Anticomunismo

Desde a sua difusão, o comunismo marxista-leninista recebeu oposição, tanto da


esquerda quanto da direita política[3][4]. Vários críticos atribuem ao comunismo episódios
de violação de direitos humanos observados durante o século XX, como o genocídio
ucraniano na União Soviética ou o massacre de um quarto da população do Camboja [5]
sob o regime de Pol Pot[6]. Há críticas ainda ao funcionamento da economia comunista,
considerada por Mises ineficiente [7] e por Hayek inevitavelmente ligada à tirania.

As principais críticas ao comunismo se assentam essencialmente na idéia de que quanto


maior é a intervenção do Estado, mais negativa é. Porque:

 Interfere com a liberdade individual e livre iniciativa das pessoas e empresas,


que são quem sustentam involuntariamente o Estado através dos impostos e
taxas;
 Ao deslocar recursos dos mais produtivos para os menos produtivos, retirando
produção aos primeiros para alocar aos segundos, o Estado contribui para uma
diminuição da eficiência global do sistema económico e social. Isto porque é
intuitivo que a pessoa que não vê uma recompensa maior pelo seu esforço, tem
tendência a produzir menos, dessa forma todos ficam mais pobres.

Bernard-Henri Lévy, Karl Popper, Ludwig von Mises, Max Weber, Michael Voslensky,
Milovan Djilas, Milton Friedman, Václav Havel são alguns eminentes críticos do
comunismo. A ideologia comunista também é fortemente criticada pela Doutrina Social
da Igreja Católica.

[editar] Ver também


 Arquipélago de Gulag
 O Capital, de Karl Marx, 1867
 Glasnost
 Grande Terror
 Grande Salto em Frente
 Gulag
 Holodomor
 Khmer Vermelho
 Manifesto Comunista, de Karl Marx, 1848
 Massacre de Katyn
 Memorial das Vítimas do Comunismo
 Muro de Berlim
 O Ópio dos Intelectuais, de Raymond Aron, 1954.
 Pacto Molotov-Ribbentrop
 Polpotismo
 Protesto na Praça da Paz Celestial em 1989
 Primavera de Praga
 Revolução Cultural Chinesa
 Revolução Húngara de 1956
 Revolução Romena de 1989
 Revolução de Veludo

[editar] Bibliografia
 O Livro negro do Comunismo, de Stephane Courtois, Nicolas Werth, Jean-Louis
Panne, Andrzej Paczkowski, Karel Bartosek e Jean-Louis Margolin, Quetzal
Editores, 1998
 Au Pays du mensonge déconcertant, de Anton Ciliga, Gallimard, 1938.
 Récits de la Kolyma, de Varlam Chalamov, 2003.
 Goulag, de Tomasz Kisny, 2003.
 Marx, Proudhon e o Socialismo Europeu, de J. Hampden Jackson, Zahar
Editores, 1963.
 Critica ao Programa de Gotha (Marx e Engels)
 Guerra civil na França(Marx e Engels)
 O Estado e a Revolução (Lênin)
 Lênin, Capitalismo de Estado e Burocracia

Referências
1. ↑ Proletariado: os trabalhadores que produzem mais-valia, principalmente os da
grande indústria.
2. ↑ Precursores de Proudhon: Max Stirner, William Godwin, entre outros.
3. ↑ Bernard-Henri Lévy - La barbarie à visage humain
4. ↑ MILL, J. S. Princípios de Economia Política, Livro IV, Capítulo 7
5. ↑ International Judicial Monitor - International Tribunal Spotlight:
Extraordinary Chambers in the Courts of Cambodia
6. ↑ Vincent Cook - Pol Pot and the Marxist Ideal
7. ↑ BOETTKE, P. J. Public Choice and Socialism. George Mason University

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