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Índice
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1 Biografia
o 1.1 A Revolução Cultural
2 Ideologia Maoísta - Culto a Mao
3 Ligações externas
Biografia
Mao Tsé-Tung nasceu na aldeia de Shaoshan, província de Hunan, China, filho de
camponeses, freqüentou a escola até os 13 anos de idade, quando foi trabalhar como
lavrador. Por conflitos com seu pai, saiu de casa para estudar em Changsha, capital da
província.
Em Outubro de 1934, Mao Tsé-Tung e seu exército rompem o cerco das tropas do
Kuomintang e seguem para o noroeste do país, iniciando a Grande Marcha (1934-1935)
até Yanan, na província de Saanxi, transformada em nova região sob controle
comunista. Essa ação espetacular reafirmou sua independência do Kuomintang e tornou
Mao uma personalidade dominante do Partido Comunista Chinês.
De 1936 e 1940 Mao Tsé-Tung fez oposição à tese dos comunistas pró-soviéticos, e
conseguiu impor o seu ponto de vista, afastando do partido os seus oponentes.
Em 1945, Mao Tsé-Tung foi confirmado oficialmente como chefe do partido, sendo
nomeado presidente do Comitê Central.
Entre 1957 e 1958, iniciou uma política de desenvolvimento chamada de Grande Salto,
baseado na industrialização associada à coletivização agrária. O "Grande Salto"
traduziu-se num desastre econômico e Mao Tsé-Tung foi destituído de alguns cargos e,
em 1959, Liu Shaoqi assumiu a chefia do Estado. Apesar disso, Mao Tsé-Tung
continuou influente, como ficou claro na ruptura com a União Soviética, devido a
profundas diferenças nas políticas interna e externa. O prestígio internacional de Mao
Tsé-Tung não foi afetado, tornando-se, após a morte de Stálin, em 1953, a
personalidade mais influente do comunismo internacional.
Estima-se que tenha mandado executar, segundo as melhores estimativas, pelo menos
60 milhões pessoas durante o seu governo. [carece de fontes?]
Além do Livro Vermelho, de leitura obrigatória nos tempos do poder, Mao Tsé-Tung
produziu outras peças ideológicas, antes e depois de assumir o governo chinês (além dos
excertos de seus discursos):
Este artigo ou secção possui passagens que não respeitam o princípio da
imparcialidade.
Tenha algum cuidado ao ler as informações contidas nele. Se puder, tente
tornar o artigo mais imparcial.
Ruínas de uma inscrição da Revolução Cultural Chinesa
A Revolução Cultural na China foi lançada em 1966 por Mao Tse-tung
Foi realizada basicamente pela Guarda Vermelha e teria paralisado o progresso
material e tecnológico do país. Seus princípios inspiraram a constituição.
A Revolução Cultural da China (ou, de modo completo, Grande Revolução
Cultural Proletária) foi um movimento de massas na República Popular da
China dentre os anos de 1966 e 1976, por parte de estudantes e trabalhadores,
contra a burocracia que tomava conta do Partido Comunista Chinês.
Incidentalmente ou intencionalmente, o movimento acabou enfraquecendo os
adversários de Mao Zedong que ganhavam força então. (A Revolução Cultural
representou uma depuração partidária, contra o revisionismo que se insinuava.)
O processo foi oficialmente terminado por Mao em 1969, mas os especialistas
dizem que ele durou até o golpe contra os seguidores próximos e Chiang Ching,
esposa de Mao (a Camarilha dos Quatro), 1976.
Entre 1966 e 1969 Mao encorajou a formação de comitês revolucionários (bases
da Guarda Vermelha), compostos pelas mais diversas forças (militares,
camponeses, elementos do partido, governo etc.) e destinados a tomar o poder
onde necessário. Como na intelectualidade se encontravam alguns dos inimigos
da revolução, o ensino superior foi praticamente desativado no país.
Segundo Simon Leys [1], "a revolução cultural, que de revolucionária só teve o
nome, e de cultural só o pretexto tático inicial, foi uma luta pelo poder travada
na cúpula entre um punhado de indivíduos, por trás da cortina de fumaça de um
movimento de massa fictício." [2]
A idéia essencial da Revolução Cultural era manter o fervor revolucionário e um
estado constante de luta e superação, sem os quais, acreditava o Grande
Timoneiro (apelido de Mao), a revolução comunista estaria fadada ao fracasso.
Um dos antecessores (embora em sentido quase oposto) da Revolução Cultural
foi o chamado Desabrochar de Cem Flores ("Que desabrochem cem flores, cem
escolas de pensamento..."), na década anterior.
Além disso, a Revolução pretendia tornar cada unidade econômica chinesa
(fábricas, fazendas, etc.) em uma unidade de estudo e reconstrução do
comunismo. Expandindo, portanto, a coletivização, o público para o campo das
idéias – o que encontrava natural barreira no academicismo e no hábito de que o
conhecimento só deveria ser produzido em centros específicos. Mao acreditava
que a próxima fase da Revolução Chinesa seria justamente ultrapassar a
revolução da ordem econômica para a ordem ideológica, para a alma do cidadão
chinês. Essa é, em síntese, a justificativa para o adjetivo Cultural da revolução.
Foi conseqüência indireta do programa conhecido como Grande Salto Adiante,
lançado em 1958. O Grande Salto tinha por objetivos estruturar a produção
agrária em sistema cooperativo e organizar a produção industrial, além de outros
objetivos específicos como o aumento da produção de minerais através de
milhões de pequenas unidades produtoras – os fornos caseiros. Em 1961 o
programa foi abandonado, em razão de diversos insucessos - entre eles a morte
de 30 milhões de chineses - e do rompimento entre a China e a União Soviética
no ano anterior.
Como consequência do fracasso do Salto houve um período de grande fome no
começo da década de 1960, pois a produção agrícola estava um tanto
desorganizada. Na resolução da crise tiveram sucessos dois promissores
elementos do Partido Comunista, Liu Shaoqi e Deng Xiaoping, que começavam
então a desafiar o poder e prestígio de Mao. Liu e Deng planejavam remover
poderes concretos de Mao e deixá-lo apenas como uma figura decorativa.
Mao antecipou-se aos dois golpistas e passou a atacar Liu em 1963, declarando
então a idéia de luta revolucionária cotidiana e também a necessidade de
promover uma limpeza nos quadros político, econômico, organizacional e
ideológico da República.
Problemas com crítica intelectual nos anos seguintes levariam a um mal-estar
entre os membros do governo, e finalmente em 1966 Mao iniciou a Revolução
Cultural. O primeiro comitê foi formado em 29 de Maio de 1966 na
Universidade Tsinghua, com o objetivo de expurgar e eliminar as oposições a
Mao. É importante destacar que o próprio Lênin havia advertido quanto à
necessidade de depurar o partido de tempos em tempos, para evitar a contra-
revolução.
[editar] Decisões acerca da Grande Revolução
Cultural Proletária
Em 1 de agosto de 1966 o corpo de dirigentes da República Popular da China
aprovou uma lei chamada "Decisões acerca da Grande Revolução Cultural
Proletária". Esta lei posicionava o governo da China no apoio aos expurgos de
intelectuais reacionários e imperialistas. A maior parte dos expurgos foi
conduzida pela Guarda Vermelha.
Neste ano de 1966 ocorreram inúmeros expurgos de intelectuais supostamente
imperialistas e reacionários. Em agosto foi organizada uma manifestação de
desagravo ao Grande Timoneiro em Beijing, para a qual compareceram 11
milhões de elementos de Guarda Vermelha.
Por quatro anos, até 1969, a Guarda Vermelha expandiu suas áreas de autoridade
e acelerou as ações de expurgo. Tornou-se, portanto, a principal autoridade de
China, responsável por proteger o regime contra os reacionários burgueses.
Alguns elementos que obtinham privilégios do sistema eram punidos de
maneiras criativas, por exemplo, eram enviados para trabalho braçal em fábricas
e no campo, de modo a conhecerem o dia-a-dia dos mais simples. O próprio
Deng Xiaoping foi mandado para trabalhar numa fábrica de motores.
Também é importante destacar a importância, na decisão de Mao e seus
colaboradores para iniciar a Revolução Cultural, das críticas específicas feitas
pela peça "Hai Rui Ba Guan" ("Hai Rui demitido do governo"), que de maneira
alegórica mostrava o recente conflito entre Mao e Peng Dehuai, um dos
dirigentes do Partido Comunista expulso por criticar o Grande Salto. Jiang Qing
e Lin Biao conseguiram reverter a crítica desta peça em uma série de artigos
defendendo Mao, o que facilmente descambou em culto de personalidade.
De outro lado, os expurgos eram, mormente acompanhados de rituais de
humilhação pública, como vestir os contra-revolucionários em túnicas, levá-los
às ruas com cartazes pendurados no pescoço, onde eram linchados por multidões
incitadas pela Guarda Vermelha. Peng Dehuai foi um dos dirigentes expurgados
e humilhados publicamente, em Beijing.
Em janeiro de 1967 houve a chamada Tempestade de Xangai (comandada por
Lin Biao e Jiang Qing), que tomou o poder na cidade de Xangai e o colocou nas
mãos de um comitê revolucionário.
Por esse tempo, a única maneira de escapar aos expurgos era envolver-se em
algum tipo de atividade "revolucionária", embora esse envolvimento apenas
garantia uma maior segurança e não afastava de vez a possibilidade de expurgo.
Rapidamente o movimento seguiu para o culto de personalidade, principalmente
a partir de 1968, com a promoção de Mao a um status praticamente de deus
terreno: ele seria a fonte de todas as alegrias e conquistas do povo chinês. O
Livro Vermelho passou a ditar todas as regras de vida. Lin Biao também ganhou
importância.
A situação saiu do controle dos dirigentes do PCC, e para conter a situação
decidiu-se pelo desmantalento da Guarda Vermelha. Oficiais foram expurgados
e mandados para trabalho nos campos.
Em dezembro de 1968 Lin Biao tornou-se o número dois na hierarquia do
Partido, substituindo Liu Shaoqi, que foi "banido para sempre". Oficializou-se a
subida de Biao em abril do ano seguinte, no nono congresso do PCC.
Havia rumores da desconfiança de Mao em relação ao crescente poder e
influência de Liu. Em 1971, Piao, após ser denunciado como traidor, fugiu junto
com sua família em um avião para a União Soviética. "Misteriosamente" seu
avião não tinha combustível suficiente para lá chegar e caiu em uma área remota
da Mongólia matando Piao e família.
Comunismo
Índice
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1 Introdução
o 1.1 Terminologia
2 História do comunismo
3 O Estado segundo o Marxismo
4 Materialismo Histórico
5 As etapas do Comunismo
6 Teorias e correntes do Comunismo
o 6.1 Utópicos
o 6.2 O socialismo científico
o 6.3 Libertários
o 6.4 Pós-marxismo
6.4.1 Revisionismo
6.4.2 Comunismo de Partido
6.4.3 Conselhismo
o 6.5 Cisões posteriores
7 Revolução Russa de 1917
o 7.1 A burocratização
o 7.2 Stalinismo
o 7.3 A oposição de esquerda
o 7.4 Autocrítica
o 7.5 Glasnost
o 7.6 A queda do muro de Berlim
8 Comunismo versus Anarquismo
o 8.1 Erros e deturpações do Marxismo
9 Críticas ao comunismo
10 Ver também
11 Bibliografia
12 Referências
13 Ligações externas
[editar] Introdução
ATENÇÃO: Este artigo ou secção não cita as suas fontes ou referências,
em desacordo com a política de verificabilidade. Ajude a melhorar este
artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo
do texto ou em notas de rodapé.
No seu uso mais comum, o termo "comunismo" refere-se à obra e às idéias de Karl
Marx e, posteriormente, a diversos outros teóricos, notavelmente Friedrich Engels, Rosa
Luxemburgo, Vladimir Lênin, Antonio Gramsci, entre outros. Uma das principais obras
fundadoras desta corrente política é O Manifesto do Partido Comunista de Marx e
Engels e a principal obra teórica é O Capital de Marx.
Para chegar a tal estado, Marx propõe uma fase de transição, com a tomada do poder
pelos proletários para abolir a propriedade privada dos meios de produção e a
conseqüente orientação da economia de forma planejada com o objetivo de suprir todas
as necessidades da sociedade e seus indivíduos. Marx entende que, com as necessidades
supridas, deixam de existir as classes sociais e, portanto, não existe mais a necessidade
do Estado.
A teoria que dá base à construção do comunismo tem como ponto de partida a análise
feita por Marx da sociedade capitalista. Segundo ele, a propriedade privada dos meios
de produção, característica fundamental do capitalismo, só existe com a apropriação da
mais-valia pela classe dominante, ou seja, a exploração do homem pelo homem é
fundamental ao capitalismo.
Marx acreditava que somente em uma sociedade sem classes sociais essa exploração
não aconteceria. Considerava, ainda, que somente o proletariado[1] poderia, por uma luta
política consciente e conseqüente de seu papel, derrubar o capitalismo, não para
constituir um Estado para si, mas para acabar com as classes sociais e derrubar o Estado
como instrumento político de existência das classes.
A palavra comunismo apareceu pela primeira vez na imprensa em 1827, quando Robert
Owen se referiu a socialistas e comunistas. Segundo ele, estes consideravam o capital
comum mais benéfico do que o capital privado. As palavras socialismo e comunismo
foram usados como sinônimos durante todo o século XIX. A definição do termo
comunismo é dada após a Revolução russa, no início do século XX, pois Vladimir
Lênin entendia que o termo socialismo já estava desgastado e deturpado. Por sua teoria,
o comunismo só seria atingido depois de uma fase de transição pelo socialismo, onde
haveria ainda uma hierarquia de governo.
[editar] Terminologia
Então é possível para as pessoas acreditarem numa sociedade comunista, sem acreditar
que a via do Marx, seja a melhor para torná-la realidade, como comunismo-religioso ou
anarco-comunismo.
[editar] Utópicos
Robert Owen foi o primeiro autor a considerar que o valor de uma mercadoria deve ser
medido pelo trabalho a ela incorporado, e não pelo valor em dinheiro que lhe é
atribuído. Charles Fourier foi o primeiro a defender a abolição do capitalismo e sua
substituição por uma sociedade baseada no comunismo. E o Conde de Saint-Simon
defendeu que a nova sociedade deveria ser planejada para atender o bem-estar dos
pobres. Todos estes autores, entretanto, propunham a mudança social através da criação
de comunidades rurais auto-suficientes por voluntários. Estes autores não consideraram
que a sociedade estaria dividida em classes sociais com interesses antagônicos.
Karl Marx foi o responsável pela análise econômica e histórica mais detalhada da
evolução das relações econômicas entre as classes sociais. Marx procurou demonstrar a
dinâmica econômica que levou a sociedade, partindo do comunismo primitivo, até a
concentração cada vez mais acentuada do capital e o aparecimento da classe operária.
Esta, ao mesmo tempo seria filha do capitalismo, e a fonte de sua futura ruína. Marx se
diferenciou dos seus precursores por explicar a evolução da sociedade em termos
puramente econômicos, e se referir à acumulação do capital através da mais-valia de
forma mais clara que seus antecessores.
[editar] Libertários
Proudhon
Bakunin
Ver artigo principal: Comunismo libertário
Após ter travado contato com Proudhon e descrito sua obra de forma lisonjeira em A
Sagrada Família (1845), Marx passa a criticá-lo em Miséria da Filosofia (1847). O
embate se intensifica na AIT contra Bakunin, outro anarquista, e leva a associação ao
seu fim. O principal ponto de discordância era que, para Proudhon e Bakunin, a
Revolução só seria possível com a abolição imediata do Estado. Já Marx acreditava que
o Estado poderia ser instrumental no processo revolucionário. Os anarquistas também
rejeitavam a autoridade, e Marx não. Após o fim da AIT, os adeptos de Proudhon e
Bakunin passam a se chamar "comunistas libertários" para se diferenciar dos marxistas,
que permanecem usando a denominação de comunistas. A partir daí, essas duas
correntes do comunismo se separaram e seguiram trajetórias independentes.
[editar] Pós-marxismo
[editar] Revisionismo
Ver artigo principal: Socialdemocracia
[editar] Conselhismo
Os comunistas, no entanto, logo se viram diante de uma nova divisão: por um lado, os
comunistas de partido - os adeptos das teses de Lênin de que o partido de vanguarda
seria um instrumento necessário para a revolução comunista - e, por, outro, os
"comunistas de conselhos", que consideravam os conselhos operários ou "sovietes"
como a forma de organização revolucionária dos trabalhadores. A concepção
conselhista, retomava Marx e concebia o comunismo como um modo de produção que
substituia o capitalismo, abolindo o Estado, a lei do valor etc., imediatamente, através
da autogestão dos conselhos operários. Assim, esta corrente questionava a idéia de um
período de transição, colocando-a como sendo contra-revolucionária e produto de um
projeto semi-burguês no interior do movimento operário. As principais obras que
expressam este ponto de vista são: "Princípios Fundamentais do Modo de Produção e
Distribuição Comunista", do Grupo Comunista Internacionalista da Holanda e "Os
Conselhos Operários" de Anton Pannekoek, e vários outras obras posteriores que
desenvolveram estas teses até os dias de hoje, assumindo o nome contemporâneo de
autogestão.
Esta divisão seria seguida por várias outras divisões, principalmente dentro da corrente
hegemônica, o "comunismo de partido" - também chamado bolchevismo, leninismo ou
marxismo-leninismo, criando diversas tendências, como o maoísmo, o stalinismo, o
trotskismo, entre outras. Esta divisão dentro da própria teoria acabaria por minar muitas
das iniciativas do Comunismo e causar várias lutas ideológicas internas.
[editar] A burocratização
Ainda durante os seus últimos anos de vida, Lenin empreendeu uma vigorosa luta contra
a burocratização do Partido e a concentração de poder nas mãos de Stálin, sugerindo
que Trótski, "o mais capaz do Comitê Central", assumisse o comando do partido. Além
de ter exercido papel decisivo como reorganizador do Exército Vermelho, Trotsky havia
proposto a teoria chamada de "Revolução Permanente", e que fora adotada por Lenin
em suas Teses de Abril - quando este admitiu que a Revolução Russa colocaria em
curso o transcrescimento ininterrupto entre revolução burguesa (fevereiro) e proletária
(outubro).
[editar] Stalinismo
Apesar das críticas, muitas pessoas do ocidente viam com admiração o regime socialista
da URSS, sendo notório o apoio de diversos intelectuais de esquerda do ocidente ao
governo de Stálin.
Após a morte de Lênin, seguiu-se um período de conflitos, tendo como pano de fundo
interno as disputas sobre a coletivização da agricultura e a burocratização do aparato
partidário, Stálin deu um golpe contra Trótski e a velha guarda bolchevique, mandando
para a cadeia, para o exílio ou para a morte centenas de milhares de comunistas e
anarquistas russos.
[editar] Autocrítica
[editar] Glasnost
Muro de Berlim
Ver artigo principal: Muro de Berlim
Após a queda do muro de Berlim, o comunismo foi considerado morto por vários
pensadores, intelectuais e pela mídia. O marxismo manteve-se sob outras formas, como
na China, com o maoísmo, em Cuba, com Fidel Castro e, mais duramente, na Coreia do
Norte, com Kim Il-sung e o seu filho Kim Jong-il. Segundo alguns pensadores, mais
como uma referência filosófica e política geradora de alguma polêmica do que
propriamente um ente político de largo espectro, pois ter-se-ia limitado ao nível de
Governo, deixando o povo com relativa liberdade de acordo com cada norma vigente no
respectivo país. O marxismo mantém-se, contudo, como uma referência filosófica e
política, (polémica, é certo), que não deve ser desprezada no contexto da globalização.
Símbolo do anarquismo
A despeito dessas semelhanças (de origem, alguns alvos de atuação e objetivos finais),
divergiam quanto ao caminho a ser seguido para alcançar o comunismo. Para os
marxistas, deveria haver uma fase intermediária socialista — a ditadura do proletariado
—, um Estado revolucionário que construiria as condições viabilizadoras do
comunismo, tais como lidar com os movimentos contra-revolucionários que viessem a
surgir na transição. Os anarquistas, ao contrário, pensavam construir o comunismo
imediatamente, erradicando não apenas as classes, as instituições e as tradições, mas
sobretudo o Estado.
Na segunda metade do século XIX, durante o século XX, e ainda no século XXI as
diferenças prevaleceram sobre as semelhanças, promovendo entre os dois movimentos
socialistas uma convivência de choques e divergências, nas suas lutas contra a ordem
estabelecida.
Muito se fala sobre o Marxismo, mas pouco se conhece das obras de Marx, Engels e
Lênin. Com uma analise mais precisa da obra desses autores podemos desmintir vários
enganos, erros e deturpações comuns acerca do socialismo.
Bernard-Henri Lévy, Karl Popper, Ludwig von Mises, Max Weber, Michael Voslensky,
Milovan Djilas, Milton Friedman, Václav Havel são alguns eminentes críticos do
comunismo. A ideologia comunista também é fortemente criticada pela Doutrina Social
da Igreja Católica.
[editar] Bibliografia
O Livro negro do Comunismo, de Stephane Courtois, Nicolas Werth, Jean-Louis
Panne, Andrzej Paczkowski, Karel Bartosek e Jean-Louis Margolin, Quetzal
Editores, 1998
Au Pays du mensonge déconcertant, de Anton Ciliga, Gallimard, 1938.
Récits de la Kolyma, de Varlam Chalamov, 2003.
Goulag, de Tomasz Kisny, 2003.
Marx, Proudhon e o Socialismo Europeu, de J. Hampden Jackson, Zahar
Editores, 1963.
Critica ao Programa de Gotha (Marx e Engels)
Guerra civil na França(Marx e Engels)
O Estado e a Revolução (Lênin)
Lênin, Capitalismo de Estado e Burocracia
Referências
1. ↑ Proletariado: os trabalhadores que produzem mais-valia, principalmente os da
grande indústria.
2. ↑ Precursores de Proudhon: Max Stirner, William Godwin, entre outros.
3. ↑ Bernard-Henri Lévy - La barbarie à visage humain
4. ↑ MILL, J. S. Princípios de Economia Política, Livro IV, Capítulo 7
5. ↑ International Judicial Monitor - International Tribunal Spotlight:
Extraordinary Chambers in the Courts of Cambodia
6. ↑ Vincent Cook - Pol Pot and the Marxist Ideal
7. ↑ BOETTKE, P. J. Public Choice and Socialism. George Mason University