Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1951-57
Barbara
Resumo
1.Introdução
1
estimulado a criticar autoridades. Na história da China, a tendência é ocorrer
uma abertura de crítica ao sistema e, logo a seguir, um fechamento. O último
movimento nesse sentido ocorreu nos anos 80. O sistema, no entanto, não
estimulou tanto a crítica ás autoridades como nos anos 60.
2. Campanha Contra Wu Xu
2
Após recepção positiva, surgiram críticas ao filme sobre a vida de Wu
Xun, que foi tida como contrarrevolucionária por intelectuais do partido. A
esposa de Mao, posteriormente uma líder que presidiu o país, iniciou uma
campanha contra o filme e contra o reformismo burguês representado por Wu
Xu. Mao, inspirado por Jiang Qing, foi denunciado como promotor da cultural
feudal. Os críticos ligados ao Partido Comunista Chinês diziam que a história
tinha sido falsificada e que Wu era, na verdade, um latifundiário que estava
sendo mistificado, o que resultava na promoção da cultura feudal. Por fim, o
filme acabou proibido. Na Revolução Cultural, houve novamente uma tentativa
de destruir o culto de Wu. Ele foi julgado como contrarrevolucionário e seus
restos mortais, queimados publicamente pelos Guardas Vermelhos. Depois da
morte de Mao e da derrubada da esposa em 1976, a reputação de Wu foi
restaurada. O jornal Diário do Povo tocou no assunto em 1985, ajudando Wu a
recuperar seu prestígio como educador e ídolo do liberalismo chinês. Na
atualidade, com a reputação de Wu restaurada, o filme foi exibido em sessão
privada em 2005 lançado em DVD em 2012.
3
Depois da revolução de 49, quando Yu Pingbo estava como professor
em Pequim, a ordem era reinterpretar os clássicos do pensamento e da cultura
chinesa com as ideias de Marx e do materialismo histórico.
Uma crítica ao estudo de Li Pingbo foi promovida por Mao Tsé Tung de
dois estudantes recém-formados para poder criticar o idealismo de Hu Shih,
grande mestre de Pingbo. Mao escreveu pessoalmente uma carta aos dois
estudantes, elogiando sua coragem ao criticar uma autoridade estabelecida,
“uma grande peruca burguesa”, no entender de Mao. A Revolução Cultural
Chinesa foi muito marcada por atitudes como essa: alguém, mesmo num
estrato inferior, numa perspectiva hierarquicamente mais baixa, sem
efetivamente estar consolidado profissionalmente e sendo jovem, podia
ativamente criticar uma autoridade estabelecida. O critério da origem de classe
e da necessidade da classe operária dirigir tudo era muito levado em conta,
para além dos meros critérios técnicos.
4
considerado uma das poucas obras cinematográficas que ampliou a
visualização da importância de transformar o antigo ensino em uma educação
proletária, científica a serviço do povo. No decorrer da história, destaca-se o
tema central, a reforma da educação e em seu caráter essencial e peremptório
pôr fim aos problemas da classe trabalhadora da cidade e do campo, onde esta
última é a que apresenta com mais dificuldades, que são muito diversas, tanto
para aquele contexto quanto para o momento atual.
Feng Xuefeng (1903-1976) foi um escritor e ativista chinês que, após ter
contribuído significativamente para a crítica literária socialista, era membro
importante do partido comunista chinês, era também especialista no escritor Lu
Xun, mas foi acusado de contrarrevolucionário e passou o final da vida sob
perseguição.
5
no entanto, reabilitado parcialmente em 1980 e, postumamente, totalmente
reabilitado em 1988.
6
5. Conclusão
Pode-se dizer que, através dessa pesquisa, ficamos sabendo mais sobre
uma tema a respeito do qual há muito pouco material em português: as
campanhas movidas contra intelectuais considerados contrarrevolucionários no
período 1951-57. Especialmente interessante para nossa área de atuação foi a
história da vida de Wu Xu, educador chinês considerado o ídolo dos reformistas
burgueses e liberais chineses, filme proibido em 1950 na República Popular da
China. Posteriormente, nos anos 80, Wu Xu teve sua reputação restaurada e o
filme saiu em DVD e passou a passar em sessão privada na China.
7
tecnocrático da União Soviética e o socialismo chinês. Os chineses sempre
convocavam as massas para suas realizações.
6, Referências:
Curta, Philip (2000). Mao: Uma Vida . Macmillan. págs. 457-471. ISBN 978-0-
8050-6638-8.
Spence, Jonathan D.1990.The Search For Modern China(2ª ed.) Nova York:
WW Norton. págs. 539–43.
Link, Perry. 23 de julho de 2007. " Legado de uma injustiça maoísta ." O
Washington Post . pág. A19.
Spence, Jonathan D. 2013. The Search for Modern China . Nova York: Norton.
ISBN 9780393934519 . págs. 508–13.
Harry Wu; Hongda Harry Wu; George Vecsey (2002). Troublemaker: Cruzada
de um homem contra a crueldade da China . NewsMax Media, Inc. p. 49. ISBN
978-0-9704029-9-8. Arquivado a partir do original em 22/07/2014 . Recuperado
2016-09-20 .
8
Zhisui Li (1996). "1957-1965" . A Vida Privada do Presidente Mao . Chatto &
Windus, Ltd. pp. 198–199 . ISBN 978-0679764434. Recuperado em 4 de junho
de 2012 .
Trabalhos citados
Spence, Jonathan D. 2013. A Busca pela China Moderna . Nova York: Norton.
ISBN 9780393934519 .
Zheng, Zhu. 1998. 1957 nian de xiaji: Cong bai jia zhengming dao liang jia
zhengming . Zhengzhou: Henan renmin chubanshe.
https://www.youtube.com/watch?v=BP4CkFRD-
Ls&t=1013s&ab_channel=Sinobabble
https://elpueblo.cl/2017/12/29/rompiendo-con-las-viejas-ideas/
https://tspace.library.utoronto.ca/bitstream/1807/95410/1/Research%20Project
%20-%20Ron%20Ma.pdf