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Uma grande onda de manifestações tomou conta do país em meados de 2010 até
2014, tudo isso com professores promovendo-as, alunos participando, marchas nas ruas,
dentre outros fatos. O que eles queriam? Lutar contra o fascismo. Segundo uma aluna de
uma universidade: “o crescimento do fascismo se dava devido à falta de investimento na
educação”. Até então, segundo eles, o fascismo estava em processo crescente devido a
esse fato, o que não é verdade. Segundo Benito Mussolini, líder do movimento fascista
italiano, a educação não diz respeito à família, pois somente o Estado - através de seus
meios - era capaz de dar cabo dessa tarefa.
Na China dividida por castas, quem quisesse subir nela, deveria realizar uma prova
imperial. Então, Mao Tsé-Tung, através da ideologia Marxista e materializada por Hegel
e Lênin, cria a teoria do avanço da sociedade baseado em contradições. Ele observou o
conflito entre burgueses e operários e também entre todas as contradições presentes na
sociedade. Isso fez com que ele impusesse a ditadura comunista na China, estatizando os
campos de trabalho forçado, dando início a uma época chamada de “Grande salto para
frente”. Esse regimento foi um fracasso, matando milhões de pessoas de fome, fazendo
com que o hábito de comer animais e insetos fosse transmitido e perdendo o apoio popular
ao regime comunista chinês. Foi aí que Mao deu início a revolução cultural chinesa,
alegando precisar limpar hábitos culturais chineses. A revolução levou a prisão e morte
de professores, dissidentes do partido... Em junho de 1969, Mao Tsé-Tung promoveu uma
ridicularização em praça pública de professores, pintando seus rostos de preto e colocando
chapéus de burro, espancando os homens e molestando sexualmente as mulheres. Isso
culminou em um aumento absurdo no número de suicídios.
No livro “Pedagogia do Oprimido”, de Paulo Freire, ele cita por algumas vezes o
líder comunista chinês: Mao Tsé-Tung. Paulo é abertamente adepto da politização em
sala de aula, sendo um intelectual que acabou virando uma bandeira. A sugestão dele é
substituir o “oprimido” do processo do trabalho e entender o aluno como aquele que está
oprimido dentro do processo de alfabetização.
As obras de Paulo Freire com suas tomadas soltas, sugerem uma conscientização
do aluno, sua autonomia etc. Quem não ia defender essas pautas? Porém ao observar seus
escritos, é possível observar que a ideia freiriana é “pensar certo”, uma filosofia
totalmente anticapitalista, antiliberal e a favor da consciência revolucionária. Segundo o
próprio Paulo: “Como poderiam os oprimidos dar início à violência, se eles são o
resultado de uma violência?” Então ele descreve a ordem capitalista como uma ordem de
opressão e violência, logo, uma violência contra essa ordem será legítima defesa. Na
página 233 do “pedagogia do oprimido”, ele cita o seguinte: “A revolução é biófila, é
criadora da vida, ainda que, para criá-la, seja obrigada a deter vidas que proíbem a
vida.” Esse livro deveria ser chamado de “mini manual do guerrilheiro educador”.
Paulo Freire definia Che Guevara como “sinônimo de amor”. Porém aquele
primeiro era católico e sabia muito bem que Deus era sinônimo de amor, sendo assim,
Che para Freire era um deus. Paulo usava palavras geradoras para os analfabetos, porém
ele não parava no aprendizado, ele ia além, até a conscientização. Começava com uma
palavra e parava no quanto aquela pessoa ganhava no trabalho e o quanto ela estava sendo
explorada pelo seu patrão. O que era meramente pedagógico, agora se torna o exercício
político em sala de aula. Ou seja, ele cria uma legitimidade, um pretexto para o professor
progressista falar sobre política em sala de aula. Essa dialética parte de um ponto
denominado “alienação”, onde o aluno carrega o “hospedeiro” burguês que será retirado
pelo professor. Ele defende que as pessoas precisam somente entender o quanto são
exploradas e vociferar isso em locais públicos que já é considerado uma crítica. Então as
pessoas passaram a gritar, criticar, sem muitas vezes ter sequer entendido o contexto.
O que muitas linhas da história afirmam é que Paulo Freire sofreu repressão e
censura na época do regime militar. Bom, no papel, sim. Mas na realidade, não. Enquanto
ele esteve no exterior, suas obras ganharam mais notoriedade ainda entre os idealizadores
da revolução dos sovietes no Brasil. É absolutamente falso dizer que os militares
libertaram o país do comunismo. A esquerda invadiu o espaço cultural ocupando cátedras
no Brasil, ganhando “malícia” editorial. Paulo Freire adquiriu essa malícia também com
companhias como Lula, Zé Dirceu, Frei Betto, dentre outros. Quando ele voltou ao Brasil
do exílio, Freire foi contratado pela PUC e UNICAMP por indicação de Fernando
Henrique Cardoso. Um dos responsáveis pela sua contratação foi Dom Paulo Evaristo,
um dos maiores disseminadores da teologia da libertação do país.