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AVM - Universidade Candido Mendes

Avaliação

CURSO: DOCÊNCIA DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

DISCIPLINA: Fundamentos Filosóficos da Educação

ALUNO(A): MATRÍCULA:

Érika Rodrigues
DATA: _____/_____/___________

SÉCULO XIV: FILOSOFIA, EDUCAÇÃO E O “HUMANISMO”


Fabiane Muniz

Palavras-chaves: Educação. Humanismo. Nomialismo. Realismo.

Em primeiro momento, a autora inicia o texto falando sobre o que


aconteceu no século XIV, o conflito filosófico entre o nominalismo e o realismo.
Em seguida, aponta as características gerais da Literatura nesse período. Por
fim, fala sobre o surgimento do “humanismo” e o vínculo que estabelece com a
transmissão do saber.
No século XIV, teria sido marcado pelo surgimento das escolas próprias
onde seguiam os ensinamentos das diferentes Ordens Religiosas. Com o
quadro histórico surgiu discussões que geraram disputas intermináveis,
resultando nas distintas perspectivas assumidas pelas escolas. E nesse
sentido que Fraille enfatiza, “o fim principal da filosofia”.
Para a Filosofia, os séculos XIV e XV testemunham o surgimento do
movimento que passou a ser conhecido pelo nome de “nominalismo”.
O nomialismo é a doutrina que não admite a existência do universal,
nem no mundo material, nem no mundo inteligível. Surgiu na sua forma mais
radical no séc. XI por intermédio de Roscelino de Compiègne. [O nominalismo]
é antes um conjunto de problemas, uma atitude crítica e cética diante [do que
foi recebido] da escolástica anterior" (FRAILLE, 1965. p. 538). Já o realismo
(corrente filosófica), foi um movimento artístico e literário que surgiu nas últimas
décadas do séc. XIX na Europa, mais especificamente na França, em reação
ao Romantismo.
Segundo Fraille (1965), o nomialismo triunfou rapidamente, teve a
duração de um século e meio, que dominou a transmissão do saber em quase
todas as universidades da Europa, estendendo sua influência inclusive no
ensino das escolas secundárias, opõe-se o realismo, formulado por Jean Duns
Scot.
Desse modo, podemos concluir que a filosofia humanista, neste sentido,
chocava-se com as expectativas da medievalidade. Embora a Idade Média
tenha tido uma rica vida cultural, está ainda era vinculada fortemente com a
Igreja Católica, que ajudava a ditar as posições e comportamentos sociais
conforme determinado por uma cultura que exaltava a submissão do ser
humano a Deus. O Humanismo, porém, defendia a capacidade do homem em
moldar seu destino. Assim procedendo, mudava não apenas o foco social do
coletivismo para o individualismo, colocando no próprio ser humano a
capacidade de alterar a realidade em que vivia sem depender do favor ou
vontade divina, mas também o eixo inspirador para o alcance de novos
conhecimentos. Neste sentido, eram os antigos sábios os vistos como as
melhores bases para os ditos avanços.
Como movimento intelectual, o Humanismo desconsiderava a alegação
do método escolástico de ser um meio de pensamento crítico, valorizando em
seu lugar a racionalidade. De acordo com o pensamento humanista, seriam os
seres humanos a suprema criação divina, sendo assim capazes de sintetizar
conhecimento por si próprios. Desta forma, o ser humano era, ao mesmo
tempo, uma criatura e um criador do mundo, podendo assim agir como o
arquiteto de sua existência.
A leitura do texto é de fácil compreensão, indico para todas as pessoas
que estudam e trabalham na área da Educação, Filosofia e Teologia.

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