No século XIV, houve um conflito filosófico entre o nominalismo e o realismo. O nominalismo, que não admitia a existência do universal, triunfou rapidamente e dominou a transmissão do saber por quase 150 anos. Neste período, surgiu o humanismo, que defendia a capacidade do homem em moldar seu destino e valorizava a racionalidade em vez do método escolástico, vendo os seres humanos como a suprema criação divina capaz de criar conhecimento.
No século XIV, houve um conflito filosófico entre o nominalismo e o realismo. O nominalismo, que não admitia a existência do universal, triunfou rapidamente e dominou a transmissão do saber por quase 150 anos. Neste período, surgiu o humanismo, que defendia a capacidade do homem em moldar seu destino e valorizava a racionalidade em vez do método escolástico, vendo os seres humanos como a suprema criação divina capaz de criar conhecimento.
No século XIV, houve um conflito filosófico entre o nominalismo e o realismo. O nominalismo, que não admitia a existência do universal, triunfou rapidamente e dominou a transmissão do saber por quase 150 anos. Neste período, surgiu o humanismo, que defendia a capacidade do homem em moldar seu destino e valorizava a racionalidade em vez do método escolástico, vendo os seres humanos como a suprema criação divina capaz de criar conhecimento.
Em primeiro momento, a autora inicia o texto falando sobre o que
aconteceu no século XIV, o conflito filosófico entre o nominalismo e o realismo. Em seguida, aponta as características gerais da Literatura nesse período. Por fim, fala sobre o surgimento do “humanismo” e o vínculo que estabelece com a transmissão do saber. No século XIV, teria sido marcado pelo surgimento das escolas próprias onde seguiam os ensinamentos das diferentes Ordens Religiosas. Com o quadro histórico surgiu discussões que geraram disputas intermináveis, resultando nas distintas perspectivas assumidas pelas escolas. E nesse sentido que Fraille enfatiza, “o fim principal da filosofia”. Para a Filosofia, os séculos XIV e XV testemunham o surgimento do movimento que passou a ser conhecido pelo nome de “nominalismo”. O nomialismo é a doutrina que não admite a existência do universal, nem no mundo material, nem no mundo inteligível. Surgiu na sua forma mais radical no séc. XI por intermédio de Roscelino de Compiègne. [O nominalismo] é antes um conjunto de problemas, uma atitude crítica e cética diante [do que foi recebido] da escolástica anterior" (FRAILLE, 1965. p. 538). Já o realismo (corrente filosófica), foi um movimento artístico e literário que surgiu nas últimas décadas do séc. XIX na Europa, mais especificamente na França, em reação ao Romantismo. Segundo Fraille (1965), o nomialismo triunfou rapidamente, teve a duração de um século e meio, que dominou a transmissão do saber em quase todas as universidades da Europa, estendendo sua influência inclusive no ensino das escolas secundárias, opõe-se o realismo, formulado por Jean Duns Scot. Desse modo, podemos concluir que a filosofia humanista, neste sentido, chocava-se com as expectativas da medievalidade. Embora a Idade Média tenha tido uma rica vida cultural, está ainda era vinculada fortemente com a Igreja Católica, que ajudava a ditar as posições e comportamentos sociais conforme determinado por uma cultura que exaltava a submissão do ser humano a Deus. O Humanismo, porém, defendia a capacidade do homem em moldar seu destino. Assim procedendo, mudava não apenas o foco social do coletivismo para o individualismo, colocando no próprio ser humano a capacidade de alterar a realidade em que vivia sem depender do favor ou vontade divina, mas também o eixo inspirador para o alcance de novos conhecimentos. Neste sentido, eram os antigos sábios os vistos como as melhores bases para os ditos avanços. Como movimento intelectual, o Humanismo desconsiderava a alegação do método escolástico de ser um meio de pensamento crítico, valorizando em seu lugar a racionalidade. De acordo com o pensamento humanista, seriam os seres humanos a suprema criação divina, sendo assim capazes de sintetizar conhecimento por si próprios. Desta forma, o ser humano era, ao mesmo tempo, uma criatura e um criador do mundo, podendo assim agir como o arquiteto de sua existência. A leitura do texto é de fácil compreensão, indico para todas as pessoas que estudam e trabalham na área da Educação, Filosofia e Teologia.