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02/03 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA I

FRANCIS BACON (1561-1626) - A Filosofia Experimental

> Estão relacionadas com Francis Bacon, as seguintes invenções que mudaram o
mundo:
- A imprensa (letras) AMPLIAM OS SENTIDOS
- A Pólvora (guerra) HUMANOS
- A bússola (navegação)

> A filosofia como o saber desinteressado: o saber deve dar fruto na PRÁTICA

- Dessa forma, os homens, através do saber, devem melhorar suas condições de vida
(trabalhar para transformar a própria vida);
* Paulo Rossi (G.R, 324)

- Bacon critica a filosofia Aristotélica, que em sua tese, concentra o saber apenas na
teoria/conceitos, sem utilização prática - saber pelo saber;
* Filosofia boa somente para as disputas e as controvérsias, mas estéril em obras
vantajosas para a vida do homem

“No que me diz respeito, compreendi que sou, mais do que qualquer outra coisa, apto para o
estudo da verdade: tenho uma mente bastante ágil para captar as semelhanças das coisas (...) e
bastante sólida e capaz de concentrar-se para observar as mais sutis diferenças; sou dotado do
desejo de indagar, da paciência de duvidar, da paixão pelo meditar, da prudência no afirmar, da
presteza de rever posições e de diligência no ordenar; não sou apaixonado pela novidade nem
admirador da antiguidade enquanto tais e odeio toda forma de impostura. Por essas razões,
considero que minha natureza tem certa familiaridade e certa consonância com a verdade”
(BACON, Francis. G. R, 326)

- Bacon critica os modelos antigos, medievais e renascentistas de fazer filosofia;


* “Todos esses filósofos são moralmente culpados de não terem dado a devida
atenção à natureza e o necessário respeito para com essa obra do Criador, que deve
ser ouvida com humildade e interpretada com a necessária cautela e paciência”
(BACON, Francis. G. R, 327)

CARACTERÍSTICAS E IDEIAS, QUE SEGUNDO REALE, BACON FOI O


ARAUTO (G.R, 328)

1. Criou uma ética científica;


2. Tentou teorizar uma nova técnica de abordagem da realidade natural;
3. Lançou as bases da enciclopédia moderna das ciências;
4. Imaginou a teoria dos idola;
5. Separação do humanamente descobrível em relação ao dogma religioso;
6. Identificação da metafísica com uma física generalizada, fundada na história
Natural - por trás de toda potência e ato, chega-se ao ‘ato maior’, que em Tomás de
Aquino é Deus;
7. O materialismo atomista;
8. A valorização da técnica;
9. Polémica contra o empirismo cego dos magos e alquimistas;
10. Ideal de colaboração da pesquisa científica;
11. Identificação da busca da verdade com a busca de melhores condições humanas.

- Bacon acredita na ciência como força e prática voltada a melhorar a situação


(condição de vida) dos homens;
- A ciência deve ser voltada para o saber de naturezas experimentáveis
* PENSAR MENOS E FAZER MAIS, MEU IRMÃO!!!!!!

- Francis se apoia nas quatro causas de Aristóteles sobre os fenomenos, porém agarra-
se à uma que explica todo os seres: a Causa FORMAL.
 Processo latente – dinâmico – lei do movimento;
 Esquematismo latente – estrutura de uma natureza;

“Até agora, aqueles que trataram das ciências eram empíricos ou dogmáticos. Os
empíricos, como as formigas, acumulam e consomem. Os racionalistas, como as
aranhas, extraem de si mesmas a sua teia. O caminho intermediário é o das abelhas,
que extraem sua matéria-prima das flores do jardim e do campo, transformando-a e
digerindo-a em virtude de uma capacidade que lhe é própria. Não muito diferente é o
trabalho da verdadeira filosofia, que não deve se servir somente ou principalmente
das forças da mente, pois a matéria-prima que ela extrai da história natural e dos
experimentos mecânicos não deve ser conservada intacta na memória, mas sim
transformada e trabalhada pelo intelecto. Assim, a nossa esperança se deposita na
união sempre mais estreita e sólida entre essas duas faculdades, a experimental e a
racional, união que até agora ainda não se realizou”.
(cf. Reale, 346)

> Obstáculos da ciência: imagem de um falso deus


Bacon nomeia-as da seguinte forma,

• ÍDOLO DA TRIBO
Inerente ao próprio ser humano;
Conserva na memória apenas os fatos positivos;
Toma o conhecimento, através dos sentidos, como verdadeiro;
Generalizações são convenientes;
Influência da vontade e dos afetos;

• ÍDOLO DA CAVERNA - ESPELUNCA


Conformismo do ser humano;
Cada ser humano possui sua ‘caverna’, interpreta e distorce a natureza;

• ÍDOLO DO FORO - MERCADO OU FEIRA


Hipóteses ad hoc (cria-se uma explicação para algo que não tem explicação -
milagres, acasos...);

• ÍDOLO DO TEATRO
Ser submetido ao sistema filosófico específico (ser adepto à uma corrente, seja ela
filosófica ou política) e viver aquela verdade

MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO DA NATUREZA


> OBJETIVO
- Conhecer corretamente os fenomenos naturais;
- “Partindo-se dos fatos concretos, tais como se dão na experiência, ascende-se às
formas gerais, que constituem suas leis e causas”;

> MÉTODO INDUTIVO


- Experiência escriturada:
Bacon observa, compara duas situações, hipotetiza, busca a lei e a causa dos
fenômenos, extraindo assim o axioma (resultado) da experiência;

09/03 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA I

A FILOSOFIA CARTESIANA
René Descartes: pai da filosofia moderna

A antiguidade/ idade média, buscava a orientação Ontológica para procurar a razão


ultima das coisas;
Descartes, em sua filosofia cartesiana, busca a orientação gnosiológica, objetivamente
buscando o valor do conhecimento;
> “O homem ten a capacidade de atingir a verdade mediante suas faculdades
cognitivas?”
> Descartes busca uma verdade que valha por si mesmo;

O homem pode conhecer? Se pode, como vai conhecer? Se vai conhecer, quais são os
critérios para a mente intuir?

CRÍTICA DOS MÉTODOS DE CONHECIMENTO

O Silogismo

Os Três Métodos:
- INDUTIVO > experiência > juízo sintético > à posteriori
- DEDUTIVO > princípios universais > juízo analítico > à priori > princípios lógicos
- INTUITIVO > critérios de verdade: clareza e distinção > através da sintese,
análise e revisão

Dentro do método Intuitivo:

EU = res cogitas
DEUS = ideia perfeita > causa algo também perfeito > a ideia de Deus perfeita em
mim
MUNDO = qualidades primárias > são claros e distintos (objetivos) > podem ser
medidos e pesados;
= qualidades secundárias > não são claros e distintos (subjetivos) > cores, sabores,
etc.

Até aqui, o movimento do mundo era explicado com a teoria de Aristóteles (alma
sensitiva, vegetativa e racional), daqui para frente será explicado com a teoria de
Descartes, separando o mundo em duas qualidades (primárias e secundárias),
das quais as qualidades primárias são objetivas e explicam o mundo.

DESCARTES: POR QUE PAI DA FILOSOFIA MODERNA?

“Convencido de que os homens são iguais


quanto à inteligência, obtêm
Resultados diversos unicamente por
causa da diversidade do método empregado.”

DESCARTES E O NOVO MÉTODO

Ordenar o pensamento para que ele tenha clareza e distinção;


Instrumento de investigação dos fatos e de fundamentação eficaz na totalidade do
real;

PRINCÍPIO NORMATIVO FUNDAMENTAL


Para o conhecimento

> INTUIÇÃO PURA


- Evidência > Análise > Síntese > Revisão

A EVIDÊNCIA:
Conhecimento claro e distinto à luz da intuição;

A ANÁLISE:
Dividir os problemas em partes menores, cada vez menores;
Decompor os elementos até o limite possível;

A SÍNTESE:
Recompor o conjunto em partes maiores, até todo complexo;

A REVISÃO:
“Fazer sempre enumerações tão completas e revisões tão gerais a ponto de se ficar
seguro de não ter omitido nada”.

O MITO DE PROCUSTUS E A RELAÇÃO COM O MÉTODO INTUITIVO

No mito, procustus é um homem que capturava qualquer pessoa que passasse pela
floresta. Relacionando este mito com a filosofia cartesiana, é possível entender que
Procustus é a Razão, a cama é a Clareza e a Distinção e a pessoa qual ele manipulava
é a Natureza. A razão tem seus critérios para produzir conhecimento, e dessa forma
ela manipula a natureza, as coisas para que tenha clareza e a distinção.

RES EXTENSA: Matéria e movimento

16/03 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA I


RES COGITAS (o homem como ser pensante) = IDEIAS

1. Imaginação: ideias fictícias > subjetividade


Não correspondem ao real;
Construções mentais;

2. Sensibilidade: ideias adventícias > objetivas


Conhecimento pelos próprios sentidos, como o tato, paladar, etc;

3. Razão: ideias inatas


Este conhecimento leva à perfeição, leva à Deus;

AS TRÊS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

1. PROVA DA CAUSA
Algo que existe só pode ser causado por alguém perfeito (Deus);

2. PROVA DA DÚVIDA
Eu posso duvidar de tudo, mas não posso duvidar que , para eu duvidar, preciso
existir;

ALMA E CORPO EM DESCARTES

> São distintas, mas em seu argumento, encontram-se problemas:

Fisiológicas: sentimentos do corpo (res extensa), provoca a passagem da alegria à


tristeza;
Psicológicas: alma e corpo - os sentimentos da alma (res cogitas) espelham no corpo
(res extensa) (se minha alma se abate, meu corpo enrijece);
Morais: a minha escolha racional, livre-arbítrio;

SPINOZA I (1632-1677)
Racionalista, idealista, analítico e dedutivo

> RACIONAL, por que a razão é o único critério para conhecer;


> IDEALISTA, por que ele quer explicar as IDEIAS pela RAZÃO;
> ANALISTA, por que ele aplica essas ideias explicadas pela razão em ANÁLISE;
> DEDUTIVO, por que a partir da análise, ele deduz sobre as coisas;

A UNIDADE DA SUBSTÂNCIA

> DEUS: SUBSTÂNCIA


- res cogitas > pensamento cada pensamento um modo de deus
- res extensa > matéria cada coisa um modo material de deus

Panteísmo spinozano: manifestação de deus em todas as coisas;


23/03 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA I

> O homem busca um sentido para sua vida:


1. Falará sobre o significado de prazer, honra e riqueza (G.R. VII, 410, 411)
2. Direcionamentos da vida humana (VII, 412)
3. Regras provisórias de vida (VII, 413)

> O sentido da vida está na visão das coisas sob a forma da eternidade:
- Olhar sob a forma da eternidade é compreender que as coisas acontecem sem razão,
e sim por que é necessário pela natureza do próprio ser. Denominar algo bom ou mau
depende da interpretação de cada ser diante das factuidades que acontecem na vida;
- Bem e mal são interpretações humanas;

SPINOZA II

MODOS OU MODALIDADES DO SER

> o ser é necessário: é aquilo que é e não pode deixar de ser;

A SUBSTÂNCIA

Natura Naturans: o ser em si mesmo


Natura Naturata: o ser fora de si

> Paralelismo entre ‘ordo idearum’ e ‘ordo rerum’

GRAUS DO CONHECIMENTO INADEQUADO E ADEQUADO

> IMAGINAÇÃO
- Capta somente as ideias das coisas;
- Uma cadeira apenas tem o nome de cadeira. Não é possível conhecer a cadeira, e
sim uma forma, tamanho, que os sentidos captam.

> RAZÃO
- Geometria, matemática, física;
- Tudo se apresenta racionalmente exato e absoluto;
- Claros e distintos: forma, quantidade...;
- Universalizável;
- Necessário, pois as leis acontecem do mesmo jeito em qualquer lugar;

> INTUIÇÃO
- Relação de necessidade na natureza das coisas;
- Relação entre substância e atributos;
- Todas as coisas estão entrelaçadas por uma relação de necessidade;

30/03 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA I

SPINOZA
E O ESTADO COMO GARANTIA DE LIBERDADE

> Para Spinoza, a liberdade consiste em ser livre para escolher sua religião, seu estilo
de vida. E nisso o Estado cumpriria seu papel, pois garante a liberdade aos homens;
> O Estado é um lugar em que se usa a razão, lugar da liberdade humana, liberdade
racional;
> Mas ainda sim o Estado está ligado num corpo todo, entrelaçado necessariamente
num corpo maior;

SPINOZA - UM HOMEM SEM TERRENO ESTÁVEL

> A liberdade que traz a verdade e faz-se conhecer o homem como homem;

O ESTADO DE DIREITO

> Todo indivíduo, por natureza, é determinado a existir e a operar de certo modo -
comportamento necessário;
> Os homens, devido à sua constituição, sujeitos a paixões e iras, são inimigos por
natureza;
> Criam um ‘Pacto social’ para sobreviverem;

- Hobbes:
 Todos os direitos naturais devem ser
transferidos para o Estado;
 Estado Absoluto;

- Spinoza:
 Existem direitos ‘inalienáveis’;
 Renunciar tais direitos seria renunciar a ser homem;
 O fim do Estado é a liberdade e não a tirania;

“O fim último da organização estatal não o de dominar os homens e nem mesmo o de


detê-los pelo medo ou fazê-los ficar à mercê de outros, mas sim o de libertar cada
qual do medo, a fim de que, nos limites do possível, ele possa viver em segurança,
isto é, conservar do melhor modo possível o seu direito natural a existir e a agir sem
prejuízo para si mesmo e para os outros. O fim do Estado, repito, não é o de
transformar os homens de seres racionais em animais ou autômatos”.

“Exatamente ao contrário, o seu fim é o de fazer com que eles cumpram suas próprias
funções, tanto físicas como mentais, em condições de segurança, que usem livremente
a sua razão e que, por outro lado, deixem de litigar entre si com ódio, cólera e
enganos, deixando de se comportar de modo injusto em suas relações mútuas. Em
poucas palavras, o fim da organização política é a liberdade”.

SPINOZA E A APORIA

SPIZONA E AS PAIXÕES
> Resultado da tedência (conatus - energia de vida, vigor, vontade) a perseverar no
próprio ser por duração infinita;

> Conatus:
Mente - vontade
Corpo e mente - apetite

> Ciclo das paixões


PAIXÕES > Traz a alegria ou a tristeza > Aumenta ou diminui o conatus > Nascem
todas as paixões

13/04 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA I

RELEMBRANDO A MATÉRIA

GOTTFRIED WILHELME LEIBNIZ


E A PESSOALIDADE DE DEUS

> A pessoalidade de Deus: Deus como pessoa, consciência da própria existência;


> Deus gerou as mônadas (substâncias imateriais - espirituais) e as mônadas foram
programadas para criar as coisas;
> Principio moral: criação do mundo na maior quantidade e variedade de entes, menor
quantidade de mal;
> Principio racional: tudo existe através da razão;

LEIBNIZ E A SÍNTESE

> Philosophia perenis ou filosofia antiga e Philosophia novi ou filosofia nova


(modernos);

PHILOSOPHIA PERENIS: ambito filosófico


> Conceito de fim/causa final: teleologia;
> Conceito de substância;

PHILOSOPHIA NOVI: ambito científico


> Mecanicismo: a extensão e o movimento suficientes para explicar a realidade;

13/04

- Mônadas: elementos constituidores de todo o universo, para Leibniz;


> Elementos criados por Deus segundo o seguinte critério: criar o mundo com a maior
variedade de seres e menor quantidade de mal;
> Elementos eternos;

LEIBNIZ III

- O espaço é um fenômeno, mas é relativizado segundo a minha subjetividade e


apreensão da matéria na minha perspectiva;
- O tempo também é um fenômeno, que existe apenas na minha mente e/ou
subjetividade. O fato de conhecer cada coisa de cada vez, cria em mim uma noção de
tempo, qual Deus não tem por existir na eternidade. Eu não vivo dentro do tempo,
mas o percebo e construo no fato de entender as coisas de cada vez;

- “Conhecer a natureza da mônada é o mesmo que conhecer a natureza de toda a


realidade existente”;

“Toda substância é como um mundo inteiro, como um espelho de Deus ou então de


todo o universo, que ela expressa de seu modo particular, assim como uma mesma
cidade é representada diversamente, conforme a posição de quem a olha. Desse
modo, podemos dizer que o universo se multiplica tantas vezes quantas são as
substâncias e que a glória de Deus se multiplica igualmente, graças a tantas
representações diversas de sua obra” (...).

- Cada mônada é um mundo inteiro, ou seja, pode-se dizer que as monadas estão num
mundo com monadas maiores e que apenas estamos dentro dessas monadas;

“Pode-se dizer, inclusive, que cada substância traz em si, de certo modo, o caráter da
sabedoria infinita e da onipotência de Deus, imitando-o na medida do possível: com
efeito, embora confusamente, ela expressa tudo aquilo que acontece no universo
passado, presente, e futuro, o que tem certa semelhança com uma percepção ou
conhecimento infinito. E, como todas as outras substâncias, por seu turno, expressam
aquela substância e a ela se adaptam, pode-se dizer que ela estende a sua potência a
todas as outras, em analogia com a onipotência do criador”.

- As monadas trazem em si a potência de Deus, o gerador das monadas, de forma que


criem as substâncias e as programem. A noção de tempo advém da noção de que as
monadas expressam tudo que ocorre no universo passado, presente e futuro. Apesar
das monadas não se relacionarem, elas estendem sua potência para criar um corpo ou
vários corpos;
“Ademais, naquilo que eu disse podem-se ver as razões a priori pelas quais as coisas
não poderiam ser diferentes: com efeito, ao regular o todo, Deus atenta para cada
parte, particularmente para cada mônada, cuja natureza, sendo representativa, não
poderia de modo algum ser circunscrita à representação de uma única parte das
coisas, embora essa representação só abranja confusamente os particulares de todo o
universo e, distintamente, só pequena parte das coisas, isto é, aquelas que estão mais
próximas de cada mônada ou que são maiores do que ela, caso contrário cada
mônada seria uma divindade. Assim, as mônadas não são limitadas no seu objeto,
mas sim na modificação do conhecimento do objeto. Todas elas visam confusamente
o infinito, o todo, mas são limitadas e distintas entre si conforme os graus de
distinção das percepções”.

LEIBNIZ E A LEI DA CONVENIÊNCIA

- A lei da conveniencia parte do princípio de que Deus só coloca na existência aquilo


que está na essência e ele acha conveniente colocar (pessoalidade de Deus);

- Desta forma, as monadas são programadas para criar as coisas certas, com a maior
variedade de bens e menor quantidade de mal;

LEIBNIZ E A HARMONIA PREESTABELECIDA

Ex.: dois relógios podem acertar-se na mesma hora por causalidade (relação de causa
e efeito), ser interferida por um agente externo, ou, no caso da teoria de Leibniz, as
mônadas são programadas perfeitamente para ter essas características;

LEIBNIZ E A EXISTÊNCIA DE DEUS

SE UMA MONODA NAO INFLUENCIA UMA NA OUTRA, COMO


CONHECEMOS AS COISAS?
- as mônadas não se relacionam entre si, mas cada uma foi programada certeiramente
para se desenvolver. Qualquer situação, ocasião, conhecimento, enfim, tudo foi
perfeitamente criado e programado para ser desenvolvido, pelo unico e perfeito
criador, Deus.

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