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R E L A Ç Ã O T E R A P E U TA C L I E N T E

@esthermeloviana
RELAÇÃO ENTRE A CONSCIÊNCIA E EXPERIÊNCIA

CONSCIÊNCIA EXPERIÊNCIA

• Estrutura apta para tomar conhecimento  Elemento necessário para a consciência.


do que se apresenta na experiência.  É o estar no mundo com a vivacidade de
• É permeada pela história de vida, por seus muitos objetos.
crenças e convicções adquiridas no
 Juntamente com a consciência (reflexão e
tempo que nos dá possibilidade de ter
reduções), tem um papel importantíssimo
projetos para o futuro.
para a formação da subjetividade do
sujeito

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CLÍNICA FENOMENOLÓGICA

 Surgiu da necessidade do Psicoterapeuta em observar como poderiam ter acesso a realidade


existencial do sujeito;
 Agora o importante são as questões da existência do cliente(sujeito);
 Através das reduções que originam-se das reflexões, temos a epoché fenomenológica.
 Epoché: ”suspensão do juízo” ou “colocar entre parênteses” ...faz com que o pensador se
oponha a única realidade. Opõe-se ao dogmatismo.

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CLÍNICA FENOMENOLÓGICA

 Hussel: A consciência é a interpretação da própria realidade. “Toda consciência é consciência de algo”. O sujeito
e o objeto estão interligados pela cs que se tem dele.
 Como é para mim. O que ela me representa. Significado próprio.
 Abre-se mão das cargas que as coisas têm.
 Redução psicológica. Tudo que está fora de mim é renunciado (suspenso). Eu recuso e experiência empírica
como a única possível para me levar a verdade. Nada é verdadeiro, nada é acabado. Nada é verdade.
 Redução fenomenológica. Eu coloco o próprio eu em suspensão. A racionalidade é vista com desconfiança.
Refletir a própria reflexão, pensar o próprio pensamento. Não é a minha maneira de conhecer a realidade a única
maneira de pensar dela. Eu recebo o mundo como ele é. Interpretação da consciência. Aquilo que eu interpreto,
na minha consciência sobre algo. Aquilo que eu entendo, interpreto. Como é para mim. Representações,
interpretações e juízos próprios.

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CLÍNICA FENOMENOLÓGICA

 Começa-se a perceber o ser-no-mundo-em relação-com–o-outro;


 Busca-se o CUIDADO deste ser;
 Mudança de paradigma. O ato de interpretar dá lugar ao ato de observar;
 Observa-se e experiência subjetiva do cliente através da história de vida do cliente.
Comprensão do ser-no-mundo.
 Observa-se então aquilo que emerge no consultório.

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DASEIN
Para Heidegger, DASEIN (dazàin), é a caracterização própria do SER sempre em relação com
o próprio ser, cujas características são chamadas de existenciais. Ser-aí É a abertura do ser no mundo
(relação).
Toda pessoa é um ser-no-mundo, pois está em constante relação com os espaços onde
habita, sendo também um ser relacional, que se desenvolve em relação com outros seres. ... Não
existe sofrimento emocional isolado, que atinge uma pessoa independente de sua relação com
o mundo.
(Heidegger, 2012)

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CLÍNICA FENOMENOLÓGICA

 A ação do Psicoterapeuta é a de o sujeito olhar para si, reconhecendo a sua


impessoalidade e o levando através de questionamentos encontrar suas
próprias respostas às questões que a vida lhe apresenta.
(Lessa,2006)

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CLÍNICA FENOMENOLÓGICA

 O terapeuta se torna um parceiro existencial, o qual contempla a história do cliente. O terapeuta acompanha a fala do
cliente, estando presente no aqui e agora.
 Intervém com perguntas para integrar o fenômeno. Como você está se sentindo? Quando você fala isso, o que surge de
imagem?
 A psicoterapia se torna um encontro. Um ser-com.
 Observa a experiência desse cliente.
 Faz-se uso de métodos que permitem ao cliente o uso da liberdade como uma das suas próprias capacidades existenciais.
 As técnicas utilizadas no setting terapêutico são dinâmicas, não servem para todos os clientes e variam nas fazes do
tratamento.
 Pretende-se aliviar o sofrimento do cliente, através da própria experiência do cliente.

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CLÍNICA FENOMENOLÓGICA

 Diferenciação da relação existencial e da relação sentimental.


 O foco da terapia é de que o paciente experimente sua existência como real, o que significa
tornar-se consciente de suas potencialidades e estar apto para agir com base nelas.
 Há a importância do compromisso existencial do paciente. Para o psicólogo, a decisão pela
mudança precede o conhecimento, o que implica afirmar que conhecer-se e aumentar o
número de insights sobre si não possui valor sem que se tome uma orientação prévia decisiva
para a vida.

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ENCONTRO AFETIVO

 Agora a ênfase é o CONTATO, o ENCONTRO no aqui e agora;


 O cliente é respeitado na sua singularidade e se torna agente de transformação afetando e sendo afetado no setting terapêutico;
 A história de vida é vista como uma sequência causal de acontecimentos em que o anterior determina o posterior e as
representações estabelecidas no interior do sujeito por esses eventos determinantes é transferida e projetada posteriormente sobre
um outro objeto ação do Psicoterapeuta é a de o sujeito olhar para si, reconhecendo a sua impessoalidade e o levando através de
questionamentos encontrar suas próprias respostas às questões que a vida lhe apresenta;
 Busca conhecer: a singularidade; o modo de existir, a relação do ser- no-mundo.

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VÍDEO

https://youtu.be/BwDX58jdMdU

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