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Neuropsicologia

Neuropsicologia no Contexto Hospitalar,


Forense, do Esporte e da Educação

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Dr.ª Camila Campanhã

Revisão Textual:
Maria Cecília Andreo

Revisão Técnica:
Prof.ª Me. Cássia Souza
Neuropsicologia no Contexto Hospitalar,
Forense, do Esporte e da Educação

• Introdução;
• Atuação do Neuropsicólogo no Contexto Hospitalar;
• Atuação do Neuropsicólogo na Educação;
• Atuação do Neuropsicólogo no Contexto Forense/Jurídico;
• Atuação do Neuropsicólogo no Contexto do Esporte.


OBJETIVO

DE APRENDIZADO
• Apresentar um panorama de diferentes áreas de atuação do neuropsicólogo e a contribuição
da neuropsicologia na área hospitalar, forense, do esporte e da educação.
UNIDADE Neuropsicologia no Contexto Hospitalar,
Forense, do Esporte e da Educação

Introdução
A neuropsicologia é uma área que vem crescendo e trazendo grandes contribuições
para diversas outras áreas, como a área hospitalar, da educação, do esporte e a forense.
Por ser uma área interdisciplinar, a intersecção entre as diferentes áreas do saber possi-
bilita melhor compreensão do comportamento humano e das funções cognitivas.

Vejamos um breve panorama sobre a atuação do neuropsicólogo nas principais áreas:


hospitalar, educação, forense e esporte.

Atuação do Neuropsicólogo
no Contexto Hospitalar
Dentro do hospital, o neuropsicólogo faz parte, geralmente, do setor de psicologia
e atende a diferentes ambulatórios, como neurologia e psiquiatria, por exemplo. Além
disso, o neuropsicólogo atua na enfermaria/internação, UTI, realizando avaliações neu-
ropsicológicas de emergências para auxílio diagnóstico ou pré-cirúrgico.

No ambulatório, é possível fazer uma avaliação mais extensa, detalhada, ao passo


que na enfermaria isso não é possível, em razão da grande circulação de pessoas da
equipe médica, da necessidade de realização de procedimentos, e até mesmo das con-
dições do paciente, procedimentos realizados com ele, entre outras variáveis. Dessa
forma, a avaliação é breve, no máximo, leva dois dias, e precisa considerar todas essas
variáveis (BRAGA, 2014).

Dentro da Neurologia, diversos ambulatórios encaminham pacientes para a neu-


ropsicologia, por exemplo, o ambulatório de Epilepsia, Neuromuscular, Neurocirurgia,
Distúrbios do Comportamento, Neuropediatria, entre outros. Na Santa Casa de Miseri-
córdia estima-se uma média de 140 encaminhamentos por mês do ambulatório de neu-
rologia, com cerca de 80% a 90% dos casos encaminhados para auxílio no diagnóstico
diferencial. Entre os outros pedidos médicos estão avaliação da progressão do quadro
clínico, adequação do tratamento e a possibilidade de reabilitação (BRAGA et al., 2014).

Quando o paciente é encaminhado para a avaliação neuropsicológica, primeiramen-


te, é realizada a entrevista inicial, que contribui para o levantamento da hipótese diag-
nóstica e, consequentemente, para a escolha de instrumentos para a avaliação. Nessa
entrevista, são investigados dados da história do quadro clínico, como se deu seu início
e progressão, fatos sobre a vida do paciente que são importantes para a compreensão
do caso, a existência de doenças prévias, uso ou abuso de substâncias, bem como de
medicações, a funcionalidade do paciente no dia a dia e seu grau de independência nas
tarefas diárias (BRAGA, BOLCHINI, MACHADO, 2014).

No contexto hospitalar, a bateria de testes mais utilizada é a bateria de rastreio cog-


nitivo, por fornecer informações sobre as funções cognitivas de forma mais rápida e
abrangente. Geralmente, a bateria avalia por meio de testes e atividades a memória,
a atenção, praxias, funções executivas, emoções e linguagem. Quando possível, é re-

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comendado aplicá-la novamente em outro momento para verificar se os déficits ob-
servados são persistentes ou se outras variáveis intervenientes geraram as dificuldades
observadas inicialmente. A bateria de rastreio também permite organizar uma avaliação
mais aprofundada para as dificuldades encontradas nas próximas sessões, quando o
atendimento é ambulatorial (BRAGA et al., 2014).

Os resultados são apresentados verbalmente para a equipe médica, além do relatório


em prontuário. Já com o paciente é realizada uma entrevista de devolutiva com seus
familiares. Nesse momento, também é realizada psicoeducação sobre a condição clínica
e encaminhamentos para tratamento, como a reabilitação neuropsicológica que pode
ter dentro do hospital (BRAGA et al., 2014).

As principais demandas para avaliação neuropsicológica dos ambulatórios de neuro-


logia são suspeita de demências, Acidente Vascular Cerebral (AVC), Esclerose Múltipla,
Epilepsias, Doenças Infecciosas, Transtornos de Aprendizagem, Transtorno de Déficit de
Atenção e Hiperatividade, Transtorno do Espectro Autista, Síndromes Genéticas, entre
outras condições clínicas (BRAGA et al., 2014).

Figura 1
Fonte: Getty Images

Outra importante atuação do neuropsicólogo no hospital é na neurocirurgia. Essa


forma de atuação faz parte da história da neuropsicologia e tem um papel importante na
compressão das áreas cerebrais relacionadas às funções cognitivas e da participação dos
sistemas nessas funções. Um dos quadros clínicos que requerem avaliação neuropsicoló-
gica pré e pós-cirurgia é o Traumatismo Craniano Encefálico (TCE). Nesses casos, pro-
vocados por acidentes, é fundamental que o neuropsicólogo investigue como o paciente
era antes, sua funcionalidade com a família, para poder entender as possíveis mudanças
e déficits cognitivos gerados pelo TCE (BRAGA, 2014).

Na avaliação pré-cirúrgica, o objetivo e dar informações importantes ao neurocirur-


gião sobre o paciente para ajudar na tomada de decisão sobre o procedimento cirúrgico,
tais como o funcionamento prévio do paciente, como o paciente está, para que possa
planejar a intervenção cirúrgica de modo a avaliar riscos e benéficos, bem como redução
de danos. Além disso, possibilita compreender o prognóstico do caso (BRAGA, 2014).

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Forense, do Esporte e da Educação

Já na situação pós-cirúrgica, a avaliação neuropsicológica é importante para verificar


as mudanças pré e pós-cirúrgicas, como possíveis sequelas, possibilidade de reabilitação
e prognóstico. Geralmente, essa avaliação pós-cirúrgica é realizada em torno de 3 a 6
meses, período em que o cérebro está se recuperando da cirurgia e fase importante para
início da reabilitação. Depois, o paciente é acompanhado em ambulatório para verificar
se houve piora do quadro clínico, necessidade de mudança de tratamento, ou até menos
necessidade de nova cirurgia (BRAGA, 2014 et al., 1995 apud BRAGA, 2014).

Por fim, outra grande área de atuação do neuropsicólogo no hospital é a psiquia-


tria. Nesse contexto, o neuropsicólogo pode ajudar no diagnóstico e prognóstico do
curso do quadro clínico, auxiliar na orientação do tratamento e no planejamento da
reabilitação (BRUKOT et al., 2014).

Cabe aqui a bateria flexível de testes, que seja cuidadosamente planejada para cada
caso. Nos serviços de saúde mental, a neuropsicologia tem como objetivo verificar alte-
rações cognitivas que possam se beneficiar de intervenções, orientar paciente, familiares
e cuidadores, bem como orientar equipe de saúde multidisciplinar. Contudo, a maior
demanda costuma ser o auxílio no diagnóstico diferencial (BRUKOT et al., 2014).

Pouco é falado sobre isso, mas os pacientes psiquiátricos também apresentam pre-
juízos cognitivos. Entre os quadros clínicos com maior demanda da neuropsicologia
estão a Esquizofrenia, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, Transtor-
no Afetivo Bipolar e Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) (BRUKOT et al., 2014).

Saiba mais sobre a avaliação neuropsicológica no contexto da neurocirurgia nos quadros de


epilepsia, disponível em: https://bit.ly/3abBE1p

Atuação do Neuropsicólogo na Educação


A inclusão de crianças com diferentes dificuldades e quadros clínicos trouxe o neurop-
sicólogo como um profissional importante para auxiliar a equipe multidisciplinar educa-
cional. O neuropsicólogo tem um papel importante em orientar professores, a equipe
escolar, pais e outros profissionais da saúde que estejam trabalhando com a criança que
apresenta dificuldades de aprendizagem e alterações comportamentais sobre o funcio-
namento do cérebro, das funções cognitivas, potencialidades e dificuldades da criança e
como estimulá-la para desenvolver suas potencialidades (COSENZA; GUERRA, 2011
apud CARVALHO; GUERRA, 2014).

Um conceito importante na área é a neurodiversidade, que entende que as pessoas


são diferentes, têm desenvolvimento neurológico atípico, um cérebro diferente e, por isso,
apresentam formas diferentes de pensar e aprender (ARMSTRONG, 2012 apud CARVA-
LHO; GUERRA, 2014). O neuropsicólogo pode contribuir muito para essa compreensão
do desenvolvimento individual, das necessidades de estimulação específicas para o desen-
volvimento das potencialidades auxiliando na promoção de um ambiente favorável, orien-
tando os profissionais da educação e a família para isso (CARVALHO; GUERRA, 2014).

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A neuropsicologia e a neurociência têm contribuído para o desenvolvimento de jogos e es-
tratégias pedagógicas que facilitam o desenvolvimento de funções cognitivas. Saiba mais
neste estudo. Disponível em: https://bit.ly/3mv7pHn

Figura 2
Fonte: Getty Images

Essa área de atuação é importante e tem aumentado a demanda significativamente


nos consultórios, principalmente porque as escolas perceberam a importância do neu-
ropsicólogo para entender e ajudar as crianças em suas dificuldades.

A neuropsicologia também tem um papel importante na formação do educador. Entender


como o cérebro aprende e sobre desenvolvimento humano faz toda a diferença no processo
de ensino e aprendizagem. Disponível em: https://bit.ly/3g200hs

Atuação do Neuropsicólogo
no Contexto Forense/Jurídico
A área da neuropsicologia forense vem crescendo conforme o conhecimento da rela-
ção cérebro e comportamento tem crescido e contribuído para compreender o compor-
tamento humano, bem como auxiliado na tomada de decisão de forma mais adequada no
contexto jurídico. Seja um comportamento violento, seja a necessidade de afastamento do
trabalho, a psicologia e a neuropsicologia vêm tentando esclarecer os fatos e responder
a questões relacionadas à saúde mental e à justiça (SERAFIM, DUARTE; ACHÁ, 2015).

No contexto forense, a neuropsicologia tem como objetivo esclarecer uma dúvida


jurídica e auxiliar a responder a questões legais ao contribuir para chegar à verdade dos
fatos. Dessa forma, a solicitação da avaliação neuropsicológica não vem por parte do
paciente ou de um médico, mas de um processo pericial, podendo ser solicitada por um
juiz, por exemplo. Outra diferença importante é que os resultados não são dados em

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Forense, do Esporte e da Educação

uma entrevista de devolutiva, como na clínica, mas sim entre um perito e o solicitante,
com a finalidade restrita a responder à questão legal (SERAFIM; SAFFI, 2015 apud
SERAFIM et al., 2015; SERAFIM et al., 2015; SERAFIM; SAFFI, 2018). Portanto, a
neuropsicologia entra na fase da perícia como “conhecimento técnico/científico específi-
co que contribua no sentido de esclarecer algum ponto considerado imprescindível para
o procedimento processual” (SERAFIM; SAFFI, 2018, p. 289).
A avaliação neuropsicológica na perícia investiga tanto as funções cognitivas quan-
to a personalidade e as emoções, como pode ser visto na figura a seguir (SERAFIM;
SAFFI, 2018, p. 290).

Entrevistas clínicas

Cognição Emoção

Atenção Compreensão Humor Traços da


personalidade
Memória Funções executivas

Raciocínio Linguagem

Pensamento Inteligência

Motricidade

Figura 3 – Estrutura da avaliação neuropsicológica na perícia


Fonte: Adaptada de SERAFIM; SAFFI, 2018

Segundo Serafim e Saffi (2018, p. 290), os objetivos da avaliação neuropsicológica


em processo pericial podem ser resumidos em:
• Caracterizar a insanidade (presença de transtorno mental);
• Verificar as capacidades mentais de uma pessoa para exercer determinadas funções;
• Avaliar a capacidade de autodeterminação (controle dos impulsos);
• Verificar incapacidade ou alterações psicopatológicas;
• Avaliar a condição funcional.

É importante destacar que o objetivo da avaliação neuropsicológica também muda con-


forme a vara judicial (vara criminal, cível e trabalhista). No quadro a seguir, Serafim e Saffi
(2014 apud SERAFIM; SAFFI, 2018, p. 291) resumem esses objetivos em cada vara judicial.

Quadro 1

Casos:
• Incidente de insanidade mental;
• Incidente de farmacodependência;
• Solicitação de progressão de pena.
Varal criminal
Questões:
• Verificação da capacidade de imputação;
• Verificação da eficácia do processo de reeducação (reinserção
social: Probalidade de reincidência).

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Casos:
• Vara cível: família e sucessão: infância e juventude;
• Interdição;
• Anulação de casaento e separação litigiosa;
• Capacidade de “testar” (testamento);
• Modificação da guarda dos flhos;
Varal cível • Regulamentação de visita;
• Avaliação de transtornos mentais em ações de indenização.

Questões:
• Interdição.
• Verificação da capacidade para atos da vida civil (danos psí-
quicos, neurofuncionais, psicológicos e simulação).

Adaptado de SERAFIM; SAFFI, 2018

A diferença da clínica para a área forense é que o cliente é quem solicita a perícia,
e não o paciente. Este se submete à avaliação por estarem pondo em dúvida sua his-
tória (DENNEY; WYNKOOP, 2000 apud SAFFI et al., 2015). Por isso, a avaliação
neuropsicológica pode ser um grande desafio, uma vez que o periciando pode simular
ou maximizar sintomas, ou tentar provar que não está doente, não tem problemas, le-
vando a esconder sintomas, documentos etc. De qualquer forma, o neuropsicólogo deve
apresentar postura acolhedora e não julgadora para que consiga entender o que está
acontecendo (SAFFI et al., 2015).
Quadro 2 – Vara Trabalhista
• Acidendários e doenças profissionais;
• Doença decorrente das condições de trabalho;
Casos • Indenizações, doenças craniencéfálicas;
• Erro ou negligência mpedica e hospitalar;
• Intoxicações (chumbo, mercúrio, monóxido de carbono, outras).

• Verificação da capicidade laborativa;


Questões • Relação nexo-causal (o dano físico ou psíquico tem a ver com o fato).

Adaptado de SERAFIM; SAFFI, 2018

As etapas da perícia iniciam antes do contato com o periciando, com a análise de


documentos. A seguir, Serafim e Saffi (2014 apud SAFFI et al., 2015) elencam as etapas
da perícia neuropsicológica:
1. Estudos dos documentos;
2. Contrato;
3. Entrevista psicológica;
4. Entrevista de anamnese/objetiva;
5. Avaliação cognitiva;
6. Elaboração do laudo.

Apesar de ser uma solicitação judicial, o neuropsicólogo precisa esclarecer o objetivo,


explicar que os dados relevantes serão colocados no relatório e questionar se o peri-
ciando concorda com os termos. O periciando pode recusar. Nesse caso, ele assina um

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documento sobre sua recusa em realizar o exame (SAFFI et al., 2015). A elaboração do
laudo deve seguir as normas do Conselho Federal de Psicologia.

Veja a atualização do CFP sobre a elaboração de laudos e pareceres psicológicos.


Disponível em: https://bit.ly/39TyPBD

Atuação do Neuropsicólogo
no Contexto do Esporte
A neuropsicologia do esporte é a intersecção entre a psicologia do esporte e a neurop-
sicologia (POWELL; BABER-FOSS, 1999 apud LAGE, 2018). Segundo Lage (2018), a
principal atuação do neuropsicólogo no esporte está na investigação da relação concus-
são cerebral e as funções cognitivas dos atletas, aliás, essa é a origem da neuropsicologia
do esporte, o estudo desses atletas que sofreram concussão por impacto (LAGE, 2018).

A concussão apresenta três diferentes graus (ANN, 1997 apud LAGE, 2018, p. 293):
• Grau 1: Impacto sem perda da consciência; confusão transitória com cefaleia ou
náuseas ou alterações mentais que persistem por menos de 15 minutos como pos-
síveis sintomas;
• Grau 2: Impacto sem perda da consciência; confusão transitória com sintomas ou
alterações do estado mental que persistem por mais de 15 minutos;
• Grau 3: Perda da consciência que cobre um período que vai de segundos a minutos.

A grande contribuição do neuropsicólogo não é apenas no diagnóstico diferencial das


concussões, perfil cognitivo, mas em verificar com maior precisão quando o atleta pode
voltar ao treinamento, competições após concussão. Nos Estados Unidos, em esportes
de alto rendimento, esse tipo de avaliação para decisão de retomada do atleta já é rea-
lizado (LANGE, 2018).

Apesar desse histórico de atuação do neuropsicólogo do esporte, essa área ainda


tem muito a crescer. Uma delas é a investigação das funções executivas e seu impacto
no desempenho esportivo. Criar instrumentos para avaliar talentos e avaliar efeito de
treinamento é uma área nova (LAGE, 2018).

Uma área muito recente é uso de neuromodulação não invasiva para melhorar a performance
de atletas. A Halo Sports é um aparelho que permite ao atleta treinar junto com a estimulação
cerebral por corrente contínua em área motora. Os estudos mostram não apenas melhora na
performance, mas também em funções cognitivas (HUANG et al., 2019).
Disponível em: https://bit.ly/3t3tJKD

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Figura 4 – Estrutura da avaliação neuropsicológica na perícia
Fonte: Divulgação

Em Síntese
A neuropsicologia é uma área vasta e que tem muito a crescer ainda. A compreensão da
relação cognição, comportamento, cérebro, desenvolvimento, medidas psicométricas, trei-
no cognitivo, entre tantos outros conhecimentos da área, permite que diferentes ramos
do saber sejam mais precisos, mais efetivos. Com o avanço tecnológico, a neuropsicologia
crescerá ainda mais, permitindo práticas em diferentes áreas baseadas em evidências.

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Forense, do Esporte e da Educação

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

 Vídeos
Sobre a neuropsicologia forense
https://youtu.be/HmbLhyHtKPE
A neuropsicologia nas diferentes áreas de atuação do psicólogo
https://youtu.be/lWtu90VuxT0

 Leitura
Laudo neuropsicológico
https://bit.ly/3cYsOpd
Procedimentos neurocirúrgicos e avaliação neuropsicológica: relato de caso
https://bit.ly/3wBFIRT

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Referências
BRAGA, A. P. S. M. Neuropsicologia na neurocirurgia. In: BRUSCATO, W. L. et al.
(Org.). A psicologia na saúde: da atenção primária à alta complexidade. O modelo de
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lógicas. In: BRUSCATO, W. L. et al. (Org.). A psicologia na saúde: da atenção primá-
ria à alta complexidade. O modelo de atuação da Santa Casa de São Paulo. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2014.

BURKOT, B. C.; FONSECA, JR.; BRAGA, A. P. S. M. Aplicações da neuropsicologia à


saúde mental. In: BRUSCATO, W. L. et al. (Org.). A psicologia na saúde: da atenção
primária à alta complexidade. O modelo de atuação da Santa Casa de São Paulo. São
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