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INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 2
UNIDADE 1 – PSICOLOGIA: COMEÇO DE CONVERSA ......................................... 5
1.1 Conceitos e definições ....................................................................................... 5
1.2 Surgimento e evolução ...................................................................................... 6
1.3 Objeto e objetivos ............................................................................................ 11
1.4 Campos de atuação ......................................................................................... 11
UNIDADE 2 – NEUROLOGIA ................................................................................... 16
2.1 Conceitos e definições ..................................................................................... 16
2.2 Surgimento e evolução .................................................................................... 17
2.3 Doenças abordadas pela Neurologia ............................................................... 19
UNIDADE 3 – NEUROPSICOLOGIA........................................................................ 22
3.1 Aspectos históricos .......................................................................................... 25
3.2 A interdisciplinaridade da Neuropsicologia ...................................................... 35
3.3 Neuropsicologia molecular............................................................................... 38
3.4 A Neuropsicologia no Brasil ............................................................................. 41
UNIDADE 4 – NEUROIMAGEM APLICADA ............................................................ 44
UNIDADE 5 – MÉTODOS QUANTITATIVOS EM NEUROPSICOLOGIA – A
PSICOMETRIA ......................................................................................................... 50
5.1 Medir, provar, testar ......................................................................................... 51
5.2 A Teoria Clássica dos Testes – TCT ............................................................... 54
5.3 A Teoria de Resposta ao Item – TRI ............................................................... 56
5.4 Parâmetros dos testes: fidedignidade, validade e normatização ..................... 57
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 61
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INTRODUÇÃO
Figura 1: Neuropsicologia.
Fonte: http://www.clinicarenove.com/Blog/12Jul16-Voce-sabe-o-que-e-Neuropsicologia
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Trabalho inédito de opinião ou pesquisa que nunca foi publicado em revista, anais de congresso ou
similares.
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FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. Versão 5.0. Editora
Positivo, 2005.
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Figura 2: Psicologia.
Fonte: http://mundodapsi.com/tag/psicologia/
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permitindo a Wundt atingir o seu principal objetivo que era contribuir para o processo
de autonomização da Psicologia relativamente à Psicologia.
Influenciado pelas descobertas da química, segundo as quais todas as
substâncias químicas são compostas por átomos, foi decompor a mente nos seus
elementos mais simples, que são as sensações.
Tanto para Wundt como para os seguidores do estruturalismo, as operações
mentais resultam da organização de sensações elementares que se relacionam com
a estrutura do sistema nervoso.
Wundt recorre aos métodos experimentais das ciências naturais,
particularmente as técnicas usadas pelos fisiologistas, e adaptou os seus métodos
científicos de investigação aos objetivos da Psicologia. Dessa forma, a Fisiologia e a
Filosofia ajudaram a moldar tanto o objeto de estudo da nova ciência como os seus
métodos de investigação.
Deixemos Wundt um pouco de lado e lembremos que no mundo atual, o
desenvolvimento científico e tecnológico tem alcançado patamares nunca antes
imaginados. Tempo e espaço adquirem novos significados com a eliminação das
distâncias pelas redes informatizadas. Novos conhecimentos vêm transformar
profundamente a estrutura produtiva, a educação, a assistência à saúde, as artes,
as relações humanas (ANTUNES, 2014).
Alguns velhos problemas, no entanto, não apenas permanecem como
tendem a agravar-se: a miséria, a exclusão social, a violência, a limitação do acesso
ao saber e à saúde, o desemprego, a xenofobia, o racismo, as guerras imperialistas,
a escassez de perspectivas existenciais.
Nesse panorama, os problemas do presente e os que vislumbramos para um
futuro próximo impõem à Psicologia tarefas cada vez maiores e mais desafiadoras;
disso decorre a imperativa necessidade de reflexão sobre seu significado e sua
responsabilidade na construção do devir histórico.
É preciso que tenhamos uma compreensão mais ampla da Psicologia e de
sua relação com a sociedade (ANTUNES, 2014).
Nessas idas e vindas ao passado, que se mescla com o presente, a verdade
é que conhecer a história ajuda a evitar os erros do passado e a prever o futuro, mas
seu maior valor está em permitir-nos compreender o presente.
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seria mais bem aplicado aos grandes grupos que podem ter dificuldade em lidar com
o outro também.
A Psicologia aplicada ao ambiente industrial nos lembra de relações de
trabalho. São atribuídos psicólogos para ajudar as grandes empresas e escritórios
de empresas com problemas que os funcionários podem ter. Com o esforço
contínuo de trabalho, família e finanças, bem como as relações que desempenham
um papel importante na vida de tantas pessoas, o domínio industrial da Psicologia é
uma grande ajuda que é oferecida pelos empregadores a seus empregados.
Segundo Santos (2000), em Psicologia, o termo atividade se alinha
conceitualmente às diferentes abordagens que procuram explicar a natureza do
comportamento e sua previsibilidade social. A busca pela elaboração de modelos
que permitam compreender os comportamentos do homem, de um lado, como um
sistema de recepção e tratamento da informação, e de outro lado, como um sistema
de transformação de energia, produziram diferentes formulações sobre o
desempenho das pessoas naquilo que elas fazem ou se proponham a fazer.
A visão de “homem” movido por determinantes internas (solicitações) ou
submetido às condicionantes externas (cargas de trabalho), originou, na Psicologia
do trabalho, concepções que contemplam ambas as definições. Na verdade, o
trabalho pode ser visto como um subsistema menor das coisas que fazemos para
aliviar nossas tensões, mas também pode representar a atividade principal de
realização objetiva do ser humano. De uma forma ou de outra, o trabalho é
incorporado subjetivamente no nosso modo de perceber e fazer as coisas que
necessitamos.
Além disso, podemos dizer que a diferença entre o trabalho formal (tarefa) e
o trabalho real (atividade), elemento fundamental do estudo do comportamento do
homem no trabalho, permite definir níveis da análise das atividades de trabalho, que
podem servir à teoria psicológica geral.
Segundo essa ótica, existem três grandes campos que são
interdependentes, relativos ao estudo das atividades de trabalho:
1. as comunicações – para agir é necessário efetuar trocas de informações
sobre o estado da situação na qual nos encontramos;
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Guarde...
Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus
processos mentais, ou seja, é a área da ciência que estuda o que motiva o
comportamento humano – o que o sustenta, o que o finaliza e também seus
processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem,
inteligência.
Os conhecimentos produzidos pela Psicologia e a complexidade e
capacidade de transformação do ser humano, acabaram por ampliar em grande
medida sua área de atuação, possibilitando cada área uma gama infinita de
descobertas sobre o homem e seu comportamento, ou sobre o homem e suas
relações.
O estado psicológico humano é fundamental para desfrutar do bem
individual e, por consequência, o bem comum. Assim, a Psicologia busca
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UNIDADE 2 – NEUROLOGIA
Figura 3: Neuropsicologia.
Fonte: https://www.amato.com.br/content/o-que-faz-o-neurologista
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Ver o site:
http://www.cadastro.abneuro.org/site/conteudo.asp?id_secao=33&id_conteudo=51&ds_secao=Impren
sa
5 Em 1882, Jean Martin Charcot (1825-1893) foi indicado na Faculdade de Medicina de Paris como
professor da autônoma disciplina neurológica, notabilizada por seu detentor, apesar de pouco antes a
Universidade de Harvard ter criado a cadeira de Fisiologia e Patologia de Sistema Nervoso (1864) e a
Universidade da Pensilvânia, a de Neurologia.
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UNIDADE 3 – NEUROPSICOLOGIA
Figura 4: Neuropsicologia.
Fonte: http://www.inpn.pt/neurop.htm
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RODRIGUES, N. Neuropsicologia: uma disciplina científica. Em: Rodrigues, N. & Mansur, L. L.
(Eds.). Temas em neuropsicologia, 1, 1-18. São Paulo: Tec Art., 1993.
SERON, X. Toward a cognitive neuropsychology. International Journal of Psychology, 17, 149-156,
1982.
LEZAK, M. D., HOWIESON, D. B., & LORING, D.W. Neuropsychological Assessment (4th ed.). New
York: Oxford University Press, 2004.
BARBIZET, J., & DUIZABO, P. Manual de Neuropsicologia. Porto Alegre: Artmed, 1985.
LURIA, A. R. Higher cortical functions in man. New York: Basic Books, 1966.
BENTON, A. L. Introducción a la neuropsicología. Barcelona: Fontanella, 1971.
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Experimentalismo (século XIX) – envolve a mente e as sensações, e as
influências do inato e do aprendido sobre estes fenômenos.
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Interdisciplinaridade pode ser definida como um ponto de cruzamento entre atividades (disciplinares
e interdisciplinares) com lógicas diferentes.
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Campos/área de atuações do Neuropsicólogo:
a) Ensino e pesquisa: contribui no avanço e difusão da ciência. O campo
das pesquisas vem possibilitando grandes avanços no conhecimento do perfil
neuropsicológico normal da população brasileira (região a região), possibilitando a
padronização de baterias, testes e escalas, o que é de grande importância para as
atividades de avaliação cognitiva.
As pesquisas em Neurociências também contribuem bastante para o
conhecimento das disfunções, patologias e alterações de padrões cognitivos e
comportamentais. Além de divulgar, através de publicações, o que há de avanço no
Brasil, assim como trocar informações e fazer intercâmbios de pesquisa com outros
países.
O ensino possibilita transmitir todo esse conhecimento para capacitar
profissionais a atuarem na área.
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Figura 5: Neuroimagem.
Fonte: http://www.lni.hc.unicamp.br/
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A RMf é uma das técnicas mais promissoras em neuroimagem. Suas
principais aplicações são estudos que investiguem a localização de funções
cerebrais, fisiopatologia de transtornos neuropsiquiátricos, resposta a intervenções
terapêuticas farmacológicas, psicoterápicas ou de neuromodulação.
Suas principais aplicações clínicas estão relacionadas à determinação de
áreas de linguagem no tratamento cirúrgico da epilepsia e de áreas eloquentes de
córtex antes da ressecção de tumores, bem como localização de focos ictais
(relativo a uma crise).
Os pesquisadores esperam ansiosos pelo dia em que poderemos utilizar
mapeamento por RMf para identificar sinais prodrômicos (iniciais) de doenças e
realizar diagnósticos precoces (NEVES; CORRÊA, 2014).
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A água marcada com O é utilizada para aferir a extração e o metabolismo
cerebral regional de oxigênio.
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A utilização da F-Fluordesoxiglicose (PDG) fornece uma estimativa do
metabolismo regional cerebral de glicose. Como a maior parte do uso de energia
cerebral é sináptico, o mapeamento com FDG pode indicar atividade neural. A
captação de FDG requer cerca de 30 minutos, um tempo relativamente longo para
neuroimagem funcional. Com frequência, as imagens cerebrais são obtidas em
repouso ou durante a mesma tarefa por cerca de 30 minutos. Além disso, o tempo
de obtenção das imagens limita o número de estados cerebrais ativado. Por causa
da radiação, cada participante pode ser estudado apenas de 2 a 4 vezes por ano
(PATTERSON; KOTRLA, 2006 apud NEVES; CORRÊA, 2014).
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O radioisótopo C oferece a capacidade de ser incorporado a biomoléculas
(enzimas, fármacos) sem alterar suas propriedades biológicas. A descoberta da
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incorporação do C e do F a biomoléculas capazes de rastrear atividade
enzimática e de neurorreceptores inaugurou um novo campo do conhecimento, a
Neuroimagem Molecular.
O objetivo principal dessa técnica é a visualização e quantificação in vivo de
entidades moleculares cerebrais e suas correlações com eventos fisiopatológicos.
O mapeamento por PET é extremamente valioso para pesquisas em
neurociências. Pode ser utilizado para investigar Fisiopatologia de transtornos
neuropsiquiátricos, por meio da mensuração da quantidade de receptores e
transportadores de neurotransmissores (ANAND e colaboradores, 2011; YATHAM e
colaboradores, 2010 apud NEVES; CORRÊA, 2014) ou da comparação de estados
de repouso em pacientes com transtornos psiquiátricos e controles saudáveis
(PALLANTI et .al, 2010 apud NEVES; CORRÊA, 2014).
Dados cada vez mais consistentes nos dão esperanças de futuras
aplicações clínicas do PET em Neuropsiquiatria, especialmente nos processos
neurodegenerativos (ZIMMER; LUXEN, 2012 apud NEVES; CORRÊA, 2014).
Entretanto, devemos conhecer suas limitações. O mapeamento por PET tem menor
resolução espacial e precisa ser realizado perto do ciclotrônio que produz os
isótopos emissores de pósitrons; além disso, a radioatividade limita o número de
varreduras (NEVES; CORRÊA, 2014).
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ainda temos muito que caminhar para admitir a cientificidade do saber psicológico, e,
por conseguinte, perceber a importância de mensuração de fenômenos psicológicos.
A construção de uma Psicologia Científica passa necessariamente pela
conscientização do uso da Psicometria, entendido como o conjunto de técnicas que
permite a quantificação dos fenômenos psicológicos.
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A teoria clássica dos testes (TCT) e a teoria de resposta ao item (TRI) são
duas vertentes da Psicometria Moderna. A TCT foi axiomatizada por Gulliksen
(1950) e a TRI foi inicialmente elaborada por Lord (1952) e por Rasch (1960) e,
finalmente, axiomatizada por Birnbaum (1969) e por Lord (1980) (PASQUALI, 2009).
Uma importante distinção inicial entre esses dois paradigmas refere-se ao
foco de cada um deles:
a TCT foca-se em uma perspectiva macroscópica, isto é, nas propriedades
relacionadas aos instrumentos de medida como um todo;
a TRI tem seu foco nos elementos relacionados aos estímulos que compõem
os instrumentos (por exemplo: itens), em um panorama mais microscópico
(ANDRIOLA, 2009).
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O modelo da TRI trabalha com traços latentes e adota dois axiomas
fundamentais:
1) o desempenho do sujeito numa tarefa (item do teste) se explica em
função de um conjunto de fatores ou traços latentes (aptidões, habilidades, entre
outros). O desempenho é o efeito e os traços latentes são a causa;
2) a relação entre o desempenho na tarefa e o conjunto dos traços latentes
pode ser descrita por uma equação monotônica crescente, chamada de CCI
(Função Característica do Item ou Curva Característica do Item) e exemplificada na
ilustração abaixo, através da qual se observa que sujeitos com aptidão maior terão
maior probabilidade de responder corretamente ao item e vice-versa (θi é a aptidão e
Pi (θ) a probabilidade de resposta correta dada ao item).
Nas explicações de Seabra e Carvalho (2014), na TRI, o modelo matemático
representa os elementos centrais da situação de testagem na qual um indivíduo
responde a determinado estímulo. Quanto mais presente for o construto latente no
sujeito, maior a probabilidade de ele acertar ou endossar um estímulo que
represente o construto latente. Já naqueles indivíduos com níveis inferiores no
mesmo construto latente, a probabilidade de endosso ou acerto ao mesmo item
deve ser menor.
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No final, então, temos ou testes válidos (TCT) ou itens válidos (TRI), itens
com os quais se poderão construir tantos testes válidos quantos se quiser ou o
número de itens permitir. Assim, a riqueza na avaliação psicológica ou educacional,
dentro do enfoque da TRI, consiste em se conseguir construir armazéns de itens
válidos para avaliar os traços latentes, armazéns estes chamados de bancos de
itens para a elaboração de um número sem fim de testes (PASQUALI, 2009).
de fato aquele que se espera que o teste avalie. Existindo evidências de que o
instrumento avalia prioritariamente um mesmo construto e que o construto avaliado
é o pretendido, o passo seguinte refere-se ao estabelecimento de uma escala de
medida e normas que possibilitem identificar a localização de um determinado
sujeito no construto avaliado.
Estes três elementos referem-se, respectivamente, à verificação das
propriedades psicométricas dos instrumentos avaliativos, a saber, fidedignidade,
validade e normatização.
a) Fidedignidade
A fidedignidade em um instrumento de avaliação está relacionada com a sua
capacidade de avaliar prioritariamente um único construto (SEABRA; CARVALHO,
2014).
Medir sem erros significa que o mesmo teste, medindo os mesmos sujeitos
em ocasiões diferentes, ou testes equivalentes, medindo os mesmos sujeitos na
mesma ocasião, produzem resultados idênticos, isto é, a correlação entre estas
duas medidas deve ser de 1 (PASQUALI, 2009).
Sumariamente, estes são os métodos para verificar os índices de
fidedignidade:
a.1 método por avaliadores – caracteriza-se por verificar a concordância
entre duas ou mais pessoas que corrigem ou atribuem pontuação a um determinado
instrumento. Essa verificação tem o objetivo de determinar o nível de concordância
entre as atribuições dadas pelos avaliadores a um mesmo instrumento respondido
por um ou mais sujeitos;
a.2 teste-reteste – tem como finalidade investigar o quão estável são os
resultados obtidos em um teste respondido mais de uma vez por uma mesma
pessoa ou grupo de pessoas;
a.3 o método de formas alternadas – metades (Split half) – trata da
verificação da equivalência do conteúdo abordado por uma ferramenta de avaliação,
de modo que esse conteúdo é geralmente dividido em duas metades equivalentes;
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direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios
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59
b) Validade
Pasquali (2009) explica que nos manuais de Psicometria, costuma-se definir
a validade de um teste dizendo que ele é válido se de fato mede o que
supostamente deve medir. O que se quer dizer com esta definição é que, ao se
medirem os comportamentos (itens), que são a representação física do traço latente,
mede-se o próprio traço latente. Tal suposição é justificada se a representação
comportamental for legítima.
c) Normatização
O processo de normatização de uma ferramenta de avaliação diz respeito ao
estabelecimento de uma escala de medida que possibilite localizar o sujeito no
construto e pode ser realizado com base em distintos referenciais.
Esse procedimento pode ser realizado com base em três procedimentos
distintos (Cronbach, 1996):
c.1. referência à norma – compara os escores de um indivíduo com aqueles
obtidos por um grupo de referência (grupo normativo) e indica a posição relativa
desse escore com relação ao grupo;
c.2. referência ao critério – confere significado ao escore relacionando-o a
alguma outra medida que se queira prever, chamada critério externo (PRIMI, 2004;
URBINA, 2007) (c.1 e c.2 - ambas utilizadas com frequência em avaliação
psicológica e neuropsicológica);
c.3. referência ao conteúdo – é utilizada quando o conjunto de problemas
presente no instrumento pode ser considerado uma amostra representativa do
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60
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61
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ERTHAL, Tereza Cristina. Manual de Psicometria. 8 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2009.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CABRAL, Álvaro; NICK, Eva. Dicionário Técnico de Psicologia. 14 ed. São Paulo:
Cultrix, 2006.
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62
FREITAS, R.H. (Org.) História da psicologia: pesquisa, formação, ensino [online]. Rio
de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2008.
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63
HAUCK FILHO, Nelson; ZANON, Cristian. Questões básicas sobre mensuração. In:
HUTZ, Claudio S.; BANDEIRA, Denise R.; TRENTINI, Clarissa M. (Orgs.).
Psicometria. Porto Alegre: Artmed, 2015.
KRISTENSEN, Christian Haag; ALMEIDA, Rosa Maria Martins de; GOMES, William
Barbosa. Desenvolvimento Histórico e Fundamentos Metodológicos da
Neuropsicologia Cognitiva. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2001, 14(2), pp. 259-274.
Disponível em: http://www.ufrgs.br/museupsi/lafec/41.pdf
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65
XAVIER, Gilberto Fernando. In: BASTOS, Antônio Virgílio B.; ROCHA, Nádia Maria
Dourado (Orgs.). Psicologia: novas direções no diálogo com outros campos do
saber. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
XAVIER, Gilberto Fernando. Modularity of memory and the nervous system. Psicol.
USP, São Paulo, v. 4, n. 1-2, 1993. Janeiro de 2015. Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-
51771993000100005&lng=pt&nrm=iso>
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 2
UNIDADE 1 – ATENÇÃO ........................................................................................... 6
1.1 Os componentes da atenção ............................................................................. 8
1.2 Alterações da atenção ..................................................................................... 10
UNIDADE 2 – A MEMÓRIA ...................................................................................... 12
2.1 A memória no senso comum ........................................................................... 13
2.2 Estruturas do cérebro envolvidas no mecanismo da memória ........................ 15
2.3 Tipos, processos e sistemas da memória ........................................................ 16
2.4 Alterações da memória .................................................................................... 21
UNIDADE 3 – O PENSAMENTO .............................................................................. 24
3.1 Estrutura e funcionamento do pensamento ..................................................... 25
3.2 Alterações do pensamento .............................................................................. 28
UNIDADE 4 – A INTELIGÊNCIA .............................................................................. 33
UNIDADE 5 – A LINGUAGEM.................................................................................. 38
5.1 Definição .......................................................................................................... 39
5.2 Funcionamento ................................................................................................ 40
5.3 Alterações da linguagem ................................................................................. 43
UNIDADE 6 – A EMOÇÃO ....................................................................................... 47
6.1 As estruturas cerebrais e a emoção ................................................................ 48
UNIDADE 7 – AS FUNÇÕES EXECUTIVAS ............................................................ 52
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 56
2
INTRODUÇÃO
1
Trabalho inédito de opinião ou pesquisa que nunca foi publicado em revista, anais de congresso ou
similares.
2
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. Versão 5.0. Editora
Positivo, 2005.
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recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
5
direito pelos tribunais superiores, algumas delas poderão constar em nota de rodapé
ou em anexo, a título apenas de exemplo e enriquecimento.
4) Por uma questão ética, a empresa/instituto não defende posições
ideológico-partidária, priorizando o estímulo ao conhecimento e ao pensamento
crítico.
5) Sabemos que a escrita acadêmica tem como premissa ser científica, ou
seja, baseada em normas e padrões da academia, portanto, pedimos licença para
fugir um pouco às regras com o objetivo de nos aproximarmos de vocês e para que
os temas abordados cheguem de maneira clara e objetiva, mas não menos
científicos.
Por fim:
6) Deixaremos em nota de rodapé, sempre que necessário, o link para
consulta de documentos e legislação pertinente ao assunto, visto que esta última
está em constante atualização. Caso esteja com material digital, basta dar um Ctrl +
clique que chegará ao documento original e ali encontrará possíveis leis
complementares e/ou outras informações atualizadas. Caso esteja com material
impresso e tendo acesso à Internet, basta digitar o link e chegará ao mesmo local.
UNIDADE 1 – ATENÇÃO
b) Hipoprosexia:
A hipoprosexia é o rebaixamento quantitativo da atenção. Segundo Olivier,
Perez e Behr (2011, p. 998),
3
Perturbação da consciência, caracterizada por obscurecimento e lentidão do pensamento
(FERREIRA, 2005).
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11
c) Aprosexia:
É a falta absoluta de atenção, presente em quadros de deficiência intelectual
severa ou inibição cortical. É observada no estupor e nos estados de demências.
d) Distração:
A distração ocorre quando um indivíduo concentra-se de modo demasiado
em determinada tarefa (hiperfoco) (OLIVIER, PEREZ e BEHR, 2011). O sujeito fica
tão absorto que não consegue prestar atenção ao que ocorre à sua volta. Essa
alteração pode estar presente na esquizofrenia e no transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade.
UNIDADE 2 – A MEMÓRIA
Figura 2: Memória.
Fonte: http://psicoativo.com/tag/aprendizagem
Guarde...
A memória é uma das funções cognitivas mais utilizadas pelo ser humano em
seu cotidiano.
Memória é a capacidade de armazenar informações, lembrar delas e utilizá-
las no presente.
O bom funcionamento da memória depende inicialmente do nível de atenção.
Para que o bom armazenamento aconteça, outras atividades cognitivas,
como a capacidade de percepção e associação, são importantes para que as
informações possam ser armazenadas com sucesso.
de modo que a lembrança adquire um caráter fictício; o fato ocorreu, mas o indivíduo
distorce sua lembrança. É comum em situações de traumas emocionais, como no
caso de pessoas que sofreram violência sexual na infância;
b) paramnésia ou alucinações mnêmicas – nesses quadros, o fato não
ocorreu, mas a pessoa o relata como se tivesse realmente acontecido. Não há
distorção dos fatos, mas sua criação.
Outro importante aspecto que pode interferir no desempenho da memória
está relacionado com os fatores que retardam o desenvolvimento cortical em função
de privação e negligência em idades precoces. Esses fatores podem afetar o papel
adaptativo da modulação cortical e das respostas do sistema límbico, do
mesencéfalo e do tronco cerebral para o perigo e o medo.
No que tange à memória, Izquierdo (2011) explica que a modulação da
aquisição e das fases iniciais da consolidação ocorre basicamente ao mesmo tempo
e envolve dois aspectos:
a) distinção entre as memórias com maior carga emocional e as demais,
fazendo as primeiras serem mais bem gravadas;
b) acréscimo, em determinadas circunstâncias, de informação neuro-
hormonal ou hormonal ao conteúdo das memórias.
Quando focamos nos processos mnêmicos e seus funcionamentos,
sabemos que a compreensão das etapas de organização da memória permite
explicar o comportamento e o julgamento social. É por meio da memória que o ser
humano pode se lembrar de sua história pessoal. A representação é definida como a
codificação de alguma informação que o indivíduo constrói, retém na memória,
acessa e utiliza de várias formas para descrever, avaliar ou tomar decisões
comportamentais.
Um esquema de acessibilidade mnêmica reforçado pela utilização frequente,
em grau elevado, com fortes componentes emocionais ou com a presença de
estresse poderá passar a ser acessado de forma desorganizada e involuntária. Isso
possibilita a natureza do processamento dado ao estímulo, provocando distorções
ou dissociações na recuperação (GARRIDO; GARCIA-MARQUES, 2003).
Estudos também enfatizam que aquelas vivências desencadeadoras de
transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), com destaque para experiências de
UNIDADE 3 – O PENSAMENTO
Figura 4: Pensamento.
Fonte: https://pt.slideshare.net
b) Juízo:
é o produto mais complexo do intelecto, que faz uso da lógica para
estabelecer associações entre conceitos;
é o resultado do julgamento que o indivíduo realiza a respeito da realidade
objetiva;
por meio dos conceitos introjetados, do processo associativo entre eles e da
capacidade cognitiva, o homem avalia os dados que lhe chegam para se
posicionar no mundo;
são necessárias, para sua execução, a percepção, a memória, a formação de
conceitos e a associação de ideias preservadas.
c) Raciocínio:
o pensamento lógico conduz ao juízo, e os relacionamentos entre juízos
constituem o raciocínio;
pode ser igualado ao pensar ou considerado uma forma de pensar;
o raciocínio oscilaria entre os pensamentos fantasiosos, sem direcionamento
determinado, as representações do mundo na forma de imagens e
representações simbólicas e o raciocínio ou pensamento conceitual, no qual
existe uma lógica envolvida para teorizar a respeito do mundo;
faz uso de analogias, dedução, abstração e indução. Na analogia utilizam-se
soluções já encontradas para problemas semelhantes. A dedução realiza uma
conexão de elementos conhecidos para se chegar a uma conclusão ainda
desconhecida, em geral por silogismo. Já o raciocínio indutivo ou inferencial
expande o conhecimento sobre determinado objeto a outros, semelhantes,
em geral por meio de generalização.
Um teste para avaliar o estado desses processos é o de analogia: a/b assim
como c/d (por exemplo: alto está para baixo, assim como céu está para terra). Os
testes de inteligência medem de forma ampla a cognição global, sem, no entanto,
avaliar alterações específicas do pensamento. Seria uma medida da potencialidade
do raciocínio. A fluência fonêmica (gerar, em 1 minuto, o maior número possível de
palavras que comecem com certa letra) e a fluência semântica (falar nomes de
animais, por exemplo, dentro de 1 minuto) medem a capacidade de gerar estratégias
para a solução de um problema, a função executiva.
O pensamento vago e desconexo da fantasia e do devaneio, em geral, não
tem significação, sendo característico dos momentos de relaxamento. Já na
reflexão, um pensamento se encadeia ao anterior e amplia o significado da trilha
associativa, aumentando o conhecimento do indivíduo. O raciocínio permite criar e
usar no ambiente novas relações entre objetos (ACHÁ; FAVARO, 2015).
Quanto ao funcionamento do pensamento, os autores acima explicam que
as imagens perceptivas e as representações fornecem substrato ao processo do
pensar; novos conceitos são criados, e o fluxo de juízos liga conceitos
indefinidamente. A construção do pensamento pode ser estudada de acordo com
seu curso, forma e conteúdo.
a) Alteração do curso:
O pensamento pode ter seu curso acelerado (taquipsiquismo) até um ponto
extremo de fuga de ideias, na qual novos pensamentos perturbam os anteriores e
impedem que se observe a progressão natural entre um conceito e outro, a respeito
de haver uma lógica em sua associação. Por vezes, essa associação passa a
ocorrer pela fonética em vez de pela lógica, chamando-se assonância.
Ao contrário, no pensamento lentificado (bradipsiquismo), o processamento
das ideias está lento, havendo perda da clareza do fluxo e pobreza na formação de
associações. Em casos extremos, ele está inibido. Durante uma entrevista, por
exemplo, o paciente pode apresentar grande demora antes de iniciar sua resposta, a
chamada latência de resposta. Tanto no caso do pensamento acelerado como no do
identificado, o afeto muda o curso do pensamento; no primeiro, por humor elevado,
como no transtorno bipolar, e, no segundo, por humor depressivo.
Uma alteração valorizada no exame psíquico é o bloqueio do pensamento,
ou seja, uma interrupção na linha associativa em que o entrevistado se encontrava.
É um fenômeno que o paciente relata ao entrevistador como parada do pensamento
e pode estar ou não associado com a sensação de que a ideia foi roubada de sua
mente (roubo do pensamento). Alterações desse tipo costumam estar presentes na
esquizofrenia.
O oposto também pode ocorrer, no qual há compulsão a pensar, como se as
ideias se atropelassem umas às outras na mente do indivíduo.
No pensamento circunstancial também existe um curso lento do
pensamento, mas que não é causado pela influência afetiva, e sim por uma
dificuldade intelectual em se ater ao tema da ideia central do pensamento. O
d) Alteração da forma:
A associação de ideias pode, aos poucos, afrouxar-se, de modo que a
ligação entre fatos mentais passa a ser mais leve e distante. No descarrilhamento do
pensamento, por vezes há perda do encadeamento dos conceitos ao longo do
discurso, porém, é possível retomar o fluxo das associações e continuar a linha
inicial.
O sujeito pode, em casos extremos, apresentar desagregação ou
fragmentação do pensamento, no qual se perde a coerência da associação das
ideias. Não há articulação compreensível na fala, denotando uma alteração grave do
aparelho em seu pensamento. Essa característica aparece no paciente com
esquizofrenia, o qual perde a sequência lógica das ideias. Nesses casos, os testes
de analogia se mostram alterados: indivíduos com esquizofrenia se saem pior do
que controles em todos os testes e domínios cognitivos, principalmente na atenção,
na memória de trabalho e nas funções executivas, sendo as áreas mais afetadas a
velocidade de processamento e a memória episódica (SCHAEFER, et al., 2013 apud
ACHÁ; FAVARO, 2015).
Quem viria primeiro, esses déficits cognitivos ou a doença? Alguns achados
tendem a estabelecer que as alterações cognitivas são anteriores ao surgimento do
pródromo da psicose (BORA; MURRAY, 2013 apud ACHÁ; FAVARO, 2015). Isso
gerou muitas teorias psicológicas que visavam a explicar as alterações do
pensamento psicótico. Como não existe uma teoria geral sobre o pensar, ainda não
é possível integrar os novos conhecimentos de maneira coerente e conclusiva.
e) Alteração do conteúdo:
O tema do pensamento pode estar alterado em decorrência da presença de
delírios ou de alterações da afetividade. Em geral, o tema é o que mais angustia a
pessoa: ruminações sobre culpa para o sujeito depressivo, grandes conquistas
futuras para quem tem mania e medo do que poderá acontecer para o indivíduo que
apresenta delírios persecutórios (ACHÁ; FAVARO, 2015).
UNIDADE 4 – A INTELIGÊNCIA
Figura 5: Inteligência.
Fonte: http://www.perfilrh.net.br/perguntas.php
4
Ver no site: https://www.significados.com.br/inteligencia
Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
34
Raciocínio/inteligência fluida
(Gf)
Memória de curto prazo (Gsm)
CAPACIDADES Memória
Recuperação e armazenamento de
GERAIS
longo prazo (Glr)
Velocidade de processamento (Gs)
Velocidade Rapidez de decisão (Gt)
Velocidade psicomotora (Gps)
UNIDADE 5 – A LINGUAGEM
Figura 7: Linguagem.
Fonte: http://www.neurocienciasaplicadas.com.br
5.1 Definição
Para Luria (1902-1977), psicólogo soviético e especialista em Psicologia do
Desenvolvimento, a linguagem é uma função psicológica bastante complexa que
incorpora diversos elementos, sendo uma “forma especial de comunicação social”,
um “instrumento para a atividade intelectual” e um “método para regular ou organizar
processos mentais humanos”. O autor ainda enfatiza que a linguagem torna o
homem capaz de analisar e generalizar informações recebidas para tomar decisões
e efetuar conclusões, o que a torna um [...] método para regular o comportamento e
para fixar o curso de processos mentais (LURIA apud SAFFI; FALCÃO, 2015).
Bastos e Alves (2013), ainda falando de Luria, lembram que para ele, a
linguagem receptiva e expressiva caracteriza-se pela atividade consciente e de
grande interação com o ambiente, além de ser influenciada pelos processos
histórico, social e cultural.
A linguagem é um processo que envolve a comunicação de várias áreas
cerebrais. O desenvolvimento do cérebro caracteriza-se pela plasticidade neuronal,
a qual é responsável pela capacidade de reorganização dos sistemas de conexões
sinápticas para adequar o crescimento do organismo às novas capacidades
intelectuais e comportamentais. Em comparação ao cérebro adulto, essas conexões
ocorrem com maior rapidez entre o nascimento e os 6 anos (GUERREIRO, 2013),
período que é marcado por um grande desenvolvimento e maturação cerebral.
5.2 Funcionamento
As neurociências contribuíram muito para a compreensão do processamento
da linguagem, uma vez que estudam a percepção e o reconhecimento da linguagem
falada, a representação e o processamento das palavras e o discurso. Muitos
trabalhos buscam demonstrar a complexidade da percepção da fala como algo que
ouvimos, vemos e sentimos.
Diniz (2015) nos conta de maneira rápida, mas clara, como se deu essa
relação entre a linguagem e as neurociências.
No século XX, Ferdinand de Saussure inicia uma importante revolução nos
estudos em Linguagem. Ele cria a dicotomia entre Langue e Parole, assim a
Linguística pôde ser considerada como um método científico. Compreende-se o
termo Parole como o campo da semântica, do discurso, do pragmatismo que seriam
aspectos da linguagem muito abstratos para estudar cientificamente. Quanto a
Langue, estaria relacionada a estrutura linguística, ou seja, um sistema constante da
língua sempre presente na mente de quem fala.
A impossibilidade da utilização de modelos animais nos anos seguintes aos
estudos de Saussure resultou no atraso de achados científicos relacionados com a
Neurociência e a Linguagem, por ser a Linguagem exclusivamente humana e
a) Transtornos específicos:
Transtorno específico da linguagem é uma alteração de linguagem primária
sem perda auditiva caracterizada por alteração no desenvolvimento motor da fala,
perturbações globais do desenvolvimento, alterações sensoriais e lesões
neurológicas adquiridas que impedem o desenvolvimento adequado da linguagem
(COELHO; ALBUQUERQUE; SIMÕES, 2013).
Crianças com essa condição, quando comparadas a um grupo-controle,
apresentam alterações em fluência verbal semântica, atenção seletiva e sustentada,
funções executivas e visuoperceptivas, memória visual, memória para histórias e
velocidade de processamento.
b) Déficits de nomeação:
A nomeação é uma das atividades mais importantes no processamento da
linguagem, pois envolve recuperação de informações fonológicas e semânticas, que
são organizadas em um sistema de memória e acessadas em função das
particularidades de um estímulo. A nomeação por confrontação visual se dá por
meio da identificação visual do objeto, a qual ativa a representação de sua estrutura;
em seguida, o sujeito acessa sua representação semântica, o que permite o
reconhecimento do objeto; por fim, ocorre a lexicalização, ou seja, a ativação da
representação fonológica, o que permite a evocação da figura e sua posterior
nomeação (SPEZZANO; MANSUR; RADANOVIC, 2013).
Assim como outras habilidades de linguagem, a escolaridade influencia o
desenvolvimento da capacidade de nomeação. Por esse motivo, devem-se
considerar o nível e as condições de escolarização, tão díspares em uma sociedade
como a brasileira. Ademais, também vemos que muitos anos de escolaridade
possibilitam maior desenvolvimento do léxico e, assim, facilitam a capacidade de
nomeação (ISHIGAKI et al., 2013; SPEZZANO; MANSUR; RADANOVIC, 2013).
c) Dislexia:
A dislexia, uma dificuldade de aprendizagem de origem neurológica, é
caracterizada pela dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra e
por dificuldade nas habilidades de decodificação e soletração. Essas dificuldades
normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem, muitas
vezes inesperado em relação a outras habilidades cognitivas e à provisão de
instrução escolar efetiva. Consequências secundárias podem incluir problemas na
compreensão da leitura e experiência de leitura reduzida, o que pode impedir o
incremento do vocabulário e a experiência do conhecimento (IDA, 2007 apud SAFFI;
FALCÃO, 2015).
Só no Brasil, segundo pesquisas, há 15 milhões de indivíduos que
apresentam algum tipo de dislexia; em outros países, cerca de 15 a 20% das
pessoas têm deficiências de leitura ou escrita (HARRIS, 2000 apud BATISTA, 2012).
No processo cerebral de leitura de sujeitos disléxicos, somente a área cerebral de
processamento de fonemas é acionada, em detrimento da capacidade de diferenciar
fonemas de sílabas.
São subtipos da dislexia (que trataremos em outro momento): disgrafia,
disortografia, discalculia, dislexia visual e dislexia auditiva.
d) Afasia:
A afasia é resultante de lesão cerebral focal no hemisfério dominante para a
linguagem, podendo estar presente em todos os seus componentes (fonologia,
morfologia, sintaxe, semântica e pragmática), em todas as suas modalidades (fala,
e) Epilepsia:
Os pacientes que convivem com a epilepsia há longo tempo sofrem seus
efeitos, os quais afetam notadamente as funções cognitivas relacionadas à
linguagem, as funções executivas e a velocidade psicomotora, bem como a
memória, que é a mais vulnerável (MARQUES et al., 2013).
Como em outras doenças, a reserva cognitiva cerebral é variável
moderadora dos déficits, sendo necessário um estudo de cada caso.
Guarde...
A Neuropsicologia da Linguagem é uma área ampla que investiga as bases
neurobiológicas da linguagem; a aquisição da linguagem; o processamento
cognitivo-linguístico (oral e escrito); os déficits linguísticos, adquiridos ou do
desenvolvimento; a avaliação; e, a reabilitação.
É uma habilidade cognitiva bastante complexa, importante para a
socialização e a comunicação humana. Portanto, os distúrbios de linguagem
adquiridos, geralmente interferem de forma significativa nas habilidades
comunicativas, sociais, laborais e de re(integração à sociedade) (HILLIS, 2007 apud
SALLES; RODRIGUES, 2014).
UNIDADE 6 – A EMOÇÃO
Todavia, algumas contribuem mais que outras para determinado tipo de emoção
(BARRETO; SILVA, 2010).
Guarde...
A função executiva do cérebro vem sendo definida como um conjunto de
habilidades, que de forma integrada, possibilitam ao indivíduo direcionar
comportamentos a objetivos, realizando ações voluntárias. Tais ações são
auto-organizadas, mediante a avaliação de sua adequação e eficiência em
relação ao objetivo pretendido, de modo a eleger as estratégias mais
eficientes, resolvendo assim, problemas imediatos, e/ou de médio e longo
prazo (CAPOVILLA; ASSEF; COZZA, 2007; MALLOY-DINIZ et al., 2008;
SANTOS, 2004).
A função executiva é requerida sempre que se faz necessário formular planos
de ação ou quando uma sequência de respostas apropriadas deve ser
selecionada e esquematizada.
Do ponto de vista da Neuropsicologia, a função executiva compreende os
fenômenos de flexibilidade cognitiva e de tomada de decisões. Atualmente, é
sabido que os módulos corticais responsáveis pelas funções executivas se
localizam nos lobos frontais direito e esquerdo (MOURÃO JUNIOR; MELO,
2011).
As funções executivas compreendem um conceito neuropsicológico que se
aplica às atividades cognitivas responsáveis pelo planejamento e execução
de tarefas. Elas incluem o raciocínio, a lógica, a estratégias, a tomada de
decisões e a resolução de problemas. Todos esses processos cognitivos são
produzidos diariamente, pois uma série de problemas – dos mais simples aos
de maior complexidade – ocorrem na vida do ser humano. Assim,
independente do grau de complexidade do problema, o sujeito precisa estar
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ALVES, Clarice Vez Peres. Linguagem e consciência: mediação para uma prática
reflexiva (2006). Disponível em: http://coral.ufsm.br/lec/02_05/Clarice.pdf
ANDRADE, F.H.S. (org.) Neuropsicologia hoje. São Paulo: Artes Médicas, 2004.
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2
INTRODUÇÃO
Certo é que desde o momento da concepção, tem início nos seres humanos
um processo de transformação que continuará até o final da vida. Uma única célula
se desenvolve até se tornar um ser vivo, uma pessoa, que respira, anda e fala. E
embora essa célula única vá se tornar um indivíduo único, as transformações que as
pessoas experimentam durante a vida apresentam certos padrões em comum. Os
bebês crescem e se tornam crianças, que crescem e se tornam adultos. Igualmente,
as características humanas têm padrões em comum. Por exemplo, entre 10 e 15%
das crianças são coerentemente tímidas, e outras 10 a 15% são muito ousadas.
Outras influências podem modificar esses traços, mas eles tendem a persistir, pelo
menos em grau moderado, especialmente em crianças que estão em um extremo ou
em outro (PAPALIA; FELDMAN, 2013).
Também é certo que a Psicologia é uma das áreas mais tradicionais quando
se fala em estudo do desenvolvimento humano, ou seja, ela se ocupa do estudo das
mudanças que ocorrem com o ser humano ao longo de sua vida. E, mais
recentemente, temos visto outras especialidades como a Neurologia dando suas
contribuições.
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4
1
Trabalho inédito de opinião ou pesquisa que nunca foi publicado em revista, anais de congresso ou
similares.
2
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. Versão 5.0. Editora
Positivo, 2005.
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8
1.1 Psicologia
Considerada uma ciência tanto das áreas Sociais ou Humanas como da
área de Biomédicas, a Psicologia estuda muito mais do que o comportamento
humano, tendo no cérebro, a principal parte do corpo humano como seu objeto de
estudo.
A Psicologia utiliza métodos quantitativos e qualitativos, estuda os processos
psíquicos e comportamentais, tais como a personalidade, a aprendizagem, a
motivação, a memória, o desenvolvimento, o comportamento em grupo ou os
processos psicoterapêuticos.
Por sua vez, a Psicologia do Desenvolvimento Humano estuda exatamente o
desenvolvimento humano (que representa tanto o desenvolvimento mental quanto o
crescimento orgânico) em todos os seus aspectos, ou seja, físico-motor, intelectual,
afetivo-emocional e social, desde o nascimento até a idade adulta.
Em outras palavras, a Psicologia do Desenvolvimento é o estudo sistemático
do desenvolvimento do ser em todos os aspectos, desde a formação, no momento
da fecundação ou anterior a ela, até o envelhecimento ou estágio final da vida. Ela
se ocupa da compreensão do comportamento humano em que se considera a
contínua interação entre fatores passados e presentes, entre configurações
hereditárias integradoras das estruturas e funções neurofisiológicas, experiências de
aprendizagem e contexto sócio-histórico-cultural em que se desenvolve. Assim, essa
área de conhecimento da Psicologia se constitui numa dimensão, digamos, espelho,
entre a Genética, a Neurologia, a Sociologia e outros campos do saber, o que a
torna com alta complexidade e conduz o estudo do desenvolvimento do humano, da
concepção até a morte, numa perspectiva interdisciplinar.
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1.2 Fisiologia
Fisiologia, palavra que origina do grego physis = natureza e logos = estudo,
é o ramo da Biologia que estuda as múltiplas funções mecânicas, físicas e
bioquímicas nos seres vivos, ou seja, estuda o funcionamento do organismo.
Os princípios físicos e químicos são de extrema importância e atuam como
alicerce para compreendermos como decorrem as funções vitais.
Classicamente, a Fisiologia se divide em vegetal e animal, e evidentemente
que nos interessa os estudos, métodos e ferramentas voltados para a Fisiologia
Humana, justamente porque um dos seus campos de estudo centra-se na busca do
entendimento de como as funções fisiológicas mudaram ao longo da história
evolutiva dos animais.
O termo Fisiologia Humana, cuja definição mais apropriada para os dias de
hoje é: “[...] a ciência que descreve como o corpo dos organismos vivos funciona
[...]” (SANTOS, 1998 apud ANDERSEN, 2008); foi primeiramente utilizado pelos
gregos, cerca de 600 anos antes de Cristo, para descrever o questionamento
filosófico da natureza das coisas.
O significado etimológico do termo Fisiologia Humana é: história da natureza
humana; mas, empregada numa acepção mais restrita, designa a ciência dos
fenômenos da vida humana.
Embora a Fisiologia dos gregos não tenha sido exatamente a mesma que
conhecemos hoje, muitas das ideias que ainda são verdadeiras para o seu
desenvolvimento foram formuladas nos livros da Escola de Medicina de Hipócrates,
ainda antes do ano 350 a.C., principalmente o tratado “De natura hominis”, que pode
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1.3 A Psicofisiologia
A Psicofisiologia não trata somente de Psicologia e Fisiologia. Ao contrário,
ela agrega Biologia, Anatomia, Fisiologia, Química e Psicologia, ou seja, ela
representa a junção de todas as abordagens de base biológica do comportamento.
Conceitualmente, Psicofisiologia é o ramo da Psicologia que estuda as
relações mentais e as funções físicas, procurando o entendimento da relação corpo-
mente e dos processos psíquicos com os fisiológicos. Isso quer dizer que para
compreendermos o funcionamento do nosso organismo, precisamos levar em conta
todas as interdependências com o ambiente e considerar os subsistemas que o
organismo integra (sistema nervoso, endócrino, dentre outros) (MOTTA, 2008).
3
Alexander Romanovich Luria (1902-1977), psicólogo soviético, especialista em Psicologia do
Desenvolvimento, que dentre outros estudos, trabalhou com pacientes com lesões do sistema
nervoso central e em seu trabalho demonstrou que as funções superiores organizam-se em sistemas
funcionais complexos, ou seja, não há participação de apenas uma área específica do cérebro, mas
sim da ação de várias áreas. Além disso, preconizou que o cérebro está organizado em três unidades
funcionais principais, cuja atuação “em concerto” possibilita qualquer tipo de atividade mental.
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UNIDADE 2 – A INFÂNCIA
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proporcionados pelo meio ambiente em que ele estiver inserido. Por isso mesmo é
que “a divisão nessas faixas etárias é uma referência, e não uma norma rígida”,
conforme lembra Furtado, Bock e Teixeira (1999).
Sem entrar em detalhes, vejamos as principais características de cada um
desses períodos:
a) Período Sensório-motor (0 a 2 anos): segundo La Taille (2003), Piaget
usa a expressão “a passagem do caos ao cosmo” para traduzir o que o estudo sobre
a construção do real descreve e explica. De acordo com a tese piagetiana, a criança
nasce em um universo para ela caótico, habitado por objetos evanescentes (que
desapareceriam uma vez fora do campo da percepção), com tempo e espaço
subjetivamente sentidos, e causalidade reduzida ao poder das ações, em uma forma
de onipotência. No recém-nascido, portanto, as funções mentais limitam-se ao
exercício dos aparelhos reflexos inatos. Assim sendo, o universo que circunda a
criança é conquistado mediante a percepção e os movimentos (como a sucção, o
movimento dos olhos, por exemplo).
Progressivamente, a criança vai aperfeiçoando tais movimentos reflexos e
adquirindo habilidades e chega ao final do período sensório-motor já se concebendo
dentro de um cosmo com objetos, tempo, espaço, causalidade, objetivados e
solidários, entre os quais situa a si mesma como um objeto específico, agente e
paciente dos eventos que nele ocorrem.
b) Período pré-operatório (2 a 7 anos): para Piaget, o que marca a
passagem do período sensório-motor para o pré-operatório é o aparecimento da
função simbólica ou semiótica, ou seja, é a emergência da linguagem. Nessa
concepção, a inteligência é anterior à emergência da linguagem e por isso mesmo
“não se pode atribuir à linguagem a origem da lógica, que constitui o núcleo do
pensamento racional” (COLL, GILLIÈRON, 1987). Na linha piagetiana, desse modo,
a linguagem é considerada como uma condição necessária, mas não suficiente ao
desenvolvimento, pois existe um trabalho de reorganização da ação cognitiva que
não é dado pela linguagem, conforme alerta La Taille (1992). Em uma palavra, isso
implica entender que o desenvolvimento da linguagem depende do desenvolvimento
da inteligência.
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20
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22
Guarde...
Bastos e Alves (2013) ratificam que as funções mentais superiores ou
funções psicológicas superiores estudadas por Vygotsky (2006) na construção social
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25
4
A CID-11 está prevista para o ano de 2017.
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pode se apresentar como TEA e que deve ser identificada, uma vez que tem
peculiaridades clínicas e genéticas próprias.
Uma vez aventada a hipótese de um TEA, o paciente deve ser investigado
de forma abrangente, por uma equipe interdisciplinar constituída por médicos
(neurologista, psiquiatra, geneticista), psicólogos, fonoaudiólogos e, de acordo com
problemas pontuais, profissionais de outras áreas. Essa investigação deve se propor
a confirmar o diagnóstico, bem como a identificar eventuais comorbidades e a
fornecer uma visão abrangente dos prejuízos e das habilidades presentes, pois
somente dessa maneira pode ser formulado um plano de tratamento que atenda ao
paciente e a seus familiares. Esse plano deverá adequar-se às necessidades
específicas de cada paciente e estar baseado em procedimentos que tenham
evidência científica de aplicabilidade e eficácia. Apesar de não haver cura para os
TEA, pacientes que tenham bom potencial e que sejam expostos precocemente ao
tratamento podem ter seus prejuízos bastante reduzidos.
Frise-se que os TEA são condições bem mais comuns do que se estimava
anteriormente, e suas manifestações clínicas, apesar de muito variáveis, podem ser
identificadas ou, pelo menos, suspeitadas em crianças bastante jovens. É
imprescindível que pessoas empenhadas no atendimento de crianças e jovens
estejam familiarizadas com o quadro clínico do transtorno para que possam
suspeitar ou identificar esses casos o mais precocemente possível.
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29
5
Ver no site: http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-o-tdah.html
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independente entre DD e outras condições, tais como dislexia e TDAH (HAASE et al.
2012).
As bases genético-moleculares da DD estão sendo exploradas em estudos
de triagem genômica. De modo geral, as pesquisas genéticas têm demonstrado
pequenas influências aditivas de múltiplos loci gênicos interagindo com fatores
ambientais. Os mecanismos poligênicos envolvidos podem ser tanto específicos à
discalculia quanto comórbidos. Os resultados dessas pesquisas comprovam,
também, que os mecanismos subjacentes à DD não diferem daqueles observados
no desenvolvimento típico das habilidades aritméticas (PLOMIN; KOVAS, 2005 apud
HAASE, JÚLIO-COSTA, SANTOS, 2015).
Esse dado confirma a hipótese de continuidade entre as populações com
DD, em comparação ao desenvolvimento típico.
Em contrapartida, as dificuldades de aprendizagem de Matemática são
observadas como característica fenotípica de diversas síndromes genéticas,
principalmente as microdeleções. São exemplos, as síndromes velocardiofacial, de
Williams, de Turner e do sítio frágil no cromossomo X em mulheres (HAASE et al.
2012).
Essas síndromes se caracterizam por uma variabilidade genotípica e
fenotípica muito grande. Os indivíduos com tais condições que não apresentam
deficiência intelectual, mas que têm dificuldades de aprendizagem de Matemática,
podem contribuir para o esclarecimento das correlações entre genótipos e fenótipos
subjacentes à aprendizagem da Matemática e a seus transtornos.
As investigações com neuroimagem estrutural mostram comprometimento
bilateral das áreas parietais envolvidas no processamento numérico em diversas
síndromes genéticas, tais como a síndrome do sitio frágil no cromossomo X, a
síndrome de Williams, a síndrome de Turner e a síndrome velocardiofacial.
Conforme metanálise, tarefas de adição, subtração e multiplicação recrutam regiões
parietais e pré-frontais diferentemente: para adição, predomina o hemisfério
esquerdo; para subtração, pode ocorrer tanto ativação esquerda quanto bilateral; e
para multiplicação, prevalece a ativação hemisférica direita (ARSALIDOU; TAYLOR,
2011 apud HAASE, JÚLIO-COSTA, SANTOS, 2015).
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UNIDADE 3 – A ADOLESCÊNCIA
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 2
UNIDADE 1 – A FASE ADULTA ................................................................................ 6
1.1 Traumatismo Craniencefálico (TCE) .................................................................. 7
1.1.1 Alterações cognitivas e comportamentais após TCE .................................. 9
1.1.2 Alterações da atenção e das funções executivas ....................................... 9
1.1.3 Alterações da memória ............................................................................. 10
1.1.4 Alterações cognitivas adicionais................................................................ 12
1.1.5 Alterações cognitivas e comportamentais de acordo com a gravidade do
TCE .................................................................................................................... 12
1.2 Transtornos neurocognitivos associados ao HIV ............................................. 13
1.3 O transtorno bipolar em adultos ....................................................................... 18
1.4 O transtorno de ansiedade e do pânico ........................................................... 22
1.5 A parceria entre Neuropsicologia e Epileptologia ............................................ 27
UNIDADE 2 – A TERCEIRA IDADE ......................................................................... 31
2.1 Envelhecimento e processo demencial............................................................ 32
2.2 Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) ................................................................ 33
2.3 Demência frontotemporal................................................................................. 37
2.4 Doença de Alzheimer....................................................................................... 41
2.5 Demência da Doença de Parkinson ................................................................ 48
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 53
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direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios
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2
INTRODUÇÃO
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4
1
Trabalho inédito de opinião ou pesquisa que nunca foi publicado em revista, anais de congresso ou
similares.
2
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. Versão 5.0. Editora
Positivo, 2005.
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15
drástica na mortalidade associada à infecção pelo HIV, que se tornou uma doença
crônica, controlável, de ambos os sexos, atingindo pessoas de todas as idades, em
especial adultos jovens, mas também adolescentes, idosos e heterossexuais. O
avanço farmacológico trouxe consigo também novos desafios, uma vez que a vida
durante décadas – com a persistência do vírus no organismo e sob um regime de
medicação contínua – tem as suas complicações. Entre elas, estão os efeitos do
vírus sobre o sistema nervoso central (SNC), incluindo o declínio cognitivo, que pode
prejudicar de forma significativa a qualidade de vida, a adesão ao tratamento e o
prognóstico da doença (MOTHOBI; BREW, 2011 apud KONKIEWITZ; SANTOS,
2015).
Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, estima-se
que vivam hoje, no Brasil, cerca de 842 mil pessoas com a infecção por HIV. Ao
longo de 2015, foram notificados 39 mil casos novos em nosso país, resultando em
uma taxa de incidência de 19,1 casos para cada 100 mil habitantes (BRASIL, 2016).
Ainda que esse índice esteja se mantendo estável (com leve declínio) nos
últimos cinco anos, houve, nesse período, mudanças no perfil epidemiológico da
infecção, pois, apesar de as maiores taxas de incidência ainda serem observadas
entre pessoas de 30 a 49 anos, vem ocorrendo uma tendência de aumento nas
taxas de detecção entre os jovens de 15 a 24 anos e entre os adultos com 50 anos
ou mais. Em 2012, no Brasil, a incidência de diagnóstico de infecção por HIV foi de
28,9 por 100 mil entre pessoas de 50 a 54 anos; de 20,8 por 100 mil entre aquelas
de 55 a 59 anos; e de 8,7 por 100 mil para pessoas com 60 anos ou mais. Como é
possível constatar, a população idosa é um grupo em risco que merece atenção
(BRASIL, 2015)3.
Seja pelo fato de as pessoas envelhecerem com a infecção por HIV, seja
pelo fato de elas se infectarem em idade avançada, claro é que o número de idosos
acometidos aumenta de modo contínuo. Essa já é uma faixa etária de alto risco para
o desenvolvimento de transtornos neurocognitivos, tanto por mecanismos
neurodegenerativos. Subjacentes às demências, como pela presença aumentada de
doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e diabetes, subjacentes à
demência do tipo vascular. Nesse contexto, a infecção por HIV e os processos de
3
Ver site: http://indicadores.aids.gov.br/
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16
7. habilidades motoras.
DP = desvio padrão. Por convenção, o termo prejuízo (impaiment) se aplica aos indivíduos que estão
84% abaixo da média de uma distribuição normal em testes padronizados.
Fonte: KONKIEWITZ; SANTOS (2015, p. 269) com base em Antinori e colaboradores (2007).
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20
a) No episódio maníaco:
estado alterado, exaltado e feliz;
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21
b) No episódio depressivo:
estado triste e depressivo;
sentir-se vazio sem vontade para nada;
preocupação de forma exagerada;
pouca concentração;
perda de interesse em atividades que antes eram de agrado;
estar cansado, fatigado, sem energia;
ter problemas para dormir;
ter pensamentos relacionados com a morte e o suicídio;
delírios e alucinações.
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22
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26
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27
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28
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29
Guarde...
A eficácia de um teste neuropsicológico depende não apenas da publicação
de padrões com sujeitos saudáveis, mas também de estudos correlacionando esses
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30
achados com as diversas doenças que afetam o cérebro. A construção desse saber
depende de anos de pesquisa e da correlação de resultados em estudos clínicos
com adequados critérios de inclusão. Não é possível reunir dados substanciais
sobre determinadas doenças em pouco tempo. Não basta criar um teste, é preciso
aplicá-lo a pacientes com comprometimentos neurológicos em estudos com base
científica para demonstrar seu valor neuropsicológico. A ciência necessita de
tecnologia e de tempo.
Considerando todos esses aspectos, ainda há espaço para o
desenvolvimento de novas técnicas de avaliação que visem a uma diferenciação
mais acurada dos componentes do funcionamento da memória para material verbal
e visual, para, assim, refinar a investigação pré-operatória para cirurgia de epilepsia.
As técnicas de investigação por imagem não surgiram para tomar o lugar da
avaliação neuropsicológica “tradicional”, vieram para compor e colaborar (MÄDER-
JOAQUIM, 2015).
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31
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33
4
Ver site http://www.abrela.org.br/default.php?p=texto.php&c=ela
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35
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38
Figura 5: Cérebro.
Fonte: http://residencialgeriatri1.hospedagemdesites.ws/residencial
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40
Guarde...
Na DFT, há marcante alteração do comportamento e da personalidade do
paciente, com relativa preservação das funções cognitivas tradicionalmente
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42
do número das células nervosas (neurônios) e das ligações entre elas (sinapses),
com redução progressiva do volume cerebral.
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44
5
Fenômeno clínico que revela o início de uma doença (FERREIRA, 2005).
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48
6
Ver no site http://www.cadastro.abneuro.org/site/conteudo.asp?id_secao=31&id_conteudo=34&ds_secao=p..
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51
Guarde...
A doença de Parkinson é uma doença neurológica, crônica e progressiva,
resultante da degeneração das células situadas em uma região do cérebro
conhecida como substância negra. Elas são responsáveis pela produção de
dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos.
A causa exata do desgaste dessas células do cérebro é desconhecida.
A deficiência da dopamina provoca alterações funcionais em estruturas
localizadas profundamente no cérebro, que estão envolvidas no controle dos
movimentos, causando o aparecimento dos principais sinais e sintomas da doença,
que são tremor, rigidez, bradicinesia (movimento lento) e alteração do equilíbrio.
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53
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ANDRADE, Vivian Maria; PINA, José Javier Berenguer; SANTOS, Flávia Heloisa
dos. Dimensões da esclerose múltipla. In: SANTOS, Flávia Heloisa dos; ANDRADE,
Vivian Maria; BUENO, Orlando F. A. (Orgs.). Neuropsicologia hoje. 2 ed. Porto
Alegre: Artmed, 2015.
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54
CASTILLO, Ana Regina G.L. et al. Transtornos de ansiedade. Rev. Bras. Psiquiatr.,
São Paulo, v. 22, supl. 2, p. 20-23, Dec.2000. Disponível em
http://www.scielo.br/pdf/rbp/v22s2/3791.pdf
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56
MIOTTO, Eliane Correa. Lesões adquiridas. In: SANTOS, Flávia Heloisa dos;
ANDRADE, Vivian Maria; BUENO, Orlando F. A. (Orgs.). Neuropsicologia hoje. 2 ed.
Porto Alegre: Artmed, 2015.
PINA, José Javier Berenguer; SANTOS, Flávia Heloisa dos. Esclerose lateral
amiotrófica. In: SANTOS, Flávia Heloisa dos; ANDRADE, Vivian Maria; BUENO,
Orlando F. A. (Orgs.). Neuropsicologia hoje. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 2
UNIDADE 1 – EXAME NEUROPSICOLÓGICO ......................................................... 5
1.1 Conceitos e definições ....................................................................................... 5
1.2 Primeira etapa do exame neuropsicológico ....................................................... 7
1.3 Indicações do exame neuropsicológico ............................................................. 8
UNIDADE 2 – TIPOS DE DIAGNÓSTICO EM NEUROPSICOLOGIA ..................... 12
2.1 Diagnóstico funcional ....................................................................................... 13
2.2 Diagnóstico topográfico ................................................................................... 13
2.3 Diagnóstico nosológico .................................................................................... 15
2.4 Diagnóstico ecológico ...................................................................................... 15
2.5 Modelos de diagnóstico ecológico ................................................................... 15
UNIDADE 3 – BATERIA DE EXAMES PARA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA
.................................................................................................................................. 20
3.1 Surgimento e evolução das baterias ................................................................ 20
3.2 Dimensões importantes das baterias ............................................................... 22
3.3 Baterias fixas e flexíveis .................................................................................. 23
UNIDADE 4 – AVALIAÇÕES NEUROPSICOLÓGICAS .......................................... 25
4.1 Avaliação da atenção....................................................................................... 25
4.2 Avaliação da linguagem ................................................................................... 26
4.3 Avaliação da memória ..................................................................................... 28
4.4 Avaliação da praxia construtiva ....................................................................... 29
4.5 Avaliação das funções executivas ................................................................... 30
4.6 Avaliação da cognição social ........................................................................... 33
UNIDADE 5 – O LAUDO EM NEUROPSICOLOGIA ................................................ 37
5.1 Características do laudo .................................................................................. 37
5.2 Uma proposta de laudo neuropsicológico ........................................................ 39
5.3 Aspectos práticos e éticos na elaboração do laudo ......................................... 48
5.4 Erros comuns nos laudos neuropsicológicos ................................................... 50
5.5 Tipos de laudo neuropsicológico: escolar, forense e hospitalar....................... 52
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 60
2
INTRODUÇÃO
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de
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FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. Versão 5.0. Editora
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4
Por fim:
6) Deixaremos em nota de rodapé, sempre que necessário, o link para
consulta de documentos e legislação pertinente ao assunto, visto que esta última
está em constante atualização. Caso esteja com material digital, basta dar um Ctrl +
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complementares e/ou outras informações atualizadas. Caso esteja com material
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Monismo é o nome dado às teorias filosóficas que defendem a unidade da realidade como um todo
ou a identidade entre mente e corpo por oposição ao dualismo ou ao pluralismo, à afirmação de
realidades separadas.
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Guarde...
O exame neuropsicológico tem-se tornado cada vez mais popular na prática
clínica e demandado por profissionais de áreas como saúde e educação. Um
dos riscos dessa popularização é a proliferação de avaliações que não se
fundamentam em preceitos básicos da Neuropsicologia e não levam em
consideração cuidados necessários para que se chegue a conclusões e
orientações clínicas.
A avaliação neuropsicológica difere das demais avaliações clínicas por ser
fundamentada em um raciocínio monista e materialista. Mesmo não sendo
mais papel do neuropsicólogo localizar centros lesionais ou detectar
organicidade, o raciocínio clínico em Neuropsicologia envolve considerações
sobre as funções examinadas e os sistemas neurais subjacentes.
O exame neuropsicológico é um dos mais importantes exames
complementares na prática clínica do profissional que lida com
comportamento e cognição. Seus resultados devem ser considerados à luz de
outras informações clínicas para potencializar não apenas questões de
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4 De maneira geral poderíamos dizer que são fluxogramas que auxiliam o profissional na conduta,
indicando possíveis vias de decisão que orientam para um diagnóstico correto.
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Alterações características na linguagem decorrentes de lesões em áreas específicas do cérebro.
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b) Baterias flexíveis:
• são compostas por uma bateria nuclear ou básica complementada por testes
especializados adequados aos motivos do encaminhamento ou da
investigação de um transtorno específico e, por isso, mais aplicadas em
contexto clínico (WERLANG; ARGIMON, 2003);
• para medição das diversas funções, Mäder (1996) propõe um protocolo
básico para avaliação neuropsicológica clínica com testes que avaliam
orientação, atenção, percepção, inteligência geral, raciocínio, memória verbal
e visual, de curto e longo prazo, testes de flexibilidade mental, linguagem e
organização visuoespacial;
• a seleção dos testes e das funções que serão avaliadas em uma bateria
depende dos objetivos do neuropsicólogo.
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botão ao ver a letra X), bem como uma medida de atenção por meio dos erros de
omissão (não pressionar o botão ao ver qualquer outra letra). Ademais, o teste
também permite a avaliação por meio do tempo de reação do sujeito. Essa versão é
destinada a avaliar crianças a partir de 6 anos de idade, bem como adultos e idosos.
3. D-2 Atenção Concentrada – trata-se de um teste que avalia a atenção
concentrada e a capacidade de rastreio visual em sujeitos de 9 a 53 anos. Nele, o
examinando deverá marcar as letras D acompanhadas por dois traços. Os estímulos
a serem marcados estão misturados a diversos distratores distribuídos em 14 linhas
(BRICKENKAMP, 2002).
4. Atenção Concentrada – AC – trata-se de um teste de cancelamento,
destinado a avaliar a atenção concentrada em adolescentes e em adultos. O
indivíduo deve reconhecer três estímulos-alvo diante de uma série de distratores, em
um intervalo de tempo. A pontuação final é calculada a partir do número de
estímulos-alvo selecionados, subtraindo-se a quantidade de erros por ação e
omissão (CAMBRAIA, 2003).
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7
Disponível em: http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2003/06/resolucao2003_7.pdf
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2) Introdução
Aqui encontraremos algumas informações introdutórias do laudo
neuropsicológico. Deve-se indicar a fonte e o(s) motivo(s) do encaminhamento ou da
procura pela avaliação. Isso serve para focar o relatório e clarificar o motivo pelo
qual a avaliação foi conduzida e quem realizou o requerimento. Assim, em geral há
três fontes principais:
i. outro profissional que atende o paciente, sendo os mais tradicionais
médicos neurologistas, psiquiatras ou geriatras, com demandas de diagnóstico
modal-funcional, ou seja, quais habilidades cognitivas foram menos e mais
estimuladas ao longo da vida ou estão deficitárias ou preservadas, ou ainda, de
prognóstico terapêutico (se medicações estão apresentando o efeito esperado e em
que nível funcional, por exemplo); e psicólogos psicoterapeutas, com necessidades
de diagnóstico cognitivo de base, ou para verificar efeitos da psicoterapia ou, até
mesmo, explicações cognitivas para eventuais platôs de avanços terapêuticos;
ii. equipe educacional, que, em geral, encaminha crianças ou adolescentes
com dificuldades de aprendizagem e/ou comportamentais, ou mais recentemente,
para terem uma avaliação cognitiva de base para acompanhamento;
iii. procura pelo próprio paciente ou por sua família, quando têm a demanda
de conhecimento de suas funções cognitivas e de verificação da possibilidade e da
necessidade de aprimorá-las perante suas necessidades educacionais, laborais ou
sociais (por exemplo: pacientes que relatam alta frequência de esquecimentos que
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3) Identificação do paciente
Nessa seção, dados que identifiquem alguns fatores individuais e
socioculturais do paciente devem ser apresentados em forma de itens ou de texto –
nome completo do paciente; idade com a respectiva data de nascimento (em caso
de avaliações conduzidas com crianças, sugere-se apresentar a idade em anos e
meses – por exemplo: 9 anos e 6 meses); sexo; lateralidade manual; anos de
escolaridade (em anos e em faixa educacional, devido à consulta a tabelas
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físico, cognitivo, emocional, ao impacto dos sintomas ou das queixas na vida diária e
à severidade, à duração e ao início dos sintomas.
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tarefas ecológicas devem ser unidas, para que se consiga obter o melhor “simulado
cognitivo” cotidiano possível, que tornará viável a interpretação entre tarefas, entre
procedimentos ou entre processos cognitivos, sendo que essa interpretação
dependerá da experiência teórica e técnica, do background, do neuropsicólogo
(FONSECA et al., 2012).
A apresentação do nome do instrumento e de alguma descrição do
procedimento, incluindo para quais funções e subprocessos cognitivos foram
utilizados, facilitará a compreensão de quem solicitou a avaliação. Ainda, se em
algum momento posterior o paciente necessitar de reavaliação, os mesmos
procedimentos poderão ser utilizados por outro profissional. É importante que sejam
descritas as referências bibliográficas das técnicas (citações originais e da versão
para o Brasil utilizada), em função da variabilidade das versões dos testes e das
normas disponíveis. Como exemplo, cita-se a utilização do Teste de Aprendizagem
Auditivo-verbal de Rey (MALLOY-DINIZ et al., 2000) na avaliação da memória
episódica verbal. A utilização desse instrumento permite a avaliação da curva de
aprendizagem, da memória recente e tardia, das interferências pró e retroativas, da
velocidade de esquecimento e do reconhecimento.
O neuropsicólogo deve utilizar técnicas que sejam adequadas aos diferentes
perfis e populações que demandam avaliação (LEZAK et al., 2012 apud
KOCHHANN et al., 2016).
Por exemplo, um teste de ditado de palavras pode ter estrutura variada e
diferente acurácia, diagnóstico de acordo com a população-alvo para a qual o teste
foi desenvolvido. Dessa forma, os testes neuropsicológicos que avaliam um mesmo
construto podem ter utilidade limitada para diferentes populações clínicas. Nesse
ponto, está a complexidade e a alta demanda do uso de diferentes instrumentos
neuropsicológicos, a qual ainda não é suficientemente suprida no Brasil
(KOCHHANN et al., 2016).
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10) Assinatura
No fim do laudo, deve constar a assinatura do clínico que conduziu a
avaliação. Além desta, é sugerido que as outras laudas sejam rubricadas.
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(por exemplo: cônjuge, pais e irmãos) e que o neuropsicólogo não possa provar ou
tenha testemunhado pessoalmente.
O conteúdo de um laudo neuropsicológico é confidencial e não deve ser
compartilhado com outros que não tenham sido claramente autorizados pelo
paciente ou com profissionais que não estejam envolvidos com a avaliação do caso.
Laudos que contenham informações de terceiros facilmente identificáveis
não devem ser escritos sem o consentimento da pessoa, salvo se a informação for
absolutamente essencial para questões de encaminhamento. Em caso de
necessidade de referenciar terceiros, a informação deve ser escrita de forma que
não identifique indivíduos sem seu consentimento (por exemplo: reportar que “há
história familiar de transtorno bipolar” em vez de “João, o irmão do paciente, tem
transtorno bipolar”) (KOCHHANN et al., 2016).
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54
maneira sucinta, seus principais títulos e funções. Da mesma forma, deve-se indicar
a autoridade que solicitou a avaliação. Na seção de demanda e queixas do paciente
e de outros informantes, devem-se registrar os fatos mais significativos que
motivaram a avaliação ou que possam esclarecer ou orientar a ação do perito.
Assim, o conteúdo dessa seção é responsabilidade do cliente; ao perito não deve
ser conferida nenhuma responsabilidade sobre a veracidade das informações.
Podem-se apresentar relatos médicos que corroborem essas queixas.
Enquanto na avaliação neuropsicológica clínica podem ser utilizadas
diversas ferramentas (como tarefas clínicas, por exemplo), na prática forense, o
neuropsicólogo deve utilizar instrumentos padronizados com base científica e
normativa. O profissional deve estar apto a responder por que determinado grupo de
normas foi escolhido e deve optar sempre pelas que permitam identificar as
diferenças individuais do caso, possibilitando a interpretação correta dos resultados
(HEBBEN; MILBERG, 2010 apud KOCHHANN et al., 2016).
Na seção de resultados, o neuropsicólogo deve limitar-se a conceder
informações necessárias à tomada de decisão da justiça. Essas informações podem
ou não conter dados numéricos e podem ser apresentadas no texto ou anexadas ao
laudo (DONDERS, 2001 apud KOCHHANN et al., 2016). A descrição deve ser feita
de forma metódica e objetiva, contendo tudo o que foi observado pelo perito, e com
linguagem clara, considerando sempre a base de conhecimentos de quem receberá
o laudo, frequentemente advogados. Os resultados da avaliação são expostos
minuciosamente e servirão de base para todas as conclusões, sem abrir espaço
para hipóteses do avaliador.
Alguns neuropsicólogos dividem a seção de interpretação dos resultados em
“preexistente” (problemas neurológicos), “concorrentes” (por exemplo: uso de
medicações) e “fatores intervenientes” (por exemplo: transtorno de estresse pós-
traumático), para discutir todos os possíveis fatores que podem ter interferido no
padrão de resultados. Nesse momento, o perito frequentemente inclui uma opinião
detalhada sobre a validade dos achados dos testes. A conclusão do laudo deve ser
clara e incluir a síntese diagnóstica.
Diferentemente dos demais modelos de laudo neuropsicológico, quando a
finalidade da avaliação neuropsicológica é jurídica, não são incluídas sugestões ou
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57
Guarde...
A avaliação neuropsicológica permite investigar uma determinada função
cognitiva para observar sua integridade ou comportamento. O foco da investigação
são as funções cognitivas, tais como: memória, atenção, linguagem, funções
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60
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ABREU, N. et al. Como montar uma bateria para avaliação neuropsicológica. In:
MALLOY-DINIZ, Leandro F. et al. (Orgs.). Neuropsicologia: aplicações clínicas. Porto
Alegre: Artmed, 2016.
CAMBRAIA, S. V. AC: Atenção concentrada (3. ed. rev. ampl.). São Paulo: Vetor,
2003.
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62
HAMDAN, Amer Cavalheiro; PEREIRA, Ana Paula Almeida de; RIECHI, Tatiana
Izabele Jaworski de Sá. Avaliação e Reabilitação Neuropsicológica:
Desenvolvimento Histórico e Perspectivas Atuais. Interação em Psicologia, 2011,
15(n. especial), p. 47-58
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63
OLIVEIRA, Lívia de Fátima Silva; ANTUNES, Andressa M.; HAASE, Vítor Geraldi.
Os diferentes tipos de diagnóstico em neuropsicologia: nosológico, sindrômico.
topográfico e ecológico. In: MALLOY-DINIZ, Leandro F. Et al. (Orgs.).
Neuropsicologia: aplicações clínicas. Porto Alegre: Artmed, 2016.
PAULA, Jonas Jardim de; et al. Como avaliar o idoso de baixa escolaridade? In:
MALLOY-DINIZ, Leandro F. Et al. (Orgs.). Neuropsicologia: aplicações clínicas.
Porto Alegre: Artmed, 2016.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e
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1
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 2
UNIDADE 1 – INTERVENÇÃO/REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA ................ 5
1.1 Conceitos e objetivos ......................................................................................... 5
1.2 Tipos de rabilitação ............................................................................................ 9
UNIDADE 2 – NEUROPSICOLOGIA COMPORTAMENTAL ................................... 17
UNIDADE 3 – REABILITAÇÃO COGNITIVA ........................................................... 21
3.1 Técnicas de reabilitação cognitiva ................................................................... 21
3.2 Reabilitação na infância ................................................................................... 22
3.3 Reabilitação cognitiva no idoso ....................................................................... 26
UNIDADE 4 – A MEMÓRIA ...................................................................................... 28
4.1 Reabilitação da memória ................................................................................. 28
4.2 O treino cognitivo ............................................................................................. 31
4.3 O treino cognitivo informatizado ou estratégias compensatórias ..................... 31
UNIDADE 5 – REABILITAÇÃO DA DISLEXIA E DISCALCULIA ............................ 38
5.1 Transtornos Específicos da Aprendizagem (TEA) ........................................... 38
5.2 Reabilitação da dislexia ................................................................................... 39
5.3 Reabilitação da discalculia............................................................................... 42
UNIDADE 6 – A NEUROMODULAÇÃO ................................................................... 43
6.1 Conceitos e definições ..................................................................................... 43
6.2 Técnicas de neuromodulação .......................................................................... 45
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 56
2
INTRODUÇÃO
1
Trabalho inédito de opinião ou pesquisa que nunca foi publicado em revista, anais de congresso ou
similares.
reforçamos que existem autores considerados clássicos que não podem ser
deixados de lado, apesar de parecer (pela data da publicação) que seus escritos
estão ultrapassados, afinal de contas, uma obra clássica é aquela capaz de
comunicar-se com o presente, mesmo que seu passado datável esteja separado
pela cronologia que lhe é exterior por milênios de distância.
3) Em se tratando de Jurisprudência, entendida como “Interpretação
reiterada que os tribunais dão à lei, nos casos concretos submetidos ao seu
julgamento” (FERREIRA, 2005)2, ou conjunto de soluções dadas às questões de
direito pelos tribunais superiores, algumas delas poderão constar em nota de rodapé
ou em anexo, a título apenas de exemplo e enriquecimento.
4) Por uma questão ética, a empresa/instituto não defende posições
ideológico-partidária, priorizando o estímulo ao conhecimento e ao pensamento
crítico.
5) Sabemos que a escrita acadêmica tem como premissa ser científica, ou
seja, baseada em normas e padrões da academia, portanto, pedimos licença para
fugir um pouco às regras com o objetivo de nos aproximarmos de vocês e para que
os temas abordados cheguem de maneira clara e objetiva, mas não menos
científicos.
Por fim:
6) Deixaremos em nota de rodapé, sempre que necessário, o link para
consulta de documentos e legislação pertinente ao assunto, visto que esta última
está em constante atualização. Caso esteja com material digital, basta dar um Ctrl +
clique que chegará ao documento original e ali encontrará possíveis leis
complementares e/ou outras informações atualizadas. Caso esteja com material
impresso e tendo acesso à Internet, basta digitar o link e chegará ao mesmo local.
2
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. Versão 5.0. Editora
Positivo, 2005.
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5
UNIDADE 1 – INTERVENÇÃO/REABILITAÇÃO
NEUROPSICOLÓGICA
CESPEDES, 2005 et al., apud GINDRI et al., 2012). Assim, a avaliação do resultado
da terapia deve ser feita a partir dos objetivos propostos de melhora e não somente
a partir da análise de desempenho em testes.
Um ponto a favor ao realizar a reabilitação neuropsicológica individual é que
o plano terapêutico pode ser mais flexibilizado de acordo com as preferências do
paciente. Por exemplo, se um paciente gosta de futebol, as tarefas de reabilitação
podem incluir essa temática, trazendo benefícios motivacionais para o tratamento.
Além disso, ao contrário da abordagem grupal, no atendimento individual, é mais
viável um acompanhamento das necessidades e pontos a serem mais trabalhados
com cada paciente. Um ponto negativo é que o tratamento individual não contempla
a socialização necessária do indivíduo com lesão cerebral. O isolamento social e a
falta de atividades são situações frequentes nessa população pelos poucos espaços
que existem direcionados a ela na sociedade. Tal tendência ao isolamento pode
contribuir para a dificuldade de percepção dos déficits pelo paciente e,
consequentemente, para o desenvolvimento de quadros depressivos (GINDRI et al.,
2012).
b.2 Reabilitação em pequeno e grande grupo: existem três tipos de grupo
que podem ser realizados no contexto da reabilitação neuropsicológica. O primeiro é
o grupo de psicoeducação, em que os participantes recebem informações sobre as
patologias, dificuldades cognitivas, emocionais e comportamentais relacionadas ao
seu quadro. O segundo tipo de grupo é o de treino cognitivo, ou seja, focado nas
tarefas de estimulação cognitiva estabelecidas a partir de um plano terapêutico.
Finalmente, o terceiro é o grupo focado na resolução de problemas ou na
elaboração de planejamento de estratégias, sendo um momento de organização e
troca de experiência entre pacientes (WILSON et al., 2009 apud GINDRI et al.,
2012). Na rotina clínica, havendo organização, tempo e estrutura física, esses tipos
de grupos podem ocorrer ao mesmo tempo.
Para a realização da reabilitação neuropsicológica em grupo, independente
de qual seja, alguns fatores devem ser observados para o bom andamento do
trabalho. Primeiramente, para grupos em que os pacientes são selecionados para
participar, aspectos emocionais, cognitivos, comportamentais e físicos devem ser
observados nesse processo de escolha. Por exemplo, no que concerne aos
fatores subjacentes que podem estar contribuindo para a ocorrência dos déficits, por
meio de testes de desempenho e cognição funcional (medidas de habilidades de
vida diária, de qualidade de vida, entre outros). Por outro lado, a abordagem bottom-
up norteia o tratamento a partir dos pequenos sistemas em busca da reorganização
dos sistemas maiores. Na avaliação, exames físicos e de funções cognitivas
específicas são feitos para a compreensão diagnóstica do déficit-alvo da
reabilitação. Dessa forma, como ilustração, na abordagem bottom-up, um paciente
que tem habilidades linguísticas escritas preservadas pode usá-las para facilitar o
desempenho mnemônico, enquanto na abordagem top-down, um paciente que tem
dificuldades de linguagem oral pode usar recursos linguísticos e estratégias internas
para dominar uma comunicação alternativa.
Guarde: a abordagem top-down está mais relacionada à multimodal e a
bottom-up à unimodal.
Guarde...
Programas de reabilitação cognitiva objetivam o restauro funcional e o
estabelecimento de estratégias compensatórias para funções cognitivas afetadas em
relação às demandas do ambiente familiar e escolar da criança portadora de
desordens neurológicas. Requerem a colaboração interdisciplinar de profissionais da
área de saúde (SANTOS, 2005).
UNIDADE 4 – A MEMÓRIA
Pelo esquema fica claro que o treino/tecnologia deve ser simples o suficiente
para ser compreendido e corretamente utilizado pelo indivíduo, deve ser
absolutamente necessário para o desempenho de uma atividade ou tarefa
contextualizada e precisa respeitar as capacidades (cognitivas, motoras, sensoriais,
apoio social) do paciente.
Mesmo que os auxiliares de memória sejam utilizados, principalmente, para
compensar prejuízos na execução de atividades de vida diária, discute-se se, em um
ponto futuro no tempo (memória prospectiva), as estratégias internas desenvolvidas
pelo paciente para seu uso e se a repetição (memória não declarativa) pode ser útil
à melhora do armazenamento de memória de evento e/ou à aquisição e utilização
de conhecimentos (PIRAS et al., 2011 apud NÉRI-BARBOSA; BARBOSA, 2016).
Segundo Uehara e Woodruff (2016), os programas de treino cognitivo
informatizados oferecem diversas vantagens em relação aos treinos ditos
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Guarde...
Os déficits de memória são muito frequentes e podem acometer pessoas
que apresentam alterações neurológicas e/ou psiquiátricas, progressivas ou
estáveis, em diferentes faixas etárias. A repercussão funcional desse problema é
grave, limitante, e provoca, no paciente e em seus familiares, sentimentos de
menos-valia, ansiedade e frustração que, não raro, evoluem para o isolamento
social.
Um programa de RN estruturado, sustentado por evidências científicas
robustas e conduzido por uma equipe multidisciplinar experiente pode significar o
resgate da condição produtiva e, em certos casos, da dignidade do indivíduo.
2- dificuldade de compreensão do que está sendo lido (lê o texto mas não
entende a sequência da leitura, não entende os significados);
3- dificuldade na soletração (pode somar, subtrair, omitir ou substituir vogais
e consoantes);
4- dificuldade na expressão escrita (parágrafo com pouca organização,
expressa suas ideias com falta de clareza);
5- dificuldade em dominar o sentido do número e de fazer cálculos (não
entende os números, sua magnitude, suas relações, conta nos dedos ou em voz
alta, não consegue fazer contas de cabeça);
6- dificuldade com raciocínio matemático (tem grave dificuldade em aplicar
conceitos matemáticos ou procedimentos para resolver problemas).
De acordo com Yoshimatsu e Tavares (2014), do Laboratório de
Neuropsicologia do Desenvolvimento da UFMG (LNDUFMG), o diagnóstico é dado a
partir de análise de dados fornecidos por testes que avaliam a inteligência e
rendimento escolar da criança. No Brasil, utiliza-se o Teste de Desempenho Escolar
– TDE e, segundo o DSM-5, considera-se crianças com transtorno específico de
aprendizagem aquelas que ficam no mínimo 1,5 desvios padrão abaixo da média
das crianças típicas da mesma faixa etária. Além disso, é preciso que haja uma
diferença significante entre a inteligência e o desempenho escolar, sendo este último
inferior ao esperado para o quociente de inteligência da criança, e essa diferença
deve persistir de uma série para outra.
Feitas essas considerações, vamos à dislexia e discalculia, transtornos
específicos de aprendizagem, os quais são classificados como dificuldades crônicas.
Ambos trazem diversos prejuízos, não apenas no contexto escolar, mas também na
vida cotidiana da pessoa, por exemplo, ter dificuldade de ler e compreender uma
palavra nova e textos, como em uma reportagem de revista, ter dificuldade de
calcular o troco.
UNIDADE 6 – A NEUROMODULAÇÃO
Figura 5: Neuromodulação.
Fonte: http://www.imgrum.org/tag/Neuromodula%C3%A7%C3%A3o
Implante coclear
3
Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2012/1986_2012.pdf
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Unidade de medida de indução magnética no Sistema Internacional, e que é igual à indução
magnética dum campo magnético uniforme e invariável que exerce uma força igual a um newton por
metro de um condutor retilíneo imerso no campo, em direção normal a este, e conduzindo uma
corrente elétrica invariável de um ampère [símb.: T]. (FERREIRA, 2005).
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Os grandes atrativos da ETCC para o contexto clínico são seu baixo custo,
sua segurança e seus poucos efeitos colaterais, que, com sua alta tolerabilidade,
promovem grande aceitação e adesão ao tratamento. Diversas pesquisas têm
sugerido a viabilidade da ETCC para várias aplicações em Neurologia, Psiquiatria e
reabilitação física e neuropsicológica (BRUNONI, PINHEIRO, BOGGIO, 2012a).
Apesar de seus mecanismos não serem bem compreendidos, sessões
seguidas de ETCC têm sido associadas a melhoras no tinnitus (zumbido) (FREGNI
et al., 2006a; VANNESTE et al., 2010 apud MORAES et al., 2016), na fibromialgia
(MARLOW et al., 2013; VALLE et al., 2009 apud MORAES et al., 2016), nos quadros
depressivos (NITSCHE et al., 2009 apud MORAES et al., 2016), na epilepsia
(AUVICHAYAPAT et al., 2013; FREGNI et al., 2006b apud MORAES et al., 2016),
nos sintomas da doença de Parkinson (BOGGIO et al., 2006a apud MORAES et al.,
2016) e nos problemas motores decorrentes de acidente vascular cerebral (BOGGIO
et al., 2006b apud MORAES et al., 2016). Os efeitos da ETCC podem ser
associados a outras formas de terapias, como as terapias medicamentosas ou a
EMT.
c) Neurofeedback
O neurofeedback também chamado de eletroencefalograma (EEG)
biofeedback, é uma técnica não invasiva que busca aplicar os conceitos e técnicas
tradicionais do biofeedback ao treinamento de ondas cerebrais. Baseia-se no
princípio do aprendizado por condicionamento clássico operante, em que, de acordo
com informações disponibilizadas em tempo real por eletrodos colocados na
superfície da cabeça, o paciente melhora seu autocontrole sobre padrões de
atividade cerebral e, consequentemente, sobre seus estados mentais (LOFTHOUSE
et al., 2012 apud MORAES et al., 2016).
As ondas cerebrais ocorrem em uma faixa de frequências bem ampla e
foram registradas e descritas pela primeira vez pelo neurologista alemão Hans
Figura 9: Exemplo de tela de computador exibida para o terapeuta durante uma sessão de
neurofeedback.
Fonte: Moraes et al. (2016, p. 471).
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
HAMDAN, Amer Cavalheiro; PEREIRA, Ana Paula Almeida de; RIECHI, Tatiana
Izabele Jaworski de Sá. Avaliação e Reabilitação Neuropsicológica:
Desenvolvimento Histórico e Perspectivas Atuais. Interação em Psicologia, 2011,
15(n. especial), p. 47-58
RIBEIRO, Fabiana Silva; SANTOS, Flávia Heloisa dos. Métodos específicos para
impulsionar a memória operacional. SANTOS, Flávia Heloisa dos; ANDRADE, Vivian
Maria; BUENO, Orlando F. A. (Orgs.). Neuropsicologia hoje. 2 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2015.
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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
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De acordo com França (2008), foi com a Proclamação da República (1889) que
a educação começou a ser prioridade para o Estado. Com o regime republicano,
cada Estado da Federação passou a ter sua própria Constituição, com governos
eleitos e forças políticas autônomas. As transformações ocorridas na área
educacional durante esse período foram positivas.
Na Reforma Antônio Carlos (1841), a pesquisa científica passou a ter mais
importância. A investigação científica era realizada por institutos de pesquisa sem
vínculo com o ensino superior (França, 2008).
A criação do ensino superior no Brasil ocorreu no período Imperial, com a
transferência da sede do poder no ano de 1808, época em que cursos de ensino
superior foram instalados no Rio de janeiro e na Bahia a fim de atender a formação
das pessoas que compunham as classes dominantes, para qualifica-las ao exercício
do poder, formação de especialistas para a produção de bens, e a formação de
profissionais liberais.
Foi criado, em 1808, o curso Médico de Cirurgia na Bahia e no mesmo ano é
instituído no Rio de Janeiro o Hospital Militar, uma escola Anatômica, Cirúrgica e
Médica. Após, tem-se a instalação, na Bahia e Rio de Janeiro, dois centros médicos
cirúrgicos, matrizes das atuais Faculdades de Medicina da Universidade Federal do
Rio de Janeiro e da Universidade Federal da Bahia. Em 1810, é instituída a
Academia Real Militar na qual se implantou o início da atual Escola de Engenharia
da Universidade Federal do Rio de Janeiro. (Villanova, 1948)
O sistema universitário é composto por instituições públicas (federais ou
estaduais), católicas e privadas. A estrutura compreende universidades, faculdades
e instituições isoladas. O objetivo do ensino superior, no Brasil, é implantar ensino,
pesquisa e extensão, embora a pesquisa seja principalmente realizada em
instituições federais. As universidades também oferecem cursos de curta duração
em diversas disciplinas, atendendo a população universitária e a comunidade.
As carreiras do ensino superior são integradas em blocos, como:
• Ciências Biológicas e Saúde (Ciências Biológicas e da Saúde);
• Ciências Exatas da Terra (Ciências Exatas);
• Ciências Humanas e Sociais (Ciências Humanas e Sociais);
• Ciências Sociais Aplicadas (Ciências Sociais Aplicadas) e
• Engenharias e Tecnologias (Engenharia e Tecnologias).
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A educação, acima de qualquer lei que lhe venha a reger, é matéria com
disciplina constitucional. A constituição federal (BRASIL, 1988), elenca a educação
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como um direito social e, como os demais, tem por premissa garantir uma melhor
condição de vida e trabalho à população.
Segundo leciona Moraes (2009):
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21
Segundo Gil (2010, p.2) didática é a “arte de ensinar”. Ele segue citando
Comenius, que afirmava que didática é a “arte de ensinar tudo a todos” e Masetto,
que diz que didática “é o estudo do processo de ensino-aprendizagem em sala de
aula e de seus resultados”. Falando acerca de didática Libâneo diz:
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Frente a esse cenário, Cunha, Brito e Cicillini (2006) afirmam que a formação
pedagógica para o professor da educação superior é quase inexistente e isto recai
na grande dificuldade de o docente enfrentar os desafios de sua profissão. Assim,
evidenciamos que o professor da atualidade precisa alargar seu repertório de
conhecimentos, visto que ter o título acadêmico apenas não garante uma atuação
qualificada em sala de aula.
A “Didática do Ensino Superior” volta-se para aos alunos dos cursos de
graduação e pós-graduação, com o objetivo de analisar, minuciosamente, e refletir
sobre o panorama da educação nacional, a fim de capacitar os docentes e
interessados em atuar nas áreas de ensino, pesquisa ou gestão, sendo possível
uma melhor compreensão das competências, habilidades e atividades necessárias
para atuação no ensino. A partir dessas disposições, Nóvoa (2009) recomenda
fatores importantes para alicerçar programas de formação de professores:
• A formação de professores precisa articular teoria e prática, a partir da
análise de situações concretas do cotidiano escolar, à procura de um
conhecimento pertinente na reelaboração desse conhecimento,
traduzindo um processo de inovação;
• É relevante que a formação de professores passe para “dentro da
formação”, isto é, ser conduzida e planejada pelos próprios professores,
de forma que os principiantes aprendam com os mais experientes;
• A formação de professores necessita valorizar o trabalho em equipe, pois
a reflexão e o trabalho coletivo transformam-se em conhecimento
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27
os alunos já possuem uma concepção, ainda que não científica, sobre o conteúdo
abordado.
Vasconcellos (2002, p. 39) considera que “o papel específico do educador não
se restringe à informação que oferece, mas exige sua inserção num projeto social
(...) para que o educando possa continuar autonomamente a elaboração do
conhecimento”. Neste processo, cabe ao professor provocar a abertura para a
aprendizagem e colocar meios que possibilitem e direcionem esta etapa.
Uma metodologia dialética poderia ser expressa através de três grandes
momentos que, na verdade, devem corresponder mais a três grandes dimensões ou
preocupações do educador no decorrer do trabalho pedagógico, já que não os
podemos separar de forma absoluta, a não ser para fins de melhor compreensão da
especificidade de cada um. Como superação da metodologia tradicional, exige-se
pois:
• Mobilização para o Conhecimento.
• Construção do Conhecimento.
• Elaboração da Síntese do Conhecimento.
A mobilização se coloca como um momento especificamente pedagógico, em
relação à teoria dialética do conhecimento, uma vez que esta supõe o interesse do
sujeito em conhecer. De modo geral, na situação pedagógica este interesse tem que
ser provocado. Visa possibilitar o vínculo significativo inicial entre sujeito e o objeto
("approche"), provocar, acordar, desequilibrar, fazer a "corte". O trabalho inicial do
educador é tornar o objeto em questão, objeto de conhecimento para aquele sujeito.
Aqui é necessário todo um esforço para dar significação inicial, para que o sujeito
leve em conta o objeto como um desafio. Trata-se de estabelecer um primeiro nível
de significação, em que o sujeito chegue a elaborar as primeiras representações
mentais do objeto a ser conhecido.
Construção do Conhecimento é possibilitar o confronto de conhecimento
entre o sujeito e o objeto, onde o educando possa penetrar no objeto, compreendê-
lo em suas relações internas e externas, captar-lhe a essência. Trata-se aqui de um
segundo nível de interação, onde o sujeito deve construir o conhecimento através da
elaboração de relações o mais totalizantes possível. Conhecer é estabelecer
relações; quanto mais abrangentes e complexas forem as relações, melhor o sujeito
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Entende-se que não se pode pensar em avanços sociais significativos sem que
haja acesso às tecnologias, e é a educação online que vai favorecer a aproximação
das mídias por um contingente cada vez maior de sujeitos, que se tornarão capazes
de atribuir-lhes novos significados com a transformação de sua visão de mundo.
Conforme afirma Guatarri (2008, p.16):
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gestores. Algumas vezes, os grupos que atuavam na área, disputavam entre si, em
vez de unidos, buscarem a sensibilização dos dirigentes. O resultado disso foi que a
educação a distância ficou sendo uma ilha em nossas universidades e instituições.
(MEC, 2003).
Quanto à modalidade de Educação a Distância (EaD), atualmente, a definição
que se destaca e marca de forma simples e clara, é encontrada no site do Ministério
da Educação (MEC, 2005):
Segundo Moran (2006), p. 25, a educação online pode ser aplicada desde a
educação infantil até o ensino superior, contemplando não só a educação formal,
como também a não formal e a educação corporativa, viabilizando tanto cursos
totalmente a distância, quanto semipresenciais e presenciais:
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física entre os alunos que é cultivada por meio de comunicação verbal e não
verbal. O processo de aprendizagem, como resultado, é diferente e, em alguns
casos, mais lento.
Na maioria dos dias, nossa motivação e compromisso com o aprendizado são
constantemente testados. Já estive em situações em que não queria, por toda a
minha vida, concluir uma tarefa porque me sentia exausta e esgotada. Eu só queria
dormir e comer. Essa é uma experiência comum para muitos alunos, especialmente
aqueles em um ambiente de ensino a distância. Ainda, nesse ambiente, os
professores precisam ter o apoio da gerência, para que, por sua vez, possam apoiar
seus alunos através da personalização do curso e da atenção individual.
De preferência, isso deve ocorrer através de videoconferência ao vivo - ou pelo
menos através de e-mails regulares (individuais). Isso mantém os alunos envolvidos
e permite que os professores forneçam feedback individual e os ajudem a resolver
problemas de aprendizagem, além de oferecer aos alunos uma conexão humana
durante o curso.
Duas tendências são observadas na literatura sobre o impacto da integração
de tecnologia na prática pedagógica. A primeira é que, contrariamente às
expectativas, as abordagens de ensino em contextos de e-learning não estão
necessariamente sendo transformadas ou alteradas para melhor (Conole, 2007). Em
vez disso, há uma persistência dos modos tradicionais de ensino e, em alguns
casos, resistência total à inovação educacional.
Em um estudo sobre o uso do AVA por professores de uma universidade na
Irlanda, Blin & Munro (2008) descobriram que o uso dominante do AVA era para a
disseminação de materiais relacionados ao curso distribuídos anteriormente pela
Intranet ou no papel (veja também Sharpe et al. al., 2006).
Hedberg (2006) cita os resultados da pesquisa indicando que para a maioria de
mais de 20, Com 000 estudantes e 800 funcionários pesquisados em cinco grandes
universidades tecnológicas da Austrália, o aprendizado on-line significou o
fornecimento de informações on-line e discussões não moderadas.
Kirkwood, observa que “Apesar do enorme investimento em infraestrutura por
governos e instituições individuais, existem níveis decepcionantes de aceitação,
engajamento e desenvolvimento limitado de 'comunidades de aprendizagem'” em
ambos os campus contextos de aprendizagem e DE (2009, p. 109).
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Segundo Tardif (2002), toda a formação docente não são aulas, em que os
professores viram alunos para aprender a trabalhar, mas “[...] parceiros e atores de
sua própria formação, que eles vão definir em sua própria linguagem e em função de
seus próprios objetivos.
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Notas:
1. Não constam dados de cursos de Área Básica de Ingressantes;
2. Não incluem os docentes que atuam exclusivamente na Pós-Graduação
Lato Sensu;
3. Corresponde ao número de vínculos de docentes a Instituições de
Educação Superior;
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51
REFERÊNCIAS
Blin, F. & Munro, M. (2008). Por que a tecnologia não interrompeu as práticas de
ensino dos acadêmicos? Compreendendo a resistência à mudança através das
lentes da teoria da atividade. Computers & Education , 50 , 475-490.
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52
CARVALHO, E. F.; CUNHA, C. R.; MELGAÇO, L.O.; DIAS, C.A.C.; MOURA, A.C.E.
EaD e Ensino Superior: vantagens e desvantagens da aplicação e conclusão sobre
método efetivo. Anais do Congresso Nacional Universidade, EAD e Software
Livre. Belo Horizonte, v.2, n.2, 2011.
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53
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
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54
LIBÃNEO, J. C Didática. São Paulo: Cortez ,1994. Coleção Magistério 2º grau. Série
formação do professor.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009.
NUNES, R. História da Educação na Idade Média. São Paulo: EPU: EDUSP, 1979
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55
PAIM, Antônio. A História das Ideias Filosóficas no Brasil. 4ª ed. São Paulo: Ed.
Convívio, 1987.
PAIM, Antônio. A História das Idéias Filosóficas no Brasil. 4ª ed. São Paulo: Ed.
Convívio, 1987.
SANMARTÍ, Neus. Avaliar para aprender, Porto Alegre, Editora Artmed, 2009,
página 21.
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METODOLOGIA DO TRABALHO
CIENTÍFICO
SUMÁRIO
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3
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
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Barros & Lehfeld (1986) afirmam que a metodologia não procura soluções, mas
escolhe as maneiras de encontrá-las, integrando os conhecimentos a respeito dos
métodos em vigor nas diferentes disciplinas científicas ou filosóficas. E com relação
à importância da disciplina metodologia científica, essa é baseada na apresentação
e exame de diretrizes aptas a instrumentar o universitário no que tange a estudar e
aprender.
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Segundo Cervo & Bervian (2002), o tema de uma pesquisa é qualquer assunto
que necessite melhores definições, melhor precisão e clareza do que já existe sobre
o mesmo. O tema da pesquisa indica um assunto, que após a sua elaboração torna-
se determinado, específico, preciso, com seus limites muito bem definidos. Esta
elaboração baseia-se no conhecimento do campo de observação e suas respectivas
unidades de observação bem como de suas variáveis.
Para Gil (2002) a escolha do tema deve estar relacionada com o interesse do
estudante, sendo necessário que ele já tenha refletido sobre diferentes temas. A
primeira escolha deve ser feita com relação a um campo delimitado, dentro da
respectiva ciência de que trata o trabalho científico (Cervo e Bervian, 2002).
Segundo Fernandes (2002), a escolha do tema deve-se aos seguintes
aspectos: interesse da comunidade científica; deve ser relacionado com a atividade
profissional do pesquisador; viabilidade técnica e financeira.
O delineamento diz respeito ao planejamento da pesquisa em um sentido mais
amplo, abrangendo tanto a sua diagramação quanto a perspectiva de análise e a
respectiva interpretação dos dados que foram coletados. Em outras palavras, o
delineamento leva em consideração o contexto no qual são retirados os dados,
assim como os meios de controle das variáveis relacionadas ao caso.
Outro elemento que define o que é delineamento de pesquisa é que ele
corresponde a uma fase na qual o pesquisador começa a levar em conta a aplicação
de metodologias discretas, ou melhor dizendo, aquelas que propiciam os meios
técnicos para a investigação.
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De acordo com Godoy (1995b, p.21) existe três tipos de abordagem qualitativa:
Pesquisa Documental. Acontece quando pesquisador analisa materiais,
documentos e artefatos, possibilitando ao pesquisador que guie sua pesquisa
considerando enfoques diferenciados. Documentos são fontes ricas de informação
registradas por um longo período de tempo.
Estudo de Caso. Utilizado quando se quer um aprofundamento da unidade de
estudo, pois tem como objetivo o exame de um sujeito, uma situação particular ou
até mesmo um ambiente. Para mais detalhes de como executar um estudo de caso.
Etnografia. Tem sua origem nas ciências sociais. Seu principal foco é o estudo
da cultura ou comportamento de grupos de indivíduos. O pesquisador vai até o local
e faz uma série de observações: tendo contato direto e participando de diferentes
atividades.
As diferenças entre os dois grandes grupos de refere-se a lógica usada para
fazer inferências a partir dos dados coletados. As metodologias quantitativas usam
uma lógica muito próxima à lógica da matemática, enquanto as metodologias
qualitativas utilizam-se de uma lógica muito semelhante à lógica de classes.
Segundo esses autores, a pesquisa qualitativa envolve um processo dialético: coleta
de dados descritivos, análise e, posteriormente, generalizações.
Ainda, segundo os autores, os dados são tratados por um processo de análise
ou crítica que produz uma generalização baseada naquele tipo de raciocínio, que
permitiria penetrar no significado dos dados existentes. Os métodos quantitativos,
por sua vez, assim como a maioria das pesquisas nas ciências naturais, usam o
processo inverso: estabelecem primeiro uma generalização, e depois a testam. Há
divergências, também, quanto à formulação de conceitos. Na abordagem
quantitativa inicia-se com uma hipótese, confirmada ou refutada com base em dados
ou evidência obtida por meios empíricos, e, aplicando aos dados o raciocínio
dedutivo, são, então, formulados aqueles. Na abordagem qualitativa, porém, é o
raciocínio indutivo que possibilita a sua formulação.
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estatísticos válidos deve ser calculado e os dados devem ser obtidos em números e
métodos apropriados. O pesquisador deve observar e registrar continuamente todos
os dados obtidos.
A ética é um padrão usado para diferenciar comportamentos aceitáveis e
inaceitáveis. A adesão a padrões éticos na pesquisa científica é digna de nota por
muitas razões diferentes. Primeiro, esses padrões promovem os objetivos da
pesquisa, como conhecimento, verdade e prevenção de erros. Por exemplo,
proibições contra a fabricação, falsificação ou deturpação de dados de pesquisa
promovem a verdade e minimizam o erro. Além disso, os padrões éticos promovem
valores essenciais ao trabalho colaborativo, como confiança, responsabilidade,
respeito mútuo e justiça. Muitos padrões éticos na pesquisa, como diretrizes para
autoria, políticas de direitos autorais e patentes, políticas de compartilhamento de
dados e regras de confidencialidade na revisão por pares, foram projetados para
proteger os interesses de propriedade intelectual e incentivar a colaboração.
Muitos padrões éticos, como políticas sobre má conduta na pesquisa e conflitos
de interesse, são necessários para garantir que os pesquisadores possam ser
responsabilizados perante o público. Por último, mas não menos importante, os
padrões éticos da pesquisa promovem uma variedade de outros importantes valores
morais e sociais, como responsabilidade social, direitos humanos, bem-estar animal,
conformidade com a lei e saúde e segurança pública (Resnik, 2015). Concluindo,
para o bem da ciência e da humanidade, a pesquisa tem a inevitável
responsabilidade de transferir com precisão o conhecimento para as novas gerações
(Ruacan, 2005).
Você inicia o processo de pesquisa escolhendo um tópico amplo, selecionando
um fenômeno específico e, com a ajuda da literatura adequada, precisa justificar seu
trabalho. Em seguida, você formula o conhecimento adquirido na literatura de
pesquisa em seu próprio plano.
Criar um plano de pesquisa é uma etapa essencial desse processo, na qual
você precisa mencionar as orientações, os métodos, a coleta de dados e a análise
de dados em detalhes. Seu plano de pesquisa orientará o orientará e poderá até
transformar ou melhorar esse processo. Depois de coletar e analisar seus dados,
você precisa informar (escreva seu relatório de pesquisa) sobre os resultados.
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Etapa 2 - • A elaboração
Etapa 3 - • A problemática
Fonte: Elaborado pela autora (2019), adaptado de Quivy & Campenhoudt (1995).
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publicados, ele passa por um painel que avalia se a pesquisa foi realizada de
maneira imparcial, uma vez que está bastante confiante na ausência de vieses, a
pesquisa é publicada.
Existem algumas ressalvas nesse processo de pesquisa científica. No
processo de pesquisa científica acima mencionado, o pesquisador faz o experimento
para confirmar seu sentimento. Por exemplo, a descoberta de ondas gravitacionais
era para confirmar se as ondas gravitacionais existem ou não. Esse tipo de
confirmação do sentimento intestinal é chamado de pesquisa de
confirmação. Também existe outro ramo de pesquisa chamado pesquisa
exploratória, que segue um processo de pesquisa científica diferente, mas, em vez
de testar hipóteses, apenas mede as variáveis e tenta construir uma relação entre as
variáveis. Após a conclusão, o próximo passo é compartilhar os resultados com o
resto da comunidade científica. Essa é uma parte importante do processo, pois
contribui para a base geral de conhecimento e pode ajudar outros cientistas a
encontrar novos caminhos de pesquisa a serem explorados.
Etapa 5: Coleta de Dados
A coleta de dados compreende o conjunto de operações por meio das quais o
modelo de análise é confrontado aos dados coletados. Ao longo dessa etapa, várias
informações são, portanto, coletadas. Elas serão sistematicamente analisadas na
etapa posterior. Conceber essa etapa de coleta de dados deve levar em conta três
questões a serem respondidas: O que coletar? Com quem coletar? Como coletar?
O que coletar? Os dados a serem coletados são aqueles úteis para testar as
hipóteses. Eles são determinados pelas variáveis e pelos indicadores. Podemos
chamá-los de dados pertinentes.
Com quem coletar? Trata-se a seguir de recortar o campo das análises
empíricas em um espaço geográfico e social, bem como num espaço de tempo. De
acordo com o caso, o pesquisador poderá estudar a população total ou somente
uma amostra representativa (quantitativamente) ou ilustrativa (qualitativamente)
dessa população.
Como coletar? Esta terceira questão refere-se aos instrumentos de coleta de
dados, que comporta três operações: conceber um instrumento capaz de fornecer
informações adequadas e necessárias para testar as hipóteses; por exemplo, um
questionário ou um roteiro de entrevistas ou de observações; testar o instrumento
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Se possível, mostrar como o seu trabalho tem relação com a prática, em caso
de estudos mais técnicos. Vale ressaltar que nem sempre é possível fazer essa
relação entre pesquisa e ação.
Comunicação e Publicação
Os cientistas comunicam os resultados da pesquisa por vários meios formais e
informais. Antigamente, novas descobertas e interpretações eram comunicadas por
carta, reunião pessoal e publicação. Hoje, redes de computadores e máquinas de
fax suportam.
Parte inferior do formulário cartas e telefones complementados, facilitando a
rápida troca de resultados. As reuniões científicas rotineiramente incluem sessões
de pôsteres e conferências de imprensa, além de apresentações formais. Embora as
publicações de pesquisa continuem documentando os resultados da pesquisa, o
surgimento de publicações eletrônicas e outras tecnologias da informação anunciam
mudanças.
Além disso, os incidentes de plágio, o crescente número de autores por artigo
em campos selecionados e os métodos pelos quais as publicações são avaliadas na
determinação de compromissos e promoções aumentaram a preocupação com as
tradições e práticas que orientaram a comunicação e publicação.
A publicação em periódicos, tradicionalmente um importante meio de
compartilhar informações e perspectivas entre os cientistas, também é o principal
meio de estabelecer um registro de realizações científicas. A avaliação das
realizações de cientistas individuais geralmente envolve não apenas o número de
artigos que resultaram de um esforço de pesquisa selecionado, mas também os
periódicos específicos em que os artigos apareceram. As datas de envio de
periódicos geralmente são importantes para estabelecer reivindicações de prioridade
e propriedade intelectual.
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CAPÍTULO 3 – ELABORAÇÃO
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trabalhos devendo, nesses casos, ser consideradas por quem se interesse em lhes
apresentar trabalhos escritos. Os elementos pré-textuais precisam ser considerados
em suas duas dimensões, uma que diz respeito à estética do trabalho e outra que se
refere à divisão estrutural das partes do mesmo trabalho.
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A leitura crítica é uma forma de análise da linguagem que não considera o texto
fornecido pelo valor nominal, mas envolve um exame mais aprofundado das
alegações apresentadas, bem como dos pontos de apoio e possíveis argumentos. A
capacidade de reinterpretar e reconstruir para maior clareza e legibilidade também é
um componente da leitura crítica.
A identificação de possíveis ambiguidades e falhas no raciocínio do autor, além
da capacidade de abordá-las de forma abrangente, são essenciais para esse
processo. A leitura crítica, assim como acadêmica, requer a ligação de pontos de
evidência a argumentos correspondentes (Ariel, 1973).
Pensar criticamente, no sentido acadêmico, envolve ter a mente aberta -
usando julgamento e disciplina para processar o que você está aprendendo, sem
deixar que seu viés ou opinião pessoal prejudique os argumentos. O pensamento
crítico envolve ser racional e consciente de seus próprios sentimentos sobre o
assunto - ser capaz de reorganizar seus pensamentos, conhecimento e
entendimento prévios para acomodar novas ideias ou pontos de vista.
Para ler criticamente, você precisará fazer algumas perguntas sobre o
texto. Uma área a considerar é a fonte. Perguntas para esta área podem ser feitas
antes de você ler o texto e são bastante simples. As respostas a essas perguntas
podem ajudá-lo a decidir se vale a pena ler o texto. Outra área a considerar é
a evidência que o escritor usa para apoiar seus argumentos.
Essas perguntas são mais difíceis e requerem uma leitura cuidadosa do texto e
consideração do significado. Ser capaz de responder a perguntas como essas
também melhorará sua capacidade como escritor. Uma área final a considerar são
as suposições e preconceitos que o escritor pode ter. Essas são as perguntas mais
difíceis e talvez você precise analisar o idioma que o escritor usa para respondê-las.
A leitura crítica e o pensamento crítico são, portanto, os próprios fundamentos
da verdadeira aprendizagem e do desenvolvimento pessoal.
Como leitor crítico, você deve refletir sobre:
O que o texto diz: depois de ler criticamente uma peça, você poderá fazer
anotações, parafraseando - com suas próprias palavras - os pontos principais.
O que o texto descreve: você deve ter certeza de que entendeu o texto
suficientemente para poder usar seus próprios exemplos e comparar e contrastar
com outros textos sobre o assunto em questão.
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3.3 Fichamentos
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citações indiretas são aquelas em que o autor cita a fonte, mas utiliza suas próprias
palavras para expressar a ideia do autor consultado.
Fichamento Bibliográfico
A mais simples de todas, as fichas bibliográficas trazem uma descrição em
tópicos de cada parte do texto acompanhadas de indicações precisas das fontes,
com as referências completas (título, edição, local de publicação, editora, ano da
publicação, número do volume e as páginas). Essa descrição seria um comentário
crítico explicando sobre a parte selecionada, apontando diretamente para o que
pode ser encontrado na obra.
Seja qual for o tipo de fichamento escolhido, atente para o registro de seus
próprios comentários. São eles que vão ajudar a dar uma utilidade ao fichamento, de
acordo com os destaques que você resolver dar a cada texto e a cada trecho dele.
Outra dica é também apontar em seus comentários as resoluções que aquele
material lhe provocou, assim como as referências que você pode ligar a ele. Podem
ser anotados à parte, por exemplo, outros textos cujo assunto possa se relacionar
àquele, ou um filme, vídeo, música ou quaisquer outros materiais que se somem às
perspectivas daquele que você acabou de fichar.
Resumo ou Conteúdo
Este tipo de fichas dá atenção à estrutura do texto, registrando as ideias
apresentadas em uma sequência lógica, expondo os pontos principais e
secundários, bem como os argumentos, justificativas, exemplos etc. ligados a eles.
Como o nome deixa entender, esse fichamento busca resumir com mais detalhes,
de forma completa. Não deve ser longo, mas nunca curto demais, como um sumário
de partes do texto. A sua elaboração inclui as referências do texto, o destaque de
citações relevantes do texto e considerações pessoais a respeito do texto.
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3.5 Resenha
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todos os componentes lidos da obra escolhida com outras obras e ideias de outros
autores, e desta forma, se estabelece uma comparação.
As resenhas críticas dependem de espaços reservados para elas, em geral
curtos, o que limita seu tamanho. Em alguns casos, a argumentação pode ser mais
longa, desde haja necessidade e espaço para tal. Deve constar de título; referência
bibliográfica da obra; dados bibliográficos do autor da obra resenhada; resumo, ou
síntese do conteúdo e a avaliação.
A resenha crítica, como trabalho acadêmico, provoca o desencadeamento do
processo da autêntica investigação no estudante de graduação. É até considerado
por alguns metodólogos, como sendo um tipo de trabalho muito complexo para ser
cobrado na graduação. No entanto, as experiências práticas demonstram que, se
bem orientada, a resenha crítica produz um amadurecimento do acadêmico, ao
iniciá-lo na verdadeira pesquisa bibliográfica reflexiva.
Ela é também um tipo de atividade em que, se o professor definir o livro ou
texto de referência, o acadêmico não vai encontrar o trabalho pronto na Internet e
nem vai poder simplesmente copiá-lo de algum lugar. Recomenda-se que o texto de
referência seja um texto adequado e compatível com o curso e semestre que o
aluno está cursando. A escolha ou definição do texto de referência é decisiva no
processo, pois é difícil fazer uma boa resenha de um texto ruim, pequeno, sem
consistência ou densidade na abordagem do assunto.
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Ficha catalográfica (ou Index card em inglês), é uma ficha que contém as
informações bibliográficas necessárias para identificar e localizar um livro ou outro
documento no acervo de uma biblioteca. Ela é de papel resistente, medindo 7,5 cm
de altura por 12,5 cm de largura - dimensões padronizadas internacionalmente,
apresenta um orifício no centro da margem inferior, por onde é presa na gaveta do
fichário quando arquivada. As margens são definidas de forma a facilitar a
identificação dos dados sendo: a primeira margem com início no 11º espaço; a
segunda no 13º espaço e a terceira iniciando no 15º espaço. Vejamos outros
modelos:
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49
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ERVIAN, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 3ª. Ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 1983.
AKATOS, E. M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 3ª. Ed.
São Paulo: Atlas, 1994
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50
REFERÊNCIAS
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. São Paulo:
Prentince Hall, 2002 - 5ª ed.
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51
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002
– 4ª ed.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
Mass.: Addison-Wesley
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52
RUACAN S. Bilimsel araştırma ve yayınlarda etik ilkeler. Gazi Tıp Dergisi. 16:
147-149, 2005.
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Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 4
CAPÍTULO 1 – ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO ................................................. 5
1.1 Regras de apresentação de citação ........................................................................ 5
1.2 Citação livre ou indireta ...................................................................................... 7
1.3 Citação textual ou direta ......................................................................................... 8
1.4 Citação de citação ou APUD ................................................................................. 10
1.5 Citação de livros com um, até três ou mais de três autores .................................. 11
1.6 Citação traduzida .................................................................................................. 12
1.7 Citação com grifo .................................................................................................. 12
1.8 Entidade coletiva................................................................................................... 13
1.9 Citação de leis e decretos ..................................................................................... 14
1.10 Alíneas ................................................................................................................ 16
1.11 Ilustrações .......................................................................................................... 19
1.12 Tabela................................................................................................................. 20
1.13 Numerais ............................................................................................................ 22
CAPÍTULO 2 – REFERÊNCIAS ................................................................................. 23
2.1 Espaçamento ........................................................................................................ 23
2.2 Alinhamento .......................................................................................................... 24
2.3 Ordenação das referências ................................................................................... 24
2.4 Localização das referências .................................................................................. 25
CAPÍTULO 3 – REGRAS GERAIS PARA FORMATAÇÃO ....................................... 26
3.1 Papel .................................................................................................................... 26
3.2 Fontes................................................................................................................... 26
3.3 Margens................................................................................................................ 29
3.4 Parágrafos, espaçamento e alinhamento .............................................................. 30
3.5 Paginação ............................................................................................................. 32
CÁPITULO 4 – ELEMENTOS DE UM TRABALHO ACADÊMICO............................. 38
4.1 Capa ..................................................................................................................... 38
4.2 Folha de Rosto ..................................................................................................... 40
4.3 Dedicatória............................................................................................................ 42
4.4 Agradecimento...................................................................................................... 43
4.5 Epígrafe ................................................................................................................ 43
4.6 Resumo em língua vernácula ............................................................................... 44
4.7 Lista de ilustrações ............................................................................................... 45
4.8 Sumário ................................................................................................................ 49
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................ 54
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 55
4
INTRODUÇÃO
em todo o tipo documento, nos quais o emprego das Normas da ABNT seja
necessário.
Ressalva-se que a referência bibliográfica (dados que identificam uma
publicação citada, tais como autor, título, editora) deve aparecer no final do
trabalho sob o título de "referências", pois, desta maneira, o leitor poderá
identificar a obra, facilitando sua localização em catálogos, índices
bibliográficos, bibliotecas, Internet, entre outros. A seguir será apresentado
alguns exemplos de utilizações de citações ao longo do texto e como este deve
ser apresentado na referência:
No texto:
Para Bosi (1994), “paralelamente a crônica leiga aparece a dos jesuítas, tão
rica de informações e com um plus de intenção pedagógica e moral”.
Referência:
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 38. ed. São Paulo:
Cultrix, 1994;
No texto:
Em muitas empresas modernas, acredita-se que a meia-vida dos
conhecimentos de um engenheiro seja menor que dez anos. Isso significa mais
ou menos o seguinte: a metade de tudo que se aprende num curso de
graduação será considerado conhecimento obsoleto em menos de uma
década. (BAZZO, PEREIRA, 2006).
Referência:
BAZZO, Walter António; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à
Engenharia: Conceitos, ferramentas e comportamentos. Editora da UFSC,
Florianópolis, p.21. 2006
7
Referência:
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 38. ed. São Paulo:
Cultrix, 1994;
8
No texto:
O autor ainda ressalta que as políticas de Segurança Pública podem
incluir atuações policiais e políticas sociais, desde que voltadas para a
manutenção da ordem pública. Por exemplo, “[...] a política educacional
objetivando especificamente resultados sobre a criminalidade e a violência que
impliquem alcance ou manutenção da ordem pública é política de Segurança
Pública.” (FILOCRE, 2009, p. 149).
Referência:
FILOCRE, D’Aquino. Classificação de políticas de Segurança Pública. Revista
Brasileira de Segurança Pública, São Paulo, Ano 3, n.5, p. 146-156, ago./set.
2009.
No caso da citação tenha mais do que três linhas ela se categoriza
como citação direta longa está deve ser escrita com fonte menor (10 cm) do
que o texto, sem aspas, em espaçamento simples entre linhas e deverá estar
em um “bloco” separado do corpo do texto por espaçamento 1,5 cm e com
recuo de 4 cm da margem esquerda.
No texto:
A esse respeito, é preciso considerar que:
O processo de universalização dos direitos humanos
permitiu a formação de um sistema internacional de
proteção desses direitos. Esse sistema é integrado por
tratados internacionais de proteção que refletem,
sobretudo, a consciência ética contemporânea
compartilhada pelos Estados, na medida em que invocam
o consenso internacional acerca de temas centrais dos
direitos humanos, fixando parâmetros protetivos
mínimos. (PIOVESAN, 2005, p. 45).
10
Referência
PIOVESAN, F. Ações afirmativas da perspectiva dos direitos
humanos. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 35, n. 124, p. 43-55, jan./abr.
2005.
1.5 Citação de livros com um, até três ou mais de três autores
No caso de citação de apenas um ator se é possível utilizar o método
mostrado na seção 1.1 do modulo. Caso houver dois ou três autores, a única
diferença é que tem que se colocar os nomes dos autores separados por ponto
e vírgula e dar um espaço. No caso de houver mais do que três autores,
coloca-se apenas o nome do primeiro autor seguido da expressão "et al".
BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. 16. Ed. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2001.
Ou
BECHARA, E. Lições de português pela análise sintática. 16. Ed. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2001.
"Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode
julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado." (RAHNER, 1962, v. 4, p.
463, tradução nossa).
ou
1.10 Alíneas
Alínea é a nova linha de um texto, a qual abre um parágrafo. Pode
designar também cada uma das subdivisões de um artigo
de lei, decreto, resolução, código ou regulamento interno, designadas por a),
b), c) em diante, geralmente para fins de enumeração.
Segundo ABNT NBR 6024:2012, alínea é cada uma das subdivisões
de uma seção de um documento.
1.1.1.4 1.1.1.1.4
1.1.1.1.5
2.1.1.4 2.1.1.1.4
2.1.1.1.5
Fonte: Elaborado pelo autor (2019).
2
2 – Texto relacionado a seção
1.11 Ilustrações
Ilustração é uma imagem utilizada para acompanhar, explicar,
interpretar, acrescentar informação, sintetizar ou até simplesmente decorar
um texto. Embora o termo seja usado frequentemente para se referir
a desenhos, pinturas ou colagens, uma fotografia também é uma ilustração.
As normas ABNT classificam como ilustrações imagens de diversas
formas, como desenhos, fluxogramas, gráficos, organogramas, mapas,
fotografias, figuras e quadros.
Segundo as normas ABNT:
• um quadro é formado por linhas horizontais e verticais, sendo
fechado em todas as suas extremidades e geralmente é utilizado para
expressar dados qualitativos.
• Já uma tabela é formada exclusivamente por linhas verticais, não
apresentando bordas demarcadas, e é utilizada para expressar dados
quantitativos.
Sua identificação deve ser feito pelo número e título, que devem vir
acima da tabela nas normas ABNT. Ela também deve indicar sua fonte na parte
inferior, seguindo o mesmo padrão de formatação das ilustrações
É obrigatório a utilização da fonte mesmo que a mesma tenha sido
elaborado pelo autor.
20
1.12 Tabela
Tabelas são ilustrações com dados estatísticos numéricos. A moldura
de uma tabela não deve ter traços verticais que a delimitem à esquerda e à
direita.
Quando houver necessidade de se destacar parte do cabeçalho ou
parte dos dados numéricos estes devem ser estruturados com um ou mais
traços verticais paralelos adicionais. A ABNT determina que as tabelas devem
seguir as seguintes regras:
• Jamais deve-se utilizar traços verticais para delimitar a tabela em
suas partes externas.
• Utilize traços horizontais para delimitar o cabeçalho.
• Lembre-se que toda tabela deve ter o seu próprio significado.
• Numere cada uma das tabelas sempre utilizando algarismos
arábicos.
• Caso algum valor tabulado mereça explicação, pode-se acrescentar
nota explicativa com um asterisco logo abaixo da tabela.
21
5 12 35
10 14 65
8 36 14
15 12 35
14 65 5
Fonte: Elaborado pelo autor (2019).
Tabela 1 – Relação de estoque dos itens 1,2 e 3
5 12 35
10 14 65
8 36 14
Contínua
15 12 35
14 65 5
Fonte: Elaborado pelo autor (2019).
22
1.13 Numerais
Os numerais são constantemente citados no corpo do texto e, desse
modo, a recomendação é que se escreva assim: por extenso, quando os
numerais consistirem de 0 a 9, e em algarismos numéricos a partir do número
10.
Ao escrever números que aparecem no início de uma frase de seu
artigo, escreva-os por extenso ao invés de escrevê-los como algarismos. Esta
distinção não se baseia em gramática, mas sim em convenções da escrita
acadêmica em inglês.
A partir de mil: use algarismo mais palavra para números redondos ou
aproximados — 3 mil, 4,3 mil, 18,7 mil, 3 milhões, 20 milhões, 1,3 bilhão. Não
use 1 mil, use apenas mil. Se for necessário registrar o número preciso
(quando não inteiro), use algarismos: 12.357, 20.004.
23
CAPÍTULO 2 – REFERÊNCIAS
2.1 Espaçamento
As referências bibliográficas devem ser espaçadas uma da outra por
meio de dois espaços simples (duas linhas) e utilizando espaçamento simples
(1,0 cm). No Word o espaçamento pode ser feito por meio da ferramenta de
“Espaçamento de Linhas e Parágrafos”, que encontrasse na página inicial do
software.
2.2 Alinhamento
As referências devem ser alinhadas exclusivamente na margem
esquerda. No caso da referência não deve ser utilizado o recurso “Justificar”
como o resto do corpo do texto. No Word alinhamento pode ser feito por meio
da ferramenta de “Alinhar à Esquerda” na aba de “Parágrafo, que encontrasse
na pagina inicial do software, ou pode ser utilizado o comando “Ctrl+Q”, onde o
a referência deve ser selecionada com o curso do mouse antes do uso do
comando.
Exemplo:
FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família
brasileira sob regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943.
2 v.
______. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no
Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936.
3.1 Papel
Para a apresentação de qual quer tipo de trabalho acadêmico ou
científico deve ser utilizado papel branco om formato A4 que tem dimensões de
21 cm de largura por 29,7 cm de altura.
3.2 Fontes
Segundo as normas das ABNT as fontes utilizadas para elaboração de
trabalhos acadêmicos deve ser Arial ou Times New Roman de caráter simples
na coloração preta e tamanho 12, tanto em texto como em títulos.
No caso de citações que tenham mais de três linhas, legendas das
ilustrações e tabela deve ser utilizado a fonte Arial ou Time New Roman, porém
deve seguir de acordo com a que está sendo utilizado durante toda a estrutura
do trabalho. O tamanho da fonte a ser utilizado nesses casos é 10 cm.
Os demais recursos gráficos para as fontes podem ser utilizados nos
títulos para que esses facilitem a diferenciação entre as seções do trabalho. No
caso do itálico (comando “Ctrl+i” no Word) esse deve ser usado para destacar
expressões em idiomas diferente no que está sendo utilizado no trabalho. Nos
trabalhos brasileiros é utilizado o idioma português, sendo assim todas os
demais termos seja inglês, latin, espanhol ou etc. devem constar em itálico.
No Word todos os recursos de fonte encontram-se na página inicial, a
figura a seguir identifica cada tipo de formatação e seus comandos no teclado:
27
Ajuste de tamanho
Tamanho da fonte da fonte
Ctrl + B
3.3 Margens
No ensino fundamental, você já deve ter visto alguém aumentar a letra
para caber certinho nas 20 linhas solicitadas pela professora em uma redação.
É isso que a ABNT procura evitar ao restringir o espaçamento e as margens.
A formatação das margens ABNT vai ser o guia de todo trabalho
acadêmico. A primeira vez pode parecer um pouco complicado, mas com o
tempo, vai ser difícil não abrir o Word e já deixar formatado de acordo com as
normas e enquadrar tudo, mesmo quando não é necessário. As margens
superior e esquerda da folha devem ter 3 cm e as margens inferior e direita
devem ter 2 cm. Ao clicar na Régua no Word uma janela aparecerá e você
poderá ajustar as margens nessa janela sem que seja necessário arrastar os
cursores presentes na régua.
Vá na Página Inicial
- Espaçamento
- Antes: 0 pt;
- Depois: 0 pt;
- Espaçamento entre linhas: 1,5 linhas.
3.5 Paginação
A paginação deve ser considerada a partir da folha de rosto, sendo
todas as folhas contadas sequencialmente. A numeração deve aparecer a
partir da parte textual. Sendo apresentada em algarismos arábicos no canto
superior direito da folha. As partes do trabalho que devem ser paginadas são
as seguintes:
• Capa – Não conta;
• Folha de Rosto – Conta, mas não numerada;
• Errata – Não conta e não é necessário em artigo científico;
33
Primeiramente vá na
opção Layout
Em seguida, selecione a
opção Quebras
Vale ressaltar que a capa não deve ser numerada, como também não
deve ser contada. A contagem deve ser feita a partir da folha de rosto. No
Word é possível configurar essa contagem por meio das configurações do
cabeçalho e rodapé.
37
2º - Vá nas
3º - Selecione a opção configurações de
Números de Páginas Cabeçalho e Rodapé
4º - Selecione a opção
1º - Selecione a
Formatar Números de
paginação
Páginas. Assim abrira
uma nova janela
5º - Selecione a opção
“Iniciar em: “ e coloque
o número da página que
deseja começar
4.1 Capa
Trabalhos acadêmicos, de diferentes naturezas, exigem uma capa para
fins de reconhecimento. Dessa forma, quando a publicação for para a biblioteca
da universidade, fica mais fácil encontra-la em meio a tantos outros
exemplares.
Uma capa para monografia ou artigo científico que obedece a
parâmetros assim estabelecidos, cumpre a função de apresentar formalmente
o conteúdo ali contido. Além disso, trata-se de preceito que é
reconhecidamente aceito em qualquer meio erudito.
Deve conter identificação institucional e curso, nome do autor, título,
subtítulo (se houver), local e ano da entrega.
• Tipo de fonte: Arial ou Times. Sempre seguindo o mesmo padrão do
restante do documento;
• Tamanho da fonte: 12 (em todos os elementos);
• Alinhamento centralizado;
• Margens padrão ABNT para todo documento: 3 cm superior e
esquerda / 2 cm inferior e direita;
• No topo da CAPA padrão ABNT, centralizado, escreva о nome de
sᴜа instituição de ensino (negrito é normalmente solicitado neste
item);
• Coloque em seguida, 3 parágrafos abaixo, о nome do autor.
(Normalmente todo em maiúscula);
• No centro da capa, escreva о título do seu trabalho, normalmente
todo em negrito e em maiúscula;
39
Notas descritivas que podem ser utilizadas de acordo com cada tipo de
trabalho
4.3 Dedicatória
Nos artigos científicos não se deve utilizar a dedicatória. Entretanto na
monografia a dedicatória e os agradecimentos não são elementos obrigatórios,
e não afetaram a sua nota final. No entanto, é de muito bom tom prestar esse
tipo de homenagem depois de tantos anos de estudo e após horas de trabalho
na pesquisa e elaboração da monografia.
O ideal é que a dedicatória seja apresentada numa página distinta,
colocada logo depois da folha de aprovação do trabalho. A Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) não define nada sobre a formatação
desse elemento. De qualquer forma, as instituições de ensino superior
costumam orientar sobre a diagramação. Em geral, elas recomendam:
• não incluir um título na página da dedicatória;
• no campo do rodapé, precisa deixar um recuo de margem de 8 cm a
esquerda;
• texto justificado;
• itálico;
43
4.4 Agradecimento
Os agradecimentos (elemento opcional) devem ser dirigidos àqueles
que realmente contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho,
(empresa sou organizações que fizeram parte da pesquisa) ou pessoas
(profissionais, pesquisadores, orientador, bibliotecário, bolsistas, etc.) que
colaboraram efetivamente para o trabalho. Sugere-se colocar os
agradecimentos em ordem hierárquica de importância, descrevendo em texto
normal (conforme restante do trabalho).
Na dedicatória, como o próprio nome diz, é indicado algo ou alguém
que o autor dedica o trabalho feito. O agradecimento é usado para agradecer
todos que apoiaram na elaboração do trabalho.
Os agradecimentos seguem a mesma formatação dos elementos
textuais. A página precisa ser identificada com o título “Agradecimentos”. A
seguir, conheça os requisitos necessários para a formatação correta da página:
• Tamanho de fonte 12 cm Arial ou Times New Roman;
• 1,5 cm de entrelinhas;
• Título centralizado, em caixa alta e negrito;
• Texto de agradecimento justificado.
4.5 Epígrafe
Em trabalhos de conclusão de curso ou monografias, a epígrafe
geralmente é um elemento opcional, mas quando é colocada, sempre
enriquece o trabalho. A escolha da epígrafe no início dos capítulos deve
sempre estar relacionada ao tipo de assunto que ele irá abordar, servindo
como um resumo.
Quando se faz um trabalho, é comum que o autor tenha uma
inspiração, ou queira utilizar uma frase para dar mais força ao trabalho. É claro
que o autor do trabalho vai querer passar para a banca de avaliadores esta sua
44
inspiração e isto pode ser feito, porém, dentro de um espaço próprio para
registrar as inspirações e pensamentos que tenham influenciado o trabalho
realizado.
O epígrafe, mesmo vindo antes de capítulos ou divisões importantes do
texto do trabalho, precisa manter o mesmo formato. Assim como a dedicatória,
o texto se localizará ao final da página e não se deve colocar um título na
página, apenas o texto do pensamento ou citação. Para formatar o epígrafe
corretamente é preciso seguir esses padrões:
• Fonte de tamanho 10 cm (Arial) ou 12 cm (Times New Roman). Usar
a mesma fonte utilizada nas outras partes do trabalho;
• Citação com alinhamento justificado com 7,5 cm de recuo da
margem esquerda;
• Espaço entre linhas de 1,5 cm;
• Texto e nome do autor da citação em itálico;
• Nome do autor alinhado à direita.
Texto do resumo:
fonte Arial, tamanho
10, parágrafo único,
justificado e
espaçamento simples.
negrito
Palavras: Fonte Arial,
tamanho 10, justificado,
espaçamento simples,
separados e finalizados
por ponto.
Vá na aba “Referências”
Em seguida selecione a
opção “Inserir Legenda”
Escreve a legenda
adequada a ilustração
Selecione o rotulo
adequado para a
ilustração
Vá na aba “Referências”
4.8 Sumário
O sumário é a enumeração das divisões, seções, capítulos e outras
partes do trabalho, seguindo a mesma ordem e grafia em que a matéria nele se
sucede. A construção do sumário é uma das últimas tarefas a serem feitas no
trabalho.
Ao apresentar a palavra "sumário", a NBR 6027 remete para uma nota
de rodapé, que explica: "em francês: table de matières; em inglês: contents".
Inicialmente, a nota parece não ter muita importância. Ao final, é a chave, pelo
menos, para diminuir as dúvidas ou indicar de onde elas surgiram.
A confusão semântica sobre a definição técnica das duas palavras é
estabelecida pela própria NBR 6027. Veja-se: "a enumeração das principais
divisões, seções e outras partes de um documento chama-se "sumário", ao
passo que a enumeração detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes
geográficos, acontecimentos, etc., com a indicação de sua localização no
texto”, chama-se "índice".
A ABNT define algumas regras necessárias a formatação do sumário:
• Deve ficar como último elemento pré-textual. Isto é, depois das
listas de tabelas, figuras, siglas, etc., e antes da introdução;
• Quando o trabalho possui mais de um volume, todos os itens do
sumário devem estar presentes em todos os volumes;
• A palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia
da fonte utilizada para as seções primárias;
• A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela
apresentação tipográfica utilizada no texto. Isto é, se o título do
capítulo está em negrito, então esse item no sumário também
deverá estar em negrito;
• Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. Ou
seja, lista de tabelas, figuras, resumo, etc., não devem estar
presentes no sumário;
• Todos os elementos do sumário devem estar alinhados a
esquerda.
50
Vá na aba “Referências”
Selecione a opção
Sumario e em
seguida selecione a
a opção Sumário
Automático 1
Coloque o nome
desejado e clique em
modificar
Feito os passos ilustrado na figura 28 para fazer com que o seu título
ou subtítulo fique no padrão, basta seleciona-lo e escolher a opção do estilo
que você criou. Depois disso será possível atualizar a lista de sumário e o título
aparecerá com sua respectiva paginação. Para atualizar o Sumário, existe uma
opção logo a cima de onde o sumário foi inserido. Nela selecione a opção
“Atualizar sumário” e os títulos que já foram formatados serão incluídos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este manual foi desenvolvido para esclarecer aos alunos como devem ser
realizadas as formatações dos trabalhos acadêmicos utilizando os padrões
definidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Como
também aplicar essas normas utilizando as ferramentas disponíveis no
software de edição de texto Microsoft Word.
A primeira vez pode parecer um pouco complicado, mas com o tempo,
vai ser difícil não abrir o Word e já deixar formatado de acordo com as normas
e enquadrar tudo, mesmo quando não é necessário. Com isso, esperamos que
os alunos tenham conseguido aprender como elaborar seus diversos tipos de
trabalhos acadêmicos.
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REFERÊNCIAS