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Curso de Extensão

Módulo 6 - Elaboração de documentos


psicológicos na área hospitalar

Ma. Angela Beatriz de Lima Borges

Ma. Rafaela Paula Marciano


Panorama geral na construção de documentos
• Desde a criação da primeira Resolução (nº 30/2001), o intuito era o de diminuir o
número crescente de queixas à qualidade dos documentos psicológicos.

• Em 29 de junho de 2019 entrou em vigor a Resolução CFP Nº 006/2019 o Sistema


Conselhos de Psicologia, cumprindo a função social de contribuir com o
aprimoramento técnico-científico da profissão, atualiza a norma sobre elaboração de
documentos psicológicos.
Instrumento de
Comunicação da
prestação de Serviço
Documento Psicológico

Declaração

Sistematiza uma
conduta profissional Relatórios
(psicológico e multiprofissional)

Não Condicionadas a
avaliação psicológica Parecer Psicológico
Diversas demandas
e finalidades
Condicionadas a Atestado psicológico
avaliação psicológica
Laudo psicológico

Linguagem formal

Princípios Princípios éticos


fundamentais para
elaboração
Base Técnico científico
Objetivo do documento psicológico
O documento psicológico tem a finalidade de:

• Prestar serviços psicológicos a uma pessoa, grupo ou organização.

• Registrar a conclusão de uma avaliação psicológica ou uma resposta a


uma solicitação daqueles que estão diretamente envolvidos no processo
de trabalho ou de autoridades legais.
Função do documento psicológico
Os documentos emitidos no exercício da Psicologia impactam o cotidiano das
relações sociais, e devem:

• revelar compromisso com a promoção dos direitos humanos,

• sustentar teoricamente e tecnicamente,

• Ter autonomia intelectual, visão interdisciplinar e atitude profissional avaliativa,


compreensiva e integradora,
Condições para elaboração do documento
psicológico
Deve-se ter condições dignas e apropriadas para sua emissão,
qualidade técnica e compromisso ético. O profissional deve avaliar :

• se a finalidade do documento é coerente com seu objetivo e contexto de


trabalho;

• se conseguirá sustentar tecnicamente as afirmações que compõem o


documento;
Condições para elaboração do documento
psicológico
• ponderar sobre o sigilo e as relações profissionais envolvidas. Sendo
essencial analisar os efeitos dos condicionantes históricos e sociais sobre
os fenômenos psicológicos observados, bem como sua natureza
dinâmica.

• intervir de modo fundamentado sobre a demanda e construir um projeto


de trabalho para reformulação das condições que provocam sofrimento
psíquico ou violação de direitos humanos.
Linguagem para elaboração do documento
psicológico
• Expressar o raciocínio psicológico que o norteia, garantir a coerência com
os princípios técnicos e éticos da profissão e com as normas cultas da
língua portuguesa, bem como primar pela objetividade da comunicação.

• Comprometer à promoção e defesa dos Direitos Humanos e a


impessoalidade.
Linguagem para elaboração do documento
psicológico

• observar o uso de frases e parágrafos coesos e a interdependência entre


os itens da estrutura do texto. O uso de transcrições de falas das pessoas
atendidas

• requer justificativa técnica e ética, bem como a necessária


contextualização textual.
Plano de Ação – raciocínio psicológico e
avaliação psicológica

• Raciocínio psicológico: caracterizado por uma atitude avaliativa,


compreensiva, integradora e contínua, que deve orientar a atuação nos
diferentes campos da Psicologia e estar relacionado ao contexto que
origina a demanda.
Plano de Ação – raciocínio psicológico e
avaliação psicológica

• Processo de Avaliação Psicológica: ação sistemática e delimitada no


tempo, com a finalidade de diagnóstico ou não, utiliza de fontes de
informações fundamentais e complementares com o propósito de uma
investigação realizada a partir de uma coleta de dados, estudo e
interpretação de fenômenos e processos psicológicos.
Avaliação Psicológica
Fontes fundamentais:

• Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional da


psicóloga(o) e/ou;

• Entrevistas psicológicas, anamnese e/ou;

• Protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos


individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de grupo.
Avaliação Psicológica
Fontes complementares:

• Técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam respaldo da


literatura científica da área e que respeitem o Código de Ética e as
garantias da legislação da profissão;

• Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de equipes


multiprofissionais.
Avaliação Psicológica
O processo de avaliação psicológica apresenta alguns passos essenciais
para que seja possível alcançar os resultados esperados, a saber:

1) Levantamento dos objetivos da avaliação e particularidades do indivíduo


ou grupo a ser avaliado. Tal processo permite a escolha dos
instrumentos/estratégias mais adequados para a realização da avaliação
psicológica;
Avaliação Psicológica
2) Coleta de informações pelos meios escolhidos (entrevistas, dinâmicas,
observações e testes projetivos e/ou psicométricos, etc). A integração
dessas informações devem ser suficientemente amplas para dar conta dos
objetivos pretendidos pelo processo de avaliação. Não é recomendada a
utilização de uma só técnica ou um só instrumento para a avaliação;
Avaliação Psicológica
3) Integração das informações e desenvolvimento das hipóteses iniciais.
Diante destas, o psicólogo pode constatar a necessidade de utilizar outros
instrumentos/estratégias de modo a refinar ou elaborar novas hipóteses;

4) Indicação das respostas à situação que motivou o processo de avaliação


e comunicação cuidadosa dos resultados, com atenção aos procedimentos
éticos implícitos e considerando as eventuais limitações da avaliação.
Modalidades de documentos psicológicos
DECLARAÇÃO
Registra, de forma objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço
realizado ou em realização.

Abrange as informações:

• Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante;

• Acompanhamento psicológico realizado ou em realização;

• Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.

• É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos.


DECLARAÇÃO
ESTRUTURA

Em forma de itens ou texto corrido:

• Título: "Declaração"

Expor no texto:

• Nome da pessoa atendida;

• Descrição da razão ou motivo do documento

• Informações sobre local, dias, horários e duração do acompanhamento psicológico

• Encerrar indicando o local, data de emissão, carimbo, em que conste nome completo/nome social da(o)
psicóloga(o), acrescido da inscrição profissional e assinatura.
ATESTADO PSICOLÓGICO
• Certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou
funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por
requerimento, o solicita.

• Comunica o diagnóstico de condições mentais, com fins de:

- Justificar faltas e impedimentos;

- Justificar estar apto ou não para atividades específicas após realização de um processo de
avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscrevem a Resolução CFP nº 09/2018;

- Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação atestada do fato.


ATESTADO PSICOLÓGICO
• Resulta de uma avaliação psicológica.

• É responsabilidade da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi verificado no


processo de avaliação e que esteja dentro do âmbito de sua competência profissional.

• A emissão de atestado deve estar fundamentada no registro documental, conforme


dispõe a Resolução CFP nº 01/2009 e 05/2010, não isentando a(o) psicóloga(o) de
guardar os registros em seus arquivos profissionais, pelo prazo estipulado nesta
resolução.
ATESTADO PSICOLÓGICO
• Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar à(ao)
psicóloga(o) a apresentação da fundamentação técnico-científica do
atestado.

• É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do atestado psicológico, que


este não poderá ser utilizado para fins diferentes da identificação, possui
caráter sigiloso e se trata de documento extrajudicial.
ATESTADO PSICOLÓGICO
ESTRUTURA

Texto corrido, separado apenas por pontuação, sem parágrafos, evitando riscos de adulteração. 

• Título: "Atestado Psicológico"

• Nome da pessoa ou instituição atendida

• Nome do solicitante Poder Judiciário, instituições públicas ou privadas, usuário ou outros interessados

• Descrição da razão ou motivo do pedido

• Descrição das condições psicológicas do beneficiário do serviço psicológico advindas do raciocínio psicológico ou
processo de avaliação psicológica realizado. facultado o uso da Classificação Internacional de Doenças (CID) ou
outras Classificações de diagnóstico, científica e socialmente reconhecidas

• Encerrar indicando local, data de emissão, carimbo (nome completo/nome social completo da(o) psicóloga(o) e
inscrição profissional)  Numerar todas as laudas, rubricar da primeira até a penúltima lauda e assinar na última
página.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE DECLARAÇÃO E
ATESTADO PSICOLÓGICO?
Um erro comum na elaboração de documentos psicológicos se refere à
emissão de atestado para informar que determinada pessoa esteve em
atendimento psicológico. Nesse caso, o documento correto a ser emitido é a
declaração, que se destina a informar dados pontuais sobre a realização do
atendimento e serve, na maioria das vezes, a objetivos administrativos. Já o
atestado psicológico comunica uma conclusão técnica a respeito das
condições psicológicas da pessoa atendida. Apesar de serem documentos
sintéticos, são completamente diferentes no que se refere a sua finalidade e
ao tipo de informação que está sendo transmitida.
RELATÓRIO PSICOLÓGICO
- Documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e
circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa,
grupo ou instituição atendida, podendo também ter caráter informativo.

- Comunica a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos


de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar
orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes
à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir
diagnóstico psicológico.
RELATÓRIO PSICOLÓGICO
- Fundamentado no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o), em
conformidade com a Resolução CFP nº 01/2009 e 05/2010.

- Não corresponde à descrição literal das sessões, atendimento ou


acolhimento realizado, salvo quando tal descrição se justifique tecnicamente.

- explicitar a demanda, os procedimentos, o raciocínio técnico-científico da(o)


profissional,  conclusões e/ou recomendações.
RELATÓRIO PSICOLÓGICO
ESTRUTURA

Em forma de itens ou texto corrido

• Identificação

• Descrição da demanda

• Procedimento

• Análise

• Conclusão
RELATÓRIO PSICOLÓGICO

• É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório, que este não


poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de
identificação, possui caráter sigiloso, se trata de documento extrajudicial e
não se responsabiliza pelo uso dado ao relatório por parte da pessoa, grupo
ou instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva.
RELATÓRIO MULTIPROFISSIONAL
• Resulta da atuação da(o) psicóloga(o) em contexto multiprofissional, podendo
ser produzido em conjunto com profissionais de outras áreas, preservando-se a
autonomia e a ética profissional dos envolvidos.

• Pode ter caráter informativo.

• Comunica a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de


trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar orientações,
recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação
descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico
psicológico.
RELATÓRIO MULTIPROFISSIONAL

• Construir com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o),


em conformidade com a Resolução CFP nº 01/2009 e 05/2010.

• Não corresponde à descrição literal das sessões, atendimento ou


acolhimento realizado, salvo quando tal descrição se justifique tecnicamente.
RELATÓRIO MULTIPROFISSIONAL
ESTRUTURA

Em forma de itens ou texto corrido

• Identificação

• Descrição da demanda

• Procedimento

• Análise

• Conclusão
RELATÓRIO MULTIPROFISSIONAL

É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório, que este não


poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação,
possui caráter sigiloso, se trata de documento extrajudicial e não se
responsabiliza pelo uso dado ao relatório por parte da pessoa, grupo ou
instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva.
RELATÓRIO MULTIPROFISSIONAL
Procedimento

A descrição dos procedimentos e/ou técnicas privativas da Psicologia deve vir separada das
descritas pelos demais profissionais.

Análise

• Cada profissional deve fazer sua análise separadamente, identificando, com subtítulo, o nome e
categoria profissional

• Não isenta a(o) psicóloga(o) de realizar o registro documental, conforme Resolução CFP nº
01/2009 Conclusão

• Pode ser realizada em conjunto, quando trabalho for interdisciplinar


LAUDO PSICOLÓGICO
• Resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar
decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda.

• Deve conter narrativa detalhada e didática, com precisão e harmonia, tornando-


se acessível e compreensível ao destinatário.

• Construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o),


conforme a Resolução CFP nº 01/2009 e 05/2010, e na interpretação e análise
dos dados obtidos por meio de métodos, técnicas e procedimentos reconhecidos
cientificamente para uso na prática profissional, conforme Resolução CFP nº
09/2018.
LAUDO PSICOLÓGICO
• Considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico,
fundamentado teórica e tecnicamente, bem como suas conclusões e
recomendações, considerando a natureza dinâmica e não cristalizada do seu
objeto de estudo.

• Apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo de avaliação


psicológica, limitando-se a fornecer as informações necessárias e relacionadas
à demanda e relatar: o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o
prognóstico, a hipótese diagnóstica, a evolução do caso, orientação e/ou
sugestão de projeto terapêutico.
LAUDO PSICOLÓGICO
• Considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico,
fundamentado teórica e tecnicamente, bem como suas conclusões e
recomendações, considerando a natureza dinâmica e não cristalizada do seu
objeto de estudo.

• Apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo de avaliação


psicológica, limitando-se a fornecer as informações necessárias e relacionadas
à demanda e relatar: o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o
prognóstico, a hipótese diagnóstica, a evolução do caso, orientação e/ou
sugestão de projeto terapêutico.
LAUDO PSICOLÓGICO
ESTRUTURA

Em forma de itens:

• Identificação

• Descrição da demanda

• Procedimento

• Análise

• Conclusão

• Referências
QUAL A DIFERENÇA ENTRE RELATÓRIO E
LAUDO PSICOLÓGICO?

A distinção entre relatório e laudo psicológico está na finalidade dos


documentos. Enquanto o primeiro descreve o trabalho, sua evolução e sugere
encaminhamentos, o segundo discorre sobre um processo de avaliação
psicológica e faz recomendações com base nos seus resultados.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE ATESTADO E
LAUDO PSICOLÓGICO?
• O atestado psicológico comunica com precisão sintética a conclusão técnica a respeito
das condições psicológicas da pessoa atendida.

• O laudo psicológico, fornece suporte a decisões sem tecer sobre os procedimentos, os


argumentos e as interpretações técnicas inerentes à avaliação psicológica.

• Embora ambos resultem de diagnóstico e/ou avaliação psicológica, comunicam de modo


distinto em detalhamento e argumentação. Por isso, o sigilo profissional é o principal
parâmetro para a escolha entre estas modalidades: a/o profissional deve se perguntar
para quem e para que está fazendo este documento e avaliar qual a melhor modalidade.
PARECER PSICOLÓGICO
• Pronunciamento, por escrito, que tem como finalidade apresentar uma
análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológico
ou a documentos psicológicos questionados.

• Resposta a uma consulta.

• Exige, da(o) psicóloga(o), conhecimento específico e competência no


assunto.  O resultado pode ser indicativo ou conclusivo.

• Não é um documento resultante do processo de avaliação psicológica ou de


intervenção psicológica.
PARECER PSICOLÓGICO
ESTRUTURA

Em forma de itens:

• Identificação

• Descrição da demanda

• Análise

• Conclusão

• Referências
GUARDA DOS DOCUMENTOS E
CONDIÇÕES DE GUARDA
• Os documentos escritos decorrentes da prestação de serviços psicológicos, bem
como todo o material que os fundamentaram, sejam eles em forma física ou
digital, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, conforme
Resolução CFP nº 01/2009 e 05/2010.

• Guarda do material cabe à(ao) psicóloga(o), em conjunto com a instituição em


que ocorreu a prestação dos serviços profissionais.

• Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação
judicial, ou em casos específicos em que as circunstâncias determinem que seja
necessária a manutenção da guarda por maior tempo.
DESTINO E ENVIO DE DOCUMENTOS

• Entregar diretamente ao beneficiário do serviço psicológico, ao seu


responsável legal e/ou ao solicitante, em entrevista devolutiva.

• Manter protocolo de entrega de documentos (DUAS VIAS), com assinatura


do solicitante, comprovando que este efetivamente o recebeu e que se
responsabiliza pelo uso e sigilo das informações contidas no documento. 
Poderá arquivar em versão impressa.
ENTREVISTA DEVOLUTIVA

• Para entrega do relatório e laudo psicológico, é dever da(o) psicóloga(o)


realizar ao menos uma entrevista devolutiva à pessoa, grupo, instituição
atendida ou responsáveis legais.
QUAIS PROVIDÊNCIAS DEVEM SER TOMADAS COM OS
DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS NO DESLIGAMENTO DE UMA/UM
PROFISSIONAL DE SEU LOCAL DE TRABALHO?

• Código de Ética Profissional do Psicólogo (em seus artigos 1º, alínea ‘k’, e 15)
determina à categoria que, ao se desligar de seu local de trabalho, garanta a
continuidade dos serviços em andamento e zele pelo destino dos materiais
sigilosos.

• Deve haver troca de informações entre profissionais. Quando não é possível o


encontro presencial para o relato e entrega dos registros do trabalho
realizado, é admissível que os materiais permaneçam lacrados durante o
período anterior a efetiva substituição.
QUAIS PROVIDÊNCIAS DEVEM SER TOMADAS COM OS
DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS NO DESLIGAMENTO DE UMA/UM
PROFISSIONAL DE SEU LOCAL DE TRABALHO?

• É preciso formalizar a tutela destes documentos por uma/um profissional


legalmente habilitado e cujo Código de Ética pressuponha o sigilo. Sempre
que mais seguro e nas situações de extinção do serviço de psicologia, o
material deve ser remetido ao CRP, onde permanecerá até que seja
solicitado mediante a nomeação de psicóloga/o substituta/o.
Elaboração de documentos para atuação do psicólogo no
Hospital
- POP (Procedimento Operacional Padrão):

• documento que se destina a descrição de atribuições específicas e fluxos de


trabalho.

• descreve de forma minuciosa todos os detalhes de um processo, listando


questões como: materiais utilizados, ordem dos procedimentos, parâmetros
(quantidade, tempo, ...), entre outros aspectos relevantes para manter os
padrões de qualidade. Assim, ele também exige que você inclua etapas e
informações mais detalhadas, de quem, quando e onde.
Elaboração de documentos para atuação do psicólogo no
Hospital
- POP (Procedimento Operacional Padrão):

• Benefícios de se usar um POP:

- Manter a previsibilidade sobre os resultados;

- Minimizar erros variações ou desvios;

- Garantir que o procedimento não tenha impacto adverso no meio ambiente;

- Garantir a segurança;

- Aderir a uma agenda;

- Auxiliar em treinamentos;

- Garantir padrões de conformidade.


Elaboração de documentos para atuação do psicólogo no
Hospital
- POP (Procedimento Operacional Padrão):

Estrutura

O título do procedimento;

Um número de identificação;

Data de publicação ou de revisão;

O nome da função e organização do procedimento se aplica;

Nomes e assinaturas daqueles que prepararam e aprovaram os


procedimentos descritos no documento.
Elaboração de documentos para atuação do psicólogo no
Hospital
- POP (Procedimento Operacional Padrão):

Estrutura

Descrição do objetivo;

Padrões, requisitos regulamentares, funções e responsabilidades;

Quais detalhes necessários e adicionais são requeridos para concluir cada


etapa;

Lista completa de todos os equipamentos e suprimentos necessários, onde


encontrá-los e quando cada um será necessário.
Elaboração de documentos para atuação do psicólogo no
Hospital
- POP (Procedimento Operacional Padrão):

Exemplo:
Referências bibliográficas

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