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O baralho é

composto por:

12 painéis (10 grandes e 2 pequenos).


1 bloco de anotações para preenchimento.
Dois conjuntos de 8 cartas com temas inferenciais.
8 cartas de emoções negativas saudáveis.
Dois conjuntos de 8 cartas de emoções negativas não saudáveis.
8 cartas de comportamentos funcionais.
Dois conjuntos de 8 cartas de comportamentos disfuncionais.
Lista com 29 exemplos de técnicas de debates cognitivos.
7 cartas de debates emotivos e comportamentais.
1 seta verde.
1 seta vermelha.
2022
© Sinopsys Editora e Sistemas Eireli, 2022.

Supervisão editorial: Paola Araújo de Oliveira


Capa e projeto gráfico: Vinícius Ludwig Strack
Editoração: Vinícius Ludwig Strack

S732 Spadari, Gabriela Fabbro.


Baralho da terapia racional emotiva comportamental :
identificando e debatendo as crenças irracionais / Gabriela
Fabbro Spadari, Tátila Martins Lopes e Marilda Novaes Lipp.
— Novo Hamburgo : Sinopsys Editora, 2022.
71 cartas ; em caixa de 18 x 25 cm + 1 manual (56p.)

ISBN 978-65-5571-104-2

1. Terapia racional-emotiva comportamental. I. Lopes, Tátila


Martins. II. Lipp, Marilda Novaes. III. Título.

CDD 616.8914

Catalogação na publicação: Vanessa Levati Biff — CRB 10/2454

Todos direitos reservados à


Sinopsys Editora
(51) 3600-6699
atendimento@sinopsyseditora.com.br
www.sinopsyseditora.com.br
Autoras

Gabriela Fabbro Spadari. Psicóloga clínica, docente no curso de Psico-


logia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
e em Psicoterapia Cognitiva-comportamental no Instituto de Psicologia
e Controle do Stress – Marilda Lipp. Doutora e mestre em Psicologia
como Profissão e Ciência na linha de pesquisa Instrumentos e Processos
em Avaliação Psicológica pela PUC-Campinas. Pós-doutorado no âmbito
do Programa de Pós-graduação stricto sensu pela mesma instituição.
Especialista em Psicologia Clínica na abordagem cognitivo-comporta-
mental pelo Instituto de Psicologia e Controle do Stress (IPCS). Membro
do Grupo de Trabalho Avaliação Psicológica em Psicologia Positiva e
Criatividade da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em
Psicologia (ANPEPP). Certificada em Terapia Racional Emotiva Com-
portamental, nível primary, pelo Albert Ellis Institute, Nova York.

Tátila Martins Lopes. Psicóloga, psicoterapeuta clínica, professora de


Psicoterapia Cognitiva-comportamental no Instituto de Psicologia e
Controle do Stress – Marilda Lipp e supervisora em Terapia Cognitivo-
-comportamental e Avaliação Neuropsicológica. Doutora em Ciências
pela Unicamp e mestre em Fisiopatologia, área de Neurociências,
pela mesma instituição. Especialista em Psicologia Clínica pelo IPCS.
Especialista em Neuropsicologia pelo Conselho Federal de Psicologia
(CFP). Certificada em Terapia Racional Emotiva Comportamental, nível
primary, pelo Albert Ellis Institute, Nova York.
4 Gabriela Fabbro Spadari, Tátila Martins Lopes e Marilda Novaes Lipp

Marilda Novaes Lipp. Ph.D. em Psicologia pela George Washington


University. Realizou pós-doutoramento em Estresse Social, com bolsa da
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), pelo
National Institute of Health, Estados Unidos. Certificada como tera-
peuta cognitiva pela Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC)
e presidente da instituição na gestão 2015-2019. Presidente emérita da
Associação Brasileira de Stress (ABS). Diretora-presidente do IPCS.
Membro da Academia Paulista de Psicologia (cadeira número 7 – Oscar
Freire).
Agradecimentos

Agradecemos à psicóloga Márcia Verônica de Paiva Machado, que tem


certificação internacional em Terapia Racional Emotiva Comportamen-
tal pelo Albert Ellis Institute, Nova York. Profissional de competência
notável e idealizadora da empresa TREC RJ, gentilmente contribuiu de
maneira significativa para a formulação deste baralho com conteúdos e
conceitos que o embasam. À Márcia, nosso muito obrigada.
Prefácio

O Baralho da terapia racional emotiva comportamental: identificando e


debatendo as crenças irracionais foi desenvolvido visando auxiliar estu-
dantes de psicologia e profissionais na prática clínica de psicoterapia,
por meio de modelos e técnicas de intervenção propostos pela terapia
racional emotiva comportamental ou, simplesmente, TREC. Também se
propõe a promover o aprendizado do modelo ABCDEF (identificação de
crenças irracionais, comportamentos disfuncionais e emoções negativas
não saudáveis dos pacientes, seguidas por um debate ativo e diretivo, a
fim de proporcionar reestruturação [mudança] de crenças irracionais e
adoção de comportamentos e emoções saudáveis). Dessa forma, o obje-
tivo é melhorar o atendimento oferecido aos pacientes, ajudando-os a
desenvolver uma filosofia de vida preferencial.
O baralho é uma ferramenta prática e lúdica, baseada em evidências,
de simples aplicação, voltada para facilitar o mapeamento de crenças
irracionais, comportamentos disfuncionais e emoções negativas consi-
deradas não saudáveis. Este recurso foi desenvolvido para a intervenção
clínica em psicoterapia, por meio de técnicas também respaldadas pela
teoria da perturbação emocional, de Albert Ellis, que sustenta a prática
da TREC. Dessa forma, o baralho apresenta um manuseio simples, com
intervenções úteis focadas na contribuição, no desenvolvimento e na
implementação (adoção e desenvolvimento) de crenças racionais, com-
portamentos funcionais e emoções negativas saudáveis (DiGiuseppe et
al., 2013).
8 Gabriela Fabbro Spadari, Tátila Martins Lopes e Marilda Novaes Lipp

É indicado para adolescentes a partir de 12 anos, adultos e idosos,


inexistindo quaisquer restrições para sua aplicação, podendo ser utili-
zado de acordo com a escolha do profissional (DiGiuseppe et al., 2013).
É importante mencionar que a característica transdiagnóstica da TREC
permite a diversidade de aplicação dos materiais fornecidos neste bara-
lho, podendo ser utilizado em variadas situações ou características
particulares de cada caso. Além disso, seu uso não precisa ser restrito a
uma única sessão – o trabalho feito em uma sessão pode ser continuado
em sessões posteriores –, bem como ser utilizado em diversas sessões
com o mesmo paciente.
Desejamos que esta ferramenta contribua positivamente para a prá-
tica clínica de todos que buscam meios diversificados para trabalhar
dentro do referencial da TREC.
Sumário

Origem e conceitualização....................................................... 11

Como utilizar o Baralho da terapia racional emotiva


comportamental....................................................................... 21
Procedimentos e materiais.................................................................. 21
Uso do material.............................................................................. 21
Passo a passo................................................................................... 22
Aplicação........................................................................................ 32

Glossário................................................................................... 39

Referências............................................................................... 45

Anexos....................................................................................... 47
Origem e conceitualização

Albert Ellis (1913–2007), psicólogo estadunidense, fundou a TREC em


1955, sendo considerada a primeira das terapias cognitivo-comporta-
mentais (TCC) (Delgado, 2019). Inicialmente, Ellis atuava na abordagem
psicanalítica, todavia, demonstrou insatisfação ao perceber que seus
pacientes não sustentavam as melhoras obtidas no processo de maneira
efetiva e duradoura (Delgado, 2019; Dryden & Still, 2007). A partir de
então, passou a experimentar outras formas psicoterapêuticas, nas quais
o profissional adotava uma postura mais ativa e diretiva. Desse modo,
reconheceu que quando oferecia orientações a seus pacientes a respeito
de transformar exigências perante a vida, eles conseguiam alcançar
maiores mudanças, acarretando melhora significativa e duradoura em
relação às dificuldades emocionais. Assim, a TREC passou a ter o intuito
de auxiliar o paciente na identificação de suas crenças irracionais e/ou
disfuncionais, ajudando-o a substitui-las por outras, consideradas racio-
nais ou efetivas (Ellis, 1991; Ellis & Becker, 1982; Lega, 1999).
A abordagem surgiu em ambiente clínico, sendo posteriormente vali-
dada por pesquisas. Foi observado que, em geral, a razão mais frequente
pela qual os pacientes buscavam psicoterapia eram as consequências
emocionais negativas não saudáveis (Ellis & Crawford, 1989; Ellis &
DiGiuseppe, 1993), visto que as emoções positivas normalmente estão
mais associadas com crenças racionais e menos com crenças irracionais
(Ellis, 1994; Ellis & Harper, 1975; David, Schnur, & Birk, 2010). Dessa
forma, tanto na literatura TREC quanto neste manual, serão trabalhadas
as emoções negativas.
12 Gabriela Fabbro Spadari, Tátila Martins Lopes e Marilda Novaes Lipp

Para Ellis (1957), o objetivo da TREC era ajudar os indivíduos emocio-


nalmente perturbados, ou seja, que agem de maneira ilógica, irracional e
imprópria, a substituírem suas crenças irracionais por crenças racionais,
experimentando outras emoções e comportamentos — o que pode ser
explicado por uma mudança cognitiva de paradigma, considerada um
aspecto central da abordagem (Delgado, 2019; DiGiuseppe et al., 2013).
Assim, Ellis (1962, 1994) desenvolveu o modelo ABCDE, considerado a
pedra angular da TREC e, com sucintas adaptações, utilizado em todas as
psicoterapias de cunho cognitivo-comportamental (David et al., 2005).
Segundo o modelo ABC, diante de interpretações de situações inde-
sejáveis, os indivíduos podem ativar crenças racionais e irracionais (B), as
quais levam a consequências emocionais, comportamentais e cognitivas
(C). As crenças racionais levam a consequências funcionais, enquanto as
crenças irracionais resultam em consequências disfuncionais.
É válido lembrar que, uma vez geradas, essas consequências (C1)
podem se tornar novos eventos de ativação (A2), produzindo consequên-
cias secundárias (por exemplo, meta-emoções: depressão sobre estar
deprimido) por meio de crenças secundárias racionais ou irracionais
(Ellis, 1962, 1994; David et al. 2005; Dryden, 2011; Walen, DiGiuseppe, &
Dryden, 1992).
A TREC, assim, entende que as crenças são a origem das emoções
e dos comportamentos, sendo as crenças irracionais responsáveis pelas
perturbações do indivíduo. Há quatro tipos de crenças irracionais. Uma
delas, as demandas ou exigências, é considerada o principal erro de
avaliação da situação. Destas surgem três derivativas: catastrofização,
intolerância à frustração e avaliação global (Dryden, 2011).
Portanto, devido às crenças que estão presentes no elemento B, a
pessoa experimenta a emoção negativa que pode ser saudável ou não
saudável, e não por causa da situação em si e de suas primeiras conclu-
sões sobre a situação, ou seja, não por causa do elemento A.
O Quadro 1 lista as emoções negativas não saudáveis e suas correspon-
dentes saudáveis, e o Quadro 2 enumera exemplos de comportamentos
disfuncionais e os correspondentes funcionais.
Baralho da terapia racional emotiva comportamental 13

Quadro 1. Emoções negativas não saudáveis e


emoções negativas saudáveis
Emoção negativa não saudável Emoção negativa saudável
Depressão Tristeza
Ansiedade Preocupação
Culpa Arrependimento
Vergonha Decepção de si
Mágoa Decepção/pena
Raiva não saudável Raiva saudável
Ciúme não saudável Ciúme saudável
Inveja não saudável Inveja saudável/admiração

Quadro 2. Exemplos de comportamentos disfuncionais e


de comportamentos funcionais
Comportamentos disfuncionais Comportamentos funcionais
Não se engajar em atividades importantes Engajar-se em atividades importantes
Evitar situações Expor-se a situações
Implorar por perdão Pedir desculpas sem rogar
Afastar-se dos outros/desviar o olhar Manter o contato com os outros
Cortar a comunicação/ficar emburrado Comunicar assertivamente o desagrado
Agir agressivamente Buscar soluções assertivamente
Comunicar algum desconforto ou
Buscar garantias de ser amado
desconfiança
Depreciar o que alguém tem Admirar a posse de alguém

Logo, quando uma crença racional é ativada pelo paciente diante


de determinada situação, sua emoção será saudável, assim como seu
comportamento será funcional e adaptativo, já que os comportamentos
também fazem parte das consequências (elemento C do modelo ABC).
Porém, se a avaliação da situação for irracional, então a consequência
emocional será não saudável e o comportamento será disfuncional ou
não adaptativo.
É importante ressaltar que a diferenciação do caráter saudável e não
saudável de uma emoção negativa não se baseia na intensidade da sua
ativação, mas na sua origem, ou seja, se esta originou-se de uma crença
14 Gabriela Fabbro Spadari, Tátila Martins Lopes e Marilda Novaes Lipp

racional ou irracional. Dentro do modelo binário das emoções da TREC,


é possível haver uma emoção negativa saudável de alta intensidade que
será funcional e deve ser validada. Por sua vez, também é possível haver
uma emoção negativa não saudável de baixa ativação que é disfuncional
e deve ser trabalhada.
Como mencionado, as consequências emocionais podem gerar meta-
-emoções, transformando-se, então, em situações ativadoras (A2). Ou
seja, a emoção pela emoção será um A secundário, pois ativou as crenças
de que não deveria ter sentido determinada emoção.
Quando ocorre a meta-emoção, o psicoterapeuta pede ao paciente
que aponte o que foi mais perturbador, se a primeira situação ou a
segunda situação derivada da primeira. Para exemplificar, será relatado
o caso de um paciente que contou ao psicoterapeuta que discutia polí-
tica com a família durante o almoço de domingo (A confirmável), sentiu
raiva (C – emoção) e xingou o cunhado que tinha opinião diferente da
sua (C – comportamento). Na ocasião, suas inferências eram: “Como ele
pode ser tão burro que não entende que esse político seja péssimo para
o país? (A inferencial); Ele tinha que mudar de opinião! (B – demanda);
Vai ser terrível eu ser prejudicado por causa dele (B – catastrofização);
Ele é um estúpido (B – avaliação global do outro); Não aguento esse tipo
de gente (B – intolerância à frustração)”.
Antes de debater essa crença irracional, é necessário que o psico-
terapeuta busque a meta-emoção, por exemplo: “Você sentiu alguma
emoção por ter sentido raiva?”. Caso o paciente responda: “Me senti
envergonhado por ter sentido raiva”, há uma meta-emoção: a vergonha
por ter sentido raiva. Então, a raiva se torna a situação confirmável (A2).
O psicoterapeuta segue buscando a crença sobre essa nova situação
(A2) e o paciente responde: “É horrível não ter o controle! (catastro-
fização); Eu deveria ter conversado sobre política sem me estressar
(demanda); Não suporto ter me estressado (intolerância à frustração);
Sou um cara exaltado (avaliação global de si)”.
O Quadro 3 apresenta o ABC primário e secundário que foi derivado
da emoção de raiva.
Baralho da terapia racional emotiva comportamental 15

Quadro 3. ABC primário e secundário referente à


meta-emoção da vergonha pela raiva
A B C

A confirmável Demanda Emoção


No almoço de domingo Ele tinha que mudar de Raiva.
com a família, o cunhado opinião!
fala algo que não concorda. Comportamento
Catastrofização Xingou o cunhado.
A inferencial Vai ser terrível eu ser
Como ele pode ser tão prejudicado por causa dele.
burro que não entende que
esse político seja péssimo Avaliação global
para o país? Ele é um estúpido.
Intolerância à frustração
Não aguento esse tipo de
gente.

A2 B2 C2
A confirmável Demanda Emoção
Quando percebo que estou Eu deveria ter conversado Vergonha.
sentindo raiva. sobre política sem me
estressar. Comportamento
A inferencial Falta ao almoço de família
Que descontrole foi esse? Catastrofização do domingo seguinte.
O que as pessoas vão É horrível não ter o
pensar de mim? controle!
Intolerância à frustração
Não suporto ter me
estressado.
Avaliação global
Sou um cara exaltado.
Seta preta mostrando a correta conexão B-C.
Seta cinza demonstrando a incorreta conexão A-C.
Seta com bolinhas demonstrando que a emoção de raiva se transformou no A confirmável
da segunda situação em que o paciente sentiu vergonha.
16 Gabriela Fabbro Spadari, Tátila Martins Lopes e Marilda Novaes Lipp

O psicoterapeuta segue investigando: “O que lhe perturbou mais e


você gostaria de trabalhar nesta sessão: a raiva quando ele deveria ter
uma opinião diferente sobre política ou a vergonha quando você sentiu
raiva?”. É possível que o paciente fique mais perturbado com a situa-
ção secundária, e então o psicoterapeuta debaterá a situação. É bastante
comum que os profissionais se esqueçam de checar a meta-emoção e se
foquem exclusivamente no debate da situação primária, o que gera frus-
tração, pois fizeram excelentes debates, mas o mesmo assunto tenderá a
retornar às sessões de terapia por semanas seguidas (Dryden & Neenan,
2011). Nesse caso, é possível que haja uma crença oriunda da meta-emo-
ção que precisa ser discutida antes da crença primária.
Outro aspecto importante da TREC refere-se à sua diferença de
outros paradigmas da TCC, como avaliação e intervenção (Ellis, 1957,
1962, 1980, 1994; Dryden, 2009), principalmente nos seguintes:
• os tipos de cognições que são enfoques de intervenção (será nas
crenças [B] e não nas cognições de A, que são os primeiros pensa-
mentos e se referem à conclusão sobre a situação);
• a maneira como o psicoterapeuta guia o paciente para o levanta-
mento dos aspectos pertencentes a cada componente do modelo;
• o modo como o profissional usa as estratégias clínicas para modi-
ficar o A, o B ou o C no que se refere à importância de se debater
qual componente (letra) do modelo primeiro.
Para melhor compreensão, a exemplificação dessas diferenças será
feita por meio da apresentação de um caso clínico. Também é sugerida
a leitura de Dryden (2009) para o aprofundamento do conhecimento e
da aprendizagem de outros aspectos distintivos entre a TREC e outras
terapias cognitivo-comportamentais.
Um paciente conta ao psicoterapeuta que o filho chegou da escola
e deu a notícia de que havia perdido o ano escolar devido à reprovação.
Essa narrativa refere-se ao A do modelo, mais especificamente ao A con-
firmável. Quando o psicoterapeuta pergunta o que ele pensa sobre isso
e a resposta é: “Ele passou o ano brincando, não se esforçou e gastamos
o dinheiro à toa”, temos a inferência, que é a interpretação (conclusão
sobre o A confirmável) que o paciente faz sobre a situação, cuja temática
refere-se à injustiça. Esses pensamentos são as inferências, a parte cogni-
tiva mais fácil de ser acessada (David & Szentagotai, 2006).

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