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ÍNDICE
CRIANÇAS ................................................................................ 5
QUEM SOU EU?
CONTE UMA HISTÓRIA...
MINHA FAMÍLIA ANIMAL
JOGO DA MEMÓRIA PESSOAL
O TEMPO DE CADA UM
MEU DESENHO/SEU DESENHO
O LIVRO DA MINHA VIDA
MEU DIÁRIO TERAPÊUTICO
CASAS SEPARADAS
O OLHO MÁGICO
ESPELHO, ESPELHO MEU...
CAIXA DAS IDEIAS
ESCOLHA UM BRINQUEDO
O NOME DO MEU MEDO
JUNTANDO AS PEÇAS
CINE TERAPIA
FILMOGRAFIA PARA CRIANÇAS
RESPIRA, NÃO PIRA
A CAIXA MÁGICA DOS SENTIMENTOS

ADOLESCENTES ..................................................................... 49
PARTE DE MIM
QUEBRANDO O GELO
QUEM É ESSE NO ESPELHO?
MEU CORPO DE HOJE
CRESCER DÓI?
QUEM ÉRAMOS NÓS?
CONTOS DE FAMÍLIA
O QUE SABEMOS SOBRE DROGAS?
ESCLARECENDO E DIVULGANDO
DIALOGANDO COM AS FAMÍLIAS
MIL COMPARTILHAMENTOS
RESPEITO É BOM E EU GOSTO

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DESCONECTAR É PRECISO
O QUE ESPERO DE MIM?
CARTA PARA O FUTURO PROFISSIONAL
LEVANAMENTO DE INTERESSES PROFISSIONAIS
QUESTIONÁRIO ÁREAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
MESA REDONDA DAS PROFISSÕES
PLANO DE ESTUDO

ADULTOS ............................................................................... 90
MARCOS E MARCAS
MAPA DE HÁBITOS
PASSAGEM AO ALTO
SUPERPODER
QUEBRA-CABEÇA DA VIDA
TEM UMA PONTE NO MEIO DO CAMINHO
COLCHA DE RETALHOS
À CRIANÇA
GESTÃO DE TAREFAS
CONSTRUINDO O HERÓI
VOCÊ TEM MEDO DE QUE?
VALORES DE HOJE
CONTROLADA MENTE
NA BALANÇA
A MIM
QUEM SOU EU POR MIM?
DO PIOR, O MELHOR
ASSUMINDO O COMANDO
REGRAS DO JOGO
REFLETINDO A MORTE

CASAIS E FAMÍLIA ................................................................ 125


BIOGRAFIA CRUZADA
COMUNICAÇÃO USANDO OS SENTIDOS
CASAL/FAMÍLIA FRENTE A SI MESMO
RECORDAR É (RE)VIVER
HISTÓRIAS SOBRE A ORIGEM DO CASAL/FAMÍLIA
TRACA DE PAPÉIS OU DANÇA DAS CADEIRAS
PLANOS CONJUGAIS/FAMILIARES
A ROTINA NOSSA DE CADA DIA

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LINGUAGENS DE AFETO OU EMOÇÕES
CABO DE GUERRA
CARTAS DE PROPOSTAS
PERDOE-ME, MAS...
COMO ANDA NOSSA SEXUALIDADE?
SE EU TE PERDER...
MURO DE MÁGOAS
ESCALA DE NECESSIDADES
RITOS ORGANIZADORES
FAMÍLIA/CASAL TERAPÊUTICO

IDOSOS ................................................................................ 158


LINHA DA VIDA
MEU PLANO DE AÇÃO
MAPA DE FRAGILIDADES
MODELANDO UMA NOVA MULHER
DUAS FACES DA MOEDA
ANTES E DEPOIS DE VOCÊ
REVIVER
CARA A CARA COM A APOSENTDORIA
MITO OU VERDADE?
ESTOU ME VENDO
O CAPITÃO MANDOU
NOSSO PRESENTE
ASSINO EMBAIXO
MINHA CANÇÃO
A HISTÓRIA DE UM VASO DE CERÂMICA
NO MEU TEMPO
MINHAS MARCAS
ÁRVORE DA VIDA
A VELA

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CRIANÇAS

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QUEM SOU EU?

OBJETIVOS

Interagir com a criança no intuito de saber mais sobre a percepção de si mesma, de


como é vista pelas pessoas que convive com ela diretamente e com quem se identifica.

Dizer quem ela é possibilita uma estruturação da sua imagem egóica além de situar sua
condição de sujeito no mundo, como pensa, do que gosta quais suas características mais
marcantes e como pode lidar com essa identidade ainda em construção psíquica e social.

MATERIAL NECESSÁRIO

Canetas, lápis de cor, giz de cera, tinta, papel, cartolina, metro, revistas para recorte,
tesoura sem ponta, cola papel.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Solicitar a criança criar um texto, se ela souber escrever, desenhar ou colar


figuras de revistas sobre como se vê, quem acredita que é. A ideia é que ela faça
uma autobiografia que pode ser estruturada através de um texto corrido ou por
tópicos, frases, palavras ou figuras que a represente.
B. Uma redação falando sobre si, um desenho, uma colagem, tópicos com
características que representem a criança, desenho grande no papel metro
contendo coisas que identifique.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Se a criança não quiser fazer nenhuma dessas opções, a aplicadora pode ir fazendo e
perguntando para ela. Pode ser construído de forma conjunta tanto o texto quanto a
figura. Outra ideia é a aplicadora ir escrevendo tudo que a criança se identifica,
perguntar a ela, por exemplo, o que gosta de fazer, de comer, de assistir, de ler, de ouvir.

OBSERVAÇÕES

Essa ferramenta pode ser utilizada com crianças maiores de 6 anos na primeira sessão
de avaliação. Com crianças menores pode ser utilizada depois de um tempo de vínculo
com o terapeuta, e com a ajuda dele no processo.

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Caso a criança demonstre muita resistência, é importante trabalhar com ela sua
autoimagem, autoestima e questões interpessoais.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Para as crianças:

O que você acha mais legal ou Interessante em você? Se você pudesse mudar algo em
você o que mudaria?

As pessoas acham isso de você também, quais?

Se pudesse nascer novamente, como gostaria de ser? Identifica-se com algum artista ou
personagem de filme ou desenho?

Para as aplicadoras:

Se existir resistência por parte da criança em fazer essa atividade, quais as análises
podem ser feitas?

A criança que está sendo proposta essa ferramenta está numa fase de desenvolvimento
que permite ser construída a atividade?

Você conhece o suficiente a demanda da família e da criança para inferir análises


consistentes do resultado dessa ferramenta?

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CONTE UMA HISTÓRIA...

OBJETIVOS

Favorecer a criança o espaço livre para explorar seus conteúdos simbólicos e estruturar
de forma a trazê-la para uma perspectiva mais real do discurso e da história contada e
ouvida por ela mesma.

Ela poderá reviver situações que já experimentou ou apenas deseja vivenciar, de forma
livre podendo ajustar como entender mais interessante em sua fantasia para depois
conseguir colocar em prática de forma assertiva e coerente, fazendo um link entre o que
imagina e o que pode ser vivido na realidade.

A criança também demonstra através dessa ferramenta o que se identifica, o que julga
ser correto ou errado, seus valores sua forma de ver o mundo e de se relacionar com as
pessoas.

MATERIAL NECESSÁRIO

Cartas (amarelas) com desenho de personagens diferentes (pode ser animais, tipos de
pessoas, personagens de contos de fadas) cartas (azuis) com ações diversas sugeridas
para os personagens fazerem, cartas (rosa) com perfil de cada personagem.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A aplicadora pede para a criança sortear uma cartinha de cada cor e contar uma história
com o personagem, o perfil e a ação que foram sorteadas. A ideia é que a criança possa,
através dessas cartinhas, construir uma história baseada nas sugestões que foram
explicitadas e incrementar da sua forma. Pode ser feita quantas vezes a aplicadora
quiser.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Pode-se trabalhar com desenho livre, ou desenho de uma história em quadrinhos, a


aplicadora pode pedir para a criança criar também esses três tipos de cartas com as
sugestões dela mesma. A aplicadora também pode criar as cartinhas com personagens
reais para a criança, como as pessoas de suas famílias, colegas de escola, professores, e
colocar perfis e ações que já sabe que a criança vivenciou para que ela mesma consiga

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contar de forma mais livre e lúdica sobre o que viveu e sobre o que pensa e sente sobre
isso.

OBSERVAÇÕES

Trabalhar com histórias tanto inventadas quanto reais é um recurso muito bom para se
vincular a criança e também facilitar sua expressão sem achar estar sendo julgada pelo
que pensa, sente e se comporta.

É importante plastificar todas as cartinhas;

A aplicadora pode desenvolver o conteúdo das cartinhas especifico para cada criança,
criando a partir da história e demanda trazida por ela e pela família.

O conteúdo do anexo são apenas sugestões, cada aplicadora pode desenvolver o seu.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Para as crianças:

Explorar ao máximo a história "contada" pela criança, fazer perguntas em relação a tudo
que for dito por elas.

Para as aplicadoras:

O que pode ser ouvido além da própria história que a criança inventa a partir das
sugestões?

O que está nas entrelinhas do que é contado pelas crianças?

Como você pode explorar melhor as histórias criadas pelas crianças?

Consegue adaptar as cartinhas para as demandas trazidas pelas crianças e sua família?

CARTINHAS PERSONAGENS

Imagens de crianças

Imagens de animais

Personagem de contos de fadas

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CARTINHAS PERFIL PERSONAGENS

Imagens Adulto

Sentimentos (triste, alegre, tangado, entediado, angustiado, medroso, corajoso,


animado, surpreso, asustado)

Personalidade (chato, espontâneo, carinho passivo, chorão, sério, amor cuidadoso,


desajeitado, tímido, manhoso, birrento

CARTINHAS AÇÕES DIVERSAS

Almoçar, Jantar, tomar café da manhã, trabalhar, ir para o shopping, tomar banho,
arrumar a bagunça, ir para a escola.

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MINHA FAMÍLIA ANIMAL

OBJETIVOS

Analisar através da projeção da criança como ela percebe as pessoas que fazem parte
da sua família pela perspectiva das características dos animais.

Fazer uma associação entre o que o animal desenhado e a pessoa da família sugerida
podem ter em comum e diferente. Explorar a capacidade simbólica e associativa da
criança, através de aspectos da sua fantasia, da sua realidade e do seu jeito de perceber
as pessoas de referência de cuidado e proteção.

Os animais desenhados no lugar das pessoas possibilitam que criança fale de forma mais
livre sobre questões que se sintam inibidas de falar diretamente na figura que identifica
de forma mais real sobre seus pais e familiares.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel, lápis, borracha, lápis de cor, giz de cera, tinta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Solicitar que a criança desenhe sua família em forma de animal, explicando que
o desenho deverá ser do animal e esse representa a pessoa da sua família.
B. Depois que a criança desenhar é importante solicitar que ela escreva em cima de
cada desenho quem cada um deles representa (pai, mãe, avós, tios, irmãos e a
própria criança), tudo que for comentado durante o desenho deverá ser anotado
pela aplicadora.
C. A forma de analisar essa técnica deve ser em conjunto com o discurso trazido
pela criança no momento do desenho e em como ela entende a característica do
animal desenhado.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

A criança que não quer desenhar pode colar animais recortados de revistas, a aplicadora
pode levar as figuras de animais já previamente separadas e mostrar para a criança
pedindo para ela associar cada um a uma pessoa da sua família.

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OBSERVAÇÕES

O mais interessante é que essa atividade seja realizada através do desenho da criança,
já que essa técnica por si só já é bastante projetiva e pode elucidar na criança outras
possibilidades de construir e elaborar suas questões internas.

Os animais desenhados no lugar das pessoas possibilitam que criança fale de forma mais
livre sobre questões que se sintam inibidas de falar diretamente na figura que identifica
de forma mais real sobre seus pais e familiares.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Para as crianças:

O que esse animal representa para você? Em que você acha que sua (pessoa da família)
parece com esse animal?

O que esse animal desenhado gosta de fazer?

O animal desenhado cuida bem dos seus filhotes?

Para as aplicadoras:

O que a criança responde em relação ao animal tem a ver com o que ela acha da pessoa
associada?

Como a criança se relaciona com sua família? A criança tem percepção adequada sobre
os animais desenhou?

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JOGO DA MEMÓRIA PESSOAL

OBJETIVOS

Elucidar nas crianças a sua capacidade de atenção e memória, não apenas cognitiva, mas
também afetiva. Fomentar na criança lembranças de como são as pessoas que ela
convive e quais são as coisas que fazem parte da sua vida, dando a ela uma ideia de
pertencimento e segurança.

MATERIAL NECESSÁRIO

Blocos de madeira ou plástico, papel, cola, papel adesivo, papel EVA, imagem de
crianças, de adultos, de objetos da rotina, de animais impressos do tamanho dos
bloquinhos que serão colados.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Esse jogo pode ser feito em conjunto com crianças mais velhas, ela vai sugerindo as
figuras que fazem parte da sua rotina jogo da memória será desenvolvido com conteúdo
da vida da criança, imagens que ela possa se identificar e associar as coisas e pessoas
que fazem parte da sua vida.

Depois de montado o jogo, deverá ser feito de forma tradicional como se faz como um
jogo da memória, as crianças viram os bloquinhos e tentam descobrir onde estão os
pares, é importante também ampliar com a criança as suas ideias sobre como é a sua
vida e o que faz parte dela.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Esse jogo da memória pode ser produzido com diversos materiais, contanto que não
deixem as imagens transparentes e não se estraguem com facilidade. O jogo da memória
pode ser utilizado da forma tradicional de se jogar ou então mostrando as figuras para
a criança e pedindo para ela dizer qual acontecimento ou situação aquela imagem a faz
lembrar, construindo assim um jogo da memória afetiva e fomentando na criança um
espaço de construção de fala e análise dos fatos que acontecem a sua volta.

OBSERVAÇÕES

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Pode ser construído tanto para ser usado com qualquer criança no contexto terapêutico,
quanto de forma personaliza conjuntamente com ela. Pode também ser utilizada nas
instituições em pequenos grupos.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Para as crianças:

Em que essas figuras lembram sua casa, sua família e qual situação você se lembra com
essa imagem? Rotina?

Quando você se lembra desse momentoquais os sentimentos que você tem?

Você gosta de lembrar das coisas que te acontecem no seu dia a dia? O que mais você
se lembra que acontece dentro da sua casa?

E dentro da sua escola? Qual o momento da sua vida que você queria se lembrar que
não consegue?

Para as aplicadoras:

Para as aplicadoras se questionarem em relação às crianças o que você gostaria de


evocar nas histórias lembradas pelas crianças?

O que fazer quando a criança não quer lembrar de nenhuma situação vivida por ela?

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O TEMPO DE CADA UM

OBJETIVOS

Observar na criança sua capacidade de pensar sobre suas fases de desenvolvimento.


Estimular sua percepção sobre o tempo de cada coisa, que cada criança tem seu tempo
e que cada uma vai demonstrar de forma diferente habilidades e limitações a depender
de como é estimulada.

Ampliar a habilidade de mensurar o tempo que se leva para aprender, absorver e se


apropriar de conhecimentos que dependem da experiência de cada um e do momento
que estamos preparados para demonstrar ou fazer algo.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel ou caderno de desenho, revistas, cola, tesoura sem ponta, lápis, hidrocor, giz de
cera, cola colorida.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. A aplicadora pede para a criança desenhar ou colar no papel figuras ou imagens


do que ela fazia em cada idade.
B. Por exemplo: com meses de vida, ela mamava no peito da mãe, ela pode
desenhar ou colar figuras de bebê sendo amamentado.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Essa ferramenta pode ser feita também com fotos da vida da criança, pedindo para a
família trazer na sessão fotos de várias épocas da vida da criança. Pode ser feito tipo um
álbum da linha do tempo da criança, com as fotos e desenhos e frases construídas por
elas em cada momento.

OBSERVAÇÕES

Se criança tiver dúvidas sobre o que ela fazia em cada idade a aplicadora pode sugerir e
colaborar com a construção sem interferir nas respostas, apenas fomentando através

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de perguntas reflexões sobre o que a criança imagina que anos, poderia estar fazendo
no primeiro ano de vida, aos do aos três anos.

A ideia é que mesmo não ficando exatamente como condiz à realidade do tempo da
criança ela possa ter liberdade de expressar o que pensa e entende sobre cada fase da
sua vida, com todas. Cada uma tem seu tempo e sua forma de entende. e que nem
sempre o que acontece com uma criança lei e interpretá-lo.

Essa é uma atividade mais abstrata e requer uma capacidade maior da criança de ativar
sua memória afetiva e também de fazer conexões com o tempo que viveu as fases de
sua vida, então é sugerido que seja feita com crianças maiores de 6 anos de idade.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Para as crianças:

Qual a idade que você tinha quando mamava na sua mãe Qual época da sua vida você
começou a falar?

Quando você começou a ir passear na rua? Quando viu o mar pela primeira vez era bebê
ou era maior?

Quando começou a escrever seu nome na escola?

Quando conheceu seu primeiro amigo?

Para as aplicadoras:

A criança que não consegue se lembrar de nenhuma fase ou acontecimento tem alguma
limitação neurológica ou psíquica ou está na fase Inadequada para se lembrar? Quando
a criança fala das suas lembranças traz conteúdo dos discursos dos adultos sobre elas?

Tempo (Idade ou época)

O que fazia?

(Figura, imagem ou desenho)

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MEU DESENHO/SEU DESENHO

OBJETIVOS

Interação familiar, percepção do "outro" em relação a analisar a projeção através do


desenho tanto da criança da criança em relação ao "outro" e quanto da família da
criança.

Estimular a empatia da criança.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel, lápis, lápis de cor, giz de cera, tinta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Essa ferramenta precisa ser feita com a criança aplicadora, a criança e seus pais,
a criança e seu irmão. Em dupla ou grupo.
B. A aplicadora solicita que a dupla ou grupo façam um desenho livre, ou um
desenho sugerido.
C. Depois de feito cada um diz o que desenhou e o que achou do desenho do
parceiro.
D. A aplicadora pode fazer inferências a respeito do que percebeu no desenho da
dupla, o que tem em comum, o que tem diferente, e fazer perguntas a respeito
de cada desenho para a dupla.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

A aplicadora pode fazer essa atividade com a criança e ele mesmo, mas o ideal é que
seja feita com alguém da família ou uma figura de vínculo importante para a criança.

OBSERVAÇÕES

É importante combinar esse momento antecipadamente com a criança, para que ela
não se sinta invadida no seu processo psicoterapêutico.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Para as crianças:

O que você achou do desenho do seu parceiro? Você acha que seu parceiro desenha
bem?

O que você vê em comum entre um desenho e o outro? Você gostaria que seu parceiro
falasse do desenho dele e do seu também?

Se você pudesse acrescentar algo no desenho do seu parceiro o que faria?

Para as aplicadoras se questionarem em relação às crianças:

Como a criança se sentiu tendo outra pessoa fazendo essa atividade com ela?

O que a criança comentou durante o processo do desenho? A criança julgou como o


desenho do parceiro?

Qual o ponto de intersecção entre o desenho da criança e do parceiro?

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O LIVRO DA MINHA VIDA

OBJETIVOS

Trazer a percepção da história de vida da criança para o seu momento presente.

Orientar a criança no tempo e espaço.

Trabalhar com a criança sua sensação de pertencimento e autonomia.

MATERIAL NECESSÁRIO

Caderno de desenho, folhas de papel A4, barbante, furador de papel, caderno com
linhas, lápis, canetas coloridas, lápis de cor, giz de cera, hidrocor, tinta colorida, fotos,
imagens, cola.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Solicitar à criança que faça, numa ou mais folhas de caderno desenhos, frases,
colagens, textos sobre sua vida e sobre si mesmo.
B. Cada conteúdo pode ser dividido pelo tempo que for necessário, uma ou várias
sessões.
C. A criança precisa também elaborar a capa do livro da sua vida, pode ser um
desenho, uma foto ou colagem de figuras de revistas.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Esse livro pode ser construído ao longo do processo terapêutico sempre que a criança
sentir vontade de trabalhar nele, ou estipular uma sessão, ou tempo determinado para
sua construção. Pode ser feito no momento de avaliação e construção de vínculo com a
criança ou durante a intervenção.

OBSERVAÇÕES

Caso a criança crie resistência para ela mesma elaborar esse livro, a aplicadora pode ir
montando, escrevendo e a criança apenas dizendo como quer. O importante é que ela

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tenha esse material pronto para que possa se perceber e se relacionar com a sua própria
biografia de vida.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Para as crianças:

Todas as questões que surgirem nesse processo são importantes serem feitas e
anotadas as respostas.

Quem é sua família, seus amigos, sua escola, qual foi suas férias favoritas, qual sua cor
preferida, música que mais gosta, qual a frase que se identifica, quem são seus melhores
amigos na escola, como é o nome do seu professor, o que sua mãe e seu pai já te falou
que você ficou mais triste ou feliz?

Para as aplicadoras:

É importante não se limitar apenas ao que a criança traz de forma espontânea, mas
instigar questionamentos e reflexões que podem surgir nesse processo.

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MEU DIÁRIO TERAPÊUTICO

OBJETIVOS

Trabalhar autopercepção, reflexões sobre as próprias atitudes, causa-consequência,


autoanálise.

MATERIAL NECESSÁRIO

Caderno em forma de diário, lápis, borracha, canetas coloridas, clips, adesivos coloridos
e divertidos, cola, revista, materiais pessoais que fazem parte da rotina das crianças.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. A aplicadora separa alguns minutos da sessão para a criança escrever no seu


diário terapêutico coisas que aconteceram durante a sua semana que foram
marcantes para elas
B. Pode colar figuras, adesivos, anotar trechos de músicas frases, poemas, pode
desenhar.
C. Depois que a criança escrever, ela vai ler em voz alta ou a aplicadora e conversar
sobre o tema.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

A criança que não sabe escrever ainda, mas tem a capacidade simbólica de contar sobre
o que aconteceu, pode ter a ajuda da aplicadora na hora de escrever o diário, ou pode
fazer desenhos e colagens sobre o que aconteceu.

OBSERVAÇÕES

Essa atividade precisa ser lembrada toda sessão e a criança escolhe o momento que
quer fazê-la ou no início, durante ou no final do tempo dela. É importante respeitar a
disposição da criança em fazer essa atividade, nem sempre ela vai querer e não precisa
ser feito de forma forçada.

PERGUNTAS NORTEADORAS

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Para as crianças:

Todas as questões que surgirem nesse processo são importantes serem feitas e
anotadas as respostas.

Para as aplicadoras:

Como a criança está se disponibilizando a fazer esse diário de forma processual ou


algumas vezes?

A criança está conseguindo fazer o processo de autoanálise diante dos fatos que
acontecem com ela?

Como a aplicadora verifica a qualidade das relações da criança no discurso que ela traz
nesse diário?

A criança pede para trancar o diário depois que ela escreve? Acha importante o sigilo
das informações que são externalizadas nesse material?

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CASAS SEPARADAS

OBJETIVOS

Trabalhar com a criança a elaboração do divórcio dos pais. Verificar a sua percepção
sobre ter pais que moram em casas separadas e como ela se vê nesse processo.
Trabalhar angústias, medos, pensamentos disfuncionais sobre estar separado de um dos
pais em sua rotina diária.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel, lápis, borrachas, lápis de cor, giz de cera, três modelos de casinhas impressas.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. A aplicadora precisa orientar a criança a decorar e pintar as casas, dizer que uma
é do pai, uma da mãe e a outra era de quando os três moravam juntos.
B. Pedir para a criança escrever e desenhar dentro de cada casa objetos, pessoas,
atitudes que ela percebe na casa da mãe e na casa do pai, coisas boas e ruins, e
depois como era na casa que moravam os três.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Em um primeiro momento, a aplicadora pode trabalhar com a criança no desenho da


casa como era antes dos pais se separarem e em outro encontro trabalhar o desenho
das casas já separadas.

OBSERVAÇÕES

Conforme os conteúdos vão surgindo, a aplicadora poderá entender alguns pontos de


conflitos e angústias da criança. Esse recurso é muito importante para percepção ao que
está incomodando na criança e ao mesmo tempo colaborar com sua elaboração e
ressignificação dessa nova forma de conviver com seu pai e sua mãe.

PERGUNTAS NORTEADORAS

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Para as crianças:

O que você acha mais legal e mais chato na casa de cada um dos seus pais?

Onde você mora na casa do seu pai ou da sua mãe?

O que você gostaria que mudasse na relação e em cada casa? Você acha que melhorou
alguma coisa dentro de casa depois que seus pais se separaram?

Para as aplicadoras:

A percepção que a criança está tendo da separação dos pais tem a ver com o que ela
realmente pensa e sente ou com o conteúdo projetado de cada um deles na criança?
Como você entende que a criança se separadas?

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O OLHO MÁGICO

OBJETIVOS

Trabalhar situações ruins e atitudes equivocadas oportunidade de aprendizado e de


mudança.

Permitir que a criança perceba que nem tudo vai acontecer como se espera, que ela não
tem controle sobre tudo e que podemos resolver de várias formas uma situação que
causou problemas ou conflitos. Trabalhar a flexibilidade e rigidez na criança.

Ampliar a percepção da criança para a mesma situação pode ter dois lados e duas formas
de se entender uma única coisa ou atitude.

MATERIAL NECESSÁRIO

Óculos com lentes escuras, óculos com lentes claras, folha sulfite lápis de cor, hidrocor,
giz de cera, cola, tesoura sem ponta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Pedir a criança para falar sobre seus conflitos, situações estressantes, atitudes
que o colocaram num lugar difícil usando os óculos com lentes escuras.
B. Representar com palavras ou desenhos na folha sulfite.
C. Por fim, peça para que ela troque os óculos pelo de lentes claras e pergunte quais
atitudes diferentes poderia tomar para que a situação ocorresse de forma mais
tranquila ou positiva.
D. Ressaltar sobre a importância de olhar para os momentos vividos e para as
pessoas nas situações diversas com olhos claros e limpos, para perceber as coisas
de forma mais límpida e transparente, transformando assim os erros em
oportunidade de aprendizado e transformação.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Os óculos podem ser de formatos divertidos e lúdicos, principalmente os de lentes claras


para que a criança associe a percepção da cor das lentes ao formato da armação delas
e ao que é proposto diante de cada um.

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OBSERVAÇÕES

Caso a criança se distraia fazendo essa ferramenta enquanto usa os óculos, a aplicadora
pode fazer nele mesmo e mostra a criança como pode ser feito, não fugindo do objetivo
do recurso.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Para as crianças:

Quando você enxerga melhor as coisas você pode transformá-las em situações


melhores?

As coisas são como a gente vê?

O que você pode fazer de diferente se conseguir enxergar pelas lentes da alma?

O que você não consegue enxergar direito quando acontece algum conflito?

Para as aplicadoras:

A criança conseguiu fazer associação entre a ideia dos óculos de lentes diferentes e
perceber as situações também de formas diferentes?

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ESPELHO, ESPELHO MEU...

OBJETIVOS

Fortalecer a autoestima, trabalhar autoimagem. Analisar percepção sobre si próprio.

Favorecer autoconhecimento

MATERIAL NECESSÁRIO

Espelho.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Será solicitado a criança olhar para o espelho e fazer perguntas sobre si mesmo,
como por exemplo: "o que existe de mais legal em mim?", as perguntas são
escolhidas pela criança.
B. É importante explicar a criança fazendo primeiro com você mesmo, e depois
pedir para ela fazer.
C. As perguntas são escritas no papel primeiro e depois a criança anota as respostas
que deu na frente no espelho.
D. Depois a aplicadora vai conversar com a criança sobre suas questões e prováveis
respostas.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Pode desenhar um espelho no papel e pedir para a criança escrever as perguntas e


respostas nele, caso haja resistência de se olhar no espelho de verdade. Pode também
pedir para a criança desenhar ela mesma dentro de um espelho no papel.

OBSERVAÇÕES

Olhar no espelho e falar consigo mesmo nem sempre uma tarefa fácil, por isso é preciso
paciência e flexibilidade na hora de pedir para a criança fazer esse recurso, a ideia de ser
feito primeiro pela aplicadora possibilita a criança se sentir mais segura e disposta a
fazer com ela mesma. Outra possibilidade é a criança usar máscaras ou fantasias para
fazer essa atividade, e perguntar sobre o personagem que ela se vestiu.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Para as crianças:

Como você se vê?

Como as pessoas te veem? O que você acha mais legal em você?

O que acha ruim ou queria mudar? Você gosta do seu corpo e do seu cabelo?

Se pudesse ser outra criança como seria? Gostam de você do jeito que é? Você mudaria
em algo?

Para as aplicadoras:

A criança que tem uma percepção de si mesma positiva sustenta muito tempo essa
ferramenta se olhando no espelho?

A resistência da criança em se olhar no espelho pode te dizer?

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CAIXA DAS IDEIAS

OBJETIVOS

Desenvolver nas crianças habilidades como:

Planejamento: como fazem planos, como colocam em prática, além de como definem e
alcançam seus objetivos, Foco: o quanto conseguem se concentrar no que é mais
importante.

Autocontrole: como manejam e se adequam em relação as emoções e situações de


frustração por não conseguir fazer o que querem flexibilidade como se adaptam a novas
situações e a necessidade de criarem de forma diferente que haviam planejado.

Consciência: como percebem o contexto ao seu redor e suas atitudes diante dele.

MATERIAL NECESSÁRIO

Uma caixa de qualquer material (preferencialmente plástico), objetos diversos que


servem como matéria prima para construção de algo (ex.: miçangas, tesoura, cola,
barbante, adesivos, fitas adesivas, embalagens de formatos diferentes, retalhos).

A. A caixa de ideias pode ser apresentada para a criança e solicitada em seguida


que ela construa algo com aqueles materiais, ela pode eleger alguns e utilizar o
que quiser da forma como achar conveniente.
B. Não deve ser sugerido nada para a criança, é importante deixá-la livre para
pensar e decidir o que quer fazer.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Pode mudar os materiais das caixas, ser uma única caixa para todas as crianças, ou fazer
caixas personalizadas a depender da demanda trazida pela criança, colocar objetos que
ela se identifique e consiga também dizer sobre o que pensa e sente em relação ao que
construir.

OBSERVAÇÕES

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Essa caixa pode ser utilizada tanto nas primeiras sessões no processo de avaliação com
a criança quanto nas sessões de intervenção propriamente ditas. A idade das crianças
que possibilita utilizar essa ferramenta normalmente a partir dos 5 anos.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Para as crianças:

Você se planejou antes de criar o que queria?

Qual foi sua maior dificuldade em criar algo com essa caixa? Você acredita que suas
ideias são interessantes, ou legais?

O que significa essa ideia que você criou, para que serve? As pessoas elogiam suas ideias
de uma forma geral?

Porque você não conseguiu criar algo com essa caixa?

Você precisaria de ajuda para desenvolver algo assim?

Para as aplicadoras:

O que você percebeu da criança durante o processo de Ela se interessou com a caixa das
ideias ou se assustou criação?

Com a possibilidade de ter que criar algo dali? O que as crianças dizem enquanto criam
suas ideias?

Elas solicitam muito a ajuda do profissional? Como você percebe que a criança se sente
quando ela consegue ou não criar alguma ideia?

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ESCOLHA UM BRINQUEDO

OBJETIVOS

Projetar no brinquedo lembranças, pensamentos sentimentos associados a uma


situação ou alguma pessoa do e vínculo da criança.

Trabalhar percepção e memória afetiva da criança. Estimular comunicação e linguagem


através do lúdico.

MATERIAL NECESSÁRIO

Uma caixa lúdica com brinquedos selecionados e variados.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Solicitar à criança que escolha na caixa três brinquedos especiais para ela.
B. Pedir para que fale sobre o que esses brinquedos dizem para ela, sobre o que
significa cada um e o que ela lembra com esses brinquedos.
C. Analisar junto com a criança tudo o que o brinquedo escolhido tem a ver com a
personalidade dela, ou com a história de vida dela, ou com algo que esteja
afetando suas emoções e relações no momento.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

É possível que a criança escolha mais de três brinquedos ou até todos que estejam
dentro da caixa lúdica. Pode ser feito questionamentos específicos sobre cada
brinquedo para a criança. Essas perguntas podem ser previamente elaboradas pela
aplicadora ou pensadas de forma espontânea diante das escolhas dos brinquedos.

OBSERVAÇÕES

É importante registrar os brinquedos escolhidos, as perguntas que foram feitas e as


respostas das crianças.

PERGUNTAS NORTEADORAS

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Para as crianças:

Por que você escolheu esse brinquedo?

No que esse brinquedo combina com você?

Você tem ou já um brinquedo desses ou parecido com esse? Você gostaria de ter esse
brinquedo?

Esse brinquedo serve para que? Você tem muitos brinquedos em casa?

Qual o brinquedo que mais gosta de brincar? Tem algum brinquedo que você tem e seus
pais não deixam você usar?

Do que você mais gosta de brincar? Para as aplicadoras:

A escolha que a criança fez do brinquedo tem a ver com o conteúdo que ela traz nas
sessões?

Qual brinquedo escolhido pela criança fala sobre ela? O brinquedo que a criança
escolheu tem a ver com seu repertório de vida?

Para a criança que está sendo avaliada é mais importante o brinquedo ou a brincadeira?

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O NOME DO MEU MEDO

OBJETIVOS

Trabalhar os medos, os sentimentos que eles causam e como nomeá-los para entender
melhor de onde eles surgem e como transformá-los.

MATERIAL NECESSÁRIO

Imagens de crianças assustadas e sentindo medo em forma de desenho ou fotos de


crianças reais.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Recorte as imagens de crianças assustadas ou sentindo medo de várias formas,


separe as figuras e peça para a criança pegar uma de cada vez e dizer:

O que parece que a criança da imagem está sentindo?

O que parece que aconteceu para ela estar sentindo isso? Onde ela estava quando isso
aconteceu?

Será que pode ter acontecido outra coisa nesse momento? O que?

Como a criança pode agir diante desse medo? Se esse medo tivesse um nome qual seria?
Quais os outros medos que ela acha que a criança da imagem pode sentir?

B. Depois avaliar as respostas da criança e trabalhar com ela a necessidade de se


investigar de verdade o que nos causa o medo e se podemos fazer algo para
melhorar a sensação de angústia diante do que não se conhece, ou se tem
alguma insegurança.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

A aplicadora pode pedir para a criança desenhar quando ela fica com medo de algo e
escrever sobre o que sente nesse momento.

OBSERVAÇÕES

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Falar sobre medo pode implicar na criança resistências que dizem respeito a outras
inseguranças diante de si mesmo ou das relações que estabelece com os vínculos que
considera importante. A aplicadora, diante disso, precisa ter cuidado no manejo desse
recurso para não mobilizar demais a criança e deixá-la sem acolhimento e respostas que
possa aliviar sua angústia.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Para as crianças:

Você sente muitos medos? Quais medos você mais sente?

O que você faz quando está com medo? Os seus pais te ajudam quando você sente
medo? E como você se sente?

Você tem medo (de coisas reais)?

Você tem medo (de coisas imaginárias)?

Você tem coragem para fazer o que? Você se acha corajoso?

Já aconteceu algo com você que te deixou com muito medo a ponto de paralisar ou
chorar, ou fazer xixi?

Para as aplicadoras:

O medo que a criança traz realmente faz sentido para o que ela vivencia?

Os medos ditos pela criança são medos de fato daquilo que elas dizem estar sentindo
ou escondem outros medos ou inseguranças por traz?

Quais as experiências que essa criança está vivenciando de mudanças ao longo dos
últimos meses? E quanto tempo tem que ela sente os mesmos?

Os medos que a criança diz sentir são reforçados estimulados pela família ou cuidadores
principais? Como os pais acolhem os medos das crianças?

O que a história quer me dizer?

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JUNTANDO AS PEÇAS

OBJETIVOS

Estimular à concentração, o poder de observação, a inteligência espacial e emocional.

Avaliar a persistência e paciência da criança. Trabalhar a relação entre esforço e


resultado.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel cartolina, papel EVA, papelão, revistas,cola, tesoura, lápis de cor, tinta, giz de
cera.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Construa junto com a criança uma imagem fácil e clara, sobre um sentimento,
um personagem favorito, sua casa, um desenho livre e recorte em forma de
peças de um quebra-cabeça.
B. Tente montar o quebra cabeça com a criança e pergunte a ela o que mais gostou
de fazer, criar as peças ou uni-las quê?
C. Depois analisar as respostas da criança junto com ela.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica.

OBSERVAÇÕES

Os quebra-cabeças crescem com as crianças, quanto mais peças mais dificuldades para
montá-los, mais se exige da criança habilidades que só a maturidade neurológica e
psíquica pode oferecer. O quebra-cabeça é um jogo que contém peças de diferentes
tamanhos e formas, cada uma delas tem uma função e uma razão de existir. O jogo pode
se tornar tanto difícil quanto prazeroso e a forma como a criança lida com esses
sentimentos diz muito dela para o profissional.

PERGUNTAS NORTEADORAS

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Para as aplicadoras:

Como foi para a criança vivenciar essa ferramenta?

O quanto ela responde a regras, limites, tempo, confronto, ação, reflexão, e o prazer de
experimentar novas formas de se montar?

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CINE TERAPIA

OBJETIVOS

Trabalhar com a criança os aspectos subliminares dos filmes e desenhos de acordo com
o entendimento delas e com as associações construídas a partir do enredo.

Trabalhar regras e combinados.

MATERIAL NECESSÁRIO

Computador ou TV, filme ou desenho, pipoca.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Escolha junto com a criança o filme ou o desenho que vão:

A. Assistir.
B. Discuta previamente as regras do "Cine terapia", faça combinados de forma
conjunta, quem leva a pipoca, quando tempo terão para assistir ao filme. Caso o
tempo não seja suficiente para terminar em uma sessão vão deixar o final para
a sessão seguinte? Farão alguma atividade depois do filme?
C. Aplique uma atividade com a criança sobre o filme. A sugestão é que trabalhe
com as falas, pensamentos e imagens dos personagens e discuta com as crianças
cenas importantes através dessa atividade.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica.

OBSERVAÇÕES

O filme ou desenho precisa estar vinculado a algum objetivo a ser trabalhado com a
criança, não pode ser apenas um momento lúdico. É importante o profissional já ter
visto o filme anteriormente e selecionado as questões a serem trabalhadas com a
criança, mesmo que acrescente algumas depois que assistir com ela.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Para as crianças:

O que de especial você percebeu nesse filme/desenho?

Quais cenas mais chamaram sua atenção?

O que você faria no lugar (eleja um personagem)?

Quais sentimentos você teve durante?

Você achou a história do filme parecida com alguma que você já viveu ou conheceu na
realidade?

Para as aplicadoras:

O que chamou sua atenção em relação à criança quando estavam assistindo o filme? Ela
ficou atenta, dispersa, comentários, quis parar de assistir? Quais sentimentos você
observou que ela teve durante exibição do filme?

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FILMOGRAFIA PARA CRIANÇAS

AS BICICLETAS DE BELLEVILLE

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v-Npro9kjyajke Triplettes de Belleville,


França, 2002. Direção-Sylvain Chom

Champion é um menino solitário, que só sente alegria quando está em cima de uma
bicicleta. Percebendo aptidão do garoto, seu avô começa incentivar seu treinamento,
para fazê-lo um verdadeiro campeão e poder participar da Volta da França. Principal
competição ciclística do país, porém, durante a disputa, Champion é sequestrado. Sua
avó seu cachorro Bruno, partem então em sua busca, indo parar em uma megalópole
localizada além do oceano e chamada Belleville.

A INVENÇÃO DE HUGO CABRET

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=hck5n28AUMU Hugo, Estados Unidos,


2011. Direção: Martin Scorsese

Hugo Cabret é um órfão que vive escondido nas paredes da estação de trem. Ele guarda
consigo um robô quebrado, deixado por seu pai. Um dia, ao fugir do inspetor, ele
conhece Isabelle, uma jovem com quem faz amizade. Logo, Hugo descobre que ela tem
uma chave com o fecho em forma de coração, exatamente do mesmo tamanho da
fechadura existente no robô. O robô volta então a funcionar, levando a dupla a tentar
resolver um mistério mágico.

CORALINE E O MUNDO SECRETO

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=Q_hK-Z6oXoo Coraline, Estados Unidos,


2009. Direção: Henry Selick.

Entediada sua nova casa, Caroline Jones (Dakota Fanning) um dia encontra uma porta
secreta. Através dela, tem acesso a outra versão de sua própria vida, a qual
aparentemente é bem parecida com a que leva. A diferença é que neste outro lado tudo
parece ser melhor, inclusive as pessoas com quem convive. Caroline se empolga com a
descoberta, mas logo descobre que há algo de errado quando seus pais alternativos
tentam aprisioná-la neste novo mundo.

DEU A LOUCA NA CHAPEUZINHO

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Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=aCDq4rj4IXQ Hoodwinked, Estados
Unidos, 2004. Direção: Todd Edwards, Tony Leech e Cory Edward.

A tranquilidade da vida na floresta é alterada quando um livro de receitas é roubado. Os


suspeitos do crime são Chapeuzinho Vermelho, o Lobo Mau, o Lenhador e a Vovó, mas
cada um deles conta uma história diferente sobre o ocorrido. Cabe então ao inspetor
Nick Pirueta investigar o caso e descobrir a verdade.

BEE MOVIE - A HISTÓRIA DE UMA ABELHA

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=puXINdXQgRo Bee Movie, Estados Unidos,


2007. Direção: Simon J. Smith e Steve Hickner Barry B

Benson formou-se recentemente e sonha com um emprego na Honex, onde poderá


produzir mel. Dessa forma, ele se aventura fora da colmeia, onde descobre um mundo
até então inteiramente desconhecido. É quando conhece Vanessa Bloome, uma alegre
florista de Manhattan com quem quebra as regras das abelhas e passa a conversar
regularmente. Logo eles se tornam amigos, o que faz com que Barry conheça melhor os
humanos. Porém, Barry descobre que qualquer pessoa pode comprar mel nos
supermercados, o que o deixa profundamente irritado por considerar que estão
roubando a produção das abelhas. É quando ele decide processar os humanos, na
intenção de corrigir essa injustiça.

MENINO MALUQUINHO - O FILME

Assista em: https://www.youtube.com/watch?v=YUkqx9kNBmE Menino Maluquinho -


O Filme, Brasil, 1994. Direção: Helvécio Ratto.

Maluquinho, um menino travesso da classe média adora brincar e pregar peças nos
amigos, mas sofre quando seus pais se separam. Mas aí aparece o Vovô Passarinho, que
o leva para umas férias na fazenda, onde vive agitadas aventuras.

O JARDIM SECRETO

Trailer: <https:Www.youtube.com/watch VrMahhudzvoThe> Secret Garden, Estados


Unidos, 1993, Direção: Agnieszka Holland No início do século XX,

Mary Lennox vivia na Índia com seus pais, que não lhe davam muita atenção. Porém um
estouro de elefantes nos mata e seis meses depois, Mary desembarca em Liverpool, na
Inglaterra, para viver com Lorde Archibald Craven, seu tio, na mansão Misselthwaite,

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uma construção feita de pedra, madeira e metal na qual existem segredos e antigas
feridas. Mary estava assustada naquele solar com várias dezenas de quartos e era
incrivelmente mimada, pois lhe desagradou a ideia de vestir suas roupas, já que na India
isto é tarefa de suas aias, A mansão é administrada pela Sra. Medlock, uma rigorosa e
fria governanta. Lorde Craven perdeu a mulher há dez anos e nunca mais conseguiu
superar a tragédia. Para piorar, Colin Craven, de extrema apatia, sempre recolhido p seu
quarto. Mais uma vez negligenciada, Mary passa a explorar a propriedade e descobre
um jardim abandonado.

O PEQUENO NICOLAU

Trailer: <https://www.youtube.com/watch?v=48cnWr810V4> Le Petit Nicolas, França,


2010. Direção: Laurent Tirard

Nicolau leva uma vida tranquila, sendo amado por seus pais e com diversos amigos, com
os quais se diverte um bocado. Um dia, ele surpreende uma conversa entre os pais, a
qual faz com que acredite que sua mãe está grávida. Ele logo entra em pânico, pois
acredita que assim que o bebê nascer não mais receberá atenção e será abandonado na
floresta, assim como ocorre nas histórias do pequeno Poucet, de Perrault.

MONSTROS S/A

Trailer https://www.youtube.com/watch?v-iRh2kl-1X2E Monsters, Inc. Estados Unidos,


2001. DIreção: Pete Docter, David Silverman e Lee Unkrich,

Monstros S.A. é a maior fábrica de sustos existente. Localizada em uma dimensão


paralela, a fábrica constrói portais que levam os monstros para os quartos das crianças,
onde eles poderão lhes dar sustos e gerar a fonte de energia necessária para a
sobrevivência da fábrica. Entre todos os monstros que lá trabalham, o mais assustador
de todos é James P. Sullivan, um grande e intimidador monstro de pelo azul e chifres,
que é chamado de Sully por seu seu assistente, e Mike Wazowski, um pequeno ser de
um olho só com quem tem por missão assustar as crianças, que são consideradas tóxicas
pelos monstros e cujo contato com eles seria catastrófico para seu mundo. Porém, ao
visitar o mundo dos humanos a trabalho, Mike e Sully conhecem a garota Boo, que acaba
sem querer indo parar no mundo dos monstros e provoca a expulsão de ambos para o
mundo real.

SHREK

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Trailer: http://www.youtube.com/watch?v-ugDbCZYPXTU Shrek, Estados Unidos, 2001.
Direção: Andrew Adamson e Vicky Jenson.

Em um pântano distante, vive Shrek, um ogro solitário que vê, sem mais nem menos,
sua vida ser invadida por uma série de personagens de contos de fada, como três ratos
cegos, um grande e malvado lobo e ainda três porcos que não têm um lugar onde morar.
Todos eles foram expulsos de seus lares pelo maligno Lorde Farquaad. Determinado a
recuperar a tranquilidade de antes, Shrek resolve encontrar Farquaad e com ele faz um
acordo: todos os personagens poderão retornar aos seus lares se ele e seu amigo Burro
resgatarem uma bela princesa que é prisioneira de um dragão. Porém, quando Shrek e
o Burro enfim conseguem resgatar a princesa, logo eles descobrem que seus problemas
estão apenas começando.

O PEQUENO PRÍNCIPE

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=83hq|FZ2zDsThe Little Prince, Reino Unido


/ EUA, 1974. Direção: Stanley Donen

Um piloto perdido no deserto e um menino vindo de um lugar distante. Juntos, eles


compartilham experiências que divertem encantam tocam o coração. Alguém já
aprendeu algo com uma raposa? Já cuidou de uma rosa por ser mais especial entre
outras rosas? Já visitou um rei distante de tudo e de todos? Observou a maliciosa dança
de uma serpente? O universo, ou melhor, a vida é um lugar encantador, ainda mais
quando se convive com o Pequeno Príncipe.

TOY STORY - UM MUNDO DE AVENTURAS

Trailer: http://www.metacafe.com/watch/3225452/toy_story_trailer Toy Story,


Estados Unidos, 1995. Direção: John Lasseter

O aniversário de Andy está chegando e os brinquedos estão nervosos. Afinal de contas,


eles temem que um novo brinquedo possa substituí-los. Liderados por Woody, um
caubói que também o que é prisioneira de um dragão.

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RESPIRA, NÃO PIRA

OBJETIVOS

Trabalhar sentimentos de ansiedade, agressividade, agitação, hiperatividade.

MATERIAL NECESSÁRIO

Música de relaxamento, um tapete e almofadas confortáveis.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Convide a criança a ouvir uma música e respirar com você até 10.
B. Depois, peça para dar um abraço bem apertado e contar até 20 profundamente,
contando até 2 enquanto inala o ar pelo nariz e contando até 5 quando exala
pela boca.
C. Em seguida, peça para deitar (deite junto com ela) e respirar durante o abraço.
D. Foque sua atenção em alguma parte do corpo, por exemplo, os pés. A aplicadora
pode perguntar se estão tensos ou relaxados, se doem ou estão tranquilos,
quentes ou frios. Pouco a pouco passe o foco para outras partes do corpo:
pernas, joelhos, coxa, barriga, peito, braços, mãos, pescoço e cabeça.
E. Ao concentrar-se nas sensações do seu próprio corpo, pouco a pouco, a criança
vai deixando para trás os pensamentos disfuncionais, a agitação motora e a
sensação de ansiedade.
F. Pergunte depois o que a criança sentiu fazendo essa atividade e discutam o
quanto é importante relaxar de vez em quando.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Caso a criança fique muito agitada e não consiga fazer a atividade da forma correta, não
desista. Faça mesmo com ela tentando fugir ou se desconcentrar. Aos poucos ela vai
aprendendo a controlar a agitação e estará entrando no clima do relaxamento.

OBSERVAÇÕES

Essa prática de exercícios de relaxamento pode fazer parte de todas as sessões de


terapia com as crianças logo quando elas chegam, ou antes, de ir embora. Peça para elas

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escolherem a música que querem ouvir com você, pode oferecer as suas possibilidades,
e diante dele, a criança fazer a escolha, será mais fácil aderir ao recurso entendendo que
está fazendo parte de processo de construção e escolha.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Para às crianças:

Quanto menos pergunta nesse recurso melhor para a criança relaxar.

Para as aplicadoras:

A criança muito agitada e ansiosa conhece e se conecta muito pouco com seu próprio
corpo e seus sentimentos, tudo que possa aproximá-la dessa consciência fará ela se
concentrar relaxar mais.

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A CAIXA MÁGICA DOS SENTIMENTOS

OBJETIVOS

Trabalhar sobre a importância da existência dos sentimentos os que são vistos como
bons e os ruins, para equilíbrio das relações consigo mesmo com os outros. Trabalhar o
manejo desses sentimentos de forma a não atrapalhar as relações da criança com sua
família e seus pares.

MATERIAL NECESSÁRIO

Uma caixa (preferencialmente de plástico), máscaras ou figuras de carinhas dos diversos


sentimentos.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Solicitar à criança que abra a caixa e selecione alguns sentimentos


aleatoriamente.
B. Pedir para que elas representem esses sentimentos dizendo como ficam e
reagem quando estão vivenciando-os.
C. Discutir com a criança formas de lidar com esses sentimentos para que não se
sinta prejudicada, inibida ou exigida a ter comportamentos que atrapalhem a
convivência dela com os outros e a elaboração dentro de si.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Pode pedir para a criança desenhar em um papel essas carinhas de sentimento.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Para às crianças:

Quanto menos pergunta nesse recurso melhor para a criança relaxar.

Para as aplicadoras:

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A criança muito agitada e ansiosa conhece e se conecta muito pouco com seu próprio
corpo e seus sentimentos, tudo que possa aproximá-la dessa consciência fará ela se
concentrar relaxar mais.

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CARTA PARA MIM

OBJETIVOS

Finalizar o processo terapêutico relembrando de todo processo percorrido até ali.

Elucidar da criança essa lembrança através da escrita e da memória afetiva, trabalhar


com a criança as elaborações de todo conteúdo trabalhado durante o acompanhamento
buscando dela reedições de sentimentos, pensamentos e atitudes.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel, lápis, borracha, caneta colorida, lápis de cor, hidrocor.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Solicitar à criança produzir uma carta para ela mesma dizendo o que viveu
durante o tempo na terapia, o que gostou, o que achou ruim, os sentimentos
que foram experimentados, se fez sentido para ela estar no espaço terapêutico,
se fez sentido tudo o que foi trabalhado, os jogos e ferramentas utilizadas.
B. Depois, pedir para ela ler em voz alta e discutir com ela o conteúdo da carta.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

A criança que não souber escrever pode fazer um desenho e falar sobre esses
momentos. Esse desenho pode ser levado para casa, assim como a carta.

OBSERVAÇÕES

Essa carta pode ser pedida no início do processo terapêutico pedindo para escrever
sobre o que espera dali, e depois pedir essa última e comparar uma com a outra, avaliar
o que era esperado e o que foi conquistado na perspectiva da criança.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Para a criança:

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O que você mais gostou de fazer no espaço terapêutico?

O que você lembra quando estava em casa daqui do processo?

Foi importante para você estar no processo terapêutico? O que aprendeu durante esse
tempo ou começou a fazer?

O que desaprendeu ou deixou de fazer? O que você mudaria aqui no processo?

Para a aplicadora:

Como você percebe que evoluiu o processo terapêutico da criança? Condiz com o que
ela produziu nessa carta? A criança teve percepção do que foi trabalhado durante esse
processo dela?

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ADOLESCENTES

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PARTE DE MIM

OBJETIVOS

Estabelecer a interação com o adolescente; elaborar a sua percepção de como é visto e


de como se vê o mundo; Auxiliar na expressão dos sentimentos.

MATERIAL NECESSÁRIO

Folha de papel A4, caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

No primeiro contato, o (a) aplicador (a) deve focar no fortalecimento do vínculo para
que o adolescente sinta segurança para externar suas fragilidades, medos e demandas;
convidar adolescente a contar sobre interesse genuíno sobre si mesmo, seu
demonstrando um relato; solicitar que escreva, em uma folha de papel dividida em
quatro partes, as seguintes sentenças e em seguida, preencha-as:

A. Quando eu me olho, eu vejo?


B. Quando meus pais (tios, avós ou outras figuras que fazem a função materna e
paterna) me olham, eles veem?
C. Quando meus amigos me olham veem?
D. Quando uma pessoa que eu admiro me olha, ela vê? (não precisa revelar nome
ou a relação). Dialogar a partir das perguntas norteadoras.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Caso adolescente demonstre um comportamento extremamente introspectivo ou


embotado, o profissional pode oferecer uma listagem de características e orientar que
sejam feitas sinalizações nas que melhor se adequarem à pergunta proposta. Sugestão
de características: feliz, realizado, inteligente, triste, fracassado, capaz.

OBSERVAÇÕES

O material produzido, a partir dessa ferramenta, pode ser muito útil para intervenções
posteriores, caso o (a) aplicador (a) deseje resgatar com o adolescente a percepção
sobre si mesmo, corrigindo distorções da autoimagem.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Você observou que algumas características se repetiram? Quais dessas características


poderiam ajudá-lo a enfrentar os desafios no seu relacionamento consigo?

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QUEBRANDO O GELO

OBJETIVOS

Possibilitar que o grupo se conheça ecompartilhe informações mais aprofundadas


sobre cada integrante.

MATERIAL NECESSÁRIO

Cartões com figuras divididas em duas partes (ou três) que se completem.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Construir vários pares de figuras (podem ser duas partes de figuras geométricas
ou frutas, animais da mesma espécie, dupla de super-heróis etc.
B. Certificar-se de quantas pessoas participarão da dinâmica. Caso o total de
pessoas corresponde a um número ímpar, escolher uma figura que possa ser
dividida em três partes;
C. Colocar as figuras separadas, dentro de um saco escuro (para que ninguém
escolha uma figura propositalmente) solicitar que cada pessoa pegue apenas
uma figura;
D. Pedir para que as pessoas procurem as partes faltantes para formar a figura
completa;
E. Depois que todas as figuras se formaram, orientar cada um completar para o
outro as seguintes frases: a. O que mais gosto em mim; b. O que não gosto tanto
em mim.
F. Cada pessoa deve apresentar alguma característica do seu par para os demais
integrantes do grupo.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica.

OBSERVAÇÕES

O primeiro momento do trabalho com adolescente pode ser considerado uma das
etapas mais difíceis da atividade, pois podemos nos deparar com alguém ou um grupo

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disposto a não revelar nada de si. Essa ferramenta pode ser aplicada tanto em situações
em que o grupo está formado para fazer apenas uma atividade especifica ou em grupos
que continuarão realizando outros trabalhos juntos.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Não se aplica.

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QUEM É ESSE NO ESPELHO?

OBJETIVOS

Refletir sobre manutenção social dos padrões de beleza e sucesso; contribuir para
construção de autoimagem positiva.

MATERIAL NECESSÁRIO

Folha de papel com as músicas impressas (traduzidas, se forem músicas estrangeiras),


recursos audiovisuais (se for possível, reproduzir o clipe da música).

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Escolher uma letra de uma música para iniciar o diálogo sobre o tema (sugestões:
Who you are de Jessie J.; Beautiful de Christina Aguilera; Born this way de Lady
Gaga);
B. Dividir em subgrupos (ex. 5 pessoas, em um grupo formado por 30 adolescentes)
para compartilhar as impressões sobre o conteúdo das músicas;
C. Orientar que os subgrupos discutam o tema a partir das perguntas norteadoras;
D. Reunir todo o grupo para socializar as discussões realizadas.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica.

OBSERVAÇÕES

Escolha, preferencialmente, letras de músicas de cantores que fazem parte do


repertório dos adolescentes que compõem o grupo de trabalho. A exibição do vídeo
dinamiza a atividade.

PERGUNTAS NORTEADORAS

De que forma a letra dessa música toca você?

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Quais padrões sociais mais te incomodam? O que podemos fazer, no dia a dia, para não
contribuirmos para a manutenção desses padrões?

Que tipo de julgamento você costuma fazer/ver nas redes sociais?

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MEU CORPO DE HOJE

OBJETIVOS

Elaborar das mudanças do corpo infantil para o corpo de um adolescente.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel pardo, revista, tesoura, cola.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Solicitar que o adolescente pense em si mesmo e desenhe, no papel pardo, os


contornos de um corpo humano;
B. Após o contorno feito, solicitar que o adolescente marque no desenho quais
partes do corpo mudaria, se tivesse possibilidade;
C. Propor que procure imagens na revista que apresentem uma representação
satisfatória daquela parte do corpo sinalizada;
D. Orientar a cortar as imagens da revista desenhado no papel;e colar no corpo.
E. Refletir sobre o significado das mudanças vividas, os padrões de beleza e
perfeição socialmente construídos e possibilidade de reconhecimento das
próprias potências para além das características físicas.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica.

OBSERVAÇÕES

Esta é uma ferramenta útil para o atendimento individual, pois exige exposição e suscita
muitos conteúdos íntimos.

PERGUNTAS NORTEADORAS

O que você mais gosta em você?

O que você mudaria no seu corpo? O que antes era melhor?

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O que hoje é melhor?

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CRESCER DÓI?

OBJETIVOS

Oportunizar espaço de escuta para o adolescente expressar seus sentimentos diante das
transformações vivenciadas caçar passagem da infância para a adolescência.

MATERIAL NECESSÁRIO

Folha de papel A4, canetas coloridas.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Muitas vezes, o adolescente se comporta de forma diferente ou apresenta uma


mudança no humor, mas não consegue nomear esses sentimentos ou relacioná-los às
transformações vivenciadas na passagem da infância para a adolescência.

A. Construir, numa folha de papel, um quadro com os dez últimos anos da vida do
adolescente. Exemplo: se for um menino de quinze anos, o quadro será
composto de dez colunas com as idades de 6 anos até os 15 anos;
B. Em cada coluna, o adolescente deve escolher uma palavra que represente seus
sentimentos naquela idade;
C. Refletir, a partir dos conteúdos que emergiram, sobre os processos de transição
que vivenciamos ao longo da vida.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

A depender da idade do adolescente (pré-adolescente), o quadro pode ser referente aos


cinco últimos anos.

OBSERVAÇÕES

Caso o adolescente esteja com dificuldade de se expressar, o (a) aplicador (a) pode
sugerir que os sentimentos sejam representados por uma música ou situações vividas.
Ex.: 6 anos - passeio na praia aos sábados.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Voltando para os seus anos, qual palavra/vivência significativa você escolheria para
representar esse momento?

Quantas palavras representam momentos de prazer e bem estar da sua vida e quantas
te remetem a sentimentos opostos?

Quais são as palavras que mais te chamam atenção?

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QUEM ÉRAMOS NÓS?

OBJETIVOS

Expressar sentimentos decorrentes de conflitos vivenciados com pai, mãe e familiares


que fazem função paterna ou materna;

Reconectar o adolescente com outras fases da vida em que o relacionamento com o


pai/mãe trazia sensação de bem-estar ou satisfação.

MATERIAL NECESSÁRIO

Folha de papel A4, caneta,

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Falar sobre a necessidade de diferenciação do adolescente em relação aos seus


pais pode ser uma boa estratégia para iniciar a aplicação dessa ferramenta;
B. Ajudar o adolescente a mudar sua perspectiva e flexibilizar a percepção de que
ele não é o único a viver esse tipo de conflito;
C. Após esse diálogo, fazer um convite para pensar como era essa relação quando
ele(a) era criança;
D. Apresentar uma folha de papel com as seguintes perguntas e, juntos, preencher
as respostas:

a. Quem éramos nós?

b. O que eu mais gostava de fazer com ele(a) era...

c. O que eu mais admirava nele(a) era...

d. Liste três características dele(a) que você acha que herdou.

E. A partir dessas perguntas, explorar com o adolescente os pontos de embate e


propor uma reflexão sobre quais comportamentos têm dificultado a resolução
dos conflitos.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

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A depender do vínculo com o adolescente e da complexidade do conflito, o(a)
aplicador(a) pode construir com ele(a) a possibilidade de convidar o familiar para
participar da sessão e as perguntas serem feitas diretamente.

Ex.: pergunta do familiar para o adolescente: quais atividades você sente falta de fazer
comigo?

OBSERVAÇÕES

Não se aplica.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Quais atividades você sente falta de fazer com ele(a)?

O que ele(a) fazia que dava orgulho a você? Com quem você mais parece hoje?

Se fosse antes, como resolveriam um problema?

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CONTOS DE FAMÍLIA

OBJETIVOS

Utilizar a literatura como recurso na (re)construção da história familiar.

MATERIAL NECESSÁRIO

Folha de papel A4, caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Pais e mães angustiados, frequentemente demandam apoio, orientação para resolução


de conflitos que surgem na relação com os filhos que entram na adolescência.

A. Acolher as angústias e anseios da família que, por vezes, sente muita dificuldade
em elaborar o luto da imagem construída na infância e que parece não se refletir
na adolescência do seu(sua) filho(a) que vem vivendo profundas transformações
físicas e emocionais;
B. Solicitar que todos os membros escrevam um conto, tomando como base a
história da família;
C. A partir de cada conto, construir uma história única:
D. Refletir sobre os conflitos descritos em comum.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica.

OBSERVAÇÕES

Todos os membros da família devem ser convidados a escrever o conto. Crianças


menores podem contribuir com ilustrações.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Onde começa sua história? Quem são as personagens principais e quais são suas
características?

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O que se espera de cada um dos personagens?

Quais os maiores desafios vividos pelos personagens dessa história?

O que eles fazem para enfrentar esse desafio?

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O QUE SABEMOS SOBRE DROGAS?

OBJETIVOS

Compreender qual o conhecimento que o adolescente possui sobre as drogas


(substâncias psicoativas) e verificar se existem distorções com relação ao conceito de
abuso ou do efeito das substâncias.

Ofertar informações consistentes, a partir de fontes científicas, sobre os efeitos das


substâncias psicoativas lícitas e ilícitas: Discutir sobre as questões sociais que envolvem
a produção, comercialização e consumo das drogas.

MATERIAL NECESSÁRIO

Folha de papel A4, caneta. Sugestão de publicações para consulta: Cartilha informativa
sobre drogas (Revista da Associação Paulista de Medicina, 2005); Cartilha para
Educadores do Ministério da Justiça (Série: Por dentro do Assunto. 2011).

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Listar as substâncias psicoativas (drogas) lícitas e ilícitas que conhece;


B. Descrever os efeitos dessas substâncias;
C. Comparar as descrições feitas com informações oferecidas por materiais
científicos e publicações voltadas para a promoção da saúde.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica

OBSERVAÇÕES

Esta ferramenta pode ser aplicada junto com “Esclarecendo e divulgando “.

PERGUNTAS NORTEADORAS

De quais substâncias psicoativas (drogas) lícitas e ilícitas você já ouviu falar?

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Você saberia descrever o efeito de cada uma delas no organismo das pessoas?

O que define o uso abusivo?

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ESCLARECENDO E DIVULGANDO

OBJETIVOS

Elaborar uma peça publicitária (cartaz, vídeo, chamada de rádio, post para redes sociais)
de uma campanha de prevenção do uso abusivo de drogas (substâncias psicoativas);

Divulgar para a comunidade o material construído (escolas, centros comunitários,


congregações) oferecendo orientações baseadas em conteúdos científicos, sobre os
efeitos do abuso de substâncias psicoativas.

MATERIAL NECESSÁRIO

O material dependerá da escolha da peça publicitária. Cartazes: cartolina, papel pardo,


giz de cera, hidrocor, revista, cola, tesoura.

Vídeos, posts em redes sociais e áudios: recursos de telefone celular.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Levantar, junto aos adolescentes, quais são as substâncias psicoativas (lícitas ou


ilícitas) de que já ouviram falar ou de que gostariam de saber mais informações;
B. Promover debates e oferecer informações científicas para elaboração do
material;
C. Separar os adolescentes em subgrupos, a partir das substâncias listadas
anteriormente;
D. Estabelecer critérios para elaboração das peças escolhidas:

a. Quantidade de cartazes ou posts ou tempo de duração do vídeo;

b. Formato (relato de casos reais de uso abusivo de drogas e de familiares, por exemplo).

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Para enriquecer a discussão com grupos de adolescente em instituições escolares,


hospitalares, ambulatórios, centros de referência ou CAPS-ad e qualificar a elaboração
do material, pode-se convidar professores (ciências, química, biologia) ou médicos para
falar sobre os efeitos bioquímicos das substâncias psicoativas no organismo.

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OBSERVAÇÕES

Não se aplica.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Sobre quais substâncias psicoativas (drogas) vocês gostariam de saber mais


informações?

Que tipo de peça publicitária você considera mais eficiente para a divulgação das
informações levantadas?

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DIALOGANDO COM AS FAMÍLIAS

OBJETIVOS

Construir espaço de psicoeducação;

Oportunizar a família momento de trocas de informações sobre o lidar com adolescente


que faz uso abusivo de substância psicoativa (drogas);

Oferecer espaço de escuta para a família verbalizar medos e preocupações;

Esclarecer dúvidas acerca das consequências do uso abusivo;

Dialogar sobre ações resolutivas para enfrentar situações de conflito que surgem na
relação cotidiana com o adolescente que faz uso abusivo de drogas.

MATERIAL NECESSÁRIO

O profissional pode disponibilizar material produzido a partir de fontes científicas.

Sugestão de publicações para consulta: Cartilha informativa sobre drogas (Revista da


Associação Paulista de Medicina, 2005); Cartilha para pais de adolescentes do Ministério
da Justiça (Série: Por dentro do Assunto, 2013).

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Explicar aos membros da família a importância de todos se apropriarem, a partir


de fontes científicas, dos conteúdos relacionados à temática das drogas,
B. Solicitar que as pessoas verbalizem quais são suas dúvidas sobre o tema;
C. Orientar sobre as substâncias psicoativas, fazendo as devidas distinções quanto
aos efeitos no organismo, forma de uso e consequências do abuso;
D. Oportunizar espaço de trocas de experiência e construção de estratégias
resolutivas para situações de conflito.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Esta ferramenta pode ser aplicada em salas de espera de ambulatório e CAPS-ad que
fazem atendimento a adolescentes encaminhados para acompanhamento em função
de uso abusivo de substâncias psicoativas e que vão acompanhados de seus familiares.

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OBSERVAÇÕES

Psicoeducar a família é uma etapa fundamental no trabalho com adolescentes que


vivenciam conflitos decorrentes de uso abusivo de substâncias. Muitas vezes, a família
reproduz um discurso pautado na associação das drogas à marginalidade, à loucura ou
à morte que pouco tem efeito no jovem, que não se vê como alguém viciado ou incapaz
de realizar suas atividades.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Quais são as drogas de que vocês gostariam de saber mais informações?

Qual o seu maior medo com relação ao uso de drogas? O que mais gera conflito entre
vocês?

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MIL COMPARTILHAMENTOS

OBJETIVOS

Discutir conteúdo público e privado nas redes sociais e aplicativos de mensagem


instantânea;

Explorar e diferenciar conceitos como nude, sexting e sextorsão;

Elaborar estratégias de proteção de conteúdo de redes sociais.

MATERIAL NECESSÁRIO

Vídeos (se houver recursos para exibição) e materiais impressos disponibilizados pela
ONG Safernet Brasil (new.safernet.org.br), folha de papel A4, caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Apresentar o conteúdo que será trabalhado e solicitar que os adolescentes


comentem o que sabem sobre o tema;
B. Iniciar a discussão sobre privacidade e segurança de dados na internet;
C. Exibir os vídeos ou material impresso disponibilizado pela safernet;
D. Separar em pequenos grupos para discussão de casos fictícios envolvendo
adolescentes que tiveram sua privacidade violada nas redes sociais;
E. Elaborar propostas de resolução para lidar com as situações levantadas nos
casos.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Esta ferramenta pode ser utilizada no atendimento clínico Individual, no caso de


adolescentes que foram vítimas de violação de privacidade no contexto virtual. O uso
do material pode ser muito útil para que o adolescente se compreenda como vítima e
entenda que essas ações se configuram crime.

OBSERVAÇÕES

Caso alguém exponha um caso real, cabe ao (a) aplicador pactuar o sigilo com o grupo.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Existe espaço nas redes sociais para conteúdo privado?

Quais são as ferramentas disponíveis para proteção dos dados que disponibilizamos na
internet?

Alguém próximo a você já teve seus dados violados ou conteúdo íntimo exposto?

Se acontecesse com você, o que faria?

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RESPEITO É BOM E EU GOSTO

OBJETIVOS

Diferenciar e explicar conceitos como: bullying, cyberbullying, cyberthreat, trollagens


etc.; combater à violência, intimidação, bullying e cyberbullying.

Promover ações de incentivar a construção das relações baseadas no respeito e na


cultura da paz.

MATERIAL NECESSÁRIO

Folha de papel A4, lápis de cor, hidrocor, giz de cera.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. O (A) aplicador (a) deve apresentar o tema e fomentar uma discussão sobre
intimidação e violência sistemática;
B. Solicitar que os adolescentes expliquem como uma situação pode passar de uma
brincadeira para um ato de intimidação;
C. Explicar as definições de bullying,cyberbullying, cyberthreat, trollagens;
D. Esclarecer sobre o papel do autor, vítima e testemunhas da ação (Bullying);
E. Construir cartilhas contendo as informações discutidas e com orientações sobre
a cultura do respeito.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Caso tenha acesso à internet, o profissional pode utilizar vídeos e materiais informativos
disponibilizados por ONGs que combatem o bullying e cyberbullying.

Sugestão: Safernet Brasil (new.safernet.org.br).

OBSERVAÇÕES

Não se aplica

PERGUNTAS NORTEADORAS

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O que define o bullying?

Qual a fronteira entre a brincadeira/zoeira e a intimidação?

Qual seria a responsabilidade das testemunhas?

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DESCONECTAR É PRECISO

OBJETIVOS

Discutir sobre a necessidade do uso consciente das tecnologias (celulares, tablets,


computadores, televisão): Refletir sobre as dificuldades de gestão das atividades de
rotina em função do tempo excessivo dedicado aos jogos virtuais, videogames, mídias
sociais ou plataformas virtuais de séries e filmes.

MATERIAL NECESSÁRIO

Anúncios de jornais, folha de papel A4, hidrocor preto.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Mostrar modelos de anúncios que servirão como referência para o trabalho;


B. Dividir os adolescentes em dois grupos (grupo 1 e grupo 2);
C. Consigna:

Grupo 1- Deve criar um produto tecnológico, voltado para o público adolescente. O


diferencial do produto deve estar relacionado aos ganhos que o usuário pode ter se
aumentar o tempo de uso do produto;

Grupo 2 - Deve criar um anúncio de uma colônia de férias para adolescentes. O


diferencial desse produto deve estar relacionado ao fato de que, nessa colônia, as
pessoas não podem fazer uso de aparelhos tecnológicos. As atividades propostas
envolvem contato com a natureza. Todos os problemas que surgem são resolvidos
através de soluções analógicas.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Se o grupo de trabalho for acima de 30 pessoas, pode-se criar o grupo 3, formado por
consumidores que farão a análise dos produtos.

OBSERVAÇÕES

Não se aplica.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Quais são as vantagens e desvantagens de cada um dos produtos?

Como podemos controlar o uso das tecnologias para

fazermos uma melhor gestão do nosso tempo?

Quanto tempo do seu dia você dedica aouso de tecnologia?

E a outras atividades?

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O QUE ESPERO DE MIM?

OBJETIVOS

Projetar perspectiva de futuro; mapear quais expectativas estão sendo construídas


sobre si; compreender o que se tem feito para cumprir tais expectativas.

MATERIAL NECESSÁRIO

Cartões com palavras-chave (ver anexo).

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Esta ferramenta pode ser apresentada como um jogo.

A. Inicialmente, o profissional deve virar todos os cartões para baixo, de forma que
as palavras não possam ser lidas;
B. Explicar a regra básica: todos os cartões da mesa contêm uma única palavra no
verso. Ao virar o cartão e ler a palavra, imediatamente, o adolescente deve dizer
a primeira palavra ditas podem ser anotadas para que sejam retomadas no final
do jogo.
C. As palavras que lhe venha à cabeça;
D. Sugestões de palavras, a depender do contexto em que o trabalho seja realizado:
vida / futuro / amigos / prazer / dinheiro / família / trabalho / amor / medo /
frustrações/arrependimentos.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Esta é uma ferramenta que pode ser aplicada num contexto de trabalho individual ou
de grupo, caso as pessoas já tenham vínculo fortalecido e se sintam seguras em expor
seus sentimentos. Pode ser utilizada em atividades com adolescentes privados de
liberdade e que necessitam construir perspectiva de futuro.

OBSERVAÇÕES

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Caso o (a) aplicador (a) realize encontros sistemáticos, individuais ou em grupos, as
palavras do jogo podem ser coletadas dos encontros anteriores, para que façam mais
sentido para o adolescente.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Quando você associou a palavra você pensou em quê?

A palavra lembrou a você algo muito positivo? O que podemos fazer para construir essa
situação na vida?

Esta ferramenta pode ser apresentada como um jogo.

O que espero de mim? VIDA - FAMÍLIA – AMIGOS - PRAZER – DINHEIRO - FUTURO -


AMOR - TRABALHO - MEDO

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CARTA PARA O FUTURO PROFISSIONAL

OBJETIVOS

Mapear as expectativas com relação ao futuro profissional e áreas de interesse de


atuação.

MATERIAL NECESSÁRIO

Carta em folha de papel A4 (ver anexo), caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Escrever uma carta destinada a você mesmo, considerando a passagem de 10 anos


na sua vida;

B. Criar hipóteses sobre como estaria a sua vida profissional com o passar do tempo;

C. Descrever detalhadamente local, horário do trabalho e tipo de atuação.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica.

OBSERVAÇÕES

Caso o adolescente tenha dificuldade em projetar ou construir perspectiva de o futuro,


o (a) aplicador (a) pode orientar que ele escolha um adulto de referência e descreva,
inicialmente, a vida dessa pessoa.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Quem são os adultos que você admira? O que fazem essas pessoas?

Para você, quais são as responsabilidades de uma pessoa adulta?

Querido(a) (escreva seu nome completo) Abraços, EU.

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LEVANAMENTO DE INTERESSES PROFISSIONAIS

OBJETIVOS

Reconhecer atividades de interesse que podem ser referência para escolha de área de
atuação profissional; excluir atividades pelas quais não demonstra afinidade.

MATERIAL NECESSÁRIO

Questionário em folha de papel A4 (ver anexo), caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Responder às duas perguntas propostas, tomando como base atividades do seu


interesse e também aquelas pelas quais não há nenhuma afinidade ou reconhecimento
de possibilidade de atuação.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica.

OBSERVAÇÕES

O adolescente pode ser orientado a responder primeiro à pergunta 2, já que, para


muitas pessoas, fica mais fácil reconhecer por quais atividades não se têm afinidade
interesse.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Quando criança, qual atividade ou profissão você projetava realizar/ser?

Na escola, quais disciplinas despertam o seu interesse?

Quais profissionais você admira?

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Imagina-se trabalhando diretamente compessoas, animais, computadores, máquinas,
no campo?

Tem interesse por área de vendas,indústria, comércio, cuidados ao outro?

QUESTIONÁRIO DE INTERESSES PROFISSIONAIS

1) Na minha vida profissional, penso em realizar atividade relacionadas com:


2) Na minha vida profissional, NÃO penso em realizar a atividades relacionadas
com:

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QUESTIONÁRIO ÁREAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

OBJETIVOS

Ampliar repertório acerca das possibilidades de áreas de atuação profissional: formação


técnica/graduação, área de atuação, remuneração, estágio.

MATERIAL NECESSÁRIO

Questionário semiestruturado, caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Apresentar o questionário e verificar quais perguntas podem ser incluídas no


questionário;
B. Buscar profissionais que trabalham nas áreas de interesse de atuação para
aplicar o questionário.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Caso a ferramenta seja aplicada em escola, o (a) aplicador(a) responsável por conduzir
a atividade pode construir uma rede de profissionais de apoio que estejam disponíveis
para responder às entrevistas. Essa rede de profissionais também pode ser construída
para a prática clínica.

OBSERVAÇÕES

Esta ferramenta pode ser aplicada junto com "Mesa redonda das profissões", no caso
do trabalho realizado com grupos.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Existem outras dúvidas que você deseja esclarecer sobre as áreas de atuação
profissional que são do seu interesse, além daquelas já mencionadas no questionário?

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QUESTIONÁRIO ÁREAS DE ATUAÇÃO

AREA PROFISSÃO DE INTERESSE:

NOME DO PROFISSIONAL:

CURSO DE GRADUAÇÃO:

CURSO TÉCNICO/PROFISSIONALIZANTE (LEVANTAMENTO DOS CONTEÚDOS


TRABALHADOS):

QUAIS SÃO AS ÁREAS E LOCAIS DE TRABALHO?

QUAIS AS MELHORES ÁREAS PARA ESTÁGIO OU TREINAMENTO?

QUAL A REMUNERAÇÃO MÉDIA DESSE PROFISSIONAL?

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MESA REDONDA DAS PROFISSÕES

OBJETIVOS

Possibilitar contato com profissionais de diferentes áreas. Esclarecer dúvidas específicas


quantos às profissões.

MATERIAL NECESSÁRIO

Sugestão de questionário em folha de papel A4, sala com cadeiras em semicírculo,


caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Aplicar, inicialmente, com o grupo de adolescentes, questionário com lista de


profissões e levantar o número de interessados para cada profissão;
B. Convidar profissionais de diversas áreas para compor mesas.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica.

OBSERVAÇÕES

Esta é uma ferramenta de aplicação para trabalhos em grupo.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Quais outras profissões ou áreas de atuação você tem interesse em conhecer, além das
que estão listadas no questionário?

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FICHA DE SONDAGEM

ÁREA 1: EXATAS

( ) Agronomia

( ) Análise de Sistemas

( ) Arquitetura

( ) Ciência da Computação

( ) Eng. Civil

( ) Eng. Computação

( ) Eng. de Alimentos

( ) Eng. de Controle e Automação

( ) Eng. de Minas

( ) Eng. de Produção

( ) Eng. Elétrica

( ) Eng. Física

( ) Eng. Mecânica

( ) Eng. Mecatrônica

( ) Eng. Naval

( ) Eng. Química

( ) Física

( ) Geologia

( ) Matemática

( ) Oceanografia

( ) Petróleo e Gás

( ) Química

ÁREA 2: SAÚDE

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( ) Biomedicina

( ) Ciências Biológicas

( ) Enfermagem

( ) Farmácia

( ) Fisioterapia

( ) Fonoaudiologia

( ) Gastronomia

( ) Medicina

( ) Medicina Veterinária

( ) Nutrição

( ) Odontologia

( ) Terapia Ocupacional

( ) Zootecnia

ÁREA 3: HUMANAS

( ) Administração

( ) Biblioteconomia

( ) Ciências Contábeis

( ) Ciências Econômicas Comércio Exterior

( ) Comunicação Social

( ) Direito

( ) Filosofia

( ) Geografia

( ) História

( ) Hotelaria O Jornalismo

( ) Pedagogia

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( ) Produção cultural

( ) Psicologia

( ) Publicidade

( ) Relações Internacionais

( ) Relações Públicas

( ) Secretariado Executivo

( ) Serviço Social

( ) Sociologia

( ) Turismo

ÁREA 4: LETRAS

( ) Letras

ÁREA 5: ARTES

( ) Artes Cênicas

( ) Artes Visuais

( ) Desenho Industrial

( ) Design

( ) Fotografia

( ) Moda

( ) Música

BACHARELADO INTERDICIPLINAR (BI's)

( ) Humanidades

( ) Artes

( ) Tecnologia e Ciência

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( ) Saúde

OUTROS:

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PLANO DE ESTUDO

OBJETIVOS

Organizar o tempo dedicado ao estudo, conciliando com outras atividades e rotinas.

MATERIAL NECESSÁRIO

Tabela de plano de estudo em folha de papel A4. Caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Listar todas as atividades, compromissos e obrigações;


B. Preencher a tabela com as atividades que são fixas e rotineiras;
C. Distribuir a carga horária de estudo para todas as disciplinas/ conteúdos
trabalhados ao longo da semana.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

No caso de adolescentes que precisam conciliar o horário de estudo com o trabalho,


pode-se orientar a seleção de grupos de conteúdos e tarefas mais importantes e que
precisam ser estudados com prioridade.

OBSERVAÇÕES

Esta ferramenta pode ser aplicada individualmente ou em grupo.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Quais são as atividades que você realiza ao longo da semana?

Quanto aos conteúdos/disciplinas, quais você sente mais dificuldade?

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PLANEJAMENTO SEMANAL
8 dicas para realizar seu planejamento

1 Inclua os horários de acordar, dormir e se alimentar.


2 Inclua os seus compromissos que tem horário fixo (trabalho, terapia).
3 Separe um horário para praticar atividade física.
4 Separe um horário para as atividades de casa.
5 Separe um horário para praticar o autocuidado.
6 Insira suas tarefas que não tem horário fixo.
7 Insira momentos para o ócio, ele é necessário para TODOS.
8 Lembre-se: mesmo que algo saia do planejado, isso não anula o seu planejamento
inteiro.

PLANEJAMENTO SEMANAL DE ESTUDOS

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO

MANHÃ

TARDE

NOITE

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ADULTOS

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MARCOS E MARCAS

OBJETIVOS

Mapeamento sobre momentos importantes vividos pelo cliente e suas reverberações.

Identificar padrões e generalizações a partir de marcos na história de vida.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e lápis.

*Se avaliar pertinente, disponibilize hidrocor e/ou outros materiais para a realização da
atividade.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Para realização dessa ferramenta, peça que o cliente desenhe uma linha, marque o dia
do nascimento que pode ser o começo da linha ou não) e o final, o dia da aplicação.

Etapa 1: Peça para que o cliente eleja 10 (dez) marcos importantes na vida dele, que
podem ser interpretados como positivos ou negativos.

Etapa 2: Depois de eleito os marcos importantes, peça para que o cliente defina quais
as marcas que esses marcos deixaram em sua história.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Dependendo do que e de quem esteja trabalhando, você pode pensar em propor a


construção da linha com fotos, imagens, figuras;

É possível a construção da linha de marcos e marcas pensando por assuntos. Exemplo:


os "cinco relacionamentos amorosos"; ou "10 decepções". Sempre convidando o cliente
a definir os marcos e, depois, pensar nas marcas deixadas pelos marcos.

OBSERVAÇÕES

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É importante que se percebe que não necessariamente o início da linha seja o
nascimento do cliente. Podem existir marcos importantes na vida dele antes do
nascimento e é importante conectarmos com isso e ampliarmos nossa visão.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Quanto mais instigar seu cliente a pensar sobre os marcos e marcas, mais alcança o
objetivo da ferramenta. Não poupe questões "investigativas": "de quem veio", "o que
ficou", "como se quero", "o que quis fazer" são perguntas que podem ajudar você a
aprofundar as questões.

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MAPA DE HÁBITOS

OBJETIVOS

Identificação de padrões comportamentais cotidianos; Seleção de hábitos relacionados


a um objetivo ou meta do cliente: quais os que contribuem e os que prejudicam alcance
da meta? Categorizar hábitos; Ressignificar entendimento de comportamentos
cotidianos "bons" e "ruins".

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e lápis.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

1° Etapa: Mapeamento de hábitos. Construa um mapa para cada hábito, identificando


gatilho desencadeador e recompensa.

2° Etapa: Substituição de hábito (sugiro que só se realize essa etapa depois de


completada a 1°).

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Aqui podemos trabalhar com a mudança de hábitos (o que chamo de etapa 2), aqueles
que já foram previamente identificados como não agregadores (negativos) para alguma
meta, objetivo ou estilo de vida já estabelecido.

OBSERVAÇÕES

Um hábito em si não é bom ou ruim, positivo ou negativo: eles devem ser percebidos
em um contexto maior e diante de um objetivo. Ter clareza do que se quer é
fundamental para que possamos criar categorias para os hábitos - nossos e de quem
prestamos serviços.

PERGUNTAS NORTEADORAS

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1° Etapa:

A. Gatilho (normalmente presente no desencadeamento de um hábito):


B. Onde estou?
C. Qual horário? O que eu sinto? Quem geralmente está comigo? O que eu fiz
anteriormente?
D. Recompensa (raiz): Qual sensação de satisfação que esse hábito proporciona?
Por que essa sensação é importante para você? O que se busca preencher ao ter
contato com essa sensação? O que esse hábito provoca em outras pessoas?

2° Etapa:

A. Iniciar definindo que hábito se deseja substituir.


B. Planejamento de mudança de comportamento quando aparece o "desejo" de
praticar o que se deseja mudar: O que você vai fazer? Onde você vai fazer? Com
quem você vai fazer? O que você acreditar que vai sentir?
C. Estabelecimento de novo hábito.

Extrapolando:

Que sentimentos você precisaria ter para se comportar como deseja?

Que pensamentos poderiam te trazer esse tipo de sentimentos?

O que pode te ajudar a pensar dessa nova forma quando essas situações se repetirem?

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PASSAGEM AO ALTO

OBJETIVOS

Eleger metas possíveis (descarte das irrealizáveis); clarear sobre metas eleitas; planejar
ações para realização das mesmas; deslocar lugar e papel do cliente diante de sua
própria vida; provocar protagonismo.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e lápis.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Essa ferramenta deve ser dividida em 3 (três) etapas:

1° Etapa: Levantamento de metas, objetivos. Nessa fase, não se deve pensar no como
fazer, mas no que se quer. É uma descrição livre em associação livre, como diria
"Freudinho").

2º Etapa: Aqui precisamos passar um filtro no que foi construído na etapa anterior.
Sugira a construção de três categorias em referência ao tempo de realização: curto,
médio e longo prazo. Devemos terminar essa segunda etapa com não uma, mas três
listas de alvos.

3ª Etapa: Nessa etapa será analisada cada meta (alvo) descrita na etapa anterior. Você
pode sugerir ao seu cliente começar pelas de curto prazo (pelo fato de o resultado vir
mais rápido!), mas não há uma obrigatoriedade nisso. Deve-se fazer a bateria de
perguntas para cada uma das metas constantes nas categorias:

a. Qual o alvo?
b. Quando ou como perceberá que atingiu seu alvo?
c. Quais são as estratégias que você utilizará para atingir seu alvo?
d. Por que quer esse alvo?
e. Para que quer esse alvo?
f. Quando quer esse alvo?

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

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Essa é uma ferramenta que pode ser aplicada na sessão com seu cliente ou ainda
proposta para que realize sozinho.

OBSERVAÇÕES

Essa é uma ferramenta que pode ser realizada em várias sessões e que não tem uma
continuidade condicional;

A especificidade do alvo é fundamental para maior clareza. Não convém que o cliente
coloque, por exemplo, "juntar dinheiro" - aqui o objetivo é que ele coloque quanto quer
juntar ("juntar R$ 50.000,00");

Quando for trabalhar as estratégias para atingir alvo (letra"c"), construa com seu cliente
esses passos de forma cronológica ou processual. A percepção de etapa é fundamental
para diminuir potenciais "desvios de rota";

As letras "d" e "e" tendem a ser confundidas, e a gente precisa tomar cuidado! Na 1°,
faz-se referência à motivação (passado) do alvo e a 2°, finalidade (futuro).

PERGUNTAS NORTEADORAS

Que situações estão te impedindo de atingir o alvo que propôs atualmente?

Quais são os comportamentos que você tem tido diante dessas situações?

Alguns dos seus comportamentos podem estar contribuindo para que essas situações
aconteçam com frequência? Que sentimentos essas situações provocam em você?

Que pensamentos lhe ocorrem quando essas situações se repetem?

O que você pensa sobre o seu comportamento diante dessas situações?

O que você pensa imediatamente antes de se comportar dessa maneira?

O que você pensa sobre essas situações?

De que forma essas situações te afastam dos seus propósitos?

Esses comportamentos estão alinhados com os seus valores? Como você gostaria de se
comportar diante destas circunstâncias?

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SUPERPODER

OBJETIVOS

Ampliação de possibilidades diante de dificuldades; Expansão da percepção de poder.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e lápis.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Aqui a proposta é que o cliente, depois de eleger uma dificuldade é (pode ser uma
queixa sempre presente nas falas dele, por exemplo), liste todas as possibilidades de se
livrar dela, mesmo que as soluções encontradas sejam improváveis, fantasiosas ou
impossíveis. A revelação do superpoder se dá quando o sujeito percebe que tem
escolha, mas isso só é possível diante de possibilidades.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Essa é uma ferramenta que pode ser utilizada com foco numa dificuldade, como
proposta na apresentação, ou num desejo também.

OBSERVAÇÕES

Um problema comum na aplicação dessa ferramenta é a dificuldade do cliente em


perceber possibilidades. Aqui caberá um estímulo da (o) aplicadora (o), uma provocação
para fazê-lo entrar no clima.

Tendo essas possibilidades descritas, vocês podem pensar em que cada uma delas se
sustenta. Por exemplo: "eu poderia sumir" (ou morrer, ou desaparecer) está sustentada
no movimento de fuga.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Não se aplica.

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QUEBRA-CABEÇA DA VIDA

OBJETIVOS

Refletir sobre a importância do foco; eleger um objetivo - recrutando peças que se


encaixam e descartando as que não servem; avaliar oportunidades cotidianas.

MATERIAL NECESSÁRIO

Quebra-cabeça (comum ou personalizado) e algumas peças de outro quebra-cabeça que


não se encaixam.

Obs.: a quantidade de peças do quebra-cabeça deve variar com a idade e capacidade do


cliente, além do tempo disponível para a aplicação da ferramenta, e isso deverá ser
avaliado antes da aplicação.

Dica: penso que o quebra-cabeça completo pode ser uma mensagem relacionada ao
conteúdo que está sendo trabalhado. Portanto, avalie a possibilidade de personalizar o
recurso.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Para a aplicação dessa ferramenta, é importante que não haja qualquer tipo de imagem
"guia" sobre o conteúdo da imagem a ser formada no quebra-cabeça. A proposta ao
cliente precisa ser o mais superficial possível, com o convite "despretensioso" para
montar o brinquedo.

Daí, surgirá, provavelmente, a primeira "queixa", de não saber o que se está montando
- o que levará a refletir sobre a forma que a gente funciona: muitas vezes não sabemos
qual é nosso quebra cabeça, mas estamos recrutando ou descartando peças!

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Aqui a gente pode usar a ferramenta de forma mais generalista, convidando nosso
cliente a pensar o que ele está "montando" na vida, ou de maneira mais afunilada,
elegendo assuntos mais específicos.

OBSERVAÇÕES

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É importante que exista pouca ou nenhuma orientação (assim como na vida!) para a
montagem do quebra-cabeça. Decidir sobre o que ficar e o que descartar faz parte dos
objetivos: As peças que não se encaixam podem ou não ser usadas (você deverá avaliar
se faz sentido manter ou descartar seu uso). Elas servem para fazer pensar que, muitas
vezes, temos "aquela oportunidade", um atalho, uma peça muito bons, mas que, não
completa nosso jogo; Essa é uma ferramenta que tanto a sua aplicação quanto as
reflexões posteriores devem acontecer na mesma sessão. o mais importante está nas
conclusões possíveis a partir da experiência do cliente, ou seja, não foque em fazer uma
ferramenta difícil (pela quantidade de peças, por exemplo) que inviabilize sua conclusão
ou fácil, que não desperte as reflexões que são objetivos da atividade. Dica: penso que
o quebra-cabeça completo pode ser uma mensagem relacionada ao conteúdo que está
sendo trabalhado. Portanto, avalie a possibilidade de personalizar o recurso.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Convide o cliente a pensar no que ele está fazendo ou fez (você escolhe se conduzirá a
reflexão no momento da montagem ou posterior a ela) diante da tarefa proposta:

Como escolheu começar a montagem?

Qual estratégia escolheu para realizar sua atividade?

Quais os critérios que utilizou para criar categorias para as peças?

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TEM UMA PONTE NO MEIO DO CAMINHO

OBJETIVOS

Deslocar o olhar dos limites (barreiras) às possibilidades (pontes); fortalecer e


potencializar, com intencionalidade, características positivas a favor do cliente.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel, lápis e internet.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Essa ferramenta é constituída de duas etapas:

1° Etapa: O cliente deverá listar os pontos fortes dele. Sugira ele coloque em ordem
hierárquica.

2° Etapa: Peça para que ele pesquise entre pessoas de diferentes laços relacionais
(amigos, familiares, colegas de trabalho, etc.) qual é o ponto mais forte dele. É
importante que a pergunta seja feita para caber uma única resposta (característica) de
seu cliente.

Opcional: Peça para que ele trate os dados criando categorias para as respostas ou
façam juntos, quando na apresentação dos resultados da pesquisa.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

A pesquisa poderá ser feita por mensagem via aplicativo de mensagem instantânea, e-
mail, telefone ou mesmo pessoalmente.

OBSERVAÇÕES

Normalmente, as pessoas falam das pedras no meio do caminho. Esses obstáculos,


muitas vezes, são justificativas para que uma pessoa não realize o que deseja.

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Essa não será uma ferramenta de aplicação em um momento único. Acorde com seu
cliente quando ele deverá apresentar os resultados. Quanto mais pessoas responderem,
melhor! Estimule seu cliente a convidar, para a pesquisa, a maior quantidade possível
de pessoas.

PERGUNTAS NORTEADORAS

O que você faz de melhor?

No que você é extraordinário?

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COLCHA DE RETALHOS

OBJETIVOS

Identificar influência, consciente não, da forma de ou funcionamento de diferentes


pessoas (retalhos) em seu cliente (colcha).

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e lápis.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

O cliente deverá, partindo da reflexão de sua forma de funcionar, identificar pessoas


próximas que funcionam de maneira parecida.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não é condicionado ao uso impresso do anexo para aplicação da ferramenta.

OBSERVAÇÕES

Para cada pessoa listada, convide seu cliente a pensar como essas pessoas funcionam
no mundo, a mensagem que elas deixaram nele, as falas mais fortes dessas pessoas.
Como elas encararam fracassos, conquistas, como lidam com lutas, medos. Quanto mais
aprofundada a análise de cada uma dessas pessoas, desses retalhos, melhor!

PERGUNTAS NORTEADORAS

Quem são as pessoas que mais "costuraram" retalhos em você?

Quais as mensagens essas pessoas tatuaram em sua personalidade?

Quais as falas mais frequentes?

Como elas enxergam o mundo? O sucesso? O mérito? O propósito?

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À CRIANÇA

OBJETIVOS

Deslocar a autopercepção do sujeito; convidá-lo a olhar para si; Resgate da criança.

MATERIAL NECESSÁRIO

Fotografia do cliente quando criança, papel e lápis.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Convide o cliente a apresentar àquela criança da foto na 3 pessoa. Estimule-o a falar de


seus sonhos, seus medos. Depois disso, sugira que seu cliente diga o que desejar àquela
criança (por exemplo, dê conselhos ou peça desculpas) do lugar que ele está hoje, o de
adulto. Peça para que ele escreva uma carta a ela.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Se quiser, pode usar algum elemento do ambiente que represente a criança.

Ao invés de propor que a atividade seja falada, você pode pedir que seja escrita num
formato de carta, por exemplo, escreva uma carta àquela criança.

OBSERVAÇÕES

Aqui é possível trabalhar também com questões específicas da infância (exemplo:


violência, bullying, separação dos pais, dentre outros), e o convite ao cliente é o de
orientar à criança na situação.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Provoque-o a dar conselhos, do lugar de quem já caminhou nas estradas que aquela
criança ainda não passou.

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GESTÃO DE TAREFAS

OBJETIVOS

Organizar a rotina para otimizar a gestão de tarefas e construir caminho em direção a


um alvo estabelecido.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e lápis.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A proposta é o preenchimento semanal.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

O planejamento pode ser com outros tempos de referência: quinzenal, a cada 10 dias
ou outra medida de tempo que faz sentido para o cliente (referência - a rotina dele).

É possível utilizar o planejamento de tarefas para otimizar algum aspecto da vida (por
exemplo, o cliente se queixa que tem tido pouco contato com o irmão - deve-se
estabelecer quantas vezes na semana, ou na quinzena ou no mês seu cliente fará
contato, e isso deve ir para a planilha).

OBSERVAÇÕES

É essencial que o cliente inclua em seu planejamento o ócio, o tempo livre, e atividades
"sem função", como por exemplo: o Instagram, o Facebook, etc.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Tem espaço na sua agenda para você?

Manutenção de sua rede de amigos teve espaço?

Tem clareza do que vai priorizar?

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SEMANA 1

SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM

MANHA TARDE NOITE

SEMANA 2

SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM

MANHA TARDE NOITE

SEMANA 3

SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM

MANHA TARDE NOITE

SEMANA 4

SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM

MANHA TARDE NOITE

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CONSTRUINDO O HERÓI

OBJETIVOS

Deslocar o sujeito de lugar e papel em sua forma de funcionamento no mundo;

Ressaltar o protagonismo do cliente diante de seus objetivos e metas.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Essa é uma ferramenta que pode ser feita entre aplicadora(o) e cliente, ou proposta para
que seja realizada só por ele.

Tijolos da Construção:

Para começar: Nome do Herói?

Tijolo 1 | Superpoder - O que te torna único e especial para ser um herói (qualidades)?

Tijolo 2 | Missão - O que ou quem te inspira a ser um herói (objetivo ou meta)?

Tijolo 3 | Vulnerabilidade - Quais são suas principais falhas ou limitações? O que está e
o que não está em seu controle?

Tijolo 4 | Transformação - O que você está disposto a mudar para transformar suas
limitações em virtudes?

Tijolo 5 | Código de Honra - A que (ou a quem) você é leal?

Tijolo 6 | Mestre Quem é cabe questionar o porquê)? o seu mentor (inspiração -aqui

Tijolo 7 | Renúncia - O que você está disposto a sacrificar?

Tijolo 8 | Discurso - O que você pretende dizer ao conquistar seu objetivo?

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

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Essa é uma ferramenta que poderá ser aplicada para cada objetivo ou meta que o cliente
estabelecer, já que o convida a fazer uma análise mais distanciada e estratégica do
caminho.

OBSERVAÇÕES

Conduza o cliente sempre ter o foco na missão para colocar cada um dos tijolos! Quando
for responder sobre o superpoder, por exemplo, ideal é que tenha relação com o
objetivo ou meta que É importante lembrar que o poder de escolher é um "superpoder"
que ele estabeleceu.

(Tijolo 1). Caso exista resistência do cliente em realizar a ferramenta, você pode já
provocá-lo assim, lembrando a seu cliente sobre o poder de escolher!

PERGUNTAS NORTEADORAS

A construção desse herói, protagonista da história, tem relação direta com a missão,
objetivo ou meta, estabelecida. Considerando que o tijolo angular é o 2, algumas
perguntas de aprofundamento podem ser feitas sobre ele:

O que torna meu objetivo norteador tão importante para mim?

Qual a essência dele?

Ainda marcando o protagonismo, perceba que o artigo utilizado no nome da ferramenta


é "o" e não "um". Isso é importante para que fique claro (e esse papel é de quem aplica
a ferramenta), que não é qualquer um protagonista; é o protagonista.

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VOCÊ TEM MEDO DE QUE?

OBJETIVOS

Mapear os medos; criar categorias para os mesmos; elaborar estratégias para lidar com
eles.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel (anexo) e lápis.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

1° Etapa: Peça para que o cliente liste seus medos, para que pense em medos abstratos
(morte, rejeição, por exemplo).

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Essa é uma ferramenta que pode ser usada para outras emoções além do medo. Use a
criatividade!

OBSERVAÇÕES

Essa é uma ferramenta que o vínculo com o paciente pode ajudar em sua aplicação
(sugestão de uso passado um tempo do início da prestação de serviço);importante
convidar o cliente a ampliar o olhar e se dar é conta de medos não objetivos (medo de
ser bom, medo de ganhar dinheiro). Se não for bem conduzida, essa é uma ferramenta
que poderá deixar o cliente na superfície, sem aprofundamento.

PERGUNTAS NORTEADORAS

O que isso pode fazer com você?

Qual o risco que você corre enfrentando? O que você perde se não enfrenta? E o que
ganha?

Você tem medo de quê?

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Medos reais com risco:

Medos fantasiosos sem risco:

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VALORES DE HOJE

OBJETIVOS

Identificar os valores que norteiam as escolhas do hoje; avaliar se os valores condizem


com o que se deseja.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel (ver anexo) e lápis.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

1ª Etapa: Entregue a folha contendo diferentes valores e peça para que o cliente circule
os dez valores mais fundamentais no presente, que tem norteado escolhas no cotidiano.

2ª Etapa: Solicite que o cliente crie uma lista, por ordem de prioridade, dos dez valores
do presente. Depois ele precisará analisar cada um dos valores da lista
comparativamente.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

A quantidade de valores pode variar de acordo com a necessidade: Essa é uma


ferramenta que tem o tempo como aliado e pode ser feita profissional-cliente ou ainda
ser proposta para momento posterior.

OBSERVAÇÕES

Caso existam valores que não estão na lista apresentada, deixe o cliente a vontade para
completá-la.

É muito importante deixar bem claro que essa atividade não é referente a valores que o
cliente deseja para o futuro ou acha correto, mas os que regem a vida dele hoje,
independente do julgamento. Por exemplo: se o cliente trabalha demais, o valor por trás
pode ser "poder" ou "sucesso", mesmo que ele diga que liberdade" é mais importante.
Essa avaliação tem relação com as escolhas que o sujeito tem feito no presente.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

O que é mais importante para você? Isso tem guiado suas decisões e escolhas hoje?

Valores do Hoje:

Rotina - Respeito - Contribuição - Honestidade - Sucesso - Compaixão - Liberdade


Excelência – Desafios - Superação - Poder - Estabilidade de Reputação – Competitividade
- Reconhecimento - Status - Aceitação social – Individualidade - Comprometimento com
o próximo – Mudança - Comprometimento consigo mesmo – Responsabilidade -
Previsibilidade Ordem - Organização - Crescimento contínuo.

Anote aqui outros valores que são importantes para você e que não estão no quadro
anterior.

Daqueles dez valores que você circulou, quais são aqueles que mais têm governado as
suas decisões? Que têm falado mais alto na hora de você fazer escolhas na vida? O nosso
objetivo é que restam cinco valores principais? Cinco coisas que você vem valorizando
muito na sua vida sempre que você vai tomar uma decisão importante.

Agora coloque os valores em ordem hierárquica

1.

2.

3.

4.

5.

111

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CONTROLADA MENTE

OBJETIVOS

Ampliar a autoconsciência;

Melhorar o controle emocional pela autopercepção; desenvolver estratégias para


manejo produtivo das emoções.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e lápis.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Convide seu cliente a pensar nas perguntas abaixo. Aqui a sugestão é que você faça junto
com ele a ferramenta, pois responder para você poderá ajudá-lo a pensar, além de você
ter possibilidade de perceber e intervir no conteúdo verbalizado:

1) Identifique o que Você Realmente Sente:

a) "O que estou realmente sentindo neste momento?" Desafie resposta inicial do
cliente: Se pensar, a princípio, "Eu me sinto zangado", faça para ele outra pergunta:
"Estou realmente me sentindo zangado? Ou é outra coisa? Se é outra coisa, que nome
essa emoção tem? Qual é a origem dessa emoção?"

b) O que você poderia fazer para baixar a intensidade dessa emoção? O que teria que
pensar diferente? que você ganharia com isso?

2) Reconheça e Aprecie Suas Emoções:

a) Convide seu cliente a ser grato por existir uma parte do cérebro dele que envia sinal
de apoio, de alerta, um chamado à ação.

b) Estimule-o a cultivar sentimento de contemplação por todas as emoções, e como uma


criança que precisa de atenção, vai descobrir as emoções se "acalmando", quase que no
mesmo instante.

3) Seja curioso sobre a mensagem que a emoção está lhe oferecendo:

a) O que você quer realmente sentir?

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b) Em que você vem acreditando para se sentir como vem se sentindo?

c) O que você está disposto a fazer para criar uma solução e dominar a situação agora?

d) O que você pode aprender com isso?

4) Lembrar uma ocasião em que sentiu uma emoção similar:

a) O que você fez no passado?

b) Onde pôs o seu foco?

c) Quais as perguntas você se fez naquela oportunidade?

d) Quais foram suas percepções?

e) Quais ações foram diferentes?

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Aqui é possível focar mais na compreensão da emoção (causa) ou no planejamento da


reação (consequência). Esse foco varia de acordo com a situação e demanda de seu
cliente.

OBSERVAÇÕES

Essa é uma ferramenta potente para ser utilizada quando o cliente está em uma
experiência emocional intensa, mas não é uma condição. A diferença será no modo de
avaliação: emocionalmente afetado, ele avalia o que sente (presente). Fora de uma
situação emocionalmente intensa, ele lembra do que sentiu (passado).

Vale marcar que a ferramenta pode ser utilizada tendo como foco qualquer emoção -
normalmente se acredita que compreensão ou planejamento de reação só deve ocorrer
diante de emoções ditas "negativas".

PERGUNTAS NORTEADORAS

Vide orientações gerais.

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NA BALANÇA

OBJETIVOS

Identificar diferentes elementos em relação às possibilidades cotidianas:

a. motivadores;
b. sabotadores;
c. ganhos;
d. perdas.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e lápis.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Pedir ao cliente que analise cada uma das quatro perguntas norteadoras constantes na
análise de uma situação, decisão ou problema.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Essa é uma ferramenta muito versátil que pode ser utilizada com diferentes finalidades:
diante de uma decisão, reação ou escolha. Provoque seu cliente a pensar, aprofundar,
expandir as possibilidades para além do óbvio,

OBSERVAÇÕES

Quanto mais provocativo e questionador você for na aplicação dessa ferramenta, maior
alcance do objetivo.

PERGUNTAS NORTEADORAS

O que você ganha se obtiver isso?

O que você perde se obtiver isso?

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A MIM

OBJETIVOS

Elaborar questões do passado que impedem mudanças de padrões comportamentais.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e lápis.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Proponha que o cliente escreva uma carta para ele mesmo, na época do episódio,
falando de como se sentiu, de como entendeu a situação e de como entende que seria
a melhor forma de solucionar a questão.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

As cartas podem ser utilizadas em diferentes temas e para destinatários diversos.


Sempre que julgar apropriado, delas!

OBSERVAÇÕES

É importante ter clareza da necessidade de um trabalho anterior, uma preliminar de


acesso ao conteúdo que será trabalhando pela ferramenta.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Quais seriam as soluções para cada envolvido?

O que sentiu sobre cada um dos participantes dessa situação?

Como manejou suas emoções? Como você reagiu?

Como julga hoje sua reação?

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QUEM SOU EU POR MIM?

OBJETIVOS

Facilitar a apresentação do cliente;

Potencializar sua descrição auto perceptiva.

MATERIAL NECESSÁRIO

Fotos.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Solicite que o cliente leve à sessão uma média de cinco fotos que ele considere que o
retratam bem.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Aqui há variadas possibilidades de trabalho, incluindo pedir para que outros registros
sejam trazidos para apresentação da percepção de outras pessoas. Exemplo: "Traga uma
foto que represente como seu filho te vê".

OBSERVAÇÕES

Quanto mais você questionar, mais aprofundarão a questão da identidade, que é o foco
dessa ferramenta. Explore como ele se enxerga, como ele acha que as pessoas o
enxergam, como gostaria de ser visto, etc.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Como você se vê?

Por que escolheu essa foto para falar de você?

Por que acha isso de você? Quem é assim na sua família?

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DO PIOR, O MELHOR

OBJETIVOS

- Ressignificar um momento ruim; Facilitar uma aprendizagem.

MATERIAL NECESSÁRIO

Giz de cera, lápis e papel.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Depois de escolher uma ou mais cores, o cliente deverá eleger o momento difícil da sua
história e, na folha em branco, riscar o quanto aquele episódio marcou a sua vida. Depois
dessa projeção, pegue a folha de papel riscada, mostre ao cliente e convide-o a pensar
sobre o que ele aprendeu com aquele episódio, o que foi positivo e negativo.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

A projeção pode ser com fotos ou desenhos, por exemplo. Importante é fazer com que
o cliente tenha contato com aquelas emoções ligadas ao evento, foco da ferramenta.

OBSERVAÇÕES

É importante que você deixa claro que os riscos que ele faz no papel são a projeção da
repercussão subjetiva daquele evento na vida do cliente. Logo, a intensidade do risco,
tamanho, cores e uso dos limites do papel devem ser sinalizados na orientação para
aplicação da ferramenta.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Quais seriam as soluções para cada envolvido?

O que sentiu sobre cada um dos participantes dessa situação?

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Como manejou suas emoções? Como você reagiu?

Como julga hoje sua reação?

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ASSUMINDO O COMANDO

OBJETIVOS

Criar condições para o cliente gerenciar as próprias reações de forma assertiva.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e lápis.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Passo 1: Identifique o comportamento, sentimento ou situação sobre o qual você


gostaria de ter uma reação e percepção melhor.

Passo 2: Suspende todo o julgamento. Assuma uma atitude de curiosidade com relação
ao que experimenta diante do fato.

Passo 3: Qual é a importância da situação ou comportamento que eu estou tentando


entender?

Passo 4: Quais as influências positivas e negativas esses comportamentos ou situações


têm sobre a sua vida?

Passo 5: Quais os sentimentos esses comportamentos situações têm sobre você e sua
vida?

Passo 6: Quais as lições essas descobertas lhe trazem. Como Você pode aplicá-las hoje
até a próxima sessão?

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Essa é mais uma ferramenta versátil que você poderá adaptá-la para diferentes
situações.

OBSERVAÇÕES

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Aqui é importante criar nossas possibilidades reativas para que quando diante da
situação gatilho, existam já planejadas outras reações. Explore essas possibilidades,
convide-o a analisa consequências positivas e negativas, e a repercussão disso tanto
para o cliente quanto para as pessoas a sua volta.

PERGUNTAS NORTEADORAS

O que está na base da sua reação ou qual a origem da reação?

O que você pode aprender com isso?

Qual o impacto que valorizar ou acreditar no seu julgamento obtido nos seus
resultados?

O que você ganha em refletir sobre esses fatos?

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REGRAS DO JOGO

OBJETIVOS

Potencializar a autoconsciência sobre quais são as regras convicções de funcionamento;


avaliar quais os critérios de satisfação do cliente, separando com parâmetros de
terceiros; adotar regras realistas;

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e lápis.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Solicite que o cliente reflita e responda sobre as perguntas norteadoras descritas abaixo.
Estimule-o a avaliar e comparar diferentes regras e convicções antes de responder
concluir resposta.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica.

OBSERVAÇÕES

A percepção de frustração é uma visitante constante de nossos clientes, nos mais


diferentes espaços de prestação de serviços. Racionalizar esses momentos é importante
para que existe um distanciamento "do que sinto" em relação ao que "esperam que eu
sinta". Essa é uma Ferramenta para ser feita junto com o cliente.

PERGUNTAS NORTEADORAS

O que é preciso para você se sentir bem sucedido na vida ou no seu trabalho?

O que é preciso para você se sentir seguro?

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O que é preciso para você se sentir mais confiante?

O que é preciso para você se sentir excelente em qualquer área da sua vida?

O quanto essas regras são realistas?

Como essas regras contribuem para o seu bem-estar?

Como esses critérios contribuem para que você se sinta mal?

O que de tudo isso dá ao mundo externo o controle sobre

como você se sente?

Quais os critérios você pode estabelecer para que tenha o controle de como se sente?

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REFLETINDO A MORTE

OBJETIVOS

Trabalhar questões voltadas à morte do cliente (diagnóstico); desenvolver reflexões


sobre final de vida e legado.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

E importante criar um clima de passagem para lançar a proposta de realização dessa


ferramenta já que, dependendo da condição/ situação ou crenças do cliente, pode ser
muito mobilizadora ou ainda inviabilizar seu uso.

A pergunta principal é:

O que ficará quando você se for?

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Essa ferramenta poderá ser usada tanto em tempo presente (avaliação) quanto em
relação ao futuro (planejamento):

a. Presente: quando a(o) aplicadora(o) pedir para que seja construído epitáfio hoje
(com a interrupção da vida), o convite é de avaliação do que foi feito até aqui.
b. Futuro: quando se pede para que o sujeito projete o que quer que as pessoas
digam e lembrem, isso coloca em foco o que preciso fazer hoje para que chegue
ao resultado querido.

OBSERVAÇÕES

Se houver dificuldade do cliente em projetar em um futuro a morte, pode aplicar a


ferramenta como se ele tivesse a interrupção da vida naquele momento.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Algumas perguntas para o cliente:

O que eu fiz?

O que eu deixei?

Como eu agi?

Quantas pessoas ajudei?

Quantas pessoas poderia ter ajudado e não fiz?

O que foi a minha vida?

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CASAIS E FAMÍLIA

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BIOGRAFIA CRUZADA

OBJETIVOS

Conhecer cada membro do casal a partir da perspectiva do outro o que cada par escolhe
falar de si e do outro para par;

MATERIAL NECESSÁRIO

Registro em Papel (ver modelo).

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. O profissional deve se apresentar e pedir que eles apresentem um ao outro,


destacando questões sociodemográficas (idade, profissão, família de origem
etc.) até questões comportamentais (personalidade, temperamento, humor
etc.);
B. O(a) aplicador(a) deve fazer o registro de como cada par ver outro (como meu
par me vê?);
C. Após, questionar como a pessoa se vê (como eu me vejo?).

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Para família, também pode ser usada, pedindo para que eles escolham quem
apresentar. Isso pode ser um indício de afinidades relacionais ou do grau de intimidade
entre alguns membros da família.

OBSERVAÇÕES

É uma ferramenta clínica, porém adaptável a outros contextos. Pode Aplicável no início
do processo de vinculação: utilizado como tarefa terapêutica (para ser feito em Pode-se
articular a essa ferramenta a história do casal solicitando que eles apresentem como se
conheceram até o ser casa) momento atual;

PERGUNTAS NORTEADORAS

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Peço que vocês apresentam um ao outro.

Como você sentiu a forma como ela te apresentou?

O que você acrescenta?

Cruzar apresentações:

(NOME DO PAR 1)

Como eu me vejo?

Como meu par me vê?

(NOME DO PAR 2)

Como eu me vejo?

Como meu par me vê?

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COMUNICAÇÃO USANDO OS SENTIDOS

OBJETIVOS

Explorar outras formas de comunicação de emoções, sentimentos, pensamentos ou


ações usando os diferentes sentidos (visão, audição, tato, paladar, olfato); identificar
padrões comunicacionais e formas de remodelá-los.

MATERIAL NECESSÁRIO

Espaço adequado.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Estimular a conexão do casal através dos sentidos, exemplo: fiquem se olhando por um
determinado período de tempo ou o seu par vai lhe contar algo intimo você deve ouvir
atentamente e vice-versa. Após a exploração sensorial, questionar sobre o que sentiu,
o que pensou etc.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Pode-se vendar os membros do casal ou família e pedir que se toquem, acariciar partes
do corpo ou rosto, bater nas mãos ou em partes do corpo etc.

OBSERVAÇÕES

Pode-se pedir para o casal refazer, após a exploração verbal, com modificações do que
eles perceberam na primeira ocasião;

Caso sejam deflagrados conflitos ou agressividade, o terapeuta ou profissional pode


mediar ou até dar consignas mais delimitadas, evitando-os. A orientação é que
conduzam de forma lúdica, não violenta;

Caso alguém corra risco de se machucar ou ser machucado, suspender e conversar


sobre.

PERGUNTAS NORTEADORAS

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Na exploração verbal, buscar fazer perguntas para que o casal amplie a experiência,
dizendo o que sentiu, possíveis desconfortos, confortos e o que poderia fazer diferente.

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CASAL/FAMÍLIA FRENTE A SI MESMO

OBJETIVOS

Identificar padrões relacionais.

MATERIAL NECESSÁRIO

Registro em Papel (ver modelo).

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Solicitar que o sistema conjugal ou familiar se dirija até um espelho que deve ser
de altura igual ou superior a 2 metros;
B. Frente ao espelho, o sistema deve ficar em silêncio, em contato com o que veem;
C. Após, o(a) aplicador(a) explora a experiência individual e sistemicamente.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Você pode colocar um membro frente ao outro, pedindo que reconheça características
que lhe são familiares e, também, as diferenças (o outro como meu reflexo).

OBSERVAÇÕES

É uma ferramenta que exige vínculo entre o profissional e o casal/ família, com isso, não
indico aplicar nos primeiros encontros.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Explorar como cada membro se sente ao se vê e vendo o sistema:

Como você se vê? Como vê seu par? O que vê do casal/família? Como se sente?

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RECORDAR É (RE)VIVER

OBJETIVOS

Proporcionar a reconexão do casal ou família com momentos importantes da vida;


possibilitar a reconexão através de afetos positivos vividos em diferentes momentos da
vida do sistema.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e lápis de cor.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

1. Pedir que cada membro relembre um momento importante da vida como casal
ou família;
2. Escrever ou representar por desenho esse momento:
3. Partilhar as memórias (produções).

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica.

OBSERVAÇÕES

As produções podem ser presenteadas para um membro da família ou do casal e o


aplicador deve orientar para que ele cuide, fixando em algum lugar para que lembre
sempre que precisar;

Os participantes não devem interpretar as produções, a ser que seja de interesse para o
trabalho clínico ou objetivo da tarefa.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Não se aplica.

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HISTÓRIAS SOBRE A ORIGEM DO CASAL/FAMÍLIA

OBJETIVOS

Buscar memórias das histórias familiares através de determinados membros,


geralmente as primeiras gerações; casal na sua origem; conhecer mais sobre a família
ou rememorar o que ligou o Transformar a forma de ver e entender o casal ou família.

MATERIAL NECESSÁRIO

Recortes de revistas, cartolina, cola, lápis de cor.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

1. Escolham diferentes e variados recortes e montem a história de vocês como


casal ou família;
2. A produção deve ser feita a muitas mãos, com isso, vocês devem entrar em
consenso quanto ao que irão montar;
3. Expor a produção e falar sobre ela.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Caso seja família, pode-se usar o recurso da árvore genealógica ou do genograma com
auxílio do terapeuta na sua construção; pode-se pedir que as pessoas construam suas
histórias já trazendo mudanças possíveis ou cursos diferentes da história;

As histórias podem ser produzidas individualmente, depois se compara e conversa a


respeito, produzindo ou não uma história única;

Pode-se lançar mão do uso de fotos, pedindo que cada membro do casal ou da família
escolha uma foto marcante ou que juntos escolham fotos que contem a sua história
como casal ou família.

OBSERVAÇÕES

Não se aplica.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Explorar detalhes da produção conjunta:

Como foi fazer?

O que dificultou?

O que facilitou?

O que modificaram na história?

Como se sentiram, produzindo?

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TRACA DE PAPÉIS OU DANÇA DAS CADEIRAS

OBJETIVOS

Desenvolve empatia; mudar de papel para sentir, pensar e/ou agir como o outro.

MATERIAL NECESSÁRIO

Espaço adequado e cadeiras.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Colocar um frente ao outro (cadeiras em posições opostas): Narrar a situação-problema


(fato) e pedir que representem; pedir que quem provocou a situação troque de lugar
com quem sofreu a situação e reproduzam o que aconteceu como o outro agiu;

Explorar sentimentos e emoções e funcionamento do casal ou família.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Pode-se usar com família, em pares, em caso de número ímpar, revezar os membros.

OBSERVAÇÕES

Na troca de papéis, o(a) aplicador(a) deve estar atento para que a pessoa reproduza o
mais fielmente possível o comportamento do outro;

A pessoa imitada não pode interferir.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Como você sente quando ele age assim com você?

O que você pensa quando ele fala nesse tom com

você? (Circular perguntas para que os membros do casal ou da família possam se colocar
no lugar do outro).

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PLANOS CONJUGAIS/FAMILIARES

OBJETIVOS

Proporcionar ao sistema uma reflexão do que querem para o futuro e como podem
planejar agora; possibilitar acesso a padrões disfuncionais e possibilitar novas
aprendizagens para atingir esses planos.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel, lápis ou caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Tracem como querem estar num prazo de dois, cinco, 10 e 20 anos;


B. Dividam a folha de papel em quatro quadrantes, sendo cada um pertencente a
um período e planejem o que desejam e como querem estar em cada tempo;
C. Após, preencham o quadro do como pretendemos atingir esses planos? (em
anexo)

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Quando o sistema for familiar, ficar atenta ao momento do ciclo de vida, se estão em
fase de aquisição ou fase tardia. Isso exigirá que o profissional ajuste os eixos temporais.

OBSERVAÇÕES

Verificar a presença ou ausência de planos e auxiliar o casal a trabalharem, juntos, para


atingir as metas;

Evitar sonhos inatingíveis ou fantasiosos feitos pelo casal; O(a) aplicador(a) pode
acompanhar o mapa ao longo do tempo e, nos tempos a longo prazo, pedir
comprometimento das pessoas; importante trabalhar, também, planos individuais.
Após isso, pedir que eles conversem no casal e, depois, façam um Para casais em
planejamento do casal; crise e em processo de construção

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de vínculo, indico ter adequação ao momento de propor esse exercício. Casais em
processo de separação, também podem planejar e manejar decisões futuras dos efeitos
pós-separação.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Não se aplica.

DATA DA APLICAÇÃO MAPA TEMPORAL

O que planejamos para nós em...

Dois anos:

Cinco anos:

Dez anos:

Vinte anos:

OBSERVAÇÕES DO APLICADOR:

Como pretendemos atingir esses planos?

PRAZO FINAL:

PASSOS PARA EFETIVAR O PLANO:

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A ROTINA NOSSA DE CADA DIA

OBJETIVOS

Identificar regras para condução da rotina; possibilitar ajustes para uma condução mais
justa.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A respeito da rotina de vocês como casal ou família, liste:

A. O que você faz;


B. O que poderia ou gostaria de fazer: O que propor para as tarefas serem mais
justas;
C. Tarefas diárias gerais, delimitar as tarefas;
D. Após a listagem de tarefas pessoais, firmar com assinatura de comprometimento
(ver anexo).

Afixar em local visível.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Com famílias, pedir que os membros façam individualmente (até como tarefa de casa)
e conversem junto com o profissional; pode-se acrescentar a representação de dias
especiais (aniversários, feriados, viagens etc.) e explorar.

OBSERVAÇÕES

Ferramenta que permite uma conversa sobre os afazeres domésticos ou cuidado com
os filhos, ampliando a possibilidade de reacordos;

Em caso de famílias com crianças, os adultos responsáveis devem delimitar juntos ou


fazer acordos com as crianças, respeitando a idade;

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Caso surjam conflitos, o profissional deve pedir que eles foquem na resolução do
problema, não no problema.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Não se aplica.

QUADRO DE TAREFAS GERAIS

SEG

TER

QUA

QUI

SEX

SÁB

DOM

TAREFA DA SEMANA NO HORÁRIO

Manha

Tarde

Noite

MINHAS TAREFAS

EU ME COMPROMETO A REALIZAR AS MINHAS TAREFAS DIÁRIAS, CASO NÃO SEJA


POSSIVEL, DEVO RENEGOCIAR COM AS PESSOAS DA MINHA CASA.

ASSINATURA

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LINGUAGENS DE AFETO OU EMOÇÕES

OBJETIVOS

Perceber emoções do outro e mostrar o que sente de torna segura; reconhecer sua
linguagem emocional dominante.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel em branco e lápis de cor.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Um por vez deve assumir o centro e falar sobre algum da pessoa da sua vida;
B. Os demais, em roda, vão registrar o nome sente em relação à pessoa;
C. Partilhar os afetos e memórias afetivas com auxílio de profissional através da fala
ou registro artístico do afeto.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

É possível surgirem afetos negativos? Sim, o(a) aplicador(a) deverá intervir para regular
as emoções pedindo que a pessoa pense o que faria ou o que não tivesse mais essa
emoção;

É possível aplicar a ferramenta apenas com afetos positivos Sim, pedindo que simboliza
o que têm de melhor e deem presente para o outro.

OBSERVAÇÕES

Exige envolvimento e compromisso das pessoas com a tarefa. Pessoas mais envolvidas
assumiram novos caminhos; O(a) aplicador(a) deve estimular caso a pessoa resista ou
demonstre não saber, acolhendo, provocando ou até pedindo pessoas mais flexíveis no
sistema, ajuda de outras; o(a) profissional deve estar ciente das possíveis linguagens
expressão de emoções, como contato físico, verbal, de resolutivo etc.

PERGUNTAS NORTEADORAS Não se aplica.

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CABO DE GUERRA

OBJETIVOS

Demonstrar a disputa pelo poder no casal ou família; a levantar prós e contras de cada
ponto de vista e estimular uma decisão.

MATERIAL NECESSÁRIO

Corda, papel e caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Utilizando um pedaço de corda robusto, pedir para que o casal segura cada
ponta;
B. O(a) na aplicador(a) pede, então, que eles sejam um tema de em qual se tem
mais prós como forma de tomada da decisão.
C. Cada par escreve argumentos prós (a favor da minha opinião) e contras sua
opinião acerca do conflito e vai colocando os prós no seu lado da corda e os
contras do lado oposto;
D. Ao final, verificar a configuração que se formou e conflito;

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Pode-se aplicar em famílias, pedindo que a própria família eleja quem ficará em cada
ponta do cabo de guerra, seguindo as orientações acima.

OBSERVAÇÕES

O(a) aplicador(a) pode mostrar vantagens da existência de posições diferentes nos


grupos humanos, contudo ressaltar a busca de acordos para resolução de problemas;

Caso o sistema entre numa escalada simétrica, em que cada membro defende seu ponto
de vista sem considerar o do outro, o aplicador deve intervir, favorecendo diálogos.

PERGUNTAS NORTEADORAS

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O que sentem ao se verem em lados opostos?

O que você defende é o que pensa ou é uma forma de atacar/se defender do outro?

PONTO A RESOLVER / TEMA CONFLITO:

Prós Contras DECISÃO:

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CARTAS DE PROPOSTAS

OBJETIVOS

Auxiliar a pessoa a tomar consciência do que precisa mudar individualmente; facilitar ao


casal trazer à tona conflitos existentes; propor novos acordos e fazer juntos.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e lápis ou caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Cada um de vocês escreve, por ordem de prioridade, uma lista respondendo aos itens
abaixo:

A. O que quer mudar?


B. O que quer que o outro mude?
C. O que propõe mudar?
D. Oque não vai mudar?

Após o exercício, eles devem ler um para facilitando a comunicação e delimitando


pontos o outro, com o aplicador de compromisso com a mudança.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Indica-se aplicar em famílias, separando em subsistemas em crise como parental,


fraternal, conjugal.

OBSERVAÇÕES

O(a) profissional deve focar nas propostas de mudanças e ajudar o casal a discutir o que
não se dispõe a mudar.

PERGUNTAS NORTEADORAS

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As interferências do(a) aplicador(a) devem seguir para que os subsistemas cheguem a
acordos para mudanças efetivas, ao invés, de estimular que eles entrem num processo
de acusação e defesa.

O que quero que você modifique?

O que não irei modificar?

O que posso modificar?

O que te proponho?

Por fim, me comprometo a mudar…

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PERDOE-ME, MAS...

OBJETIVOS

Reparar mágoas ou emoções negativas causadas ao outro; libertar-se e liberar o outro


de culpas do passado.

MATERIAL NECESSÁRIO

Folha dobrada com as frases "eu te/me perdoo” e "eu sinto muito pelo que te causei”.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Pedir que a pessoa que se sente culpada ou que foi vítima de alguma situação
dolorosa abra o papel e se diga, como um mantra, a frase muitas vezes ao dia
(individual).
B. Pedir que a pessoa que se sente culpada ou que provocou alguma dor ao par,
peça perdão de forma genuína.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Pode-se aplicar em famílias, pedindo que a própria família eleja quem ficará em cada
ponta do cabo de guerra, seguindo as orientações acima.

OBSERVAÇÕES

O terapeuta deve auxiliar para que a pessoa não utilize advérbio, MAS na reparação já
que pressupõe uma desconstrução da proposta de buscar reparar o que causou; Deve
ser aplicada quando os membros do sistema sentem que as mágoas estão dificultando
o processo ou quando há disponibilidade para perdoar.

PERGUNTAS NORTEADORAS

A consigna é: Desculpe-me por... (a pessoa que se sente culpada deve falar de forma
que sente o que diz e quem recebe o pedido de reparação deve ter amorosidade de
perdoar, pondo um ponto final naquele tema).

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Caso não cumpram, perguntar do que pode acontecer caso eles perdoem ou peçam
perdão pelo que causaram. É uma forma de explorar os impasses que dificultam o
andamento do trabalho.

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COMO ANDA NOSSA SEXUALIDADE?

OBJETIVOS

Comunicar desejos e/ou sensações antes, durante e depois Intimidade sexual; Auxiliar
na reconstrução da intimidade do casal.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel, caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Vocês irão rememorar cenas intimas sensuais e individualmente;


B. Agora, vocês exploram suas satisfações e insatisfações no ato sexual (considerar
preliminares) e escreverá como forma de comunicar ao seu par;
C. Após isso, entregue ou leia para seu parceiro o que escreveu;
D. Pensem em outras formas de estarem juntos sexualmente, se afastando das
insatisfações.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Para casais sem atividade sexual há longo tempo, sugerir exercícios sensuais, proibindo
penetração. A ideia é estimular a exploração do contato corporal e de zonas erógenas
anteriormente ao sexo genital.

OBSERVAÇÕES

Esse exercício pode ser feito como tarefa para casa. Utilizar essa ferramenta quando já
construído vínculo como casal.

PERGUNTAS NORTEADORAS

O(a) aplicador(a) deve estimular o casal após a exposição das insatisfações propondo
questões como:

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O que posso fazer para que você se sinta mais à vontade comigo?

O que você gostaria que fizesse para que você tenha mais prazer?

Nossa intimidade sexual

Não sinto tesão quando você...

sinto tesão quando você...

O QUE VAMOS MANTER?

O QUE PODEMOS MELHORAR?

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SE EU TE PERDER...

OBJETIVOS

Simular possíveis consequências da separação ou perdão; conectar-se com a


importância do outro na vida, par ou membro da família;

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e caneta,

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Pense e escreva em papéis separados o nome ou relação que tenha com três
pessoas que você sente que são importantes para você;
B. Agora, disponibilize os papéis;
C. O(a) aplicador(a) retirar um dos papéis, simulando a perda aquela pessoa.
D. Explorar como cada pessoa se sente ao perder ou se ver sem daquela pessoa;

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Para casais, o(a) aplicador(a) deve orientar que se conectem com a possibilidade de
perder seu par e escrevam o que pensam ou sentem;

A escrita pode ser em forma de carta a ser entregue ao par, em que se ressalta "a falta
que você faz na minha vida....

OBSERVAÇÕES

Pode ser aplicado em encontro individual;

Pode ser adaptada para perdas por morte, estimulando a escrita de carta para a pessoa
ausente, com indicação de queimar e enterrar as cinzas após;

Pode ser feito com uso de objetos-símbolo para o casal e simular a separação, como
retirar as alianças.

Se o casal decidir pela separação, estimular transformar as alianças em outro objeto


como símbolo do momento atual.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Algumas perguntas-estímulo:

O que você gostaria de dizer, ao se despedir do seu par?

Conecte-se com a separação e diga como imagina estar sem ela de forma saudável.

Conecte-se com a separação e diga tudo que precisa dizer para que seja útil para todos.

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MURO DE MÁGOAS

OBJETIVOS

Auxiliar o casal ou família a reconhecer, individualmente, mágoas que foram se


acumulando; estimular ações para que essas mágoas sejam criadas, no sistema, para
que se desprende do passado e se lancem para o futuro.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e lápis de cor.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Caixas de palitos de fósforos grandes, mágoas em relação ao outro em forma de


construção de obstáculo (uso das caixas);

A. Simbolizar as caixas;
B. Simbolizar por desenho as mágoas ou listá-las em papel;
C. Queimar, em forma de ritual, as folhas com os desenhos destruir, juntos, o muro
das mágoas.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Possibilidade de usar o recurso das caixas ou dos desenhos.

OBSERVAÇÕES

Há necessidade de ver o desenho ou a lista de mágoas?

Não. Caso aconteça, que haja a mediação para que o casal possa conversar sobre e
poder reparar. Trazer à tona verbalmente as mágoas só atualiza dores e se fortalecem
mais mágoas.

É um ritual para pôr fim às mágoas, por isso, o casal deve se comprometer em não ter
acesso ao material do par.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Pergunta-chave para execução da ferramenta:

Vocês estão decididos a deixar o passado de mágoas para trás e assumir novas formas
de relação?

Caso não estejam prontos, não é o momento de aplicar. Caso eles digam que sim e, no
processo, percebem que não pare a condução e conversem sobre.

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ESCALA DE NECESSIDADES

OBJETIVOS

Explorar, individualmente, as necessidades de cada membro; estimular possibilidades


de o par escutar essas necessidades oportunizar atendê-las,

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Pedir para que cada membro do sistema conjugal ou familiar liste cinco
necessidades pessoais mais prioritárias;
B. Os demais membros devem escutar e buscar formas de atender às necessidades.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica.

OBSERVAÇÕES

Caso haja resistência do casal, não é o momento da tarefa. Eles podem entender como
espaço para reclamações e queixas das necessidades do outro ou aparecerem injustiças
relacionais. Caso isso aconteça, o(a) profissional deve orientar que o casal se desprenda
de si para atender, genuinamente, o par. Pode ser aplicado individualmente,
especialmente, para pessoas que têm dificuldade de sinalizar necessidades.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Quais são as suas principais necessidades emocionais nessa relação?

Quais são as suas principais necessidades práticas nessa relação? O que você precisa
que ele(a) faça para que você se sinta mais satisfeito(a)?

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RITOS ORGANIZADORES

OBJETIVOS

Identificar os rituais que estão presentes no casal ou família; representar


simbolicamente os rituais mais marcantes, função e importância para o sistema.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel, caneta ou lápis, lápis de cor.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Liste dois a cinco rituais presentes na sua família ou relação conjugal;


B. Escreva ou represente-os no papel.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Pode-se solicitar que foquem nos rituais de família de origem ou atual da pessoa.

OBSERVAÇÕES

Pode ser utilizado como recurso de acesso às emoções das pessoas dos sistemas;
Atenção ao propósito de uso dessa ferramenta para que seja útil ao cliente.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Não se aplica.

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FAMÍLIA/CASAL TERAPÊUTICO

OBJETIVOS

Conhecer o casal ou família em termos de estrutura e funcionamento.

MATERIAL NECESSÁRIO

Bonecos da família terapêutica.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Você está diante de uma família terapêutica;


B. Represente como você vê essa família, casal utilizando os bonecos.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Podem-se fazer adaptações ao material, ajustando às necessidades específicas da


família ou casal em questão. Por exemplo, utilizando ou construindo bonecos com
necessidades especiais, gestantes, animais etc.

OBSERVAÇÕES

Para trabalhar a parentalidade em casais, incluir bonecos que representem os filhos.

O(a) aplicador(a) orienta que eles podem utilizar simbólicos, desenhos ou metáforas que
representem o sistema.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Após a primeira exploração e representação do casal ou família, explorar:

Como cada membro desse casal se sente nessa cena?

O que poderia fazer diferente para saírem da situação em que estão?

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Posição de cada um dos membros na cena representada, função e maneira de manter a
crise ou conflito (como cada uma dessas pessoas está representada?

O que faz na cena?

Ajuda ou atrapalha? Como?

Outras possibilidades de enxergar o sistema

De que outra forma você poderia vê- los?

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MAPA DE GANHOS E RISCOS

OBJETIVOS

Trazer maior consciência das possíveis razões para dificultar a realização de mudanças
(riscos);

Identificar ganhos com a manutenção ou modificação da situação-problema;

Prevenir a implementação de mudanças que tragam crise para as relações.

MATERIAL NECESSÁRIO

Papel e caneta.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Pergunte aos membros da sua família ou seu par os riscos que traz para a relação
caso você mude seu comportamento-problema;
B. Liste os ganhos que você tem com a manutenção e modificação desse problema
na sua relação ou na família (registre no mapa de riscos e ganhos - em anexo);

Feito isso, questionar quais conclusões ou caminhos novos o casal ou família pode
delimitar.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Em caso das pessoas não identificarem ou não conseguirem repertório por questões
emocionais, mantenha a tarefa, estimulando outras possibilidades como o que pensa
do comportamento das pessoas caso assuma a mudança.

OBSERVAÇÕES

No trabalho clínico, pode-se pedir como tarefa para casa. Pode-se fazer em encontros
individuais.

Não opte por esse recurso, caso exponha o cliente a riscos.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Fazer questões que possam estimular pessoas que não conseguem enxergar ganhos ou
riscos.

Que riscos teria com a mudança?

Que ganhos teria com a mudança?

Quais conclusões eu tiro desse mapa?

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IDOSOS

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LINHA DA VIDA

OBJETIVOS

Acessar memórias afetivas e projetar o futuro (objetivos/metas)

MATERIAL NECESSÁRIO

1 folha de papel A3; Folhas de Papel A4; 1 régua; Lápis, canetas coloridas ou hidrocor;
Etiquetas de controle coloridas (ao menos 2 cores).

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Prepare na folha uma linha cronológica, dividindo-a a cada 10 anos, desde pouco
antes do nascimento do indivíduo, marcando a data atual e anos futuros.
Convide-o a construir um mapa histórico da vida, destacando eventos que ele
julgue importantes, atribuindo a estes características negativas ou positivas (que
deverão ser assinalados pelas etiquetas amarelas e vermelhas, por exemplo);
B. Para iniciar de forma menos estruturada, durante a propositura da atividade,
poderás ler ou declamar o poema "A Linha Assanhada", de Carlos Jorge (em
anexo) e solicitar que ele contextualize o poema em relação à sua própria história
de vida. À medida que for trazendo os fatos, já poderão marcar na linha
cronológica com a etiqueta da cor escolhida. Além de marcar, poderá escrever
brevemente o evento. À parte, pode se pontuar a data aproximada, descrevendo
em pormenores se convier, o ocorrido.
C. Inquirir também quanto ao momento atual, solicitando uma avaliação dos
aspectos gerais, como relacionamentos, saúde entre outros (sugere-se uso da
ferramenta Gráfico para Ação). Etiquetas de controle coloridas (ao menos 2
cores).
D. Refletir em seguida quais as metas seguintes e pontos de investimento de
atenção para que estas sejam alcançadas. Aqui poderão ser utilizadas etiquetas
azuis para pontuar os objetivos e verdes para sinalizar os passos a seguir, Refletir
junto ao cliente sobre a importância de sua ação para a realização destes e,
quando não for possível, quais as estratégias que comporão o seu repertório.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

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A. depender do grau de escolarização ou de outros fatores, o indivíduo poderá ter
dificuldade em assimilar a metáfora. Sugere se que o facilitador/terapeuta reflita
junto com ele. Nesse caso ou ainda em aplicação de contexto grupal, pode-se
utilizar das artes plásticas para fazer essa analogia, como colagem com barbante
colorido.

OBSERVAÇÕES

Em um mesmo ano ou tempo histórico pode haver eventos positivos ou negativos. O


mesmo evento pode ter essas duas características;

A construção da linha não precisa seguir uma lógica cronológica, uma vez que inclusive
o funcionamento psíquico não ocorre nesse sentido.

Se em um processo terapêutico, esse instrumento poderá ser revisitado a cada evento


novo apresentado, ao fim de cada sessão, podendo ser entregue no fim dos
atendimentos tanto a linha histórica quanto os demais matérias produzidos na
construção desta;

Sugere-se que para atividades grupais haja um manejo para evitar maior
aprofundamento em pontos de vulnerabilidade, focando as potencialidades e redes de
apoio. Em contexto de aposentadoria, focar aspectos relacionados ao trabalho.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Como podes descrever a linha da sua vida?

Como está a linha agora?

A partir de agora, quais pontos você precisa melhorar?

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MEU PLANO DE AÇÃO

OBJETIVOS

Construção do plano de ação da Intervenção Psicoterapêutica/Psicossocial.

MATERIAL NECESSÁRIO

3 tiras de EVA (10cmX1cm) Azul; 3 tiras de EVA (10cmX1 cm) Vermelho; Cola Líquida;
Tesoura; Régua; Caneta Permanente; Gráficos impressos ou construídos com ajuda de
régua;3 tiras de EVA (10cmX1 cm) Verde; 3 tiras de EVA (10cmX1cm) Amarelo;

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Explicar que cada cor refere a uma esfera da vida, subdividas em três dimensões
a serem avaliadas separadamente: Vida Pessoal (Saúde e Disposição, Estado
Emocional, Alimentação), Qualidade de vida (Diversão/Lazer, Plenitude e
Felicidade, Espiritualidade), Relacionamentos (Amor Próprio, Familiar, Social) e
Capacidade Funcional (Senso de Autonomia, Senso de dependência, Propósito
de Vida);
B. Questionar o nível de satisfação em cada dimensão, pontuando de 0 a 10. Cortar
a tira de EVA conforme a classificação dada e escrever nela a pontuação e
descrição. Por exemplo, se considerou que na esfera relacionamentos, a
dimensão "amor próprio" tem pontuação igual a oito, deverá medir 8 cm, cortar
1 tira na cor escolhida para representar a esfera relacionamentos, escrever
"Amor Próprio" e "8 pontos". Repetir até que todos os itens sejam avaliados. Os
itens poderão ser substituídos, caso não se aplique ou tenha algum mais
adequado.
C. Analisando os itens anteriores, identificar quais dimensões deverão ser foco de
atenção neste momento, discutir com o cliente se há uma esfera que ele julgue
prioritária. Classificá-las de 1 a 12, escolhendo as cinco principais para
intervenção mais imediata. Poderá ainda analisar os três últimos itens elencados,
avaliando de que forma impactam o bem estar do idoso. Considerar, pois a
importância do equilíbrio entre todas as áreas.
D. O(a) facilitador(a) deverá estar atento às verbalizações do cliente/paciente em
cada dimensão, e, julgando relevante, pôr à mesa para reflexão.

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VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Usar gráficos impressos e utilizar lápis de cor para pontuar cada quesito.

OBSERVAÇÕES

Essa ferramenta tem base na Roda da vida, muito utilizada para autoconhecimento, mas
foi formulada incluindo dimensões fundamentais nesta etapa da vida, especificamente
na esfera Capacidade Funcional. Sua disposição também foi pensada para facilitar o
entendimento da mesma e propor uma construção conjunta com o terapeuta.

Nos quesitos referentes à capacidade funcional, verificar se uma pontuação baixa será
considerada positiva ou negativa. Sugere-se ter tiras de EVA extras de cada cor, em caso
de erro ou reavaliação do quesito.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Das esferas 'Relacionamentos', 'Qualidade de Vida', Pessoal' e Capacidade Funcional,


qual é mais importante pra você?

Analisando o gráfico anterior, quais dimensões precisam de ação com urgência?

Você pode colocar nesse outro gráfico?

Amor próprio - autonomia - propósito emocional intelectual - plenitude social -


espiritualidade - dependência - lazer - familiar – saúde.

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MAPA DE FRAGILIDADES

OBJETIVOS

Identificar fragilidades e monitorar o avanço de doenças.

MATERIAL NECESSÁRIO

Questionário de Fragilidades (em anexo)

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Indica-se a aplicação desde o primeiro encontro, em especial para idosos de


idade avançada. Se for possível, perguntar pessoa idosa a ocorrência ou não
desses sinais, caso o mesmo esteja impossibilitado, ainda que
momentaneamente, rastrear junto a familiares e cuidadores do mesmo,
B. Analisar os dados encontrados de forma a questionar se sobre a necessidade de
encaminhamento para outras especialidades;
C. Monitorar periodicamente para verificar avanço dos sintomas ali instalados.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica

OBSERVAÇÕES

Essa ferramenta não tem objetivo diagnóstico, mas poderá refletir alguns indícios de
pontos frágeis na saúde e bem estar do idoso, uma vez que considera o contexto
domiciliar, condições de saúde, alterações físicas, fisiológicas e comportamentais e
dificuldades nas atividades da vida diária.

PERGUNTAS NORTEADORAS

não se aplica

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Mapa de fragilidades

Um ponto para cada resposta afirmativa, obtendo a pontuação geral com o somatório.
Só com 60 anos ou mais.

Patologias (05 ou mais diagnósticos)

Farmacologia (05 ou mais fármacos)

Mobilidade total ou parcial

Redução do condicionamento físico

Cardiorrespiratório limitante

Incontinência urinária ou fecal

Distúrbios da marcha ou queda de repetição

Síndrome demencial, depressão, delirium

Histórico de internações recentes

Dependência para atividades básicas, como tomar banho, se alimentar ou vestir

Insuficiência familiar

Conflito familiar

Idoso institucionalizado ou em vulnerabilidade social

Idoso em situação de violência

Subnutrição ou emagrecimento significativo não intencional

Acessibilidade insuficiente: surdez ou cegueira total ou parcial

Autopercepção negativa

Isolamento social

Alterações comportamentais

PONTUAÇÃO GERAL

Análise da situação atual e evolução (assinar e carimbar)

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MODELANDO UMA NOVA MULHER

OBJETIVOS

Ressignificar as mudanças na menopausa/envelhecimento da mulher.

MATERIAL NECESSÁRIO

Água; Corante (opcional); Vasilha plástica; Folha de transparência; Farinha de trigo;

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Iniciar fazendo breve explanação sobre a modelagem e técnicas projetivas,


enquanto mistura farinha de trigo e água para obter uma massa homogênea.
O(a) facilitador(a) poderá iniciar e pedir que o cliente aprimore à sua maneira,
deixando-a no ponto de massa de modelar.
B. Solicitar que a mesma construa uma boneca que a represente nesse momento,
enquanto discutem as transformações e desafios impostos pela menopausa. Na
segunda rodada, construirá uma nova boneca, diferente da anterior, podendo
usar a mesma boneca já modelada (nesse caso sugere-se o registro fotográfico).
Nesse momento refletirão sobre suas potencialidades e as transformações
necessárias para passar com êxito pela menopausa, visando um envelhecimento
mais saudável e feliz.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Em grupo, dividir uma parte para cada pessoa e pedir que manipulem. De tempos em
tempos, deverão passar para mão da colega ao lado. Solicitar que avaliem se houve
diferenças entre a que manuseava e as demais. Refletir sobre como a sua percepção e
seu manejo individual modificam aquele produto, assim como pode ocorrer na vivência
da menopausa. Por fim, pedir que apresentem ao grupo suas produções e as
características Individuais nesse processo de amadurecimento feminino.

OBSERVAÇÕES

Não se aplica.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Quais as sensações ao manipular essa massa?

Quais as sensações ao manipular a massa da colega? Igual ou diferente da sua?

As maiores dificuldades transformações na menopausa?

Como tais desafios poderão ser desbancados?

Que mulher deseja se tornar?

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DUAS FACES DA MOEDA

OBJETIVOS

Trabalhar com o adoecimento limitante.

MATERIAL NECESSÁRIO

3 folhas de ofício; Post it; Canetas ou hidrocor.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Iniciar a intervenção refletindo sobre o lado bom das situações ruins, Sugere-se
utilizar metáforas, como dois lados de uma moeda. Pedir que o cliente lembre
um evento em sua história de vida que teve um lado ruim, mas também pontos
positivos a se marcar. Usar aqui as perguntas norteadoras.
B. Em seguida, lhe apresentar três folhas que deverão conter as seguintes frases:

"As coisas que aprendi após o/a "Depois do/a eu pude...",

"Depois do/a eu ganhei...",

C. Lance o desafio de encontrar, em sua vivência atual, fatos que encaixem nestas
frases. Escrever no post it e ir adicionando a cada quadro. O psicólogo deverá
estimular a encontrar esses fatos e até pode dar pistas. É importante que
visualmente seja significativo o quadro construído.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Poderá ser utilizada desde pacientes acamados até aqueles com pequenas
incapacidades, desde o atendimento individual ao grupal, como sala de espera ou
intervenções nos centros de convivência.

No grupo, abrir a primeira parte pra debate, nem todos precisam falar, mas trarão
vivências que poderão ser referência para os demais participantes.

OBSERVAÇÕES

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O espaço tracejado deverá ser substituído pela doença que o acometeu (câncer ou
diabetes, por exemplo). A postura empática e rapport são fundamentais para a aplicação
e bom usufruto desta ferramenta.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Podes me descrever um evento que foi bom, mas trouxe repercussões negativas em sua
vida?

E o contrário? Você se recorda de situações que foram negativas, à primeira vista, mas
que também tiveram aspectos positivos?

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ANTES E DEPOIS DE VOCÊ

OBJETIVOS

Trabalhar a temática da viuvez.

MATERIAL NECESSÁRIO

Equipamento de sonorização; 3 folhas de ofício A3; Hidrocor e lápis de cor, Tesoura; Cola
branca; Revistas; Tintas; Pincéis.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Propor a construção de três cartazes. O primeiro deles deve conter conteúdos


referentes à vida de casado, desde o início do relacionamento até o último
encontro. O segundo cartaz deverá apresentar a vida de solteiro (a) e o último
refletirá a vida após falecimento do cônjuge. Poderão ser utilizados desenhos, as
colagens, palavras soltas, metáforas - o que lhe for interessante.
B. Diante dos cartazes, refletir sobre a transitoriedade das coisas e pessoas e a sua
própria, passando para um rascunho de como será, e elencando coisas que
gostaria de fazer, habilidades a serem desenvolvidas, realizações, dores a serem
ressignificadas, etc. Essa etapa poderá ser incluída no último cartaz.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica.

OBSERVAÇÕES

Caso o cliente se negue a criação de um ou mais cartaz, suscitar debate quanto à


representação subjetiva dessa postura/reação.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Poderás citar eventos marcantes na vida do casal desde quando se conheceram, quem
tomou a iniciativa, pessoas importantes, festas, dificuldades, momentos juntos, etc.?

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Como era você antes de conhecer seu esposo/sua esposa?

Como tem sido lidar com a ausência após a morte? Quais sonhos você ainda precisa
realizar?

Quais os desafios agora?

Qual a lição pode tirar disso tudo?

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REVIVER

OBJETIVOS

Trabalhar perda de filhos ou de pais.

MATERIAL NECESSÁRIO

Folha de ofício (A4); Lápis de cor, giz de cera, hidrocor, etc.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Aplicar o questionário, registrando a pontuação atribuída a cada item. Cliente é


situado quanto ao tema a ser abordado na sessão, sendo lhe solicitando que
avalie seu grau de conforto em falar da experiência da perda, atribuindo a nota
de 0 a 10, sendo 10 o mais elevado índice de bem estar.
B. Diante dos cartazes, refletir sobre a transitoriedade das coisas e pessoas e a sua
própria, passando para um rascunho de como será, e elencando coisas que
gostaria de fazer, habilidades a serem desenvolvidas, realizações, dores a serem
ressignificadas, etc. Essa etapa poderá ser incluída no último cartaz.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica

OBSERVAÇÕES

Caso o cliente se negue a criação de um ou mais cartaz, suscitar debate quanto à


representação subjetiva dessa postura/reação.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Poderás citar eventos marcantes na vida do casal desde quando se conheceram, quem
tomou a iniciativa, pessoas importantes, festas, dificuldades, momentos juntos, etc.?

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1- Qual seu grau de conforto em pensar sobre a morte dessa pessoa?
2- Qual seu grau de conforto em falar sobre a morte dessa pessoa?
3- Qual o momento mais difícil de recordar da perda?
4- Quais as sensações ao recordar?

Solicitar que o cliente projete na folha de papel ofício todas as sensações desagradáveis,
podendo verbalizar suas sensações e pensamentos enquanto escreve. Em seguida,
pensar na pessoa em vida e responder aos quesitos a seguir, novamente atribuindo a
nota de 0 a 10:

1- Qual seu grau de conforto em pensar sobre sua convivência essa pessoa?
2- Qual seu grau de conforto em falar sobre sua vida com essa
3- Qual o momento mais feliz que recorda de ter vivido com pessoa?
4- Quais as sensações ao recordar?

Essa recordação também deverá ser materializada através da pintura, verbalizando suas
impressões e sentimentos em construir.

Solicitar que o cliente escolha entre as duas obras e simbolicamente queimar as


sensações desagradáveis relacionadas à morte do filho ou pai ou ainda do familiar
próximo.

Também de forma simbólica entregar o desenho das recordações da vida e questionar


seu grau de conforto carregando as melhores lembranças.

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CARA A CARA COM A APOSENTDORIA

OBJETIVOS

Trabalhar contextos de Aposentadoria

MATERIAL NECESSÁRIO

Mapa para aposentadoria (modelo sugerido em anexo)

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. A abertura da atividade deverá ser feita de modo a estimular a interação e


empatia, podendo ser utilizada uma dinâmica vitalizadora. Em seguida, dispostos
em círculo, deverão expor suas impressões em torno da sua aposentadoria.

Os demais integrantes do grupo deverão ser orientados a pontuar se perceberem que o


interlocutor prediz seu futuro de forma negativa ou rotulada. Explicar ainda que o
objetivo desta intervenção é possibilitar que os integrantes tenham novas e mais
estruturadas percepções sobre o seu processo de envelhecimento. Ciente disso, o
interlocutor poderá anotar os feedbacks dos demais colegas.

B. Num segundo momento, individualmente, deverão ser orientados a se projetar


no futuro, definindo uma missão pós aposentadoria. Deverá ser orientado a
determinar sua missão levando em conta seu nível de prazer e satisfação
realizando tal feito. Em seguida, preencherá o gráfico identificando fatores
internos e externos que atualmente lhe auxiliam ou atrapalham na realização
desta missão.
C. Em dupla ou trio, deverão apresentar sua missão e a análise das fragilidades e
potencialidades por ele diagnosticadas. Os colegas poderão sugerir novas
questões não pontuadas até então a fim de auxiliar ao colega na sua realização
pessoal. Cada um deverá ouvir as proposições dos demais, anotar e avaliar em
seguida se acolhe ou não o que for sugerido.
D. Individualmente, vão pensar estratégias para a realização da missão, com base
no que foi construído em grupo. Em seguida, deverá estabelecer objetivos,
descrevendo metas e prazo para sua realização. Por fim, a ferramenta propõe a
descrição de sentimentos e comemoração ao atingir seus resultados. Tal
ferramenta deverá ser revisitada e alterada sempre que surgirem novos insights
e também para monitoramento das metas.

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E. Em grupo, deverão expor suas percepções em relação atividade, se houve
mudanças negativas ou positivas relacionadas à aposentadoria. O facilitador
deverá indicar que, percebendo maiores dificuldades, o indivíduo poder buscar
apoio psicoterapêutico. Ainda sendo identificado pelo facilitador algum mal-
estar na execução da atividade, deverá encaminhar o (os) participante(s) para
atendimento.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Poderá ser utilizado no atendimento individual, desde que realizando as adaptações


necessárias, como solicitando que o cliente construa com a família e traga na outra
sessão.

OBSERVAÇÕES

O tempo de realização deverá ser adequado ao número de participantes e encontros


possíveis.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Como será a sua aposentadoria?

Como você a imagina?

Se pudesse fazer o que sempre quis, como viveria?

Alguém pode contribuir com esse colega?

O quanto você está comprometido com a sua missão?

FORÇAS

Minha Missão:

Na conquista do seu objetivo, o que

...te ajuda?

...te atrapalha?

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FRAGILIDADES

(Melhorar) (Potencializar)

OPORTUNIDADES

DESAFIOS

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MITO OU VERDADE?

OBJETIVOS

Discutir Sexualidade e Envelhecimento

MATERIAL NECESSÁRIO

Cartas com frases míticas ou verdadeiras sobre a sexualidade. 2 Placas por grupo (uma
escrita MITO e outra VERDADE).

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Dividir a turma em subgrupos de até cinco participantes. Em cada rodada, um


participante escolherá uma carta para ser discutida no seu subgrupo e então decidirem
se a frase ali contida é mito ou verdade. A frase deverá ser lida para toda turma e os
participantes dos demais subgrupos podem ser estimulados a discutir, concordar ou
discordar da avaliação da equipe. Ganhará o jogo aquela a equipe que tiver mais acertos.
O facilitador deverá mediar e esclarecer, em caso de dúvidas. (ver frases que podem ser
utilizadas, em anexo)

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

No ambiente clinico, sugere-se construção de cartas, como num baralho, em que o idoso
deverá escolher e trazer suas percepções, também como num jogo, podendo estipular
uma quantidade de acertos para ser vitorioso.

OBSERVAÇÕES

Esse jogo poderá ser utilizado também com outros públicos, como equipes de saúde ou
familiares, para desconstrução de preconceitos relacionados à sexualidade do idoso.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Não se aplica

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FRASES QUE PODEM SER UTILIZADAS:

"Idosos não fazem sexo”

"Mulheres idosas não sentem prazer”

"Não é preciso usar camisinha"

"As mudanças do corpo não alteram o prazer”

"A mulher pode ter sua libido diminuída quando mais velha”

"Envelhecer significa perder o interesse por sexo”.

"O órgão mais importante na sexualidade é o cérebro”.

“O homem tem uma necessidade sexual maior do que as mulheres”.

"A sexualidade é para os jovens”.

"A prática sexual em idosos é prejudicial à saúde”.

"As necessidades sexuais diminuem com a idade”.

“A família e a sociedade têm o dever de garantir e respeitar os idosos no âmbito da


sexualidade”.

"O tempo de ereção muda na terceira idade”.

"Pode transar depois de um infarto”.

"Acessórios sexuais podem ajudar a relação sexual”.

"Sexo só existe com a penetração”.

“Atividade física auxilia o desempenho sexual de idosos, além de melhorar a qualidade


de vida”.

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ESTOU ME VENDO

OBJETIVOS

Trabalhar autoimagem,

MATERIAL NECESSÁRIO

1 espelho grande; fotos e imagens de idosos questões associadas ao envelhecimento,


como também tempo histórico.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Pedir que o idoso se olhe no espelho, pense no seu corpo físico, na sua história
de vida, nas marcas que o tempo trouxe para seu corpo e sua personalidade;
B. Escolher entre as imagens apresentadas aquelas que mais lhe representam e
solicitar em seguida que explique o porquê;
C. Por fim, voltar ao espelho e enumerar os motivos para se orgulhar, pensando em
tudo o que já viveu.
D. Para comemorar, uma salva de palmas.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Poderá ser trabalhada com grupos de outras faixas etárias, pensando em sua própria
velhice, como se imaginam e como poderão se mobilizar para ter uma velhice de maior
bem estar subjetivo.

OBSERVAÇÕES

Se a atividade for realizada em grupo, observar as reações comportamento não verbal


dos participantes, que podem dar indícios de sofrimento psíquico. Nesse caso, a(o)
idosa(o) poderá ser convidado para orientação e encaminhado a serviços de
atendimento especializado.

Dispor de tempo para orientação individual após a intervenção em grupo.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Ao se olhar no espelho, quais aspectos te chamam atenção?

A sua imagem lhe traz desconforto ou bem estar? Por que?

Algumas experiências na nossa história de vida nos deixam marcas. Você pode relatar
algumas pra mim?

E a sua personalidade? Mudou ao longo tempo?

Quais imagens poderão te representar melhor nesta bancada? Por que?

Quais aspectos são motivo de orgulho e quais você poderia destacar pra mim?

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O CAPITÃO MANDOU

OBJETIVOS

Trabalhar o adoecimento Crônico.

MATERIAL NECESSÁRIO

Garrafa de vidro / plástico com tampa de rolha (como a de piratas) 1 por participante;
Canetas.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Pedir que o idoso discuta a função de um capitão numa equipe. Discutir sobre
sua importância da segurança e proteção para o grupo que ele dirige. Sinalizar
que o mesmo poderá ter o papel de decisivo frente ao seu processo de
adoecimento, como foram aqueles líderes.
B. Solicitar que se imaginem mandando uma carta para o seu batalhão (você
mesmo, sua família, equipe de saúde, etc.) direcionando-os. Lembre-se que o
objetivo é salvar toda a sua tribo ou exército e promover melhor qualidade de
vida e bem-estar a cada um deles. O idoso deverá escrever ou dizer os melhores
caminhos a seguir. Estimular maior riqueza de detalhes e questionar sempre que
o idoso trazer pensamentos negativos ou crenças disfuncionais, fazendo-o se
reposicionar diante dela.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Pode ainda fazer analogia ao capitão militar ou de um navio de piratas ou até trazer
referência mais próxima à sua realidade, como a função de Lampião para o seu bando,
se o idoso for, por exemplo, nordestino ou ainda de uma mulher no poder, se forem
mulheres; um cacique, no caso dos indígenas.

OBSERVAÇÕES

A postura negativa para esta ferramenta pode ser alvo de discussão sobre a autor
responsabilização no seu processo de saúde e adoecimento.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Se você pudesse ser um grande líder como fulano, para enfrentar sua doença, quais
orientações daria?

Esta é a melhor maneira, no seu ponto de vista pra lidar com esse desafio? Por que?

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NOSSO PRESENTE

OBJETIVOS

Acolhimento e/ou sensibilização familiar no adoecimento.

MATERIAL NECESSÁRIO

Alguns metros de Papel Metro (aumentar a depender da quantidade de integrantes):


Tintas guache; Pincéis diversos; Hidrocor, Lápis de cor; Giz de cera; Materiais de
armarinho (botões, lantejoula, cordões, etc.)

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Convidar os integrantes à discussão sobre a situação daquele familiar, podendo


solicitar que tragam materiais de armarinho para doação (em pequenas
quantidades). Em roda de conversa, explanar sobre o adoecimento e
repercussões deste para o idoso e seus cuidadores;
B. No segundo momento, sugerir que escolham uma palavra ou frase que simbolize
o que representa o adoecimento daquele idoso, discorrendo brevemente.
Orientar acolhida empática e respeitosa dos demais integrantes, dando espaço
a todos a falar de si e da sua relação;
C. Explica-se que o material doado na verdade era pra construção de um presente
para a pessoa adoecida. Cada pessoa deverá inspirar-se no que gostaria de
presentear e reproduzir no cartaz que se transformará numa obra de arte. Por
uma música enquanto se dedicam a esta construção. Finalizada a música, pedir
que se afastem e olhem o resultado. Questionar que é possível melhorar e o
grupo sinalizando que sim, propor que cada um melhore, mas se aplicando ao
desenho de outro familiar. Música também para esse momento.
D. Finalizado o processo, é solicitado que novamente se afastem e avaliem a obra
em geral e também o seu desenho inicial, se ficou melhor ou pior do que estava.
E. Momento do Julgar Menos, Acolher mais. Refletir sobre a importância do sujeito
adoecido para a família; a contribuição individual bem como a interferência das
relações familiares para o bem estar subjetivo deste; o respeito aos espaços e
vivências individuais, bem como à subjetividade do idoso. Estimular
entendimento de que relações empáticas e respeitosas favorecerão o
envelhecimento saudável daquele sujeito em questão, bem como dos demais
familiares.

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F. No último momento, deverão convidar o idoso e deverão presenteá-lo com a
obra de arte, solicitando que cada um explique o quanto ele significa e o quanto
se comprometerá para o bem estar e a boa relação familiar. Oferecer espaço ao
idoso para suas considerações.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica.

OBSERVAÇÕES

Poderá ser utilizado individualmente, para o cliente que se queixa da dificuldade em


lidar com o adoecimento do seu familiar, fazendo as adaptações necessárias;

Identificando vulnerabilidades ou maior sofrimento psíquico, encaminhar para o


atendimento individualizado ou terapia familiar.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Quais os impactos que este adoecimento tem para você?

Tem algum medo em relação a esse adoecimento?

Como pretende lidar com este idoso em adoecimento?

O que avaliam da construção coletiva deste presente/obra de arte?

O manejo dessa obra e do cuidado com este idoso está sendo benéfico para ele?

É possível melhorar?

Com o que você presenteia esse idoso?

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ASSINO EMBAIXO

OBJETIVOS

Auxiliar na elaboração do seu próprio luto (cuidados paliativos).

MATERIAL NECESSÁRIO

Envelopes; Papel para carta (pautado ou não).

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Solicitar que o cliente inicie a carta datando-a e endereçando-a para ele mesmo.
Será solicitado que pense em sua vida e também na possibilidade de morte,
explicando que essa técnica o auxiliará a expressar seus sentimentos em torno
do luto, e minorar conflitos emocionais comuns no processo de morte.
Acolhendo a proposta, deverá iniciar escrevendo ou ditando as qualidades ou
realizações ao longo da vida que valoriza e se orgulha, exemplificando. Cada
parágrafo se altera a uma emoção (conforme pontuada em anexo). Por fim, no
item sobre "Amor, Perdão, Compreensão e Desejo", estimule-o a reler toda a
carta e, sem julgamentos, tente equilibrar os itens anteriores. Assinar ao fim da
carta. Pôr no envelope, lacre e peça que releia em até 24 horas. O seu familiar,
fazendo as adaptações necessárias;
B. Sinalizar a possibilidade de refazer a carta quantas vezes desejar, bem como
poderá endereçar a amigos ou familiares acaso exista algo que lhe incomode e
precise expressar.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

A utilização dessa ferramenta deverá ser precedida por sinalização do paciente em torno
da temática morte ou em cuidados paliativos.

O terapeuta poderá escrever ou digitar a carta, acaso tenha alguma impossibilidade por
parte do paciente. Ainda será possível a gravação de áudios para posterior transcrição,
desde que com autorização do cliente.

OBSERVAÇÕES

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Essa atividade tem o intuito de auxiliar na elaboração do luto, bem como resolver
conflitos internos antes do morrer. Poderá mobilizar desconfortos no cliente, portanto,
é necessário respeitar o seu tempo e sua forma de lidar com a morte, bem como suas
crenças.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Não se aplica

1. Gratidão, qualidades

Eu me orgulho de...

A característica que mais admiro em mim é...

Se eu morresse hoje, iria feliz, pois...

O motivo principal para outras pessoas se orgulharem de mim...

2. Raiva, Censura Fico ressentido Era pra eu ter...

Estou cansado de...

Ainda hoje fico incomodado com...

Não tive tempo de...

3. Mágoa, Tristeza Fico triste porque...

Não me sinto bem hoje porquê...

Quando eu era mais jovem...

4. Medo, insegurança

Tenho medo de...

Estou inseguro com...

Em me sinto preocupado em morrer e...

5. Culpa, Responsabilidade

Sinto que deveria...

Desculpe-me por...

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Não tive a intenção de ...

6. Saudade

Terei saudades de...

Vou sentir falta de...

7. Amor, Perdão, compreensão.

Amo você por...

Agradeço por...

Apesar de...

Te perdoo por...

Compreendo que...

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MINHA CANÇÃO

OBJETIVOS

Discutir aspectos do envelhecimento e ciclo de vida.

MATERIAL NECESSÁRIO

Equipamento de sonorização; tela para pintura; pincéis de diversas espessuras; tinta


guache em cores.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Através da reflexão sobre as letras da música, polemizar sobre as perdas e mudanças


inerentes ao envelhecimento, bem como descrição das da sua experiência subjetiva
nesse processo, mudança de prioridades, sabedoria e aprendizagem, etc. Sempre que
os aspectos negativos forem citados, contrapor com estratégias de compensação ou
outros mecanismos que favoreçam à adaptação. Depois da discussão, pedir que pinte a
tela, agora sobre o som de Aquarela, de Toquinho, inspirando-se nas cores que pretende
dar à vida desse momento em diante, vislumbrando as suas potencialidades.

Para o debate inicial, sugerem-se as seguintes músicas: Envelhecer, de Arnaldo Antunes;


Jacinto, de Gilberto Gil; Realidade, de Fundo de Quintal; A idade do céu, de Paulinho
Moska; É o que me interessa, de Lenine.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Poderá ser utilizada também para trabalhar a temática morte/medo da morte.

OBSERVAÇÕES

Necessário considerar as características dos sujeitos para escolher a música a ser


utilizada. O segundo momento, sugerido para a música Aquarela, deverá trazer
reflexões leves e alegres.

Em caso de atividades grupais, as telas poderão ser expostas ao público.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Como tem sentido o seu processo de envelhecimento?

Já se considera velho demais?

Quais os sinais que seu corpo dá sinalizando esse envelhecimento?

E os seus pensamentos, dão indícios de estarem velhos?

De que cores prefere pintar a sua vida?

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A HISTÓRIA DE UM VASO DE CERÂMICA

OBJETIVOS

Trabalhar a relação idoso e cuidador.

MATERIAL NECESSÁRIO

Caqueiro de cerâmica crua; Cola branca; Revistas ou retalhos de do; Tesoura; Tinta
acrílica de diversas cores; Pincéis; Mudas de senta de fácil cultivo (suculentas, cactos,
hibisco, violeta africana, entre outras); Terra e insumos.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

Sinalizar ao cuidador e ao idoso que eles terão um propósito juntos. Plantar e cultivar
uma num caqueiro. Inicialmente, deverão decorar esse caqueiro, negociando para que
fique o mais bonito possível. Realizada essa etapa, devem plantar a muda escolhida e
acertar a responsabilidade de cada um no cultivo desta.

Discussão: fazendo analogia ao cultivo da planta, deve-se comparar a relação dos dois,
no cuidado à saúde e bem-estar desse idoso. Assim, busca-se promover maior interação
e receptividade aos cuidados, assim como estimular ao cuidador a estar atento às
necessidades daquele a quem cuida.

Refletir sobre o resultado final e a importância da interação dos dois para o objetivo de
manter a planta viva e saudável demandas atendidas na medida: água suficiente, luz
quando necessário, ajuda de especialista de houver dúvida, carinho e diálogo em todos
os momentos).

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Sinais de um cuidador, discutir também os pontos de discordância e negociata, bem


como a comunicação entre eles.

OBSERVAÇÕES

Não se aplica.

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PERGUNTAS NORTEADORAS

Como se sentiu na produção do vaso?

Como se prepara para cultivar essa planta?

Acredita que, de alguma forma, a relação entre vocês pode ser melhorada para
favorecer uma vida mais saudável e feliz?

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NO MEU TEMPO

OBJETIVOS

Trabalhar contextos intergeracionais

MATERIAL NECESSÁRIO

Cartas contendo ditados populares.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Organizados em círculo, cada idoso deverá escolher sua carta com um ditado
popular. Descrever uma situação "do seu tempo" em que aquele ditado se
aplicaria e em seguida avaliar se ainda vale nos dias atuais, conforme sua
experiência. Número máximo de participantes deve ser a quantidade de cartas
disponível;
B. Após a explanação de todas as cartas escolhidas, refletir sobre o tempo de hoje
ainda ser o tempo deles e o como podem interferir nas suas realidades.

(ver sugestões de ditados em anexo)

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

A discussão poderá ficar mais rica se forem convidados netos ou filhos desses idosos,
combinando como juntos podem encontrar soluções mais proveitosas para as gerações.

OBSERVAÇÕES

Não se aplica.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Essa frase te faz lembrar alguma vivência na sua infância ou adolescência?

Você consegue perceber que atualmente, na sua família e na comunidade essa frase
ainda tem efeito?

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Como você pode contribuir para que esse ensinamento seja passado à diante?

SUGESTÕES DE DITADOS A UTILIZAR

“Para bom entendedor, meia palavra basta"

“Quem pode, pode; quem não pode, se sacode"

“De grão em grão, a galinha enche o papo"

“Cada macaco no seu galho"

“Casa de ferreiro, espeto de pau"

“Água mole, pedra dura, tanto bate até que fura"

“Filho de peixe, peixinho é"

“Quem semeia vento, colhe tempestade"

“Deus ajuda quem cedo madruga"

“Onde há fumaça, há fogo"

“Cão que ladra não morde"

“Pimenta nos olhos dos outros é refresco"

“Por ele eu ponho minha mão no fogo"

"Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha"

“A pressa é inimiga da perfeição”

“A noite todos os gatos são pardos"

“Deus escreve certo por linhas tortas"

“Quem com ferro fere, com ferro será ferido”

“Um dia é da caça, outro do caçador”

“Mente vazia, oficina do diabo”

“A César o que é de César"

“Cavalo dado não se olha os dentes"

“Seguro morreu de velho"

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“Toda panela tem sua tampa"

“Quem canta seus males espanta"

“Uma andorinha sozinha não faz verão"

“Deus ajuda quem cedo madruga”

“Para baixo todo santo ajuda"

“O hábito faz o monge"

“O que os olhos não veem, o coração não sente"

“Em terra de cego, quem tem um olho é rei”

“De médico e louco todo mundo tem um pouco”

“Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão"

“Não grite a sua felicidade, pois a inveja tem sono leve”

"Papagaio que acompanha joão-de-barro vira ajudante de pedreiro”

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MINHAS MARCAS

OBJETIVOS

Favorecer a autoestima e capacidade adaptativa no envelhecimento.

MATERIAL NECESSÁRIO

Uma folha de oficio por participantes, lápis de cor, hidrocor ou giz de cera; fita adesiva

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Solicitar que o participante desenhe naquela folha algo que lhe representa;

Exposição dialogada sobre autoestima e impacto no bem estar geral, Discutir que, na
vida, algumas experiências fragilizam a outras favorecem a autoestima e bem-estar. O
interlocutor apresentará situações que exemplifiquem e, se o idoso a considerar
negativa deverá rasgar uma parte do papel. Se lhe for bastante negativa, deverá rasgar
uma grande parte, ou cortar uma parte pequena se não for tão significativa. Se o
exemplo for considerado positivo, a folha deverá estar intacta, até que o próximo evento
negativo seja dito pelo facilitador. Ao fim, solicitar que tentem juntar essas partes com
a ajuda de uma fita adesiva.

B. Pedir que observe como ficou o seu papel desenhado e como ficaram as marcas
no seu corpo e nos seus pensamentos devido as experiências vividas ao passar
dos anos, abrindo para discussão;
C. Por fim, questionar se existem outras formas de lidar com os eventos negativos,
evitando assim que as marcas destes impactem a sua autoestima e bem estar.
D. Realizar o Juramento para o bem estar e solicitar que assinem o termo de
compromisso (conforme modelo em anexo).

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica.

OBSERVAÇÕES

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Refletir sobre a importância do juramento e do contrato fortalecendo a auto
responsabilização no processo.

PERGUNTAS NORTEADORAS

PERGUNTAS SUGERIDAS PARA A 1" ETAPA

(CONSIGNA B):

Me olhar no espelho é um ato que normalmente me causa bem estar?

Saber que uma grande amiga comemorará suas bodas de ouro me causa bem estar?

Saber que não fui convidado para a festa é bom ou ruim?

A perda de um filho é uma situação que lhe fortalece ou deixa mais fraca?

Reencontrar um amigo ou amiga que não vê há muito tempo é bom?

A relação entre meus filhos me deixa feliz ou entristece?

Descobrir que tenho diabetes e não posso mais comer de tudo é bom?

Dançar contribui para o meu bem-estar?

Saber que uma amiga foi diagnosticada com câncer me faz bem ou mal?

O nascimento de um neto ou bisneto é bom ou ruim?

As dores que sinto no corpo são boas ou me causam mal estar?

Namorar me deixa alegre ou triste?

Pensar sobre minha saúde física me deixa preocupado ou tranquilo?

A minha fé me fortalece ou me deixa fraco?

PERGUNTAS SUGERIDAS PARA A 2 ETAPA (CONSIGNA C):

Por que para algumas pessoas um evento foi negativo e pra outras a mesma situação foi
boa?

Posso modificar a forma como avalio este evento? Como?

Se sim, alguém pode exemplificar uma situação que era positiva, mas no momento só
pensava nos seus aspectos negativos?

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Alguém pode trazer o exemplo de uma situação negativa que conseguiu extrair algo que
foi positivo?

JURAMENTO PARA O BEM ESTAR

"Diante do que aprendi hoje, relembrando experiências positivas e negativas que já vivi,
comprometo-me a mudar a relaciono com estes eventos.

Entendo hoje que tudo o que passei foi necessário para construir quem sou hoje e de
agora em diante, me esforçarei para melhorar minha autoestima e bem estar, buscarei
formas positivas de lidar com situações e que venham a me incomodar.

Começarei imediatamente, desde as pequenas coisas ao meu redor, até os grandes


conflitos de meus relacionamentos, como também modificarei a forma de lidar com a
minha saúde e outros desafios do envelhecimento.

Estou disposto a me libertar do que me faz mal e rapidamente verei os resultados


positivos dessa mudança.

Sei que posso ter ajuda, mas entendo que a força para tudo isso acontecer depende
exclusivamente de mim".

CONTRATO DE COMPROMETIMENTO

Eu comprometo-me a mudar a forma com a qual me relaciono com estes eventos, diante
do que aprendi hoje, relembrando- experiências positivas e negativas que já vivi.

Entendo hoje que tudo o que passei foi necessário para construir quem sou hoje e, de
agora em diante, me esforça- melhorar minha autoestima e bem-estar e buscarei formas
positivas de lidar com situações que venham a me incomodar.

Começarei imediatamente, desde as pequenas coisas ao meu redor até os grandes


conflitos de meus relaciona mentos. Também modificarei a forma de lidar com a minha
saúde e outros desafios do envelhecimento.

Estou disposto a me libertar do que me faz mal e rapidamente verei os resultados


positivos dessa mudança. Sei que a posso ter ajuda, mas entendo que a força para tudo
isso acontecer depende exclusivamente de mim.

ASSINATURA TESTEMUNHA

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

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A. No atendimento ao idoso, iniciar fazendo alusão a uma viagem, pedindo que o
mesmo descreva brevemente viagens que fez ou deseja fazer. Em seguida,
perguntar se há algum registro das viagens feitas até então;
B. Apresentar-lhe o conceito de Diário de Bordo. Pode fazer tece de maneira lúdica,
utilizando, por exemplo, uma poesia, nesse caso, tentar interpretar junto com o
cliente o que diz o poema e como pode comparar à sua vida. "Diário de Bordo",
de Jaci Rocha:

De conversar com as nuvens e com o vento frio de março, Parti!

Com minhas asas e cactos trouxe ainda meu caderno de versos

Tudo o mais deixei para trás ...

Debaixo do braço

E um pequeno dicionário

De onde rabisquei certos significados...

Vou à procura de absurdos,

Aventurar no fantástico do mundo

Criar um diário de bordo

E cada dia, conhecer algo novo...

Ah! vou juntar-me às andorinhas e perder o medo de avião navegar pelos mares de maio
e em setembro conhecer o verão!

C. Refletir sobre a importância do diário de bordo para o viajante e sugerir que, de


agora em diante, tenha um livro como esse. Neste deverá registrar aspectos
diversos relacionados à sua qualidade de vida, desde a saúde física à emocional,
relacionamentos, entre outros. Nesse diário ainda poderá registrar dados
referentes ao histórico de acompanhamento médico, exames, entre outros.
D. Utilizar o material em anexo para nortear as anotações. O mesmo poderá ser
reproduzido em gráfica rápida e encadernado para maior organização. Esse
material deverá ser atualizado diariamente.

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ÁRVORE DA VIDA

OBJETIVOS

Perceber conflitos familiares e tipo de relação com o idoso/ identificação de relações


abusivas ou de violência.

MATERIAL NECESSÁRIO

1 Folha de papel ofício A3 branco; caneta preta, cinza, verde, amarela e vermelha;
Hidrocor; post its coloridos.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Juntos, terapeuta e cliente construíram a árvore genealógica. Começar pedindo


que apresente as pessoas de sua família que tem mais convívio, assim como
cuidadores. Poderá começar pelos filhos e companheiros, netos e companheiras,
seus irmãos e pais. Será escrito em post it o nome de cada pessoa apresentada
com a caneta preta;
B. Tendo construída sua árvore genealógica e a sobrepor ao desenho de uma árvore
frondosa, fazer analogia a uma planta que tem galhos e frutos ruins, flores
venenosas, como também frondosas folhas.
C. Voltar a cada personalidade apresentada, pedindo que o idoso a caracterize
como um galho ruim ou bom e justificando. A cada pessoa será atribuído um
símbolo de uma cor: Verde - consideração positiva. Amarelo consideração
insegura. Vermelho - consideração negativa. Cinza - indiferente.
D. Fazer análise do quanto os galhos ruins podem prejudicar a planta, incentivando
o idoso a anular os efeitos negativos que podem ter sobre sua vida. Sendo
identificada violência, montar plano de ação junto com o idoso para
enfrentamento.

VARIAÇÕES/POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Não se aplica.

OBSERVAÇOES

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Necessário cuidado extra em relação às conclusões precipitadas, sendo indicado o
encaminhamento do caso para investigação e confirmação da suspeita.

PERGUNTAS NORTEADORAS

Quem são as pessoas que compõem a sua família?

Pode me apresentar?

Essa pessoa representa um galho bom ou ruim? Por que?

Posso classificar essa pessoa?

Com qual cor?

O que pode ser feito para anular os efeitos negativos da convivência com essa pessoa?

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A VELA

OBJETIVOS

Refletir sobre coisas que não conseguiu realizar.

MATERIAL NECESSÁRIO

Fósforo; 1 Vela pequena; 1 vela de tamanho normal.

ORIENTAÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

A. Solicitar que o grupo, de até 30 pessoas, esteja em círculo. Todos devem estar
muito atentos ao que o colega revelará. O facilitador apresentará a vela pequena
acesa ao grupo e dará a seguinte orientação: "Esta vela representa você. Imagino
que ao longo da vida muitas coisas foram realizadas ou ditas, outras não. Essa é
sua oportunidade única. O que você gostaria de dizer ou realizar agora?". A vela
deverá passar pela mão de todos os participantes.
B. Em seguida, perguntarás sobre as sensações provocadas por esta vivência. Em
seguida, lhes apresentar a vela grande, que até então estava escondida, e
sinalizar que cada um deles terá uma nova oportunidade, um novo começo. Mas
deverão dizer o que farão de diferente de agora em diante. Novamente, a vela
passará por todos os integrantes e depois abrirá a plenária para expressarem
suas novas sensações, comparando os dois momentos.

VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO

Utilizando essa ferramenta com a família, poderá refletir sobre o tempo de vida desse
idoso, o que gostaria de dizer ou fazer e o que fará daquele momento em diante.

OBSERVAÇÕES

Não se aplica.

PERGUNTAS NORTEADORAS

200

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O que poderia ter falado ou feito, mas não houve tempo?

Se lhe fosse dada uma nova oportunidade, faria diferente?

201

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