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*Comorbidades e estresse
Agenda:
Sexta noite:
Apresentação
Questão norteadora (grupos)
Conceitualização Cognitiva e Formulação de caso
Sábado manhã:
Transtorno de Pânico (TP)
Fobia Específica (FE)
Atividade avaliativa (grupos)
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
Almoço
Sábado tarde:
Agorafobia
Transtorno de Ansiedade Social (TAS)
Atividade avaliativa (grupos)
Transtorno do Estresse Pós-traumático (TEPT)
Domingo manhã:
Comorbidades
Questão norteadora
Estresse
Conceitualização Cognitiva
Modelo Cognitivo
“...as emoções, os comportamentos e a fisiologia de uma pessoa
são influenciados pelas percepções que ela tem dos eventos”. (Beck, 2014)
Situação/evento
↓
Pensamentos automáticos
↓
Reação (emocional, comportamental, fisiológica)
“Não são as situações que determinam como
as pessoas irão se sentir ou se comportar, mas
sua interpretação a respeito da situação”.
(Epiteto, filósofo do século I a.C.)
Modelo Cognitivo da Ansiedade
A ansiedade é referida como uma emoção orientada para o futuro, que prepara o indivíduo
para situações de ameaça e perigo, envolvendo respostas cognitivas, afetivas, fisiológicas
e comportamentais, com o propósito de autoproteção (Clark & Beck, 2012).
✓ superestimativa do perigo;
✓ subestimação dos recursos pessoais;
Modelo Cognitivo da Ansiedade
SUBESTIMAÇÃO DA CAPACIDADE/RECURSOS
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
DSM-5
Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que
compartilham características de medo e ansiedade excessivos e
perturbações comportamentais relacionadas.
✓ Crença Central:
Qual é a crença mais central sobre si?
✓ Estratégia Compensatória:
Que comportamentos o ajudam a lidar com a crença central?
(Beck, 2014)
Conceitualização Cognitiva
Diagrama de Conceitualização Cognitiva
SITUAÇÃO 1
CRENÇA
Qual foi a situação problemática?
CENTRAL
PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
O que passou pela sua cabeça naquele momento?
EMOÇÃO
Que emoção esteve associado ao pensamento
automático?
COMPORTAMENTO
O que o paciente fez então?
RECAPITULANDO!!!
DIAGRAMA DE CONCEITUAÇÃO COGNITIVA
DADOS RELEVANTES DA HISTÓRIA
CRENÇAS NUCLEARES
ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS
Formulação de Caso
Hipótese Diagnóstica
Processos de Manutenção PLANO DE
Precipitantes
TRATAMENTO
Padrão de Funcionamento
Plano de Tratamento
Fase Inicial
Dados da
Avaliação Fase Intermediária Sintomas
Inicial apresentados
Fase Final
Hipóteses Dificuldades e
Diagnósticas Metas
Modelo de Formulação de Caso
(Westbrook, D., Kennerley, H., & Kirk, J. 2011)
Descrição dos problemas do paciente: Quais áreas da vida apresentam problemas? Quais problemas/dificuldades
específicos?
Fase Intermediária
(intervenções estruturais)
Fase Final
(prevenção de recaída)
✓Conceituação Cognitiva
✓Formulação de Caso
✓Plano de Tratamento
Obrigada!!!
BOA NOITE!!!
Conceitualização e tratamento nos diversos
transtornos de ansiedade:
Transtorno de Pânico
Transtorno de Pânico
DSM-5 Critérios Diagnósticos
A- Ataques de pânico recorrentes e inesperados.
B- Pelo menos um dos ataques foi acompanhado de um mês ou mais dos seguintes
sintomas:
1) Preocupações persistentes com ataques adicionais ou suas consequências (ex. perder o
controle, enlouquecer ou ter um ataque cardíaco);
2) Uma alteração mal adaptativa significante no comportamento em relação ao ataque
(ex.: comportamentos voltados para evitar o ataque de pânico, evitar exercícios ou
ambientes não familiares)
C- Os ataques de pânico não são devidos ao efeito fisiológico de uma substância (ex.:
medicação ou drogas ilícitas) ou outra condição médica (ex.: hipertireoidismo ou distúrbios
cardiopulmonares)
D- Os ataques de pânico não são devidos outro transtorno mental
(APA, 2014)
Especificador de Ataque de Pânico
Nota: Os sintomas são apresentados com o propósito de identificação de um ataque de pânico; no entanto, o ataque de
pânico não é um transtorno mental e não pode ser codificado.
Os ataques de pânico podem ocorrer no contexto de um transtorno de ansiedade, além de outros transtornos mentais e
algumas condições médicas (p. ex., cardíaca, respiratória, vestibular, gastrintestinal). Quando a presença de um ataque de
pânico é identificada, ela deve ser anotada como um especificador (p. ex., “transtorno de estresse pós-traumático com
ataques de pânico”).
Para transtorno de pânico, a presença de ataque de pânico está inclusa nos critérios diagnósticos, e o ataque de pânico
não é usado como especificador.
Um surto abrupto de medo ou de desconforto intenso que alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem quatro
(ou mais) dos seguintes sintomas:
Nota: O surto abrupto pode ocorrer a partir de um estado calmo ou de um estado ansioso.
Nota: Sintomas específicos da cultura (p. ex., tinido, dor na nuca, gritos ou choro descontrolado) podem
ser vistos. Não devem ser contabilizados como um dos quatro sintomas requeridos.
(APA, 2014)
Filme: A máfia no divã (Analyze this)
No filme “A máfia no divã ” Paul Virei,
interpretado por Robert De Niro, é um
poderoso mafioso que escapa de um
atentado no qual um amigo morre. Pouco
depois do fato, enquanto conversava com
outro membro da máfia, ele apresenta uma
crise súbita, em que sente intensa falta de
ar e é levado para um serviço de
emergência. Ele acredita ser um ataque
cardíaco, mas o médico, após realizar
exames, confirma ser um ataque de Pânico.
Modelo
Cognitivo do
Transtorno
de Pânico
Versus
✓Reestruturação cognitiva
✓Exposição interoceptiva
Fobia Específica
Fobia Específica
DSM-5 Critérios Diagnósticos
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de um objeto ou situação (p. ex., voar, alturas, animais, tomar uma injeção, ver
sangue).
Nota: Em crianças, o medo ou ansiedade pode ser expresso por choro, ataques de raiva, imobilidade ou comportamento de
agarrar-se.
B. O objeto ou situação fóbica quase invariavelmente provoca uma resposta imediata de medo ou ansiedade.
C. O objeto ou situação fóbica é ativamente evitado ou suportado com intensa ansiedade ou sofrimento.
D. O medo ou ansiedade é desproporcional em relação ao perigo real imposto pelo objeto ou situação específica e ao contexto
sociocultural.
E. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente com duração mínima de seis meses.
F. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional
ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
G. A perturbação não é mais bem explicada pelos sintomas de outro transtorno mental.
Especificar se:
Animal (p. ex., aranhas, insetos, cães), Ambiente natural (p. ex., alturas, tempestades, água), Sangue-injeção-ferimentos (p.
ex., agulhas, procedimentos médicos invasivos), Situacional:(p. ex., aviões, elevadores, locais fechados).
(APA, 2014)
"Um Corpo que Cai" (1958), de Alfred
Hitchcock
Modelo Cognitivo da Fobia Específica
(APA, 2014)
CARACTERÍSTICAS
Marca central é a apreensão ansiosa: um estado de humor
orientado para o futuro em que a pessoa tenta se preparar
para enfrentar acontecimentos negativos vindouros.
Envolvendo:
✓ afeto negativo
✓ superativação crônica
✓ sensação de incontrolabilidade
✓ foco da atenção em estímulos relacionados com ameaças
Parece caracterológico:
✓ quase um transtorno de personalidade (dificuldade de definir o início)
✓ sinais desde a infância: “sempre fui assim”.
Definição de preocupação
A preocupação é um processo de pensamento
que diz respeito a acontecimentos futuros
nos quais há incertezas sobre o resultado,
em que o futuro é visto como algo negativo
e é permeado de sentimentos de ansiedade.
Normalizar a preocupação
Corrigir interpretações e crenças ameaçadoras tendenciosas
Eliminar as metapreocupações (preocupações com as preocupações)
Aceitar riscos e tolerar mais resultados incertos
Aumentar a tolerância as emoções negativas
Combater:
Catastrofização
Imprevisibildade/incontrolabilidade
Fortalecer crenças de capacidade de enfrentamento
Intolerância à incerteza
Crenças sobre a preocupação
RECAPITULANDO!!!
Agorafobia
Agorafobia
DSM-5 Critérios Diagnósticos
A. Medo ou ansiedade marcantes acerca de duas (ou mais) das cinco situações seguintes:
1. Uso de transporte público (p. ex., automóveis, ônibus, trens, navios, aviões).
2. Permanecer em espaços abertos (p. ex., áreas de estacionamentos, mercados, pontes).
3. Permanecer em locais fechados (p. ex., lojas, teatros, cinemas).
4. Permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão.
5. Sair de casa sozinho.
B. O indivíduo tem medo ou evita essas situações devido a pensamentos de que pode ser difícil escapar ou de que o auxílio pode
não estar disponível no caso de desenvolver sintomas do tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes ou constrangedores (p.
ex., medo de cair nos idosos; medo de incontinência).
C. As situações agorafóbicas quase sempre provocam medo ou ansiedade.
D. As situações agorafóbicas são ativamente evitadas, requerem a presença de uma companhia ou são suportadas com intenso
medo ou ansiedade.
E. O medo ou ansiedade é desproporcional ao perigo real apresentado pelas situações agorafóbicas e ao contexto sociocultural.
F. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente durando mais de seis meses.
G. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional
ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
H. Se outra condição médica (p. ex. doença inflamatória intestinal, doença de Parkinson) está presente, o medo, ansiedade ou
esquiva é claramente excessivo.
I. O medo, ansiedade ou esquiva não é mais bem explicado pelos sintomas de outro transtorno mental. (APA, 2014)
Nota: A agorafobia é diagnosticada independentemente da presença de transtorno de pânico. Se a apresentação de um
indivíduo satisfaz os critérios para transtorno de pânico e agorafobia, ambos os diagnósticos devem ser dados.
AGORAFOBIA (e TEPT)
Modelo
Cognitivo
Objetivos do Tratamento
✓ Exposição
RECAPITULANDO!!!
CRITÉRIOS:
1 ou mais sintomas de Revivência do trauma
3 ou mais sintomas de Evitação
2 ou mais sintomas de Excitabilidade aumentada
Todos os sintomas devem estar presentes durante um mês e causar prejuízo
clinicamente significativo ou prejuízo social, ocupacional, etc.
(APA, 2014)
Transtorno de Estresse Pós-traumático
DMS-5 Critérios Diagnósticos
Os critérios a seguir aplicam-se a adultos, adolescentes e crianças acima de 6 anos de idade.
A. Exposição real ou ameaça de: a) morte; b) lesão grave ou c) violência sexual em uma (ou mais) das seguintes
formas:
(1) Ter experenciado diretamente o evento traumático
(2) Testemunhar pessoalmente o evento traumático ocorrido com outras pessoas
(3) Saber que o evento traumático ocorreu com um familiar ou amigo próximo; Em casos de episódio concreto ou ameaça de
morte envolvendo um familiar ou amigo, é preciso que o evento tenha sido violento ou acidental.
(4) experenciado repetidas vezes ou ter sido exposto a detalhes aversivos extremos de eventos traumáticos; Recordações
aflitivas, recorrentes e intrusivas do evento. Nota: Isso não é aplicado aqueles que recebem esse estímulo por meio digital ou
de mídia, filmes, etc.
B. Presença de um (ou mais) dos seguintes sintomas intrusivos associados ao evento traumático, que iniciaram a partir da
exposição:
(1) Memórias espontâneas, recorrentes e involuntárias relativas ao evento traumático
(2) Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo está relacionado ao trauma
(3) Reações dissociativas (e.g., flashbacks) em que o indivíduo age e sente como se o evento estivesse ocorrendo novamente.
(essas reações podem ocorrer em um continuum, com a expressão mais extrema na forma de uma perda completa de
percepção do ambiente ao redor). (APA, 2014)
(4) Intenso ou prolongado sofrimento psicológico na exposição a pistas internas ou externas que se assemelham ou simbolizam
o evento traumático;
(5) Reações fisiológicas intensas à sinais internos ou externos que se assemelham ou simbolizam o evento traumático
C. Evitação persistente de estímulos associados ao evento traumático (s), com início após o evento traumático evidenciado por
um ou ambos aspectos:
(1) Memórias estressantes, pensamentos ou sentimentos sobre o evento traumático (s) ou intimamente associados
(2) Evitação ou esforços para evitar lembranças externas (ou seja, pessoas, lugares, conversas, atividades, objetos, situações)
que despertam memórias angustiantes, pensamentos ou sentimentos sobre, ou que estão intimamente associados com o
evento traumático
D. Alterações negativas nas cognições e humor
associados ao evento traumático (s), com início ou piorando após o evento traumático (s), como evidenciado por dois ou mais
dos seguintes sintomas:
1. Incapacidade de recordar um aspecto importante do acontecimento traumático (s) (tipicamente, devido à amnésia
dissociativa, que não é devido a traumatismo craniano, álcool ou drogas)
2. Crenças negativas persistentes e exageradas ou expectativas sobre si mesmo, dos outros, ou do mundo (por exemplo, "eu
sou mau", "Ninguém pode ser confiável", "O mundo é perigoso"). (Alternativamente, isso pode ser expresso como, por
exemplo ou "Todo o meu sistema nervoso está permanentemente arruinado").
3. Cognições distorcidas persistentes a respeito da causa ou das consequências do evento traumático que levam o indivíduo a
culpar a si mesmo ou os outros.
4. Estado emocional negativo persistente (por exemplo, medo, horror, raiva, culpa ou vergonha)
5. Interesse ou participação bastante diminuída em atividades significativas
(APA, 2014)
6. Sentimentos de distanciamento ou alienação em relação aos outros
7. Incapacidade persistente de experimentar emoções positivas (por exemplo, incapaz de ter sentimentos amorosos,
entorpecimento psíquico).
E. Excitabilidade e reatividade aumentadas, associado com o acontecimento traumático (s), começando ou agravado após o
evento, evidenciado por dois ou mais dos seguintes:
1. Comportamento irritável ou agressivo (com pouca ou nenhuma provocação) geralmente expressos sob a forma de agressão
verbal ou física em relação às pessoas e objetos.
2. Comportamento imprudente ou auto-destrutivo
3. Hipervigilância
4. Resposta de sobressalto exagerada
5. Problemas de concentração
6. Perturbações do sono (por exemplo, a dificuldade de iniciar ou manter o sono)
F. Duração da perturbação (Critérios B, C, D, e E) dura mais do que um mês.
G. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo em áreas sociais, ocupacionais, ou outras importantes
do funcionamento do indivíduo.
Subtipos:
Com sintomas dissociativos: Os sintomas do indivíduo satisfazem os critérios de transtorno de TEPT e, além disso, em resposta
ao estressor, o indivíduo tem sintomas persistentes ou recorrentes de:
1. Despersonalização: Experiências persistentes e recorrentes de sentir-se separado e como se fosse um observador externo dos
processos mentais ou do corpo (e.g., sensação de estar em um sonho; irrealidade de si mesmo ou do corpo ou como se estivesse
em câmera lenta).
2. Desrealização: Experiências persistentes ou recorrentes de irrealidade do ambiente ao redor (e.g. o mundo ao redor do
indivíduo é sentido como irreal, onírico, distante ou distorcido).
Especificar se:
Com Início tardio: se ocorrer o preenchimento dos critérios passados 6 meses do evento (embora o início e a expressão de
alguns sintomas podem ser imediatos). (APA, 2014)
Transtorno do Estresse Pós-traumático
TEPT versus TEA
A maioria dos indivíduos com agorafobia também tem outros transtornos mentais. Os diagnósticos adicionais mais frequentes
são outros transtornos de ansiedade (p. ex., fobias específicas, transtorno de pânico, transtorno de ansiedade social),
depressivos (transtorno depressivo maior), TEPT e transtorno por uso de álcool. Enquanto outros transtornos de ansiedade (p.
ex., de ansiedade de separação, fobias específicas e de pânico) com frequência precedem o início da agorafobia, os transtornos
depressivos e aqueles por uso de substâncias geralmente ocorrem secundários à agorafobia.
Indivíduos com TEPT são 80% mais propensos do que aqueles sem o transtorno a ter sintomas que satisfazem os critérios
diagnósticos de pelo menos um outro transtorno mental (p. ex., transtornos depressivos, bipolares, de ansiedade ou por uso de
substância). Os transtornos por uso de substância e o transtorno da conduta comórbidos são mais comuns no sexo masculino do
que no feminino.
Comorbidades
Os indivíduos cuja apresentação satisfaz os critérios para transtorno de ansiedade generalizada provavelmente já preencheram,
ou preenchem atualmente, os critérios para outro transtorno de ansiedade ou transtorno depressivo unipolar. O neuroticismo ou
labilidade emocional que acompanha esse padrão de comorbidade está associado a antecedentes temperamentais e a fatores de
risco genéticos e ambientais compartilhados, embora caminhos independentes também sejam possíveis. A comorbidade com
transtornos por uso de substâncias, da conduta, psicóticos, do neurodesenvolvimento e neurocognitivos é menos comum.
A fobia específica é raramente vista em contextos clínicos na ausência de outra patologia e costuma ser mais observada em
contextos de saúde mental não médicos. Está com frequência associada a uma variedade de outros transtornos, especialmente
depressão em adultos mais velhos. Devido a seu início precoce, a fobia específica costuma ser o transtorno que primeiro se
desenvolve. Os indivíduos com a doença estão em risco aumentado de desenvolvimento de outros transtornos, incluindo os
demais transtornos de ansiedade, os transtornos depressivo e bipolar, os transtornos relacionados a substâncias, transtorno de
sintomas somáticos e transtorno relacionados e os transtornos da personalidade (particularmente transtorno da personalidade
dependente).
O transtorno de ansiedade social é com frequência comórbido com outros transtornos de ansiedade, transtorno depressivo
maior e transtornos por uso de substâncias, e seu início geralmente precede o de outros transtornos, exceto a fobia específica e
o transtorno de ansiedade de separação. O isolamento social crônico no curso de um transtorno de ansiedade social pode
resultar em transtorno depressivo maior. A comorbidade com depressão é alta também em adultos mais velhos. Substâncias
podem ser usadas como automedicação para medos sociais; porém, os sintomas de intoxicação ou abstinência, como tremor,
também podem ser uma fonte de (mais) medo social. O transtorno de ansiedade social é frequentemente comórbido com
transtorno bipolar ou transtorno dismórfico corporal. A forma mais generalizada de transtorno de ansiedade social, mas não o
transtorno de ansiedade social do tipo somente desempenho, é com frequência comórbida com transtorno da personalidade
evitativa.
Gerenciamento do Estresse
DEFINIÇÃO ESTRESSE: Qualquer estímulo que leve ao desgaste e exija adaptações.
Fases do estresse:
1 – Resposta de alarme
2 – Resistência
3 – Exaustão
Marilda Lipp – Modelo de 4 fases: incluiu uma fase nova antes da exaustão: Quase exaustão
▪ relaxamento,
▪ alimentação,
▪ exercício físico e,
▪ modificações na área cognitiva.
(1) entender o que é o stress e identificar seus sintomas de modo que a pessoa se perceba quando sua sobrecarga
de tensão está chegando a um ponto crítico;
(2) reconhecer suas fontes de stress em potencial (internas e externas) e tentar eliminar as que forem passíveis de
mudança;
(3) reestruturar seu modo de pensar e de ver o mundo de modo a eliminar algumas fontes internas ligadas ao seu
modo de ser;
(4) lidar com a ansiedade;
(5) ser assertivo;
(6) manter a calma e resolver os problemas no trabalho e na família sem grandes aumentos no seu nível de stress.
(7) adquirir técnicas de manejo do stress para serem utilizadas em situações de stress que não possam ser evitadas;
(8) utilizar o stress a seu favor para atingir bons níveis de produtividade e criatividade;
(9) reconhecer seus limites e aprender a respeitá-los;
(10) estabelecer prioridades e melhorar sua qualidade de vida no geral.
Muito obrigada!!!
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