Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estrutura da sessão
CONTEÚDO DA SESSÃO
TAREFA DE CASA
OBETENDO FEEDBACK
O que foi útil no nosso trabalho de hoje? O que não foi útil? O que foi divertido? O que não foi
divertido? O que fiz hoje que te incomodou? O que fizemos hoje que não pareceu certo para
você?
Tecnica: terapeuta desenha a figura de uma criança segurando um balão inflável e também um
balão de pensamento. No desenho, a criança está sem expressão, e o balão de pensamento
está vazio. Terapeuta primeiro pergunta o nome da criança do desenho e depois conta que a
criança queria muito o balão. Depois que conseguiu, o que acha que ela está sentindo?
Desenhe o rosto dela. E o que ela está pensando? Depois, em outro desenho, falar da hipótese
do balão ter estourado, o que a criança sentiria. Explicar que os pensamentos e sentimentos
mudam de acordo com as situações.
Identificando problemas com crianças
Cartas para o “Caro Doutor” ou “Caro Terapeuta”: “quero conhecer melhor você, e
uma ótima forma disso acontecer é você me contando um pouco sobre si mesma.
Quero que você escreva uma carta para a próxima semana, contando o que você
quiser sobre si mesma, as coisas que faz, sua família, seus sentimentos de tristeza, de
raiva e preocupação, as coisas que gosta, sua escola, seus amigos. Escreva aquilo que
te deixa feliz e que te perturba.” Para crianças menores, pode ser gravar um vídeo,
fazer desenhos sobre o que deixa feliz ou o que deixa triste.
Livro “Tudo sobre mim”: terapeuta e criança identificam um sentimento para cada
página, ilustrando quais coisas fazem sentir certas emoções;
O que está passando pela sua cabeça nesse momento? O que “pipocou” em sua
cabeça?” O que passou voando pela sua mente? O que se precipitou em sua cabeça? O
que varreu sua mente? O que invadiu sua mente? O que você disse pra si mesmo? O
que correu pela sua cabeça?
Registro Diário de Pensamentos (RDP): diário de pensamentos, relatar situações
problemáticas, pensamentos e sentimentos perturbadores, respostas alternativas e o
resultado emocional que acompanha a autorresposta.
Pensamentos são coisas que passam em suas mentes e que, em geral, tomam forma de frases
(ex: “algo ruim vai me acontecer”). Em seguida, explicamos que os sentimentos, são suas
emoções e normalmente podem ser descritas com uma palavra (ex: “assustado”). Os
pensamentos representam avaliações, conclusões, explicações ou julgamentos subjetivos (ex:
“sou incompetente”). Sentimentos como tristeza, chateação ou frustração são rótulos simples,
descritivos, que representam o relato da criança sobre seu estado sentimental.
Ajudando crianças e adolescentes a completar um registro diário de pensamento
Questionamento sistemático
Se o terapeuta adotar uma postura gentil e curiosa, as crianças tenderão menos a ver o diálogo
socrático como um interrogatório.
O processo pode ser comparado com ajudar a criança a montar um quebra-cabeça. Se você
entrega uma peça e a criança não consegue achar o lugar certo, você não continua entregando
a mesma peça. Em vez disso, pode dar a ela outras peças. A medida que a imagem começa a se
formar, a criança pode facilmente posicionar a peça anteriormente difícil.
Tipos de perguntas
Perguntas empíricas: solicitam que o cliente utilize dados e informações para desenvolver
novas crenças (ex: qual a evidência?)
Estilo socrático: marcado por perguntas que orientam a descoberta das crianças
Estilo metafórico: envolve ampliar a perspectiva da criança por meio de analogias e metáforas
Estilo humorístico: incentiva a criança a rir da imprecisão dos seus próprios pensamentos
1. Qual é a evidencia?
2. Qual é a explicação alternativa?
3. Quais são as vantagens e desvantagens?
4. Como posso resolver o problema?
5. Descatastrofizaçao
Modificando o diálogo com base na criança
Pergunta dos Três Porquinhos: utilizada para minimizar a exigência de uma criança de que as
pessoas precisavam mudar para se adequarem a ela. “Se os três porquinhos tivessem exigido
que o lobo agisse de forma diferente, para onde essa criança crença os teria levado?”
Trilhos dos Meus Medos: é um exemplo de analogia mecânica. “A ansiedade é como um trem
passando por varias estações, que podem ser o pensamento, a emoção e os relacionamentos
interpessoais”.
Ao trabalhar com adolescentes disruptivos, usar analogias esportivas que contem estratégias
para ajuda-los a parar, relaxar e pensar.
“você sabe o que é uma borboleta? Veja, uma borboleta começa como uma lagarta, e então,
ela se transforma em uma borboleta. Não é legal? Uma lagarta vira uma borboleta. É muito
importante saber que você pode mudar a maneira de explicar o que acontece consigo. As
coisas que você diz para si mesmo quando esta se sentindo muito mal, como “eu não presto”,
“ninguém gosta de mim”, ou “vou fazer papel de bobo” são os seus pensamentos de lagarta.
Eles ainda não mudaram para pensamentos borboleta. Eu quero que você tente transformar
esses pensamentos de lagarta em pensamentos de borboleta.” Utilizar também figuras de
lagartas e borboletas
Dona Errilda: é uma forma de ensinar os jovens que erros são simplesmente uma parte da
vida, não uma catástrofe. A personagem central da historia, nesse exercício, é uma figura
feminina, bondosa e que usa óculos. Em seu diálogo com as crianças, ela compartilha sua visão
de que os erros são inerentes aos seres humanos. O exercício começa com um texto
introdutório, seguido por várias perguntas apresentadas no modo passo a passo. As perguntas
são feitas de forma simples e incluem frases para as crianças completarem, perguntas de
múltipla escolha para circularem e perguntas abertas.
Dez velas: nesse exercício, o terapeuta convida o cliente a imaginar 10 velas acesas em
sequencia. A criança é instruída a soprar as velas e apaga-las, uma de cada vez. Essa técnica é
eficiente porque a forma como se apaga as velas coincide com a forma de inspirar e expirar
durante o relaxamento. Além disso, visualizar a vela sendo apaga estimula as crianças a expirar
mais fortemente e mantem as crianças cognitivamente “ocupadas” e envolvidas, pois
enquanto imaginam as velas, tem menos espaço para pensamentos disfuncionais.
Para entender plenamente a natureza dos medos de cada criança, os terapeutas precisam
reconhecer todos os aspectos dos medos da criança. Assim, o terapeuta precisa evocar os
componentes interpessoal, cognitivo, emocional, fisiológico e comportamental presentes no
medo. Devem ser feitas perguntas como: “o que classifica a situação em 3?” “O que está
passando pela sua cabeça?””Quem estava lá?””O que você faz no 3?””omo você sente seu
corpo no 3?”. Cada cena pode ser escrita em uma ficha. Crianças mais novas podem gostar de
desenhar as cenas. Após as cenas serem detalhadas, são organizadas de forma hierárquica.
Uma vez que o medo tenha sido compartimentalizado e hierarquicamente organizado, o
procedimento começa com o item mais baixo na hierarquia. A criança é instruída a relaxar e
imaginar uma cena agradável. Quando estiver relaxada, apresentam-lhe o primeiro item. Se a
criança experimentar ansiedade, é instruída a calmamente a levantar um dedo. Se for relatada
a ansiedade, a criança é instruída a parar de imaginar a cena e retornar a cena agradável
anterior. À medida que as crianças obtem domínio sobre a cena, dão um passo acima da
hierarquia, até que o nível mais alto do medo seja atenuado.
Resumo: classifique a aflição, crie a hierarquia, as cenas podem ser escritas ou desenhadas em
fichas, treine a criança no processo de relaxamento, comece com um item inferior a
hierarquia, apresente o item e se a criança experimentar ansiedade, remova a cena e
implemente o relaxamento. Lembre-se de apresentar as cenas de 3 a 4 vezes, com duração de
5 a 10 segundos. Quando o item não provoca mais ansiedade, suba a hierarquia.