Você está na página 1de 30

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

TALITA AMANDA DA SILVA

PRINCIPAIS TRANSTORNOS MENTAIS QUE ACOMETEM OS


ADOLESCENTES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

CAMPO GRANDE/ MS
2012
2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

TALITA AMANDA DA SILVA

PRINCIPAIS TRANSTORNOS MENTAIS QUE ACOMETEM OS


ADOLESCENTES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Trabalho de conclusão de curso


apresentado ao como requisito parcial
para obtenção de título de bacharel em
Enfermagem da Universidade Federal
do Mato Grosso do Sul, sob orientação
da Profa. Mariana Delfino Rodrigues.

CAMPO GRANDE/ MS
2012
3

FOLHA DE APROVAÇÃO
TALITA AMANDA DA SILVA

PRINCIPAIS TRANSTORNOS MENTAIS QUE ACOMETEM


ADOLESCENTES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC apresentado a Coordenação do


Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Mato
Grosso como requisito final da disciplina Planejamento TCC sob orientação da
Professora Mestranda Mariana Delfino Rodrigues.

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________________________________
Professora Mestranda Mariana Delfino Rodrigues
ORIENTADORA
Curso de Enfermagem – UFMS

_______________________________________________________________
Professora Doutora Maria Lúcia Ivo
Curso de Enfermagem - UFMS

_______________________________________________________________
Professora Doutora Vilma Ribeiro da Silva
Curso de Enfermagem - UFMS

CAMPO GRANDE – MS
2012
4

Dedico esse trabalho e essa


conquista a minha mãe e a minha
tia Ana Paula, que sempre
estiveram presentes na minha
vida, me apoiando nas minhas
decisões, me confortando nas
derrotas, vibrando com as minhas
conquistas e sempre fazendo de
tudo para que pudesse ter a
melhor educação possível sem
medir esforços para isso.
5

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus por ter me concedido a maior


oportunidade já imaginada, a vida. Através dessa oportunidade e os entrelaços
capazes de formar, constituir e engrandecer meu caráter, personalidade e
índole deixam as dedicatórias merecidas a meu seio familiar.

Meu exemplo, pilar e alicerce, Ana Maria mais conhecida e


identificada como “mãe”, pessoa que não mediu esforços para fazer de mim a
pessoa que sou, sempre me dando conselhos que me engrandeceram ,
dedicar-me-ei eternamente.

A minha segunda mãe Ana Paula, que desde sempre esteve


presente, junto com a minha mãe, na minha educação e formação do meu ser,
serei sempre grata a você minha tia.

Ao apoio e carinho grandioso da grande família Silva.

A família que tive a oportunidade de escolher, meus amigos.


Citarei alguns nomes que estiveram presentes durante esta minha caminhada
(a faculdade) e que tiveram participação na elaboração desse trabalho.

Felipe Capote, grande companheiro, que com toda a paciência do


mundo esteve presente desde o inicio, me apoiando, me escutando meus
lamentos, me levando a faculdade.

A minha amiga Larissa Kaminski pela força, ajuda, e paciência


nessa reta final.

Willian Souza sempre prestativo e incentivador me ajudando no


aperfeiçoamento este trabalho, e me colocando pra cima sempre.

Eric Dalpian que apesar de pouco tempo que nos conhecemos


não mediu esforços para me ajudar, imprimiu todos os meus artigos, e sempre
me incentivando também e me escutando nos momentos de desespero.

Minha amiga (dupla) Kátila que agüentou todas as minhas


chatices, mau-humor, durante todo o curso.

Jhennifer, Nayanne amigas que vou levar para o resto da vida


(porque na faculdade é lugar sim de fazer amigos) sem esquecer do Alex,
Marcelo que sempre me deram força para continuar nessa caminhada.
6

Muito obrigada vocês são a melhor família que eu poderia ter


escolhido.

Após a caminhada em busca de conhecimento, levo, sobretudo, a


esperança de realização de um trabalho sério, comprometido, dedicado e
extremamente responsável, em constante aperfeiçoamento para obtenção de
resultados satisfatórios com excelência e sucesso.

A esse trabalho sério agradeço aos meus mestres (professores)


que foram indispensáveis na minha formação profissional, em especial a minha
querida orientadora Prof.ª Mariana Delfino Rodrigues pela dedicação e
contribuição para a concretização desse trabalho.

A todos vocês muito obrigada, Vocês são “responsáveis” pelo o


que sou e o que me torno hoje.
RESUMO

Introdução: O transtorno mental na adolescência configura como problema


importantíssimo para o desenvolvimento do ser humano, pois pode acarretar
problemas na vida adulta. Vários fatores levam ao aparecimento desses transtornos
o difícil é saber como eles atuam em conjunto. Objetivo: O presente trabalho teve
como objetivo elencar os principais transtornos que acometem adolescentes, elencar
os principais fatores de risco para o desenvolvimento do transtorno mental, levantar
o perfil epidemiológico do transtorno mental no Brasil e no Mundo. Método: O
presente estudo configura-se como revisão integrativa, onde buscou artigos nas
bases da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) Scientific Electronic Library (SciELO),
Medical Literature Analysis and Retrieval (MEDLINE), Electronic Library (SciELO),
Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS).
Resultados: Os principais transtornos identificados são os transtornos de conduta
e o emocional, sendo o sexo masculino o mais atingido nesses diagnósticos e a
faixa etária de 11 á 15 anos. Já no transtorno mental comum (TMC) o sexo mais
atingido é o feminino e há o aumento deste conforme o aumento da idade. Os
fatores de risco: fatores genéticos, ter sofrido algum tipo de violência, ter perdido
pessoa significativa, ser do sexo masculino. Conclusão: É de suma importância
publicações de artigos com essa temática na área da saúde, pois com esses
levantamentos é possível desenvolver estratégias de prevenção para esses agravos
e um tratamento adequado, uma vez que se trata de uma população diferenciada
das outras por estarem em constante mudança de humor e em desenvolvimento
tanto físico com mental.

Palavra Chave: adolescência, transtorno, saúde mental.


8

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 9
2 REVISAO DE LITERATURA .............................................................................. 11
2.1 Adolescência ................................................................................................... 11
2.2 Transtornos Mentais ........................................................................................ 13
2.2.1 Transtornos do Desenvolvimento Psicológico ........................................... 14
2.2.2 Transtornos Globais do Desenvolvimento ................................................. 14
2.2.3 Transtornos de Comportamento e Emocionais ......................................... 14
2.3 Fatores de Risco .............................................................................................. 16
2.4 Epidemiologia .................................................................................................. 17
3 OBJETIVO ......................................................................................................... 18
3.1 Geral ................................................................................................................ 18
3.1 Especifico ........................................................................................................ 18
4 MATERIAIS E METODOS ................................................................................. 19
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 20
6 CONSIDERAÇÔES FINAIS ............................................................................... 26
7 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 27
9

1 INTRODUÇÃO

Os limites cronológicos da adolescência podem ser definidos de diferentes


formas. A Organização Mundial da Saúde (1983) e o Ministério da Saúde entram em
consenso sobre os limites etários da adolescência, configurado dos 10 aos 19. Já a
Organização das Nações unidas (ONU) determina a idade entre 15 e 24 anos como
adolescente e utilizam tais limites etários para fins estatísticos políticos. E a lei
brasileira n°8069 de 13 de julho de 1990, através do Estatuto da Criança e do
Adolescente, considera adolescente o indivíduo entre 12 a 18 anos. Por
conveniência agrupam-se todos os critérios para denominar adolescentes e
juventude (EISENSTEIN, 2005).
A palavra “adolescência” tem uma dupla origem etimológica que caracteriza
muito bem as especificidades desta etapa da vida. Ela vem do latim ad (a, para) e
olescer (crescer), também deriva de adolescer (adoecer). Partindo da etimologia da
palavra, significa então que o individuo está apto a crescer tanto físico com
psicologicamente e também para adoecer em termo de sofrimento emocional devido
às transformações mentais e biológicas dessa fase da vida (OUTERRIAL, 1994).
Contudo a adolescência é uma fase de crescimento com mudanças físicas e
psicossocias fortalecida pela grande instabilidade emocional. É um período de
transição do mundo infantil para o mundo adulto, onde aparecem vários conflitos
familiares, questionamentos, podendo confundir-se a si mesmo e aos outros sobre
padrões de normalidade de seus atos. É uma fase de grande importância, pois é
nela que a personalidade do individuo é estruturada (FEIJÓ; CHAVES, 2002).
Refletindo nessa transitoriedade, o aparecimento de problemas mentais na
infância e adolescência é mais grave, pois há uma maior probabilidade de
recorrência na fase adulta (HARRINTON et al., 1990).
Diversos fatores levam ao desenvolvimento de transtornos mentais na
adolescência como: sexo, idade, auto-estima, determinação, histórico de
antecedentes com transtornos mentais, se já sofreu violência física, perdas, morte
da pessoa significativa, a pobreza, suporte social. O desafio é entender como esses
fatores em conjunto atuam no comportamento e na saúde humana e qual a melhor
forma de prestar assistência a ele.
(ASSIS; PEACE; AVANCI, 2006).
10

Diante da magnitude do tema torna-se importante conhecer os transtornos


mentais que acometem a infância e a adolescência, com objetivo de melhor
planejamento da assistência á saúde prestada a essa fase da vida..
Desse modo o presente trabalho teve como objetivos: identificar os principais
transtornos mentais que acometem os adolescentes.
11

2 REVISAO DE LITERATURA

2.1 Adolescência

A adolescência é uma fase complexa que merece atenção no sistema de


saúde, uma vez que é nesta fase da vida que são definidos os padrões de
desenvolvimento biológicos e comportamentais que irão se manifestar o resto da
vida . (FERREIRA; NELAS, 2006)
Segundo Gomes (1993), o adolescente é o indivíduo que vivencia uma fase
evolutiva, e que sofrem mudanças físicas, mentais e sociais, que o conduzirão a
exibir características de homem ou de mulher adultos. Devido a essas
transformações deixam os adolescentes vulneráveis a uma serie de situações.
São Paulo (2006), fala que adolescência envolve, além da puberdade, os
elementos psicológicos e sociais característicos dessa fase da vida. Estando
predisposta a influências sociais e culturais. È uma fase complicada, pois e nela que
eles depositam todas as suas expectativas quanto ao seu desenvolvimento (corpo
adulto, capacidade reprodutiva, identidade sexual, responsabilidade, independência,
maturidade emocional, escolha profissional) ficando fácil de compreender porque é
uma fase de muitos conflitos.
No decorrer do tempo surgiram varias teorias para definir o que acontece na
adolescência entre elas estão: teoria biológica, psicanalítica, psicossocial, apego,
cognitiva, cultural e multidimensional, demonstrado na figura 1. (STUART; LARAIA,
2001 p 813).

Figura1: Teorias sobre a adolescência


Teoria Conceito
Teoria Biológica Ela da ênfase no crescimento físico, comportamento e
ambiente, que influenciam os sentimentos, os pensamentos e
as ações.
Teoria Psicanalítica È embasado no que Freud dizia sobre o desenvolvimento
humano que ele era biológico e marcado por estágios, e que
é na adolescência que ocorre o despertar sexual. As teorias
psicanalíticas modernas dizem que a adolescência é a
12

transição da infância para a fase adulta, correlacionadas com


a puberdade.

Teoria Psicossocial Modificando a teoria psicanalítica Erikson, Sulivan e outros


diziam que os adolescentes tentam estabelecer uma
identidade dentro de um contexto social. EricKson define
adolescência como identidade versus difusão da identidade,
estagio de intimidade versus isolamento. Já “Sullivan sugere
que os adolescentes lutam por coordenar necessidades de
segurança e auto-estima, de proximidade e de intimidade e
de atividade geral e satisfação dos anseios sexuais”.

Teoria do Apego Concentra-se na qualidade dos vínculos, que define a


vulnerabilidade do individuo ás alterações evolutivas e vê a
existência de vínculos inseguros como um fator de risco que
pode resultar em resposta desadaptativa à perda ou ao
trauma

Teoria Cognitiva Essa teoria diz que a adolescência é um estagio avançado do


funcionamento cognitivo no qual a capacidade de raciocínio
vai alem dos objetos concretos. Diz também que os
adolescentes têm a capacidade de lidar com a lógica,
metáforas e pensamentos racionais.

Teoria Cultural Essa teoria diz que a rebeldia dos adolescentes é


culturalmente determinada e não tem base biológica. Falam
que os adolescentes acreditam merecer privilégios dos
adultos que não são concedidos e que essa fase termina
quando a sociedade lhes dão o status de adulto.

Teoria Propõe que não há um modo de ver o desenvolvimento do


Multidimensional adolescente e a saúde mental, estão interligados com
variações nos relacionamentos sociais dos adolescentes,
suas atitudes e comportamentos.

FONTE: StUART, G.W.; LARAIA, M.T.,(2001)


13

2.2 Transtornos Mentais

Transtorno não é um termo exato, porem é usado para indicar a


existência de um conjunto de sintomas ou comportamento
clinicamente reconhecível associado, na maioria dos casos, a
sofrimento e interferência com funções pessoais. Desvio ou conflito
social sozinho, sem disfunção pessoal, não deve ser incluído em
transtorno mental (CID10, 1993, p. 5).

Os transtornos mentais na infância e na adolescência têm forte impacto


na vida social e familiar e no desenvolvimento dos adolescentes e estão associados
a problemas psiquiátricos ao decorrer da vida (HUANG, STROL; FRIEDMAN, 2005).
A Organização Panamericana da Saúde; OMS ONU; World Health
Report (2001) fala que transtornos acarretam condições clinicas significativas,
caracterizadas por alterações de comportamento e de humor agregado com
deterioração do funcionamento e ou angustia.
Os transtornos mais evidenciados na adolescência e na infância são:
Transtornos do Desenvolvimento Psicológico dentro deste, os transtornos globais do
desenvolvimento, e Transtornos de Comportamento e Emocionais (VINOCUR;
PEREIRA, 2011).
Segundo a OMS (2001), transtornos mentais e de comportamento são
distúrbios definidos, pela Classificação Estatística Internacional, de doenças e
problemas correlatos de saúde (CID-10). Apesar dos sintomas variarem muito, esses
transtornos se caracterizam por uma junção de idéias, comportamento e emoções
relacionamentos anormais com outras pessoas.
Segundo Achenbach (1991) os problemas mentais em crianças e
adolescentes estão divididas em dois grupos: os sintomas de internalização e os
sintomas de externalização.
A Internalização são problemas de ansiedade, depressão, retraimento,
além das manifestações somáticas. Já a externalizaçao são manifestações de
comportamento por atos motores como a agressividade, delinqüência.
De modo geral, sintomas de externalização ocasionam maior impacto
negativo sobre o ambiente. Já os sintomas de internalização geram maior sofrimento
emocional para a própria pessoa (SOUSA; MORAES, 2011).
14

2.2.1 Transtornos do Desenvolvimento Psicológico

Tem inicio na primeira e segunda infância esta relacionada ao


comprometimento do desenvolvimento das funções ligadas a maturação biológica do
sistema nervoso central, é de continua evolução, mas não apresenta fases de
remissões e nem de exacerbação. Muitos dos casos, as funções mais
comprometidas são linguagem, as habilidades espaço-visual e a coordenação
motora (DATASUS, 2008).

2.2.2 Transtornos Globais do Desenvolvimento

São definidos por alterações na socialização na comunicação e por um


repertório de atividades e interesses restrito, estereotipado e repetitivo. Exemplos
desse tipo de transtornos são o autismo e síndrome de Asperger. Estes transtornos
configuram-se como distúrbios do neurodesenvolvimento decorrentes de alterações
nos circuitos do cérebro social, interferindo nos processos de desenvolvimento
social, cognitivo e da comunicação. (DATASUS, 2008).

2.2.3 Transtornos de Comportamento e Emocionais

Caracterizados pela presença de agressividade, dissocial ou


provocadora, associado á sinais marcantes de depressão, ansiedade ou de outros
transtornos emocionais. (DATASUS, 2008)
Brasil (1994), diz que problemas de comportamento são tidos como
condutas típicas, referentes a:

Manifestações de comportamentos típicos de portadores de


síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que
ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no
relacionamento social, em grau que requeira atendimento
educacional especializado (BRASIL, 1994 p. 13)

O quadro 1 apresenta as classes dos transtornos mentais e os transtornos


que se enquadra em cada uma delas.
15

Quadro1. Principais Transtornos Mentais da Infância e adolescência.


Transtorno do Retardo mental; Transtorno invasivo do
Desenvolvimento desenvolvimento: Autismo, transtorno de
Asperg, de Rett, desintegrativo da Infância
e transtornos invasivos do desenvolvimento
sem outra especificação;
Transtorno da aprendizagem: da leitura, da
matemática; expressão escrita e transtorno
da aprendizagem sem outra especificação.

Transtorno de Transtorno de comportamento e transtorno


Comportamento de conduta (TC), transtorno opositivo
Disruptivo desafiador (TOD) e transtorno de
comportamento sem outra especificação;
Transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade (TDAH).

Transtorno de Humor Transtorno depressivo – depressão


unipolar (transtorno Depressivo Maior -
TDM, distímico, depressivo sem outra
especificação). Transtornos bipolares e
baseados na etiologia.

Transtornos de Tique Transtorno de Ansiedade de


Separação(TAS), do pânico (TP), de
ansiedade social ou fobia social (FS),
ansiedade generalizada (TAG), fobia
especifica (FE), de estresse Pós-traumatica
(TEPT) e obsessivo compulsivo (TOC).

Trasntorno da Anorexia nervosa, bulimia nervosa e


Alimentação transtornos da alimentação da primeira
infância.

Transtorno de Excreção Encorprese, enurese,.

Transtorno por uso de Alcool, drogas e outras substancias.


substâncias

Outros Esquizofrenia.
FONTE: APA, 2002.; OMS, 1993.
16

2.3 Fatores de Risco

Fatores de Impacto sobre a saúde mental de cada um são experiências


individuais, influenciadas pelas diárias.

Andrade et al., (2009) diz “todos os males vividos pelo homem, a


loucura, a doença mental e o sofrimento psíquico, parecem atingir indistintamente
pessoas de qualquer nacionalidade, raça, classe social e religião. Contudo, sabemos
que os mais pobres são os que mais padecem...”.
Segundo Dekovic (1999) apud Benetti et al., (2010) Durante a vida
vários eventos podem refletir de forma positiva ou negativa no desenvolvimento
humano, porem, o efeito cumulativo de situações traumáticas aumenta a
probabilidade de manifestações psicopatológica. Pobreza, violência, morte, doenças
crônicas são alguns eventos que podem ser fatores de risco para o desenvolvimento
de transtorno mental, dependendo da sua intensidade e freqüência.
Benetti et al., (2010) diz que eventos estressores também são fatores
de risco para o desenvolvimento de transtorno mental tais como eventos sociais,
familiares, pessoais, escolares e sexuais. Ele relatou em seu estudo que perdas
familiares e o abuso sexual foram os de maior impacto traumático e o mais
evidenciado
Embora não tão evidenciado e de mesmo impacto estão às
separações, morte e violência grave também evidenciado nos estudos de (Avance et
al 2009 e Benetti et al., (2010) devendo assim ter imediata atenção pelos os
profissionais que o circunda pelo o maior risco de sofrimento psicológico.
O determinismo genético, desordens cerebrais, adoção, abrigamento,
problemas nos desenvolvimento também são evidencias como fatores que
repercutem de forma significativa podendo gerar algum tipo de sofrimento mental, e
a associação do ambiente familiar e problemas de comportamento também interfere
no desenvolvimento da criança e do adolescente. (FEITOSA et al., 2011) .
Avanci et al., (2007) também diz que jovem que tem pouca auto-estima
tem sete vezes a mais de desenvolver transtornos psiquiátricos do que os com auto-
estima elevada.
17

2.4 Epidemiologia

A Organização Mundial da SAÚDE (2003) diz que cerca de 20% das


crianças e adolescentes sofrem de algum tipo de transtorno mental e relata também
que o suicídio e a 3º causa de morte entre essa faixa etária.
Segundo alguns estudos internacionais epidemiológicos há uma
grande variação da prevalência de transtornos mentais entre crianças e
adolescentes indo de 1% a 51% (ROBERTS; ATTKINSON; ROSENBLATT, 1988 e
HACKETT et al., 1999 apud ASSIS et al., 2009), . Pesquisas realizadas em paises
desenvolvidos constataram que essa variação indicam taxas entre 9% e 16%.
Um estudo, realizado recentemente na Inglaterra com amostra de
10.500 famílias, evidencio que 10% tinham problemas com a saúde infantil.
Constataram que crianças de 5 a 15 anos 5% tinham transtorno de conduta, 4%
transtorno emocional e 1% tiveram o diagnostico de hiperatividade. (MELTZER;
GATWARD; GOODMAN, 2000)
No Brasil, ainda há muitas questões não respondidas na área de
epidemiologia psiquiátrica na infância e são poucos os estudos nessa área.
Fleitlich; Goodman (2001) constataram que no Brasil encontrou - se
taxas que variam de acordo com a área onde se morava e classe social, foi
constatado que em áreas urbanas e rurais a classe media tem aproximadamente
10% de prevalência de transtornos mentais na infância e na adolescência se
equiparando assim com os paises desenvolvidos. Já nas áreas urbanas e carentes
(favela) tem em torno de 20%.
Em 2008 foi realizada uma pesquisa pela Associação Brasileira de
Psiquiatria junto com o IBOPE onde contatou que 12,6% das crianças e
adolescentes do com idade entre 6 e 17 apresentam sintomas de transtornos
mentais. (A.B.P., 2008)
18

3 OBJETIVO

3.1 Geral

Elencar os principais transtornos mentais que acometem os e adolescentes

3.1 Especifico

Elencar os principais fatores de risco para o desenvolvimento do transtorno mental.


Levantar o perfil epidemiológico do transtorno mental no Brasil e no Mundo.
19

4 MATERIAIS E METODOS

Foi realizada uma revisão integrativa de literatura cientifica, cujo


método permitiu incluir artigos publicados em língua portuguesa, que demonstra a
prevalência de transtornos mentais na adolescência no Brasil, na população no
período de 10 anos. A questão norteadora da revisão integrativa foi: quais os
principais transtornos que acometem os adolescentes.
Foi realizado coleta de dados no período de abril a setembro de 2012,
pelas bases de dados da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) Scientific Electronic
Library (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval (MEDLINE), Electronic
Library (SciELO), Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS).
Foram realizadas as buscas com base nos Descritores em Ciência e
Saúde (DECS) “saúde mental”, “adolescência”, “transtorno”.
Os critérios de inclusão são artigos publicados completos em língua
portuguesa, que falassem sobre o transtorno mental na fase da infância e
adolescência e que fossem estudos de prevalência e de exclusão artigos que se
apresentam sob forma de resumos, repetidos na mesma base de dados de
pesquisa; e em outros idiomas, que falasse da associação de uma outra patologia e
o transtorno mental, abuso de álcool e drogas, e de gestação.
Para realizar a coleta de dados foram utilizadas as variáveis: idioma
(português), limite (adolescência), tipo de estudo (prevalência).
A seguir foi feita então uma avaliação dos artigos mais relevantes do
período investigado inicialmente por meio da leitura do titulo e resumo, e foram
selecionados aqueles que continham o estudo da prevalência de transtornos
mentais na infância e adolescência. Nos resultados os dados foram apresentados
em quadros e discutidos.
20

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram identificados inicialmente 41 artigos completo com os descritores


saúde mental e adolescência na BVS, porem em atendimento aos dados de inclusão
e exclusão dessa revisão foram selecionados oito artigos.
A partir da analise dos artigos selecionados, foi possível o agrupamento dos
mesmos em uma figura considerando: autor, ano, local, tipo de estudo, amostra,
periódico e base de dados.
Na Figura 2 está exposto os estudos encontrados que abordaram a
prevalência e a epidemiologia dos transtornos mentais na adolescência e na
Infância, os anos de publicação foram de 2005 a 2011.

Figura 2: Prevalência e Epidemiológica dos Transtornos Mentais na Adolescência


Autor Ano Local Tipo de Amostra Periódico/ Base
Estudo de Dados
Yamara 2005 São Transversal 454 crianças Revista Saúde
Lucia Paulo de sete a 11 Publica /
Vitolo;Bacy anos Biblioteca Virual
Fleitlich- da Saúde.
Bilyk; Rovert
Godman e
Isabel
Altenfelder
Santos
Bordin.
Christiane 2008 Rio Estatístico – 674 Avaliação
Albuquerque Grande Descritivo categorias Pisicologica/
de Miranda; do Sul infantil 2848 Biblioteca Virtual
Carla categoria da Saúde
Ventura adulta
tarasca;
Silvana Alba
Scortegagna.
Maria 2008 BAHIA Descritivo, de 1456 Caderno de
Cristina corte pessoas Saúde publica/
Corrêa transversal. Biblioteca Virtual
Lopes da Saúde .
Hoffmann;
Darci Neves
Santos;
Eduardo Luiz
Andrade
Mota.
21

Patrica 2008 São Descritivo, 103 Revista


Santos de Paulo transversal, prontuários Brasileira do
Souza Crescimento e
Delfini; Desenvolvimento
Carolin Humano/
Dombi- Biblioteca virtual
Barbosa; da saúde
Felipe Lessa
da Fonseca;
Carlos
Mendes
tavares;
alberto Olavo
Advicula
Reis.
Naiara Gajo 2009 Mato Estudo 551 Revista Gaúcha
Silva; Alice Grosso transversal, prontuários de Enfermagem/
Battaro de quantitativo Biblioteca Virtual
Oliveira; descritivo. da Saúde.
Patricia
Haranaka
Ide.
Saulo 2010 Bahia Estudo 3597 Revista
Vasconcelos epidemiológico indivíduos Brasileira de
Rocha, de corte Epidemiologia/
MAura Maria transversal Biblioteca Virtual
Guimare]era da Saúde.
de Almeida,
Tânia; Maria
de Araújo;
Jair Sindra
Vituoso
Junior.
Silva Pereira 2010 São Estudo 245 Psico-USF, v.
Benetti; Leopoldo descritivo, adolescentes 15, n. 3.
Adriana quantitativo e
Pizetta; transversal.
Cristian
Baqui
Schawrtz;
Raíssa de
Azevedo
HAss; Vera
Lúcia Melo
22

Karen 2011 Rio de Estudo 1.560 jovens Caderno de


JAsen, Janeiro transversal entre 18 e 24 Saúde Publica/
Thaise anos Biblioteca Virtual
Campos da Saúde
MOndin;
Liliane da
Costa Ores;
Luciano Dias
de Matos
Souza;
Caroline
Elizabeth
Knradt;
Ricardo
Tavares
Pinheiro;
Ricardo A.
da Silva

No Brasil estudos de prevalência sobre a psiquiatria infanto-juvenil


estão crescendo a cada dia, entretanto ainda é pouco diante da magnitude e da
importância da temática.
Vitolo et al., (2005) no seu estudo procurou associar as atitudes
educativas dos pais com o provável fator de risco para o desenvolvimento de algum
tipo de transtorno mental em crianças de sete a 11 anos de idade, independente de
sexo, classe social, com o objetivo de reunir evidencias que pudessem ajudar a
desenvolver programas preventivos e de internação na área da saúde mental.
Em seus achados, Vitolo et al., (2005), feitos através de questionários
realizados com 454 crianças, encontrou o diagnostico de problema de saúde mental
em 35,2% das crianças sendo o principal sintoma depressão e ansiedade,
evidenciados em 47,8% em seguida problemas de conduta em 32,6%. Seu estudo
vai de acordo com outros estudos realizados no Brasil e no mundo como o de
Miranda; Tarasconi; Scortegagma (2008) que evidenciou em sua pesquisa realizada
com o propósito de definir a incidência de distúrbios mentais em serviços de saúde
mental entre os anos de 1997/2001 objetivando nortear os serviços e políticas de
saúde mental prevenção e terapia, conclui que a maioria dos atendimentos era do
sexo masculino 59,9% de 674 participantes, a média de idade foi de 11 e 12 anos e
o principal transtorno evidenciado independente de sexo foi o de conduta 13,2% em
seguida o misto de conduta e emoções.
23

Hoffmann, Santos, Mota (2008) procurou caracterizar os CAPSi do


Brasil quanto a demografia, procedimentos terapêuticos, clientela e principais
diagnostico, através de dados secundários obtidos dos prontuários. Foram
analisadas 1456 pessoas onde dessas 62,8% era do sexo masculino com media de
idade de 11,1%. 78% dos diagnósticos concentraram em três grupos do CID-10.
Revelou um percentual de 44,5% para o grupo de transtorno do comportamento e
transtornos emocionais (F90-F98), seguido por 19,8% para transtornos neuróticos
(F40-F49) e 14,2% para transtorno do desenvolvimento psicológico indo de encontro
com os estudos de Vitolo et al; (2005), Miranda; Tarasconi; Scortegagna (2008).
Diversas ações e fatores são consideradas de risco para o
desenvolvimento de transtorno mental, a punição física, assim como o sexo, ser de
uma classe econômica desfavorecida evidenciados nos estudos de Vitolo et al.,
(2005), Benetti (2010) e Assis, Avanci, Pesce, Ximenes (2009).
No estudo executado com 245 adolescentes Benetti (2010) verificou
que 13,9% apresentaram diagnostico clinico de internalização e 17,1% de
externalização e o sexo mais afetado foi o feminino se contrapondo ás pesquisa de
Vitolo et al; ( 2005) ; Miranda, Tarasconi, Scortegagma (2008) , Hoffmann, Santos,
Mota (2008) que constataram a maior freqüência de problemas mentais em
meninos e condescendendo com o estudo realizado em um hospital universitário
que objetivou descrever a demanda dos atendimentos psiquiátricos de Silva et al.,
(2009).
Na análise dos dados obtidos através da pesquisa executada por
Delfini et al., (2008) que caracterizou um CAPSi da Grande São Paulo de acordo
com sexo, idade e hipótese diagnostica havendo convergência nos resultado
encontrados no estudo de Hoffmann, Santos, Mota (2008) no que se diz respeito ao
sexo ele apurou que a maioria dos atendimentos eram feitos para sexo masculino
61,2%, a média de idade é de 10 anos e o principal diagnostico foi o de transtornos
de comportamento e emocionais 21,4%.
Sob uma visão geral dos estudos selecionados para realização da
pesquisa que abordava sobre os transtornos mentais em geral (seis artigos) , não
houve muita discrepância entre um achado e outro e sobre o que diz a literatura do
mundo.
Levantando um perfil epidemiológico destas pesquisas todos os
artigos (seis) apontaram o principal transtorno que acomete a fase da infância e da
24

adolescência como o sendo o de conduta e emocional, o sexo que prevaleceu esse


diagnostico foi o masculino (4 artigos) e a media de idade foi de 10 anos.
Apesar de nem todos os estudos terem falado sobre os fatores de risco
que levam essa fase da vida a desenvolver esses problemas os que abordaram
sobre o tema evidenciaram a violência física e psicológica, pertencer á uma classe
social baixa (C – D), ser do sexo masculino e ter sofrido algum tipo de evento
traumático na vida, genéticos, perda da pessoa significativa como fatores de risco
(BENETTI et al., 2010; ASSIS et al., 2009; VITOLO et al., 2005; SILVA, OLIVEIRA;
IDE, 2009)
Em relação da prevalência de TMC - que são definidos por Santos
(2002) como situação de saúde de indivíduos que não cumprem os critérios para
diagnósticos de depressão e/ou ansiedade segundo as classificações CID-10
(Classificação Internacional de Doenças – 10a Revisão), mas que demonstram
sintomas que trazem uma incapacitação funcional comparável ou até pior do que
quadros crônicos dessas doenças – a caracterização do paciente é um pouco
diferente dos outros transtornos mentais da adolescência.
Segundo o estudo realizado por Rocha et al., (2010), em Feira de
Santana Bahia, descreveu a prevalência de TMC segundo características
sóciodemográficas, depois de analisar 3597 indivíduos, a prevalência de TMC foi de
29,9%, maior incidência no sexo feminino 35,3%. Em relação faixa etária observou-
se que a prevalência aumentava com a idade. E pessoas com renda menos ou igual
ao salário mínimo apresentava maior prevalência (32,5%). Estes achados condizem
com outras pesquisas que falam que a população feminina de baixa rende e
escolaridade são mais acometidas nesse tipo de transtorno. (JASEN et al., 2011;
ANSELMI, 2008)
Jasen et al., (2011) diz que a prevalência de TMC é de 24,5% e tem
associação com uma má qualidade de vida quanto a aspectos gerais de saúde em
uma população de jovens entre 18 e 24 anos. Um dos fatores que houve mais
prevalência de TMC foi ser do sexo feminino indo de encontro com a literatura, uma
possível justificativa pode ser por que mulheres têm uma autopercepçao de pior
saúde do que os homens, expressando assim mais seus sintomas e procurando o
serviço de saúde.
Rocha et al (2010) e outros estudiosos apontaram quanto mais
avançada a idade maior a probabilidade de desenvolver TMC isso não ficou
25

comprovado na pesquisa de Jasen et al., (2011) pois foi a única variável que não
se mostrou associada a ocorrência de TMC, talvez por ter pouca diferença na
margem de idade.
Assim como os outros transtornos mentais o TMC também esta
relacionada a classes menos privilegiadas e são consideradas as maiores
demandas da atenção em saúde. Há prioridade das políticas de saúde para rastreio
e prevenção e até tratamento para esses transtornos graves. Sugerem assim que os
profissionais se atentem para esses agravos de saúde, pois há alta prevalência de
transtornos mentais infanto-juvenil,alem de trazer prejuízos importantes na qualidade
de vida dessa população.
26

6 CONSIDERAÇÔES FINAIS

Cerca de 25% das crianças e dos adolescente tem algum tipo de


transtorno psiquiátrico. Os transtornos mentais que ocorrem nessa fase tem forte
impacto na vida do individuo pois podem ocasionar sérios problemas na vida adulta.
Vários fatores de risco podem levar os adolescentes e as crianças a desenvolverem
algum tipo de transtorno mental, dentre eles estão: fatores genéticos, perda da
pessoa significativa, se sofreu algum tipo de violência, pobreza o sexo entre outros.
O que vai definir se esse adolescente vai ou não desenvolver esses problemas é a
resiliencia de cada um deles.
Este estudo permitiu dimensionar a epidemiologia e a prevalência dos
transtornos mentais que afetam os adolescentes através de uma revisão da
literatura. Apesar de grande incidência dessa temática e do forte impacto na vida
dos adolescentes não é um assunto tão abordado pela a literatura brasileira, pois,
como os autores não conseguem aprofundar os estudos, pela dificuldade da
amostragem torna se difícil fazer um levantamento fidedigno sobre a prevalência
dos transtornos mentais.
Após análise das referencias estudadas, foi possível perceber que a
doença psiquiátrica mais comum na infância são os transtornos de conduta
(comportamento), os emocionais e os do desenvolvimento (internalização e
externalizacão), que vai de encontro com a literatura do mundo que identifica esses
transtornos como os principais. Quanto à faixa etária mais atingida ficou evidenciado
que é entre os 11 e 15 anos e do sexo masculino , principalmente pelos transtornos
de conduta (comportamento).
Concluímos que é de suma importância publicações de artigos com
essa temática na área da saúde, pois com esses levantamentos é possível
desenvolver estratégias de prevenção para esses agravos e um tratamento
adequado, uma vez que se trata de uma população diferenciada das outras por
estarem em constante mudança de humor e em desenvolvimento tanto físico com
mental.
27

7 REFERÊNCIAS

ACHENBACH, T.A. Manual for the Child Behavior Checklist/4-18 and 1991
Profile. Burlington, VT: University of Vermont, Department of Psychiatry; 1991.
disponível em :

ANDRADE, F.B. et al., Saúde mental na atenção básica: um estudo


epidemiológico baseado no enfoque de risco. Rev. bras. enferm. [online]. 2009,
vol.62, n.5, pp. 675-680. ISSN 0034-7167. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-
71672009000500004.

ASSIS, S.M et al., Situação de crianças e adolescentes brasileiros em relação


à saúde mental e à violência. Ciência e Saúde Coletiva, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA - ABP. Cerca de 5 milhões de


crianças demonstram problemas mentais. Disponível em:
http://www.abp.org.br/medicos/pesquisas/img/pesquisa2008_final.pdf

BENETTI, S.P.C. et al., Problemas de saúde mental na adolescência:


características familiares, eventos traumáticos e violência. Psico-USF
(Impr.) [online]. 2010, vol.15, n.3, pp. 321-332. ISSN 1413-8271. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-82712010000300006.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política


Nacional de Educação Especial. Brasília: SEESP, 1994.

BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente. Série E,


Legislação de Saúde. 3. ed. Brasília: 2006.

CONTI, M. A.; FRUTUOSO, M. F. P.; GAMBARDELLA, A. M. D. Excesso de peso e


insatisfação corporal em adolescentes. Revista de Nutrição, Campinas, v. 18, n.
4, p. 491-497, jul./ago. 2005.
28

DELFINI, P. S.S. et al., Perfil dos usuários de um centro de atenção


psicossocial infanto-juvenil da grande São Paulo, Brasil. Rev. bras. crescimento
desenvolv. hum. [online]. 2009, vol.19, n.2, pp. 226-236. ISSN 0104-1282

EISENSTEIN, E. Adolescência: definições, conceitos e critérios. Adolesc.


Saúde, 2005. Disponível em:
http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=167&idioma=Portugues

FEIJO, R. B. ; CHAVES, M. L. F. (2002). Comportamento suicida. Em M. C. O.


Costa & R. P. de Souza (Orgs.), Adolescência (p.398-408). Porto Alegre: Artmed
Editora.

FERREIRA, M.; NELAS, P.B. ADOLESCÊNCIAS… ADOLESCENTES… Instituto


Politécnico de Vise, fev-2006.

FLEITLICH, B.; GOODMAN, R. Implantação e implementação de serviços de


saúde mental comunitários para crianças e adolescentes. Rev. Bras.
Psiquiatr. [online]. 2002, vol.24, n.1, pp. 2-2. ISSN 1516-4446. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462002000100002..

HALPERN, R.; FIGUEIRAS, A.C.M. Influências ambientais na saúde mental da


criança. J. Pediatr. 2004; 80 (2) 104-110.

HARRINGTON, R. (2005). Transtornos Depressivos em Crianças e


Adolescentes: uma revisão. Em M. Maj & N. Sartorius (Orgs.), Transtornos
Depressivos (pp. 191-248). Porto Alegre:Artmed.

HOFFMANN, M. C. C. L.; SANTOS, D.N.; MOTA, E.L.A.. Caracterização dos


usuários e dos serviços prestados por Centros de Atenção Psicossocial
Infanto-Juvenil. Cad. Saúde Pública [online]. 2008, vol.24, n.3,. ISSN 0102-311X.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2008000300017.

JANSEN, K. et al., Transtornos mentais comuns e qualidade de vida em jovens:


uma amostra populacional de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad. Saúde
29

Pública [online]. 2011, vol.27, n.3, pp. 440-448. ISSN 0102-311X. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2011000300005.

MELTZER, H. et al., Mental health of children and adolescents in Great Britain.


London: Office for National Statistics, Government of Statistical Services, The
Stationary Office; 2000

MIRANDA, C.A.; TARASCONI, C.V.; SCORTEGAGNA, S.A.- Estudo Epidêmico


dos Transtornos Mentais. Avaliação Psicológica, 2008, 7(2), pp. 249-257 249

Organização Mundial de Saúde. Classificação de Transtornos Mentais e do


Comportamento da CID 10. Porto Alegre: Artes Médicas; 1993.

ROCHA, S. V. et al., Prevalência de transtornos mentais comuns entre


residentes em áreas urbanas de Feira de Santana, Bahia. Rev. bras.
epidemiol. [online]. 2010, vol.13, n.4, pp. 630-640. ISSN 1415-790X. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/S1415-790X2010000400008.

SANTOS, M.E.S.B.. Transtornos mentais comuns em pacientes com AIDS que


fazem uso de anti-retrovirais no Estado de São Paulo, Brasil [Dissertação de
Mestrado]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2002.

SÃO PAULO. Secretaria da Saúde - Manual de atenção à saúde do adolescente./


Secretaria da Saúde. Coordenação de Desenvolvimento de Programas e Políticas
de Saúde - CODEPPS. São Paulo: SMS, 2006.

SILVA, N.G.; OLIVEIRA, A. G. B.; IDE, P. H. Demandas de atendimento


psiquiátrico em um hospital universitário. Rev. Gaúcha Enferm. (Online) [online].
2011, vol.32, n.3, pp. 531-538. ISSN 1983-1447. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/S1983-14472011000300014..

SOUSA, M.R.C.; MORAES, C. Sintomas de internalização e externalização em


crianças e adolescentes com excesso de peso J Bras Psiquiatr. 2011;60(1):40-45
30

STUART, G.W; LARAIA, M.T. – Enfermagem Psiquiátrica: princípios e pratica. 6.


ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

Organização Panamericana da Saúde – Organização Mundial de Saúde- ONU –


Wolrd Health Report – WHO (2001). Relatorio Sobre a Saude no Mundo. Genéve,
Swiss – who@whi.int Disponível em
http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i006020.pdf.

WHO, World Health Organization. Young People´s Health - a Challenge for Society.
Report of a WHO Study Group on Young People and Health for All. Technical
Report Series 731. Geneva: WHO, 1986.

VINOCUR, E.; VISCAINO, H.; PEREIRA, F.S.Avaliação dos transtornos de


comportamento na infância Vol. 10 (Supl.2) - 49º CC do HUPE, 2011.

VITOLO, Y.L.C. et al., Crenças e atitudes educativas dos pais e problemas de


saúde mental em escolares. Rev.Saúde Publica 2005. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rsp/v39n5/26290.pdf.

Você também pode gostar