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ÍNDICE
CAPITULO 1:
Comércio .................................................................................................................................... 2
CAPITULO 2:
Comércio Externo...................................................................................................................... 4
CAPITULO 3
As actividades envolvidas no processo administrativo de importações e seus respectivos
instrumentos documentais. ....................................................................................................... 8
CAPITULO 4
As actividades envolvidas no processo administrativo de exportações e seus respectivos
instrumentos documentais. ..................................................................................................... 11
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CAPITULO 1:
Comércio
O comércio é a actividade que movimenta diferentes produtos, com uma finalidade
lucrativa, através da troca, da venda ou da compra de mercadorias.
O comércio baseia-se na troca voluntária de produtos. As trocas podem ter lugar entre
dois parceiros (comércio bilateral) ou entre mais do que dois parceiros (comércio
multilateral). Na sua forma original, o comércio fazia-se por troca directa de produtos de
valor reconhecido como diferente pelos dois parceiros, cada um valoriza mais o produto
do outro.
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Quem pratica o comercio
O comerciante é a pessoa singular ou jurídica que vive do comércio, isto é, para quem as
transacções comerciais constituem o seu sustento de vida.
Tipos de Comercio
Existem diversas classes de comércio. Por exemplo, o comércio retalhista (ou a retalho) é
a actividade de compra e venda de mercadorias cujo comprador é o consumidor final (ou
seja, a pessoa que usa ou consome o bem em questão).
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CAPITULO 2:
Comércio Externo
Comércio Externo é o conjunto das actividades de compra e venda de mercadorias e
prestação de serviços entre países e as demais nações.
Importação
A importação, ou seja, o ato de trazer produtos e serviços de outros países para o
território nacional, é uma das principais operações realizadas no comércio externo.
Importação é o processo comercial e fiscal que consiste em trazer um bem, que pode ser
um produto ou um serviço, do exterior para o país de referência.
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Importações vantagens
Vantagem cambial quando a moeda do país importador é mais valorizada que a
moeda do exportador.
O período de importação é, normalmente, inferior ao período que se leva para
produzir o produto importado.
Redução de custos com produção e mão-de-obra.
Exportações
Exportação refere-se à actividade de venda, envio ou doação de produtos, bens e serviços
de um determinado país para outro. Basicamente, significa a saída de um item ou serviço
nacional com destino a outro país.
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3. Perfeita: a exportação é realizada sem o uso de intermédios no decorrer do processo de
entrada do produto no país a qual é destinada.
4. Imperfeita: a empresa exportadora conta com uma alternativa para iniciar o processo
de venda para o exterior em virtude da sua falta de experiência no comércio
independente.
Vantagem de exportações
Maior produtividade do país exportador em decorrência do aumento da escala de
produção.
Redução da carga tributária em virtude da compensação do recolhimento dos
impostos internos.
Aperfeiçoamento das empresas que exportam ao antecipar tendências do mercado,
visto que precisam atender às normas e aos padrões internacionais.
Fortalecimento da empresa, tornando-a referência nacional para outras que
pretendam aventurar-se no mercado externo.
Desvantagens da exportação
Tempo de retorno financeiro mais longo, visto que as primeiras exportações
podem não ser tão satisfatórias quanto a empresa esperava.
Em decorrência das grandes diferenças culturais, é necessário um maior cuidado
com as mercadorias que serão exportadas a fim de que elas cheguem em perfeito
estado.
Se empresa não apresentar um grupo qualificado de funcionários, que falem
outros idiomas, por exemplo, o comércio exterior pode ser um pesadelo.
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Como funciona o processo de internacionalização de empresas?
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CAPITULO 3
1⁰ Passo:
Pedido de licenciamento da empresa como operadora do comércio externo (importadora),
junto da Direção Pronvincial da Industria e Comércio da Pronvíncia onde a empresa se
encontra localizada ou sediada.
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2⁰ Passo:
Esta fase terá o seu início após a celebração do contrato de compra entre a empresa
importadora e a empresa fornecedora do bem/produto/mercadoria à ser importado para o
País.
Passo 1:
Com os documentos em sua posse, o importador deverá contratar um despachante
aduaneiro para junto da DGA (Direção Geral das Alfândegas) e demais intervenientes
neste processo, proceder ao desembaraço aduaneiro da mercadoria.
Passo 2:
O Desembaraço aduaneiro da mercadoria de importação.
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Instrumentos (documentos à serem utilizados) envolvidos nestes passos/actividades:
1. Documento Único (DU);
2. Cópia da licença de importador da empresa;
3. Facturas Comerciais (3);
4. Bill of Lading (ou Bill of Entry (RTD) ou Air Waybill), 3 originais;
5. Certificado de Origem;
6. Certificado de origem para isenção de direitos (se aplicável);
7. Outros de certificados (se aplicavel)
8. Cerificados fitosanitário ou de sanidade animal (se aplicavel);
9. Bordereaux de Transferência bancária do pagamentos das imposições aduaneiras
(Talão de depósito).
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CAPITULO 4
1⁰ Passo:
Pedido de licenciamento da empresa como operadora do comércio externo (exportadora),
junto da Direção Pronvincial da Industria e Comércio da Pronvíncia onde a empresa se
encontra localizada ou sediada.
2⁰ Passo:
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Após a obtenção da licença (na forma de cartão de exportador), a empresa deve-se
inscrever na Direção Geral das Alfandegas através do formulário de registo de
importador e exportador na janela Única Electrónica (JUE).
Esta fase terá o seu início após a celebração do contrato de venda entre a empresa
exportadora e a empresa importadora do bem/produto/mercadoria à ser exportado do
País.
Passo 1:
Como forma de iniciar o a fase 2 (procedimentos de exportação), o exportador deverá
contratar um despachante aduaneiro para junto da DGA (Direção Geral das Alfândegas) e
demais intervenientes neste processo, proceder ao pedido de autorização de exportação.
Passo 2:
Procedimento administrativo aduaneiro da autorização de exportação.
I. Da assistência ao empacotamento
Exportador:
1º. Baixar do Portal o Formulário de Assistência Fiscal, preencher e imprimir duas ou três
cópias, sendo que original fica com o Exportador, uma cópia para às Alfândegas e a
terceira para outros intervenientes ao processo de empacotamento.
Oficial da Alfândega
3º. Após a assistência ao empacotamento o Oficial da Alfândega preenche no formulário
nos espaços reservados ao uso oficial, assina e carimba as cópias do formulário sendo que
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a original entrega ao exportador, uma cópia ao outro interveniente no empacotamento e a
outra para às Alfândegas.
6º. Preencher no sistema os campos do meio de transporte, com base no gate pass
atribuído ao meio de transporte com a respectiva mercadoria, no momento da entrada no
terminal.
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Instrumentos (documentos à serem utilizados) envolvidos nestes passos/actividades:
1. Documento Único (DU);
2. Cópia da licença de exportador da empresa;
3. Facturas Comerciais (3);
4. Bill of Lading (ou Bill of Entry (RTD) ou Air Waybill), 3 originais;
5. Certificado de Origem;
6. Certificado de origem para isenção de direitos (se aplicável);
7. Outros de certificados (se aplicavel)
8. Cerificados fitosanitário ou de sanidade animal (se aplicavel);
9. Bordereaux de Transferência bancária do valor da exportação (pagamento antecipado
pelo cliente) ou, termo de compromisso para exportação.
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CAPITULO 5
Importação
São isentos da necessidade de possuir uma autorização emitida pelo MIC:
− Agências das Nações Unidas quando importem bens para seu próprio uso;
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1.PROCEDIMENTOS DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO
Esta secção descreve os procedimentos a serem seguidos quando se
movimenta mercadoria de exterir para Moçambique ou vice-versa.
Pré-embarque
Alguns produtos importados estão sujeitos à inspecção pré-embarque, um procedimento
levado a cabo pela Intertek que foi contratada pelo Governo. As inspecções incluem a
verificação da:
Qualidade,
Quantidade,
Preço,
Tarifa
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Indicação dos direitos a pagar.
Os produtos que carecem de uma inspecção pré-embarque estão numa “lista positiva” que
inclui produtos como farinha, açúcar, óleo de cozinha, substâncias químicas, fármacos,
pneus e veículos. etc
Tributos a pagar
Direitos aduaneiros,
Imposto de Valor Acrescentado (IVA) a uma taxa de 17%
Imposto sobre Consumo Específico (ICE), que varia de 15% a 65% sobre
produtos de luxo, como viaturas, tabaco, álcool, e perfumes.
Decretos
Decreto 34/2013 de 2 de Agosto.
Decreto 116/2013, de 8 de Agosto.
Decreto 49/04 de 17 de Novembro.
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A emissão de licenças de importação e exportação é regulamentada pelo Decreto 49/04
de 17 de Novembro.
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As licenças de exportação
São renováveis de cinco em cinco anos, seguindo a renovação o mesmo processo
como o pedido inicial e expirando na data de emissão.
Pedidos de renovação devem ser feitos pelo menos um mês antes do termo da licença e
uma cópia autenticada da licença que está a expirar deve ser anexa ao pedido.
As taxas a pagar para as renovações são a mesma que as taxas para o pedido inicial.
2. Documentos
Um conjunto de documentos chave é exigido para fins de importação e exportação. Estes
são descritos mais abaixo. A lista não é exaustiva e o leitor deveria verificar com as
autoridades aduaneiras, agente ou transportador antes do embarque para garantir que tem
todos os documentos certos necessários para a sua mercadoria poder chegar ao destino.
Documento Necessário para Observações
Factura pró-forma Importações e Facturas separadas devem
exportações ser fornecidas para cada:
-Mercadoria para
organizações com isenção
de direitos
-Mercadorias exigindo
inspecção pré-embarque
-Toda outra mercadoria
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Certificado de origem Importações e Certificados de origem
exportações Importações/exportações
de/para países com
acordos preferenciais de
comércio com
Moçambique, como a
SADC e a ACP exigem
tipos específicos de
certificados de origem. Para
exportações para estes
países os certificados são
emitidos pela alfândega de
Moçambique, enquanto
outras exportações são
certificadas pela camara de
comércio. Todas as
exportações devem ser
acompanhadas de um
certificado de origem.
Certificado fitossanitário Importações e Este certificado é exigido
exportações para certos produtos
frescos e processados,
geralmente géneros
alimentícios e produtos
agrícolas
Certificado de qualidade Exportações Este certificado é exigido
para a exportação de certos
produtos como madeira e é
emitido por ministérios de
tutela
Manifesto Importações e Algum tipo de manifesto
exportações, obrigatório que deve
DU/DUC Importações Documento Único
Bordereaux Exportações Comprovativo de depósito
de fundos no banco
3. Despachantes e Agentes
Despachantes são indivíduos ou empresas privadas, autorizadas pelo Governo, que são
licenciadas para interagir com as autoridades aduaneiras. São as únicas pessoas
licenciadas para tal, o que significa que indivíduos e agentes que pretendem movimentar
mercadoria para dentro ou fora ou através de Moçambique, são obrigados a contratar os
serviços dum despachante.
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Em Moçambique há uma distinção entre “agentes” que facilitam os processos de
importação e exportação para os seus clientes, e os “despachantes” que fazem a ligação
com as autoridades aduaneiras por conta de clientes ou agentes.
Para importação e exportação deve ter uma licença para o efeito. Depois deve verificar se
a mercadoria que pretende importar consta da “Lista Positiva” que alista todas as
classificações de produtos sujeitos à inspecção pré-embarque. Apenas os produtos que
constam da lista estão sujeitos à inspecção pré-embarque. Esta lista pode ser actualizada e
antes do embarque deverá verificar junto a Intertek para garantir que qualquer inspecção
pré-embarque exigida seja feita. Segue a lista positiva em vigor neste momento:
As inspecções da Intertek
As inspecções da Intertek visam verificar a classificação pautal e o preço dos produtos a
serem importados. Toda a mercadoria pode ser classificada segundo um código tarifário
que determina a taxa dos direitos a ser paga para a mercadoria, aquando da sua
importação. A Intertek determina o código tarifário correcto de acordo com os requisitos
da pauta aduaneira de Moçambique e outra legislação pertinente. As tarifas das
Alfândegas de Moçambique baseiam-se no Sistema Harmonizado.
A avaliação do valor
A verificação do preço, ou a avaliação do valor verifica se o preço a ser cobrado, e
declarado na factura definitiva, se encontra dentro de limites razoáveis com os preços
gerais de exportação vigentes no país fornecedor. A avaliação do valor da mercadoria é
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depois usada como base do cálculo dos direitos de importação e dos impostos devidos.
Quando o exportador não apresenta despesas do transporte e seguro, a Intertek irá estimar
os seus valores, apenas para fins de avaliação aduaneira do valor. A data de referência da
verificação dos preços é a data da encomenda ou da factura pró-forma.
Quando a verificação dos preços mostra que os preços ficam significativamente em baixo
do limite razoável para os preços de exportação vigentes no país fornecedor, contacta-se
o fornecedor para confirmação dos preços.
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INTRODUÇÃO AS REGRAS UNIFORMES DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
Neste capítulo, você conhecerá a estrutura e as regras usuais que dão suporte ao
desenvolvimento do comércio internacional, bem como alguns conceitos importantes que
fazem parte desse universo.
Os Incoterms constituem uma dessas regras: seus termos estabelecidos nos contratos
internacionais de compra e venda definem as responsabilidades relativas aos custos e
despesas decorrentes da logística nos processos de importação e exportação.
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Com o intuito de estabelecer um entendimento nas práticas de comércio, nos contratos de
compra e venda, foram criados os Incoterms.( Internacional Commercial Terms).
De acordo com a ICC, os Incoterms são definidos como termos padrões internacionais
de comércio, que estabelecem os níveis de responsabilidades e obrigações do vendedor e
do comprador num contrato internacional de compra e venda, no que se refere ao
pagamento de:
Transporte,
Seguro
Despesas
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Processos de embalagem,
Processos de embarque,
Processos de desembarque,
Processos de desembaraço aduaneiro etc.
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bem como por custos adicionais decorrentes de eventos ocorridos após o
embarque e despacho. Em alguns casos, como os dos termos CIF e CIP, o
seguro corre por conta do vendedor.
D de Delivery -CHEGADA:
DAP: Delivery at a Place
D DAT : Delivey at Terminal
DDP: Delivery Duty Paid
O vendedor se responsabiliza por todos os custos e riscos para colocar a
mercadoria no país de destino.
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INCOTERMS
OBJECTIVO
Definem as responsabilidades do comprador e
Definem as responsabilidades do vendedor
Definir como será a negociação de produtos entre diferentes países
Padronizar as regras de importação e exportação.
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O responsável pelo pagamento dos serviços formais envolvidos em uma
exportação e importação, como o seguro da carga e o frete internacional, por
exemplo;
Os limites dos riscos de cada uma das partes envolvidas, entre outros.
3. AS CATEGORIAS DE INCOTERMS?
Partindo da categorização a partir dos modais de transporte, os
11 Incoterms podem ser subdivididos em 4 categorias: E, F, C e D.
Categoria E (Partida)
Essa categoria concentra as responsabilidades no importador e pode ser utilizada em
qualquer modalidade de transporte (terrestre, marítimo ou aéreo).
A categoria F determina que o exportador não deve se responsabilizar pelo frete principal
e pelo seguro internacional, sendo esses de responsabilidade do importador.
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Entretanto, os riscos e danos que possam ocorrer durante o transporte são de
responsabilidade do importador.
Categoria D (Delivery/Chegada)
Nessa última categoria, são os exportadores os responsáveis por assumir todos os riscos
até a entrega da mercadoria, além de arcar com todos os custos do frete até o seu destino
final.
Esse é o termo que garante menor responsabilidade para o vendedor e o de maior para o
comprador, sendo o Incoterm mais utilizado.
Ele define como dever do comprador organizar e arcar com os gastos de transporte do
produto comprado desde a fábrica que o produziu.
Além disso, o comprador deve arcar com o frete, seguro e demais despesas inerentes à
entrega do produto no destino.
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Além disso, é o vendedor que arca com os custos do carregamento. A partir dessa
entrega, o risco de extravio ou dano da mercadoria é do comprador.
Já o Incoterms CFR indica que o vendedor deve arcar com os custos de transporte e
movimentação interna, ou seja, frete interno até o porto de embarque da mercadoria.
No momento em que a carga está carregada no navio, quem assume os custos com
transporte e seguro é o comprador.
CIF – Cost Insurance And Freight – Custo, Seguro E Frete (porto de destino
nomeado)
O vendedor deve contratar e pagar os custos e frete necessários, desde o ponto de entrega
até o porto de destino designado. Além disso, ele também se responsabiliza por contratar
e custear o seguro.
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Conclusão
Embora utilizá-los não seja obrigatório, eles podem ser uma excelente forma de deixar
claro os direitos e deveres de importador e exportador e, assim, permitir que as relações
comerciais tenham menores chances de darem errado.
Por isso, você pode contar com os Incoterms, para padronizar os seus negócios
internacionais,
5. lista dos Incoterms atualizados em 2020 – e que prevalecem em 2021 – que
definem as responsabilidades das partes em uma relação comercial:
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INSPECÇÃO PRÉ-EMBARQUE PARA EXPORTAÇÕES
Os exportadores basicamente desempenham o papel de fornecedor.
A pessoa que importa produtos produzidos em Moçambique irá contactar a Intertek no
seu próprio país, se os produtos que estão a comprar carecem duma inspecção pré-
embarque naquela jurisdição.
O exportador é depois contactado pela Intertek Moçambique através duma carta com
Pedido de Informação. Esta carta contém a informação necessária para permitir que a
Intertek realize a inspecção e atribui também um número único ao processo. Este número
deve ser citado em qualquer correspondência subsequente.
Se qualquer outra empresa que não o referido exportador estiver a tratar do processo (por
exemplo, um agente), então o exportador referido deve confirmar o seu direito para tal
por escrito à Intertek. Qualquer factura pró-forma emitida como parte do processo de
exportação deve ser fornecida em inglês.
As inspecções para exportações estão isentas de taxas. Contudo, se a Intertek for obrigada
a visitar o exportador novamente porque, por exemplo, a mercadoria não está pronta, o
exportador pode estar sujeito ao pagamento duma taxa para a segunda visita.
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A mercadoria deve ser apresentada para inspecção juntamente com o material de
embalagem que será usado. Se a mercadoria tiver sido embalada, a mesma deve ser
desembalada para inspecção e a reembalagem também será inspeccionada ao mesmo
tempo. Se a mercadoria for exportada como uma carga completa dum contentor, o
contentor deve ser selado pela Intertek. Por isso, a inspecção e o subsequente
carregamento devem ter lugar como uma operação contínua permitindo a Intertek
observar a mercadoria, supervisionar o enchimento do contentor e depois selar o
contentor. No caso de remessas parciais a Intertek pode realizar mais que uma inspecção.
Contudo, a factura definitiva deve reflectir o que foi inspeccionado numa base caso a
caso. O número parcial de cada ficheiro de inspecção é alistado no fundo do lado
esquerdo da primeira página do DUc.
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Facturas definitivas que mostram uma indexação do preço devido a variações das taxas
de câmbio não podem ser aceites, a não ser que expressamente admitidas, ao abrigo dos
termos e condições da factura pró-forma.
A factura definitiva deve ser apresentada à Intertek num prazo de três dias a contar da
inspecção. Para evitar demoras, é preferível disponibilizar a factura antes da inspecção.
Se a factura não é apresentada a tempo a Intertek pode emitir um Relatório Não-
Negociável das Constatações. Mesmo se isto for depois anulado, o importador terá que
pagar uma multa.
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