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TÉCNICAS

Reforçar o caráter passageiro (cerca de 10-30


minutos) do ataque
Instruir a pessoa para que ele respire pelo
nariz e não pela boca, enfatizando a
importância de ele tentar controlar a
frequência de inspirações no intuito de não
hiperventilar.
Respirar lentamente
Abordagem do
paciente com
sintomas
depressivos

Aula 14

Professora Victoria Ayelen Gomez


Depressão
Expressar
Pedir ajuda
Tratamento profissional
Avaliar o uso de psicofarmacos

Professora Victoria Ayelen Gomez


1. Compreender que o tratamento é fundamental
2. Ouça

O que fazer? 3. Seja pró-ativo


4. Incentive uma consulta profissional
5. Fale sobre a depressão
6. Fique perto e mantenha contato
7. Não condene: “Isso é covardia ”, “É loucura”, “É
fraqueza”
8. Não opine: “Você quer chamar a atenção” “Te falta
Deus”, “Isso é falta de vergonha na cara”
9. Não dê sermão: “Tantas pessoas com problemas mais
sérios que o seu, siga em frente”
10. Evite frases de incentivo: “Levanta a cabeça, deixa
disso”, “Pense positivo”, “A vida é boa”
11. Incentive a prática de atividades prazerosas
12. Encontre serviços de apoio
Abordagem do
paciente com
comportamento
suicida

Aula 15

Professora Victoria Ayelen Gomez


Suicidio
CONSIDERAR

AVALIAÇÃO RISCO SUICIDIO


Sentimentos: depressão, desesperança, desamparo
e desespero, depressão, dependência química e/ou
delirium.
Frases de alerta
Ambivalência
Impulsividade
Rigidez: pensar de forma dicotômica e drástica:
“tudo ou nada”
Suicidio
CONSIDERAR

AVALIAÇÃO RISCO SUICIDIO


Ouvir, mostrar empatia
Ficar calmo
•Ser afetuoso e dar apoio
Levar a situação a sério
Suicidio AVALIAÇÃO
A melhor maneira de descobrir se uma pessoa tem pensamentos de
suicídio é perguntar para ela.
Desde o início tente estabelecer um vínculo que garanta a confiança e
a colaboração da pessoa.
Abordagem gradual do tema:
“Como você tem se sentido ultimamente?”
“Você tem se sentido útil e realizado na vida?”
“Quais são os seus planos para o futuro?”
“Em algum momento você teve o desejo de morrer?”
“Pensou em por um fim à própria vida?”
“Pensou em como se mataria?”
“Já tentou ou se preparou para se matar?”
“O que te leva a desejar a morte?”
Baixo risco
A pessoa nunca tentou o suicídio, tem alguns pensamentos
1. Oferecer apoio emocional
2. Trabalhar sobre os sentimentos
3. Focalizar na força positiva da pessoa
4. Mantenha contato

Médio risco

Avaliação
A pessoa tem pensamentos e planos
1. Ofereça apoio emocional, trabalhe com os sentimentos
2. Focalize os sentimentos de ambivalência.
3. • Explore alternativas ao suicídio.
4. Viabilize atendimento em caso de urgência
5. Impedir o acesso aos meios para cometer suicídio

Alto risco
Tem um plano definido para se matar, tem os meios para fazê-lo, e
planeja fazê-lo imediatamente.
Nunca deixá-la sozinha.
Entrar em contato com um profissional da saúde mental do serviço de emergência
psi quiátrica mais próximo.
recomenda-se a internação psiquiátrica, ainda que involuntária.
Abordagem do
paciente em
luto

Aula 16

Professora Victoria Ayelen Gomez


O que fazer?
SENTIR !

Vivenciar o luto é necessário para se encontrar


um posterior equilíbrio.
A sensação devastadora da perda, requer de
algum tempo par a que possa ser processada.
O que fazer?
superação

1. Aceitar a realidade da perda;


2. Elaborar a dor da perda;
3. Expressar os sentimentos;
4. Ajustar-se ao ambiente onde está faltando o
que se perdeu;
5. Reposicionar-se, em termos emocionais.
O que fazer?
superação

1. Entender que a perda efetivamente ocorreu e que tem


que aprender a lidar com os seus sentimentos. Esgotar a
fala sobre isso.
2. Identificar e expressar sentimentos relativos à perda.
3. Promover a capacidade do enlutado para se acomodar à
perda e continuar a viver a sua vida, de uma forma
adaptativa.
4. dar espaço ao sobrevivente para fazer o luto, uma vez
que este processo exige o ultrapassar de várias tarefas
de uma forma gradual.
5. Compreensão e interpretação dos comportamentos, que
poderão indicar ou não se se trata de um luto normal.
6. Apoio contínuo.
Victoria Ayelen
Gomez
Psicóloga CRP 01/19626
Possui Graduação em Psicologia pela Universidade Nacional de Córdoba (U.N.C.),
Argentina. Mestrado em Psicologia Social, do Trabalho, das Organizações e Clínica
do Trabalho pela Universidade Nacional de Brasília (UnB), Brasil. Doutoranda em
Psicologia Clínica e Cultura no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e
Cultura PPGPsiCC do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB).
Membro do Laboratório de Psicanálise, Subjetivação e Cultura - UnB.

Trabalha com ênfase em psicopatologias, intervenção em crise e saúde mental.


Também atua na análise da lógica das instituições de saúde mental, saúde do
trabalhador, Clínica do Trabalho a partir da Psicodinâmica do Trabalho e a
Psicanálise. Ampla experiência em alcoolismo, dependência química e sofrimento
psíquico, prazer e sofrimento no trabalho, psicopatologias do trabalho, trabalho-
identidade, sintomas psicóticos, psicoses e angústias.

victoria.gomez.psicologa

http://lattes.cnpq.br/936374352403192
9
Notificação de
Morte e início
do processo de
luto
Aula 17

Professora Victoria Ayelen Gomez


PALAVRAS

COMUNICAÇÃO VERBAL

GESTOS, POSTURA,EXPRESSÕES FACIAIS,


SILÊNCIOS, RITMO DA FALA, ENTONAÇÃO DA
VOZ, RUBOR, SUDORESE, DISTÂNCIA
CORPORAL, ORGANIZAÇÕES DO OBJETO NO
ESPAÇO

COMUNICAÇÃO NÃO
VERBAL
Professora Victoria Ayelen Gomez

Como?
ENTENDENDO
Não podemos nos esquecer de que nossas mensagens são
interpretadas não apenas pelo que falamos, mas também pelos
nossos: gestos, expressões faciais, silêncios, tom de voz entre

Comunicação outros elementos da CNV.

Usar uma linguagem simples e de fácil compreensão, deve


sempre fazer pequenas pausas em suas explicações e checar se
os familiares/pessoas estão compreendendo o que está sendo
informado.
Comunicação
ORIENTAÇÕES

INFORMAÇÕES: Identificar um ambiente privado


Claras
Honestas
Compassivas

Prepare a si mesmo
• Use sempre de sinceridade
• Demonstre empatia e confiança
• Aja com segurança e assertividade
• Tenha uma escuta atenta (observe a linguagem verbal e não verbal)
Permita a expressão das emoções (deixe chorar)
• Quando faltam as palavras, “o toque” pode ser a melhor alternativa
• Respeite os valores e crenças
Notificação de
morte por
Covid-19

Aula 18

Professora Victoria Ayelen Gomez


Covid-19
Em janeiro de 2020, teve início uma epidemia pelo novo
coronavírus. Em pouco tempo atingiu mais países, sendo
considerada pandemia em 11 de março de 2020 pela
Organização Mundial de Saúde. O vírus possui rápida
disseminação e, apesar de uma taxa de mortalidade variando de
2 a 15%, o elevado número de casos e a evolução rápida dos
casos graves, gerou um aumento massivo das internações
hospitalares, da utilização dos recursos de terapia intensiva e
das mortes.
Óbito
Checar informações!
Chamada telefônica
Escuta mínima
Fornecer informação de forma objetiva e empática: Infelizmente preciso
informar que ele/ela faleceu agora"
Acionar rede de apoio: Quem poderá auxiliar nos trâmites e documentos
além de você?
Cenários de Óbito
Morte em adultos idosos ou não: lidar com maturidade a respeito das mortes e estarmos
preparados.
Morte de colegas de profissão: “meu colega de trabalho morreu”.
A morte da criança: acolha com empatia e respeito, alguns argumentos não farão
sentido nesse momento.
Reconheça a dor, diga que é difícil mesmo e só quem vive sabe o quanto. Nós não sabemos
o quanto dói no outro, a dor é dele
Pergunte de que maneira pode ajuda-lo nesse momento
Cuide de você! Algumas mortes impactam mais pois tocam em nossas questões. Reserve um
tempo para você, deixe seus sentimentos saírem, converse com alguém

Informar a morte para a criança: Ajudar uma criança diante de uma morte é dizer-lhe a
verdade e dar-lhe o direito de se enlutar e receber apoio e suporte.
A notícia precisa ser dada por uma pessoa que a criança tenha vínculo seguro, essa é a
prioridade! Oriente o familiar a falar a verdade para a criança na linguagem da criança.
Não usar metáforas!
Informações adequadas e verdadeiras

comunicação-COVID-19.pdf (coren-sp.gov.br)
Abordagem do
paciente em
surto psicótico

Aula 19

Professora Victoria Ayelen Gomez


SURTO PSICÓTICO
Para a maioria dos pacientes, o tratamento domiciliar é
o mais recomendado, pois evita o afastamento do meio
familiar. Eventualmente será preciso internar o
paciente durante o quadro agudo, devido ao risco de
auto ou heteroagressividade. No entanto, a internação
deve ser restrita a essas situações e deve ter a menor
duração possível.
Tratamento farmacológico

Diante dos preconceitos ligados às doenças mentais, o


diagnóstico muitas vezes é recebido com ceticismo e até
raiva.
MANEJO ATITUDINAL

Manter-se em postura vigilante e em prontidão para a


ação
Evitar movimentos bruscos
Respeitar o espaço físico do paciente (evitar toque)
Evitar confronto direto
Estar atento à linguagem não verbal (ex.: evitar olhar
desafiador ou submisso)
Reduzir os estímulos
Afastar fatores avaliados como estressores ou
desestabilizadores
COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA :
MANEJO VERBAL

Utilizar linguagem simples, clara e concreta (evitar linguagem


abstrata ou metáforas)
Evitar elevar o tom de voz
Estabelecer limites e contratos de maneira respeitosa
Evitar confronto direto (ou disputas)
Estimular expressão verbal de sentimentos
Focalizar o assunto, resumir ideias
Auxiliar o paciente a reconhecer a realidade (sem confronto)
Assegurar ao paciente que você pretende ajuda-lo a controlar os
próprios impulsos
Evitar ceder a testes, desafios e manipulações, bem como evitar
promessas,ameaças, opiniões pessoais, manipulação ou faltar com
a verdade.
Explicar as condutas terapêuticas
Abordagem da
pessoa em
agitação
psicomotora e/ou
comportamento
violento
Aula 20

Professora Victoria Ayelen Gomez


Agitação
psicomotora
Avaliação: realizar uma avaliação completa

Sinais: agitação motora,violência dirigida a objetos,


dentes e punhos cerrados, ameaças, exigências e
discussões em tom de voz elevado, afeto desafiador e
hostil e alterações do exame do estado mental,
sintomas psiquiátricos específicos: impulsividade,
pensamento desorganizado, baixa tolerância a
frustrações, persecutoriedade.

Professora Victoria Ayelen Gomez


Agitação
psicomotora
Avaliação: realizar uma avaliação completa

Doença orgânica, intoxicação, abstinência.

Impedir a progressão da violência, manter o máximo


de segurança para a equipe, paciente e terceiros,
com as intervenções menos invasivas e coercivas
possíveis.

Professora Victoria Ayelen Gomez


AGRESSÃO
EXEMPLOS

ENTENDENDO
A agressão pode ser definida como o ato intencional que
causa dano físico ou mental em alguém. Já a agitação
psicomotora que é caracterizada pela atividade motora e
cognitiva excessiva, em
grande parte improdutiva e decorrente de tensões
internas.

Contenção: meios físicos ou farmacológicos para


impedir comportamentos destrutivos.
SUBSTÂNCIAS
PSICOATIVAS
ENTENDENDO
Substância utilizada,estimativa da quantidade,frequência e duração do uso e
último consumo(para estimar tempo de aparecimento de sintomas de
abstinência).

-Histórico do uso de substâncias e seus efeitos no Funcionamento cognitivo,


psicológico e fisiológico do paciente no presente e no passado

-História médica geral e psiquiátrica-Exame físico e psiquiátrico

-Históriafamiliar e social

ÁLCOOL: ABSTINÊNCIA
Aula 21: Emergências Psiquiátricas

Aula 22: Situações de violência contra a


mulher e Abusos sexual

Aula 23: Intervenção em crise psicológica via


MODULO 4 telefone (teleassistência)

Aula 24: Redes de apoio

Aula 25: Intervenção no local/na casa

Aula 26: Intervenção em Dependência Química

DESENVOLVIMENTO
Emergências
Psiquiátricas

Aula 21

Professora Victoria Ayelen Gomez


CARACTERÍSTICAS
As palavras crise e urgência psiquiátrica vêm associadas à
ideia de um sofrimento psíquico grave, complicado ou por
comorbidades clínicas, como depressão, esquizofrenia,
bipolaridade, transtorno de personalidade borderline, entre
outros.

São, portanto, definidas como “uma condição em que há um


distúrbio de pensamento, emoções ou comportamento, na
qual um atendimento médico se faz necessário
imediatamente”, com o objetivo de prevenir riscos à saúde
psíquica, física e social do indivíduo e a de outros.
CARACTERÍSTICAS
As urgências psiquiátricas vêm representadas sobretudo por
crises agudas emergentes de situações psicóticas ou
neuróticas muito diversas.

Podem se distinguir três grupos principais: os estados de


agitação aguda, os estados depressivos e os estados de
angústia. Além desses estados, o paciente suicida constitui,
por si só, uma das principais urgências psiquiátricas.

Urgência psiquiátrica e urgência médica.

Urgências somáticas
CONDUTAS POSSÍVEIS NA
CLÍNICA DA URGÊNCIA

1- Ouvir o paciente, colocá-lo para falar da urgência que o


acomete.
2- Recolher informações no ambiente familiar e de trabalho.
3- Avaliar a situação de crise - de onde vem a urgência, sem
pressa de concluir.
4- Diagnóstico estrutural, quando possível (profissional)
5- Avaliação de recursos necessários: medicação, internação,
atendimento familiar, etc.
6- Tomada de decisão quanto ao tratamento - atendimento ou
encaminhamento.
Avaliar
Na leitura da cena, devem-se articular fatores de risco e
vulnerabilidade, compreendendo que o risco é definido
como “risco para si e para outrem”, em termos de agressão
e violência, e se encaixa como eixo principal para
determinar o grau de urgência da situação.

A vulnerabilidade está relacionada à probabilidade de o


paciente ter sofrido violência (sexual, física, psicológica,
doméstica, moral), porém neste contexto de atuação
também está relacionada a fatores de risco envolvendo
suicídio, autoagressão em geral, negligência e
autonegligência, fenômenos que envolvam preconceito,
discriminação e outros processos de exclusão.
Situações de
violência contra
a mulher e
Abusos sexual

Aula 22

Professora Victoria Ayelen Gomez


VIOLÊNCIA CONTRA A
MULHER

DEFINIÇÃO

A Organização das Nações Unidas (ONU) define


violência contra a mulher como qualquer ato ou
ação de violência marcada por questões de
gênero que acarretem ou possam acarretar danos
físicos, psicológicos, financeiros ou sexuais,
incluindo ameaças, privação da liberdade e
coação, ocorrida em locais públicos ou privados.
O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial
de feminicídios, sendo a Bahia o estado com
maior número de taxas (9,08) no ano de
2018.

Em 2006, a Lei Maria da Penha – Lei nº


11340, com a proposta de punição e
propósito de extirpação das formas de
violência, a exemplo da física, moral,
psicológica, sexual e patrimonial (BRASIL,
2012).
Violência contra a mulher

FREQUENTEMENTE
O parceiro íntimo é identificado como o
perpetrador mais frequente da violência contra a
mulher, e os laços afetivos estabelecidos entre
vítima e agressor interferem diretamente na
forma como esta violência se repete e como a
mulher e a sociedade lidam com isso
VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES

A violência, especialmente a doméstica, implica diretamente na


vida da mulher, se constituindo em fator de risco para diversos
agravos, tais como: depressão, tentativas de suicídio, dores
crônicas, distúrbios gastrointestinais, entre outros. São
consequências que podem durar muito tempo, mesmo após o
cessamento da violência.

Violência doméstica
A violência doméstica é definida de modo geral, como sendo o
comportamento violento continuado, ou um padrão de controle
coercivo exercido, direta ou indiretamente sobre qualquer pessoa
que habite no mesmo agregado familiar, ou que não coabitando,
seja cônjuge, companheiro/a, filho/a, enteado/a, pai, mãe, avô,
avó, ex companheiro/a, namorado/a, ex-namorado ou familiar
Ciclo da violência
As vítimas de violência nas relações de intimidade precisam ter em conta que:
Com o tempo as agressões são mais frequentes e intensas
Os períodos de desculpa, a existirem, serão menos frequentes e mais curtos
As promessas de mudança são inúteis.

2. Fase do ataque
1. Fase do o aumento
violento
da tensão
Violência verbal, contexto de ameaças
descontentamento, de violência física grave, podendo
desentendimentos, seguir-se para a concretização dessas
divergências e conflitos. agressões físicas, escalando para uma
combinação de vários tipos de violência.

3. Fase do
apaziguamento
Violência A violência conjugal contra a mulher é um problema complexo,

doméstica sobretudo porque na maior parte das vezes ocorre num espaço
privado.

O primeiro passo para uma intervenção de qualidade,


se prende com a aceitação inequívoca da
inadmissibilidade da violência.

Diversos profissionais, do direito, serviço social, psicólogos,


agentes da polícia e outros que podem ser fundamentais para
garantir uma intervenção, com qualidade, adequada, célere,
ética, e que contribua para a melhoria da proteção efetiva de
vítimas de violência doméstica .
Intervenção
Modelo de intervenção em crise
Direcionado à situação de crise;
Possuir uma duração curta;
Focalizar nos acontecimentos que despoletaram a crise.;
Encontrar estratégias para a resolução do problema e de tomada de
decisão;
Reconhecer a importância dos significados atribuídos à situação pela
vítima;
Ajudar a vítima a potencializar os seus recursos e capacidades;
Informar sobre os seus direitos; respeitar as suas decisões;
Otimizar os recursos disponíveis para a apoiar;
Reduzir os efeitos dos maus-tratos;
Diminuir a dependência face ao agressor;
Desmistificar papeis sexuais tradicionais;
Combater a tendência para a auto culpabilização ou racionalização do
abuso;
Aprender a usar o sistema judicial e,
Ajudar a vítima na formulação de estratégias de segurança (a adotar
estratégias de segurança em casa ou via pública).
Abuso sexual Caracterização
O abuso sexual contra crianças e adolescentes é um fenômeno complexo que
envolve aspectos psicológicos, sociais e jurídicos. Esta forma de violência tem
sido considerada um problema de saúde pública devido aos altos índices de
incidência e ao impacto negativo para o desenvolvimento das vítimas.

Pesquisas apontam que 80% das ocorrências de maus tratos contra crianças
e adolescente são perpetradas no ambiente doméstico.

Abuso ou maus tratos contra crianças e adolescentes são utilizados para


definir negligência, violência psicológica, física e sexual, de maneira
repetitiva e intencional, perpetrado por um adulto ou alguém em estágio de
desenvolvimento superior (idade, força física, posição social, condição
econômica, inteligência, autoridade).
Intervenção
COMPLEXA

A intervenção com vítimas de abuso sexual (seja com crianças


e adolescentes ou pessoas adultas que foram vítimas na
infância ou adolescência) requer uma formação especializada.

ATENDIMENTO PSICOLÓGICO É ESSENCIAL

Hospitais de referência contam com uma equipe


multidisciplinar com infectologistas, ginecologistas, pediatras
(no caso de meninas), psicólogos e assistentes sociais.

Delegacia para registrar o BO e fazer a denúncia


Intervenção em
crise psicológica
via telefone
(teleassistência)

Aula 23

Professora Victoria Ayelen Gomez


A pessoa que enfrenta uma urgência psicológica precisa lidar com um
acontecimento que não faz parte da rotina normal de uma pessoa, e essa
situação provoca um quadro de stress e trauma.

Pode ser considerada uma urgência psicológica um acidente grave, uma


situação de violência (sequestro, assalto, etc.), a morte súbita de um ente
querido, entre outras.

Fundamental relatar todos os sintomas psicológicos e físicos que a pessoa


está experimentando, até mesmo para que o psicólogo avalie se existe a
necessidade de aliar a psicoterapia a um suporte medicamentoso, com
indicação a um médico psiquiatra, por exemplo.
INFORMAÇÃO
O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e
prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente
todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total
sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias.

CVV | Centro de Valorização da Vida


cvv.org.br

Professora Victoria Ayelen Gomez


É preciso estar preparado para identificar a situação, o tipo de crime,
avaliar integralmente o risco e, para tal, devem ser conjugadas as
competências académicas, técnicas e pessoais.

Competências pessoais:
Racional
Tolerância e respeito
Autogestão emocional
Vocação, disponibilidade e vontade pessoal
Compromisso e responsabilidade

Competências e estratégias básicas de comunicação e atendimento, estar


preparado para lidar com as especificidades emocionais e comportamentais
de cada vítima.

APRENDENDO
Reformular
Para ter a certeza da informação
Comunicação verbal
correta e, ao mesmo tempo, mostra-
Ouvir, a escuta ativa é uma técnica lhe que está sendo escutada
importante durante os atendimentos. atentamente, o que a encoraja a
continuar.

Ouvir atenciosamente para apreender o


conteúdo das informações tanto racionais Questionar
como emocionais que o utente emite. Sempre que encontrar dados
contraditórios, que não tenha
compreendido algo cabalmente ou
para a obtenção de informação mais
completa.
“entendo que seja difícil, tem tempo, se
quiser beba um copo de água, eu aguardo Encorajar a vítima para a
está bem, estou aqui para ajudar…. Chorar expressão de emoções e
não é motivo de vergonha” (sic). sentimentos
Saber lidar com os silêncios, com a
desorganização emocional, ataques de
choro, hesitações
Redes de apoio
como mecanismo
de proteção

Aula 24

Professora Victoria Ayelen Gomez


REDES
RELAÇÕES
As relações entre pessoas e ambientes oferecem possibilidades de
apoio nos momentos de crise ou mudança e podem criar
oportunidades de desenvolvimento humano através da qualidade
dos meios de subsistência, possibilidades de emprego, estudo,
amizades, lazer, relações de suporte e de afeto.

O ser humano nasce e vive em uma rede de relações representada


por: família, escola, comunidade, trabalho, dentre outras.

Para as crianças, a primeira rede de apoio social é a família.

A rede de relações parece estar em crise neste mundo em constante


transformação: ISOLAMENTO SOCIAL.
Redes de Apoio Social e
Afetiva e mecanismos de
proteção
Conjunto de sistemas e de pessoas significativas, que compõem os elos de
relacionamento recebidos e percebidos do indivíduo.

Apoio social tem a ver com as relações que uma pessoa estabelece na vida e que
podem influenciar de forma significativa a definição da sua personalidade e o
desenvolvimento. A qualidade das interações em diferentes contextos sociais tem
sido objeto de estudos de muitos pesquisadores que comprovam o impacto positivo
ou negativo das mesmas sobre a saúde física e emocional das pessoas.

Os laços sociais duradouros são importantes porque fornecem ajuda em tempos de


necessidade, permitindo enfrentamento e superação de momentos de crise.

Uma rede de apoio social e afetiva eficiente está associada à prevenção de violência e
ao fortalecimento de competências, bem como do senso de pertencimento e da maior
qualidade dos relacionamentos.
PROTEÇÃO
Pesquisadores contemporâneos destacam o papel
fundamental de relações significativas, de bons tratos, de
cuidados, como apoio social e afetivo para o
desenvolvimento saudável da criança e seus reflexos nos
demais ciclos da vida.

Amparo! Não estou sozinho.


Intervenção no
local/na casa

Aula 25

Professora Victoria Ayelen Gomez


Intervenções em crises
psicológicas
Definir um mediador capaz de formar um vínculo com a vítima;
Aproximar-se de forma tranquila e explicar o motivo dessa aproximação;
Oferecer apoio emocional e ouvir atentamente demonstrando interesse e
consideração pela situação;
Identificar e legitimar a emoção presente;
Verificar os fatores de risco e proteção, identificar histórico de ameaças
e tentativas anteriores; histórico de tratamentos a saúde mental,
oferecer e negociar formas alternativas de lidar com o evento
desencadeante, estimulando a tranquilização e a reflexão sobre outras
possibilidades de resolução da situação.

Professora Victoria Ayelen Gomez


AVALIAR
Arredores, a casa e a presença de armas ou artefatos que indiquem
uso de álcool ou drogas; altura e aparência do paciente
Observar a presença de sinais de conflito e crise na rede social do
paciente
Avaliar as expectativas e a receptividade da rede social do próprio
paciente e da equipe de atendimento.
Avaliar nível de consciência adequação à realidade, a capacidade
de escolha e o nível de sofrimento.
Avaliar a presença de uso de álcool e drogas, a presença de
agressividade ( atual ou anterior) e a presença de sinais de
autoagressão.

Atenção
Intervenção em
Dependência
Química

Aula 26

Professora Victoria Ayelen Gomez


SUBSTÂNCIAS
PSICOATIVAS

ENTENDENDO
Substância utilizada,estimativa da quantidade,frequência e duração do uso e
último consumo(para estimar tempo de aparecimento de sintomas de
abstinência).

-Histórico do uso de substâncias e seus efeitos no Funcionamento cognitivo,


psicológico e fisiológico do paciente no presente e no passado

-História médica geral e psiquiátrica-Exame físico e psiquiátrico

-Históriafamiliar e social

ÁLCOOL: ABSTINÊNCIA
Modelo de
Mudança
Pre-contemplação

Contemplação

Ação

Manutençao

Tratamento
Aula 27: A pessoa que trabalha em crises:
características desejadas

MODULO 5 Aula 28: Preparo técnico e pessoal

Aula 29: O trabalho em situações de crises

Aula 30: Comportamento ético: Cuidando de


si, dos colegas e das pessoas envolvidas

DESENVOLVIMENTO
A pessoa que
trabalha em
crises:
características
desejadas
Aula 27

Professora Victoria Ayelen Gomez


Características
Ágil e flexível para colocar em prática ações para a resolução de
problemas e para a superação das múltiplas dificuldades que possam
surgir no processo de atenção, procurando satisfazer as necessidades
imediatas do afetado colocando em funcionamento ações com os
recursos disponíveis, tudo num período de tempo reduzido.
Devem ser ativos e diretos, orientados a obter objetivos rápidos

Professora Victoria Ayelen Gomez


Três princípios clínicos
1. Oportunidade em que o objetivo é calcular e reduzir o
são usados para a perigo, avaliando também a motivação do paciente
prática da intervenção para encontrar uma nova estratégia de enfrentamento
com as circunstâncias atuais de vida.
em crise: 2. A “meta”, que consiste em ajudar o indivíduo a
recuperar o nível de equilíbrio que tinha antes ou a
atingir um nível que permita superar o momento
crítico.
3. Uma avaliação que englobe tanto os “aspectos
fortes”, como as “debilidades” de cada um dos
sistemas implicados na crise, bem como informações
do que está funcional e disfuncional na vida do
indivíduo.
Medidas de
intervenção
Usar técnicas de solução de problemas para ajudar a pessoa a enfrentar
os principais estressores. Quando não for possível eliminar ou reduzir os
estressores, usar técnicas de solução de problemas para identificar
maneiras de lidar com eles. Em geral, não da orientações diretas. Procura
incentivar a pessoa a encontrar as próprias soluções.
Com o consentimento da pessoa, encaminha a outros recursos de apoio
social comunitários: serviço de Assistência Social, suporte religioso,
Ensino Profissionalizante, etc. Ao encaminhar, facilita o acesso (p. ex.,
como chegar ao local, o horário de funcionamento, o número de
telefone...)
Ensina a controlar o estresse. Maneiras positivas de relaxar (p. ex., ouvir
música, praticar esportes, etc.). Ensina à pessoa e aos cuidadores
técnicas específicas de controle do estresse (exercícios respiratórios).
Preparo técnico
e pessoal

Aula 28

Professora Victoria Ayelen Gomez


Preparo
Assertividade
Prontidão
Conhecimento específico
Habilidades de comunicação
Escuta
Criatividade
Observação de comportamento
Disponibilidade
Sensibilidade para identificar necessidades das pessoas
Estar apto a fazer encaminhamentos necessários

Atenção
CONHECIMENTO
Conhecer a si mesmo, suas reações diante das
situações de emergência, percebendo seus limites
profissionais e pessoais, identificando o momento que
precisa modificar, interromper sua atuação ou até
mesmo buscar auxílio, caso necessário.
Encontrar estratégias que auxiliem na manutenção de
sua qualidade de vida, saúde física e mental.

O conhecimento de si mesmo significa o conhecimento de


um indivíduo sobre si mesmo. A prática de se conhecer
melhor faz com que uma pessoa tenha controle sobre suas
emoções, independente de serem positivas ou não.

Atenção
Habilidades
assertivas
A comunicação assertiva está mais relacionada ao conceito de uma comunicação que
é feita de forma clara, segura e que não causa dúvidas no receptor.

Comportamentos relacionados a manifestar opinião, concordar, discordar; fazer,


aceitar e recusar pedidos; se expressar.

Expressa desejos, ideias e sentimentos de forma direta e apropriada.

Objetivo: comunicar.

Confiante, sentimentos positivos acerca de si próprio quer no momento, quer depois


do comportamento ocorre.

Respeito

Alcança os objetivos desejados

Sentimentos positivos, respeito dos outros. Aumento de auto-confiança

Promoção dos relacionamentos.


Habilidades
assertivas
o treino assertivo permite que o profissional e a pessoa comunique de
forma mais adequada, possibilitando que o paciente compreenda melhor
a informação que lhe é transmitida, adquira mais confiança no
tratamento e diminua os seus níveis de ansiedade.
Mensagem que é transmitida com segurança e posicionamento.
Não só por meio das palavras, mas também com gestos, com firmeza e
respeito. Sem que para isso, seja preciso causar conflitos,
desentendimentos ou mesmo ser agressivo na forma de se comunicar.
O trabalho em
situações de
crises

Aula 29

Professora Victoria Ayelen Gomez


O trabalho
Exigências tais como pensar rápido, ter agilidade,
competência e capacidade de resolutividade dos problemas
emergentes, desgastam.

Representam vivências com a necessidade de se distinguir,


tomar decisão, separar e julgar condições que influenciam o
trabalho .

A negociação consiste em estabelecer diálogo com a vítima na


tentativa de criar vínculo e convencê-la a interromper o ato,
enquanto a abordagem física ocorre quando a vítima será
tirada de risco por meio do emprego de apuradas técnicas de
resgate, agarrando-a com uso de força.

Devido sua natureza o trabalhador contribui


significativamente com sua experiência, inteligência e
maneira de trabalhar
O trabalho
em crises
Dentro do hospital, a unidade de emergência e os serviços de
atendimento em crise pode ser considerada um dos ambientes em
que os trabalhadores de saúde são sujeitos a um maior sofrimento
psíquico devido à dinâmica do serviço.

O sofrimento dos trabalhadores da emergência se deve à gravidade


das situações clínicas, e ao fato de terem que lidar com situações
incontroláveis frente às quais se sentem impotentes. É
característico deste processo de trabalho o inesperado, o
imprevisível, ao que se junta a falta de condições e de instrumentos
de trabalho.

Fundamental: o trabalho em equipe.


O trabalho
Os trabalhadores lidam com a ambivalência do sentimento
de realização e orgulho pela execução do trabalho, ao
mesmo tempo em que consideram sua profissão
estressante e perigosa, pois colocam em risco suas vidas
para salvar a vida de outras pessoas e convivem com a
pressão, por excelência, em que a menor falha pode
ocasionar a perda de sua vida, de seus companheiros de
trabalho, ou de quem se destina salvar.

1- Vivências de prazer: missão de salvar vidas e ajuda ao


próximo, o sentido do trabalho, ser útil a sociedade.

2- Vivências de sofrimento: desespero humano, a dialética


entre vida e morte, vivência de não êxito, vivência de risco,
vivência de imprevisibilidade.
Comportamento
ético: Cuidando
de si, dos
colegas e das
pessoas
envolvidas
Aula 30

Professora Victoria Ayelen Gomez


Comportamento
Ético
Toda a ciência do comportamento humano tem relação com
a ética, pois o comportamento moral do homem se
manifesta em diferentes planos, e várias ciências
contribuem com a ética, estudando as relações e o
comportamento dos homens em sociedade.
Alguns princípios:

1- Autonomia: respeito pela capacidade de escolha do ser


humano. Liberdade de pensamento.
2- Beneficência: fazer o bem. Ajudar o outro.
3- Não maleficência: não fazer o mal intencionalmente, há
a obrigação moral de não causar dano às pessoas.
4- Justiça: tratamento justo, equitativo e aprópriado às
suas necessidades.
Comportamento
Ético
Cuidar de mim, dos meus colegas e todas as pessoas
envolvidas em situações de crises e desequilíbrio
emocional.

Responsabilidade
Compromisso
Respeito
Confiabilidade
Promover autonomia da pessoa em crise
Aula 31: Crescimento pós-traumático
MODULO 6 Aula 32: Recuperação psicológica e resiliência

DESENVOLVIMENTO
Crescimento
pós-traumático

Aula 31

Professora Victoria Ayelen Gomez


Crescimento pós-traumático
(CPT)
CONSISTE: mudança positiva que o indivíduo
experimenta como resultado de um processo de
luta face à vivência de uma experiência
traumática.

Referência a uma mudança positiva que o indivíduo


experimenta como resultado de um processo de luta
que empreende a partir da vivência de um
acontecimento traumático.
1) Melhorias nas relações interpessoais (mais
comunicação e intimidade); 2) melhorias na própria
vida (mais capacidade para desfrutar o momento,
reajuste na escala de valores); e 3) melhoria na
percepção de si mesmo (mais forças e capacidade).
Crescimento pós-traumático
(CPT)
Crescer no processo de reparação.
Trauma, dificuldade, problema, situação: Algo de
positivo que adveio do modo como lidaram com
esse acontecimento.

Por exemplo: melhoria nas relações interpessoais e


de intimidade com familiares e amigos; aprender a
valorizar as pequenas coisas da vida; mudanças na
espiritualidade; acreditar mais nas suas próprias
competências e capacidades e ver-se a si próprio
como uma pessoa mais forte ou melhor .
Recuperação
psicológica e
resiliência

Aula 32

Professora Victoria Ayelen Gomez


RESILIÊNCIA
Compreende
A capacidade de, frente às adversidades, reagir de forma
consistente, flexível, positiva e perseverante;
Buscar estratégias para preservar-se psicologicamente e
recuperar-se;
Manter um equilíbrio dinâmico durante e após os embates;
Não se deixar consumir pelas demandas adversas;
Superar as pressões de seu mundo.

A capacidade humana para enfrentar, sobrepor-se e sair fortalecido


ou transformado por experiências de adversidade. O conceito de
resiliência envolve processos que explicam a “superação” de crises e
adversidades em indivíduos, grupos e organizações
Resiliência e Coping
Resiliência diz respeito às pessoas que conseguem se
adaptar e superar as adversidades, e o coping enfoca
as estratégias que as pessoas utilizam para enfrentar
as adversidades.

As estratégias de coping consistem em cognições e


comportamentos direcionados para a resolução de um
determinado problema.
Parabéns!
VOCÊ FINALIZOU O SEU CURSO DE
INTERVENÇÃO EM CRISES DE
ANSIEDADE, DEPRESSÃO E
DESEQUILÍBRIO EMOCIONAL
Victoria Ayelen
Gomez
Psicóloga CRP 01/19626
Possui Graduação em Psicologia pela Universidade Nacional de Córdoba (U.N.C.),
Argentina. Mestrado em Psicologia Social, do Trabalho, das Organizações e Clínica
do Trabalho pela Universidade Nacional de Brasília (UnB), Brasil. Doutoranda em
Psicologia Clínica e Cultura no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e
Cultura PPGPsiCC do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB).
Membro do Laboratório de Psicanálise, Subjetivação e Cultura - UnB.

Trabalha com ênfase em psicopatologias, intervenção em crise e saúde mental.


Também atua na análise da lógica das instituições de saúde mental, saúde do
trabalhador, Clínica do Trabalho a partir da Psicodinâmica do Trabalho e a
Psicanálise. Ampla experiência em alcoolismo, dependência química e sofrimento
psíquico, prazer e sofrimento no trabalho, psicopatologias do trabalho, trabalho-
identidade, sintomas psicóticos, psicoses e angústias.
victoria.gomez.psicologa

http://lattes.cnpq.br/9363743524031929

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