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NÃO PODE FALTAR


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM PARA OS BEBÊS

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Sueli Helena de Camargo Palmen

seõçatona reV
O QUE AS PROPOSTAS EDUCATIVAS DEVEM POSSIBILITAR AOS BEBÊS?
Toda proposta voltada aos bebês deve possibilitar-lhes contextos lúdicos e de brincadeiras que
alimentem sua imaginação e criatividade, possibilitando-lhes experiências significativas junto à
natureza e à sociedade.

Fonte: Shutterstock.

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CONVITE AO ESTUDO

O lá! Estamos começando a Unidade 3 da disciplina Campos de Experiências e


Prática Educativa. Nesta unidade falaremos a respeito dos campos de
experiências e dos objetivos de aprendizagem para a educação infantil, ou seja,
focaremos os objetivos de aprendizagem previstos na Base Nacional Comum
Curricular para a educação infantil voltados para as crianças de 0 a 5 anos de
idade.

Ao abordar os objetivos de aprendizagem ao longo desta unidade,


trabalharemos com a organização etária estabelecida pela BNCC (BRASIL, 2017),
considerando as especificidades de cada uma delas.

Destacamos a seguir os três grupos etários elencados na Base Nacional Comum


Curricular para a educação infantil:

Bebês: crianças com a idade de 0 a 18 meses, ou seja, de 0 a 1 ano e 6 meses.

Crianças bem pequenas: com a idade de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11


meses.

Crianças pequenas: considerando a idade de 4 anos a 5 anos e 11 meses.

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Assim, os objetivos de aprendizagem estarão interligados à faixa etária e ao campo


de experiências ao qual se conectam.

Você se lembra quais são os campos de experiências na educação infantil? Vale

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retomar o fato de que a BNCC está organizada em cinco campos de experiências,
nos quais se pautam os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.

seõçatona reV
Os campos de experiências acolhem as situações e as vivências concretas da vida
cotidiana das crianças e se conectam com os conhecimentos a serem apropriados.
São eles:

O eu, o outro e o nós.

Corpo, gestos e movimentos.

Traços, sons, cores e formas.

Escuta, fala, pensamento e imaginação.

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

Veremos, em cada seção, quais são os objetivos de aprendizagem previstos para


cada uma das fases etárias, considerando comportamentos, habilidades,
conhecimentos, potencialidades em bebês, crianças bem pequenas e crianças
pequenas, conforme o campo de experiências focalizado.

Portanto, na Seção 3.1 o foco serão os objetivos de aprendizagem para os


bebês, a Seção 3.2 trata dos objetivos de aprendizagem das crianças bem
pequenas, e a Seção 3.3, dos objetivos de aprendizagem de crianças pequenas.

Em cada uma dessas seções destacaremos os comportamentos, habilidades,


conhecimentos e competências que são esperados de cada etapa do
desenvolvimento, e os campos de experiências são os referenciais para se pensar
as práticas educativas, ou seja, as experiências intencionais em cada fase
elencada.

É muito importante que ao longo desta unidade você, futuro educador, realize as
leituras sugeridas e anote os exemplos que ilustram a organização do
planejamento em torno dos campos de experiências e dos objetivos de
aprendizagem previstos para cada fase do desenvolvimento infantil.

Lembre-se de que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é norteadora dos


planejamentos e propostas educacionais direcionados à educação infantil, ou seja,
às crianças de 0 a 5 anos e 11 meses.

Conhecer os objetivos de aprendizagem relacionando-os aos respectivos campos


de experiências, conforme a faixa etária analisada e seguindo a organização
prevista pela BNCC será o grande desafio desta unidade.

Bons estudos!

PRATICAR PARA APRENDER


Olá! Nesta seção da disciplina Campos de Experiências e Prática Educativa
conversaremos acerca dos campos de experiências e dos objetivos de
aprendizagem para a educação infantil, isto é, focaremos os objetivos de

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aprendizagem previstos na Base Nacional Comum Curricular voltados para a


primeira etapa da educação básica.

Ao abordar os objetivos de aprendizagem ao longo desta seção, consideraremos

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a especificidade do primeiro grupo etário definido pela BNCC (BRASIL, 2017), os
bebês, crianças com a idade de 0 a 18 meses, ou seja, de 0 a 1 ano e 6 meses.

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Assim, abordaremos os objetivos de aprendizagem considerando essa faixa etária,
conforme o campo de experiências focalizado em cada momento.

Vale relembrar que a BNCC está organizada em cinco campos de experiências,


nos quais se pautam os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.

Os campos de experiências acolhem as situações e as vivências concretas da vida cotidiana


das crianças, das quais alguns aprendizados são esperados, promovendo, assim, o
desenvolvimento infantil.

Esta seção tratará dos objetivos de aprendizagem para os bebês, destacando os


comportamentos, habilidades, conhecimentos e competências que se objetiva
desenvolver nessa fase da educação infantil, e os campos de experiências são os
referenciais para se pensar as práticas educativas. São eles:

O eu, o outro e o nós.

Corpo, gestos e movimentos.

Traços, sons, cores e formas.

Escuta, fala, pensamento e imaginação.

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

A partir de cada um desses campos, algumas habilidades deverão ser promovidas


com base em experiências intencionais voltadas aos bebês, promovendo
aprendizagens e seu desenvolvimento.

Nesse contexto, é fundamental que você, como futuro educador, assuma uma
postura propositiva ao longo desta seção, atentando-se para as possibilidades de
práticas educativas a serem proporcionadas aos bebês conforme o campo de
experiências tratado. Além das propostas apresentadas, quais outras você
indicaria?

Assuma o papel do educador que planeja suas atividades considerando os


contextos educativos e as necessidades dos bebês.

É muito importante realizar as leituras sugeridas e pensar em práticas educativas


destinadas aos bebês, levando em conta os campos de experiências e os objetivos
de aprendizagem previstos pela BNCC (BRASIL, 2017) para essa faixa etária, bebês
de 0 a 18 meses.

Conhecer as especificidades dos bebês de 0 a 18 meses de idade e pensar em


práticas educativas que promovam aprendizagens significativas a esse público
infantil, conforme prevê Base Nacional Comum Curricular, será nosso grande
desafio nesta seção.

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Vamos adentrar o universo dos objetivos de aprendizagem na educação infantil,


destacando o lugar dos bebês.

O contexto de aprendizagem apresentado a seguir tem por objetivo representar

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uma situação de trabalho condizente com a realidade que você poderá vivenciar.
Dessa forma, vale lembrar que esse contexto é uma narrativa hipotética que

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mobiliza sua reflexão e sugere que você recupere os conhecimentos promovidos
nesta disciplina.

Paula trabalha na educação infantil como professora de apoio. Diariamente ela


circula entre as turmas, conforme as necessidades da instituição, auxiliando na
mediação junto às crianças.

Contudo, quando alguma professora necessita se ausentar por algum motivo,


como o de afastamento para tratamento de saúde, é a professora Paula que
assume a turma e dá continuidade à proposta de trabalho encaminhada.

Nesse momento, você, futuro educador, é convidado a assumir o lugar de Paula,


como professora de apoio, e enfrentar as situações que surgem cotidianamente
nas escolas de educação infantil.

Na escola de educação infantil onde Paula atua, há uma professora do berçário


Imprim

que precisou se ausentar por alguns dias por recomendação médica. Assim, Paula
assumirá a turma de bebês de 0 a 18 meses por uma semana.

Em um primeiro momento Paula ficou insegura, pois trabalhar com bebês é um


desafio, já que requer do adulto um olhar observador e atento sobre eles, a fim de
compreender suas necessidades e proporcionar-lhes estímulos promotores de
aprendizagens. Porém, ela já conhece os bebês da turma, pois sempre está
auxiliando a professora titular.

Ao pensar nos campos de experiências, conforme orienta a BNCC (BRASIL, 2017),


Paula começou a pensar em experiências que mobilizem os bebês, estimulando
sua curiosidade e participação, considerando suas habilidades físicas, cognitivas e
emocionais.

Como ficará somente uma semana como professora efetiva da turma, Paula
selecionou três campos de experiências que considerou mais próximos do
interesse dessa turma e pensou em vivências educativas dentro de cada um
desses campos, com o objetivo de promover aprendizagens. Os campos de
experiências selecionados por ela foram:

O eu, o outro e o nós.

Corpo, gestos e movimentos.

Traços, sons, cores e formas.

Vivenciando essa situação, responda às questões:

Quais os cuidados você teria ao organizar vivências voltadas aos bebês de 0 a


18 meses?

Como seria a organização do espaço?

Qual vivência seria interessante para trabalhar “o eu, o outro e o nós”?

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Quais recursos você utilizaria para trabalhar “corpo, gestos e movimentos”?

A expressão artística é passível de acontecer no berçário? Como você


promoveria uma experiência ligada ao campo “traços, sons, cores e formas”?

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Mobilize os conhecimentos que serão vistos nesta seção e auxilie Paula a organizar

seõçatona reV
as vivências com os bebês de 0 a 18 meses.

CONCEITO-CHAVE
Olá! Nesta seção vamos conversar a respeito dos bebês e dos objetivos de
aprendizagem nessa fase da vida, preconizados pela Base Nacional Comum
Curricular.

Mas, antes de nos adentrarmos nesse universo rico em descobertas e de desafios,


vale pararmos por um momento e refletirmos:

Quem são os bebês?

Como se comunicam?

Como aprendem?

Convém ressaltar que cada bebê deve ser compreendido dentro de sua
singularidade, pois não estamos falando apenas de um corpo biológico, mas de um
sujeito histórico e social, que nasce em um ambiente impregnado por aspectos
culturais que o afetam e interferem em sua formação humana.

As experiências vivenciadas desde o nascimento afetam o desenvolvimento dos


bebês, portanto todas as vivências afetivas, os estímulos intelectuais e os
incentivos psicomotores vão construindo esse indivíduo que nomeamos de bebês,
tornando-os singulares e com uma história, além de cada um apresentar um ritmo,
uma forma de comunicar-se, enfim, uma forma única de ser e de relacionar-se com
o mundo.

POR DENTRO DA BNCC

O que sabemos sobre os bebês?

É importante destacar, neste momento, que a forma como nos


relacionamos com os bebês lhes ensina um modo de ser com os outros, e
isso constitui a base sobre a qual suas aprendizagens sociais vão se
construindo. Nesse sentido, a BNCC, ao destacar como eixos estruturantes
as interações e a brincadeira, revela o quanto ambos são promotores de
aprendizagens e de desenvolvimento.

A maneira como cuidamos e educamos as crianças no primeiro ano de


vida será a base para os demais aprendizados, e é um momento muito
importante para o desenvolvimento afetivo, corporal e cognitivo do
bebê.

Neste momento seguiremos como referência a Base Nacional Comum Curricular


(BNCC) para a educação infantil (BRASIL, 2017), que considera como bebês as
crianças de 0 até 18 meses de vida, assim como diferentes pesquisas acerca da

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infância no Brasil, como as de Martins Filho (2006), Barbosa (2010) e Mello (2017).

O bebê humano carrega em si uma potência em termos de desenvolvimento,


contudo, necessita de um período longo de atenção e cuidados para a manutenção

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de sua vida, cabendo essa responsabilidade aos adultos, em especial da sua
família, mas da sociedade como um todo.

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Com a inserção da mulher no mercado de trabalho, não podemos negar a parceria
desempenhada pelas instituições de educação infantil no cuidado e educação das
crianças desde que nascem, portanto, desde bebês (0 a 18 meses), e o direito à
educação é previsto pela Constituição Federal do Brasil, como podemos ver no
artigo 205 apresentado a seguir:


Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.

— (BRASIL, 1988, [s.p.], grifo nosso)

Os bebês devem ser compreendidos como sujeitos de direitos desde que nascem,
logo, com direito à proteção, à saúde, à brincadeira, à convivência, à interação e ao
acolhimento. Quando falamos das creches, os bebês devem ser educados e
cuidados, mas, acima de tudo, considerados como capazes, com protagonismo no
processo educacional.

REFLITA

Pense a respeito das seguintes questões:

O que significa ser professor de bebês?

Como se caracteriza a ação pedagógica na creche?

Quais as estratégias consideradas adequadas para o trabalho


pedagógico com bebês?

Toda proposta voltada aos bebês deve possibilitar-lhes contextos lúdicos e de


brincadeiras que alimentem sua imaginação e criatividade, possibilitando-lhes
experiências significativas junto à natureza e à sociedade, promovendo
aprendizagens para a vida, como veremos entre os objetivos de aprendizagem
preconizados pela BNCC (BRASIL, 2017).

Ao tratar dos contextos de socialização, principalmente em espaços coletivos como


é a creche, Martins Filho e Delgado (2013, p. 21) pontuam que


[…] o desafio, […] se torna ainda maior quando se trata de bebês que ainda não falam e, com isso, exigem maior
atenção na compreensão de suas formas de comunicação e expressão, para além da linguagem verbal. Os
bebês usam a linguagem da não palavra, mas comunicam muitos pensamentos, sensações, expressões,
relações, desejos e emoções, dando sinais de extraordinária versatilidade e expressividade aos seus modos de
dizer.

Os contextos educativos proporcionados pelas creches para os bebês de 0 a 18


meses de idade devem considerar a parceria com as famílias no cuidado e
educação dessas crianças. As famílias são mais do que usuárias de um serviço, são

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participantes do processo educativo e possibilitam a construção de vínculos com


esses bebês, dado que cada família tem seus hábitos, costumes e cultura, e essas
ações constituem o modo de ser de cada bebê.

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Aproximar-se das famílias é se aproximar de cada bebê e buscar compreendê-los
em suas singularidades. Cada família tem seu modo de se relacionar com o bebê,

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compreendendo suas formas de expressão, e cabe à creche se aproximar e
conhecer as relações construídas, com a finalidade de conhecer os saberes que o
bebê construiu no seu âmbito familiar.

Conhecer os modos de fazer da família não significa que a creche reproduzirá as


ações de cada uma, mas é uma maneira de se aproximar de forma efetiva e afetiva
das práticas sociais de cada família enquanto grupo social, aproximando-se da
diversidade cultural e propondo estratégias educativas diferenciadas, para atender
aos bebês em uma perspectiva de educação e cuidado em um contexto coletivo.

As ações pedagógicas voltadas aos bebês devem possibilitar o desenvolvimento


de habilidades, conhecimentos e vivências de acordo com os objetivos de
aprendizagem postulados na BNCC (BRASIL, 2017). Assim, as instituições de
educação infantil devem articular as diferentes linguagens e favorecer as
interações de forma contextualizada, o que auxiliará o desenvolvimento das
diferentes linguagens pelos bebês: gestuais, verbais, musicais e corporais, entre
outras, estimulando a comunicação e a expressão em todas as suas possibilidades.

Tanto as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2009a)


quanto a BNCC (BRASIL, 2017) concebem as instituições de educação infantil como
espaços que compartilham a função de educar e cuidar de forma indissociável com
as famílias, promovendo uma educação integral às crianças desde bebês, em suas
dimensões sociocultural, afetiva, linguística, expressivo-motora, cognitiva, ética e
estética.

Vale relembrar que pela BNCC a organização curricular da educação infantil está
estruturada em cinco campos de experiências, em cujos âmbitos são definidos os objetivos
de aprendizagem e desenvolvimento para cada faixa etária.

Assim, teremos para cada um dos campos de experiências uma gama de


conhecimentos, competências e habilidades que constituirão os objetivos de
aprendizagem para os bebês, as crianças bem pequenas e as crianças pequenas.

Focando o campo de experiências denominado “o eu, o outro e o nós”, os


momentos de interação são fundamentais para a construção da identidade, para a
construção da noção de pertencimento, para o respeito à diversidade, para a
convivência com as diferentes culturas e modos de ser. Assim, a relação adulto-
criança e criança-criança deve ser incentivada desde o nascimento, e por meio das
interações os bebês vão se constituindo como sujeitos sociais.

Na creche, os bebês interagem com as pessoas a sua volta, procuram o outro pelo
olhar, expressam sentimentos pela expressão facial, emitem sons e tentam o
contato físico. O encontro entre os bebês e demais crianças deve ser favorecido,

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considerando-se o planejamento dos espaços e tempos no cotidiano da educação


infantil.

Cabe ao professor de educação infantil o olhar atento durante a observação dos

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bebês e perceber como se comunicam, “escutando” todas suas formas de
expressão. Cabe aos professores e professoras, como diz Mello (2017, p. 27),

seõçatona reV

[…] o desafio de organizar situações e ambientes promotores do crescimento cultural e intelectual das crianças,
considerando o que os bebês sabem e o que estão em processo de dominar e não aquilo que deveriam fazer de
acordo com sua idade cronológica. Compreender a maneira como formamos nossas qualidades humanas – ou,
em outras palavras, como nos humanizamos – é fundamental para orientar o nosso trabalho docente com os
bebês na creche ou mesmo para organizar nossa relação com o bebê em casa, no universo familiar.

Segundo a BNCC (BRASIL, 2017), o quadro a seguir apresenta os objetivos de


aprendizagem ligados ao desenvolvimento social dos bebês na perspectiva de
construção de sua identidade e percepção do outro.

Quadro 3.1 | Os objetivos de aprendizagem por campo de experiências: “o eu, o outro e o nós”

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”

Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.

Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e


interações das quais participa.

Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços,


materiais, objetos e brinquedos.

Comunicar necessidades, desejos e emoções, utilizando gestos, balbucios,


palavras.

Reconhecer seu corpo e expressar suas sensações em momentos de


alimentação, higiene, brincadeira e descanso.

Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao


convívio social.

Fonte: adaptado de Brasil (2017, [s.p.]).

Considerando os objetivos de aprendizagem destacados, as ações educativas


voltadas aos bebês de 0 a 18 meses devem promover os contextos em que as
interações, o desenvolvimento corporal, os sentimentos e a expressão sejam
estimulados em parceria com o desenvolvimento cognitivo dos bebês.

É importante recuperarmos o papel do planejamento na educação infantil


enquanto instrumento de um fazer intencional, em que espaços, materiais e
tempos são mobilizados de acordo com a intencionalidade projetada a cada

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vivência. Outro ponto que devemos recuperar é referente à construção de uma


relação de parceria com as famílias, favorecendo a construção de laços, de
confiança e de troca (OLIVEIRA, 2010).

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Barbosa (2010, p. 9) destaca ainda que:

seõçatona reV

É preciso ter muita atenção aos momentos de vida cotidiana dos bebês, pois é nesses momentos que
acontecem as primeiras aprendizagens, que as crianças aprendem a cuidar de si e a se relacionar com os outros
e o mundo. Assim, fazendo as tarefas cotidianas com o apoio de um outro, em geral o adulto, mas também
outras crianças, os bebês aprendem a viver a vida e vão construindo sua independência. Geralmente, as
salas de bebês organizam seu tempo em momentos que iniciam com o acolhimento, passam pelas refeições,
pela brincadeira, por atividades de higiene, pelas práticas de repouso, por uma ida ao pátio. Em outras palavras,
pela construção de contextos educativos que possibilitam aos meninos e às meninas adquirir conhecimentos e
habilidades e a realizar interações que instituem e ampliam seu repertório motor, emocional, social e cognitivo.
Ter uma jornada diária pensada “na medida do grupo e de cada criança”.

Nesse sentido, os ambientes organizados nos espaços educacionais devem ser


desafiadores e ao mesmo tempo corresponderem às necessidades dos bebês.
Como estamos falando de sujeitos, que embora ativos ainda necessitam de
amparo, pois sua autonomia está em constituição, os adultos que estão a sua volta
são os responsáveis pela organização segura do ambiente.

Seguindo essa linha de raciocínio, no interior das instituições de educação infantil


são os profissionais da educação que devem selecionar os materiais destinados ao
manuseio dos bebês e nesse contexto devem se atentar à qualidade do material e
ao seu potencial em incitar a curiosidade, o desejo de experimentar e de explorar,
de forma a desafiar os bebês, inclusive corporalmente.

Ao promoverem práticas educativas elaboradas com essa intencionalidade, os


objetivos de aprendizagem ligados ao campo de experiências “corpo, gestos e
movimentos”, assim como ao campo de experiências “traços, sons, cores e
formas”, corporificam-se dentro da proposta educacional, atendendo à orientação
da BNCC (BRASIL, 2017) ao focar os bebês.

O quadro a seguir destaca quais são os objetivos de aprendizagem dos referidos


campos de experiências, quando pensamos no público de 0 a 18 meses no interior
das creches brasileiras.

Quadro 3.2 | Os objetivos de aprendizagem por campo de experiências: “corpo, gestos e movimentos” e
“traços, sons, cores e formas”

ANO

Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “CORPO, CAMPO DE EXPERIÊNCIAS


GESTOS E MOVIMENTOS” “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”

Movimentar as partes do corpo para Explorar sons produzidos com o


exprimir corporalmente emoções, próprio corpo e com objetos do
necessidades e desejos. ambiente.

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ANO

Experimentar as possibilidades corporais Traçar marcas gráficas, em


nas brincadeiras e interações em diferentes suportes, usando

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ambientes acolhedores e desafiantes. instrumentos riscantes e tintas.

seõçatona reV
Imitar gestos e movimentos de outras Explorar diferentes fontes sonoras e
crianças, adultos e animais. materiais para acompanhar
brincadeiras cantadas, canções,
músicas e melodias.

Participar do cuidado do seu corpo e da


promoção do seu bem-estar.

Utilizar os movimentos de preensão,


encaixe e lançamento, ampliando suas
possibilidades de manuseio de diferentes
materiais e objetos.

Fonte: adaptado de Brasil (2017, [s.p.]).

Como um futuro educador, vale se atentar às possibilidades de atividades e


contextos educativos que podemos promover aos bebês de forma a alcançar esses
objetivos, assim, quando estiver atuando com uma turma de bebês lembre-se de
proporcionar-lhes o direito de utilizar os diferentes espaços da creche. Leve-os à
biblioteca, ao pátio, ao parque, ao refeitório, enfim, aos diversos espaços que são
ocupados pelas outras crianças que circulam pela creche. O encontro entre as
diferentes idades é muito importante para as trocas infantis e para a ampliação do
repertório dos bebês.

Procure favorecer a exploração dos bebês dando a eles tempo para sentir os
objetos, descobrir suas potencialidades criadoras, colocar e tirar os objetos de
dentro das caixas organizadoras, enfim, lembre-se de que o tempo dos bebês é
diferente do tempo dos adultos, assim, eles precisam de mais tempo para suas
experiências.

Como estamos falando de crianças muito pequenas, os bebês, ao planejar a


jornada na creche temos que nos atentar para atender às suas necessidades em
todos os aspectos, ou seja, de ordem biológica, emocional, cognitiva ou social.

Portanto, os contextos de alimentação, de higiene e de descanso também são


contextos educativos com muitas possibilidades de aprendizagem: ao alimentar
estamos interagindo com os bebês e falando a respeito dos alimentos,
possibilitando que os bebês manuseiem o alimento e sintam a textura, o cheiro, o
aspecto visual e construam sua percepção sobre o alimento; alimentam o corpo e
a “alma” ao aprenderem acerca desse mundo novo de sensações.

O momento do sono é uma necessidade biológica, contudo pode ser composto


pela intervenção adulta ao ser acrescido por uma canção de ninar, por exemplo,
por um acalanto que sugere o embalo do corpo em um movimento calmo e

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convidativo ao soninho. Além de transformar esse momento em uma situação


afetiva, reelabora-se essa situação com aspectos culturais ao acrescentar cantigas,
histórias e movimentos.

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Como diz Goldschimied (2006), o cognitivo dos bebês é como uma esponja
absorvendo todos os estímulos que o ambiente e as interações lhes possibilitam,

seõçatona reV
portanto, oferecer experiências sensoriais amplia seu repertório conceitual. Assim,
é muito importante oferecer experiências em que o uso de tintas, água, barro,
objetos da natureza (folhas, gravetos, areia, madeira) façam parte das brincadeiras
exploratórias dos bebês.

O brincar é um dos eixos do trabalho na educação infantil e isso vale para o


trabalho com os bebês também. Assim, os desafios motores devem ser
estimulados por meio de brincadeiras com bola, por exemplo, brincadeira de
esconde-esconde com a fralda, o encaixe de peças umas nas outras, a descoberta
das formas geométricas que se encaixam em um brinquedo, ampliando o
repertório de conhecimento dos bebês em termos motores, cognitivos, afetivos e
social.

Como professor de bebês, você será o mediador das interações entre eles e o mundo a sua
volta, portanto, o planejamento dos contextos educativos que promovam os objetivos de
aprendizagem discriminados na BNCC (BRASIL, 2017) será o seu desafio. Procure facilitar as
relações sociais e as interações com o meio de forma lúdica, incluindo brincadeiras nos
contextos de exploração.

Ao pensar, por exemplo, nos objetivos de aprendizagem ligados ao campo de


experiências “escuta, fala, pensamento e imaginação”, é possível estimular a
linguagem oral dos bebês com práticas educativas que envolvem livros de
imagens, histórias, cantigas e até mesmo a montagem de uma “bebeteca” na sala,
como suporte para as narrativas infantis e sua interação com a linguagem oral. O
adulto é o mediador que auxiliará o bebê na decodificação das mensagens,
estimulando sua curiosidade, imitação, interesse pelas histórias e tentativas de
reprodução oral de alguns sons.

ASSIMILE

Bebeteca é uma biblioteca especializada no atendimento à primeira


infância (crianças de 8 meses a 6 anos de idade), cujos objetivos são:

Promover situações de leitura para crianças que se encontram na fase


incipiente de contato com a linguagem escrita e que ainda não fazem
uso autônomo dessa linguagem.

Capacitar promotores de leitura – pais, professores, bibliotecários e


voluntários – para realizarem apropriadamente a escolha de textos e
para desenvolverem mediações adequadas entre o livro e as crianças.

O termo “Bébéthèque” foi mencionado em uma palestra realizada em


Salamanca, em 1987, e se referiu a práticas de promoção de leitura para
bebês em instituições educativas (creches) na França.

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Além disso, muitas brincadeiras podem estimular a linguagem oral, como as


imitações de animais, a repetição de nomes (“Cadê o ‘João’? Achou!”), cantigas com
melodias e embalos corporais. Esses são alguns recursos que estimulam o alcance
dos objetivos de aprendizagem na etapa da educação infantil voltada aos bebês de

0
0 a 18 meses.

seõçatona reV
Nessa faixa etária é interessante utilizar vídeos musicais, mas com pouca ênfase,
pois o mais importante é promover o contato com a linguagem de forma mais
significativa, por meio de brincadeiras corporais, de espetáculos teatrais para
bebês, da leitura e da interação direta com os bebês, pois as práticas sociais
referem-se às ações complexas que envolvem “o corpo todo, o pensamento e a
cultura: são sensações, sentimentos, emoções, desejos, pensamentos e as
linguagens”, como dizem Richter e Barbosa (2009, p. 29).

Mello (2017, p. 27) sinaliza que:


O desenvolvimento do bebê no primeiro ano de vida se baseia na contradição entre sua máxima sociabilidade
(devido à situação em que se encontra) e suas mínimas possibilidades de comunicação. Essa máxima
dependência do bebê em relação ao adulto e sua mínima capacidade de comunicação sob a forma tradicional
da fala cria no bebê uma necessidade vital de comunicação […].

A BNCC (BRASIL, 2017) destaca os objetivos de aprendizagem dos campos de


experiências “escuta, fala, pensamento e imaginação” e “espaço, tempos,
quantidades, relações e transformações” como os referenciados no quadro a
seguir, considerando os bebês de 0 a 18 meses em contexto de socialização na
educação infantil.

Quadro 3.3 | Objetivos de aprendizagem por campo de experiências: “escuta, fala, pensamento e
imaginação” e “espaço, tempos, quantidades, relações e transformações”

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “ESCUTA, CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “ESPAÇO,


FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO” TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES
E TRANSFORMAÇÕES”

Reconhecer quando é chamado por seu Explorar e descobrir as propriedades


nome e reconhecer os nomes de de objetos e materiais (odor, cor,
pessoas com quem convive. sabor, temperatura).

Demonstrar interesse ao ouvir a leitura Explorar relações de causa e efeito


de poemas e a apresentação de músicas. (transbordar, tingir, misturar, mover
e remover etc.) na interação com o
mundo físico.

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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

Demonstrar interesse ao ouvir histórias Explorar o ambiente pela ação e


lidas ou contadas, observando observação, manipulando,

0
ilustrações e os movimentos de leitura experimentando e fazendo

seõçatona reV
do adulto-leitor (modo de segurar o descobertas.
portador e de virar as páginas).

Reconhecer elementos das ilustrações Manipular, experimentar, arrumar e


de histórias, apontando-os, a pedido do explorar o espaço por meio de
adulto-leitor. experiências de deslocamentos de si
e dos objetos.

Imitar as variações de entonação e Manipular materiais diversos e


gestos realizados pelos adultos, ao ler variados para comparar as
histórias e ao cantar. diferenças e semelhanças entre eles.

Comunicar-se com outras pessoas Vivenciar diferentes ritmos,


usando movimentos, gestos, balbucios, velocidades e fluxos nas interações e
fala e outras formas de expressão. brincadeiras (em danças, balanços,
escorregadores etc.).

Conhecer e manipular materiais


impressos e audiovisuais em diferentes
portadores (livro, revista, gibi, jornal,
cartaz, CD, tablet etc.).

Participar de situações de escuta de


textos em diferentes gêneros textuais
(poemas, fábulas, contos, receitas,
quadrinhos, anúncios etc.).

Conhecer e manipular diferentes


instrumentos e suportes de escrita.

Fonte: adaptado de Brasil (2017, [s.p.]).

Conversamos até o momento acerca das experiências capazes de estimular o


desenvolvimento da linguagem oral nos bebês, ou seja, a respeito das práticas
educativas que se conectam com o campo de experiências “escuta, fala,
pensamento e imaginação”. Ao estimular os bebês em relação à ampliação de
seu repertório linguístico, estamos estimulando também seu processamento
auditivo.

O momento de contação de histórias é um exemplo de prática educativa que


amplia o vocabulário dos bebês, incita a escuta, alimenta o pensamento infantil e
sua imaginação, estimula a participação, pois os bebês sentem o desejo de
manipular os livros, passar as mãos nas imagens; imitam o som dos animais

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presentes nas ilustrações, comunicando-se pelas expressões corporais com o


adulto propositor da experiência, bem como com a experiência em si: os bebês
entram no mundo do imaginário como se fosse real. A gravura de um gatinho, por
exemplo, pode estar no livro, mas o bebê o reconhece e o trata expressivamente

0
como se fosse um gatinho real.

seõçatona reV
Como destacam Martins Filho e Delgado (2013, p. 22),


Bebês e crianças bem pequenas utilizam diferentes formas de comunicação e expressão, que adultos precisam
observar e escutar com sensibilidade e inteligibilidade: são gestos, expressões faciais, lágrimas, risos, gritos,
silêncios, movimentos, balbucios, entre outros modos e formas de estabelecer relações e conexões com o
mundo.

Cabe lembrar, entretanto, que, embora tenhamos o conhecimento dos campos de


experiências e seus objetivos de aprendizagem, é no contato direto com os bebês
que reconheceremos sua ação, seu corpo, sua forma de interação inicial, e com
base nesses elementos, fruto de uma observação inicial, é que o professor terá
condições de pensar os tempos, espaços e práticas que podem ser vivenciadas
junto aos pequenininhos de forma a ir ao encontro de suas necessidades e
potencialidades. Essa avaliação prévia é que dará subsídios para o planejamento
inicial do professor que atua com bebês.

O trabalho de observação do professor é fundamental, principalmente na


educação dos bebês, pois será por esse olhar investigativo que o professor
coletará informações para realizar o planejamento dos espaços e tempos para
exploração, de forma a atender às demandas dos bebês. Referindo-se a eles,
Mantovani e Perani (1999, p. 83) colocam que:


Quando o adulto aprende a ver a criança, sabendo que ela é um ser ativo, conseguirá mais facilmente notar
como ela se relaciona com o espaço, com os objetos, com os outros, vai se dar conta de como acontece a
interação com o grupo. A essa altura, e somente a essa altura, ele poderá programar a subdivisão dos grupos, a
produção ou a aquisição dos materiais apropriados, a avaliação, a estimulação; tudo isso baseado em dados
empíricos e não em hipóteses abstratas que, por sua vez, muitas vezes são emprestadas de outras faixas
etárias ou de situações completamente diferentes daquelas das creches, sendo, por isso, diferente também o
comportamento das crianças.

— Autor da citação

Portanto, ao planejar as vivências educativas tendo como referencial o campo de


experiências “espaço, tempos, quantidades, relações e transformações”, o
professor pode construir espaços educativos, deixando à altura dos bebês objetos
que estimulem seu conhecimento sensorial, ao explorar, manusear, experimentar
os diferentes modos de sentir o objeto em si.

Um exemplo que pode ilustrar essa vivência é o “Cesto do Tesouro” com frutas.
Com o objetivo de explorar as diferentes formas, tamanhos, cheiros e sabores,
o educador seleciona as frutas que estão presentes no cardápio semanal do
berçário e os coloca em uma cesta ou bandeja. Para um bebê é uma experiência
significativa ver uma laranja inteira, redonda, com uma casca que pode ter
variação de cor (verde ou laranja), que quando se corta ao meio tem outra
configuração e quando se leva à boca tem um sabor azedo ou doce, mas que atrai
o paladar dos pequenininhos. Os bebês revelam pelo olhar e expressão facial seu

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repertório de conhecimento e revelam se já sentiram aquele sabor antes, muitas


vezes em forma de suco, mas o contato com a fruta inteira complementa
informações imprescindíveis no processo de aprendizado.

0
Além disso, os bebês podem brincar de rolar a laranja, podem sentir seu cheiro,
sentir seu peso, comparar com outras frutas do mesmo formato ou maiores, como

seõçatona reV
o melão. Brincando, os bebês exploram as frutas, descobrem suas propriedades e
experimentam novos sabores e sensações nessa experiência.

É preciso olhar para os bebês e para o meio à sua volta, pois o planejamento
requer essa proximidade, principalmente quando estamos falando de crianças de
0 a 18 meses. É nas pequenas ações do cotidiano que seus interesses são
revelados. A alimentação é um desses contextos que constitui esse cotidiano, um
momento necessário, fisiologicamente falando, mas que também pode
representar um contexto de aprendizagem para os bebês. Por que não o
aproveitar ludicamente? Como diz a música: “A gente não quer só comida/A gente
quer comida/Diversão e arte!” (COMIDA, 1987).

Assim também é com os bebês. Aprendemos com eles a nos tornarmos


profissionais observadores, que na sutileza da interação percebe sentimentos,
sensações, necessidades, curiosidades. Como diz Coutinho (2017, p. 112-113),


As características do trabalho pedagógico com os bebês nos impelem a ressignificar a compreensão do que
implica à docência com as crianças bem pequenas, destacando que essa compreensão não pode ser vista como
menos nobre ou com caráter menos profissional. Observa-se que, dada a complexidade das experiências de
tornar-se humano, nesse momento da vida, é fundamental que se assegurem processos formativos, iniciais e
continuados, condições de trabalho e reconhecimento profissional, por meio de planos de carreira e salários, e
que a educação em creche tenha legitimado seu lugar na primeira etapa da educação básica.

SAIBA MAIS

Para saber mais a respeito dos bebês e da importância da formação do


profissional de educação infantil, indicamos o texto “O cuidado e a
educação dos bebês e a formação de dirigentes”, de Suely Amaral Mello,
professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de
Filosofia e Ciências (UNESP – Marília).

Nesse artigo, a autora discute as contribuições da teoria histórico-cultural


para o cuidado e a educação dos bebês e apresenta as práticas da
abordagem Pikler-Loczy com o cuidado e a educação nessa idade,
destacando como as crianças no primeiro ano de vida aprendem com base
nas experiências que têm e, assim, constituem sua inteligência.

MELLO, S. A. O cuidado e a educação dos bebês e a formação de dirigentes.


Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 28, n. 3, p. 23-
42, set./dez. 2017.

Conhecer mais sobre o universo dos bebês de 0 a 18 meses, compreendê-los como


sujeitos potentes, mas que dependem biologicamente do adulto no processo de
construção de sua autonomia, é fundamental para pensarmos em práticas
educativas condizentes com as necessidades e potencialidades nessa etapa da
vida. Ao nos aproximarmos dos bebês passamos a conhecê-los e a adequar as

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práticas educativas, materiais, tempos e espaços de forma a promover os


objetivos de aprendizagem previstos pela Base Nacional Comum Curricular para
essa fase da vida.

0
EXEMPLIFICANDO

Nesta seção abordamos os bebês como sujeitos ativos. Assim, ao

seõçatona reV
trabalhar em um berçário destinado a bebês de 0 a 18 meses de idade, é
importante organizar o ambiente de forma a estimular seus movimentos,
sua confiança e suas aprendizagens, como propõe a BNCC (BRASIL, 2017).

É importante pensar no conforto e segurança dos pequenos sem limitar


suas ações, portanto, a sala deverá ter tapetes ou tatames, espelho com
barra de apoio, rolos de espuma e almofadas, os quais auxiliarão na
sustentação das crianças.

É interessante deixar livros de pano e emborrachados acessíveis, por


exemplo. Todo material que entra na sala dos bebês deve ser avaliado
quanto às possibilidades cognitivas, motoras e sensoriais e seu estado
físico, pois os pequenos levam tudo à boca e podem se machucar (é
necessário cuidado com pecinhas pequenas, por exemplo).

O espaço deve favorecer os movimentos e a interação entre os bebês,


por isso é importante não haver muito mobiliário no caminho.

Se os bebês ficarem na creche em período integral, é interessante organizar


um mural com fotos de casa, “o canto da família”, um lugar em que o
repertório afetivo esteja próximo dos bebês. Assim, estimularemos os
vínculos afetivos e o repertório familiar de cada criança, considerando suas
singularidades, o que favorecerá conhecer mais cada família e seu bebê, de
forma a promover experiências significativas no interior da creche.

Neste momento, estamos finalizando a primeira seção da Unidade 3 da disciplina


Campos de Experiências e Prática Educativa, e pudemos conhecer mais a respeito
da BNCC e dos objetivos de aprendizagem voltados aos bebês de 0 a 18 meses de
idade (um ano e meio).

Você, futuro educador, pôde compreender quais são os objetivos de


aprendizagem voltados aos bebês nas instituições de educação infantil e o quanto
esse conhecimento é importante para pensarmos em experiências capazes de
promover as aprendizagens de forma significativa e contextualizada.

Conhecer mais acerca das práticas educativas e dos objetivos de aprendizagem


voltados aos bebês, conforme norteia a BNCC (BRASIL, 2017), é um diferencial em
sua formação como profissional da educação infantil.

Reconhecer os bebês como sujeitos potentes desde que nascem é o primeiro


passo nessa caminhada formativa.

SAIBA MAIS

Para finalizar esta seção, a seguir destacamos alguns conceitos que podem
contribuir ainda mais para a sua formação como educador:

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Abordagem Emmi Pikler

O Instituto Pikler-Loczy foi criado em Budapeste (Hungria) na década de


1940 pela médica Emmi Pikler. O trabalho pedagógico fundamenta-se na

0
ideia de que nada pode ser deixado ao improviso dos adultos nem
determinado por suas necessidades e comodidades. Tudo deve ser

seõçatona reV
organizado, planejado, realizado e avaliado para criar as condições
favoráveis ao desenvolvimento harmonioso das crianças no interior do
grupo, o que implica tratar os bebês como sujeitos de emoções, de
movimentos, de interações, de desejo de exploração do mundo que se
apresenta ao seu alcance.

O trabalho desenvolvido pela médica Emmi Pikler está embasado no


cuidado com a saúde física e no respeito pela individualidade de cada
criança. Na abordagem Emmi Pikler encontramos princípios que a
norteiam, promovendo o pleno desenvolvimento infantil. São eles:

Valorização do vínculo entre cuidador (e/ou mãe) e o bebê.

Reconhecimento da individualidade dos bebês e respeito a essa


característica.

Promoção da autonomia pela liberdade de movimentos, do brincar


livre.

Respeito ao tempo e espaço necessários ao desenvolvimento sadio.

Formação contínua dos cuidadores/educadores.

Documentação pedagógica

Documentação pedagógica é o termo utilizado pelo pedagogo italiano Loris


Malaguzzi para a didática proposta por ele. Pelo desejo de tornar as
experiências das crianças visíveis e problematizar as práticas escolares,
Malaguzzi investiu nessa modalidade de registro, observação e análise das
diversas situações das crianças na escola.

Movimento escolanovista

O movimento escolanovista aconteceu no Brasil e refere-se a um conjunto


de ideias que se contrapõem à educação tradicional. Ele emergiu entre o
final no século XIX e o início do século XX. Dentre as ideias desse
movimento está o foco no ensino democrático. Tais ideias reverberam
ainda hoje nas práticas pedagógicas, como no currículo por projetos, na
preocupação com o interesse da criança, nos discursos a respeito da
liberdade dos educandos em termos de autonomia.

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FAÇA A VALER A PENA


Questão 1
Tendo como referencial a BNCC (BRASIL, 2017), devemos planejar as ações

0
pedagógicas voltadas aos bebês de forma a possibilitar o desenvolvimento de

seõçatona reV
habilidades, conhecimentos e vivências, portanto, as creches precisam promover a
articulação entre as diferentes linguagens e favorecer as interações de forma
contextualizada.

Considerando os argumentos apresentados no texto, assinale a alternativa que se


alinha às propostas da BNCC, tendo os bebês como sujeitos.

a. Ao promovermos práticas educativas na educação infantil, é preciso considerar que materiais, tempos e
espaços devem ser organizados de forma padrão, pois atendem a todas as idades.

b. Na creche, os bebês não interagem com as pessoas a sua volta, portanto, não expressam sentimentos
pela expressão facial nem pelo contato físico.

c. Os bebês de 0 a 18 meses dependem biologicamente do adulto, portanto, as práticas educativas se


pautam em um sujeito passivo ao longo de sua vivência na creche.

d. O planejamento voltado às crianças de 0 a 18 meses não requer muita informação, pois a interação dos
bebês é muito limitada.

e. O trabalho de observação do professor é fundamental, principalmente na educação dos bebês, pois será
por esse olhar investigativo que o professor coletará informações para realizar o planejamento dos espaços
e tempos.

Questão 2
Segundo o campo de experiências denominado “o eu, o outro e o nós”, os
momentos de interação são fundamentais para a construção da identidade, para a
construção da noção de pertencimento, para o respeito à diversidade e para a
convivência com as diferentes culturas e modos de ser.

I. Na creche, os bebês interagem com as pessoas a sua volta, procuram o outro


pelo olhar, expressam sentimentos pela expressão facial, emitem sons e
tentam o contato físico.

II. As brincadeiras voltadas aos bebês de 0 a 18 meses podem estimular a


linguagem oral, pois muitas vezes sugerem a imitação de animais, a repetição
de nomes e a musicalidade presente em momentos de brincadeiras corporais.

III. O encontro entre os bebês e demais crianças deve ser favorecido,


considerando o planejamento dos espaços e tempos no cotidiano da educação
infantil.

IV. A relação adulto-criança e criança-criança deve ser incentivada desde o


nascimento, e por meio das interações os bebês vão se constituindo como
sujeitos sociais.

Assinale a alternativa que corresponde às afirmações verdadeiras.

a. Somente as afirmações I, II e IV são verdadeiras.

b. Somente as afirmações II e IV são verdadeiras.

c. Somente as afirmações I, III e IV são verdadeiras.

d. As afirmações I, II, III e IV são verdadeiras.

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e. Somente as afirmações III e IV são verdadeiras.

Questão 3
Bebês e crianças bem pequenas utilizam diferentes formas de comunicação e

0
expressão. Considerando o campo de experiências “escuta, fala, pensamento e
imaginação”, podemos, enquanto educadores, estimular o desenvolvimento da

seõçatona reV
linguagem oral nos bebês.

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Observe as afirmações:

I. Demonstra interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de


músicas.

0
II. Imita as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler

seõçatona reV
histórias e ao cantar.

III. Reconhece quando é chamado por seu nome e os nomes de pessoas com
quem convive.

IV. Reconhece elementos das ilustrações de histórias, apontando-os, a pedido do


adulto-leitor.

V. Explora relações de causa e efeito (transbordar, tingir, misturar, mover e


remover) na interação com o mundo físico.

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Relacionam-se com o campo de experiências “escuta, fala, pensamento e


imaginação” quais afirmações? Indique a alternativa correta.

a. I, II, III e IV.

0
b. I, III, IV e V.

seõçatona reV
c. II, III, IV e V.

d. III, IV e V.

e. I, II e V.

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COMIDA. Intérprete: Arnaldo Antunes. Compositores: Arnaldo Antunes, Marcelo


Fromer, Sérgio Britto. In: JESUS não tem dentes no país dos banguelas. Intérpretes:
Titãs. Rio de Janeiro: WEA, 1987. 1 CD, faixa 2 (3 min 59s).. Acesso em: 22 out. 2020.

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https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=gyzza.leao%40hotmail.com&usuarioNome=GYZZA+PALMEIRA+LEÃO+LOPES&disciplinaDescricao=CAMPOS+DE+EXPERIÊNCIAS+E+… 22/22

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