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SUMÁRIO

Artigo BNCC na Educação Infantil...............................................................................3

Apostila - A Base Nacional Comum Curricular (BNCC): Conceitualização e Marcos


Legais.........................................................................................................................7

Mapa Mental sobre BNCC..........................................................................................8

Questões Comentadas sobre BNCC............................................................................9

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BNCC na Educação Infantil

A BNCC, no tocante à Educação Infantil, aborda a questão dos direitos de aprendizagem


e desenvolvimento, dentro dos quais existem os campos de experiência, que por sua vez
se dividem em objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os seguintes grupos:

- bebês;

- crianças muito pequenas;

- crianças maiores.

Em outras palavras, os objetivos da aprendizagem e desenvolvimento estão justamente a


serviço dos direitos.

Todos esses conceitos são envoltos por dois eixos estruturantes, segundo as Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Infantil: as interações e brincadeiras.

Como sabemos que a BNCC é um assunto recorrente em concursos públicos, trouxemos


este guia com os pontos mais cobrados em relação à Educação Infantil e suas
especificidades.

Vamos começar a estudar?

BNCC na Educação Infantil: direitos de Aprendizagem e


Desenvolvimento
Estes são os direitos que asseguram as condições para que as crianças aprendam em
situações nas quais possam desempenhar um papel ativo.

Os Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento são seis:

É importante ressaltar que as especificidades devem ser tratadas pelo sistema de ensino e
por cada instituição; o intuito da BNCC é apresentar uma definição geral de tais direitos, de
modo que as características individuais de cada caso precisam ser observadas.

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Campos de Experiência

Atenção: não confunda com os Direitos de Aprendizagem! Cinco são os Campos de


Experiência:

1. O eu, o outro e o nós – Relacionado ao conhecimento da sua própria identidade e das


suas emoções, bem como do coletivo em que está inserida;

2. Corpos, gestos e movimentos – Ligado à questão de se movimentar e conhecer o


próprio corpo;

3. Traços, sons, cores e formas – Diz respeito principalmente às expressões artísticas e


à vivência dessas expressões;

4. Escuta, fala, pensamento e imaginação – Ligado ao campo das linguagens;

5. Espaços, tempos, quantidades, relações – Se relaciona a várias áreas da ciência, a


exemplo das relações matemáticas, das mudanças de clima e etc.

Grupos por faixa etária


Apesar de a Educação Básica ser obrigatória apenas a partir dos 4-5 anos de idade, que
constituem a chamada etapa da Pré-Escola, a etapa de Creche (0-3 anos) também é
abarcada na BNCC.

Os grupos são divididos da seguinte forma:

>> Bebês: 0 a 1 ano e 6 meses;

>> Crianças muito pequenas: 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses;

>> Crianças pequenas: 4 anos a 5 anos e 11 meses. Esta é a etapa da Pré-Escola,


obrigatória na Educação Básica.

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento

É importante que você tenha em mente que cada campo de experiência se organiza em três
colunas, relacionadas aos grupos de faixa etária, nas quais são detalhados os objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento.

O campo de experiência, portanto, varia conforme a faixa etária da criança. Variam também
os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.

Em cada linha, o objetivo se refere a um mesmo aspecto do campo de experiência,


mas com aprofundamento ou abordagem diferenciada para cada faixa etária.

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Além desses pontos, é essencial que você conheça o Código Alfanumérico, que estará
presente em todos os objetivos de aprendizagem ou nas habilidades durante as outras
etapas da BNCC.

Exemplo:
EI 02 TS 01

- As duas primeiras letras indicam qual é a etapa à qual aquele objetivo está se referindo;
podem ser EI (Educação Infantil), EF (Ensino Fundamental) ou EM (Ensino Médio).

- Os algarismos numéricos seguintes, por sua vez, indicam a faixa etária: 01 ano (bebês),
02 anos (crianças muito pequenas), 03 anos (crianças pequenas), e por aí vai.

- As letras seguintes (no caso, TS) fazem referência aos campos de experiência. Cinco são
as variáveis possíveis para o preenchimento desta informação, assim como cinco são os
campos:

EO – Eu, o outro e nós


CG – Corpo, gestos e movimentos
TS – Trações, sons, cores e formas
EF – Escuta, fala, pensamento e imaginação
ET – Espaços, tempos, quantidades, relações, transformação.

- Por fim, os últimos números indicam a posição deste objetivo. É importante ressaltar que
esta posição não revela um grau de importância; é definida somente por questão
de organização do objetivo dentro do campo de experiência.

A importância da presença da Educação Infantil na BNCC

A inclusão da Educação Infantil na BNCC representou um grande avanço para a validação


e integração à Educação Básica, já que antes era considerada literalmente uma fase anterior
à escola, e não lhe era dado o devido valor e a devida importância.

A Educação Infantil só passou a ser obrigatória em 2009 para a Educação Básica (4-5 anos),
e para a LDB, somente em 2013 – é, portanto, uma mudança bastante atual.

Quando falamos em Educação Infantil dentro da Educação Básica, você precisa estar
atento(a) a alguns pontos-chave:

- Necessidade de integrar o educar e o cuidar, de modo que não sejam dissociados;

- Dois são os eixos estruturantes da Educação Infantil: interações e brincadeiras;

- Todas as atividades da Educação Infantil, por mais que se materializem em brincadeiras,


precisam ter uma intencionalidade educativa, um objetivo a ser alcançado;

- O acompanhamento das aprendizagens não pode ter a intenção de selecionar,


promover ou classificar os alunos; as avaliações devem ter cunho diagnóstico e de
acompanhamento do processo de aprendizado da criança.

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Resumo

Para a BNCC, a Educação Infantil é validada como uma importante etapa da Educação
Básica que deve ser planejada com intencionalidade educativa, a partir dos
eixos: interações e brincadeiras.

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A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC): CONCEITUALIZAÇÃO E MARCOS
LEGAIS

Autoras: Maciela Mikaelly Carneiro de Araújo e Elvira Pimentel

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define o


conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais para todas as etapas e
modalidades da Educação Básica. Trata-se de uma referência nacional para a
formulação dos currículos dos sistemas e das redes de ensino, estabelecendo
competências e diretrizes, a partir de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores,
com a proposta de formação integral e global dos sujeitos. Sua implementação perpassa
um pacto interfederativo entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Dessa forma, define-se um regime de colaboração, pelo qual se busca alcançar os
objetivos propostos na BNCC, orientados pelos princípios de Igualdade, diversidade e
equidade, para uma aprendizagem democrática inclusiva.

Primeiramente, o marco legal que antecede e estimula a formação de uma base


curricular comum é a Constituição Federal de 1988, que, em seus Artigos 205 e 210
dispõe, respectivamente, a educação como direito de todos e dever do Estado e da
família, para o pleno desenvolvimento da pessoa, preparo para o exercício da cidadania
e qualificação para o trabalho, e a fixação de conteúdos mínimos para o ensino
fundamental.

Além disso, o segundo marco legal, de fundamental importância, foi a implementação a


Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) no 9394/1996. Em seu Artigo 26, a
LDB define que os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio devem ter base nacional comum; as Diretrizes Curriculares Nacionais de 2010,
que defendem a inclusão, a valorização das diferenças e o atendimento à pluralidade e
à diversidade cultural, resgatando e respeitando as várias manifestações de cada
comunidade.

Destaca-se ainda como marco legal o Plano Nacional de Educação (PNE) de 2014, que
propõe estabelecer e implantar, mediante pactuação interfederativa, diretrizes
pedagógicas para a educação básica e a base nacional comum dos currículos.

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Mapa Mental sobre a BNCC

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QUESTÕES COMENTADAS SOBRE BNCC

(PROFESSOR – PREFEITURA DE PILÕEZINHOS/PB – CPCON – 2019) Os direitos de


aprendizagem e desenvolvimento, defendidos pela Base Nacional Comum Curricular –
BNCC (BRASIL, 2017), devem assegurar que crianças da Educação Infantil possam
(A) ter condições de aprender em situações que as possibilitem a desempenhar um
papel ativo em ambientes que as estimulem a vivenciar e resolver desafios, e a construir
significados sobre si, os outros e o mundo social e natural.
(B) ter condições de desenvolver competências que lhes são necessárias ao mundo
adulto.
(C) desenvolver capacidades inerentes apenas ao processo de alfabetização.
(D) desenvolver habilidades que lhes farão agir de forma ativa, e a resolver problemas
de ordem social e emocional, primordialmente.
(E) ter condições de interagir com outras crianças e aprender alguns conteúdos.

Grau de dificuldade: Fácil

Alternativa A: CORRETA. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (2017, p.


37) “seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento asseguram, na Educação Infantil,
as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam
desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a
sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si,
os outros e o mundo social e natural.”
Alternativa B: INCORRETA. De acordo com a BNCC (2017, p. 34), um dos direitos de
aprendizagem é “conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes
grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o
respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas” e não de “desenvolver
competências que lhes são necessárias ao mundo adulto”.
Alternativa C: INCORRETA. Na Educação Infantil, a criança desenvolve capacidades que
não se restringem exclusivamente ao processo de alfabetização.
Alternativa D: INCORRETA. De acordo com a BNCC (2017, p. 34), são direitos de
aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil conviver, brincar, participar,
explorar, expressar e conhecer-se.
Alternativa E: INCORRETA. De acordo com a BNCC (2017, p. 34), as crianças devem
“conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando
diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em
relação à cultura e às diferenças entre as pessoas”.

(PROFESSOR – PREFEITURA DE PILÕEZINHOS/PB – CPCON – 2019) Para o cumprimento


dos direitos de aprendizagem, a BNCC sugere que a organização curricular, na Educação
Infantil, deve ocorrer por meio de Campos de Experiências.
Como a Base Nacional Comum Curricular define tais Campos?

(A) São apenas ações planejadas pelos docentes, para exploração de conhecimentos
culturalmente elaborados.

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(B) São definidos como arranjos curriculares que acolhem as situações e experiências
concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos
conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural.
(C) Se restringem a ações espontaneamente elaboradas por crianças, em meio às suas
atividades lúdicas.
(D) São conduções didáticas que têm o docente como principal protagonista.
(E) Não se relacionam às experiências cotidianas de crianças em instituições de
educação infantil.

Grau de dificuldade: Fácil

Alternativa A: INCORRETA. Os campos de experiência não se restringem apenas às


ações planejadas pelos docentes.
Alternativa B: CORRETA. De acordo com a BNCC (2017, p.40) “Os campos de
experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências
concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos
conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural.”.
Alternativa C: INCORRETA. Os campos de experiências não se restringem às ações
espontaneamente elaboradas por crianças.
Alternativa D: INCORRETA. Não há ideia de protagonismo docente no conceito dos
campos de experiência para a Educação Infantil. De acordo com a BNCC, os campos de
experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências
concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos
conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural.
Alternativa E: INCORRETA. Os campos de experiências se relacionam às experiências
cotidianas de crianças em instituições de educação infantil.

(ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL – SUPERVISÃO PEDAGÓGICA – SEDUCMG – FUMARC –


2018) Leia o texto:

O conceito de competência é assumido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC)


(BRASIL, 2017) no tratamento dos fundamentos pedagógicos. O texto da BNCC esclarece
que esta é uma discussão pedagógica e social das últimas décadas inclusive demarcada
na LDBEN nº 9.394/1996.
O documento esclarece que “[...] desde as décadas finais do século XX e ao longo deste
início do século XXI, o foco no desenvolvimento de competências tem orientado a
maioria dos Estados e Municípios brasileiros e diferentes países na construção de seus
currículos”. (BRASIL, 2017, p. 13). Informa, ainda, que a centralidade nas competências
é também o enfoque evidenciado pelas avaliações externas nacionais e internacionais.

Nesse contexto e tendo como base o texto da BNCC, avalie as asserções a seguir e a
relação proposta entre elas:

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I. Competência significa a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos),
habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver
demandas complexas da vida cotidiana no exercício da cidadania e do mundo do
trabalho.
II. O desenvolvimento curricular por meio de competências torna-se importante no
sentido de orientar não apenas o que os alunos devem “saber”, mas, sobretudo, o que
devem “saber fazer”.
A orientação por competências oferece referências claras para o fortalecimento das
ações educativas, no sentido de alcançar os direitos de aprendizagem de todos os alunos
da educação básica.

É CORRETO afirmar que

A) I e II são proposições falsas.


B) I é uma proposição falsa e II é uma proposição verdadeira.
C) I é uma proposição verdadeira e II é uma proposição falsa.
D) I e II são proposições verdadeiras, e II é uma justificativa correta de I.
E) I e II são proposições verdadeiras, e II não é uma justificativa correta de I

Grau de dificuldade: intermediário

Assertiva I: VERDADEIRA. Conforme consta textualmente no documento: “Na BNCC,


competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e
procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores
para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e
do mundo do trabalho. [...] É imprescindível destacar que as competências gerais da
Educação Básica, apresentadas a seguir, inter-relacionam-se e desdobram-se no
tratamento didático proposto para as três etapas da Educação” (BRASIL, 2017, p. 8,9)
Assertiva II: VERDADEIRA. Porque o currículo pautado na noção de competências está
associado à mobilização, por assim dizer, teórico e prática das aprendizagens. Sendo o
conteúdo desta proposição verdadeiro e justificando o conteúdo da proposição 1, por
exemplo, quanto a mobilização de conhecimentos (também na qualidade de “saber”)
e habilidades (também na qualidade de “saber fazer”).

Resposta: D
(ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL – SUPERVISÃO PEDAGÓGICA – SEDUCMG – FUMARC –
2018) Leia o Art. 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN nº
9.394/1996, um dos marcos legais que fundamentam a Base Nacional Comum Curricular
(BRASIL, 2017):
Os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem
ter base nacional comum a ser complementada em cada sistema de ensino e em cada
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. (BRASIL,
1996)

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Considerando a LDBEN nº 9.394/96 e as proposições da BNCC (BRASIL, 2017), é
CORRETO afirmar:

A) A parte diversificada está para os direitos de aprendizagem assim como a Base


Nacional Comum Curricular está para o atendimento à diversidade regional na discussão
curricular.
B) A BNCC e os currículos têm papéis sobrepostos no sentido de assegurar
aprendizagens necessárias ao aluno de cada etapa da Educação Básica.
C) Os conteúdos, conceitos e processos, bem como a definição das unidades temáticas
da parte diversificada do currículo estão definidos na BNCC para cumprimento dos
sistemas de ensino.
D) Segundo a BNCC (BRASIL, 2017), os conteúdos curriculares passam a exercer função
secundária no processo educacional, uma vez que a prioridade está na concretização
das competências gerais.
E) Uma das noções fundantes da BNCC é a relação entre o que básico/comum e o que é
diverso em matéria curricular. As competências/diretrizes são comuns enquanto os
currículos são diversos.

Grau de dificuldade: difícil

Alternativa A: INCORRETA. Porque a parte diversificada, além de dever estar condizente


à Base Nacional Comum Curricular, deve “ser articulada a partir do contexto histórico,
econômico, social, ambiental e cultural”, conforme consta na Seção IV da LDBEN nº
9.394/1996 e mediante inclusões da Lei nº 13.415, de 2017.
Alternativa B: INCORRETA. Porque os papéis da BNCC e dos currículos devem ser
complementares, não sobrepostos.
Alternativa C: INCORRETA. Porque as relações entre a base nacional comum - com seus
conteúdos e conceitos - e a parte diversificada do currículo devem favorecer ao
encontro entre, além de outras esferas de sociais e de aprendizagem, a formação
cidadã, os contextos específicos e gerais.
Alternativa D: INCORRETA. Porque a BNCC guarda lugar para que a aprendizagem dos
conteúdos curriculares seja assegurada, por exemplo, mediante os componentes
curriculares instituídos.
Alternativa E: CORRETA. Porque dentre os “Marcos Legais que embasam a BNCC”,
consta: “Com base nesses marcos constitucionais, a LDB, no Inciso IV de seu Artigo 9º,
afirma que ‘cabe à União estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal
e os Municípios, competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino
Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos,
de modo a assegurar formação básica comum’ (BRASIL, 1996). Nesse artigo, a LDB deixa
claros dois conceitos decisivos para todo o desenvolvimento da questão curricular no
Brasil. O primeiro, já antecipado pela Constituição, estabelece a relação entre o que é
básico-comum e o que é diverso em matéria curricular: as competências e diretrizes são

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comuns, os currículos são diversos. O segundo se refere ao foco do currículo. Ao dizer
que os conteúdos curriculares estão a serviço do desenvolvimento de competências, a
LDB orienta a definição das aprendizagens essenciais, e não apenas dos conteúdos
mínimos a ser ensinados. Essas são duas noções fundantes da BNCC”. (BRASIL, 2017, p.
10).

(PROFESSOR – SECRETARIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS – FUMARC – 2017) Leia o


texto: O conceito de competência é assumido pela Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) (BRASIL, 2017) no tratamento dos fundamentos pedagógicos. O texto da BNCC
esclarece que esta é uma discussão pedagógica e social das últimas décadas inclusive
demarcada na LDBEN no 9.394/1996. O documento esclarece que “[...] desde as décadas
finais do século XX e ao longo deste início do século XXI, o foco no desenvolvimento de
competências tem orientado a maioria dos Estados e Municípios brasileiros e diferentes
países na construção de seus currículos”. (BRASIL, 2017, p. 13). Informa, ainda, que a
centralidade nas competências é também o enfoque evidenciado pelas avaliações
externas nacionais e internacionais. Nesse contexto e tendo como base o texto da BNCC,
avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:

I. Competência significa a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos),


habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver
demandas complexas da vida cotidiana no exercício da cidadania e do mundo do
trabalho.
II. O desenvolvimento curricular por meio de competências torna-se importante no
sentido de orientar não apenas o que os alunos devem “saber”, mas, sobretudo, o que
devem “saber fazer”. A orientação por competências oferece referências claras para o
fortalecimento das ações educativas, no sentido de alcançar os direitos de
aprendizagem de todos os alunos da educação básica.

É CORRETO afirmar que:

a) I e II são proposições falsas.


b) I é uma proposição falsa e II é uma proposição verdadeira.
c) I é uma proposição verdadeira e II é uma proposição falsa.
d) I e II são proposições verdadeiras, e II é uma justificativa correta de I.
e) I e II são proposições verdadeiras, e II não é uma justificativa correta de I.

Grau de dificuldade: Intermediário

Assertiva I: CORRETA. A BNCC aponta para a necessidade de os alunos serem capazes


de utilizar os saberes que adquirirem para dar conta do seu dia a dia, sempre
respeitando princípios universais, como a ética, os direitos humanos, a justiça social e a
sustentabilidade ambiental. Ela também indica que as escolas promovam não apenas o
desenvolvimento intelectual, mas também o social, o físico, o emocional e o cultural,

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compreendidos como dimensões fundamentais para a perspectiva de uma educação
integral.
Assertiva II: CORRETA. A II justifica a I, pois a ideia não é planejar uma aula específica
sobre essas competências ou transformá-las em componente curricular, mas articular a
sua aprendizagem à de outras habilidades relacionadas às áreas do conhecimento.
Muitas dizem respeito ao desenvolvimento socioemocional, que, para acontecer de
fato, deve estar incorporado ao cotidiano escolar, permeando todas as suas disciplinas
e ações. O desafio, portanto, é complexo, pois impacta não apenas os currículos, mas
processos de ensino e aprendizagem, gestão, formação de professores e avaliação.

Resposta: D

(PROFESSOR – SECRETARIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS – FUMARC – 2017) Leia o


Art. 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN no 9.394/1996, um dos
marcos legais que fundamentam a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017): Os
currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter
base nacional comum a ser complementada em cada sistema de ensino e em cada
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. (BRASIL,
1996), Considerando a LDBEN no 9.394/96 e as proposições da BNCC (BRASIL, 2017), é
CORRETO afirmar:

(A) A parte diversificada está para os direitos de aprendizagem assim como a Base
Nacional Comum Curricular está para o atendimento à diversidade regional na discussão
curricular.
(B) A BNCC e os currículos têm papéis sobrepostos no sentido de assegurar
aprendizagens necessárias ao aluno de cada etapa da Educação Básica.
(C) Os conteúdos, conceitos e processos, bem como a definição das unidades temáticas
da parte diversificada do currículo estão definidos na BNCC para cumprimento dos
sistemas de ensino.
(D) Segundo a BNCC (BRASIL, 2017), os conteúdos curriculares passam a exercer função
secundária no processo educacional, uma vez que a prioridade está na concretização
das competências gerais.
(E) Uma das noções fundantes da BNCC é a relação entre o que básico/comum e o que
é diverso em matéria curricular. As competências/diretrizes são comuns enquanto os
currículos são diversos.

Grau de dificuldade: Difícil

Alternativa A: INCORRETA. A intenção da BNCC é unificar os conteúdos básicos sem


perder as características culturais de cada região do Brasil.
Alternativa B: INCORRETA. A base se concentra em apresentar os conteúdos que
deverão ser aprendidos pelos alunos ao longo da vida escolar. Enquanto que o currículo
é o “caminho” que as instituições de ensino farão para desenvolver as habilidades e
competências contidas na Base Nacional Comum Curricular. A BNCC, portanto, não é
um currículo em si, mas parte dele, ou seja, seu objetivo é orientar a construção dos
referenciais curriculares e dos projetos político-pedagógicos das escolas, à medida que

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estabelece as competências e as habilidades que serão desenvolvidas pelos alunos ano
a ano. Ambos caminham juntos.
Alternativa C: INCORRETA. Os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental
e do Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada
sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada,
exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e
dos educandos (BRASIL, 1996; ênfase adicionada).
Alternativa D: INCORRETA. A carta constitucional já orienta para a definição de uma
base nacional comum curricular ao estabelecer, no art. 210, que “Serão fixados
conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira a assegurar formação
básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais”
(BRASIL, 1988).
Alternativa E: CORRETA. A LDB deixa claros dois conceitos decisivos para todo o
desenvolvimento da questão curricular no Brasil, que são duas noções fundantes da
BNCC: Estabelece a relação entre o que é básico-comum e o que é diverso em matéria
curricular: as competências e diretrizes são comuns, os currículos são diversos. Refere-
se ao foco do currículo, ao dizer que os conteúdos curriculares estão a serviço do
desenvolvimento de competências, orientando a definição das aprendizagens
essenciais, e não apenas dos conteúdos mínimos a ser ensinados.

(PROFESSOR – PREF. DE TAQUARITUBA/SP – INST. EXCELÊNCIA – 2017) O ensino da


Matemática é muito importante para o desenvolvimento da criança, uma vez que serve
para aprimorar o desenvolvimento do raciocínio lógico e a capacidade de argumentar,
compreender, interpretar, projetar, criar e atribuir significados para as mais diversas
situações sociais. A seleção e a organização dos conteúdos matemáticos representam
um passo importante no planejamento da aprendizagem na educação infantil e devem
considerar os conhecimentos prévios e as possibilidades cognitivas das crianças para
ampliá-los. Para tanto, deve-se levar em conta que:

A) A aprendizagem em Matemática deve ser estimulada desde a Educação Infantil, de


preferência com profissional competente e que possa oferecer inúmeras
possibilidades de atividades significativas nas quais a criança precisa ter o contato com
o material concreto e a manipulação dos objetos.
B) Aprender matemática é um processo unilateral e estanque de abstração no qual as
crianças atribuem significados e estabelecem relações com base nas experiências e
não nas ações que fazem, desde cedo, sobre elementos do seu ambiente físico e
sociocultural.
C) O processo de aprendizagem dos anos iniciais requer do professor conhecimento,
atitude em situações de aprendizagem. O conhecimento advém apenas de suas
experiências em sala de aula.
D) Nenhuma das alternativas.

Grau de Dificuldade: DIFÍCIL

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DICA DA AUTORA: Essa questão envolve os documentos norteadores da educação que
tratam de assuntos relacionados à matemática na educação infantil: LDBEN, BNCC, PCNs
e a Referência Curricular Nacional para a Educação Infantil (MEC, 1998, p. 5). Fique
atento e atualizado, pois muitos estudos e pesquisas estão surgindo e passam por
necessidades individuais, singulares, respeitando a diversidade de construção do
pensamento matemático de cada criança e por necessidades socioculturais que visam à
preparação para a vida.

Alternativa A: CORRETA. Sabe-se da importância do ensino-aprendizagem de


matemática desde a educação infantil e que a seleção e organização dos conteúdos é
regulamentada por documentos oficiais, em que no planejamento deve respeitar o que
o aluno já sabe e seu potencial cognitivo. Ao desenvolver atividades sobre
conhecimento de mundo, materiais concretos e manipulação de objetos, como
estratégias didáticas, a aprendizagem matemática é tratada de forma vinculada com a
realidade.
Alternativa B: INCORRETA. A alternativa está incorreta por considerar a aprendizagem
matemática como um processo unilateral, estanque de abstração e colocando em
segundo plano a importância das ações das crianças sobre elementos do seu ambiente
físico e sociocultural. Não só os documentos, como pesquisas e a própria literatura sobre
o assunto defendem a importância das ações das crianças sobre o que é estudado, suas
vivências, o contexto social como um processo bilateral.
Alternativa C: INCORRETA. O conhecimento não deve ser resultado apenas das
experiências dos professores em sala de aula, mas também por meio de constante
formação.
Alternativa D: INCORRETA. Temos a alternativa A como correta.

(PEDAGOGO – UFMA – UFMA – 2016) O artigo 26 da LDB determina que a construção


dos currículos, do Ensino Fundamental e Médio, precisa articular “com uma Base
Nacional Comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento
escolar”. Sobre a Base Nacional Comum, assinale a opção correta.

a) (...) A Base Nacional Comum contém em si a dimensão de preparação para o


prosseguimento de estudos, caminhando no sentido da construção de competências e
habilidades básicas, e não de acúmulo de esquemas resolutivos pré-estabelecidos, como
objetivo do processo de aprendizagem.
b) (....) Na Base Nacional Comum, o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática deve
ser prioritário e preceder o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social
e do ensino da arte.
c) (...) O conteúdo da Base Nacional Comum deve contemplar mais a parte diversificada,
exigida pelas características regionais e locais da sociedade e da cultura.
d) (...) A Base Nacional Comum não deve trazer em si a dimensão de preparação para o
trabalho.
e) (...) A competência requerida no exercício profissional, seja ela psicomotora,
socioafetiva ou cognitiva, não é um afinamento das competências básicas e não deve
ser prioritária na dimensão da Base Nacional Comum.

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Grau de Dificuldade: Difícil

Alternativa A: CORRETA. A leitura do art. 26 da LDB, ratifica a alternativa “A” quando


ensina que os currículos da educação básica devem ter base nacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por
uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da
cultura, da economia e dos educandos.
Alternativa B: INCORRETA. Texto errado por priorizar apenas no currículo as disciplinas
de Português e Matemática pela BNCC, pois segundo o parágrafo 1º do art. 26 da LDB,
os currículos devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da
matemática, o conhecimento do mundo físico e natural, e da realidade social e política,
especialmente do Brasil.
Alternativa C: INCORRETA. Pela BNCC, não se deve centralizar o conteúdo de ensino da
parte diversificada, em detrimento da parte comum. É preciso que haja uma
harmonização dos conteúdos a fim de possibilitar o entendimento da educação de
forma integral, respeitadas as diversidades culturais e regionais.
Alternativa D: INCORRETA. O texto contradiz a Base Nacional Comum Curricular quando
afirma que a preparação para o trabalho não é uma preocupação do aprendizado. A
BNCC direciona suas diretrizes e conteúdos para resolver demandas complexas da vida
cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
Alternativa E: INCORRETA. A leitura da BNC considera que a competência requerida no
exercício profissional, seja ela psicomotora, socioafetiva ou cognitiva, como um
afinamento das competências básicas, devendo ser prioritário na dimensão da Base
Nacional Comum, porque essa educação geral permite a construção de competências
que manifestar-se-ão em habilidades básicas, técnicas ou de gestão.
(PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL – PREF. MUNICIPAL DE TIMON-MA – UFPI –
COPESE – 2014) De acordo a Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010, do Conselho
Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica, que define as Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Básica, a base nacional comum na educação básica
constitui-se de conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos
nas políticas públicas e gerados nas instituições produtoras do conhecimento científico
e tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas
atividades desportivas e corporais; na produção artística; nas formas diversas de
exercício da cidadania e nos movimentos sociais.

Analise as afirmativas e assinale V para as VERDADEIRAS e F para as FALSAS, com relação


aos conteúdos que integram a base nacional para a Educação Básica:

( ) O conhecimento do mundo físico e natural.


( ) A arte nas diferentes formas de expressão.
( ) A educação católica no Ensino Religioso.
( ) O conhecimento metafísico aristotélico.
( ) A Língua Portuguesa e a Matemática.

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A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

(A) V, F, V, V, F.
(B) F, V, V, V, F.
(C) V, V, F, F, V.
(D) F, V, F, V, F.
(E) F, F, F, V, V.

Grau de Dificuldade: Fácil

Assertiva I: CORRETA. Texto retrata a importância da integração da educação e a


preparação para a vida, apresentando o conhecimento do mundo físico, natural, da
realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e
das Culturas Afro-Brasileira e Indígena, como conteúdo para o ensino básico.
Assertiva II: CORRETA. A Arte, em suas diferentes formas de expressão, incluindo-se a
música, faz parte dos conteúdos apresentados na Resolução nº 4, de 13 de julho de
2010, valorizando o ensino através da arte e de toda ludicidade existente neste universo
amplo e criativo.
Assertiva III: INCORRETA. Dentre os conteúdos para composição do ensino básico, a
Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010 retrata o ensino religioso, e não a educação
católica no ensino religioso.
Assertiva IV: INCORRETA. Assertiva incorreta por retratar o conhecimento metafísico e
aristotélico como conteúdo da educação básica, quando o correto é o conhecimento do
mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-
se o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena.
Assertiva V: CORRETA. A língua portuguesa e a matemática fazem parte dos conteúdos
da educação básica, retratado no inciso 1°, do art.14, da Resolução Nº 4, de 13 de julho
de 2010.

Resposta: C

(ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA – SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE


MINAS GERAIS – FUMARC CONCURSOS – 2018)

A Educação Integral e Integrada visa a assegurar o acesso e a permanência dos


estudantes na Educação Básica, com a melhoria da qualidade do ensino e o respeito à
diversidade, garantindo-se as condições necessárias ao desenvolvimento dos diversos
saberes e habilidades pelos estudantes e a ampliação da oferta da jornada em tempo
integral, em consonância com as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação.
(Fonte: MINAS GERAIS. Decreto 47.227 de 02 de agosto de 2017. Dispõe sobre a
Educação Integral e Integrada na rede de ensino pública do Estado. Belo Horizonte: SEE,
2017.

Analise as seguintes afirmativas sobre a educação integral:

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I. A jornada escolar constará de 30 horas semanais, durante todo o período letivo,
compreendendo o tempo total em que os estudantes permanecerem na escola ou em
outros espaços educacionais, em atividades educativas.
II. As Escolas Polem são unidades de ensino que desenvolverão atividades curriculares
em período integral, contemplando os componentes da Base Nacional Comum
Curricular – BNCC –, bem como os diferentes campos de conhecimento e de práticas
socioculturais.
III. Os campos de conhecimento da Educação em Tempo Integral devem ser distintos
dos Componentes Curriculares das áreas de conhecimento do Ensino Fundamental e
Médio.

Está CORRETO apenas o que se afirma em:

(A) I.
(B) I e II.
(C) II e III.
(D) II.
(E) III.

Grau de Dificuldade: INTERMEDIÁRIO

DICA DO AUTOR: Embora seja um Decreto do Estado de Minas Gerais, é importante que
os candidatos de outros estados da federação brasileira possam aprofundar os estudos
dos aspectos legais sobre o tema da Educação Integral. O interessado em conhecer este
decreto poderá acessá-lo em
<https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?tipo=DEC&n
um=47227&ano=2017> acesso em 07 de julho de 2018 às 11h10min.

Assertiva I: INCORRETA. De acordo com o art. 1º, § 1º do Decreto do Estado de Minas


Gerais nº 47.227 de 02 de agosto de 2017 que dispõe sobre a Educação Integral e
Integrada na rede de ensino pública do Estado, a educação básica em tempo integral
assegurará a jornada escolar com duração igual ou superior a sete horas diárias ou trinta
e cinco horas semanais, durante todo o período letivo, compreendendo o tempo total
em que os estudantes permanecerem na escola ou em outros espaços educacionais, em
atividades educativas.
Assertiva II: CORRETA. Segundo o art. 5º, § 1º deste Decreto, as Escolas Polo de
Educação Múltipla (Escolas Polem) são unidades de ensino que desenvolverão
atividades curriculares em período integral, contemplando os componentes da Base
Nacional Comum Curricular – BNCC –, bem como os diferentes campos de
conhecimento e de práticas socioculturais.
Assertiva III: INCORRETA. O Decreto do Estado de Minas Gerais nº 47.227 de 02 de
agosto de 2017, em seu art. 7º, inciso II, estabelece que o projeto político pedagógico
da Educação Integral e Integrada deverá contemplar a articulação das disciplinas
curriculares da BNCC com diferentes campos de conhecimento e práticas socioculturais,
expressas nos campos de integração curricular, com vistas ao pleno desenvolvimento

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do educando, produzindo maior diálogo e interação dos saberes locais com as áreas do
conhecimento e os componentes curriculares.

Resposta: D

(PEDAGOGO – SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA/SP – MS


CONCURSO – 2018) A legislação atual estabelece que a Base Nacional Comum
Curricular define o que será ensinado nas escolas, desde a Educação Infantil até o
Ensino Médio. Em relação a essa última fase, os conteúdos estão organizados de
acordo com as seguintes áreas de conhecimento, exceto:

a) Linguagem e suas tecnologias.


b) Matemática e suas tecnologias.
c) Ciências da Natureza e suas tecnologias.
d) Ciências políticas e responsabilidade social.
e) Ciências humanas e sociais aplicadas.

Grau de Dificuldade: INTERMEDIÁRIO

DICA DO AUTOR: Há bancas que não especificam nos enunciados de questões sobre
qual Lei está fundamentada. Por isso, é crucial que o candidato possa manter muita
atenção ao conteúdo programático do edital e, no dia da prova, ao enunciado de cada
questão, para entender o que de fato está sendo requerido. Nesta questão, por
exemplo, a resposta poderá ser dada através da própria LDB 9.394/1996, mais
especificamente por meio do art. 35-A o qual foi incluído pela Lei Federal nº 13.415, de
2017.

Alternativa A: CORRETA. Conforme disposto no art. 35-A, inciso I da Lei de Diretrizes e


Bases da Educação Nacional.
Alternativa B: CORRETA. Segundo o que está previsto no art. 35-A, inciso II da LDB
9.394/1996.
Alternativa C: CORRETA. Assim como destacado no inciso III da LDB.
Alternativa D: INCORRETA. Esta área do conhecimento não é sequer citada em
nenhuma das legislações em vigor.
Alternativa E: CORRETA. De acordo com o art. 35-A, inciso IV da LDB 9.394/1996.

(ANALISTA DE TRÂNSITO – DETRAN/CE – UECE – 2018) Atente ao que se afirma a seguir


a respeito da proposta curricular para o ensino médio, apresentada pela Lei Federal nº
13.415, de 16 de fevereiro de 2017.

I. A carga horária mínima anual de que trata o inciso I do caput deverá ser ampliada de
forma progressiva, no ensino médio, para mil e seiscentas horas, devendo os sistemas
de ensino oferecer, no prazo máximo de cinco anos, pelo menos mil horas anuais de
carga horária, a partir de 2 de março de 2017.

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II. A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá
obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia,
economia e direito.
III. O ensino da língua portuguesa e da matemática será obrigatório nos três anos do
ensino médio, assegurada às comunidades indígenas, também, a utilização das
respectivas línguas maternas.
IV. Os currículos do ensino médio incluirão, obrigatoriamente, o estudo da língua inglesa
e poderão ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter optativo, preferencialmente
o espanhol, de acordo com a disponibilidade de oferta, locais e horários definidos pelos
sistemas de ensino.
V. Para efeito de cumprimento das exigências curriculares do ensino médio, os sistemas
de ensino poderão reconhecer competências e firmar convênios com instituições de
educação a distância com notório reconhecimento.

É correto o que se afirma somente em


A) I, II, III e V.
B) III, IV e V.
C) I, II, IV e V.
D) I, II, III e IV.

Grau de Dificuldade: INTERMEDIÁRIO

DICA DO AUTOR: A Lei Federal nº 13.415/2017 é uma das mais recentes legislações que
trouxe grandes mudanças no que diz respeito ao aspecto educacional, mais
especificamente ao ensino médio. Ela, dentre outras disposições, altera a LDB nº
9.394/1996, a Lei Federal nº 11.494/2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação e
institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo
Integral.

Assertiva I: INCORRETA. A Lei Federal nº 13.415/2017 incluiu o § 1º ao art. 24 da Lei de


Diretrizes e Bases, estabelecendo que a carga horária mínima anual do ensino médio
deverá ser ampliada de forma progressiva para mil e quatrocentas horas, devendo os
sistemas de ensino oferecer, no prazo máximo de cinco anos, pelo menos mil horas
anuais de carga horária, a partir de 2 de março de 2017.
Assertiva II: INCORRETA. Esta mesma Lei também incluiu o art. 35-A com seus
respectivos incisos e parágrafos na LDB 9.394/1996. O §2º deste artigo define que a Base
Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoriamente
estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia.
Assertiva III: CORRETA. Conforme disposto no art. 35-A, § 3º da LDB 9.394/1996,
incluído pela Lei Federal nº 13.415/2017.
Assertiva IV: CORRETA. Nos termos do art. 35-A, § 4º da LDB 9.394/1996, incluído pela
Lei Federal nº 13.415/2017.
Assertiva V: CORRETA. De acordo com o art. 36, § 11 da Lei de Diretrizes e Bases, com
redação dada pela Lei Federal nº 13.415/2017.

Resposta: B

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