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DO
ESQUEMA
T315 Terapia do esquema : base teórica e estratégias avançadas /
organizadora Ana Rizzon. — Novo Hamburgo : Sinopsys
Editora, 2024.
xix ; 715 ; 23 cm.
ISBN 978-65-5571-161-5
CDD 616.891425
TERAPIA
DO
ESQUEMA
BASE TEÓRICA
E ESTRATÉGIAS
AVANÇADAS
2024
© Sinopsys Editora e Sistemas Eireli, 2024.
Ricardo Wainer
Diretor da Wainer Psicologia Cognitiva.
Mestre em Psicologia Social e da Personalidade e
Doutor em Psicologia pela PUCRS.
PREFÁCIO
Apresento este livro com uma confissão: ele é um só pretexto! Nas pági-
nas que seguem, você está convidado a mergulhar no universo da terapia
do esquema (TE) por meio da escrita de autores qualificados. Ela o guia-
rá por temas relevantes para a nossa prática clínica.
Porém, assumo que meu real desejo é contribuir para que você com-
preenda, com interesse genuíno, as partes quebradas. Para que seu adulto
saudável arregace as mangas e se disponha a remontar compassivamente
cada pedacinho. Seu e do seu cliente. E que nesse novo formato, vocês
celebrem e ajudem a celebrar as marcas que nos tornam únicos.
Fazemos com a psique processo semelhante ao que a arte japonesa
kintsugi faz com a cerâmica: reparamos as rachaduras com ouro, tal qual
ilustra a capa deste livro. Através das lentes da TE, vemos além dos limi-
tes e possibilidades da nossa história. Contribuímos para construir beleza
por meio da aceitação e da superação, fascinando-nos diante da nova
inteireza. Quebrar, na maioria das vezes, não é fruto de nossas escolhas.
Mas escolher dar destaque honroso às rachaduras, sim.
Desejo que esta obra contribua na sua arte de ser um ourives res-
taurador, atento, amoroso e eficaz. Que seu adulto saudável siga com
coragem e lucidez para acolher a impermanência e a imprevisibilidade do
mundo com suas imperfeições e incompletude. Que sua criança vulnerá-
vel confie na mão que une o seu todo e que isso traga segurança suficien-
te para que sua criança feliz se orgulhe do dourado que existe em você.
Minha gratidão por você ter escolhido aprender com este livro. Que
você, colega querido, faça um lindo trabalho e tenha muita vida na sua
vida.
Meu melhor abraço,
Ana Rizzon
Organizadora
SUMÁRIO
Apresentação ..................................................................................XIII
Ricardo Wainer
Prefácio ...........................................................................................XV
Ana Rizzon
PARTE I
A terapia do esquema e seus alicerces
1 Terapia do esquema: das contextualizações histórica e
conceitual à teoria orientada ao futuro ....................................... 3
Anelisa Vaz de Carvalho
2 Desenvolvendo as habilidades centrais do adulto saudável ........ 30
João Guilherme de F. Campos e Jacqueline Nobre Farias Leão
3 O papel do temperamento na formação dos esquemas ............. 51
Ana Rizzon, Suzana Kroeff e Marcela Mansur-Alves
4 Aprendizagens explícita e implícita: abordagens
complementares ....................................................................... 77
Jacqueline La Rosa de Mesquita
5 Necessidades básicas e as faces da reparentalização
limitada ................................................................................... 99
Jacqueline Nobre Farias Leão
6 As facetas da perpetuação esquemática: esquema
tem cura? ............................................................................... 120
Ana Carolina Silveira e Silva Streit e Ana Rizzon
7 A relação terapêutica e o ciclo esquemático com o paciente .... 154
Ana Carolina Silveira e Silva Streit
8 A nova conceitualização de caso em terapia do esquema ......... 178
Joana Monteiro
9 Uso de técnicas vivenciais/experienciais .................................. 215
Leonardo Wainer e Ricardo Wainer
XVIII Sumário
PARTE II
Teorias integrativas
10 Intervenções focadas na emoção ............................................. 243
Ana Rizzon, Giulia Altera e Rodrigo Trapp
11 A autocompaixão como instrumento de mudança.................. 269
Carolina Fischmann Halperin e Lauren Heineck de Souza
12 Treinamento de mindfulness integrado à terapia do
esquema ................................................................................. 286
Carolina Cota Almeida
PARTE III
Intervenções em diferentes cenários
13 Terapia do esquema para famílias ........................................... 303
Kelly Paim, Isabela Pizzarro Rebessi e Bruno Luiz Avelino Cardoso
14 Terapia do esquema para casais do mesmo sexo:
conceitualização esquemática e intervenção ............................ 322
Bruno Luiz Avelino Cardoso, Kelly Paim e Ramiro Figueiredo Catelan
15 Recursos lúdicos em terapia do esquema para casais ............... 347
Mariana Gressler Volante Balardin
16 Utilizando a terapia do esquema para o trabalho com
alta performance...................................................................... 379
Lucas Elias Rosito
17 Terapia do esquema em grupo................................................ 394
Rodrigo Trapp e Joan M. Farrell
18 Terapia do esquema pelas lentes cinematográficas .................. 418
Rossana Andriola
PARTE IV
Terapia do esquema para outros transtornos
19 Transtornos alimentares ......................................................... 447
Leonardo Wainer e Carolina Cota Almeida
Sumário XIX
PARTE V
Terapia do esquema para transtornos da personalidade
24 Terapia do esquema para o transtorno da personalidade
borderline ............................................................................... 589
Ricardo Rodriguez, Rodrigo Trapp e Joan M. Farrell
25 Terapia do esquema para o transtorno da personalidade
narcisista ................................................................................ 618
Leonardo Wainer e Wendy T. Behary
26 Transtorno da personalidade antissocial e modos
esquemáticos: uma intervenção possível? ................................ 637
Tiago Canuto, Alysson E. de C. Aquino e Júlio Cesar de Souza Ribeiro
27 Terapia do esquema com o cluster C: transtornos da
personalidade evitativa, dependente e
obsessivo-compulsiva ............................................................. 678
Paula Guths
PARTE I
A terapia do esquema
e seus alicerces
1
erapia do esquema das contextualizações histórica
e conceitual à teoria orientada ao futuro
Anelisa Vaz de Carvalho
* A análise fatorial é uma técnica estatística utilizada para entender a estrutura subja-
cente de um conjunto de variáveis observáveis. Consiste em um recurso que permite
identificar (e decompor) um número menor de fatores não observados (ou variáveis
latentes) que explicam a correlação entre as variáveis observadas. Por exemplo, um
pesquisador pode ter medidas de 50 diferentes traços de personalidade e querer
compreender quantas dimensões subjacentes estão efetivamente sendo medidas.
Por meio da análise fatorial, ele pode descobrir que todas essas medidas podem ser
reduzidas a, digamos, apenas cinco fatores subjacentes (como no modelo de perso-
nalidade do “Big Five”). Dessa forma, poder-se-ia concluir que a maioria das varia-
ções nos 50 traços de personalidade poderia ser explicada por variações nesses cinco
fatores subjacentes. A análise fatorial, portanto, é uma ferramenta extremamente
valiosa na psicologia, bem como na reformulação dos domínios esquemáticos, pois
permite a simplificação e a interpretação de dados complexos e/ou esparsos, ajudan-
do encontrar a estrutura relevante e mais apropriada dos fenômenos.
** É importante ressaltar que esses estudos são os primeiros a avaliar e a delinear esse
modelo, que consiste em uma proposta vanguardista, promissora e útil em investi-
gações futuras. Embora o modelo anterior (que tem como proposta a organização
dos EIDs em cinco domínios) ainda seja o mais difundido e preferencialmente ado-
tado, a autora deste capítulo presume que, por ele se constituir e apresentar através
de perspectiva metodológica mais apropriada, a proposta de reagrupamento atual
faz mais sentido à luz da ciência e da metodologia científica.
Terapia do esquema: base teórica e estratégias avançadas 7
Quadro 1.2 Apresentação dos esquemas iniciais desadaptativos pela perspectiva dos
quatro domínios esquemáticos
Domínio desconexão e rejeição
Esquemas Características
Privação emocional Expectativa de que outras pessoas jamais atenderão
as necessidades emocionais. O indivíduo presume:
privação de cuidados, privação de empatia e/ou privação
de proteção.
Isolamento social/alienação Crença de que é dierente de outras pessoas e de não
pertencimento.
Inibição emocional Inibição em expressar emoções espontaneamente.
Deectividade/vergonha Crença de que não tem valor, é inerior e o que sente é
inválido.
Desconança/abuso Crença de que as pessoas são abusivas, aproveitadoras,
tirarão vantagem de si ou alarão mal a seu respeito.
Pessimismo Expectativa de que as coisas sempre terminarão mal.
(Continua)
12 Terapia do esquema: das contextualizações histórica e conceitual à teoria orientada ao futuro
Quadro 1.2 Apresentação dos esquemas iniciais desadaptativos pela perspectiva dos
quatro domínios esquemáticos (continuação)
Domínio autonomia e desempenho prejudicados
Esquemas Características
Dependência/incompetência Acredita ser incapaz de lidar com tareas cotidianas sem
a ajuda de outros.
Fracasso Presume ser um racasso acadêmico/prossional e que,
eventualmente, alhará na vida.
Subjugação Crença de que deve obedecer aos outros para evitar
consequências negativas (punição, abandono, etc.).
Abandono/instabilidade Teme que pessoas signicativas poderão ser perdidas
(morrerão), o abandonarão ísica ou emocionalmente, a
qualquer momento.
Emaranhamento/self Acredita que deve sempre estar envolvido emocional-
subdesenvolvido mente (usionado) com outras pessoas (p. ex., pais e/ou
outros amiliares), deve dar/receber suporte nas deman-
das e problemas de pessoas próximas.
Quadro 1.3 Apresentação dos esquemas iniciais desadaptativos pela perspectiva dos
cinco domínios esquemáticos
1º domínio
1. Abandono/instabilidade
2. Desconança/abuso
Desconexão
3. Privação emocional
e rejeição
4. Deectividade/vergonha
5. Isolamento social/alienação
2º domínio
6. Dependência/incompetência
Autonomia e
7. Vulnerabilidade ao dano ou à doença
desempenho
8. Emaranhamento/self subdesenvolvido
prejudicados
9. Fracasso
3º domínio
Limites 10. Arrogo/grandiosidade
prejudicados 11. Autocontrole e autodisciplina insucientes
4º domínio
12. Subjugação
Direcionamento
13. Autossacriício
para o outro
14. Busca de aprovação/reconhecimento
5º domínio
15. Negativismo/pessimismo
Supervigilância 16. Inibição emocional
e inibição 17. Padrões infexíveis/postura crítica exagerada
18. Postura punitiva
Fonte: Elaborado com base em Young et al. (2018).
14 Terapia do esquema: das contextualizações histórica e conceitual à teoria orientada ao futuro
Os processos esquemáticos
Uma vez que um ou mais esquemas são ativados, os indivíduos podem
adotar diferentes estilos de enfrentamento. Esses mecanismos, primor-
dialmente, se originam nas respostas inatas dos animais diante de situa-
ções de ameaça: lutar, congelar ou fugir. Dessa forma, na perspectiva da
TE, quando emoções desconfortáveis associadas aos esquemas são expe-
rimentadas, as pessoas podem reagir diante delas pela evitação (fuga),
pela rendição (congelamento) ou pela hipercompensação (luta) (Bach
& Bernstein, 2018; Young et al., 2008). Essas estratégias trazem alívio ao
estado aversivo experimentado, porém, eventualmente, também se tor-
nam mantenedoras dos EIDs, impedindo que eles sejam refutados (mais
detalhes sobre processos esquemáticos estão descritos no Capítulo 6).
Terapia do esquema: base teórica e estratégias avançadas 15
Lockwood & Perris, 2012). Tal qual uma profecia autorrealizadora, essas
estratégias se tornam mantenedoras dos EIDs, impedindo que eles sejam
refutados.
Os modos esquemáticos
Enquanto os EIDs assemelham-se a traços estáveis da personalidade, os
modos esquemáticos são estados dinâmicos que refletem grupos de es-
quemas ativados, altos níveis de afeto e estratégias de enfrentamento.
Esse conceito foi introduzido na TE uma vez que casos mais complexos
ou graves de pacientes com transtornos da personalidade (p. ex., trans-
torno da personalidade borderline [TPB]) apresentam grandes variações
em seus estilos de enfrentamento esquemáticos e um grande contingente
de esquemas ativados de maneira concomitante (Kellog & Young, 2006).
Ou seja, seu “funcionamento” – com grandes alternâncias e instabilidade
(em suas cognições, afeto e comportamentos) –, é explicado de forma
mais satisfatória pelos modos, que são como “estados de self dinâmicos”,
do que unicamente pelos “esquemas” que, de maneira análoga, apresen-
tam-se como “traços estáveis” (Bach & Bernstein, 2018).
No entanto, o conceito de modos foi gradativamente difundido na
formulação e no trabalho com outros casos clínicos, deixando de ser úni-
ca ou preferencialmente utilizado com casos específicos de transtornos
da personalidade, tendo em vista não somente sua eficiência (comple-
mentar ao conceito de “esquemas”) na compreensão do self, mas por
também, eventualmente, trazer ao paciente um entendimento mais claro
ou mesmo simplificado de sua própria conceituação (Bach et al., 2018;
Bamelis et al., 2011; Wilde & Arntz, 2019).
Young et al. (2008) sinalizaram a existência de três tipos de modos
disfuncionais: modos criança, modos parentais internalizados e mo-
dos de enfrentamento (coping) mal-adaptativos. Os “modos criança”,
em síntese, estão direta e profundamente ligados às necessidades emocio-
nais não atendidas e, quando acionados na vida adulta, os fatores cog-
nitivos (pensamento), comportamentais e emocionais são consonantes
com o repertório infantil “condicionado” previamente. A dor é alinhada
20 Terapia do esquema: das contextualizações histórica e conceitual à teoria orientada ao futuro
Considerações fnais
Em síntese, da década de 1960 até os dias de hoje, a TCC revolucionou
a psicologia (ao lado de outras abordagens teóricas também fundamen-
tadas na ciência experimental). A princípio, propôs uma nova concepção
26 Terapia do esquema: das contextualizações histórica e conceitual à teoria orientada ao futuro
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