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Capítulo Clínica Médica. Coleção de Manuais para Enfermagem: enfermagem


em Clínica Médica e Clínica Cirúrgica. – 1. ed. – Salvador: Editora Sanar, 2019.
245 p.; il; 16×23 cm.

Book · March 2020

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Thais Bessa Guerra


Instituto de Nutrição do Cérebro e Coração (INCCOR)
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3

VOLUME
VOLUME
COLEÇÃO DE
DE MANUAIS
MANUAIS
PARA ENFERMAGEM
ENFERMAGEM
Clínica
Clínica Médica
Médica ee
Clínica
Clínica Cirurgica
Cirurgica
Ana
Ana Carolina
CarolinaAyres
AyresSilva
SilvaSantos
Santos
COORDENADORA
COORDENADORAEEREVISORA
REVISORATÉCNICA
TÉCNICA

AUTORAS
AUTORAS
Eliane
Eliane dos
dosSantos
SantosBomfim
Bomfim
Eveline
Eveline Cristina RochaRégis
Cristina Rocha Régis
Jackeline
JackelineBorges
Borges
Ludimila
Ludimila FerreiraSantos
Ferreira Santos
Marcela
Marcela de Oliveira GonzagaSantana
de Oliveira Gonzaga Santana
Mariana Braune
Mariana Braune
Tatiane
TatianeCunha
CunhaFlorentino
Florentino
Thais
Thais de Rezende BessaGuerra.
de Rezende Bessa Guerra.
2019
© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº
9.610, de 19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer
parte deste livro, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico,
gravação, fotocópia ou outros), essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como
às suas características gráficas, sem permissão expressa da Editora.

Título | Coleção de Manuais para Enfermagem - Enfermagem em Clínica Médica e


Clínica Cirúrgica
Editoras | Karen Nina Nolasco e Thalita Galeão
Copidesque | Pedro Muxfeldt
Diagramação | Carlos Augusto Machado e Everton Augusto Machado
Capa | Wesley Azevedo
Conselho Editorial | Caio Vinicius Menezes Nunes
Itaciara Larroza Nunes
Paulo Costa Lima
Sandra de Quadros Uzêda
Silvio José Albergaria da Silva

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
_______________________________________________________________________________________________________________
Dados Tuxped Serviçosde
Internacionais Editoriais (São Paulo-SP)
Catalogação na Publicação (CIP)
A985c Ayres, Ana Carolina (coord.)
_______________________________________________________________________________________________________________
Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)
A985c Ayres, Ana Carolina (coord.)
_______________________________________________________________________________________________________________
Coleção de Manuais para Enfermagem: enfermagem em Clínica Médica e Clínica Cirúrgica /
A985c Ayres, Ana Carolina
Coordenadora: (coord.)
Ana Carolina Ayres. – 1. ed. - Salvador: Editora Sanar, 2019.
Coleção
245 p.; il;de Manuais
16x23 para Enfermagem:
cm. (Coleção de Manuais enfermagem em Clínica
para Enfermagem, Médica e Clínica Cirúrgica /
v.3).
Coleção de ManuaisCarolina
Coordenadora: Ana Ayres. – 1. enfermagem
para Enfermagem: ed. - Salvador:
emEditora
ClínicaSanar,
Médica2019.
e Clínica Cirúrgica /
245 p.; il; 16x23 cm. (ColeçãoAyres.
Coordenadora: Ana Carolina de Manuais
– 1. ed.para Enfermagem,
- Salvador: Editorav.3).
Sanar, 2019.
245
ISBNp.;XXX-XX-XXXXX-XX-X
il; 16x23 cm. (Coleção de Manuais para Enfermagem, v.3).

ISBN XXX-XX-XXXXX-XX-X
978-85-5462-202-2
ISBN XXX-XX-XXXXX-XX-X
1. Assistência 2. Centro Cirúrgico 3. Cirurgia 4. Clínica 5. Enfermagem 6. Procedimentos I. Título
II. Coordenadora
1. Assistência 2. Centro Cirúrgico 3. Cirurgia 4. Clínica 5. Enfermagem 6. Procedimentos I. Título
II. Assistência
1. Coordenadora
2. Centro Cirúrgico 3. Cirurgia 4. Clínica 5. Enfermagem 6. Procedimentos I. Título
II. Coordenadora
CDD 610.73:617.9
CDU 616.08:617
CDD 610.73:617.9
_______________________________________________________________________________________________________________
CDU 616.08:617
CDD 610.73:617.9
ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO
_______________________________________________________________________________________________________________
CDU 616.08:617
_______________________________________________________________________________________________________________
ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO
1. Enfermagem:
ÍNDICE Cirurgias (técnicas,
PARA CATÁLOGO equipamentos, material).
SISTEMÁTICO
1. Enfermagem: Cirurgias
2. Enfermagem: Cirurgias.(técnicas, equipamentos, material).
__________________________________________________________________________________________________
1. Cirurgias (técnicas, equipamentos, material).
2. Enfermagem: Cirurgias.
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes CRB-8 8846
__________________________________________________________________________________________________
2. Enfermagem: Cirurgias.
__________________________________________________________________________________________________
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes CRB-8 8846
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes CRB-8 8846

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
REFERÊNCIA
AYRES, Ana Carolina (coord.). Coleção de Manuais BIBLIOGRÁFICA
para Enfermagem: enfermagem em Clínica Médica e Clínica Cirúrgica. 1. ed. Salvador:
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AYRES, Ana Carolina
Editora Sanar, (coord.). de
2019. (Coleção Coleção de para
Manuais Manuais para Enfermagem:
Enfermagem, v.3). enfermagem em Clínica Médica e Clínica Cirúrgica. 1. ed. Salvador:
AYRES, Ana Carolina (coord.). Coleção de Manuais para Enfermagem: enfermagem em Clínica Médica e Clínica Cirúrgica. 1. ed. Salvador:
Editora Sanar, 2019. (Coleção de Manuais para Enfermagem, v.3).
Editora Sanar, 2019. (Coleção de Manuais para Enfermagem, v.3).

Editora Sanar Ltda.


Rua Alceu Amoroso Lima, 172
Caminho das Árvores,
Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar.
CEP: 41820-770, Salvador - BA.
Telefone: 71.3052-4831
www.editorasanar.com.br
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AUTORES

ANA CAROLINA AYRES SILVA SANTOS

Revisora Técnica

Enfermeira. Pedagoga. Pós graduada em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão em


Educação, Residência em Terapia Intensiva, Pós graduada em Auditoria dos Serviços de
Saúde e em Micropolítica e Gestão do SUS. Aprovada em concursos públicos. Atualmente,
enfermeira do HUL- EBSERH. Autora de livros para concursos e residências.

ELIANE DOS SANTOS BOMFIM

Autora

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde (PPGES). Univer-


sidade Estadual do Sudoeste da Bahia, UESB, Campus Jequié, Brasil. Mestra. Programa de
Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde (PPGES). Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia, UESB, Campus Jequié, Brasil. Especialização em Enfermagem do trabalho. Universi-
dade Candido Mendes, UCAM, Brasil. Especialização em Educação Permanente em Saúde.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Porto Alegre, Brasil. Especialização em
Saúde Pública com Ênfase em Saúde da Família (UNINTER). Enfermeira. Universidade do
Estado da Bahia (UNEB).

EVELINE CRISTINA ROCHA RÉGIS

Autora

Enfermeira. Bióloga. Administradora com ênfase em Análise de Sistemas. Pós graduada em


Enfermagem do Trabalho, Pós graduação em Saúde Pública com ênfase na estratégia Saúde
da Família, Residência em Terapia Intensiva, Residência em Centro Cirúrgico e CME. Autora
de livros para concursos e residências.
JACKELINE BORGES

Autora

Graduada em Enfermagem (UniAGES), Pós graduada em Enfermagem do Trabalho (UCM).


Autora de livros para concursos e residências.

LUDIMILA FERREIRA SANTOS

Autora

Enfermeira. Pós- graduanda em Terapia Intensiva e Alta complexidade.

MARCELA DE OLIVEIRA GONZAGA SANTANA

Autora

Enfermeira (UCSAL). Especialista em Terapia Intensiva (Atualiza) e Enfermagem do Traba-


lho (Portal F). Enfermeira da Agência Transfusional do Hospital Ana Nery.

MARIANA BRAUNE

Autora

Enfermeira. Pós-graduada nos moldes de Residência em Clínica Médica e Cirúrgica pela Uni-
versidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Enfermagem Fundamental pela Universida-
de Federal do Estado do Rio de Janeiro. Autora de livros para concursos.
TATIANE CUNHA FLORENTINO

Autora

Enfermeira. Doutoranda e mestra em Enfermagem e saúde. Residência em Terapia Inten-


siva. Professora da Universidade Estadual de Feira de Santana. Coordenadora de curso da
Faculdade Santa Casa. Membro do grupo de Pesquisa Gerir/UFBA e autora de capítulo de
livro e artigos em revistas indexadas.

THAIS DE REZENDE BESSA GUERRA

Autora

Enfermeira. Nutricionista. Licenciada em Ciências Biológicas. Pós graduada em Vigilância Sa-


nitária, Qualidade Internacional em Saúde em Segurança do Paciente, Ética e Bioética. Mes-
tre em Ciências Médicas(UFF), PhD em Ciências Cardiovasculares com ênfase na psiquiatria
nutricional pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Aprovada em concursos públicos e
atua como enfermeira na divisão científica de ensino e pesquisa na saúde do HMSA/SMSRJ.
Autora de artigos científicos e livros para concursos.
APRESENTAÇÃO
VOLUME 3 - ENFERMAGEM EM CLÍNICA MÉDICA E
CLÍNICA CIRÚRGICA

A coleção Manuais para Enfermagem é o melhor e mais completo conjunto de obras


voltado para a capacitação e aprovação de Enfermeiros em concursos públicos e progra-
mas de residências do Brasil. Elaborada a partir de uma metodologia que julgamos ser a
mais apropriada ao estudo direcionado para as provas em Enfermagem, contemplamos
os 7 volumes da coleção com os seguintes recursos:
✓✓ Teoria esquematizada de todos os assuntos;
✓✓ Questões comentadas alternativa por alternativa (incluindo as falsas);
✓✓ Quadros, tabelas e esquemas didáticos;
✓✓ Destaque para as palavras-chave;
✓✓ Questões categorizadas por grau de dificuldade, de acordo com o modelo a seguir:

FÁCIL
INTERMEDIÁRIO
DIFÍCIL

Elaborado por professores com sólida formação acadêmica em enfermagem, a pre-


sente obra é composta por um conjunto de elementos didáticos que em nossa avaliação
otimizam o estudo, contribuindo assim para a obtenção de altas performances em provas
e concursos nas áreas da Saúde da Mulher e Obstetrícia.

THALITA GALEÃO
Editora
SUMÁRIO

DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARES CAPÍTULO I

1. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA – HAS ............................................................ 15


Condições padronizadas para aferição da pressão arterial...........................................17
Fatores de risco para hipertensão arterial.......................................................................20
Diagnóstico..........................................................................................................................21
Classificação........................................................................................................................22
Tratamento..........................................................................................................................23
Assistência de enfermagem ao portador de HAS............................................................27
Quadro-resumo...................................................................................................................28
Questões..............................................................................................................................30
Referências..........................................................................................................................35

1.1 SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS ................................................................ 37


O que é síndrome coronariana aguda (SCA) e infarto agudo do miocárdio (IAM)? ����������37
Quadro-resumo...................................................................................................................51
Quadro esquemático..........................................................................................................52
Questões..............................................................................................................................53
Referências..........................................................................................................................57

1.2 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ...................................................................................... 59


Definição de insuficiência cardíaca...................................................................................59
Fatores de Risco...................................................................................................................60
Diagnóstico de insuficiência cardíaca..............................................................................61
Classificação da insuficiência cardíaca.............................................................................63
Tratamento..........................................................................................................................65
Assistência de enfermagem ao paciente portador de insuficiência cardíaca �������������69
Questões..............................................................................................................................70
Referências..........................................................................................................................74
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS CAPÍTULO II

2. DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS .................................................................................... 75


Pneumonia..................................................................................................................... 75
Doença pulmonar obstrutiva.Crônica - DPOC ����������������������������������������������������������� 77
Outras alterações respiratórias ����������������������������������������������������������������������������������� 79
Quadro-resumo...................................................................................................................82
Quadro esquemático..................................................................................................... 83
Questões........................................................................................................................ 84
Referências..................................................................................................................... 92

DISTÚRBIOS ENDÓCRINOS CAPÍTULO III

3. DISTÚRBIOS ENDÓCRINOS ......................................................................................... 93


Introdução...................................................................................................................... 94
Diabetes Mellitus........................................................................................................... 94
Distúrbios da tireoide................................................................................................. 102
Distúrbios da paratireoide.......................................................................................... 104
Distúrbios da hipófise................................................................................................. 105
Distúrbios das suprarrenais ��������������������������������������������������������������������������������������� 106
Quadro-resumo................................................................................................................ 108
Quadro esquemático................................................................................................... 109
Questões...................................................................................................................... 110
Referências................................................................................................................... 116

DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS CAPÍTULO IV

4. DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS ............................................................................... 117


Introdução.................................................................................................................... 117
Anemias........................................................................................................................ 118
Leucemias..................................................................................................................... 123
Linfomas....................................................................................................................... 125
Mielomas...................................................................................................................... 126
Distúrbios plaquetários e hemorrágicos ����������������������������������������������������������������� 127
Assistência de enfermagem nos distúrbios hematológicos:..................................129
Componentes do sangue e hemoderivados ������������������������������������������������������������129
Quadro-resumo............................................................................................................... 134
Quadro esquemático..................................................................................................135
Questões.....................................................................................................................136
Referências..................................................................................................................142

DISTÚRBIOS RENAIS CAPÍTULO V

5. DISTÚRBIOS RENAIS ................................................................................................. 143


Insuficiência renal aguda (IRA) ���������������������������������������������������������������������������������143
Insuficiência renal crônica (IRC) �������������������������������������������������������������������������������145
Terapias de substituição renal ����������������������������������������������������������������������������������146
Quadro-resumo............................................................................................................... 149
Quadro esquemático..................................................................................................150
Questões.....................................................................................................................151
Referências..................................................................................................................157

DISTÚRBIOS DO TRATO GASTROINTESTINAL CAPÍTULO VI

6. DISTÚRBIOS DO TRATO GASTROINTESTINAL SUPERIOR ................................. 159


Abordagem do paciente............................................................................................160
Dor Torácica Funcional de Origem Esofágica Presumida ���������������������������������������160
Dispepsia Não Ulcerosa ou “Funcional” �������������������������������������������������������������������161
Vômito Funcional .......................................................................................................162
“Nó na Garganta”, Globo Histérico ���������������������������������������������������������������������������163
Ruminação Adulta......................................................................................................164
Halitose.......................................................................................................................165
Soluço ........................................................................................................................ 165. ...........................

6.1 DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS ......................................................... 167


Doença de Crohn....................................................................................................................... 168
Colite ulcerativa......................................................................................................................... 169
Assistência de enfermagem no diagnóstico das doenças inflamatórias intestinais...... 171
6.2 DOENÇAS INFLAMATÓRIAS GÁSTRICAS ........................................................... 173
Gastrite........................................................................................................................ 173
Úlceras gástricas e duodenais ���������������������������������������������������������������������������������� 174
Quadro-resumo............................................................................................................... 176
Quadro esquemático.................................................................................................. 177
Questões..................................................................................................................... 178
Referências.................................................................................................................. 182

ONCOLOGIA CAPÍTULO VII

7. ONCOLOGIA .............................................................................................................. 185


Introdução................................................................................................................... 185
Tumores....................................................................................................................... 186
Carcinogênese........................................................................................................................................ 186
Tumores benignos e malignos......................................................................................................... 187
Nomenclatura dos tumores.............................................................................................................. 189
Graduação e estadiamento dos tumores.................................................................................... 191
Assistência de enfermagem ao paciente oncológico............................................................. 193
Tratamento oncológico ............................................................................................. 194
Tratamento cirúrgico ........................................................................................................................... 195
Quimioterapia......................................................................................................................................... 195
Radioterapia............................................................................................................................................. 199
Quadro-resumo............................................................................................................... 201
Quadro esquemático.................................................................................................. 202
Questões..................................................................................................................... 205
Referências.................................................................................................................. 211

CLÍNICA CIRÚRGICA, CENTRO CIRÚRGICO E CME CAPÍTULO VIII

8. CLÍNICA CIRÚRGICA, CENTRO CIRÚRGICO E CME .............................................. 213


Introdução................................................................................................................... 213
Fase pré-operatória.................................................................................................... 214
Fase intraoperatória................................................................................................... 214
Fase pós-operatória................................................................................................... 216
Assistência de enfermagem no centro cirúrgico ������������������������������������������������������216
Centro cirúrgico...........................................................................................................216
Classificação das cirurgias..........................................................................................217
Terminologia cirúrgica................................................................................................219
Posicionamento do paciente �������������������������������������������������������������������������������������220
Tempos cirúrgicos........................................................................................................221
Sistematização da assistência de enfermagem perioperatória (SAEP)...................222
Protocolo de segurança do paciente ������������������������������������������������������������������������222
Centro de Material Esterilizado ���������������������������������������������������������������������������������223
Conceitos básicos........................................................................................................223
Métodos de limpeza e desinfecção ���������������������������������������������������������������������������223
Métodos de esterilização............................................................................................224
Principais procedimentos cirúrgicos ������������������������������������������������������������������������227
Procedimentos gastrointestinais e urinários �����������������������������������������������������������227
Procedimentos ortopédicos ��������������������������������������������������������������������������������������230
Fraturas........................................................................................................................231
Amputações.................................................................................................................231
Traumas........................................................................................................................232
Quadro-resumo................................................................................................................ 201
Quadro esquemático...................................................................................................202
Questões......................................................................................................................205
Referências...................................................................................................................211
SÍNDROMES CAPÍTULO

CORONARIANAS AGUDAS
(SCA)
1.1
Tatiane Cunha Florentino
Ludimila Ferreira Santos

O que você irá ver nesse capítulo:


✓ Síndrome coronariana aguda - infarto sem supra de ST e
infarto com supra de ST
✓ Fatores de Risco
✓ Diagnóstico e exames diagnósticos
✓ Estratificação de risco
✓ Tratamento no IAMSSST e IAMCSST
✓ Assistência de enfermagem ao paciente infartado

O QUE É SÍNDROME CORONARIANA AGUDA


(SCA) E INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)?

O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma lesão isquêmica no múscu-


lo cardíaco, ou miocárdio, decorrente da interrupção do fluxo sanguíneo
em determinada área do coração. Geralmente, essa interrupção se dá pela
ruptura de uma placa aterosclerótica que forma um trombo no local, im-
pedindo a passagem do sangue pela luz do vaso.
O IAM faz parte do grupo das síndromes coronarianas agudas (SCA)
que se dividem:
• SCA sem elevação do segmento ST: compreende a angina instável
e o infarto sem supra de ST (IAMSST). A diferença fundamental entre
ambos é que o primeiro não apresenta elevação dos marcadores de
necrose miocárdica (MNM) enquanto o segundo é caracterizado pela
elevação dos MNM.
• SCA com elevação do segmento ST: denominado de IAM com supra
de ST (IAMCST). O diagnóstico pode ser estabelecido quando existe

37
CAPÍTULO 1.1

dor torácica típica de infarto associada a bloqueio de ramo esquerdo


novo ou provavelmente novo, ou elevação do segmento ST no ele-
trocardiograma em duas derivações contínuas, relacionadas à mes-
ma parede ventricular.

Figura 1 - Síndrome coronariana agudas com e sem elevação do segmento ST

Sindrome Coronariana
Aguda (SCA)
SCA sem supra ST SCA com supra
(SCASSST) ST (SCACSST)

IAM com supra


IAM sem supra ST (IAMCSST)
Angina ST (IAMSSST)
Instável (AI)

Chama-se SCA o conjunto dos eventos isquêmicos (in-


Para não farto do miocárdio e angina instável) e denomina-se
infarto agudo do miocárdio (IAM) apenas os casos com
esquecer alterações no exame eletrocardiográfico e/ou marcado-
res de necrose miocárdica (IAMCSST e IAMSST).

• A manifestação típica da SCA/IAM é a dor torácica. Geralmente


com forte intensidade, característica opressiva, aperto, queimação
ou peso, pode haver irradiação para membros superiores, pescoço,
mandíbula e epigástrio e estar associada a náuseas, vômitos, sudo-
rese e dispneia.

Sinais de gravidade que devem ser observados: crepitações pulmona-


res; hipotensão arterial (PAS < 85mmHg); taquicardia (FC > 100 bpm).

FATORES DE RISCO
• História familiar de doença arterial coronariana (DAC) prematura (fa-
miliar 1º grau do sexo masculino < 55 anos e sexo feminino < 65 anos)
• Homem > 45 anos e mulher > 55 anos
• Tabagismo
• Hipercolesterolemia (LDL-c elevado)
• Hipertensão arterial sistêmica

38
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS (SCA)

• Diabetes mellitus
• Obesidade (IMC ≥ 30 kg/m2 )
• Gordura abdominal
• Sedentarismo
• Dieta pobre em frutas e vegetais
• Estresse psicossocial.

SINAIS E SINTOMAS NA SCA


Considerando que o sintoma clássico de insuficiência coronariana é a
dor torácica, resultante do desequilíbrio entre a oferta e consumo miocár-
dico de oxigênio¹, detalharemos nessa seção a classificação e característi-
ca da dor na SCA e os sinais e sintomas associados.

Classificação da Dor Torácica


Para a identificação precoce das SCA, é necessário, além dos fatores de
risco pesquisados durante a anamnese, a investigação minuciosa do tipo
de dor durante o exame físico e coleta da história clínica. Dessa maneira, a
dor na SCA pode classificar-se em:

Tabela 1 - Características da dor torácica na SCA

Tipo de Dor Característica da Dor Torácica


Tipo A – definitivamente anginosa Dor, desconforto retroesternal ou precordial,
Certeza do diagnóstico de SCA, independente- geralmente precipitada pelo esforço físico,
mente de exames complementares podendo irradiar para ombro, mandíbula ou
face interna dos braços
Tipo B – provavelmente anginosa Tem a maioria, mas não todas as características
SCA é a principal hipótese, mas é necessário da dor definitivamente anginosa
complementação por exames
Tipo C – provavelmente não anginosa Tem poucas características da dor definiti-
SCA não é a principal hipótese, mas necessários vamente anginosa (dor atípica, sintomas de
exames complementares para exclusão. “equivalente anginoso”)
Tipo D – definitivamente não anginosa Nenhuma característica da dor anginosa,
SCA não incluída como hipótese fortemente indicativa de diagnóstico não
cardiológico

Sinais e sintomas associados à dor torácica na SCA


A história clínica e o exame físico na SCA é guiado pela dor torácica
como queixa principal. Em geral, caracteriza-se por ser contínua, intensa,
sem relação com esforço físico e pode estar presente em períodos de uma
até quatro semanas antes do evento isquêmico². Outros sintomas associa-

39
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS (SCA)

Tabela 2 - Características dos


Figura 2 - Tempo de elevação dos MNM
Marcadores de Necrose
A B

Miocárdica C

D
Marcador de Características e
necrose vantagens do

Valor
miocárdica uso do MNM
CK-MB Exame de baixo
custo
Detecção de rein-
farto 0h 1h 4h 6h 24h 48h 10 dias
Eleva-se de 4 até 48
horas Tempo de elevação dos marcadores de necrose
miocárdica no infarto agudo do miocárdio.
Mioglobina Alta sensibilidade
A - tempo de elevação da mioglobina; B e C- tem-
Detecção precoce
po de elevação do CKMB; D - tempo de elevação
Útil na exclusão de da troponina Adaptada de Schettino et al. p. 401.
IAM
Eleva-se de 1 a 4
horas
Troponina I e T Maior sensibilidade
e especificidade que
o CK-MB
Detecção de IAM até
14 dias do primeiro
sintoma
Eleva-se de 6 horas
até 14 dias

O diagnóstico da SCA requer agilidade e sequenciamento de ações, a


fim de diferenciar o tipo do evento isquêmico, planejamento da terapêu-
tica e estratificação do risco de mortalidade.
A dor sugestiva de isquemia coronariana requer a realização do ECG
em até 10 minutos após a chegada do paciente ao serviço de saúde, como
fator determinante para descartar ou confirmar infarto com supra de ST.
Para saber mais como se apresenta um infarto com supra de ST, consulte a
figura 4. Em caso de inexistência de elevação do segmento ST no ECG, de-
ve-se proceder sequencialmente à dosagem dos marcadores de necrose
miocárdica, conforme descrito na figura 3.

41
CAPÍTULO 1.1

Figura 3 - Algoritmo para diagnóstico diferencial das SCA

Realizar ECG em até 10 min

Sim

IAM com supra


Supra ST em 2
ou + derivações
Não
ou BRE* novo

Solicitar Troponina

Angina instável:

Observação por 9hs;


seriar ECG e MNM; Teste
provocativo de isque- Sim
mia em caso negativo
IAM
acompanhar no ambu-
latório, em caso positi- Troponina positiva
vo terapêutica para re- Não
duzir risco de isquemia
miocárdica.
Estratificação de risco

Paciente com Angina Instável


Troponina negativa

*BRE = Bloqueio do Ramo Esquerdo

42
QUADRO RESUMO

PALAVRA-CHAVE DESCRIÇÃO

Conjunto de sinais e sintomas que caracterizam redução do


fluxo sanguíneo miocárdico por obstrução parcial ou total
Síndrome coronariana aguda
coronariana, sendo a dor torácica sintoma comum aos dife-
rentes grupos patológicos

Lesão isquêmica no músculo cardíaco, ou miocárdio, decor-


rente da interrupção do fluxo sanguíneo em determinada
área do coração. Geralmente, a interrupção se dá pela ruptu-
ra de placa aterosclerótica que forma trombo no local, impe-
Infarto agudo do miocárdio
dindo a passagem do sangue pela luz do vaso. Divide-se em
infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do
segmento ST e infarto agudo do miocárdio com supradesni-
velamento do segmento ST

Síndrome isquêmica miocárdica instável com redução da


Angina instável perfusão miocárdica, mas sem alteração no segmento ST e
ausência de elevação dos marcadores de necrose miocárdica

Uso de medicamento fibrinolítico para reperfusão coronaria-


Fibrinólise
na. Pode-se utilizar alteplase, estreptoquinase e tecneteplase

Consiste em intervenção realizada através de cateter inse-


rido em artéria, em muitos casos acoplado a um stent que
ICCP
visam desobstruir artéria ocluída por placa de ateroma ou
grandes coágulos

Tempo da entrada do paciente até infusão dos fibrinolíticos


Tempo porta-agulha
não superior a 30 minutos

Período que decorre da entrada do paciente até realização


Tempo porta-balão
da ICCP que idealmente deve ser de até 90 minutos

51
QUADRO ESQUEMÁTICO

Sindrome Coronariana Aguda


Tempo porta-agulha:
SCA sem supra ST
30 minutos

IAM com supra ST


IAM sem supra ST
(IAMCSST
(LAMSSST)
Angina Instável (AI)

Medidas gerais (monitorização, repouso, punção venosa) + Tratamen-


to adjuvante (morfina, oxigênio, tratamento anti-isquemico, antitrom-
bótico e antiplaquetário) + avaliação do escore TIMI/Killip Kimball +
Programar estratégia de reperfusão (ICCP ou fibrinólise).

52
QUESTÕES COMENTADAS

01. (FGV – AL MT – 2015)


O Infarto Agudo do miocárdio (IAM), conhecido popularmente como in-
farto do coração, enfarte ou ataque cardíaco, é uma doença que afeta mi-
lhões de pessoas em todo o mundo. Nele ocorre a morte de parte do mús-
culo cardíaco (miocárdio), deforma rápida (ou aguda), devido à obstrução
do fluxo sanguíneo das artérias coronárias para o coração. O planejamen-
to da assistência de enfermagem aos pacientes com IAM deve incluir:

ⒶⒶ Alívio dos sinais e sintomas de isquemia, manutenção ou obtenção da


perfusão tecidual adequada, adesão ao programa de autocuidado e iden-
tificação precoce de complicações.
ⒷⒷ Alívio dos sinais e sintomas de isquemia, adesão ao programa de
autocuidado, alívio de dor lombar e identificação precoce de complicações.
ⒸⒸ Alívio da dor torácica, manutenção ou obtenção da perfusão tecidual
alterada, adesão ao programa de autocuidado e identificação precoce de
complicações.
ⒹⒹ Alívio dos sinais e sintomas de isquemia, manutenção ou obtenção
da perfusão tecidual adequada, identificação precoce de complicações e
realização de exames periódicos.
ⒺⒺ Alívio da dor torácica, obtenção da perfusão tecidual alterada, adesão
ao programa de autocuidado e identificação precoce de complicações.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa A: Correta. Ao se falar de cuidados de enfermagem aos pa-


cientes com IAM, deve-se levar em consideração, planejamento, orienta-
ções e implementação das ações de enfermagem, como monitorização
cardíaca contínua, manter o conforto respiratório, atentar para sinais de
cianose e instruir o paciente para manutenção do autocuidado.
Alternativa B: Incorreta. Dor lombar não é um dos sintomas do IAM.
Alternativa C: Incorreta. A manutenção e obtenção da perfusão tecidual
deve ser adequada e não alterada.
Alternativa D: Incorreta. Os exames devem ser feitos com solicitação mé-
dica ou quando existe alterações dos sintomas do paciente.
Alternativa E: Incorreta. O alivio dos sintomas deve ser completo incluin-
do a dor torácica.

53
QUESTÕES COMENTADAS

02. (FCC – TRT 6ª REGIÃO PE - 2015)


Marcadores bioquímicos de necrose miocárdica são úteis para auxiliar
tanto no diagnóstico quanto no prognóstico de pacientes com síndro-
me isquêmica miocárdica instável, e, portanto, o enfermeiro deve sa-
ber que,

ⒶⒶ as troponinas cardíacas permanecem elevadas por tempo mais prolon-


gado, portanto, após 24 horas do início dos sintomas.
ⒷⒷ os resultados dos marcadores de necrose devem estar disponíveis em
120 minutos a partir da coleta.
ⒸⒸ caso a primeira dosagem dos marcadores, na admissão do paciente,
seja normal ou discretamente elevada, indica-se repeti-lo uma vez, prefe-
rencialmente, 24 - 36 horas após o início dos sintomas.
ⒹⒹ a mioglobina é um marcador cardioespecífico e sua vantagem é a de-
tecção tardia do infarto agudo do miocárdio.
ⒺⒺ nos casos em que a CK-MB está elevada e a troponina está normal, de-
ve-se basear a decisão clínica no resultado da CK-MB.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa A: Correta. Recomenda-se o uso da troponina, considerando


para o diagnóstico de IAM aumento acima do percentil 99 em pelo menos
uma ocasião nas primeiras 24 horas de evolução.
Alternativa B: Incorreta. Os resultados dos marcadores de necrose de-
vem estar disponíveis em 10 minutos a partir da coleta.
Alternativa C: Incorreta. Medidas seriadas de troponinas devem ser re-
petidas de três a seis horas após sintomas.
Alternativa D: Incorreta. Mioglobina é o marcador cardíaco que mais
precocemente se altera no infarto agudo do miocárdio.
Alternativa E: Incorreta. As troponinas são mais sensíveis que a CK – MB.
Assim as decisões clínicas devem ser baseadas por ela.

03. (CESPE- EBSERH – 2018)


Julgue o item que se segue, acerca das complicações após intervenções
coronarianas percutâneas.

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